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Oficinas pedagógicas- conceitos de números

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI
OFICINAS PEDAGÓGICAS – CONCEITOS DE NÚMEROS.
Emilene Queiroz de Mesquita1
Marcilene Pereira Pinto¹ 
Maria Sônia Meireles da Silva¹
Naiane Maciel Pereira¹
Sandra Maria de Araújo da Silva²
RESUMO
Sabemos que tudo que vivemos diariamente está associado à matemática. As práticas lúdicas especificadas por jogos e brincadeiras ampliam a aprendizagem das crianças dentro e fora da sala de aula. O primeiro contato com os números e o desenvolvimento de um raciocínio lógico desde os primeiros anos da educação infantil são estratégias importantes para incentivar as habilidades intelectuais das crianças. Uma oficina pedagógica de matemática é de grande importância para incentivar o intelecto da criança. De modo geral podemos definir a oficina pedagógica como uma ferramenta de aprendizagem que instiga a transmissão de conhecimentos e a troca de informações de um modo mais recíproco, lúdico e eficiente, favorecendo e muito a aprendizagem por intermédio do uso de métodos educacionais complementares como oficinas e jogos. Há a possibilidade de despertar a atenção das crianças de diversas formas e, ainda apresentam conceitos teóricos fundamentais à sua formação. O jogo ajuda os alunos a lidar com situações-problema, dando a eles a oportunidade de raciocinar e agir por si mesmos, além disso, deve ser trabalhado com os alunos que eles nem sempre irão ganhar, mas sim, que estão sempre aprendendo. Diante do fato de que os jogos são frequentemente ignorados por educadores e instituições escolares, almeja-se pontuar a importância do aspecto lúdico para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. Dentro desse contexto, trata-se de demonstrar que usamos atividades lúdicas, desenvolvemos várias capacidades, exploramos e refletimos sobre a realidade através de jogos. Quanto à natureza dos dados, trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico.
Palavras chaves: Jogos; Educação Infantil; Oficina pedagógica.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho diz respeito a conceitos de números na construção da aprendizagem de matemática conquistada por meio do uso de jogos e brincadeiras na educação infantil. A infância retrata uma das fases mais significante do desenvolvimento do indivíduo, por essa razão, faz-se necessário proporcionar às crianças condições convenientes para que tal progresso ocorra.
Atualmente, nossa sociedade vive inserida em um contexto de diversidades, de formas e meios de comunicação no qual é essencial ser competente na leitura e compreensão das diferentes linguagens.
Expressões corporais ou gestuais, formas visuais, formas gráficas e verbais, são diferentes modalidades de comunicação. Em hora se reconheça essas diferentes formas de comunicação, o que se tem visto, na maioria das vezes, é somente o uso da leitura e escrita como representações convencionais nas atividades escolares.
Os anos iniciais do ensino fundamental caracterizam-se por uma etapa das mais importantes na visa escolar, pois é quando o aluno aprende os primeiros conceitos, tanto matemático quanto de outras disciplinas.
A construção dos números dá inicio a um dos mais relevantes conceitos a ser elaborado pelos alunos do ensino fundamental, pois quando bem absorvido, faz com que entendam o que estão fazendo.
Assim, propõe-se o uso de diferentes metodologias de ensino de matemática, a fim de melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos conceitos matemáticos que embasam a construção do número. 
Partindo do pressuposto que acriança constrói os conceitos através da experiência com objetos e da interação social, é muito importante à manipulação de materiais de contagem e do cotidiano, e discussões que antecedem a realização de atividades propriamente matemáticas.
Como vivemos em um espaço especial, é fundamental que as atividades propostas às crianças respeitem essa realidade, e o lúdico é sempre mais um instrumento. Desta forma, propõe-se a utilização do lúdico como parte integrante na aprendizagem dos conceitos matemáticos. Apresenta-se texto relativo ao lúdico e a sugestão para que se introduza essa metodologia a fim de conduzir a criança a conhecer, interagir, vivenciar jogos que promovam a habilidade mental e o desenvolvimento da aprendizagem brincando, viabilizando assim um aprender de forma significativa e prazerosa. 
Partindo da premissa que o jogo é construtivo, que permite motiva a criação de novas ações, e que estes auxiliam no desenvolvimento da imaginação e raciocínio, é que se propõe a utilização dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem da matemática. 
Os estímulos matemáticos devem fazer parte do aprendizado da criança para que ela desenvolva o raciocínio lógico e construa a formação do conceito de números.
2 DESENVOLVIMENTO
Os números se fazem presentes na vida das crianças desde o início de suas vidas, pois logo são incentivadas por todas as pessoas que as rodeiam, a contarem exporem nos dedos a quantidade. 
