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OXIGENOTERAPIA 
E ASPIRAÇÃO OROFARÍNGEA NASOFARÍNGEA
Prof. Bruna
FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO
Capacidade reduzida de transportar oxigênio;
Hipovolemia;
Concentração reduzida de oxigênio inspirado;
Gravidez;
Obesidade;
Anormalidade musculoesquelética;
Trauma;
Doenças neuromusculares;
Alteração do sistema nervoso central;
Doenças crônicas.
FATORES QUE INFLUENCIAM A OXIGENAÇÃO
Fatores de desenvolvimento: lactentes e crianças; escolares e adolescentes; adultos; idosos.
Fatores de estilo de vida: nutrição; exercício; tabagismo; uso abusivo de substâncias; estresse.
Fatores ambientais: poluição; poluentes ocupacionais.
Variações Aceitáveis de Frequência Respiratória
	Idade	Frequência Respiratória
 (Respirações por minuto)
	Recém-nascido	30-35
	Bebê (6 meses)	30-50
	Criança (2 anos)	25-32
	Escolares 	20-30
	Adolescente 	16-20
	Adulto	12-20
ALTERAÇÕES NO PADRÃO RESPIRATÓRIO
Dispneia 
Bradipneia
Taquipneia
Hiperpneia
Apneia
Ortopneia
Hiperventilação
Hipoventilação
 HIPÓXIA
A hipóxia é caracterizada pela oxigenação tecidual inadequada.
Os sinais de hipóxia são:
Sinais respiratórios: taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento da asa do nariz), cianose progressiva.
Sinais cardíacos: taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão, parada cardíaca.
Sinais neurológicos: inquietação, confusão, prostação, convulsão e coma.
Outros: palidez
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória: é quando os pulmões falham e, por alguma razão, deixam de oxigenar o sangue arterial adequadamente, e/ou são incapazes de prevenir a retenção de gás carbônico.
O diagnóstico laboratorial da insuficiência respiratória é realizado pela gasometria arterial.
Os valores da PaO2 (80 a 100mmHg) são proporcionais à quantidade de O2 dissolvido no plasma. Valores abaixo da faixa de normalidade indicam prejuízo das trocas gasosas pulmonares.
A SatO2 (92 a 100%) é a porcentagem dos locais de hemoglobina ligados com oxigênio. Os valores da PaO2 superiores a 60mmHg estão relacionados a uma SatO2 superior a 90%.
OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia é amplamente disponível e utilizada em uma variedade de situações para aliviar ou prevenir a hipoxia.
Tem por objetivo o fornecimento de oxigênio em concentrações maiores que o ar ambiente (21%).
OXIGENOTERAPIA
A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e eficácia da oxigenoterapia.
Podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
INDICAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia está indicada sempre que exista uma deficiência no aporte de oxigênio aos tecidos.
 A hipóxia celular: 
diminuição da quantidade de oxigênio no gás inspirado (exposição a elevadas altitudes), 
diminuição da ventilação alveolar, 
alterações na relação ventilação/perfusão, 
alterações de transferência gasosa, 
situações de choque hipovolêmico 
diminuição ou alterações moleculares da hemoglobina.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Durante o processo de coleta de dados o paciente deve ser avaliado:
Função cardiopulmonar;
Medicamentos em uso;
Alimentos e alergias;
Exame físico do estado cardiopulmonar (dispnéia, fadiga, taquicardia, cianose, palidez e outros).
Exames laboratoriais.
TRATAMENTO DA DISPNÉIA
Manutenção das vias respiratórias permeável: 
Tosse;
Desobstrução das vias áreas;
Nebulização;
Hidratação;
Drenagem postural;
Fornecimento de oxigênio.
PRINCIPAIS MÉTODOS NÃO INVASIVOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
Sistemas de baixo fluxo
Cânula nasal
Cateter nasofaríngeo
Máscara simples
Sistemas de alto fluxo
Máscara com bolsa reservatório
Máscara de Venturi
Capacete ou Halo
CPAP
Cânula Nasal
É um dispositivo simples utilizado quando o paciente requer baixa ou média concentração de oxigênio – até 6L/min (24% a 40% de oxigênio).
Taxas de fluxo iguais ou superiores a 4L/min tem efeito de secagem da mucosa e precisam ser umidificada.
Cânula Nasal
Máscara simples de oxigênio
	
É utilizada para curto prazo dentro da oxigenoterapia, com fluxo de 5L/min.
	Contra-indicada para pacientes com retenção de dióxido de carbono.
Máscara simples de oxigênio
Máscara com bolsa reservatório
Para a administração de concentrações mais elevadas de oxigênio.
Liberação de 40 a 70% de FiO2 com fluxo de 6 a 10L/min.
Possui válvulas de sentido único que impedem que o ar inalado de retornar ao saco reservatório.
Máscara com bolsa reservatório
Máscara de Venturi
	
