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· /r OSCE - ECG, Neurologia e Hab. em procedimentos (materiais de qualidade compartilhado entre alunos, trabalhado e redistribuído - Obrigado!) frd · Cardiologia - ECG · Conteúdos delimitados: · Qualidade do ECG → Avaliada em D1,D2 onda p positivas e aVR negativa; · Frequência cardíaca → fc=(1500/(nº quadradinhos)); · Eixo → Avalia os vetores (do QRS) em D1 e aVF; Normal(+/+), desviado p/ a esquerda ou direita; e se for negativo em DI e negativo em aVF o eixo é indeterminado; · ritmo → Sinusal (onda p precedendo todo QRS) ou não; · Alterações: · Sobrecarga Ventricular Esquerda (SVE) - Em V5~V6 vai estar apiculado · Critérios: S de V1 ou V2 + R de V5 ou V6 >35 mm(35 quadradinhos) · OBS: esse é o método de Sokolow-Lyon · Fibrilação Atrial (FA) - Onda P vai estar zuada · Critérios - Fc irregular e variável (medido entre RR), presença de onda f (onda p patológica, não tem QRS após) · Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com SUPRA · Onda T apiculada → inversão onda T → Elevação ST → nova onda Q (pode aparecer ou ñ) - Adicionado! · Bloqueios de ramo (BRE e BRD) - observar largura e aspecto do QRS · BRD → QRS>0,12s, RSR’ em V1 e V2 (orelha coelho), depressão ST e inversão T; · BRE → QRS>0,12s, R alargada (ou entalhada com alça ascendente prolongada), depressão ST e inversão T. · Bloqueio AV → observar alterações no segmento PR e bloqueios (não geração de QRS - pós-p) · 1º grau: aumento segmento PR; · 2º grau: · Mobitiz tipo I: Aumento progressivo PR até ocorrer bloqueio de QRS; · Mobitz tipo II: Bloqueio de QRS sem alterações do QRS; · 2:1: Um complexo QRS gerado (pós onda P), outro não; · Alto Grau ou avançado: algumas conduzidas e várias bloqueadas; · 3º grau: Dissociação entre ondas P e QRS. Fonte → ECG essencial, 7ed, Thaler, Malcolm S. → Disponível em Biblioteca virtual UNIDAVI · Sobrecarga Ventricular Esquerda (SVE) - Sokowlov · Qualidade: Onda p avaliadas em D1, D2 (+) e aVR (-) → normal · FC: 1500/25 → ~ 60 bpm · Eixo: Vetores avaliados em D1 e aVF → Desvio à Esquerda · Ritmo: (parece) Sinusal · Conclusão: SVE - em S(de v1) =+/- 27 quadradinhos + R (de V6) = ++ 20 > 35mm · Qualidade:uma merda,. mas foi feito com qualidade - Onda p → D1 e D2 (+) e aVR(-?) · FC: (parece) regular · Eixo: Em D1(+) e aVF(isoelétrica = sem vetor) → 0º = NORMAL · Ritmo: (parece) sinusal · Conclusão: SVE → (S-v1 + R-v6) >35mm · Fibrilação Atrial (FA) · Qualidade:onda p ??? → Ondas f (ondas p patológicas) · FC: irregular · Eixo: D1 (+) e aVF (+) - normal · Ritmo: não sinusal · Conclusão:FA - ausência ondas p, com presença de ondas f e irregularidade de ritmo. · Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com SUPRA Durante um IAM, o ECG evolui por 3 estágios: 1) A onda T se torna apiculada, seguida por uma inversão (onda T simétrica) (A e B na img); 2) O segmento ST se eleva (C); a) Mesmo diante de um infarto verdadeiro, os segmentos ST geralmente retornam à linha de base dentro de algumas horas. A elevação persistente do segmento ST com frequência indica a formação de um aneurisma ventricular, um enfraquecimento e abaulamento da parede ventricular. 3) novas ondas Q aparecem (D) · OBS: Embora o ECG geralmente evolua por esses três estágios durante um infarto agudo, qualquer uma dessas alterações pode estar presente sem qualquer uma das outras. Assim, por exemplo, não é incomum ver elevação do segmento ST sem inversão de onda T. Além disso, muitos infartos do miocárdio não geram ondas Q. · Relações aula Gambs: · Isquemia: T invertida e T acuminada, profunda/alta e simétrica · Lesão: supra ST (supepicárdica) e infra ST (subendocárdico) · Necrose: onda Q patológica · Qualidade: onda p + em D1 e D2 e - em aVR) - OK · FC: ~94 (1500/16) · Eixo: vetor QRS em D1 (+); em aVF (+) → Normal · Ritmo: Sinusal (onda p precedendo todo QRS) · Conclusão: IAM com supradesnivelamento de ST · Qualidade: onda p avaliada em D1 e D2 (+) e aVR (-) → ok · FC: ~71bpm (1500/21) · Eixo: D1+ e aVF + → Normal · Ritmo: onda p precedendo todo qrs → Sinusal · Conclusão: IAM com supradesnivelamento de ST (subepicárdica) · Qualidade: onda p em D1 e D2 (+), aVR (-) → OK! · FC: 60bpm (1500/25) · Eixo: vetores QRS em D1 (+) e aVF (-) → desvio para Esquerda · Ritmo: onda p antes de todo QRS → Sinusal · Conclusão: IAM - Onda T apiculada com elevação de segmento ST - Infarto antigo · Qualidade: Onda p em D1 e D2 (+) E EM aVR (-) → OK! · FC: ~62 bpm (1500/24) · Eixo: vetor QRS avaliado em D1 (+) e em aVF (+) → Normal · Ritmo: sinusal (onda p precedendo todo QRS) · Conclusão: IAM com supradesnivelamento de ST · Bloqueios de Ramo Os bloqueios de ramo são diagnosticados olhando-se a largura e configuração dos complexos QRS. · Critérios Bloqueio de Ramo Direito (BRD): 1) Complexo QRS alargado, maior do que 0,12 segundo (3 quadradinhos); 2) RSR’ nas derivações V1 e V2 (orelha de coelho) com depressão do segmento ST e inversão de onda T 3) Alterações recíprocas nas derivações V5, V6, I e aVL · Critérios Bloqueios de Ramo ESQUERDO (BRE): 1) Complexo QRS alargado, maior do que 0,12 segundo (QRS>3 quadradinhos) 2) Onda R alargada ou entalhada com alça ascendente prolongada nas derivações V5, V6, I e aVL, com depressão do segmento ST e inversão de onda T 3) Alterações recíprocas nas derivações V1 e V2. 