 De acordo se dê o crescimento, elas observam os números do relógio, também notam que no telefone existem números, nos calçados, nas brincadeiras, nos jogos e assim por diante.
Dessa maneira quando ingressam na escola, mostram que já possuem uma vivência com os números e algumas noções em relação as suas funções.
O conceito de abstração empírica é extremamente importante nos primeiros anos de escolaridade. Momento este em que a criança chega à escola com o conhecimento prévio e o professor tem a oportunidade de explorar esse conhecimento. Tudo acontece, no primeiro momento, através da observação.
A visão de Piaget contrasta com a crença de que existe um “mundo dos números” em direção ao qual toda criança deve ser socializada. Pode-se afirmar que há consenso a respeito da soma de 2+3, mais nem o número, nem a adição estão “lá fora”, no mundo social, para serem transmitidos pelas pessoas. Pode-se ensinar as crianças a darem a resposta correta para 2+3, mais não será possível ensinar-lhes diretamente as relações que subjazem esta adição. Kamii (1990. p. 25).
Sendo assim, os números são aprendidos pela abstração reflexiva, pois quando se ensina às crianças números maior que 100 elas precisam ter aprendido, por meio da abstração empírica os números menores. Tendo em vista que o conjunto maior fica impossível ensinar por meio de figuras ou objetos.
Assim, as primeiras experiências de matemática na escola devem estar baseadas no aproveitamento do conhecimento que a criança traz consigo; no manuseio de objetos, observações e ações; na utilização de material concreto, de modo a favorecer o pensamento intuitivo. Muitas atividades podem aproximar as crianças da matemática como: manuseio de materiais, reconhecimento e contagem de objetos, organizar e brincar com tampinhas, blocos, jogos, dominós. O ensino das primeiras noções de matemática deve consistir numa relação entre os conhecimentos informais que a criança adquire e as novas tarefas de abstração e formalização.
O ensino deve estar ao alcance e à capacidade do aluno. É preciso auxiliar a criança a transformar em interiorização sua ação sobre o concreto, organizando sua atividade cognitiva com vias a passar da ação à representação (abstração). Para isto, é importante verificar sempre o nível de compreensão do aluno, partir sempre do conhecimento já adquirido por este; respeitar seu ritmo de aprendizagem e considerar todas as respostas emitidas, assim se poderá compreender como o raciocínio está sendo elaborado.
Os fundamentos para o desenvolvimento matemático das crianças estabelecem-se nos primeiros anos. As aprendizagens matemáticas constroem-se através da curiosidade e do entusiasmo das crianças e crescem naturalmente a partir das suas experiências (...). A vivência de experiências matemáticas adequadas desafia as crianças a explorarem ideias relacionadas com padrões, formas, número e espaço duma forma cada vez mais sofisticada. PIAGET (1976, p. 73).
Desde os primeiros meses de vida a criança interage com brincadeiras através do toque, do brincar, cantar, criando um ambiente de interação e consequentemente,um vínculo de afetividade e segurança entre criança e adulto.
A brincadeira é de fato indispensável no processo de evolução e comunicação da criança propiciando assim, novas descobertas a cada momento, dessa maneira é relevante compreender esse processo de aprendizagem para o desenvolvimento do aprendizado da criança, procurando entender como executar a atividade lúdica e o quanto ela motiva na educação infantil.
Para que o lúdico auxilie na construção do conhecimento, é necessário que o professor faça a mediação da atividade planejada por ele e estabeleça os objetivos para que o brincar e o jogo tenha um caráter pedagógico promovendo assim interação social e desenvolvimento intelectual.
O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento. Cabe assim, uma estimulação por parte do adulto/professor para a criação de ambiente que favoreça a propagação do desenvolvimento infantil, por intermédio da ludicidade. RIBEIRO (2013, p.1).
Ao trabalhar com jogos, é necessário que o professor faça uma avaliação do seu potencial educativo verificando as habilidades que deseja desenvolver para que os resultados alcançados sejam satisfatórios, tendo uma visão que a educação deve ser criadoura e as atividades devem ser trabalhadas com respeito entre educando e educador, onde ambos se completam na construção do conhecimento.
Jogos são instrumentos de aprendizagem que, com eficiência, proporcionam o conhecimento de forma mais prazerosa, segura e inovadora. Espera-se que, ao realizar as atividades lúdicas que envolvam conceitos matemáticos, os alunos consigam uma aprendizagem significativa e de forma agradável, utilizando instrumentos práticos para a melhoria da qualidade do ensino. Espera-se através do lúdico, despertar no aluno o interesse em aprender, que ele possa ser o autor do seu próprio conhecimento.
