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Automação de Sistemas Prediais com Comandos Elétricos AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PREDIAIS COM COMANDOS ELÉTRICOS SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Escola SENAI “Mariano Ferraz” Rua Jaguaré Mirim, 71 - Vila Leopoldina São Paulo – SP. Telefone (11) 3738-1260 E-mail leopoldina@sp.senai.br Home Page http://www.sp.senai.br/leopoldina 5 SUMÁRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS TRADICIONAIS ............................................................................ 6 EVOLUÇÃO DA AUTOMAÇÃO PREDIAL ........................................................................... 22 VANTAGENS DA AUTOMAÇÃO PREDIAL. ........................................................................ 23 TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO DISPONÍVEIS .............................................................. 24 INFRAESTRUTURA PARA AUTOMAÇÃO .......................................................................... 25 MONTAGEM DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PREDIAL ................................................. 28 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................... 35 ANEXO – 1..............................................................................................................................56 6 CIRCUITOS ELÉTRICOS TRADICIONAIS O circuito elétrico é o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica. Dependendo do efeito desejado, o circuito elétrico pode fazer a eletricidade assumir as mais diversas formas: luz, som, calor, movimento. O circuito elétrico mais simples que se pode montar constitui-se de três componentes: Fonte geradora; Carga; Condutores. Todo o circuito elétrico necessita de uma fonte geradora. A fonte geradora fornece a tensão necessária à existência de corrente elétrica. A bateria, a pilha e o alternador são exemplos de fontes geradoras. A carga é também chamada de consumidor ou receptor de energia elétrica. É o componente do circuito elétrico que transforma a energia elétrica fornecida pela fonte geradora em outro tipo de energia. Essa energia pode ser mecânica, luminosa, térmica, sonora. Exemplos de cargas são as lâmpadas que transformam energia elétrica em energia luminosa; o motor que transforma energia elétrica em energia mecânica; o rádio que transforma energia elétrica em sonora. Observação: 7 Um circuito elétrico pode ter uma ou mais cargas associadas. Os condutores são o elo entre a fonte geradora e a carga. Servem de meio de transporte da corrente elétrica. Uma lâmpada, ligada por condutores a uma pilha, é um exemplo típico de circuito elétrico simples, formado por três componentes. A lâmpada traz no seu interior uma resistência, chamada filamento. Ao ser percorrida pela corrente elétrica, essa resistência fica incandescente e gera luz. O filamento recebe a tensão através dos terminais de ligação. E quando se liga a lâmpada à pilha, por meio de condutores, forma-se um circuito elétrico. Os elétrons, em excesso no polo negativo da pilha, movimentam-se pelo condutor e pelo filamento da lâmpada, em direção ao polo positivo da pilha. A figura a seguir ilustra o movimento dos elétrons livres. Esses elétrons saem do polo negativo, passam pela lâmpada e dirigem-se ao polo positivo da pilha. Enquanto a pilha for capaz de manter o excesso de elétrons no polo negativo e a falta de elétrons no polo positivo, haverá corrente elétrica no circuito; e a lâmpada continuará acesa. 8 Além da fonte geradora, do consumidor e condutor, o circuito elétrico possui um componente adicional chamado de interruptor ou chave. A função desse componente é comandar o funcionamento dos circuitos elétricos. Quando aberto ou desligado, o interruptor provoca uma abertura em um dos condutores. Nesta condição, o circuito elétrico não corresponde a um caminho fechado, porque um dos polos da pilha (positivo) está desconectado do circuito, e não há circulação da corrente elétrica. Quando o interruptor está ligado, seus contatos estão fechados, tornando-se um condutor de corrente contínua. Nessa condição, o circuito é novamente um caminho fechado por onde circula a corrente elétrica. Sentido da corrente elétrica Antes que se compreendesse de forma mais científica a natureza do fluxo de elétrons, já se utilizava a eletricidade para iluminação, motores e outras aplicações. Nessa época, foi estabelecido por convenção, que a corrente elétrica se constituía de um movimento de cargas elétricas que fluía do polo positivo para o polo negativo da fonte geradora. Este sentido de circulação (do + para o -) foi denominado de sentido convencional da corrente. Com o progresso dos recursos científicos usados para explicar os fenômenos elétricos, foi possível verificar mais tarde, que nos condutores sólidos a corrente elétrica se constitui de elétrons em movimento do polo negativo para o polo positivo. Este sentido de circulação foi denominado de sentido eletrônico da corrente. 9 O sentido de corrente que se adota como referência para o estudo dos fenômenos elétricos (eletrônico ou convencional) não interfere nos resultados obtidos. Por isso, ainda hoje, encontram-se defensores de cada um dos sentidos. Observação Uma vez que toda a simbologia de componentes eletroeletrônicos foi desenvolvida a partir do sentido convencional da corrente elétrica, ou seja, do + para o -, as informações deste material didático seguirão o modelo convencional: do positivo para o negativo. Simbologia dos componentes de um circuito Por facilitar a elaboração de esquemas ou diagramas elétricos, criou-se uma simbologia para representar graficamente cada componente num circuito elétrico. A tabela a seguir mostra alguns símbolos utilizados e os respectivos componentes. Designação Figura Símbolo Condutor Cruzamento sem conexão Cruzamento com conexão Fonte, gerador ou bateria Lâmpada Interruptor 10 O esquema a seguir representa um circuito elétrico formado por lâmpada, condutores, interruptor e pilha. Deve-se observar que nele a corrente elétrica é representada por uma seta acompanhada pela letra I. Tipos de circuitos elétricos Os tipos de circuitos elétricos são determinados pela maneira como seus componentes são ligados. Assim, existem três tipos de circuitos: Série; Paralelo; Misto. Circuito série Circuito série é aquele cujos componentes (cargas) são ligados um após o outro. Desse modo, existe um único caminho para a corrente elétrica que sai do polo positivo da fonte, passa através do primeiro componente (R1), passa pelo seguinte (R2) e assim por diante até chegar ao polo negativo da fonte. Veja representação esquemática do circuito série no diagrama a seguir. Num circuito série, o valor da corrente é sempre o mesmo em qualquer ponto do circuito. Isso acontece porque a corrente elétrica tem apenas um único caminho para percorrer. Esse circuito também é chamado de dependente porque, se houver falha ou se qualquer um dos componentes for retirado do circuito, cessa a circulação da corrente elétrica. 11 Circuito paralelo O circuito paralelo é aquele cujos componentes estão ligados em paralelo entre si. Veja circuito a seguir. No circuito paralelo, a corrente é diferente em cada ponto do circuito porque ela depende da resistência de cada componente à passagem da corrente elétrica e da tensão aplicada sobre ele. Todos os componentes ligados em paralelo recebem a mesma tensão. Circuito misto No circuito misto, os componentes são ligados em série e em paralelo. Veja esquema a seguir. No circuito misto, o componente R1 ligado em série, ao ser atravessado por uma corrente, causa uma queda de tensão porque é uma resistência. Assim sendo, os resistoresR2 e R3 que estão ligados em paralelo, receberá a tensão da rede menos a queda de tensão provocada por R1. Componentes de manobra e proteção Dispositivos de Manobra Para acender ou apagar uma lâmpada, fazer funcionar um ferro elétrico de passar roupas ou qualquer eletrodoméstico, é necessária a utilização de dispositivos construídos para esta finalidade. Esses dispositivos são indispensáveis em uma instalação elétrica e são denominados de interruptores, tomadas, plugues e porta-lâmpadas. Interruptores Interruptores são dispositivos de manobra que permitem abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Geralmente são usados nas instalações elétricas prediais em circuitos de iluminação. 