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Apostila 1- Automação de Sistemas Prediais com Comandos Elétricos (2)

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Automação de Sistemas 
Prediais com Comandos 
Elétricos
 
AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS 
PREDIAIS COM COMANDOS ELÉTRICOS 
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Escola SENAI “Mariano Ferraz” 
Rua Jaguaré Mirim, 71 - Vila Leopoldina São Paulo – SP. 
Telefone (11) 3738-1260 
E-mail leopoldina@sp.senai.br 
Home Page http://www.sp.senai.br/leopoldina 
5 
SUMÁRIO 
CIRCUITOS ELÉTRICOS TRADICIONAIS ............................................................................ 6 
EVOLUÇÃO DA AUTOMAÇÃO PREDIAL ........................................................................... 22 
VANTAGENS DA AUTOMAÇÃO PREDIAL. ........................................................................ 23 
TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO DISPONÍVEIS .............................................................. 24 
INFRAESTRUTURA PARA AUTOMAÇÃO .......................................................................... 25 
MONTAGEM DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PREDIAL ................................................. 28 
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................... 35 
ANEXO – 1..............................................................................................................................56 
6 
CIRCUITOS ELÉTRICOS TRADICIONAIS 
O circuito elétrico é o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica. 
Dependendo do efeito desejado, o circuito elétrico pode fazer a eletricidade assumir as mais 
diversas formas: luz, som, calor, movimento. 
O circuito elétrico mais simples que se pode montar constitui-se de três 
componentes: 
Fonte geradora; 
Carga; 
Condutores. 
Todo o circuito elétrico necessita de uma fonte geradora. A fonte geradora fornece a 
tensão necessária à existência de corrente elétrica. A bateria, a pilha e o alternador são 
exemplos de fontes geradoras. 
A carga é também chamada de consumidor ou receptor de energia elétrica. É o 
componente do circuito elétrico que transforma a energia elétrica fornecida pela fonte 
geradora em outro tipo de energia. Essa energia pode ser mecânica, luminosa, térmica, 
sonora. 
Exemplos de cargas são as lâmpadas que transformam energia elétrica em energia 
luminosa; o motor que transforma energia elétrica em energia mecânica; o rádio que 
transforma energia elétrica em sonora. 
Observação: 
7 
 
Um circuito elétrico pode ter uma ou mais cargas associadas. 
 
Os condutores são o elo entre a fonte geradora e a carga. Servem de meio de 
transporte da corrente elétrica. 
Uma lâmpada, ligada por condutores a uma pilha, é um exemplo típico de circuito 
elétrico simples, formado por três componentes. 
 
 
A lâmpada traz no seu interior uma resistência, chamada filamento. Ao ser percorrida 
pela corrente elétrica, essa resistência fica incandescente e gera luz. O filamento recebe a 
tensão através dos terminais de ligação. E quando se liga a lâmpada à pilha, por meio de 
condutores, forma-se um circuito elétrico. Os elétrons, em excesso no polo negativo da 
pilha, movimentam-se pelo condutor e pelo filamento da lâmpada, em direção ao polo 
positivo da pilha. 
A figura a seguir ilustra o movimento dos elétrons livres. Esses elétrons saem do polo 
negativo, passam pela lâmpada e dirigem-se ao polo positivo da pilha. 
 
 
Enquanto a pilha for capaz de manter o excesso de elétrons no polo negativo e a 
falta de elétrons no polo positivo, haverá corrente elétrica no circuito; e a lâmpada 
continuará acesa. 
8 
 
Além da fonte geradora, do consumidor e condutor, o circuito elétrico possui um 
componente adicional chamado de interruptor ou chave. A função desse componente é 
comandar o funcionamento dos circuitos elétricos. 
 