4) Pode haver desvio do eixo para a esquerda. · Qualidade: onda p em DI e DII + e aVR → Confere → OK · FC: ~70bpm (1500/21) · Eixo: avaliado em DI e AVF → +/+ → Normal · Ritmo: onda p precede todo QRS ? → sim → Sinusal · Conclusão: [QRS>0,12s, presença de RSR’ em V1 e V2, depressão ST e inversão T] → BRD · Qualidade: onda p é positiva em D1 e D2 e negativo em aVR ? SIM → SUFICIENTE · FC:~75bpm (1500/20) · Eixo: avaliado em DI e aVF → +/- → desvio para Esquerda · Ritmo: onda p precede todo QRS ? SIM → Sinusal · Conclusão:[QRS>0,12s,presença RSR’ em V1 e V2 (orelha de coelho), depressão ST e inversão T] → BRD · Qualidade: OK (parece) [onda p positiva em D1 e D2, negativa em aVR] · FC: ~53bpm (1500/28) · Eixo: D1 + e aVF - → Desvio para esquerda · Ritmo: onda p precedendo QRS → SINUSAL · Conclusão: [QRS>0,12s, R largo e com entalhe na pte ascendente, depressão ST, inverte T] → BRE · Qualidade: Ok ! [p positivo em D1 e D2, negativo em aVR] · FC: ~88bpm (1500/17) · Eixo: D1+, aVF - → Desvio para esquerda · Ritmo: Sinusal · Conclusão: [QRS>0,12s, R alargada (em D1,aVL, V5 e V6),...] → BRE 1) BLOQUEIOS AV Os bloqueios AV ocorrem em três variedades, chamadas de primeiro grau, segundo grau e terceiro grau.O bloqueio AV é diagnosticado pelo exame da relação entre as ondas P e os complexos QRS: 1) PRIMEIRO GRAU: o intervalo PR é maior do que 0,20 segundo; todos os batimentos são conduzidos para os ventrículos. Bloqueio AV 1º grau: Repare prolongamento PR! 2) SEGUNDO GRAU: apenas alguns batimentos são conduzidos para os ventrículos. a) MOBITZ TIPO I (WENCKEBACH): prolongamento progressivo do intervalo PR até que um QRS falha i) O diagnóstico do bloqueio de Wenckebach requer o alongamento progressivo de cada intervalo PR sucessivo até que uma onda P falhe em conduzir através do nó AV e, portanto, não seja seguida por um complexo QRS. BAV 2º grau tipo 1 → Intervalo PR se prolongam até que um QRS é bloqueado b) MOBITZ TIPO II: condução tudo ou nada, na qual os complexos QRS falham sem prolongamento do intervalo PR → fenômeno “TUDO OU NADA” BAV 2º grau Tipo II → Repare q a cada 3ª onda P, um QRS é bloqueado 3) TERCEIRO GRAU: nenhum batimento é conduzido para os ventrículos (Ou seja, P não gera QRS adequadamente). Há um bloqueio cardíaco completo com dissociação AV, no qual os átrios e os ventrículos são estimulados por marca-passos independentes. · Relações GAMBS · 1º Grau = PR > 200 mseg (5 mm ou 5 quadradinhos) - Todo impulso passa pelo nó AV · 2º Grau · Mobitz I: aumento progressivo de PR até onda P bloqueada; · Mobitz II: PR estável com onda P bloqueada subitamente; · 2:1: uma onda P conduzida e outra bloqueada; · Alto Grau ou Avançado: algumas conduzidas e várias bloqueadas; · 3º Grau: dissociação entre ritmo atriale ventricular · Qualidade: Onda P em D1,D2 (+) e aVR (-) → OK! · FC: ~60bpm (1500/25) · Eixo: Avaliado em D1 e aVF → +/- → Desvio à esquerda · Ritmo: Sinusal (Tem P precedendo todo QRS) · Frequência: Irregular · Onda P: Precede todo QRS · Complexo QRS: Normal · Conclusão:BAV 2º grau, tipo 1 → prolongamento PR com bloqueio de QRS · Qualidade: → Impossibilitado de avaliar (faltam derivações) · FC: ~42bpm (1500/35) · Eixo: impossibilitado de avaliar (falta derivação) · Ritmo: Não sinusal (existem ondas p que não geram QRS) · Frequência: Regular · Onda P: precedendo todo QRS; BUT existem ondas P dissociadas · Complexo QRS: Normal · Conclusão: BAV 2º grau 2:1 → Onda P escondida ali na onda T. · Qualidade: Faltam derivações · FC: ~60bpm (1500/25) · Eixo: faltam derivações · Ritmo: Sinusal (existe um atraso na geração de QRS após a P, contudo, P precede todo QRS) · Frequência: regular · Onda P: Presente, contudo apresenta atraso na geração de QRS · Complexo QRS: Normal · Conclusão: BAV 1º grau → Não é 2º pois não houve nenhum bloqueio de QRS, só aumento de PR; · Qualidade: P em D1 e D2 (+), aVR (-) → OK! · FC: ~44bpm (1500/34) · Eixo: avaliado em D1 e aVF → +/- → Desviado p/ esquerda · Ritmo: Não sinusal (tem p que não gera QRS) · Frequência: Regular · Onda P: Algumas não geram QRS; 2:1 · Complexo QRS: Presente vez sim, vez não após onda P · Conclusão: BAV 2º grau 2:1 · Qualidade: Onda p em D1 e D2 (+) e em aVR (-) → OK! · FC: irregular (e bem visível - olhar em DII) · Eixo: Avaliado em D1 e aVF → +/+ → Normal · Ritmo: (se considerar apenas p precedendo QRS) → SINUSAL · Frequência: irregular · Onda P: existem onda P que não geram QRS -> Bloqueio 2º grau · Complexo QRS: Algumas não geradas pós onda P · Conclusão: (MOBITIZ II, INTERVALO PR ESTÁVEL (carol)! · Qualidade: Faltam derivações · FC: ~60bpm (1500/25) · Eixo: faltam derivações · Ritmo: Sinusal (p precedendo todo QRS) · Frequência: Regular · Onda P: Presentes; meio longes do QRS, mas todas têm a mesma distância → NORMAIS · Complexo QRS: Normais · Conclusão: BAV DE 1 GRAU (carol) · Qualidade: OK! · FC: irregular · Eixo: +/+ = Normal · Ritmo: Não sinusal · Frequência: irregular · Onda P: Algumas não geram QRS · Complexo QRS: Após p, algumas não geradas; · Conclusão: BAV 2º grau 2:1 · Qualidade: OK! · FC: irregular · Eixo: +/+ → normal · Ritmo: não sinusal · Frequência: irregular · Onda P: Várias não geram QRS · Complexo QRS: várias não geradas pós onda P · Conclusão:BAV Alto grau ou avançado → algumas conduzidas e várias bloqueadas · NEURO_FUCKIN_LOGY · CEFALEIA O diagnóstico dos principais tipos de cefaleia é clínico e baseia-se na anamnese e no EF. As principais informações da anamnese e EF a serem consideradas são: · Localização: definir se a dor é holocraniana, bilateral, unilateral, retro-orbital, occipital, cervical ou localização mais específica; avaliar se é sempre no mesmo lugar ou muda conforme a crise. · Duração: idade de início ou há quanto tempo o paciente apresenta a dor; se a dor é contínua ou episódica, duração de cada episódio, frequência das crises e modo de início (súbito ou insidioso). · Características/intensidade da dor: · definir a característica da dor (em aperto/pressão ou latejante), e · intensidade (leve, dor que não atrapalha as atividades rotineiras; moderada, dor mais intensa, que atrapalha as atividades rotineiras, mas não impede sua realização; forte, dor que impede o indivíduo de prosseguir com atividades rotineiras; muito forte ou excruciante). · Sintomas