Pode-se considerar que o jogo como instrumento de aprendizagem é um recurso de extremo interesse aos educadores, uma vez que sua importância está diretamente ligada ao desenvolvimento do ser humano em uma perspectiva social, criativa, afetiva, histórica e cultural. 
Levando-se em conta isso, é de extrema relevância que os profissionais que trabalham com crianças devam se interessar em buscar conhecimentos sobre a temática, permitindo um melhor direcionamento no seu trabalho pedagógico.
O conhecimento da história dos conceitos matemáticos precisa fazer parte da formação dos professores para que tenham elementos que lhes permitam mostra aos alunos matemática como ciência que trata de verdades eternas infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica, sempre aberta à incorporação de novos conhecimentos. BRASIL (1997, p.30).
A necessidade de brincar não está relacionada somente à educação infantil, pois através do lúdico e de aulas dinâmicas as pessoas aprendem mais. O papel dos jogos e brinquedos é muito importante para o desenvolvimento dos educandos em relação à assimilação, a afetividade, expressão corporal, a música e a dança, assim o professor deve propor essas atividades junto aos alunos como forma de aprendizagem, dessa forma, o brinquedo é considerado como memorizado, pois a criança aprende e assimila, mais brincando.
Por isso, o professor deve estimular, em sala de aula, o aprendizado das crianças, utilizando brinquedos e jogos onde para isto a brinquedoteca é o espaço mais indicado para se trabalhar, favorecendo assim maior interação entre a criança e o adulto. Esses espaços ainda contam com variados jogos e brinquedos, que permitem aos educandos a realização de várias atividades expressando sua criatividade, emoção e ao mesmo tempo sendo uma aventura maravilhosa, instigando o saber de forma natural.
Para se obtiver um trabalho relevante na sala de aula, relacionado ao lúdico como estimulador no processo de ensino e aprendizagem é fundamental alguns recursos materiais.
[...] a brinquedoteca é um espaço criado para favorecer a brincadeira, [...] aonde a criança (e os adultos) vão brincar livremente com todo estimulo a manifestação de potencialidades e necessidades lúdica. E ainda, “muitos brinquedos, jogos variados e diversos materiais que permitem expressão de criatividade”. Desta forma, a autora disserta que a brinquedoteca propicia a construção do saber, sendo uma deliciosa aventura, na qual a busca pelo saber e espontânea e prazerosa. MALUF (2008, p. 15-16).
Nota-se assim que há uma relação de proximidade entre o jogo lúdico e a aprendizagem da criança que enriquece o ensino de conteúdos pedagógicos, consequentemente a atividade lúdica vem sendo um grande parceiro do educador, auxiliando no processo de aprendizagem, uma estratégia que vem rompendo barreira e cessando o complexo das crianças em relação ao aprendizado. Tendo em vista que o educador além de ensinar pode também aplicar a questão de regras dentro do sistema de ensino sendo que é um fator difícil de trabalhar a julgar que muitos ainda não estão acostumados a viver no mundo cheio de regras e normas pré-estabelecidas.
2.1 O LÚDICO E A CONSTRUÇÃO DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS.
 Os jogos têm representado uma boa estratégia pedagógica, com eles, os alunos aprendem, investigam, analisam as situações-problemas e tomam decisões. Eles têm a oportunidade de construir as relações matemáticas e passam a aprender os conceitos apresentados de forma lúdica. O ensino, ao utilizar os meios lúdicos, cria um ambiente gratificante para o desenvolvimento integral da criança.
Através dos jogos as crianças conhecem diversas situações e aprendem a socializar-se com os símbolos e a jogos simbólicos. Os significados das coisas passam a ser imaginado por elas, produzir linguagens, criar e utilizar regras que serão empregadas no processo de ensino e aprendizagem.
A participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa vêm fortalecer a concepção de que o jogo pode ser um excelente meio para o ensino dos conceitos matemáticos. A participação em jogos, além de estimular o aluno para o desenvolvimento de seu conhecimento matemático, também representa uma conquista cognitiva, moral, emocional e social. 
Independente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois eles vivem num estado de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos, onde realidade e faz-de-conta se confundem. O jogo está na gênese do pensamento, da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar, de criar e de transformar o mundo. SANTOS (1997, p.9).
O professor como mediador e orientador dessas interações, pode utilizar os jogos educativos para desenvolver o raciocínio lógico, permitindo a criança desenvolver sua criatividade e sua capacidade de resolver problemas. Logo, a utilização de jogos educativos proporciona uma aprendizagem dinâmica dos conceitos, figuras, relações entre outros permitindo uma avaliação mais completa e detalhada do saber matemático. 
