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APOSTILA ORÇAMENTO PÚBLICO - Prof Rodrigo Mellos

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QUADRO COMPLEMENTAR DE 
INTENDENTES DA MARINHA 
(QC-IM) 
 
PREPARATÓRIO PARA O CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO 
NO QUADRO COMPLEMENTAR DE INTENDENTES DA MARINHA 
(QC-IM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO PÚBLICO 
PROF. RODRIGO MELLOS 
 
 
 
MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO AO PROCESSO SELETIVO. 
Proibida a reprodução total ou parcial. 
 
ESTAMOS JUNTOS! 
 
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Apresentação 
 
O presente trabalho é mais uma realização do Curso 
ADSUMUS que tem por finalidade levar aos candidatos do 
Concurso Público para ingresso no Quadro Complementar de 
Intendentes da Marinha (QC-IM), um material compacto e 
completo, contendo todo o conteúdo bibliográfico estabelecido 
para o referido processo seletivo previsto no Edital de 
Convocação. 
 
Consideramos de fundamental importância que o candidato 
estude com afinco a presente apostila e participe ativamente dos 
simulados que além de oferecer uma grande quantidade de 
questões, estará, também, preparando-o psicologicamente para 
o momento mais importante: a prova. 
 
Bons estudos e boa prova. 
 
Ailson Carlos Almeida 
Curso ADSUMUS 
 
LEMBREM-SE: 
 
 "AQUELES QUE ALIMENTAM MUITOS DESEJOS 
SÃO, GERALMENTE, DOTADOS DE POUCA FORÇA DE VONTADE. 
AQUELES QUE TÊM FORÇA DE VONTADE NÃO SÃO 
DISPERSIVOS. PARA CONCENTRAR OS ESFORÇOS NUM 
DETERMINADO OBJETIVO FAZ-SE NECESSÁRIO RENUNCIAR A 
MUITAS OUTRAS COISAS." 
 
 
 
 
 
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Concurso Público para ingresso no 
Quadro Complementar de Intendente da Marinha (QC-IM) 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 6 
CAPÍTULO 2 – LEIS ORÇAMENTÁRIAS ........................................................................................................................... 7 
2.1 – PLANO PLURIANUAL – PPA ............................................................................................................................... 7 
2.2 – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO ..................................................................................................... 9 
2.2.1 – LDO na CF/1988 .......................................................................................................................................... 9 
2.2.2 – LDO na LRF ............................................................................................................................................... 10 
2.3 – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA ..................................................................................................................11 
2.3.1 – LOA na CF/1988 ........................................................................................................................................ 11 
2.3.2 – LOA na LRF ............................................................................................................................................... 12 
CAPÍTULO 3 – PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS ............................................................................................................ 13 
CAPÍTULO 4 – CICLO ORÇAMENTÁRIO ....................................................................................................................... 17 
4.1 – ELABORAÇÃO .................................................................................................................................................. 17 
4.1.1 – Iniciativas ................................................................................................................................................. 17 
4.2 – DISCUSSÃO / VOTAÇÃO / APROVAÇÃO .......................................................................................................... 19 
4.2.1 – Discussão ................................................................................................................................................. 19 
4.2.2 – Votação .................................................................................................................................................... 20 
4.2.3 – Aprovação ................................................................................................................................................ 20 
4.3 – EXECUÇÃO ...................................................................................................................................................... 20 
4.4 – AVALIAÇÃO E CONTROLE ................................................................................................................................ 21 
4.4.1 – Avaliação .................................................................................................................................................. 21 
4.4.2 – Controle ................................................................................................................................................... 21 
CAPÍTULO 5 – DIFERENÇAS ENTRE O ORÇAMENTO TRADICIONAL E O ORÇAMENTO PROGRAMA ..................................... 22 
CAPÍTULO 6 – CRÉDITOS ADICIONAIS ......................................................................................................................... 23 
CAPÍTULO 7 – DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL (LEI 10.180/2001) ....................................... 26 
7.1 – DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL ..................................................................... 26 
7.2 – DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL .............................................................................. 27 
7.3 – DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL .................................................................................................... 28 
CAPÍTULO 8 – DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ....................................................................... 30 
8.1 – DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ........................................................................................................... 30 
8.2 – DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA .................................................................................................................. 30 
CAPÍTULO 9 – RECEITAS PÚBLICAS .............................................................................................................................. 31 
9.1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO ......................................................................................... 31 
9.2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA .......................................................................................................... 31 
9.3 – CLASSIFICAÇÃO POR FONTE DE RECURSO/DESTINAÇÃO DE RECURSOS ........................................................ 34 
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9.4 – CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................................... 34 
9.5 – ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA ............................................................................................................ 34 
9.6 – CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS .................................................................................................................... 36 
9.7 – DÍVIDA ATIVA .................................................................................................................................................. 36 
CAPÍTULO 10 – DESPESA PÚBLICA ............................................................................................................................... 37 
10.1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO INGRESSO ...................................................................................................... 37 
10.2 – CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA, INSTITUCIONAL, FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA .......................................... 37 
10.3 – CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA DESPESA ................................................................................................... 39 
10.4 – ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA ......................................................................................................... 41 
10.5 – DÍVIDA PÚBLICA ............................................................................................................................................ 43 
10.6 – RESTOS A PAGAR ........................................................................................................................................... 43 
10.7 – DESPESAS DE EXERCÍCIO ANTERIOR (DEA) ................................................................................................... 44 
10.8 – SUPRIMENTO DE FUNDO .............................................................................................................................. 44 
CAPÍTULO 11 – QUESTÕES/GABARITO ........................................................................................................................ 45 
 