associados: identificar sintomas prodrômicos (iniciais), duração e se persistem com a dor. · Avaliar se fatores como luz, barulho ou cheiros pioram ou atrapalham o paciente durante a dor. · Questionar outros sintomas associados, como náusea ou vômito, congestão nasal, lacrimejamento, olho vermelho, diplopia, sintomas visuais, tontura, perda de força, parestesia, febre, tosse, etc.; · Fatores desencadeantes: identificar sintomas desencadeantes, como estresse, privação de sono, jejum prolongado, álcool, cafeína, período menstrual, uso de medicamentos, tipos de alimentos ou outros, fatores agravantes e de alívio · Tratamentos realizados: identificar tratamentos utilizados e se fez tratamento profilático para cefaleia. Se paciente está usando analgésico duas ou mais vezes por semana, suspeitar de cefaleia por abuso de analgésico. · · Exame físico · Avaliar se PA e/ou temperatura estão elevadas (aferir PA e Temperatura); · Oroscopia, otoscopia e avaliação dos seios da face na presença de sintomas associados; · Palpação cervical e do crânio em busca de hipertonia muscular cervical, pontos dolorosos. · Palpação trajeto da artéria temporal superficial pensando em DDF de arterite temporal em pacientes com mais de 50 anos. · Palpação da ATM. 1) Exame neurológico na busca de possíveis déficits focais associados. · Entende-se por exame neurológico: 1) exame do estado mental, 2) exame dos pares cranianos, 3) exame motor, 4) exame sensorial 5) reflexos. 1) Exame do estado mental: a) nível de consciência normal, b) deprimida c) hiperalerta. 2) Exame dos pares cranianos: a) 1º par - N. Olfatório: testar a capacidade olfativa do paciente, uma narina de cada vez, usando substâncias bem conhecidas como café, fumo, perfumes. · Alterações da olfação: · Anosmia: perda da sensibilidade olfatória. · Hiposmia: diminuição da sensibilidade olfatória. · Perturbações qualitativas: parosmia e cascomia (lobo temporal). · Alucinações olfativas: aparecem nas crises uncinadas (epilepsia-temporal). · Anosmia histérica: o paciente não se queixa de alterações na gustação. b) 2º par - N. Óptico: acuidade visual e campo visual; Campo visual é o limite da visão periférica. O campo temporal se projeta sobre a retina nasal e o campo nasal sobre a retina temporal. · Pesquisa: examinar um olho de cada vez (examinador e paciente devem tampar o olho homolateral) e depois simultâneos. Coloca-se um objeto na periferia do campo visual do examinador e os move enquanto pergunta ao paciente se ele está vendo os movimentos. · Hemianopsia: Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos olhos. c) 3º, 4º e 6º par (III, IV e VI) i) N. OCULOMOTOR (III): o Nervo Oculomotor, é um nervo exclusivamente motor (movimentação de diversos músculos extrínsecos do bulbo ocular como músculo reto superior, inferior e medial, músculo oblíquo inferior, músculo levantador da pálpebra superior, e também, músculo esfíncter da pupila e músculo ciliar) ii) N. TROCLEAR (IV): o Nervo Troclear, é um nervo exclusivamente motor (movimentos do músculo oblíquo superior); iii) N. ABDUCENTE (VI): exclusivamente motora, sendo o responsável pela movimentação do músculo reto lateral. A investigação semiológica pode iniciar-se avaliando a motilidade ocular: extrínseca e intrínseca. · Motilidade ocular extrínseca: A motilidade extrínseca (motilidade ocular) é avaliada da seguinte forma: · o paciente deve ficar com a cabeça estabilizada, sem movimentação, e então o examinador movimenta os dedos para cima, para baixo, para os lados, e o paciente deve acompanhar esses movimentos apenas com os olhos, sem movimentar a cabeça. · O exame é realizado primeiro em cada olho separadamente e depois nos dois olhos simultaneamente. · Motilidade ocular intrínseca: A motilidade intrínseca (observação da pupila) também deve ser realizada, onde examina a pupila observando a forma, localização e tamanho da pupila, comparando as pupilas dos 2 lados. · A pupila em estado normal é circular, bem centrada e tem diâmetro de 2 a 4 mm. · Teste do REFLEXO FOTOMOTOR (nervos ÓPTICO (II) [aferência] e OCULOMOTOR (III) [eferência]); o exame deve ser realizado em ambientes escuros. · No teste do reflexo fotomotor direto, o examinador coloca a mão perpendicular (encosta a borda lateral da mão) ao nariz do paciente (para impedir que a luz irradie para o outro lado), e então incide um feixe luminoso (com a lanterna) no olho, observando a ação do olho que recebeu o feixe. O esperado é que nesteolho que recebeu o feixe luminoso ocorra uma constrição da pupila (miose) ipsilateral. · Após, realiza-se o exame do reflexo fotomotor indireto (consensual), onde o examinador posiciona a lateral da mão perpendicular ao nariz, e incide o feixe luminoso em um dos olhos, observando se ocorrerá a constrição pupilar no lado contrário (onde não incidiu a luz). O normal é que a miose contralateral ocorra. · Exame do NERVO TROCLEAR (IV) [músculo oblíquo superior → “puxa para baixo e para fora”): · Solicitar ao paciente que olhe p/ um lado e p/ baixo e examinamos o olho aduzido. · A pesquisa da paralisia supranuclear envolve a observação do olhar, lat. e verticalmente; as paralisias do olhar quase sempre revelam comprometimento sério do mesencéfalo (paralisia da verticalidade) ou da ponte (paralisia da lateralidade); esta última também pode ocorrer em lesões frontais graves. · Alterações: · Motricidade ocular – a paralisia de qualquer músculo dependente deles originará a DIPLOPIA (visão dupla). · Lesão do n. abducente(VI) [“puxa pra fora”] → constata-se o desvio medial do globo ocular (estrabismo convergente). · Lesão do n. oculomotor (III) → constata-se ptose palpebral; elevando-se passivamente a pálpebra, observaremos o desvio lateral do globo ocular e midríase. · Nistagmo: direção precipitante do