No jogo a imaginação e a capacidade de criar são estimuladas, as atividades cooperativas e as trocas sociais levam a criança a tomar consciência de si e do outro.
O que se propõe é que se aproveite ao máximo os recursos como jogos educativos tanto por sua abertura para novas ideias como para melhorar a linguagem expressiva e comunicativa dos alunos.
Portanto, o educador necessita ser cuidadoso a respeito da escolha dos jogos educativos que irá usar dando prioridade à contextualização com o conteúdo que aplicará, com o processo de construção de pensamento, raciocínio e argumentação lógica que o jogo propicia e que ele tenha uma proposta pedagógica tentadora. O educador deve interceder oferecendo materiais, espaço e tempo oportuno para que o jogo aconteça na sua essência.
“O jogo não é somente um divertimento ou uma recreação. Não é necessário provar que os jogos em grupo, é uma atividade natural e que satisfazem à atividade humana; o que é necessário é justificar seu uso dentro da sala deaula. As crianças muitas vezes aprendem mais por meio dos jogos em grupo do que de lições exercícios”. FRIEDMANN (1996, p. 35).
De nada adiantará se elas não se sentirem atraídas pelo que está sendo transmitido pela forma como está sendo feita, se a forma tradicional com lições e exercícios não funcionarem, cabe ao educador procurar as melhores formas e maneiras de fazer essa transmissão, sendo ela de forma lúdica e contextualizada, visando a realidade dos próprios estudantes, dar significado ao que está sendo trabalhado para então repassar aos mesmos. 
2.2 JOGOS PEDAGOGICOS
Em geral, os jogos matemáticos têm como finalidade fazer com que a criança construa novos conhecimentos na área e que, através do lúdico , ela modifique algumas concepções sobre a disciplina, de que é complexa impossível de compreender e o que é pior, pensar que a matemática não pode ser encontrada nem utilizada no cotidiano. Sendo assim, nos jogos listamos alguns objetivos, em que as crianças ao jogarem podem alcançar:
· Compreender noções de sequência numérica;
· Incentivar o cálculo mental e o raciocínio lógico;
· Trabalhar número antecessor e sucessor;
· Resolver cálculos matemáticos a partir das quatros operações; 
· Resolver situações-problema;
· Resolver expressões numéricas que envolvam duas ou mais operações.
2.2.1 TRILHA MATEMÁTICA
O jogo “Trilha matemática” pode ser jogado por até quatro crianças. Cada uma ficará com um pino feito a partir da tampinha de garrafa “pet”. Ao serem lançados os dados, iniciará aquele que conseguir obter o maior valor. Os participantes terão um minuto para responder as perguntas contidas nos cartões. Porém, ao pegar o cartão o jogador, sem olhá-lo, deverá entregar para outro competidor ler sua questão, pois no cartão também conterá a resposta. Vencerá aquele que conseguir chegar à última casinha da trilha matemática.
 Fig. 1 – Trilha matemática
2.2.2 ROLETA NUMÉRICA
Objetivo: Estimular o cálculo mental de forma divertida e agradável.
Desenvolvimento: Um participante de cada vez vai girar as roletas, resolve a operação, procura a resposta e marcar com sua bolinha ou tampinha. Ganha o aluno que terminar primeiro. Caso o aluno erre a resposta e marque o número errado ele fica sem jogar uma rodada.
 
 Fig. 2 – Roleta numérica
2.2.3 PESCARIA MONETÁRIA
Objetivos: Estabelecer relações de comparação entre objetos.
Objetivos da BNCC:
Ed. Infantil: (EI03ET01) – Plano de aula para desenvolver a habilidade.
Obs.: Você deve levar em consideração na hora do seu planejamento quais “códigos” da BNCC deseja acrescentar, pois há diferentes possibilidades em uma mesma atividade conforme o enfoque dado na sua concretização.
Material necessário:
· Peixinhos de EVA com cédulas fake introduzida em seu corpo. Coloque uma argola para poder ser pescado;
· Caniços feitos com palitos de churrasquinho ou aqueles comprado;
· TNT azul para simular a água.
Regras:
Coloque os peixes sobre o TNT, de modo que seja possível pesca-los. Cada criança vai tentar fazer sua pescaria, quando conseguir pegar o peixe deve tirar a cédula do interior do peixe e guardar para utilizar para comprar objetos expostos com variados preços na brincadeira seguinte (comércio). Deixe que as crianças peguem ao menos dois peixes.
 Fig. 3 – Pescaria monetária.