 BIBLIOGRAFIA: 
 
BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle 
dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília: Presidência da 
República, 1964. 
 
_______. Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001. Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de 
Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal. 
Brasília: Presidência da República, 2001. 
 
_______. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicasvoltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2000. 
 
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17.ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
 
MACHADO JR., José T.; REIS, H. da C. A Lei 4.320 Comentada e a Lei de Responsabilidade Fiscal. 34.ed. Rio de Janeiro: 
Lumen Juris / IBAM, 2012. 
PISCITELLI, Roberto B.; TIMBÓ, Maria Z. F.; Contabilidade Pública: uma abordagem da Administração Financeira 
Pública. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
 
 
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1.0 - INTRODUÇÃO 
 
Grosso modo, o orçamento público é o documento que fixa despesas e prevê receitas para um determinado 
período de tempo. Conforme vimos, este é chamado de exercício financeiro e, no Brasil, corresponde ao ano civil. 
 
“Instrumento que dispõe o poder público para expressar, em determinado período, seu programa de atuação, 
discriminando a origem e o montante dos recursos a serem obtidos, bem como a natureza e o montante dos 
dispêndios a serem efetuados”. Piscitelli 
 
Consoante Giacomoni: “o orçamento anual constitui-se em instrumento, de curto prazo, que operacionaliza 
os programas setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos 
nacionais em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas”. 
 
Por meio deste instrumento o poder público executa suas funções econômicas: 
 
 Promover o ajustamento na alocação de recursos (Função Alocativa) 
 Promover ajustamento na distribuição de renda (Função Distributiva) 
 Manter a estabilidade econômica (Função Estabilizadora) 
 
Função Alocativa: Investimentos em infraestrutura econômica – Transporte, energia, comunicações, 
armazenamento, dentre outros, nos quais não há interesse da iniciativa privada. 
 
Função Distributiva: Diminuição da desigualdade social - Imposto de Renda, Educação Gratuita, 
capacitação profissional gratuita, dentre outros. 
 
