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INTRODUÇÃO À PESQUISA
Acadêmicos¹ Tutor Externo²
RESUMO
O setor hospitalar é o primeiro no ranking de acidentes de trabalho. Anualmente foram registrados mais de oito mil acidentes de trabalho nos últimos cinco anos, e é o maior causador de acidentes dos estados, 574 pessoas morreram vítimas de acidentes de trabalho entre 2012. Esses dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. NR32, é uma norma regulamentadora que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. É preciso fazer uma análise segura dos setores do hospital para identificar os perigos hospitalares relacionados à insalubridade e periculosidade. A insalubridade é conceituada como exposição a agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos que são perigosos à sua saúde e integridade física. Que estão acima dos limites de tolerância fixados em razão da característica, intensidade e do tempo de exposição ao agente. Um exemplo de insalubridade é a exposição à radiação ionizante. É recomendado o uso do dosímetro para a verificação. A periculosidade se refere aquilo que causa ou ameaça perigo à integridade física do trabalhador, condições de risco acentuado. A utilização correta dos equipamentos hospitalares e a manutenção preventiva destes pode diminuir esses problemas. Para cada local de uma unidade hospitalar é necessário fazer avaliações individuais, por ter muitos riscos diferentes. Como agentes contaminantes, calor e produtos químicos são alguns dos fatores de risco encontrados na maioria dos setores de um hospital..
Palavras-chave: saúde. riscos. NBR-32.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo discutir a temática “ Normativas básicas para o trabalho em hospitais”. A avaliação dos riscos e condições de trabalho no ambiente responsável pela atenção á saúde é regulamentada pela NR 32, estabelecendo as diretrizes básicas de medidas de proteção á segurança e á saúde dos colaboradores e pacientes. O trabalho em ambientes responsáveis pela saúde que apresentam elevado número de riscos ocupacionais para os seus profissionais, tanto da área de atendimento aos pacientes como de todas aquelas de apoio destes serviços, que sujeitam-se à ocorrência de acidentes de variadas naturezas. É importante saber que estas ocorrências são complexas e não devem ser analisados de forma isolada, como evento particular, mas, através do estudo do contexto dos processos de trabalho e produção, das formas como o trabalho é organizado e realizado, das condições de vida dos profissionais expostos, das cargas de trabalho presentes no dia-a-dia dos trabalhadores. apresentam-se como desafio para administradores e trabalhadores, onde o maior ganho está na promoção da saúde destes profissionais.O ambiente hospitalar é um dos mais complexos para a gestão de segurança e saúde ocupacional. Nele estão presentes uma gama de riscos expressiva, em comparação a outros setores. Devido a isso, se fazem necessárias normas regulamentadoras em hospitais.
 Tais normas foram criadas pelo Ministério da Saúde com o objetivo de trazer melhores condições ao trabalhador dentro da empresa. No entanto, os estabelecimentos também se beneficiam ao seguirem essas condutas, pois, assim, podem diminuir as chances de acidentes, promover o bem-estar e aumentar a produtividade do colaborador, entre outros aspectos que também impactam na redução de custos. 
 O hospital é um dos poucos ambientes onde podem ser encontrados todos os principais tipos de riscos existentes tais como, risco físico, risco químico, risco biológico e risco ergonômico.
 Dessa forma, é necessário instituir medidas de prevenção para evitar a ocorrência de acidentes de trabalho no ambiente hospitalar. Os gestores e os profissionais devem estar conscientes dos riscos existentes e das possíveis consequências da falta de cuidado e prevenção.
 Os acidentes de trabalho no ambiente hospitalar têm o potencial de provocar sérios danos à saúde do trabalhador, com incapacitações temporárias e permanentes.
 Contudo, existem práticas que são adotadas para a segurança no ambiente hospitalar tais como, seguir à risca as normas de segurança cujo a principal é a NR32, classificação das áreas que apresentam risco, utilização do EPI e contrato com empresas responsáveis em gestão de resíduos hospitalares.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por criar normas regulamentadoras para contextualizar e guiar as práticas de segurança nos hospitais. A principal delas é a NR 32 — Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde —, que determina as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
Ela estabelece os tipos de riscos presentes no hospital, as formas de identificá-los e os fatores que devem ser levantados para sua avaliação. Define, também, como deve ser feita a fiscalização do local de trabalho e dos trabalhadores. Portanto, para garantir as melhores práticas de segurança e manter o padrão de qualidade em todos os hospitais, as normas da ANVISA devem ser seguidas rigorosamente.
Todas as principais áreas de risco dentro do hospital devem ser identificadas e classificadas, o que permite priorizar aquelas que precisam de mais atenção. As áreas são classificadas de acordo com o grau e tipo de risco oferecido pelas práticas ali realizadas.
Os locais em um hospital podem oferecer maior risco para os trabalhadores ou para os pacientes. As áreas de maior risco para os trabalhadores são:
salas de raio-X, ressonância magnética e tomografia computadorizada, devido à exposição à radiação;
setores que exigem maior esforço físico dos profissionais de saúde (emergência, pronto atendimento e UTI);
área de desinfecção e esterilização, pelo maior contato com material biológico (quando os materiais estão sujos) e agentes químicos (para o processo de limpeza e desinfecção).
As áreas de maior risco para os pacientes são aquelas relacionadas ao cuidado em saúde, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), salas cirúrgicas, bancos de sangue, unidades de isolamento e de hemodiálise.
Todo lixo gerado em um hospital é denominado resíduo hospitalar. Incluem o lixo gerados nas unidades do hospital, na recepção, em farmácias, cozinha e áreas comuns. Os resíduos são divididos de acordo com o risco oferecido — biológico, químico, físico ou sem risco.
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Mapeamento de riscos, treinamento e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são algumas práticas dessa área..Além de reduzir ou evitar acidentes e doenças ocupacionais, a segurança do trabalho é exigida por lei para empresas que tenham funcionários contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Intersaberes, 2016.

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