12 Os interruptores são constituídos basicamente de duas partes: corpo e contatos. O corpo do interruptor é feito de baquelite, porcelana ou plástico e serve para alojar as partes metálicas compostas pelos contatos e pelos sistemas de molas. Os contatos são feitos de latão cadmiado, ferro cadmiado e ferro. Quando acionados eles têm a função de abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Normalmente esses contatos são construídos para suportarem uma corrente máxima de 10 ampères, valor este que vem impresso no corpo do interruptor. Tipos de interruptores Os interruptores são fabricados basicamente em quatro tipos: Interruptor simples; Interruptor paralelo (Three-way); Interruptor intermediário (Four-way); Interruptor de duas seções ou bipolares. Interruptor simples O interruptor simples é o tipo de interruptor mais usado em instalações elétricas e sua única função é interromper ou restabelecer o circuito. As figuras que seguem representam a simbologia desse tipo de interruptor e um circuito utilizando um interruptor simples. Interruptor paralelo Os interruptores paralelos são também conhecidos pelo nome Three-way, e são aqueles que permitem o comando de uma lâmpada em dois pontos diferentes. Possuem três bornes: um é comum e os outros dois são responsáveis pela comutação dos circuitos, o que permite que se ligue ou desligue o circuito a partir de dois pontos diferentes. Esse tipo de interruptor é muito usado para comandar iluminação de escadarias, corredores e dormitórios. Para esse tipo de instalação é necessária à utilização de dois interruptores paralelos 13 As figuras que seguem ilustram o sistema de acionamento interno e o esquema elétrico desse interruptor. A figura a seguir demonstra um circuito utilizando estes interruptores. Quando é necessário comandar uma lâmpada ou um circuito a partir de vários pontos diferentes (três ou mais pontos), é necessário utilizar dois interruptores paralelos e interruptores intermediários entre eles. Interruptor intermediário Os interruptores intermediários são também conhecidos pelo nome Four-way, e são aqueles que possuem quatro bornes de ligação, responsáveis pela comutação dos circuitos. Através desses interruptores é possível à comutação do circuito em quantos pontos forem necessários, pois a sua construção permite dois tipos de ligações que possibilitam esta comutação. As figuras a seguir ilustram as ligações nas posições I e II. 14 A simbologia utilizada para representar o interruptor intermediário (Four-way), é apresentada a seguir: No diagrama a seguir é mostrado o esquema de um circuito de iluminação comandado a partir de quatro pontos diferentes, utilizando dois interruptores paralelos e dois intermediários. Se for necessário comandar a lâmpada do circuito anterior em sete pontos diferentes, bastaria acrescentar ao circuito mais três interruptores intermediários, entre os interruptores paralelos. Estes interruptores são utilizados em corredores longos com várias portas no seu percurso, como por exemplo, em hospitais, onde é necessário o comando de um circuito em vários pontos diferentes. Interruptores duas seções ou bipolares Os interruptores duas seções ou bipolares são utilizados em acionamento de lâmpadas alimentadas com duas fases, de modo que nenhuma das fases fique sobre o 15 porta-lâmpadas, após o interruptor ser acionado, ou ainda, em situações que o neutro deverá ser interrompido na alimentação da lâmpada. As figuras que seguem apresentam o esquema elétrico desse interruptor e suas aplicações. A seguir são apresentados alguns modelos comerciais como exemplo. É sempre interessante consultar catálogos de fabricantes para conhecer a diversidade de combinações e tipos de interruptores fabricados, a fim de escolher o que melhor se adapte ao trabalho a ser realizado. Dispositivos de proteção Para a complementação do estudo desse assunto, é importante que você consulte catálogos técnicos fornecidos por fabricantes desses dispositivos, nos quais é possível obter informações técnicas que permitem dimensionar e especificar os dispositivos de acordo com os parâmetros do circuito. Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos em quatro tipos: Fusíveis; Disjuntores termomagnéticos; Interruptores e disjuntores de corrente de fuga; Fusíveis Os fusíveis são dispositivos de proteção destinados a interromper circuitos pelos quais esteja circulando uma corrente de curto-circuito ou sobrecarga de longa duração. 16 Há vários modelos de fusíveis, de diversos fabricantes. Os mais usuais são os do tipo cartucho, faca, diazed e NH. Os fusíveis são formados por um corpo de material isolante, normalmente fibra prensada ou porcelana no qual está inserido um fio fusível de chumbo, cobre ou prata, que uma vez fundido por sobrecarga ou curto-circuito, interrompe a corrente do circuito. O corpo de material isolante serve de proteção contra acidentes pessoais (choques). Os fusíveis são construídos para várias intensidades de correntes e tensão máxima de serviço até 600 V. O fio fusível existente no interior do fusível, chamado de elo fusível, ou lâmina fusível, é o condutor que se funde dentro do fusível e interrompe a corrente do circuito quando há sobrecarga de longa duração ou curto-circuito. Quando ocorrer a queima do elo fusível, o dispositivo deverá se substituído por outro de mesma característica. 17 Disjuntores Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e interrupção de corrente quando surgem no circuito condições anormais de trabalho, como curto-circuito ou sobrecarga. O disjuntor é composto das seguintes partes: Caixa moldada feita de material isolante na qual são montados os componentes; Alavanca liga-desliga por meio da qual se liga ou desliga manualmente o disjuntor; Extintor de arco ou câmara de extinção, que secciona e extingue o arco que se forma entre os contatos quando acontece sobrecarga ou curto-circuito; Mecanismo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em caso de anormalidade no circuito; Relê bimetálico que aciona o mecanismo de disparo quando há sobrecarga de longa duração; Relê eletromagnético que aciona o mecanismo de disparo quando há um curto- circuito. 18 O disjuntor inserido no circuito funciona como um interruptor. Como o relê bimetálico e o relê eletromagnético são ligados em série dentro do disjuntor, ao ser acionada a alavanca liga-desliga, fecha-se o circuito que é travado pelo mecanismo de disparo e a corrente circula pelos dois relês. Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relê bimetálico atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-circuito, o relê eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito instantaneamente. Quando ocorrer o desarme do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento para que o dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição como ocorre com os fusíveis. Quanto às características elétricas, osdisjuntores podem ser unipolar, bipolar e tripolar; normalmente para correntes de 2A, 4A, 6A, 10A, 13A, 16A, 20A, 25A, 32A, 40A, 50A, 63A, 70A, 80A e outras. Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma. Observação: O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger. 19 O tempo de disparo da proteção térmica (ou contra sobrecarga) torna-se mais curto quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorre normalmente dentro do quadro de distribuição. Por isso, é necessário dimensionar a corrente nominal do disjuntor, de acordo com as especificações do fabricante, e considerando também essa situação. Características Técnicas Corrente nominal (In): valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores especificados. Corrente convencional de não atuação (Ina): valor especificado de corrente que pode ser suportado pelo disjuntor durante um tempo especificado (tempo convencional). Temperatura de calibração: temperatura na qual o disparador térmico é calibrado. Normalmente são utilizadas as temperaturas de 20, 30 ou 40ºC. Tensão nominal (Un): valor eficaz da tensão pelo qual o disjuntor é designado e no qual são referidos outros valores nominais. Esse valor deve ser igual ou superior ao valor máximo da tensão do circuito no qual o disjuntor será instalado. Capacidade de interrupção (Icn): valor máximo que o disjuntor deve interromper sob determinadas tensões e condições de emprego. Esse valor deverá ser igual ou superior à corrente presumida de curto-circuito no ponto de instalação do disjuntor. Curvas de disparo: as curvas de disparo B, C e D correspondem à característica de atuação do disparador magnético, enquanto que a do disparador térmico permanece a mesma. 20 B: 3 a 5 x In C: 5 a 10 x In D: 10 a 14 x In Existem ainda as curvas Z, K, MA. Dispositivo Diferencial Residual (DR) Desde dezembro de 1997, é obrigatório no Brasil, em todas as instalações elétricas de baixa tensão, o uso do chamado dispositivo DR nos circuitos elétricos que atendam aos seguintes locais: banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas externas. O dispositivo DR é um interruptor de corrente de fuga automático que desliga o circuito elétrico caso haja uma fuga de corrente que coloque em risco a vida de pessoas e animais domésticos e a instalação elétrica. Proteção contra choques elétricos Proteção contra riscos de incêndios Isso garante a segurança contra choques elétricos e incêndios. Apesar de se ter a sensação de choque em caso de contato da fase com o corpo humano, não há risco de vida, caso o circuito seja protegido por esse dispositivo. 21 As ilustrações a seguir representam interruptores e Disjuntores de corrente de fuga: Interruptor Diferencial Residual 2 P Interruptor Diferencial Residual 4 P Disjuntor Diferencial Residual O interruptor de corrente de fuga possui um transformador de corrente, um disparador e um mecanismo liga-desliga. Ele funciona comparando a corrente de entrada com a de saída. Essa diferença é chamada de “Corrente Diferencial residual” (IDR). Tipos de disjuntores ou interruptores DR Alta sensibilidade: = 30mA Baixa sensibilidade: > 30mA Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro, passem pelo interruptor. Isso permite a comparação entre as correntes de entrada e de saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente. 22 Observação: o DR não desobriga o uso das proteções contra sobre correntes nem dispensa o aterramento das massas. Há interruptores projetados para operar com correntes de fuga de 500 mA, porém eles só protegem as instalações contra riscos de incêndio, não oferecendo segurança contra riscos pessoais. Observação Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as causas que provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico. EVOLUÇÃO DA AUTOMAÇÃO PREDIAL Desde os anos 80 junto com o desenvolvimento da informática pessoal (PC) os sistemas de automação e controle começaram a se tornar mais sofisticados. No princípio o conceito de automação tornou-se realidade na Indústria e Comércio. Mas com o aumento da tecnologia os