	Proporciona maiores concentrações de oxigênio, de 24% a 60%, com taxas de fluxo de O2 4-12L/min, dependendo do medidor de fluxo de controle selecionado.
Máscara de Venturi
Aplicação de cânula nasal, cateter ou máscara simples de oxigênio
O procedimento de colocação (sem ajuste do fluxo de O2) pode ser delegado ao técnico de em enfermagem.
A enfermeira é responsável por avaliar o sistema respiratório do paciente; resposta à oxigenoterapia e o ajuste da oxigenoterapia.
Aplicação de cânula nasal, cateter ou máscara simples de oxigênio
Material:
Dispositivo de liberação de O2 conforme prescrição médica (cânula, cateter ou máscara).
Tubo de O2
Frasco umidificador
Micropore ou esparadrapo
Água esterilizada
Fonte de O2
Fluxômetro
Estetoscópio, oxímetro de pulso
FLUXÔMETRO DE OXIGÊNIO
UMIDIFICADORES
EXTENSÃO DE O2
 CILINDRO DE O2
OXÍMETRO DE PULSO
Aplicação de cânula nasal, cateter ou máscara simples de oxigênio
Técnica:
Identificar o paciente 
Revisar a prescrição médica quanto a prescrição do oxigênio
Avaliar o estado respiratório
Observar a permeabilidade das vias aéreas e remover as secreções
Reunir o material na bandeja e leve para junto do paciente
Identificar-se
Explicar o procedimento ao paciente e família
Realizar a higienização das mãos
Calcar luvas de procedimento
Aplicação de cânula nasal, cateter ou máscara simples de oxigênio
Técnica:
Posicionar o paciente com a cabeceira elevada.
Acoplar o dispositivo de liberação do oxigênio(cânula, cateter ou máscara) ao tubo de O2 e acoplar à fonte de O2 umidificado ajustando o fluxo prescrito.
Posicionar as pontas da cânula nasal/ cateter adequadamente nas narinas do paciente/Posicionar a máscara facial de forma confortável.
Observar o funcionamento adequado do dispositivo de fornecimento de O2.
Proceder o ajuste e a fixação do dispositivo (o cateter é posicionado sob o nariz).
Colocar etiqueta no umidificador e nos dispositivos de O2 constatando a data da instalação.
Aplicação de cânula nasal, cateter ou máscara simples de oxigênio
Técnica:
A máscara simples e com reservatório deve ser colocada sobre a boca e nariz do paciente para que se forme uma vedação eficiente. Para a com bolsa reservatório, garantir que a bolsa permaneça parcialmente inflada.
Máscara de Venturi: Aplicar a máscara sobre a boca e nariz do paciente de forma bem justa. Selecionar o fluxo apropriado.
Avaliar a cânula/máscara a cada 8 horas. Manter o frasco do umidificador no nível graduado.
Retirar o material do quarto mantendo a unidade organizada e o paciente confortável.
Encaminhar o material para o expurgo.
Retirar as luvas de procedimento.
Realizar a higienização das mãos.
Checar a prescrição médica e anotar o procedimento no prontuário.
Aplicação de cânula nasal, cateter ou máscara simples de oxigênio
Observações:
Monitorar as respostas do paciente às alterações de fluxo de O2 com a oximetria de pulso.
Avaliar com frequência as condições do paciente, sinais de hipóxia.
Observar rupturas da pele (orelhas, nariz) e lesões nas mucosa nasal.
Registrar os achados da avaliação respiratória e intercorrências.
Capacete ou Halo de o2
O paciente recebe o oxigênio umidificado e aquecido, permitindo uma administração contínua, com flutuações mínimas no nível de O2.
É indicado para recém-nascidos que respiram espontaneamente, com concentração de O2 <60% e gasometria com parâmetros normais.
Pacientes com queimaduras e traumas de face.
Capacete ou Halo de O2
Aplicação do capacete ou Halo
Material:
 capacete de acordo com o tamanho do paciente; 01kit de nebulização;
01 aquecedor de nebulização;
01 tubo de extensão para O2 e ar comprimido;
Intermediários;
Frasco de água destilada 250ml;
Fluxômetros para O2 e ar comprimido;
Toalha de rosto (para coxim);
Mesa auxiliar.
Aplicação do capacete ou Halo
Técnica:
Identificar o paciente e conferir prescrição médica;
Higienização das mãos;
 Preparar material e colocar em mesa auxiliar;
 Identificar-se;
Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
Calçar luvas de procedimento;
 Instalar os fluxômetros na fonte de ar comprimido e O2;