Função Estabilizadora: Ação estatal para manutenção da demanda agregada, conforme as 
necessidades apresentadas – aumento/diminuição de alíquotas tributárias, de juros básicos (SELIC), 
implantação de programas de obras públicas para absorção de mão de obra ociosa, dentre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 
INTRODUÇÃO 
 
SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! 
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2.0 - LEIS ORÇAMENTÁRIAS 
 
Segundo o art. 165 da CF/1988: 
 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; (planejamento de médio prazo) 
II – as diretrizes orçamentárias; (elo entre o PPA e LOA) 
III – os orçamentos anuais. (orçamento propriamente dito) 
 
De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso 
Nacional, na forma do regimento comum. 
 
Segundo a CF/88: 
“Lei complementar disporá sobre: 
 I - finanças públicas;...” 
 
Não foi aprovada Lei Complementar que trate do assunto. Atualmente a lei que trata deste assunto é a nº 
4.320/64 - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da 
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, que foi recepcionada pela CF, no que não conflitar com 
esta. 
 
2.1 - PLANO PLURIANUAL - PPA 
 
Segundo o § 1.º do art. 165 da CF: 
 
“§ 1.º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e 
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada.” 
 
Quanto aos investimentos, determina o § 1.º do art. 167 da CF: 
 
“§ 1.º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia 
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.” 
 
Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias (ADCT) e estarão em vigor enquanto não for editada a Lei Complementar prevista na CF/1988. 
 
Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de QUATRO ANOS, iniciando-se no segundo exercício financeiro do 
mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve 
ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou 
seja, até 31 de agosto. A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão 
legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado. 
Capítulo 2 
LEIS ORÇAMENTÁRIAS 
 
SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! 
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 MUITO IMPORTANTE!!! Os quatro anos de vigência do PPA NÃO COINCIDENTES COM O MANDATO DO 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA!!!! O PPA inicia-seno 2º ano do mandato de sua aprovação e encerrar-se-á no 1º ano 
do mandato seguinte! 
 
 Mandato de aprovação Mandato seguinte 
 
 
 
1º ANO 
 
 
 
 
 
 Vigência de 4 anos 
 
Prazos para aprovação do PPA: 
 
 Encaminhamento do PPA pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo : até 
4 meses antes do fim do exercício financeiro (31/Ago). 
 
 Devolução do PPA pelo PL ao PE: : até o encerramento do segundo período 
da sessão legislativa ( 22/Dez). 
 
O art. 3º da LRF que tratava do PPA foi vetado. 
 
A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que: 
 
“§ 4.º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados 
em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”. 
 
A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, apresentação, implantação e 
avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. 
 
Despenca em prova!!! 
 
Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
 
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão 
no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
 
Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. 
 
 
1º ANO 2º ANO 
 
3º ANO 
 
4º ANO 
 
1º ANO 
 
2º ANO 
 
APROVAÇÃO
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PPA 
 
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2.2 - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS -LDO 
 
2.2.1- LDO na CF/1988 
 
A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o planejamento 
estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no fato 
de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam 
incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988. 
 
Segundo o § 2.o do art. 165 da CF/1988: 
 
“§ 2.º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as Metas e Prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento”. 
 
 
 
 
 
 
Vigência da LDO: A doutrina majoritária afirma que a vigência da LDO é de UM ANO. Todavia, a LDO extrapola o 
exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o encerramento da 1.ª sessão legislativa e orienta a elaboração 
da LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao longo do exercício 
financeiro subsequente. Por exemplo, a LDO elaborada em 2010 terá vigência já em 2010 para que oriente a 
elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2011, quando ocorrerá a execução orçamentária. 
 
 
 
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 Encaminhamento da LDO pelo PE ao PL : : oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro (15 de abril); 
 
 Devolução da LDO pelo PL ao PE: até o encerramento do primeiro período 
da sessão legislativa (17 de julho). 
 
 
2.2.2 - LDO na LRF 
 
Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, veremos que a Lei de Responsabilidade Fiscal 
, em seu art. 4.º, I, a, b, e e f, aumentou o rol de funções da LDO: 
 
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2.o do art. 165 da Constituição e: 
I – disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste 
artigo, no art. 9.º e no inciso II do § 1.º do art. 31; 
(...)” 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos 
orçamentos; 
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. 
 