dispositivos de automação evoluíram e se tornaram cada vez mais inteligentes e independentes tornando possível a automação Predial e Residencial. Antes eram necessárias centrais que controlavam o processo, mas que foram evoluindo. Como exemplo podemos citar módulos simples (tipo X-10), PC como central de automação, controles remotos programáveis (como rádio frequência), internet banda larga e outros meios de comunicação. Hoje em função da necessidade de gerenciamento de energia e outras questões envolvidas que trazem preocupação quando o assunto é DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, a automação predial continua a se evoluir juntamente com novos padrões de comunicação (fibra- ótica, comunicação sem fio, celular e por radiofrequência), e também dos sistemas de informação (velocidade de processamento em microcomputadores, novos padrões de desenvolvimento do software) buscando formas de resolver estes problemas, mas de uma forma que traga conforto e facilidades para os usuários. Neste ponto entramos em um novo assunto, as 23 VANTAGENS DA AUTOMAÇÃO PREDIAL. Como vimos no capítulo anterior, hoje a automação predial está tornando-se uma NECESSIDADE, que visa o futuro sustentável para o bem-estar das futuras gerações. São alguns benefícios: •Economia e custos diretos, como água, luz e telefone. O controle de processos como usa de energia elétrica está vinculado ao desenvolvimento sustentável. Visa-se o consumo consciente e economia, bem como sistemas de geração de energia. Este sistema se aplicado terá impacto significativo nos gastos. Por exemplo, o controle de iluminação, que envolve quantificar a necessidade e quantidade de iluminação para um ambiente e a sua otimização. Some a isso o uso de placas que captam a energia solar. Estes juntos trariam uma redução significativa de gastos com energia elétrica. Alto nível de segurança, garantindo a seus usuários tranquilidade total; Com o aumento da tecnologia, melhorias e aperfeiçoamentos foram sendo desenvolvidos, ao ponto de hoje em dia existir uma variedade de sistemas e aplicações de equipamentos específicos para cada situação que se apresente e integra os vários meios de proteção que proporcionam aumento do nível de segurança destes locais, propiciando rapidez e eficiência na detecção de invasores e principalmente proporcionando apoio externo em situações de emergência. Alto nível de conforto, principalmente se comparado a edifícios tradicionais; Com o aumento da tecnologia, melhorias e aperfeiçoamentos foram sendo. Da função mais simples a mais complexa existe um ou mais sistemas de automação que permitem que cada ponto de uma residência seja controlado de modo inteligente, tanto individualmente quanto em conjunto como o restante do sistema. Por esse motivo essas aplicações tornam possível um projeto arquitetônico moderno, com conforto e praticidade. 24 TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO DISPONÍVEIS Hoje a automação possui tecnologias que permitem o seu uso em diversas aplicações, como: Iluminação; Hidráulica; Elétrica; Ar Condicionado; Ventilação; Detecção e alarme de incêndio. São fornecidas soluções com GSM e WEB para controle de sistemas integrados o que permite o atendimento rápido e eficiente. Dessa forma podem-se acompanhar as alterações indesejáveis ou não de maneira on-line. Para a área de segurança patrimonial e controle de acesso existem soluçõescomo: Sistemas de circuito fechado de TV (CFTV), controle de acesso, biometria, segurança perimetral, sistemas de detecção e alarme de incêndio, combate automático de incêndio, entre outros. Aplicações: Elevadores com sistema de gerenciamento, garantindo maior segurança aos usuários; Ar condicionado gerenciado por central, proporcionando maior conforto térmico e economia no seu uso; Menor consumo de energia com controle de iluminação, dimerização, controle crepuscular, sensores de utilidade para gerenciamento de energia otimizando os custos; CFTV com acompanhamento on-line dos eventos e gravação; Controle de acesso de veículos e pessoas, com acesso por biometria, proximidade, catracas, cadastramento e reconhecimento facial e íris. 25 INFRAESTRUTURA PARA AUTOMAÇÃO Os projetos de engenharia civil e elétrica convencionais não permitem a instalação de tecnologias disponíveis para a automação. Hoje já se constroem prédios e residências com infraestrutura para automação mesmo que não a use imediatamente, mas tornará possível sua instalação posteriormente. Para isso seu projeto deverá conter: Pontos de comunicação; Pontos de áudio; Cargas a serem controladas; Quadros de controle; Outros itens necessários de acordo com a necessidade e desejo do proprietário. Prevendo-se essa infraestrutura será possível a instalação modular de automação e controle. Dispositivos de Comandos Você já deve ter lido, em jornais ou revistas, ou visto na televisão, reportagens sobre prédios ou casas “inteligentes”. Nesses ambientes, tudo é programado e pode ser remotamente controlado. Por exemplo, em uma casa inteligente é possível, de qualquer cômodo da residência, ver quem está à porta por meio de monitores de TV; ativar via internet, a banheira de hidromassagem; acionar a cafeteira e a máquina de preparar pães para ter seu café da manhã pronto ao acordar; ligar o ar-condicionado via celular para ter a casa refrigerada ao chegar em dia de alta temperatura; ter lâmpadas acesas ou apagadas por um sensor de presença quando alguém entra ou sai de um ambiente. Ficou curioso para saber como isso é feito? Então, prepare-se, pois neste capítulo veremos alguns componentes voltados para a automação predial que têm como foco conforto, comodidade e praticidade, além da economia proporcionada ao morador. Atualmente um prédio residencial, comercial ou industrial deve possuir infraestrutura adequada que permita o funcionamento conjunto de todos os sistemas reunidos em uma 26 instalação elétrica predial, para que seja possível usufruir os benefícios do conforto, da segurança e da economia proporcionados pela automação. Isso implica ter um sistema de cabeamento adequado que atenda às necessidades do usuário. Os sistemas de controle utilizados em automação predial são eletrônicos e podem ser basicamente de três tipos, dependendo do grau de integração. São eles: Controle local: não prevê nenhuma integração entre o processo e o restante do edifício. Exemplo: controle de temperatura em quartos de hotéis, nos quais o hóspede determina o grau de conforto interno; Controle regional: um único controlador é responsável por um conjunto de equipamentos que não têm relação com os demais subsistemas. Exemplos: centrais de água gelada; alimentadores de energia elétrica que supervisionam e comandam o fornecimento a vários equipamentos; bombas para recalque de água; sistemas de segurança contra incêndios; Controle distribuído: todos os subsistemas são individualmente controlados e interligados por uma rede de comunicação, que informa à central do sistema a situação atual de cada um dos subsistemas. Para a integração desses sistemas, o Controlador Programável (CP), de aplicação industrial, tem sido usado com frequência em automação predial. Automação Predial Para que você tenha uma ideia do que é automação predial, pense em um grande shopping Center. Trata-se de uma grande construção projetada para que o cliente se sinta confortável, seguro e tenha vontade de comprar nem que seja apenas um cafezinho. Tudo é pensado para que o cliente se desloque com facilidade (por isso há escadas rolantes), enxergue tudo claramente (a iluminação é adequada), não sinta nem frio e nem calor (o ar- condicionado sempre funciona muito bem!). Se alguma dessas facilidades falha, é o caos! 27 Shopping Center: modelo de prédio inteligente Fonte: Wikipédia Commons (2013) Automação Residencial A automação residencial é legítima herdeira tanto da automação industrial, responsável pelo controle e pela supervisão de processos de produção, quanto da automação predial, voltada ao gerenciamento dos recursos disponíveis. Para quem ainda pensa que isso é “coisa do outro mundo”, é só lembrar-se do porteiro eletrônico, do portão com acionamento por controle remoto, dos sistemas de alarme. Exemplos de automação de controle local estão presentes em casas e edifícios residenciais. Portanto, devem ter sua utilização prevista em todos os projetos de instalação elétrica. Mas a automação pode se sofisticar mais e tornar-se um sistema capaz de proporcionar aos moradores conforto, economia, segurança ou entretenimento ao integrar todos os aparelhos elétricos e eletrônicos existentes na residência. Essa integração consiste em programar circuitos lógicos que possam gerenciar automaticamente equipamentos de aquecimento, ar-condicionado, iluminação, circuito fechado de TV, interfones, fornecimento de gás, geladeira, fogão, micro-ondas, irrigação de jardim, equipamentos de manutenção de piscina, hidromassagem, sauna e torneiras; abertura e fechamento de cortinas, persianas, fechaduras e trancas; controle de som ambiente, sistema de alarme, enfim, qualquer aparelho que possua uma chave liga-desliga. 28 Veja na figura a seguir as possibilidades do uso da automação em um ambiente residencial. Gerenciamento automático de equipamentos residenciais Fonte: SENAI-SP (2013) MONTAGEM DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PREDIAL Sensores Os sensores são componentes eletrônicos que têm a função de detectar e sinalizar condições do ambiente sujeitas a alterações como, por exemplo, existência ou não de luz, presença de pessoas ou de objetos, tamanhos e distâncias maiores ou menores, uma determinada cor. Eram inicialmente utilizados apenas para monitorar e/ou controlar processos industriais. Atualmente, os sensores estão presentes nas instalações elétricas prediais, no controle de circuitos de iluminação, de portões automáticos e de centrais de alarme, entre outros dispositivos. Em instalações prediais, a central de alarme é um bom exemplo do uso de sensores. 