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Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar: O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o aspecto correspondente denomina-se: DIREITO PENAL APLICADO I ANTONIO DE ARAUJO MOREIRA 202007109112 DIR.PENAL APLICADO I 2020.3 EAD (GT) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação. Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição. Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis. Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência. Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 2. Material ou substancial Sintético Analítico Formal ou legal javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:duvidas('2984042','816975','1','3619616','1'); javascript:duvidas('3042227','816975','2','3619616','2'); Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta: Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta. Segundo o aspecto formal ou legal, o conceito de infração penal é aquela conduta em que o legislador estabelece por meio do devido processo legislativo, o que é crime. Assim, o conceito será estabelecido pela lei. Por outro lado, o Código Penal não traz a definição de infração penal, contudo podemos encontrá-la na Lei de Introdução ao Código Penal no seu: Histórico Explicação: Material ou substancial 3. O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei. O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade. O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores. O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. Explicação: Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade 4. Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo. No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado. São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito. Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria. Explicação: Crime comissivo por omissão ou crime omissivo impróprio é aquele em que a lei não tipifica a conduta omissiva, estabelecendo determinadas regras para que se possa punir o agente. É crime de resultado material. 5. Artigo 8º Artigo 2º Artigo 6º Artigo 5º javascript:duvidas('975775','816975','3','3619616','3'); javascript:duvidas('975760','816975','4','3619616','4'); javascript:duvidas('3042233','816975','5','3619616','5'); Crime de mera conduta é aquele que: Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta: Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar: Artigo 1º Explicação: Artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Penal. Esse comando normativo se extrair a conclusão de que, para ser crime, de acordo com este critério, basta haver a cominação de pena de reclusão ou detenção, isoladamente, alternativamente ou cumulativamente com pena pecuniária (multa). Dessa forma, se o preceito secundário do crime contiver a expressão ¿reclusão¿ ou ¿detenção¿, estaremos diante de um crime. Pouco importa se a norma penal está prevista no código penal ou em legislação especial, se tiver a culminação dessas duas espécies de pena será classificada como crime. 6. descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação. não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação. exige uma qualidade especial do sujeito ativo. não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação. apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação. 7. Não existem diferenças entre crime e contravenção. A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção. São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos. Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito. A contravenção é um crime de menor gravidade. Explicação: Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95. 8. Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado. As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional. Aplicam - se asleis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada. Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça. javascript:duvidas('975773','816975','6','3619616','6'); javascript:duvidas('975769','816975','7','3619616','7'); javascript:duvidas('2984049','816975','8','3619616','8'); Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 05/09/2020 12:05:49. javascript:abre_colabore('35088','203931320','4069745776');
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