Conectar uma extensão no fluxômetro de ar comprimido e outra extensão ao fluxômetro de O2 e adaptá-la a saída lateral do capacete;
 Colocar água destilada no copo até o nível estabelecido;
Aplicação do capacete ou Halo
Técnica:
Introduzir o aquecedor e ligá-lo à tomada, regulando a temperatura – máxima/mínima;
Realizar proteção auricular com algodão;
Colocar a cabeça do paciente no interior do capacete acomodando sua cabeça com um coxim;
Adequar o fluxo de ar comprimido e oxigênio conforme prescrição médica;
 Manter o paciente confortável e o ambiente organizado.
Desprezar o material utilizado no expurgo;
Realizar limpeza da mesa auxiliar com álcool a 70%;
Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
Aplicação do capacete ou Halo
Técnica:
 Oximetria conforme prescrição;
 Checar prescrição médica;
Realizar anotação de enfermagem.
Observações: 
Observação periódica da saturação de O2 e perfusão periférica.
Evitar abrir o capacete durante a terapia.
Trocar a água do nebulizador a cada 24hs, e o circuito a cada 48hs.
CPAP (Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas)
Administração de oxigênio e ar comprimido através de dispositivos nasais ou facial.
Tem por objetivo aumentar a capacidade funcional residual pulmonar e melhorar a oxigenação.
Mantém uma pressão positiva nas vias aéreas na fase expiratória, permitindo uma distensão alveolar mais eficiente.
Possui complicações como o pneumotórax (5-15%), distensão gástrica e abdominal, irritação da mucosa nasal, enfisema intersticial, pneumomediastino, diminuição do retorno venoso.
CPAP RECÉM-NASCIDO
CPAP NASAL
CPAP MÁSCARA FACIAL
Aplicação do CPAP
Equipamentos e materiais:
Gerador de fluxo para CPAP, ou ventilador.
Filtro.
Conexões de oxigênio.
Traquéia.
Máscara nasal ou facial de tamanho apropriado.
Fixação (suporte) de máscara.
Aplicação do CPAP
Técnica:
Identificar o paciente e conferir a prescrição médica;
Reunir o material e levar junto ao paciente;
Avaliar as condições respiratórias e o estado de consciência do paciente;
Explicar o procedimento ao paciente e família;
Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
Verificar o funcionamento dos equipamentos;
Posicionar o paciente e elevar a cabeceira;
Instalar o ventilador e o umidificador. Manter a umidificação aquecida;
Aplicação do CPAP
Técnica:
Aspirar vias aéreas se necessário;
Fixar a máscara ou cânula nasal, evitando vazamento de ar ou pressões exageradas;
Manter monitorização contínua com oximetria de pulso;
Monitorizar os sinais vitais;
Orientar o paciente a comunicar a ocorrência de dor ou desconforto;
Identificar a instalação do CPAP;
Aplicação do CPAP
 Manter o paciente confortável e o ambiente organizado.
Desprezar o material utilizado no expurgo;
Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos.
Checar a prescrição médica e anotar no prontuário.
EFEITOS TÓXICOS NA ADMINISTRAÇÃO DE O2
Em pacientes portadores de DPOC, a administração em altas concentrações eliminará o estímulo respiratório podendo provocar apnéia.
Resseca as mucosas.
Altas concentrações por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragias e outros).
Altas concentrações (100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina (recém-nascidos), determinando a fibrodisplasia retrolenticular (cegueira).
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE O2
Não administrá-lo sem redutor de pressão e o fluxômetro.
Utilizar umidificador com água destilada no nível indicado.
Ajustar a vazão (L/min) –SEMPRE CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA – PARA EVITAR ACIDOSE METABÓLICA.
Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente.
Manter os torpedos de O2 na posição vertical, longe de aparelhos elétricos e fontes de calor.
OXIGÊNIO NO DOMICÍLIO
Ensinar a família a avaliar sinais de hipóxia e quem procurar em casos de emergência;
Orientar a manipular os equipamentos;
Evitar proximidade com fontes de calor, cigarro;
Tanques de oxigênio na posição vertical;
Verificar a funcionalidade dos equipamentos e reposição do tanque;
Tanque portátil para transporte.
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
	