Obs.: As alíneas c e d não foram citadas porque foram vetadas. 
 
 
 
Segundo o art. 4.°, § 1.º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais integrará a LDO: 
 
“§ 1.o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas 
metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e 
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.” 
 
 
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§ 2o O Anexo conterá, ainda: 
 I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
 II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados 
pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com 
as premissas e os objetivos da política econômica nacional; 
 III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos 
recursos obtidos com a alienação de ativos; 
 IV - avaliação da situação financeira e atuarial: 
 V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas 
obrigatórias de caráter continuado. 
 
Temos também integrando a LDO o Anexo de Riscos Fiscais está previsto na LRF, em seu art. 4º, § 3º, 
conforme transcrito a seguir: 
“Art. 4º ... § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os 
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem 
tomadas, caso se concretizem”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 
2.3 - Lei Orçamentária Anual - LOA 
 
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o poder público prevê a arrecadação de receitas e fixa a 
realização de despesas para o período de um ano, conforme os incisos I e II, do art. 35, da lei nº 4.320/64. 
 
2.3.1 - LOA na CF/1988 
Segundo o § 5.o, I, II e III, do art. 165 da CF/1988: 
 
§ 5.º A lei orçamentária anual compreenderá: 
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e 
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do 
capital social com direito a voto; 
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração 
direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
METAS FISCAIS: 
- METAS EM VALORES CORRENTES E 
CONSTANTES; 
- RECEITAS E DESPESAS; 
- RESULTADOS NOMINAL E PRIMÁRIO; 
- MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA 
- EXERCÍCIO ATUAL + 2. 
RISCOS FISCAIS: 
- PASSIVOS CONTINGENTES; 
- OUTROS RISCOS CAPAZES DE 
AFETAR AS CONTAS PÚBLICAS. 
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Segundo o § 7.º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, 
compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, 
segundo critério populacional. 
 
Atenção: note que o Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir desigualdades inter-regionais, 
segundo critério populacional. 
 
A CF/1988 veda o início de programas ou projetos não incluídos na LOA. 
 
Segundo o Professor Giacomoni, a forma de tratamento e disposição dos três orçamentos que constituem a 
lei orçamentária anual é, igualmente, estabelecida nas LDOs. Enquanto o orçamento de investimento das empresas 
é individualizado, constituindo documento separado, os outros dois – fiscal e seguridade social – são tratados como 
categorias classificatórias de receita e despesa, e apresentados conjuntamente no mesmo documento. Essa solução 
tem merecido críticas, pois a falta de separação clara entre os citados orçamentos deixaria pouco transparentes os 
valores de um e outro. De qualquer forma, como praticamente todas as entidades federais têm encargos 
classificáveis nos dois orçamentos, a metodologia utilizada é a mais recomendável. 
 
2.3.2- LOA na LRF 
 
A LRF também traz dispositivos sobre a LOA. Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, 
elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias: 
I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e 
metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO; 
II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de 
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das 
medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; 
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente 
líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos 
fiscais imprevistos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.0 - PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
 
a) PRINCÍPIO DA UNIDADE 
Segundo este princípio, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que 
um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos 
paralelos. 
Está consagrado na Lei 4.320/1964: 
 
“Art. 2.° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica 
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade”. 
 
b) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO 
 
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos 
e entidades da administração direta e indireta. 
Está também na Lei 4.320/1964: 
“Art. 2.° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica 
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade”. 
“Art. 3.º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de créditoautorizadas em 
lei”. 
“Art. 4.º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração 
centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2.°”. 
 
c) PRINCÍPIO DA ANUALIDADE (OU PERIODICIDADE) 
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano, consoante nossa Constituição: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
 
É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter 
vigência limitada a um exercício financeiro. No Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo o art. 34 da Lei 
4.320/1964: 
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. 
 