Para a apropriação do conhecimento lógico- matemático, são grandes as vantagens do jogo em grupo na sala de aula, tanto do industrializado, do tecnológico, como do produzido artesanalmente, além de que uma atividade lúdica sempre é bem recebida pela criança.
Assim, aliar jogos ao ensino dos conceitos matemáticos proporciona um ambiente de aprendizagem, com melhores condições para a construção de um pensamento produtivo e lógico. 
A construção de conceitos de número não acontece somente no ensino fundamental, pelo contrário, as noções mais elementares para esta construção podem e devem ocorrer antes desse período, dentro e fora da escola. Fora da escola, nos momentos de vivências e experiências do seu dia a dia e, na escola, nos espaços de educação infantil, em que as interações mediadas pelo professor, precisam acontecer com os enfoques planejados, atividades e encaminhamentos com o objetivo que conduzam esta construção pela criança. Propor atividades que oportunizem um trabalho sistemático de conceitos matemáticos importantes são fundamentais para esta elaboração.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
Este artigo buscou reforçar ainda mais a importância de se trabalhar com atividades lúdicas no ensino de matemática, ressaltando suas contribuições tanto para o professor quanto para o aluno.
Tendo em vista que a matemática é uma ciência que vem nos acompanhando desde a mais tenra idade. Ainda pequenos aprendemos a contar nossa idade, familiares, memorizar regras de jogo, entre outras coisas. 
Pode-se afirmar que a acriança constrói o conceito de número a partir das relações que estabelece com os objetos quando sente a necessidade de quantificar e separar os elementos de agrupamentos, quando cria e testa estratégias que possam ajuda-la a resolver os problemas. O educador envolvido no processo de ensino e aprendizagem de matemática necessita estar habilitado para auxiliar as crianças na formação do conceito pertinentes aos conteúdos, elaborar e resolver exercícios propostos e se atentar as situações-problemas que fazem parte do cotidiano das crianças. Mediante a essa postura, mostrará a elas que a matemática é de suma importância no cotidiano das pessoas, desde o início de suas vidas.
Sabe-se que o jogo, quando empregado pela escola, aparece como um recurso para a realização de atividades educativas e, simultaneamente, um elemento fundamental ao desenvolvimento infantil.
O jogo não deve, em hipótese alguma, ser aplicado simplesmente pra distrair os alunos, como passatempo ou com a finalidade de preencher aulas vazias. Ao jogar, a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, e confere suas capacidades. Ao ser aplicado de forma intencional, o jogo atinge seus objetivos, como: desenvolvimento da personalidade, desenvolvimento motor; estimula o raciocínio-lógico-matemático, criatividade, a cooperação dos participantes, autonomia entre outros já abordados.
Acreditamos que nós, professores, devemos tentar todos os métodos possíveis porque cada indivíduo aprende de maneira e um ritmo diferente. Como a construção do conceito de números se dá com relações desenvolvidas pelo indivíduo, devemos auxiliar propondo atividades, brincadeiras, jogos, etc., que favoreçam o estabelecimento dessas relações, assim, estaremos desenvolvendo o raciocínio lógico- matemático dos alunos, através da abstração reflexiva. 
É importante que o professor envolvido no processo de ensino aprendizagem, esteja em constante atualização em relação ao lúdico e disposto a aplicar com mais frequência esses jogos, a fim de contextualizar e sistematizar os conteúdos. São indispensáveis também os cuidados ao deixar a criança livre para compreender o jogo e sua forma de realização. Isso evitará que o jogo caia na simples prática de reprodução.
Neste trabalho pudemos aprofundar nossos conhecimentos sobre o papel do lúdico para a construção dos conceitos matemáticos, e sugerir alguns jogos para enriquecer a prática em sala de aula.
4 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Primeiro e Segundo ciclo do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: MEC/CEF, 1997.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
KAMII, Constance. A criança e o número: Implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação com escolares de 4 a 6 anos. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 1990.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz, Atividades Lúdicas para a educação infantil: conceitos, orientações e práticas. 1. ed. Petrópolis Vozes, 2008.
PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 1976.RIBEIRO, Suely de Souza. A importância do Lúdico no Processo de Ensino- Aprendizagem no Desenvolvimento da Infância. 2013. Disponível em https://psicologado.com/atuação/psicologia-escolar/a-importancia-do-ludico-no-processo-de-ensino-aprendizagem-no-desenvolvimento-da-infancia. Acesso em 22 de março de 2017. 
SANTOS, S. M. P. et al. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis: Vozes, 1997.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1814) – Prática Interdisciplinar VII 05/07/2020.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1814) – Prática Interdisciplinar VII 05/07/2020.

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