olhar, caráter horizontal, vertical ou rotatório; · Miose → por lesão ou bloqueio simpático · Midríase → por lesão do III nervo. · Nervo Trigêmeo (V - 5º par): https://www.youtube.com/watch?v=HKlcjOCw3_8 · Sensibilidade facial, reflexo corneano, teste motor facial e simetria facial. · Função: sensibilidade facial e motricidade dos músculos mastigatórios. · Ramos do N. Trigêmeo (V) a) Ramo oftálmico: Inerva terço superior da face, glândula lacrimal, conjuntiva do globo ocular e pálpebra superior, parte superior da mucosa nasal, pele da fronte e parte anterior do couro cabeludo, pálpebra superior e parte superior do nariz. b) Ramo maxilar: Inerva terço médio da face, pele do lábio superior, mucosa dos seios maxilares, conjuntiva da pálpebra inferior, parte inferior do nariz, face interna da bochecha, teto do palato e pele da pálpebra inferior. c) Ramo mandibular: Inerva mucosa do lábio inferior, assoalho da boca, membranas mucosas da mandíbula, região inferior das bochechas, dois terços anteriores da língua, gengiva e arcada dentária inferior, pele do mento e parte posterior da têmpora. As fibras motoras inervarão: masseter, temporal, pterigóideo externo, pterigóideo interno, miloióideo, ventre anterior do digástrico e músculo do martelo. Exploração - Exame Físico · Função motora: Inspeção do maxilar inferior e região temporal; Palpação da fossa temporal, solicitando ao paciente que feche a boca com força, e que abra a boca (observando desvios para um ou outro lado por ação dos pterigóideos); · Reflexo corneano: O leve toque da córnea com uma mecha de algodão provoca um piscar bilateral. A via aferente é a primeira divisão do nervo trigêmeo (V). A via eferente, os nervos faciais (VII), que inervam os músculos orbiculares dos olhos. → Zuado ? Arreflexia corneana · Reflexo masseterino → colocando-se o indicador paralelo ao lábio inferior do paciente, estando este com a boca semi-aberta · (normal: reflexos quase inexistente ou ausentes) · Exame ao lado → · Função sensitiva: avaliar sensibilidade superficial com um algodão e posteriormente se investiga a sensibilidade dolorosa com alfinete e térmica com o diapasão. · Patologias: neuralgia do trigêmio, anestesia facial, arreflexia corneana. · OUTROS EXAMES MOTORES: · Prova dedo-nariz – Coordenação motora: realizar tanto com olhos abertos, quanto fechados · Rebote - Manobra do rechaço (Stewart-Holmes) - Coordenação motora: incapacidade de abortar um movimento quando se retira a oposição ao mesmo, lembrar de proteger o rosto do paciente. (Esse teste foi normal; se alterado, paciente não retiraria a mão a tempo.) · Exame sensorial: Romberg (equilíbrio e propriocepção). · Orienta-se ao pcte ficar de pé, pernas fechadas, parado; primeiro pede-se para ficar parado com olhos abertos e depois fechados; · Se POSITIVO → Ao fechar os olhos o paciente oscila e cai sem direção. · Manobras de sensibilização → Um pé um na frente do outro, ficar em um só pé, sentado. · Cerebelo – o paciente balança e cai para o lado da lesão. (conforme vira a cabeça) · Vestibular – queda para o lado da lesão após período de latência. · Reflexos: Babinski - Danos neurológicos (SNC → Cérebro e/ou medula) · Aplicar um estimulo na sola lateral do pé. · Flexão: os dedos do pé curvam-se para baixo. Esta é a resposta normal observada em adultos hígidos. · Extensão (ZUADO): o hálux realiza uma extensão para cima – Babinski presente. · NORMAL - Reflexo Plantar; - Babinski POSITIVO - ALTERADO · SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA: a rigidez de nuca pode estar associada à meningite ou HSA (hemorragia subaracnóide. · SINAIS MENINGORRADICULARES: (MNEMÔNICO : NUCA DO KLB) · Rigidez da nuca — a incapacidade de flexionar a cabeça para frente devido à rigidez dos músculos do pescoço. · Sinal de Brudzinski — o levantamento involuntário das pernas em irritação meníngea quando levantada a cabeça do paciente (se levantar a perna o sinal é positivo). · Sinal de Kernig — resistência e dor quando o joelho é estendido com o quadril totalmente flexionado. Podem apresentar espasmo opistótono de todo o corpo que leva as pernas e cabeça a se dobrarem para trás, tornando o corpo arqueado para frente. · Sinal de Laségue – DD, perna em completa extensão, faz-se a elevação da perna com o joelho estendido até 30º graus. · Sinal + quando ocorre muita dor na região lombar ou glútea e esta segue para ciático. · A presença do sinal indica processos radiculares lombossacros, hérnia discal L5 e S1, neuralgia ciática, bem como pode significar comprometimento meníngeo; · Classificação CEFALÉIAS As cefaleias são classificadas em: · PRIMÁRIAS → quando não há outra condição clínica subjacente à dor (dentro deste grupo, a CEFALEIA TIPO TENSÃO E A MIGRÂNEA são as mais comuns); · SECUNDÁRIAS → quando a dor pode ser atribuída como consequência de outra condição clínica. As cefaleias primárias são as mais prevalentes. · Migrânea → Enxaqueca Critérios diagnósticos de MIGRÃNEA (enxaqueca) SEM AURA: a) Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios de B a D; b) Cefaleia durando de 4 a 72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz) c) Cefaleia preenche ao menos duas das seguintes características: i) Localização unilateral ii) Caráter pulsátil iii) Intensidade moderada ou forte iv) Exacerbada, levando o indivíduo a evitar atividades físicas rotineiras d) Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes sintomas: i) Náusea e/ou vômitos ii) Fotofobia e fonofobia e) Não atribuída a outro transtorno · Critérios diagnósticos de MIGRÂNEA (ENXAQUECA) COM AURA a) Pelo menos duas crises que preenchem os critérios de B a D; b) Aura consistindo em pelo menos um dos seguintes: i) Sintomas visuais completamente reversíveis, incluindo características positivas (p. ex., luzes tremulantes, manchas