29 Sensor de Presença O sensor de presença consegue detectar o calor emitido por um corpo em movimento. O alcance do sensor de presença depende do modelo e do fabricante. Em geral, se ele estiver posicionado a uma altura de 2,2 m, pode detectar um corpo em movimento a uma distância de até 12 m aproximadamente. Existem alguns modelos que possibilitam o ajuste da sensibilidade e do alcance. A ilustração a seguir representa o posicionamento de um sensor monitorando a entrada de uma residência. Entre as diversas aplicações, o sensor pode comandar o acendimento de uma lâmpada ao detectar o movimento de um corpo no seu campo de atuação. Pode ser utilizada para o comando de iluminação em hall, escadas, garagem, banheiros de uso coletivo, por exemplo, em escolas ou vestiários de empresa. O sensor de presença possui dois ou três condutores, dependendo do modelo, e sua instalação deve ser realizada conforme descrito no manual do fabricante. A figura a seguir mostra a ligação de uma lâmpada comandada por um sensor de presença. Minuteria 30 A minuteria é um dispositivo que permite acionar um sistema de iluminação através de um simples toque no interruptorpulsador e que desliga o circuito após um tempo predeterminado. Sua utilização é indicada para ambientes onde há grande circulação de pessoas, como corredores e escadarias. A figura a seguir mostra a ligação de uma minuteria comandada por dois interruptores pulsadores. Ligação de uma minuteria comandada por dois interruptores pulsadores Fonte: SENAI-SP (2013) Relés O relé é um componente eletromecânico composto de eletroímã, armadura, mola e um conjunto de contatos elétricos. 31 Partes componentes de um relé e seu símbolo Fonte: SENAI-SP (2013) Quando a corrente flui através da bobina, o núcleo torna-se imantado e atrai a armadura. A armadura desloca os contatos elétricos, que estão localizados em uma placa isolada, ligando-os. Quando a corrente que passa pela bobina é interrompida, a mola faz a armadura voltar para sua posição inicial. Nos circuitos, a função de um relé é a de um dispositivo de comando. Relé fotoelétrico O relé fotoelétrico é um componente cuja função é acionar lâmpadas ou equipamentos elétricos. Este componente funciona com ação de uma fonte luminosa. É largamente utilizado em sistemas de iluminação pública, nos quais as lâmpadas são geralmente controladas individualmente. Assim, o relé fotoelétrico é responsável pelo acionamento das lâmpadas com a redução da luz natural e o desligamento no aumento da incidência de luz. Relé fotoelétrico e respectivo esquema de ligação Fonte: SENAI-SP (2013) 32 Relé de impulso O relé de impulso é um dispositivo auxiliar no comando de sistemas de iluminação e controle automático de diversos tipos de equipamentos. A sua função é mudar a posição do contato quando recebe um pulso de tensão na bobina. Esse pulso de tensão pode ser proveniente de um interruptor pulsador ou de um sensor acionado por um controle remoto. A utilização do relé de impulso apresenta as seguintes vantagens: Simplificação da instalação devido ao número reduzido de condutores; Economia decorrente da redução da quantidade de condutores e da diminuição da bitola dos condutores de comando; Versatilidade, pois é possível que a tensão seja diferente entre o circuito da carga e o circuito do comando, seja em tensão com corrente alternada, seja em tensão com corrente contínua; Flexibilidade devido ao acionamento e à quantidade de pontos de controle da iluminação. É indicado para uso na automação de persianas, telas de projeção e sequência de acionamento de cenários de iluminação. Diagrama de ligação do relé de impulso com lâmpadas apagadas Fonte: SENAI-SP (2013) No diagrama da figura, o relé está identificado pela linha tracejada e a sua bobina está ligada através dos bornes A1/1 e A2. O funcionamento desse sistema apresenta a sequência seguinte. Um dos interruptores pulsadores é pressionado e liberado pelo usuário. 33 Com o pulso de tensão gerado pelo interruptor pulsador, a bobina é alimentada e faz com que o contato derivado do borne A1/1 feche, alimentando o borne dois com a tensão proveniente do condutor de fase. As duas lâmpadas (carga) acendem e permanecem acesas mesmo que a bobina do relé não tenha mais energia. Observe o diagrama com as lâmpadas acesas. 34 Observe agora um circuito que exemplifica a utilização do relé de impulso na automação de uma persiana. Nesse caso, o relé utilizado possui dois contatos que obedecem à seguinte sequência de pulsos: 1° 2° 3° 4° Primeiro pulso: os dois contatos ficam abertos; Segundo pulso: fecha o contato três com quatro e a persiana desce; Terceiro pulso: o contato três com quatro abre e a persiana para na posição fechada (embaixo); Programador-Horário O programador-horário é um dispositivo que possibilita ao usuário definir os momentos em que um determinado equipamento ficará energizado ou desenergizado. Pode ser de uso comercial ou residencial e é bastante útil para economia de energia. Alguns exemplos de utilização do programador-horário são: sistemas de alarme, irrigação de jardim, iluminação de vitrines, ambientes coletivos, bomba de água para aquários. 35 Há também programadores-horários que podem ser colocados diretamente na tomada para determinar o tempo de ligamento e desligamento de certos equipamentos, por exemplo, a bomba de água e alguns eletrodomésticos. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 Funcionamento de Partida Direta de um Motor Trifásico Comandada por Contator. Partida direta de um motor comandada por contator. O circuito de partida direta de motor comandada por contator é mostrado a seguir. Diagrama de Comando Sequência operacional Na condição inicial, os bornes R, S e T estão sobtensão. Quando o botão S1 é acionado, a bobina do contador KM1 é energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo KM1 (13-14) que manterá a bobina energizada. Os contatos principais se fecharão e o motor funcionará. Para interromper o funcionamento do contator e, consequentemente, do motor, aciona- se o botão S0. Isso interrompe a alimentação da bobina, provoca a abertura do contato de selo KM1 e dos contatos principais e faz o motor parar. Funcionamento de Reversão Rotação de Motor Trifásico com Contatores Comandados por Botões. 48 A reversão do sentido de rotação de um motor trifásico é feito pela inversão de duas de suas fases de alimentação. Esse trabalho é realizado por dois contatores, comandados por dois botões conjugados, cujo acionamento permite obterem-se rotações nos sentidos horário e anti-horário. Ligação em um sentido: Estando sobtensão os bornes R, S e T e pulsando-se o botão conjugado S1, a bobina do contator KM1 será alimentada, fechando o contato de selo KM1 (13-14), o qual a mantém energizado. Permanecendo energizada a bobina do contator KM1, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento do motor num sentido. Inversão do sentido de rotação: com KM1 ligado e KM2 desligado. Pulsando-se o botão conjugado S2, a alimentação da bobina do contator KM1 será contada pelo contato de S2 (1-2) e será alimentada a bobina do contator KM2, provocando o fechamento do contato de selo S2 (13-14), o qual a mantém energizado. Permanecendo energizada a bobina do contator KM2, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento do motor no sentido inverso. Observação: a fim de se evitarem elevados valores de corrente de pico, sempre que possível se deve esperara a parada do motor, para se processar a reversão da rotação. 49 Segurança do sistema (A) Por meio dos botões conjugados Pulsando-se as botoeiras S1 e S2, são simultaneamente acionados os seus contatos NF e NA, de modo que o contato NF atue antes do NA, proporcionando o intertravamento elétrico. (b) Por meios de contatos auxiliares. Os contatores KM1 e KM2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando a outra está energizada. Funcionamento de Reversão Rotação de Motor Trifásico com Contatores e Chaves Fim de Curso Quando há necessidade de controlar o movimento de avanço ou retrocesso automático de um dispositivo motorizado de uma máquina, empregam-se contatores comandados por chaves fim de curso. Diagrama Principal Diagrama de Comando 50 Ligação em um sentido: Estando sobtensão os bornes R, S e T e pulsando-se o botão conjugado S1, a bobina do contator KM1 será alimentada, fechando o contato de selo KM1 (13-14), o qual a mantém energizado. Permanecendo energizada a bobina do contator KM1, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento do motor num sentido. O acionamento do motor num sentido irá impulsionar algum tipo de dispositivo, até atingir o fim do curso, quando abrirá o contatode S3 (1-2), desligando a bobina de KM1. Desligando a bobina de KM1 os contatos principais se abrem, cortando a alimentação do motor. Inversão do sentido de rotação: com KM1 ligado e Km2 desligado. Pulsando-se o botão conjugado S2, a alimentação da bobina do contator KM1 será contada pelo contato de S2 (1-2) e será alimentada a bobina do contator KM2, provocando o fechamento do contato de selo S2 (13-14), o qual a mantém energizado. Permanecendo energizada a bobina do contator KM2, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento do motor no sentido inverso. O acionamento do motor no sentido inverso irá impulsionar o dispositivo de acionamento do fim de curso também para o outro sentido, até que este atinja o fim do curso, quando abrirá o contato de S4 (1-2), desligando a bobina de KM2. Desligando a bobina de KM2 os contatos principais se abrem, cortando a alimentação do motor. Acionamento Parcial: Quando o motor está funcionando, pulsando-se o botão S0, limita-se o movimento do dispositivo em qualquer ponto do percurso. A retomada do movimento no mesmo sentido ou no inverso é possível, pulsando-se os botões S1 e S2. Segurança do sistema a) Por meio dos botões conjugados Pulsando-se as botoeiras S1 e S2, são simultaneamente acionados os seus contatos NF e NA, de modo que os contatos NF atuem antes do NA, proporcionando o intertravamento elétrico. b) Por meios de contatos auxiliares. Os contatores KM1 e KM2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando a outra está energizada. 