Vários artigos da Constituição remetem à anualidade, como o § 1.º do art. 167: 
 
“§ 1.º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão 
no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”. 
 
Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem 
ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício 
financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de exceções ao princípio da anualidade. 
 
Capítulo 3 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
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d) PRINCÍPIO DA TOTALIDADE 
O princípio da unidade ou da totalidade não necessariamente significa um documento único, já que o 
processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em 
virtude da provação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de encaminhamento 
diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que pesem tais documentos serem distintos, devem 
obrigatoriamente ser 
compatibilizados entre si. 
 
e) PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA (OU UNIDADE DE CAIXA) 
É o princípio que respalda a Conta Única do Tesouro, a qual é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua 
operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes 
financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. O objetivo é apresentar todas as receitas e despesas numa só 
conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou superávit. 
Está consagrado no art. 56 da Lei 4.320/1964: 
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, 
vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. 
 
O art. 164, § 3.o, da CF/1988 determina o destino das disponibilidades: 
§ 3.º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições 
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. 
 
f) PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO 
O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento nos seus 
montantes líquidos. 
Também está na Lei 4.320/1964: 
 
“Art. 6.º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, 
vedadas quaisquer deduções. 
§ 1.º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no 
orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber”. 
 
g) PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 
O princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da lei orçamentária, impedindo que nela 
se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo 
mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência com seu conteúdo eram denominadas 
caudas orçamentárias. Possui previsão na nossa Constituição, no § 8.o do art. 165: 
 
“§ 8.º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se 
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”. 
 
E também no art. 7.o, I e II, da Lei 4.320/1964: 
 
“Art. 7.° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: 
I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; 
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender 
a insuficiências de caixa”. 
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Logo, conclui-se que as exceções ao princípio da exclusividade são créditos suplementares e operações de 
crédito, inclusive por ARO. 
 
h) PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO (OU ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO) 
 
O princípio veda as autorizações de despesas globais. A Lei 4.320/1964, em seu art. 5.o, cita que: 
 
“Art. 5.º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de 
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu 
parágrafo único”. 
 
 
As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho, como os programas de proteção à 
testemunha, que se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. São também chamados de 
investimentos em regime de execução especial. 
 
 
O § 4.º do art. 5.º da LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com finalidade imprecisa, 
exigindo a especificação da despesa. Esse artigo apresenta outra exceção ao nosso princípio, que é a reserva de 
contingência (art. 5.º, III, da LRF).i) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que 
são Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 
 
j) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
Todas as leis orçamentárias, PPA, LDO e LOA e também de créditos adicionais 
são encaminhadas pelo Poder Executivo para discussão e aprovação pelo Congresso Nacional. 
São leis, regidas por leis, logo, são regidas pelo princípio da legalidade. 
 
 
k) PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO 
 
O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada, planejada. O princípio da 
programação decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva 
ter o conteúdo e a forma de programação. 
O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à finalidade do Plano Plurianual e aos 
programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento. 
 
 
l) PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO 
Esse princípio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas. 
A LRF, em seu art. 4.o, I, a, determina que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) trate do equilíbrio entre Receitas 
e Despesas: 
 
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Art. 4.o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2.o do art. 165 da Constituição e: 
 
I – disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas. 
 
O art. 9.º da LRF também trata do equilíbrio das finanças públicas. Determina que “se verificado, ao final de 
um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário 
ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio 
e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, 
segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias”. 
 
A CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário, caso em que as receitas sejam 
menores que as despesas. Assim, o princípio do equilíbrio não tem hierarquia constitucional. Mas contabilmente o 
orçamento sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito que, pelo art. 
3.º da Lei 4.320/1964, também devem 
constar do orçamento. 
 
Regra de Ouro ! É vedada realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de 
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa aprovados 
pelo Poder Legislativo por MAIORIA ABSOLUTA (artigo 167, III); 
 
m) PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS RECEITAS 
Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender 
a certos e determinados gastos. 
Está na Constituição Federal, no art. 167, IV: 
Art. 167. São vedados: 
(...) 
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da 
arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços 
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração 
tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2.º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às 
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8.º, bem como o disposto no § 4.º deste 
artigo. 
 