ou linhas) e/ou características negativas (p. ex., perda visual); ii) Sintomas sensitivos completamente reversíveis, incluindo características positivas (p. ex., formigamento) e/ou características negativas (p. ex., adormecimento); iii) Alteração da linguagem (afasia) completamente reversível c) Pelo menos dois dos seguintes: i) Sintomas visuais homônimos e/ou sintomas sensitivos unilaterais; ii) Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se gradualmente em cinco minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão de cinco minutos; iii) Cada sintoma dura entre 5 e 60 minutos. d) Cefaleia que preenche os critérios de B a D para migrânea sem aura começa durante a aura ou dentro de 60 minutos do início dela e) Não atribuída a outro transtorno · Critérios diagnósticos para CEFALEIA TIPO TENSÃO: A Cefaleia tem pelo menos duas das seguintes características: 1) Localização bilateral; 2) Caráter em pressão/aperto(não pulsátil); 3) Intensidade fraca a moderada; 4) Não é agravada por atividades físicas rotineiras como caminhar ou subir escadas; 5) Ambos os seguintes: a) Ausência de náusea ou vômitos (anorexia pode ocorrer) b) Fotofobia ou fonofobia (apenas uma delas pode estar presente) c) Não atribuída a outros transtornos · DERMÁTOMOS - Um dermátomo é uma área da pele que é inervada por fibras nervosas que se originam de um único gânglio nervoso dorsal. Pontos de referência · Cabeça · C1 (trigêmeo - V1,V2 e V3) · Pescoço · C2 (alto) e C3 (baixo) · Torso · · C4 - colarinho do padre xD · T2 - Altura da axila; do peito até faixa proximal dos braços; · T10 - faixa que cobre o umbigo; · T12 - Faixa que passa limitando a crista ilíaca · Membro inferior · Genitais - S2 e S3 · L1 - região púbica até extremo proximal da coxa interna; · Coxa Anterior · COXA INTERNA - L1,L2 e L3; · COXA EXTERNA- L1,L2,L3 e L4 · Coxa Posterior · Coxa Interna - S2 · Coxa medial - S1 · Coxa externa - L5 · Joelho - L4 · “Canela” · Anterior: · Região interna - L4 · Região externa - L5 · Posterior · Região interna - S2 · Região externa - S1 · Pé · Externo - S1 · dorso - L5 · Interno - L4 · MIÓTOMOS - Os miótomos são os músculos inervados pelas raizes nervosas. · LOMBALGIAS ! A avaliação clínica inclui anamnese e EF para avaliar sinais e sintomas que indiquem a necessidade imediata de um parecer radiológico e avaliações posteriores. Geralmente, pacientes com lombalgia aguda ( < 4 semanas) não necessitam de exames complementares na avaliação inicial. · História: Embora não seja possível definir com precisão a causa da lombalgia na maioria dos pacientes, é importante buscar etiologias específicas. · Inquirir sobre a localização, duração e severidade da dor, detalhes de quaisquer outras dores nas costas anteriores. · Sinais de alerta: · Lombalgia há mais de 1 mês; · Perda ponderal inexplicada; · Dores noturnas; · Irradiação da dor lombar para MI, seguindo a topografia da raiz acometida, típico das radiculopatias compressivas; · Dores contínuas e associadas à mudança postural estão mais relacionadas a distúrbios musculoesqueléticos; · Rigidez matinal pode sugerir espondiloartropatia; · Dor que piora ao longo do dia pode sugerir compressão radicular. · Sintomas associados: · Febre, distúrbios motores e alteração de sensibilidade em MMIIs, incontinência fecal e/ou retenção urinária; perda ponderal. · Também é preciso avaliar a presença de transtornos sociais e/ou psicológicos que possam estar contribuindo para uma redução do limiar álgico do paciente. Considerar depressão. · Fatores de risco: · Idade > 50 anos; · Obesidade; · Gênero feminino; · Trabalho sedentário; · Ansiedade; · Depressão; · Trauma importante recente; · Rigidez matinal; · Febre persistente; · Uso de drogas injetáveis; · Imunossuprimidos; · Uso de corticoide; · Histórico de cirurgia de coluna; · Fraqueza muscular; · Incontinência fecal ou redução do tônus esfincteriano; · Retenção/incontinência urinária. Exame Físico: tem por objetivo identificar alterações que sugerem que avaliação complementar deva ser realizada, devendo focar nos seguintes procedimentos: · Inspeção lombar e postura: avaliar a presença de escoliose (lateral) e/ou cifose (desvio p/ frente; aumento da curvatura); · Palpação espinhal: avaliar dor à palpação vertebral e do tecido subcutâneo paravertebral, podendo sugerir o diagnóstico de infecção ou metástase vertebral; · EXAME NEUROLÓGICO: Avaliar força muscular, sensibilidade, marcha e reflexos dos membros inferiores · AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR: · Movimentação Ativa (Teste de força em MMSS) · Deltoide → (C5-C6, nervo axilar) · Bíceps → (C5-C6, nervo musculocutâneo) · Tríceps → (C7, nervo radial) · Extensor do punho/carpo → (C6-C7, nervo radial) · Flexor superficial → (C7-T1 – nervo mediano) · Flexor profundo → (C8-T1, nervo ulnar) dos dedos – apertar 2 dedos do examinador · Movimentação Ativa (Teste de força em MMII) · Iliopsoas → (L1-L2, nervo femoral) = flexão do quadril · Quadríceps → (L3-L4, nervo femoral) = extensão do joelho/perna · Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso → (L5-S2, ciático) = flexão da perna · Gastrocnêmio e sóleo → (S1-S2, nervo tibial) = flexão plantar do pé · Tibial anterior → (L4-L5, nervo fibular) = dorsiflexão do pé · EXAME DE SENSIBILIDADE SUPERFICIAL E PROFUNDA: · SENSIBILIDADE SUPERFICIAL (EXTEROCEPTIVA) → paciente com olhos fechados, fazer exame comparativo.- Tátil: pesquisa com algodão ou pincel · DOLOROSA: pesquisa com agulha. · TÉRMICA: pesquisa com tubos de água quente (40º C) e água gelada. · EXAME DOS REFLEXOS TESTAR OS SEGUINTES: · BICIPITAL (C5-C6), · ESTILORRADIAL OU BRAQUIORRADIAL (C5-C6-C7), · TRICIPITAL (C7-C8) · PATELAR (L3-L4) · AQUILEU (S1-S2) · VOLTANDO À LOMBALGIA….. · Classificação Etiológica A partir da anamnese e do EF, PODEMOS CLASSIFICAR AS DORES LOMBARES EM TRÊS CATEGORIAS principais que nos sugerem uma abordagem complementar específica: 1) DOR LOMBAR DE ORIGEM POTENCIALMENTE RADICULAR: pacientes que apresentam o quadro típico de lombalgia com irradiação para membro inferior. 