51 Relé Programável Os relés programáveis são dispositivos que utilizam uma memória interna programável para armazenar instruções, as quais podem ser utilizadas em tarefas de lógica, contagem, operações matemáticas, temporização, intertravamento e sequenciamento, para o controle, através de suas entradas e saídas, diversos tipos de equipamentos ou processos. Os relés programáveis, também conhecidos como micro CLP’s (Controlador Lógico Programável), são normalmente utilizados em automatizações mais simples, que requeiram poucos passos de programação e poucas entradas e saídas, por serem aparelhos de pequeno porte e com custo de aquisição menor. Substituem com vantagem, contadores eletromecânicos, contadores auxiliares e temporizados, podendo ser aplicados comumente nas áreas de automação predial, alimentação, controle de motores, bombas e válvulas, sistemas de exaustão, monitoramento operacional, aquecimento, ventilação, ar-condicionado, entre outros. Na área de automação predial são utilizados, por exemplo, para o controle de vários dispositivos em uma residência, como lâmpadas, portas de entrada, acionamento de portão elétrico, sistemas de irrigação, central de alarme, entre outros, bastando para isso à inserção da programação no aparelho. As possibilidades de uso para os relés programáveis são vastas, pois, os aparelhos podem ser facilmente programados, sendo que alguns modelos contam até com interface para leitura e apresentação dos parâmetros e mensagens em seu visor, outros podem ainda ser programados via computador e até serem controlados via internet. Constituição de um Relé Programável Os componentes básicos de um Relé Programável são: • Unidade Central de Processamento (CPU) – responsável pela execução do programa de gerenciamento do processo, a CPU verifica os dados enviados pelos dispositivos ligados à interface de entrada, para então executar ou realizar os controles do programa armazenados na memória; • Memórias – podem ser divididas em Memória de Dados, utilizada para armazenar temporariamente os estados de entrada e saída, valores pré-definidos de temporizador- 52 contadores e valores digitais para processamento pela CPU e Memória de Usuário, que armazenam as instruções do programa de gerenciamento e do usuário executados pela CPU; • Terminal de Programação – geralmente, um computador dedicado utilizado para a elaboração ou a alteração de programas; • Interface Homem-Máquina (IHM) – responsável pela comunicação do operador com o sistema para alteração de variáveis do processo (tais como temperatura ou pressão), por meio de um display, sem a necessidade de interação direta com o programa de gerenciamento; • Interfaces para Comunicação em Rede – meio pelos quais pode ser conectado um computador ou feita à interligação de um ou mais relés programáveis (alguns modelos não dispõem dessa funcionalidade); • Pontos de Entrada e Saída – recebem os dados de variáveis do processo e acionamento de dispositivos físicos como relés, sinalizadores, entre outros e a ligação nesta interface pode ser feita por bornes, blocos de bornes ou cabos e conectores; • Fonte de Alimentação – responsável pela alimentação da CPU e dos pontos de entrada e saída. Geralmente é uma fonte do tipo chaveada com uma tensão de saída de 24Vcc, mas existem modelos para tensões de 12Vcc e 110/220Vca. Tipos de Pontos de Entrada e Saída Normalmente nos relés programáveis, os pontos de entrada são digitais e analógicos e os pontos de saída apenas digitais. O número de entradas e saídas dependerá do modelo escolhido. Já nos Controladores Lógicos Programáveis (CLP’s) são encontrados pontos de entrada e de saída, digitais e analógicos. As entradas digitais são aquelas que possuem apenas dois estados possíveis, ligado ou desligado. Entre os dispositivos que podem ser ligados a essas entradas digitais estão botoeiras, chaves fim de curso, sensores de proximidade indutivos ou capacitivos, chaves comutadoras e controles de nível (bóia). As entradas digitais podem ser feitas para operarem em corrente continua ou (24Vcc) ou alternada (110/220Vca). As entradas analógicas permitem a manipulação grandezas analógicas, enviadas normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas são normalmente tensão e corrente. As tensões utilizadas estão nas seguintes faixas: 0 a 10Vcc, 0 a 5Vcc, 1 a 5Vcc, -5Vcc a 5Vcc e -10 a 10Vcc. 53 As entradas que permitem tensões positivas e negativas são chamadas de entradas diferenciais. E no caso de corrente as faixas são: 0 a 20mA, 4 a 20mA. Os principais dispositivos utilizados como entrada analógica são sensores de pressão manométrica, sensores e pressão mecânica, transdutores (temperatura, pressão, vazão), transmissores de umidade relativa, entre outros. As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado ou desligado. Controlamos com as mesmas, dispositivos como: relés, contatores, relés de estado- sólido, bobinas solenóides, válvulas, inversores de frequência, entre outros e podem ser constituídas de três formas básicas: saída digital a relé, a transistor e a triac. As saídas analógicas, apesar de normalmente não estarem presentes nos relés programáveis, convertem valores numéricos em sinais de saída de tensão ou corrente. No caso de tensão para os valores de 0 a 10Vcc ou 0 a 5Vcc e no caso do valor da corrente de 0 a 20 mA ou 4 a 20mA. São utilizadas para controlar dispositivos atuadores como válvulas proporcionais, motores de corrente contínua, servo-motores de corrente contínua, posicionadores rotativos, inversores de frequência, entre outros. Funcionalidades do relé programável Como vimos o relé programável é formado por uma fonte de alimentação, uma CPU e pontos de entrada e saída, podendo ser considerado uma pequena caixa com determinado número de relés separados, tais como contadores, temporizadores e locais de armazenamento de dados, funcionalidades que na verdade são simuladas pelos registradores internos da CPU. Entre esses pontos de entrada e saída e essas funcionalidades encontramos: Os relés de entrada ou contatos – existem fisicamente, são conectados com o mundo externo e recebem sinais de interruptores, sensores, entre outros. Normalmente não são relês de fato, mas sim, transistores munidos de isolamento óptico; Os relês deutilidade interna ou contatos – não existem fisicamente e não são conectados com o mundo externo. São, na verdade, relés simulados que possibilitam a eliminação dos relés de entrada. Há também alguns relés que servem para executar uma única tarefa, tais como relés de pulso ou temporizadores e relés que são acionados somente uma vez, enquanto o relé programável estiver ligado e são usados para inicializar os dados que foram armazenados; 54 Os contadores ou counters – são contadores simulados que podem ser programados para contar pulsos e não existem fisicamente. Normalmente, podem contar para cima (incrementar), para baixo (decrementar), ou ambos. Por serem simulados, os contadores são limitados na velocidade de contagem. Alguns fabricantes também incluem contadores de alta velocidade baseados em hardware, podendo ser considerados como fisicamente existentes; Os temporizadores ou timers – também não existem fisicamente, sendo o tipo mais comum o com “Retardo no Ligamento”. Outros incluem “Retardo no desligamento” e tipos retentivos e não retentivos. Os incrementos variam de um milissegundo até um segundo; Os relés de saída – existem fisicamente, são conectados com o mundo externo e enviam sinais de liga/desliga a solenóides, luzes, entre outros e podem ser transistores, relés ou triacs, dependendo do modelo de relé programável; Os de armazenamento de dados – registros designados para armazenar dados, são usados para o armazenamento temporário com a finalidade de manipulação matemática ou de dados. Podem ser usados quando houver ausência de energia no relé programável. Classificação dos relés programáveis e CLP’s A classificação desses dispositivos normalmente é feita em função do número de entradas e saídas que possuem, embora devesse levar em consideração a combinação de vários aspectos, como: capacidade de memória; recursos de programação e de comunicação, entre outros. Assim apresentamos a tabela a seguir com essas definições: Nomenclatura Número de Pontos Relé Programável ou Micro CLP Mais ou menos 20 Mini CLP Mais ou menos 180 CLP de Pequeno Porte Mais ou menos 400 CLP de Médio Porte Até 3000 CLP de Grande Porte Acima de 3000 Funcionamento de um Relé Programável Ao ser ligado, o relé programável executa suas funções na seguinte ordem: a) Transfere os sinais existentes na interface de entrada para a memória de dados; b) Inicia o carregamento do programa de gerenciamento, armazenando-o na memória de dados. Dentro deste ciclo, executará todas as operações que estavam programadas, como intertravamentos, habilitação de temporizadores/ contadores, armazenagem de dados processados na memória de dados, entre outros; c) Concluída a etapa acima, o relé programável transfere os dados processados (resultados das operações lógicas) para a interface de saída e paralelamente, novos dados provenientes da interface de entrada alimentam a memória de dados. Instalação: Para a correta instalação, programação e utilização de um relé programável são necessárias à completa e atenta leitura do manual do produto. Entre as recomendações gerais que podem ser feitas em relação à instalação desses dispositivos podemos destacar: • O cuidado com a fiação, pois os cabos de entrada e saída não devem ser fixados em paralelo com a fiação de potência ou colocados na mesma caixa; • Que a bitola da seção do cabo externo deve ser de 0,75 a 3,5mm²; • Que ao acionar cargas indutivas em corrente alternada (contatores ou relés), deve- se ligar em paralelo, supressores (filtro RC); • Que ao acionar cargas indutivas em corrente contínua (contatores ou relés), deve-se ligar em paralelo, supressores (diodo de roda livre). 