	É necessária quando os pacientes são incapazes de eliminar as secreções das vias respiratórias por meio da tosse ou outros procedimentos menos invasivos.
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Tipos de aspiração:
Orofaríngea
Nasofaríngea
Orotraqueal
Nasotraqueal
	
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Técnica estéril: nasofaringe e traquéia são consideradas estéril
Boca: considerada limpa – aspirar por último
No domicílio: fazer técnica estéril. Na impossibilidade considerar a técnica limpa
	
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Indicações:
Ausculta roncos;
Dificuldade em eliminar as secreções; 
Secreções visíveis;
Amostra de escarro para cultura;
Pacientes com entubação oro ou nasotraqueal.
	
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Sequência para aspiração em pacientes entubados ou com traqueostomia:
Traquéia
Nasofaringe
Boca
Paciente não entubados:
Nasofaringe
Boca 
	
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Cuidados na aspiração:
Pacientes com TCE: aumenta a PIC
Uso de SF 0,9% no TE e traqueostomia rotineiro não é recomendado;
Procedimento deve ser realizado pelo profissional enfermeiro;
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Contra-indicações para aspiração nasotraqueal:
Passagem nasal ocluída
Sangramento nasal
Epiglotite
Lesão aguda ou cirurgia na cabeça, face ou pescoço
Coagulopatia
Laringo ou broncoespasmo
Infarto agudo do miocárdio
Cirurgia gástrica com grandes anastomoses
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Técnica de aspiração - material:
Bandeja (realizar a desinfecção)
Cateter de tamanho adequado
Luvas estéril e luva de procedimento
Aspirador (portátil ou de parede)
Máscara, touca , avental e óculos de proteção
Tubo conector e recipiente receptor de secreções
Água destilada estéril ou SF0,9%;
Cuba e Gase estéreis,
Toalha de rosto ou papel toalha
Oxímetro de pulso
Tamanho do cateter de aspiração de acordo com a idade
	Idade 	Cateter (Fr)
	Prematuros 	5 - 6
	Menores de 1 ano 	6 - 8
	1 a 3 anos	8-10
	5 a 8 anos	10
	8 a 16 anos	12
	Mulher adulta	12
	Homem adulto	14
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Técnica de aspiração:
Identificar o paciente
Reunir o material necessário
Avaliar sinais e sintomas de obstrução de vias áreas
Se apresentar e explicar o procedimento, mantendo a ética e privacidade
Lavar as mãos e colocar os EPIs ( menos luva estéril)
Retirar cânulas ou máscaras de oxigênio se necessário
Posicioná-lo na posição de semifowler
Colocar o oxímetro de pulso no paciente e fazer a leitura, retirando na sequência
Colocar uma tolha ou papel toalha sobre o tórax do paciente
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Técnica de aspiração:
Colocar água estéril ou soro fisiológico na cuba estéril;
Conectar a ponta cateter de aspiração traqueal ao tubo de conexão conectado ao aspirador, deixando protegido na embalagem;
Ligar o aspirador (de parede a pressão de 110 a 150 mmhg para adultos, 95 a 110 mmhg para crianças e 50 a 95 mmhg para bebês); 
Calçar luva estéril na mão dominante ou nas duas mãos;
Retirar o cateter da embalagem;
Umidecer 6 a 8 cm do cateter na solução de água ou soro fisiológico
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Técnica de aspiração:
Introduzir o cateter na seguinte medida de posicionamento: lóbulo da orelha do paciente a pontado nariz);
Para aspirar a nasofaringe ou orofaringe, introduzir o cateter clampeado no local desejado e desclampear para fazer a devida aspiração das secreções por até 15 segundos; 
Retirar o cateter clampeado;
Lavar o cateter com solução estéril; 
Repetir a aspiração, se necessário, após 1 minuto, avaliando as condições ventilatórias do paciente; 
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Técnica de aspiração:
Lavar o cateter e o tubo de conexão novamente com a solução estéril;
Desligar o aspirador;
Desprezar as secreções do recipiente coletor no expurgo, observando aspecto, quantidade, coloração, odor e outros.
Enrolar o cateter ao redor dos dedos da mão dominante e puxar a luva para fora de modo que o cateter permaneça dentro da luva;
Retirar a outra luva
Descartar os materiais utilizados nos locais adequados
Remover a toalha do paciente e deixá-lo confortável
Se estiver utilizando oxigênio, recolocar e ajustar os níveis
Lavar as mãos e fazer a anotação do prontuário.
 Os passos são idênticos ao da aspiração da nasofaringe;
Procedimento estéril;
Se o paciente é traqueostomizado, deve ser aspirado primeiro a traqueostomia;
Introduzir o cateter até sentir resistência ou o paciente começar a tossir;
Proceder a aspiração por 15 segundos e retirar o cateter;
Lavar o cateter na solução estéril;
Após 1 minuto, se necessário, realizar novamente.
Seguir os passos da aspiração oro ou nasotraqueal
ASPIRAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA
REFERÊNCIAS
CARMAGNANI, Maria I. S. et al.Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
KNOBEL, Elias. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
POTTER, Patrícia A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 8ª edição, 2013.
SOUZA, Virgínia H.S; MOZACHI, Nelson. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Manual Real, 2009.
TAMEZ, Raquel N.; SILVA, Maria J.P. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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