Atenção: o princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos. Os examinadores gostam desta troca. 
 
 
 
n) PRINCÍPIO DA CLAREZA 
O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a todas as pessoas que, por 
força do ofício ou interesse, precisam manipulá-lo. 
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4.0 - CICLO ORÇAMENTÁRIO 
 
No estudo do orçamento público, tão importantes quanto as questões conceituais e de estrutura são os 
aspectos ligados ao processo (ciclo), à sua dinâmica. O documento orçamentário, apresentado na forma da lei, 
caracteriza apenas um momento de um processo complexo, marcado por etapas que foram cumpridas antes e por 
etapas que ainda deverão ser vencidas. É o desenrolar integral desse processo que possibilita ao orçamento cumprir 
seus múltiplos papéis e funções. 
 
 
 
 
 
4.1 - ELABORAÇÃO 
 
O primeiro ponto do ciclo orçamentário é a elaboração da proposta, a qual consiste nas atividades 
preliminares relacionadas à alocação de recursos, considerando o cenário fiscal. Assim, o Manual de Elaboração do 
PPA, ao tratar do tema Cenário Fiscal, esclarece como ocorre a alocação de recursos. A consistência fiscal é elemento 
central para sua posterior execução, motivo pelo qual o cenário fiscal é uma das etapas mais relevantes do processo 
de elaboração. A compatibilidade entre capacidade de financiamento e dispêndio dos recursos previstos ocorre em 
função de um processo de alocação de recursos que se compõe das seguintes etapas: 
 
(1°) fixação da meta fiscal (estímulo à economia); 
(2°) projeção das receitas (impostos e contribuições); 
(3°) projeção das despesas obrigatórias; e 
(4°) apuração das despesas discricionárias. 
 
Desta forma, a elaboração, dentro do processo integrado do ciclo orçamentário, consiste na elaboração e 
revisão do PPA; Elaboração e Revisão de planos e programas nacionais, regionais e setoriais; Elaboração e Aprovação 
da LDO; e Elaboração da proposta Orçamentária Anual - LOA 
 
4.1.1 - Iniciativas 
 
Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que a iniciativa das leis 
orçamentárias é de competência PRIVATIVA do Presidente da República. 
 
Capítulo 4 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
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“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
 
(...) XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas 
de orçamento previstos nesta Constituição.” 
 
Consoante à LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério 
Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os 
estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas 
memórias de cálculo. 
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério Público) elaboram suas 
propostas orçamentárias parciais e encaminham para o Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente 
pelo envio da proposta consolidada ao Legislativo. 
 
Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. 
A CF/1988 estabeleceu que ambas devem ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição. 
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. Em relação à LOA, é permitida 
a rejeição, pois, segundo o § 8.o do art. 166: 
 
“§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem 
sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa”. 
 
A cada ano, as LDOs determinam que se o PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de 
dezembro do ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 (um 
doze avos) do total de cada ação prevista no referido Projeto de Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos 
até a sanção da respectiva lei. 
Não Envio da Proposta Orçamentária: Não sendo o caso de não devolução da proposta orçamentária, mas 
tratando da hipótese de não envio da lei orçamentária pelo Chefe do Executivo no prazo estipulado, nesse caso, a 
solução a ser adotada é diversa, havendo expressa previsão legal para a hipótese, nos termos do art. 32 da Lei n°. 
4320/64: 
 
"Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos 
Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente". 
 
Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988) 
O art. 165 da CF/1988 dispõe que: 
§ 9.º Cabe à lei complementar: 
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei 
de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; 
 
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições 
para a instituição e funcionamento de fundos. 
 
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver 
impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, 
para a realização do disposto no § 11 do art. 166. 
 