56 ANEXO 1 SOFTWARE ZELIO SOFT 1 Formação automática no Zelio logic 1 Produtos Parabéns, escolheu um dos seguintes produtos Zelio 2: 2 Ambiente O Zelio Logic pode ser programado utilizando o software Zelio Soft ou através da opção Introdução directa (linguagem de contactos). O Zelio Soft permite programar a aplicação em linguagem FBD ou em linguagem de contactos (Ladder). Para efectuar a programação através do software, é necessária uma ligação ao PC. A ligação é feita através da porta série do PC utilizando o cabo SR2CBL01. 2 3 Descoberta do Zelio Soft 3.1 INICIAR A APLICAÇÃO Quando o software Zelio Soft é activado, aparece a seguinte janela de recepção: Clique em Criar um novo programa para iniciar uma aplicação ou então seleccione Novo no menu Ficheiro se o software já tiver sido iniciado. Em seguida, aparece a janela de escolha do módulo lógico: (1) (4) (2) (3) (5) (6) 3 Neste exemplo, vamos escolher o módulo SR2 B121 BD: Clique na categoria (1) 10/12 ENTRADAS/SAÍDAS SEM EXTENSÃO. A categoria seleccionada aparece com um fundo amarelo e a lista dos módulos correspondentes a esta categoria é apresentada abaixo: Seleccione o módulo SR2 B121 BD clicando na linha correspondente: Em seguida, clique em Seguinte. 4 Aparece o ecrã de escolha do tipo de programação: Por predefinição, é seleccionada a linguagem de contactos (ladder) (a amarelo), clique em Seguinte para programar em ladder. Clique no ícone FBD e depois em Seguinte para programar em FBD. Consulte 3.2 (linguagem de contactos) ou 3.3 (FBD) para introduzir um exemplo. 3.2 EXEMPLO DE LINGUAGEM DE CONTACTOS (LADDER) 3.2.1 Edição do programa O exemplo introduzido é o seguinte: I1—————Q1 A entrada I1 é ligada à saída Q1, que vai ficar activa no estado (bobina contactor). Efectue este exemplo na folha de cablagem do seguinte modo: - Coloque o cursor do rato sobre o ícone Entradas DIG no canto inferior esquerdo: 5 Aparece uma tabela com vários contactos possíveis (I1 a IE). - Seleccione o contacto I1 na tabela e, sem soltar o botão do rato, desloque o contacto para a primeira caixa no canto superior esquerdo da folha de cablagem. Solte o botão do rato: o contacto I1 é colocado. - Em seguida, coloque o cursor do rato no ícone Saídas DIG na parte de baixo. Aparece uma tabela com vários contactos ou bobinas possíveis. - Seleccione a bobina [ na primeira linha da tabela e, sem soltar o botão do rato, arraste a bobina para a linha bobina na primeira linha da folha de cablagem. Solte o botão do rato: a bobina [Q1 é colocada. - Efectue a cablagem do contacto na bobina, clicando nas linhas a tracejado correspondentes: 6 3.2.2 Simulação do programa Simule o programa introduzido, clicando no ícone de simulação no canto superior direito: O programa introduzido é compilado e aparece o ecrã de simulação. Em seguida, clique no ícone RUN para simular o arranque do módulo: Os contactos ou bobinas são representados a azul se estiverem inactivos (0) e a vermelho se estiverem activos (1). Para substituir as entradas, clique no botão esquerdo do rato. Clique no contacto I1 para o tornar activo e a bobina Q1 fica activa. Se clicar novamente em I1 para o desactivar, Q1 também é desactivado. 3.2.3 Transferência do programa Depois de colocar o módulo sob tensão e ligá-lo ao computador, pode transferir o programa: - Volte para o modo Edição, clicando no ícone correspondente: - No menu Transferência, seleccione Transferir programa e depois clique em PC>MÓDULO. Observação 1: Não é possível escrever no módulo quando este está activado. Para pará- lo, clique em STOP Módulo no menu Transferência. Observação 2: Se o módulo ligado ao computador não corresponder ao módulo seleccionado no arranque da aplicação, pode seleccionar outro modelo clicando em Escolha do módulo/programação no menu Módulo. 7 Observação 3: Logo que tiver carregado um programa em FBD no módulo anterior (ou aquando da primeira utilização), o software actualiza o firmware do módulo. Esta actualização é proposta durante a transferência. Após a confirmação, o programa é transferido para o módulo. Pode testar o programano módulo, inicializando-o (a partir do software: clique em RUN Módulo no menu Transferência). Tal como na simulação, se a entrada I1 do Zelio Logic estiver activa, Q1 fica activo e Q1 fica inactivo quando I1 está inactivo. 3.2.4 Modo Monitorização Quando o módulo está ligado ao PC, é possível controlar o módulo em tempo real a partir do software. Observação: O modo monitorização só pode ser executado se o programa incluído no módulo for idêntico ao existente no software. Para iniciar o modo Monitorização, clique no ícone correspondente: Inicie o módulo, clicando em RUN. Tal como na simulação, pode activar os contactos clicando na parte superior (clique com o botão esquerdo do rato para substituir o estado de uma entrada), ficando os contactos activados em tempo real no módulo. Por exemplo, se clicar em I1, a bobina Q1 é activada no ecrã (a vermelho) e ao nível do módulo. 3.2.5 Navegação no módulo Pode navegar nos diferentes menus do módulo, utilizando as teclas ! e ". A função seleccionada fica intermitente. Para entrar na função, carregue em Menu/Ok. Para voltar ao ecrã anterior, carregue em #. A tecla Shift (tecla branca) faz com que apareçam funcionalidades adicionais, nomeadamente durante a programação em fachada. Por exemplo, procure o programa transferido para o ecrã do módulo quando este estiver desligado (STOP Módulo): a partir do menu principal, vá para PROGRAMAÇÃO utilizando as teclas ! e " (a palavra seleccionada fica intermitente). Confirme a selecção, carregando em Menu/Ok. Pode visualizar o programa introduzido. Para voltar ao menu principal, carregue duas vezes em Menu/Ok. 8 3.3 EXEMPLO DE FBD 3.3.1 Edição do programa Se introduziu anteriormente o exemplo em ladder (3.2), seleccione Novo no menu Ficheiro de modo a iniciar uma aplicação em FBD. O exemplo introduzido é o seguinte: I1—————Q1 A entrada I1 é ligada à saída DIG (Tudo Ou Nada) Q1 (Relé). Efectue este exemplo na folha de cablagem do seguinte modo: - Coloque o cursor do rato no ícone IN no canto inferior esquerdo: Aparece uma tabela com vários tipos de entradas possíveis. - Seleccione o ícone entrada DIG na tabela e, sem soltar o botão do rato, arraste o ícone para a primeira entrada I1 no canto superior esquerdo da folha de cablagem. - Em seguida, coloque o ponteiro do rato sobre o ícone OUT na parte de baixo. Aparece uma tabela com vários tipos de saídas possíveis. 9 - Seleccione o ícone saída DIG e, sem soltar o botão do rato, arraste o ícone para a caixa Q1 no canto superior direito da folha de cablagem. Solte o botão do rato: a saída Q1 é colocada. - Efectue a cablagem de I1 a Q1: coloque o rato na saída > de I1: o cursor fica em forma de cruz. Arraste o cursor desse lugar até à entrada > de Q1, até encontrar um cursor em forma de cruz e solte o botão: 3.3.2 Simulação do programa Simule o programa introduzido, clicando no ícone de simulação no canto superior direito: O programa introduzido é compilado e aparece o ecrã de simulação. Em seguida, clique no ícone RUN para simular o arranque do módulo: 10 As entradas ou saídas em OFF (0) aparecem a azul e se estiverem ON (1) aparecem a vermelho. Para substituir as entradas, clique no botão esquerdo do rato. Clique na entrada I1, a saída Q1 fica na posição ON. Se clicar novamente em I1, Q1 volta à posição OFF. 3.3.3 Transferência do programa Depois de colocar o módulo sob tensão e ligá-lo ao computador, pode transferir o programa: - Volte para o modo Edição, clicando no ícone correspondente: - No menu Transferência, seleccione Transferir programa e depois clique em PC>MÓDULO. Observação 1: Não é possível escrever no módulo quando este está activado. Para pará- lo, clique em STOP Módulo no menu Transferência. Observação 2: Se o módulo ligado ao computador não corresponder ao módulo seleccionado no arranque da aplicação, pode seleccionar outro modelo clicando em Escolha do módulo/programação no menu Módulo. Observação 3: Se tiver carregado um programa em ladder no módulo anteriormente (ou durante a primeira utilização), o software actualiza o firmware do módulo. Esta actualização é proposta durante a transferência. Após a confirmação, o programa é transferido para o módulo. Pode testar o programa no módulo, inicializando-o (a partir do software: clique em RUN Módulo no menu Transferência) Tal como na simulação, se a entrada I1 do Zelio Logic estiver na posição ON, Q1 fica na posição ON e Q1 fica na posição OFF porque I1 está inactivo. 