2) DOR LOMBAR POTENCIALMENTE ASSOCIADA À DOENÇA ESPECÍFICA ESPINHAL: corresponde aos pacientes sem história típica de lombalgia com irradiação, porém com sinais de alarme para outras doenças medulares (tumores, infecções, fraturas e síndromes específicas). 3) DOR LOMBAR INESPECÍFICA: corresponde a 90% dos casos de dores lombares. Compreende o grupo de pacientes cuja sintomatologia não sugere compressão radicular e não sugere doenças mais graves (infecção, neoplasia e outros), ou seja, na ausência de sinais de alarme. Atribui-se os sintomas a dor musculoesquelética, que tende a desaparecer em poucas semanas (em geral em menos de 4 semanas); · DOR AGUDA, DOR CRÔNICA & DOR NEUROPÁTICA · DOR NEUROPÁTICA (DN) A DN é um tipo de dor crônica que ocorre quando os nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central e/ou periférico são feridos ou danificados. · Dor neuropática resulta de lesão ou disfunção do sistema nervoso periférico ou central, em vez da estimulação de receptores de dor. · O diagnóstico é sugerido por dor desproporcional à lesão tecidual (hiperalgesia), disestesia (p. ex., queimação, formigamento) e sinais de lesão de nervos detectada durante o exame neurológico. · Embora a dor neuropática responda aos opioides, o tratamento é realizado geralmente com fármacos adjuvantes (p. ex., antidepressivos, anticonvulsivantes, baclofeno, fármacos tópicos). · Sinais e sintomas da DN: · A DN é uma sensação de incômodo evidente. · Pode ser contínua (presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). · A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos. · Os sintomas da DN podem trazer sensações como: Queimação; Agulhadas; Choques, Formigamento ou adormecimento. · HABILIDADES DE PROCEDIMENTO · ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA PARENTERAL: · Materiais: · Bandeja; · Medicamento preparado; · Luva de procedimento; · Máscara; · Esparadrapo; · Algodão; · Álcool. → Técnica: · INTRAMUSCULAR (IM) 1) Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; 2) Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza) 3) ÂNGULO DE APLICAÇÃO 90º; 4) BIZEL LATERAL; 5) Locais de aplicação: a) Músculo deltóide (quatro dedos abaixo do ombro e no meio do músculo)→ até 3mL; b) Músculo glúteo (quadrante superior externo do músculo) → suporta a quantia máxima → até 5mL; c) Músculo vasto lateral da coxa → suporta a quantia máxima → até 5mL d) Paciente deitado ou sentado com o braço fletido sobre o abdome (músculo deltóide); 6) Fazer assepsia em um único sentido; 7) Fazer uma pequena prega cutânea no local de aplicação; 8) Introduzir a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento lentamente; 9) Fazer uma leve compressão na pele com o algodão; 10) Observar reações do paciente; · ENDOVENOSA (EV) 1) Cumprimente e explique o procedimentoao paciente; 2) Pegar o garrote; 3) Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza); 4) ÂNGULO DE APLICAÇÃO 15º; 5) BIZEL VOLTADO PARA CIMA; 6) Locais de aplicação: a) Veia cefálica b) Veia mediana c) Veia basílica 7) Paciente deitado ou sentado com o braço apoiado e a palma da mão virada para cima; 8) Fazer assepsia em um único sentido; 9) Introduzir a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento lentamente; 10) Fazer uma leve compressão na pele com o algodão; 11) Observar reações do paciente; · OBS1: Para administrar medicamentos, depois de introduzir a agulha, deve-se retirar o garrote. · OBS2: Para tirar sangue, deve-se deixar o garrote até o termino do procedimento. Venóclise: Scalp - Borboleta (menos tempo) Gelco (mais tempo). · Subcutânea (SC) - (Insulina e anticoagulantes) 1) Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; 2) Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza); 3) ÂNGULO DE APLICAÇÃO 45º; 4) BIZEL LATERAL; 5) Locais de aplicação: a) Deltóide b) Face externa do braço c) Face anterior da coxa d) Parede abdominal e) Região escapular 6) Quantidade máxima de medicamento = 2 ml; 7) Paciente confortável; 8) Fazer assepsia em um único sentido; 9) Introduzir toda a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento lentamente; 10) Após a aplicação de insulina ou heparina, não se deve massagear; 11) Observar reações do paciente; · Intradérmica (ID) - (Vacina BCG, teste PPD (para tuberculose) e testes alérgicos) 1) Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; 2) Trocar a agulha 40 x 12 (rosa) por uma 10 x 5 ou 13 x 4,5 (bege); 3) ÂNGULO DE APLICAÇÃO 15O; 4) BIZEL VOLTADO PARA CIMA; 5) Locais de aplicação: a) Face interna do antebraço 6) Quantidade máxima de medicamento = 0,5 ml; 7) Paciente confortável; 8) Fazer assepsia em um único sentido; 9) Introduzir toda a agulha, e proceder à aplicação de medicamento lentamente (única que não precisa aspirar); 10) Observar reações do paciente. → SONDAGEM NASOGÁSTRICA · Indicações: · Drenagem de conteúdo gástrico; · realização de lavagem do estômago; · administração de medicamentos ou de nutrição enteral. · Materiais necessários: · 1 sonda nasogástrica (mulher 14~16; homem 16~18); · Vaselina ou anestésico gel à 2% (xilocaína gel); · Luvas de procedimento; · Esparadrapo micropore; · Seringa de 10 ou 20 mL; · Estetoscópio; · Gazes; · Cuba rim; · Benzina ou éter; · Água em copo (SE PCTE ESTIVER LÚCIDO) · Toalha/compressa; · Biombo · Principais itens: → Sonda nasogástrica · Procedimento 1) Reunir o material; 2) Explicar o procedimento ao pcte; 3) Elevar a cabeça da cama, deixando o pcte com a cabeça levemente reclinada para frente; 4) Lavar as mãos; 