 
Quando aberto ou desligado, o interruptor provoca uma abertura em um dos 
condutores. Nesta condição, o circuito elétrico não corresponde a um caminho fechado, 
porque um dos polos da pilha (positivo) está desconectado do circuito, e não há circulação 
da corrente elétrica. 
Quando o interruptor está ligado, seus contatos estão fechados, tornando-se um 
condutor de corrente contínua. Nessa condição, o circuito é novamente um caminho fechado 
por onde circula a corrente elétrica. 
 
 
Sentido da corrente elétrica 
 
 
 
Antes que se compreendesse de forma mais científica a natureza do fluxo de 
elétrons, já se utilizava a eletricidade para iluminação, motores e outras aplicações. Nessa 
época, foi estabelecido por convenção, que a corrente elétrica se constituía de um 
movimento de cargas elétricas que fluía do polo positivo para o polo negativo da fonte 
geradora. Este sentido de circulação (do + para o -) foi denominado de sentido convencional 
da corrente. 
 
 
 
Com o progresso dos recursos científicos usados para explicar os fenômenos 
elétricos, foi possível verificar mais tarde, que nos condutores sólidos a corrente elétrica se 
constitui de elétrons em movimento do polo negativo para o polo positivo. Este sentido de 
circulação foi denominado de sentido eletrônico da corrente. 
9 
 
O sentido de corrente que se adota como referência para o estudo dos fenômenos 
elétricos (eletrônico ou convencional) não interfere nos resultados obtidos. Por isso, ainda 
hoje, encontram-se defensores de cada um dos sentidos. 
Observação 
 
Uma vez que toda a simbologia de componentes eletroeletrônicos foi desenvolvida a 
partir do sentido convencional da corrente elétrica, ou seja, do + para o -, as informações 
deste material didático seguirão o modelo convencional: do positivo para o negativo. 
Simbologia dos componentes de um circuito 
 
Por facilitar a elaboração de esquemas ou diagramas elétricos, criou-se uma 
simbologia para representar graficamente cada componente num circuito elétrico. 
A tabela a seguir mostra alguns símbolos utilizados e os respectivos componentes. 
 
 
Designação 
 
Figura 
 
Símbolo 
 
Condutor 
 
 
 
 
 
 
 
Cruzamento 
sem conexão 
 
 
 
 
 
 
 
Cruzamento 
com conexão 
 
 
 
 
 
Fonte, gerador 
ou bateria 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interruptor 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
O esquema a seguir representa um circuito elétrico formado por lâmpada, 
condutores, interruptor e pilha. Deve-se observar que nele a corrente elétrica é representada 
por uma seta acompanhada pela letra I. 
 
 
Tipos de circuitos elétricos 
 
Os tipos de circuitos elétricos são determinados pela maneira como seus 
componentes são ligados. Assim, existem três tipos de circuitos: 
Série; 
Paralelo; 
Misto. 
Circuito série 
 
Circuito série é aquele cujos componentes (cargas) são ligados um após o outro. 
Desse modo, existe um único caminho para a corrente elétrica que sai do polo positivo da 
fonte, passa através do primeiro componente (R1), passa pelo seguinte (R2) e assim por 
diante até chegar ao polo negativo da fonte. Veja representação esquemática do circuito 
série no diagrama a seguir. 
 
 
Num circuito série, o valor da corrente é sempre o mesmo em qualquer ponto do 
circuito. Isso acontece porque a corrente elétrica tem apenas um único caminho para 
percorrer. 
Esse circuito também é chamado de dependente porque, se houver falha ou se 
qualquer um dos componentes for retirado do circuito, cessa a circulação da corrente 
elétrica. 
11 
 
Circuito paralelo 
 
O circuito paralelo é aquele cujos componentes estão ligados em paralelo entre si. 
Veja circuito a seguir. 
 
 
No circuito paralelo, a corrente é diferente em cada ponto do circuito porque ela 
depende da resistência de cada componente à passagem da corrente elétrica e da tensão 
aplicada sobre ele. Todos os componentes ligados em paralelo recebem a mesma tensão. 
Circuito misto 
 
No circuito misto, os componentes são ligados em série e em paralelo. Veja 
esquema a seguir. 
 