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Desde a Constituição Federal de 1988 está prevista a edição de uma lei complementar sobre finanças públicas 
e até o presente momento ela não foi editada, logo, não existe um modelo legalmente constituído para organização, 
metodologia e conteúdo dos planos plurianuais – PPAs, leis de diretrizes orçamentárias – LDOs e leis orçamentárias 
anuais – LOAs. Assim, é ainda a Lei 4.320/1964, recepcionada com status de lei complementar, que estatui Normas 
Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal. Porém, ela não atende mais às nossas necessidades. Desta forma, quem cumpre 
esse vácuo legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a LDO, uma lei ordinária, que todo ano acaba tendo, entre 
suas diversas atribuições, que legislar como se fosse a lei complementar prevista na CF/1988, o que a transforma 
num “calhamaço” de artigos. 
 
4.2 - DISCUSSÃO/ VOTAÇÃO/ APROVAÇÃO 
 
Para Piscitelli, o processo legislativo tem início com a apreciação dos projetos de lei, relativos ao orçamento 
anual pelas duas casas do Congresso Nacional, na forma de Regimento Comum. 
 
4.2.1 – Discussão - A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a proposta, constituída 
por: proposição de emendas, voto do relator, redação final e proposição em plenário. 
Segundo o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, 
ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma 
do REGIMENTO COMUM. 
Quanto às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que emitirá seu parecer, e apreciadas, 
na forma regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional. 
As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis 
com o plano plurianual. 
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser 
aprovadas caso: 
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; 
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que 
incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou 
III – sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois visam melhorar o 
texto, tornando-lhe mais claro e preciso). 
 
O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos 
projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) ENQUANTONÃO INICIADA A 
VOTAÇÃO, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
ATENÇÃO!!! Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, 
ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 
 
No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia tentar, sem embasamento 
técnico, reestimar os valores de receitas apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1.o do art. 12 da 
LRF determina: 
 
§ 1.º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de 
ordem técnica ou legal. 
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ATENÇÃO!!! A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. 
Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA. 
 
E, por último, Segundo o art. 33 da Lei 4320/64, não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento 
que visem a: 
 
• alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta; 
• conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes; 
• conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado; 
• conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para 
concessão de auxílios e subvenções. 
 
4.2.2 – Votação - Após a elaboração do Projeto de Lei Substitutivo (PLS), resultante da fusão do projeto de lei enviado 
pelo Poder Executivo e as emendas aprovadas pela Comissão Mista do Orçamento, será realizada a votação em 
plenário da casa legislativa. 
 
4.2.3 – Aprovação – Como ocorre com as demais leis, a aprovação do orçamento é formalizada por meio dos 
seguintes atos: 
 
 Decretação pelo Poder Legislativo - Decisão do Poder Legislativo sobre a matéria. 
 Sanção pelo Chefe do Poder Executivo – Concordância do presidente com a lei decretada pelo Legislativo. 
 Promulgação por um ou outro Poder – é o ato que sucede à decretação ou a sanção como elemento indispensável 
ao início exigibilidade das regras e princípios contidos na lei. 
 
Publicação – A publicação não é um ato da aprovação, mas é exigência para que a lei possa surtir seus efeitos. 
 
4.3 - EXECUÇÃO 
 
Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do 
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o dia 20 de cada mês. 
A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos seus arts. 8º e 9º. Até trinta 
dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a 
programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. 
Destaca, ainda, que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente 
para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
 
LIMITAÇÃO DE EMPENHO E PAGAMENTO: Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá 
não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas 
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos TRINTA 
DIAS subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de 
diretrizes orçamentárias. 
 
NÃO SERÃO OBJETO DE LIMITAÇÃO AS DESPESAS que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, 
inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes 
orçamentárias. 
 
No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos 
empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. 
 
Atenção: É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não institui, prevê e efetivamente 
arrecadada todos os impostos. 
 
 
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Em até trinta dias após a publicação dos orçamentos, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder 
Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de 
combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem 
como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. 
 