5) Proteger o tórax com a toalha de rosto a) Se lúcido, pedir ao pcte que limpe as narinas ou fazer a limpeza por ele (calçando as luvas de procedimento e utilizando gaze úmida) 6) Medir a sonda gástrica do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifóide e marcar essa medida com fita adesiva; 7) Lubrificar a sonda com gase embebida em xylocaína gel; 8) Introduzir sonda lentamente (através de uma das narinas - “a fechada de preferência”), pedindo ao pcte que faça movimentos de deglutição para facilitar a descida; empurrar até a marca com fita; a) Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse → principalmente se pcte inconsciente; 9) Checagem: Aspirar o conteúdo gástrico (observar retorno na sonda) ou injetar 20mL de ar na solda e auscultar na região epigástrica → presença de ruído hidroaéreo é indicativo que está na posição correta; 10) Fechá-la ou conectá-la a um coletor (deve ser identificado com data/hora e quem realizou o procedimento e pendurado ao lado da cama); → SONDAGEM NASOENTERAL · Indicações: Indicado APENAS para alimentação/medicação (para pacientes com absorção adequada). · Em geral são necessárias 2h para que a sonda migre do estômago para o duodeno, esta passagem é facilitada colocando-se o paciente em decúbito lateral direito. · Materiais necessários: · Sonda enteral - Dubbhoff → com fio guia; · Toalha de rosto; · Copo com água; · Luvas de procedimento; · Estetoscópio; · Xilocaína gel 2%; · Seringa de 20mL · Fita adesiva (esparadrapo ou micropore) · Biombo --> Sonda enteral · Procedimento - Igual à sondagem nasogástrica [diferenças] 1) Reunir o material; 2) Explicar o procedimento ao pcte; 3) Elevar a cabeça da cama, deixando o pcte com a cabeça levemente reclinada para frente; 4) Lavar as mãos; 5) Proteger o tórax com a toalha de rosto a) Se lúcido, pedir ao pcte que limpe as narinas ou fazer a limpeza por ele (calçando as luvas de procedimento e utilizando gaze úmida) 6) Medir a sonda gástrica do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifóide (acrescentar mais 15cm) e marcar essa medida com fita adesiva; 7) Lubrificar a sonda com gase embebida em xylocaína gel; 8) Introduzir sonda lentamente (através de uma das narinas - “a fechada de preferência”), pedindo ao pcte que faça movimentos de deglutição para facilitar a descida; empurrar até a marca com fita; a) Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse → principalmente se pcte inconsciente; 9) Checagem: Aspirar o conteúdo gástrico (observar retorno na sonda) ou injetar 20mL de ar na solda e auscultar na região epigástrica → presença de ruído hidroaéreo é indicativo que está na posição correta; 10) Retirar o fio guia após a passagem correta 11) Fixar com cadarço → SONDAGEM VESICAL · Indicações: · Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária; · Controlar o volume urinário; · Preparar para as cirurgias, principalmente as abdominais; · Promover drenagem urinária em pacientes com incontinência urinária; · Materiais necessários: · Sonda Foley → número varia pelo gênero · Luva estéril; · Gaze; · Algodão; · Xilocaína 2%; · Kit sondagem vesical; · Bolsa coletora (sond. vesic. de demora); · Seringa de 20 mL (x2 p/ homens) · Agulha 40mm x 1,2mm; · Clorexidina solução; · Esparadrapo. · Ampola água destilada mL (x2) → p/ inflar balão → Sonda Folley · Procedimento 1) Lavagem das mãos 2) Se apresentar ao pcte e orientá-lo sobre procedimento; 3) Colocar máscara e touca 4) Abrir campo esteril 5) Abrir material, sem luvas estéril e colocar todos em campo estéril . 6) Abrir luvas e calçar apenas 1 mão, dominante . 7) Com apenas uma luva retirar material da cuba rim . 8) Colocar clorexidina aquosa na cuba redonda, utilizando mão sem luva. . 9) Abertura de seringa com uma mão com luva e colocar lidocaina gel dentro . 10) Colocar água destilada na cuba rim . 11) Calçar a próxima luva estéril na mão não dominante . 12) Testar o balonete, da sonda Folley com outra seringa . 13) Conectar sonda na bolsa coletora, observar se ela está clampeada . 14) Aspirar 20 ml de água destilada com seringa que insuflou o balonete . 15) Avisar pcte que irá fazer assepsia → Fazer assepsia da glande para base do pênis, utilizando pinça e gaze com clorexidina aquosa . 16) Lembrar de deixar pinça mais em um canto do campo estéril 17) Colocar campo fenestrado . 18) Checar se bolsa coletora está fechada com clamp . 19) Com uma gaze, segurar o pênis do pcte, retraindo para injetar lidocaina . 20) Passar a sonda até final ou quando observar que vem xixi . 21) Insuflar o balonete com água destilada, 15-20 ml, ao término puxar a sonda até sentir resistência 22) Passar sonda e bolsa coletora dentro do orifício do campo fenestrado . 23) Fixar sonda na perna/verilia do pcte . 24) Dependurar sonda na maca . 25) Abrir o clamp * no feminino, a diferença é que utilizamos 1 seringa de 20 ml a menos. · Punção venosa com fluidoterapia Procedimento: 1. Lavar as mãos; 2. Se apresentar ao pcte e explicar o que irá fazer; 3. Abrir equipo macrogotas ou microgotas; 4. Abrir extensor de infusão; 5. Conectar extensor de infusão, que já está fechado, no equipo macrogotas ou microgotas; 6. Conectar equipo macrogotas ou macrogotas que já está fechado ao soro; 7. Em seguida, colocar soro no suporte para soro, observar se não há ar dentro do equipo; 8. Separar esparadrapo,que são em três parte, sendo uma para identificação; 9. Deixar abocath aberto; 10. Calçar as luvas; 11. Garrotear com luva; 12. Fazer assepsia no sentido de introdução da agulha; 13. Desencapar abocath e puncionar com bisel para cima, após achar a veia, tirar a luva do garrote, tirar a agulha do abocath, comprimir com o dedo em cima do abocath ja introduzido, começará a sangrar 14. Conector o extensor para infusão, abrir soro, colocar esparadrapo, sendo que 