 
No circuito misto, o componente R1 ligado em série, ao ser atravessado por uma 
corrente, causa uma queda de tensão porque é uma resistência. Assim sendo, os resistoresR2 e R3 que estão ligados em paralelo, receberá a tensão da rede menos a queda de 
tensão provocada por R1. 
Componentes de manobra e proteção 
Dispositivos de Manobra 
Para acender ou apagar uma lâmpada, fazer funcionar um ferro elétrico de passar 
roupas ou qualquer eletrodoméstico, é necessária a utilização de dispositivos construídos 
para esta finalidade. Esses dispositivos são indispensáveis em uma instalação elétrica e são 
denominados de interruptores, tomadas, plugues e porta-lâmpadas. 
Interruptores 
 
Interruptores são dispositivos de manobra que permitem abrir, fechar ou comutar um 
circuito elétrico. Geralmente são usados nas instalações elétricas prediais em circuitos de 
iluminação. 
12 
 
Os interruptores são constituídos basicamente de duas partes: corpo e contatos. O 
corpo do interruptor é feito de baquelite, porcelana ou plástico e serve para alojar as partes 
metálicas compostas pelos contatos e pelos sistemas de molas. 
Os contatos são feitos de latão cadmiado, ferro cadmiado e ferro. Quando acionados 
eles têm a função de abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Normalmente esses 
contatos são construídos para suportarem uma corrente máxima de 10 ampères, valor este 
que vem impresso no corpo do interruptor. 
Tipos de interruptores 
 
Os interruptores são fabricados basicamente em quatro tipos: 
Interruptor simples; 
Interruptor paralelo (Three-way); 
Interruptor intermediário (Four-way); 
Interruptor de duas seções ou bipolares. 
Interruptor simples 
O interruptor simples é o tipo de interruptor mais usado em instalações elétricas e 
sua única função é interromper ou restabelecer o circuito. 
As figuras que seguem representam a simbologia desse tipo de interruptor e um 
circuito utilizando um interruptor simples. 
 
 
Interruptor paralelo 
 
Os interruptores paralelos são também conhecidos pelo nome Three-way, e são 
aqueles que permitem o comando de uma lâmpada em dois pontos diferentes. Possuem 
três bornes: um é comum e os outros dois são responsáveis pela comutação dos circuitos, o 
que permite que se ligue ou desligue o circuito a partir de dois pontos diferentes. 
Esse tipo de interruptor é muito usado para comandar iluminação de escadarias, 
corredores e dormitórios. Para esse tipo de instalação é necessária à utilização de dois 
interruptores paralelos 
13 
 
As figuras que seguem ilustram o sistema de acionamento interno e o esquema 
elétrico desse interruptor. 
A figura a seguir demonstra um circuito utilizando estes interruptores. 
 
 
 
Quando é necessário comandar uma lâmpada ou um circuito a partir de vários 
pontos diferentes (três ou mais pontos), é necessário utilizar dois interruptores paralelos e 
interruptores intermediários entre eles. 
Interruptor intermediário 
 
Os interruptores intermediários são também conhecidos pelo nome Four-way, e são 
aqueles que possuem quatro bornes de ligação, responsáveis pela comutação dos circuitos. 
Através desses interruptores é possível à comutação do circuito em quantos pontos 
forem necessários, pois a sua construção permite dois tipos de ligações que possibilitam 
esta comutação. 
As figuras a seguir ilustram as ligações nas posições I e II. 
14 
 
 
 
A simbologia utilizada para representar o interruptor intermediário (Four-way), é 
apresentada a seguir: 
 
 
No diagrama a seguir é mostrado o esquema de um circuito de iluminação 
comandado a partir de quatro pontos diferentes, utilizando dois interruptores paralelos e dois 
intermediários. 
 