11 3.3.4 Modo Monitorização Quando o módulo é ligado ao PC, é possível controlar o PC em tempo real a partir do software. Observação: O modo monitorização só pode ser executado se o programa incluído no módulo for idêntico ao existente no software. Para iniciar o modo Monitorização, clique no ícone correspondente: Inicie o módulo, clicando em RUN. Tal como na simulação, pode activar as entradas clicando na parte superior, fazendo com que as entradas fiquem activadas em tempo real no módulo. Para substituir as entradas, clique no botão esquerdo do rato. Por exemplo, se clicar em I1, a saída Q1 fica na posição ON no ecrã (a vermelho) e ao nível do módulo. 3.3.5 Navegação no módulo Pode navegar nos diferentes menus do módulo utilizando as teclas ! e ". A função seleccionada fica intermitente. Para entrar na função, carregue em Menu/Ok. Para voltar ao ecrã anterior, carregue em #. A tecla Shift (tecla branca) faz com que apareçam as funcionalidades adicionais. Por exemplo, para alterar o idioma do módulo: no menu principal, vá para IDIOMA utilizando as teclas ! e " (a palavra seleccionada fica intermitente). Confirme esta opção, carregando em Menu/Ok. Seleccione um idioma através das teclas ! e " e depois confirme a selecção carregando em Menu/Ok, voltando ao menu principal que aparece no idioma definido. 12 4 Utilização do Zelio Soft Observação: As descrições que se seguem são exemplos de funções. Estes são indicados directamente pelo ícone . Se o software Zelio Soft 2 estiver instalado, clique uma vez na ligação para abrir a aplicação. Seleccione o modo simulação (1) e ligue o módulo (RUN) (2). (1) (2) 4.1 INICIAR UMA APLICAÇÃO Quando o software Zelio Soft é activado, aparece a seguinte janela de recepção: Para iniciar uma aplicação, clique em Criar um novo programa ou então seleccione Novo no menu Ficheiro, caso o software já tenha sido iniciado. 13 Em seguida, aparece a janela de escolha do módulo lógico: (1) (4) (2) (3) (5) (6) Em primeiro lugar, seleccione a categoria do módulo pretendido: (1) 10/12 ENTRADAS/SAÍDAS SEM EXTENSÃO (2) 10/12 ENTRADAS/SAÍDAS SEM ECRÃ SEM EXTENSÃO (3) 20 ENTRADAS/SAÍDAS SEM EXTENSÃO (4) 20 ENTRADAS/SAÍDAS SEM ECRÃ SEM EXTENSÃO (5) 10 ENTRADAS/SAÍDAS COM EXTENSÕES (6) 26 ENTRADAS/SAÍDAS COM EXTENSÕES Depois de seleccionar a categoria (selecção com fundo amarelo), aparece a lista dos módulos correspondentes abaixo, clique no tipo de módulo pretendido, clique em Seguinte ou faça duplo clique directamente no tipo. 14 Se escolheu um módulo com extensões (gama SR3), aparece o seguinte ecrã (se escolheu um módulo sem extensões, aparece o ecrã de escolha do tipo de programação): (1) (3) (4) (2) Em seguida, aparece um resumo das características do módulo na parte superior da janela (1). Se clicar em Anterior, volta para o ecrã de escolha do módulo. Deste modo, pode adicionar uma extensão de entradas e saídas e/ou uma extensão de comunicação, tal como aparece na lista (2). Basta fazer duplo clique na extensão pretendida e o número total de entradas e saídas é actualizado na linha (3). A extensão seleccionada aparece na parte inferior da janela (4). Por exemplo, se o módulo SR3B102BD estiver seleccionado, aparecem 3 tipos de extensões no ecrã seguinte: SR3XT61BD, SR3XT101BD, SR3XT141BD. Pode seleccionar a extensão SR3XT101BD, fazendo duplo clique na parte superior e, em seguida, eliminá-la, fazendo duplo clique na linha de selecções (4), de modo a substituí-la pela extensão SR3XT61BD. Observação 1: Os modelos Zelio Logic com extensões só aceitamuma extensão de Entradas/Saídas de cada vez e/ou uma extensão de comunicação Modbus. Observação 2: Os módulos de base e as extensões associadas devem ter uma alimentação idêntica. 15 Em seguida, clique em Seguinte. Aparece o ecrã de escolha do tipo de programação: Aparece um resumo da selecção actual (módulo escolhido + eventuais extensões) na parte superior do ecrã. O enquadramento inferior permite escolher o tipo de programação. Se quiser programar em linguagem de contactos, seleccione Ladder e se quiser programar em esquema de blocos funcionais, seleccione FBD. Observação 1: A versão anterior do Zelio Logic permitia apenas programação em Ladder, podendo agora escolher entre duas linguagens complementares. Observação 2: Alguns modelos de módulos lógicos só podem ser programados em Ladder, estas são as referências: SR2 A101BD, SR2 A101FU, SR2 A201BD, SR2 A201FU, SR2 D101BD, SR2 D101FU, SR2 D201BD, SR2 D201FU (se seleccionar um dos destes modelos, este ecrã deixa de aparecer). As 2 partes que se seguem explicam, em separado, a descoberta e a aprendizagem dos 2 tipos de programação. 16 4.2 APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE CONTACTOS (LADDER) 4.2.1 Apresentação 4.2.1.1 Simplicidade da linguagem de contactos O Zelio Logic pode ser programado em linguagem de contactos. Este tipo de programação permite efectuar funções lógicas ditas combinatórias. Deste modo, pode programar aplicações através do software Zelio Soft 2 ou a partir do ecrã e do teclado de programação integrados. 4.2.1.2 Acesso à ajuda do Zelio Soft O Zelio Soft 2 dispõe de uma ajuda na barra de menus, bastando clicar no menu ? e em Ajuda ou então directamente a partir do ícone na barra de ferramentas. Para aceder directamente à ajuda sobre uma função utilizada, clique em ? na janela de parametrização da função (para aceder, faça duplo clique na função). 4.2.1.3 Barra de ferramentas A barra de ferramentas inclui combinações das opções do menu, assim como a função Coerência do programa , que vai ser abordada posteriormente. Permite também seleccionar o modo: Edição, Simulação ou Monitorização. Por fim, inclui 2 tipos de introdução: Introdução Zelio (parte da frente do módulo lógico) e Inserção livre (esquema eléctrico ou esquema Ladder). Se colocar o cursor sob o ícone do botão durante alguns segundos, pode visualizar a acção associada ao botão. 4.2.1.4 Número de linhas ocupadas e módulo escolhido A barra que aparece na parte inferior do ecrã mostra o número de linhas de esquema de comando introduzidas, assim como o tipo de módulo lógico seleccionado para o programa e as eventuais extensões. Esta barra inclui também o ícone «Configuração do programa», que permite definir os diferentes parâmetros associados à aplicação. 17 4.2.2 Introduzir um programa em linguagem de contactos 4.2.2.1 Tipos de introdução e modos Depois de escolher o módulo e a linguagem Ladder, pode construir a sua aplicação. A referência do Zelio Logic seleccionado aparece no canto inferior direito (1): (1) Com o software, pode programar em Inserção livre ou em Introdução Zelio. Por predefinição, está em Inserção livre: Aparece uma folha de cablagem no ecrã que delimita as zonas reservadas aos contactos e às bobinas (uma só folha no final de cada linha). A Introdução Zelio é idêntica à introdução directa pelo teclado de programação integrado. As instruções para este tipo de introdução são as mesmas para a programação em fachada. Para seleccionar esta introdução, clique no separador (1) correspondente: (2)(1) Quando está no modo Inserção livre, pode visualizar este esquema em Símbolos Ladder ou em Símbolos eléctricos, seleccionando o símbolo pretendido no menu Visualização. Este software inclui três modos: o modo Edição (1), o modo Simulação (2) e o modo Monitorização (3). Para seleccioná-los, vá para o menu Modo ou para a barra de ferramentas no canto superior direito. O modo seleccionado aparece à esquerda dos 3 ícones (4): (2) (4) (3)(1) O modo Edição permite editar o programa e a janela de supervisão. Este modo está seleccionado por predefinição. O modo Simulação permite simular o programa antes de transferi-lo para o módulo. O modo Monitorização permite visualizar o estado das entradas e saídas do módulo em tempo real. Está disponível uma janela de Supervisão para o modo Simulação e para o modo Monitorização. Esta janela permite visualizar o estado das entradas e saídas escolhidas e colocadas anteriormente. Isto permite ter o essencial da aplicação para garantir um acompanhamento eficaz. As funções de desenho permitem ilustrar a aplicação. 18 4.2.2.2 Modo Edição: programação da aplicação Introduzir um programa na folha de cablagem Depois de seleccionar o tipo de módulo e a linguagem de contactos, aparece uma folha de cablagem: Por predefinição, está no modo Edição Inserção livre: O esquema divide-se em colunas, podendo assim distinguir o tipo de bloco que pretende colocar. As cinco primeiras colunas estão reservadas para os contactos (amarelo) e a sexta é utilizada para colocar a bobina de saída (azul). A última coluna serve para introduzir os comentários atribuídos a cada linha. As linhas a tracejado indicam quais são as linhas que podem ser ligadas, de modo a ligar as funções entre si e a efectuar as funções lógicas elementares E e OU. Para criar um bloco na folha, escolha o tipo de bloco colocando o cursor sobre o ícone correspondente na parte inferior da folha: (1) Entrada I Tudo Ou Nada (7) Comparador de contador (2) Botão de fachada (8) Comparador analógico (3) Relé auxiliar M (9) Relógio semanal (4) Saída Q (10) Visor (5) Temporizador (11) Retro-iluminação (6) Contador (12) Mudança da hora Verão/Inverno 19 Quando coloca o cursor do rato sobre um dos ícones, aparece a lista dos elementos disponíveis: A caixa Comentário permite atribuir um nome a cada elemento (faça duplo clique na zona). Para colocar os blocos, mantenha o botão do rato premido no elemento que pretende colocar e arraste-o para a folha de cablagem. Se não for possível colocar o bloco nessa zona, aparece o símbolo $$$$. Por exemplo, clica em I2 e coloca-o na folha de cablagem, mantendo premido o botão do rato. O símbolo $$$$ aparece quando se tenta colocá-lo em bobina, o que significa que só pode ser colocado em contacto (um código de cor permite localizá-lo). Deste modo, são colocados diferentes blocos. Para ligar a função inversa (por exemplo, i1 para o inverso da entrada I1), carregue na barra de espaços quando o bloco estiver seleccionado com fundo amarelo (clique acima) ou então clique com o botão direito e seleccione a função inversa. Para efectuar as ligações, tem de clicar nas zonas a tracejado para ligá-las. As tabelas associadas às funções que incluem vários tipos de entradas/saídas aparecem do seguinte modo: As diferentes entradas/saídas possíveis são apresentadas na tabela. Se uma tiver sido colocada e só poder ser utilizada uma vez (exemplo: bobina reset RQ2), a respectiva caixa fica a cinzento e não pode ser utilizada novamente. Observação: na folha de cablagem, pode verificar os diferentes tipos de bobinas de saída quando o bloco é seleccionado (caixa com fundo amarelo), carregando na barra de espaços. 