A lei 4320/64 cita a necessidade de divulgação de quadro de cotas trimestrais: 
Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder 
Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a 
utilizar. 
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos: 
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor 
execução do seu programa anual de trabalho; 
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, 
de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria. 
Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior, levará em conta os 
créditos adicionais e as operações extraorçamentárias. 
Art. 50. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, observados o limite da dotação e o 
comportamento da execução orçamentária. 
 
 
4.4 - AVALIAÇÃO E CONTROLE 
 
De acordo com a Lei 4.320/64, o controle da execução Orçamentária compreenderá: A legalidade dos atos que resultem da arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a 
extinção de direitos e obrigações. (Controle) 
 A fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos (Controle) 
 O cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e em termos de realização de obras 
e prestação de serviços. (Avaliação) 
 
4.4.1 - Avaliação - O Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, 
em audiência pública na comissão mista referida na Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e 
municipais. 
 
A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a eficácia e eficiência dos cursos de ação 
cumpridos. 
 
a) Análise da eficiência: é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados para a realização de uma 
meta para um projeto, atividade ou programa frente a padrões estabelecidos (custo x benefício). 
b) Análise da eficácia: é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um determinado projeto, atividade 
ou programa em relação ao previsto. 
 
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados (impactos 
observados) e os objetivos (impactos esperados) que motivaram a atuação institucional. 
 
4.4.2 - Controle - Tradicionalmente, é uma forma de assegurar aos Poderes (controle interno) e ao Legislativo e o 
TCU (controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e segundo as leis. (Legalidade e 
Fidelidade Funcional) 
 
 
 
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5.0 - DIFERENÇAS ENTRE O ORÇAMENTO TRADICIONAL E O ORÇAMENTO-PROGRAMA 
 
 
 
ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO-PROGRAMA 
O processo orçamentário é dissociado dos processos de 
planejamento e programação. 
O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções 
executivas da organização. 
A alocação de recursos visa à aquisição de meios. A alocação de recursos visa a consecução de objetivos e 
metas. 
As decisões orçamentárias são tomadas tendo em vista 
as necessidades das unidades organizacionais. 
As decisões orçamentárias são tomadas com base em 
avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis. 
Na elaboração do orçamento são consideradas as 
necessidades financeiras das unidades organizacionais. 
Na elaboração do orçamento são considerados todos os 
custos dos programas, inclusive os que extrapolam o 
exercício. 
A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos 
contábeis de gestão. 
A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos 
administrativos e de planejamento. 
Principais critérios classificatórios: unidades 
administrativas e elementos. 
Principal critério de classificação: Funcional-
programático. 
Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do 
trabalho, assim como dos resultados. 
Utilização sistemática de indicadores e padrões de 
medições do trabalho e dos resultados. 
O controle visa avaliar a honestidade dos agentes 
governamentais e a legalidade no cumprimento do 
orçamento. 
O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a 
efetividade das ações governamentais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 5 
DIFERENÇAS ENTRE O ORÇAMENTO TRADICIONAL E O ORÇAMENTO-PROGRAMA 
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6.0 - CRÉDITOS ADICIONAIS 
 
Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas 
ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. 
 
Os créditos adicionais classificam-se em: 
 Suplementares 
 Especiais 
 Extraordinários 
 
Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988: 
“§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem 
sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.” 
 
Segundo o item V, do art. 167 da CF/1988: 
“V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos 
correspondentes.” 
 
a) CRÉDITOS SUPLEMENTARES 
 
 
b) CRÉDITOS ESPECIAIS 
 
 
Capítulo 6 
CRÉDITOS ADICIONAIS 
SUA APROVAÇÃO É A NOSSA MISSÃO! 
 www.cursoadsumus.com.br Página 25 
 
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c) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 
 
 
 
 
 
d) FONTES PARA ABERTUTA DE CRÉDITOS 
 
Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para esse fim, desde que não comprometidos: 
 
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
II – os provenientes de excesso de arrecadação; 
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados 
em Lei; 
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo 
realizá-las. 
 
 
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