 
Se for necessário comandar a lâmpada do circuito anterior em sete pontos 
diferentes, bastaria acrescentar ao circuito mais três interruptores intermediários, entre os 
interruptores paralelos. 
Estes interruptores são utilizados em corredores longos com várias portas no seu 
percurso, como por exemplo, em hospitais, onde é necessário o comando de um circuito em 
vários pontos diferentes. 
Interruptores duas seções ou bipolares 
 
Os interruptores duas seções ou bipolares são utilizados em acionamento de 
lâmpadas alimentadas com duas fases, de modo que nenhuma das fases fique sobre o 
15 
 
porta-lâmpadas, após o interruptor ser acionado, ou ainda, em situações que o neutro 
deverá ser interrompido na alimentação da lâmpada. 
As figuras que seguem apresentam o esquema elétrico desse interruptor e suas 
aplicações. 
 
 
A seguir são apresentados alguns modelos comerciais como exemplo. É sempre 
interessante consultar catálogos de fabricantes para conhecer a diversidade de 
combinações e tipos de interruptores fabricados, a fim de escolher o que melhor se adapte 
ao trabalho a ser realizado. 
Dispositivos de proteção 
 
Para a complementação do estudo desse assunto, é importante que você consulte 
catálogos técnicos fornecidos por fabricantes desses dispositivos, nos quais é possível obter 
informações técnicas que permitem dimensionar e especificar os dispositivos de acordo com 
os parâmetros do circuito. 
 
Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos em quatro 
tipos: 
 
Fusíveis; 
 
Disjuntores termomagnéticos; 
 
Interruptores e disjuntores de corrente de fuga; 
Fusíveis 
Os fusíveis são dispositivos de proteção destinados a interromper circuitos pelos 
quais esteja circulando uma corrente de curto-circuito ou sobrecarga de longa duração. 
16 
 
Há vários modelos de fusíveis, de diversos fabricantes. Os mais usuais são os do 
tipo cartucho, faca, diazed e NH. 
 
 
Os fusíveis são formados por um corpo de material isolante, normalmente fibra 
prensada ou porcelana no qual está inserido um fio fusível de chumbo, cobre ou prata, que 
uma vez fundido por sobrecarga ou curto-circuito, interrompe a corrente do circuito. 
O corpo de material isolante serve de proteção contra acidentes pessoais (choques). 
 
Os fusíveis são construídos para várias intensidades de correntes e tensão máxima 
de serviço até 600 V. 
 
 
O fio fusível existente no interior do fusível, chamado de elo fusível, ou lâmina 
fusível, é o condutor que se funde dentro do fusível e interrompe a corrente do circuito 
quando há sobrecarga de longa duração ou curto-circuito. 
Quando ocorrer a queima do elo fusível, o dispositivo deverá se substituído por outro 
de mesma característica. 
17 
 
Disjuntores 
 
Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e 
interrupção de corrente quando surgem no circuito condições anormais de trabalho, como 
curto-circuito ou sobrecarga. 
 
 
O disjuntor é composto das seguintes partes: 
 
Caixa moldada feita de material isolante na qual são montados os componentes; 
Alavanca liga-desliga por meio da qual se liga ou desliga manualmente o disjuntor; 
Extintor de arco ou câmara de extinção, que secciona e extingue o arco que se forma 
entre os contatos quando acontece sobrecarga ou curto-circuito; 
Mecanismo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em caso de 
anormalidade no circuito; 
Relê bimetálico que aciona o mecanismo de disparo quando há sobrecarga de longa 
duração; 
Relê eletromagnético que aciona o mecanismo de disparo quando há um curto- 
circuito. 
 
18 
 
O disjuntor inserido no circuito funciona como um interruptor. Como o relê bimetálico 
e o relê eletromagnético são ligados em série dentro do disjuntor, ao ser acionada a 
alavanca liga-desliga, fecha-se o circuito que é travado pelo mecanismo de disparo e a 
corrente circula pelos dois relês. 
 