1 é p identificação com o nome do profissional, número do abocath, data e hora 15. Para retirar, soro fechado, tiro todos esparadrapos, colocar algodão e seguro para não sangrar, se continuar sangrando colocar esparadrapo em cima do algodão. · O Scalp eu utilizo para medicacoes rapidas, ja o abocath ate 72 hrs · CURATIVOS · Avaliação de feridas! · Ferida é qualquer lesão que interrompa a continuidade da pele. · Pode atingir: · Epiderme · Derme · Tecido Subcutâneo · Fáscia muscular (chegando a expor estruturas profundas) · Classificação das feridas quanto a: · CAUSA: a) Cirúrgicas (incisão, excisão, puncão..), b) Traumáticas (físico, químico, mecânico), c) Ulcerativas (feridas escavadas, circunscritas na pele [formadas por necrose, sequestração do tecido], resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o impedimento do suprimento sanguíneo.) · Estágios das lesões ulcerativas → Quanto ao tipo de cicatrização: · CICATRIZAÇÃO POR PRIMEIRA INTENÇÃO: feridas fechadas cirurgicamente com requisitos de assepsia e sutura das bordas; nelas não há perda de tecidos e as bordas da pele e/ou seus componentes ficam justapostos; · CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO: feridas em que há perda de tecidos e as bordas da pele ficam distantes; nelas a cicatrização é mais lenta do que nas de primeira intenção; · CICATRIZAÇÃO POR TERCEIRA INTENÇÃO: feridas corrigidas cirurgicamente após a formação de tecido de granulação, ou para controle da infecção, a fim de que apresentem melhores resultados funcionais e estéticos. · CONTEÚDO MICROBIANO · Limpas → feridas em condições assépticas, sem microorganismos; · Limpas contaminadas → feridas com tempo inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento, sem contaminação significativa; · Contaminadas → feridas ocorridas com tempo maior que 6 horas entre o trauma e o atendimento, sem sinal de infecção; · Infectadas → feridas com presença de agente infeccioso no local e com evidência de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos, podendo conter pus. · GRAU DE ABERTURA: · Aberta (bordas distantes) · Fechada (bordas justapostas). · --------------------------------------------> · TEMPO: · Agudas - feridas recentes; · Crônicas - São feridas que não apresentam a fase de regeneração no tempo esperado, havendo um retardo na cicatrização. · TIPO DE SECREÇÃO: · Transudato: substância altamente fluida que passa através dos vasos e com baixíssimo conteúdo de proteínas, células e derivados celulares → “Águinha do ralado no joelho” · Exsudato: material fluido, composto por células que escapam de um vaso sanguíneo e se depositam nos tecidos ou nas superfícies teciduais, usualmente como resultado de um processo inflamatório. O exsudato é caracterizado por um alto conteúdo de proteínas, células e materiais sólidos derivados das células. · TIPOS DE EXUDATO · Exsudato seroso: origina-se de soro sanguíneo ou das secreções serosas das células mesoteliais (exsudato inflamatório). · Exsudato sanguinolento: é decorrente de lesões com ruptura de vasos ou de hemácias. · Exsudato purulento: composto por células e proteínas, produzida por um processo inflamatório asséptico ou séptico (presença de pus). · Exsudato fibrinoso: é o extravasamento de grande quantidade de proteínas plasmáticas, incluindo o fibrinogênio, e a participação de grandes massas de fibrina. · Quanto à característica dos tecidos no leito da ferida: 1) O que usar em cada caso ? · TECIDO DE GRANULAÇÃO: · Com exudato → Alginato de cálcio · Sem exudato → AGE (Oleo Graxo Essencial) · TECIDO DE EPITELIZAÇÃO → usar AGE (acima) · ESFACELO · COM EXUDATO e SEM EXUDATO → USAR ALGINATO DE CÁLCIO! · TECIDO NECRÓTICO · COM EXUDATO → ALGINATO DE CÁLCIO · SEM EXUDATO → HIDROCOLÓIDE · DESBRIDAMENTO: · QUAL TIPO DE DESBRIDAMENTO USAR ??? · DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO · Indicação: Usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são utilizados; · O que utilizar: As coberturas sintéticas como HIDROCOLÓIDE, HIDROGEL E FILMES TRANSPARENTES promovem o desbridamento autolítico. · DESBRIDAMENTO ENZIMÁTICO: O desbridamento enzimático atua com a ação da enzima quebrando as fibras de colágeno que unem o tecido necrosado ou esfacelado ao leito da ferida → O tecido precisa estar úmido ou com exsudação leve a moderada para que a enzima atue. · Indicações:utiliza agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis; · O que utilizar: Os dois agentes mais comuns são a COLAGENASE E PAPAÍNA · Procurei as diferenças; quando utilizar autolítico e quando enzimático ? “A decisão para o desbridamento autolítico ou enzimático depende das características da ferida, quantidade e aspecto do exsudato e tolerabilidade do paciente. Na maior parte das vezes, as duas técnicas são bem toleradas” → Link da fonte aqui: BVS Atenção Primária em Saúde. · Ou seja, NÃO RESPONDEU PORCARIA NENHUMA E SÃO PARECIDOS OS DOIS; a diferença é que: · AUTOLÍTICO: utiliza recursos do próprio corpo pra debridar (por isso demanda um curativo oclusivo ou semioclusivo); neste debridamento é comum ocorrer mau odor. · ENZIMÁTICO: usa enzimas diferentes (não produzidas pelo nosso corpo) para debridar, por isso é mais utilizado em feridas com maiores extensões necróticas. · Desbridamento Mecânico → Gaze, pinça e SF. · Desbridamento Cirúrgico → É realizado por médico cirurgião utilizando “laser” ou instrumental de corte, preferencialmente em ambiente cirúrgico. · Desbridamento Biológico → um desbridamento considerado químico, biológico ou biocirúrgico com aplicação de larvas de moscas esterilizadas, que secretam enzimas proteolíticas sobre o leito das feridas, com intuito de remoção do tecido necrótico. · COMPONENTES COM BACTERICIDAS,FUNGICIDAS,ETC
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