20 Exemplo: Neste exemplo, são utilizados 3 tipos de bobinas: Contactor [, Set/Reset S/R e Teleinterruptor !!!!. Q1 copia o estado da entrada I1. Q2, só pode ser activado se I2 passar para o estado elevado quando a bobina Q1 estiver em descanso (q1 é a função inversa de Q1). Se carregar em I3, isso desactiva Q2. Por fim, I4 controla a bobina teleinterruptor Q3. Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo: (Exemplo 1) Para parametrizar uma função (por exemplo, um temporizador), faça duplo clique numa das entradas/saídas desta função. Em seguida, aparece uma janela de configuração. Pode seleccionar os parâmetros. Para obter mais informações sobre cada função, consulte 4.2.3 Funções. Janela de Supervisão Seleccione Janela e depois Supervisão. Basta arrastar as entradas e saídas e os blocos função pretendidos da folha de cablagem paraa janela de supervisão. Pode ilustrar a aplicação através das ferramentas do menu Desenho. Também pode escolher uma imagem de fundo com o formato Bitmap (.bmp). Esta janela serve para visualizar no respectivo ambiente, de maneira explícita, os elementos que arrastou da folha de cablagem. Quando passa para o modo simulação ou monitorização, as entradas e as saídas são actualizadas, podendo também substituir uma entrada utilizando o mesmo sistema que a folha de cablagem. 21 Este é um exemplo de como utilizar a janela de supervisão em Ladder: As entradas e saídas estão distribuídas deste modo na aplicação. Neste exemplo, trata-se da regulação de temperatura de uma divisão. Esta regulação pode ser impedida pelo interruptor I1 e o modo quente ou frio é activado pelo interruptor I2 (no modo frio, só é accionado o ventilador). O valor predefinido é comparado com o da temperatura da divisão e, se o desvio ultrapassar um determinado valor (Comparadores A1 e A2), o ventilador e eventualmente o aquecimento são accionados (Q1 e Q2). Observação: esta aplicação é desenvolvida na biblioteca de aplicações em linguagem ladder com o nome «Regulação da temperatura de uma divisão». Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo: (Exemplo 2) Programação em Introdução Zelio ou em introdução directa com o teclado integrado Para saber como programar em Introdução Zelio, consulte o guia de exploração. A partir do software, pode utilizar as combinações de teclas, simplificando a programação, assim como a tecla Shift para Shift (Tecla branca) ou Enter para Menu/Ok. Função de coerência A função de coerência, representada pelo ícone do olho na barra de estado, permite assinalar quaisquer incoerências na cablagem. Esta função permite verificar a cablagem e corrigi-la, se necessário. Se o ícone estiver a azul, a cablagem está correcta. Se estiver vermelho, isso significa que existem erros. Clique acima para conhecer os diferentes erros de cablagem. Ícone azul: Nada a assinalar Ícone vermelho: problema de cablagem, clique acima para obter mais informações 22 Configuração do programa A configuração do programa permite personalizar a pasta, atribuindo um nome e um autor ao projecto, mas também permite definir determinadas configurações e escolher o formato da data. Para aceder a essa opção, clique no ícone situado na barra de estado (na parte inferior) 4.2.3 Funções Observação: as descrições que se seguem são exemplos de funções. Estes são indicados directamente pelo ícone . Se o software Zelio Soft 2 estiver instalado, clique uma vez na ligação para abrir a aplicação. Seleccione o modo simulação (1) e ligue o módulo (RUN) (2). (1) (2) Para obter mais informações sobre uma função descrita a seguir, consulte a ajuda: faça duplo clique no bloco e clique em ? 4.2.3.1 Entradas Entradas I Entradas do tipo DIG (Tudo Ou Nada) (I1,I2,…) e entradas mistas (DIG ou analógicas) (IB, IC…). Em Ladder, uma entrada mista colocada em contacto é forçosamente DIG. A função comparador analógico vai permitir utilizá-lo em entrada analógica. As entradas analógicas aceitam uma tensão de entrada que varia entre 0 e 10 V, o que corresponde a um valor entre 0 e 255. Botões Pode utilizar os 4 botões de fachada do Zelio Logic (Z1, Z2, Z3, Z4) na aplicação. Ao contrário das entradas físicas I, os botões não têm terminais de ligação. Observação 1: para poderem ser utilizadas, as teclas Zx não podem estar bloqueadas, consulte TRANSFERÊNCIA DE UMA APLICAÇÃO para obter mais informações. Observação 2: quando o módulo está ligado e quer utilizar as teclas Zx que aparecem no programa, vá para o ecrã ENTRADAS-SAÍDAS e carregue ao mesmo tempo em Shift (Tecla branca) e Z1, Z2, Z3 ou Z4. 23 4.2.3.2 Saídas Saídas Q Saídas do tipo Tudo ou Nada, podem ser utilizadas tanto como bobinas ou contactos. ♦ Utilização como bobina: [ Q (Contactor): a bobina é activada se os contactos aos quais está ligada forem condutores !!!!Q (Teleinterruptor): activação por impulsos, a bobina é activada numa mudança de estado, é equivalente a um teleinterruptor. SQ (Set): A bobina «Set», também denominada bobina de ligação ou de encadeamento, é activada quando os contactos aos quais está ligada são condutores e permanecendo ligada mesmo se os contactos deixarem de ser condutores. RQ (Reset): A bobina «Reset», também denominada bobina de desengate ou de desencadeamento, é desactivada quando os contactos aos quais está ligada são condutores, permanecendo inactiva mesmo se os contactos deixarem de ser condutores. ♦ Utilização como contacto: Q (Função normal) ou q (Função inversa): saída física do módulo lógico. Uma saída pode ser utilizada como contacto, de modo a conhecer o estado num determinado momento. Exemplo1: Q1--------[Q2 A saída Q2 copia o estado de Q1. Exemplo2: q1--------[Q2 A saída Q2 tem sempre o estado inverso de Q1. Observação: É obrigatório utilizar as funções [e !!!!, SET e RESET uma só vez por bobina num esquema de comando. Por outro lado, se utilizar uma bobina SET (função S), é obrigatório prever uma linha de esquema onde esta bobina seja desactivada por um RESET (função R). Caso contrário, podem ser criados estados de comutação imprevistos durante o funcionamento. Relés auxiliares M (ou memória interna) Funcionam exactamente como as bobinas de saída Q. A única diferença é que não possuem terminais de ligação. São utilizados para memorizar ou substituir um estado. Esta memorização ou substituição é em seguida utilizada sob a forma de contacto associado. Exemplo: I1----------[M1 M1--------[Q1 Quando a entrada I1 está activada, a saída Q1 também é activada, através de M1. 24 4.2.3.3 Blocos funções Função booleana A introdução de esquemas de comando permite efectuar funções booleanas a partir das funções elementares E e OU: I1—I2———Q1 Equação lógica associada: Q1=I1xI2, E lógico I1—|————Q1 Equação lógica associada: Q1=I1+I2, OU lógico I2—| Se utilizar a função contrária i de I, aparece a função NÃO. Deste modo, é possível construir várias funções. Exemplo de função booleana: Equação lógica escrita: Q1=(I1 x I2\)+(I1\ x I2)=(I1 X i2)+(i1 x I2) Esquema eléctrico equivalente: Este exemplo corresponde à realização de um vai e vem. Temporizador T O bloco função Temporizador permite atrasar, prolongar e comandar acções durante um determinado período de tempo. 25 Exemplo de esquema utilizando esta função: Se fizer duplo clique em TT1 ou T1, aparece a janela de parametrização do bloco temporizador T1: (4) (6)(5) (3) (2) (1) Uma lista de funções (1) permite escolher o tipo de temporizador. Um esquema (2) correspondente a cada tipo de temporizador permite encontrar a função pretendida. A zona (3) permite introduzir a duração de acordo com as unidades (4). Se seleccionar a caixa (5), a remanência é activada. A caixa (6) permite bloquear os parâmetros. Explicação do exemplo: quando I1 está no estado elevado, Q1 passa para o estado baixo com um atraso de duração t (neste caso, 03.00 s) e passa novamente para o estado baixo quando I1 está desactivado (função tipo A). 26 Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo: (Exemplo 3) Existem 3 tipos principais de temporizadores: • Tipo A: trabalho comando mantido Exemplo: diferir o arranque de um segundo motor para limitar o consumo de energia. Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo: (Exemplo 3) • Tipo T: Totalizador de trabalho Exemplo: pedir a substituição de um material quando a duração de utilização preconizada for excedida. Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo: (Exemplo 4) • Tipo L ou Li: Indicador intermitente comando mantido/assimétrico Exemplo: controlar um sinal sonoro e criar um sinal de alarme. Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo: 27 (Exemplo 5) Existem outros tipos de temporizadores (11 tipos de temporizadores) Cada tipo de temporizador possui uma entrada comando (TT) e uma entrada reset (RT). Função Gravação de dados «REMANÊNCIA» disponível. Contador Esta função permite contar ou descontar os impulsos
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