 
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relê bimetálico atua sobre 
o mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-circuito, o 
relê eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito 
instantaneamente. 
Quando ocorrer o desarme do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento 
para que o dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição como ocorre 
com os fusíveis. 
Quanto às características elétricas, osdisjuntores podem ser unipolar, bipolar e 
tripolar; normalmente para correntes de 2A, 4A, 6A, 10A, 13A, 16A, 20A, 25A, 32A, 40A, 
50A, 63A, 70A, 80A e outras. 
 
 
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição 
ligada e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma. 
Observação: 
 
O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger. 
19 
 
O tempo de disparo da proteção térmica (ou contra sobrecarga) torna-se mais curto 
quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorre normalmente 
dentro do quadro de distribuição. Por isso, é necessário dimensionar a corrente nominal do 
disjuntor, de acordo com as especificações do fabricante, e considerando também essa 
situação. 
Características Técnicas 
 
Corrente nominal (In): valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor 
deve conduzir indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores 
especificados. 
Corrente convencional de não atuação (Ina): valor especificado de corrente que pode 
ser suportado pelo disjuntor durante um tempo especificado (tempo convencional). 
Temperatura de calibração: temperatura na qual o disparador térmico é calibrado. 
Normalmente são utilizadas as temperaturas de 20, 30 ou 40ºC. 
 
 
Tensão nominal (Un): valor eficaz da tensão pelo qual o disjuntor é designado e no 
qual são referidos outros valores nominais. Esse valor deve ser igual ou superior ao valor 
máximo da tensão do circuito no qual o disjuntor será instalado. 
Capacidade de interrupção (Icn): valor máximo que o disjuntor deve interromper sob 
determinadas tensões e condições de emprego. Esse valor deverá ser igual ou superior à 
corrente presumida de curto-circuito no ponto de instalação do disjuntor. 
Curvas de disparo: as curvas de disparo B, C e D correspondem à característica de 
atuação do disparador magnético, enquanto que a do disparador térmico permanece a 
mesma. 
20 
 
 
 
B: 3 a 5 x In C: 5 a 10 x In D: 10 a 14 x In Existem ainda as curvas Z, K, 
MA. 
 
Dispositivo Diferencial Residual (DR) 
 
Desde dezembro de 1997, é obrigatório no Brasil, em todas as instalações elétricas 
de baixa tensão, o uso do chamado dispositivo DR nos circuitos elétricos que atendam aos 
seguintes locais: banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e 
áreas externas. 
O dispositivo DR é um interruptor de corrente de fuga automático que desliga o 
circuito elétrico caso haja uma fuga de corrente que coloque em risco a vida de pessoas e 
animais domésticos e a instalação elétrica. 
Proteção contra choques elétricos 
Proteção contra riscos de incêndios 
 
 
Isso garante a segurança contra choques elétricos e incêndios. Apesar de se ter a 
sensação de choque em caso de contato da fase com o corpo humano, não há risco de 
vida, caso o circuito seja protegido por esse dispositivo. 
21 
 
As ilustrações a seguir representam interruptores e Disjuntores de corrente de fuga: 
Interruptor Diferencial Residual 2 P Interruptor Diferencial Residual 4 P 
 
 
Disjuntor Diferencial Residual 
 
 
O interruptor de corrente de fuga possui um transformador de corrente, um 
disparador e um mecanismo liga-desliga. Ele funciona comparando a corrente de entrada 
com a de saída. Essa diferença é chamada de “Corrente Diferencial residual” (IDR). 
Tipos de disjuntores ou interruptores DR 
Alta sensibilidade: = 30mA 
Baixa sensibilidade: > 30mA 
 
Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro, 
passem pelo interruptor. Isso permite a comparação entre as correntes de entrada e de 
saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente. 
22 
 
Observação: o DR não desobriga o uso das proteções contra sobre correntes nem 
dispensa o aterramento das massas. 
Há interruptores projetados para operar com correntes de fuga de 500 mA, porém 
eles só protegem as instalações contra riscos de incêndio, não oferecendo segurança contra 
riscos pessoais. 
Observação 
 
Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as 
causas que provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico. 
 
EVOLUÇÃO DA AUTOMAÇÃO PREDIAL 
 
 
Desde os anos 80 junto com o desenvolvimento da informática pessoal (PC) os 
sistemas de automação e controle começaram a se tornar mais sofisticados. 
No princípio o conceito de automação tornou-se realidade na Indústria e Comércio. 
Mas com o aumento da tecnologia os dispositivos de automação evoluíram e se tornaram 
cada vez mais inteligentes e independentes tornando possível a automação Predial e 
Residencial. 
Antes eram necessárias centrais que controlavam o processo, mas que foram 
evoluindo. Como exemplo podemos citar módulos simples (tipo X-10), PC como central de 
automação, controles remotos programáveis (como rádio frequência), internet banda larga e 
outros meios de comunicação. 
Hoje em função da necessidade de gerenciamento de energia e outras questões 
envolvidas que trazem preocupação quando o assunto é DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL, a automação predial continua a se evoluir juntamente com novos padrões 
de comunicação (fibra- ótica, comunicação sem fio, celular e por radiofrequência), e também 
dos sistemas de informação (velocidade de processamento em microcomputadores, novos 
padrões de desenvolvimento do software) buscando formas de resolver estes problemas, 
mas de uma forma que traga conforto e facilidades para os usuários. 
Neste ponto entramos em um novo assunto, as 
23 
 
 
VANTAGENS DA AUTOMAÇÃO PREDIAL. 
 
 
Como vimos no capítulo anterior, hoje a automação predial está tornando-se uma 
NECESSIDADE, que visa o futuro sustentável para o bem-estar das futuras gerações. 
São alguns benefícios: 
 
•Economia e custos diretos, como água, luz e telefone. 
 
O controle de processos como usa de energia elétrica está vinculado ao 
desenvolvimento sustentável. Visa-se o consumo consciente e economia, bem como 
sistemas de geração de energia. Este sistema se aplicado terá impacto significativo nos 
gastos. Por exemplo, o controle de iluminação, que envolve quantificar a necessidade e 
quantidade de iluminação para um ambiente e a sua otimização. Some a isso o uso de 
placas que captam a energia solar. Estes juntos trariam uma redução significativa de gastos 
com energia elétrica. 
Alto nível de segurança, garantindo a seus usuários tranquilidade total; 
 
Com o aumento da tecnologia, melhorias e aperfeiçoamentos foram sendo 
desenvolvidos, ao ponto de hoje em dia existir uma variedade de sistemas e aplicações de 
equipamentos específicos para cada situação que se apresente e integra os vários meios de 
proteção que proporcionam aumento do nível de segurança destes locais, propiciando 
rapidez e eficiência na detecção de invasores e principalmente proporcionando apoio 
externo em situações de emergência. 
Alto nível de conforto, principalmente se comparado a edifícios tradicionais; 
Com o aumento da tecnologia, melhorias e aperfeiçoamentos foram sendo. 
Da função mais simples a mais complexa existe um ou mais sistemas de automação 
que permitem que cada ponto de uma residência seja controlado de modo inteligente, tanto 
individualmente quanto em conjunto como o restante do sistema. Por esse motivo essas 
aplicações tornam possível um projeto arquitetônico moderno, com conforto e praticidade. 
24 
 
 
TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO DISPONÍVEIS 
 
 
Hoje a automação possui tecnologias que permitem o seu uso em diversas 
aplicações, como: 
Iluminação; Hidráulica; Elétrica; Ar Condicionado; Ventilação; Detecção e alarme de 
incêndio. 
São fornecidas soluções com GSM e WEB para controle de sistemas integrados o 
que permite o atendimento rápido e eficiente. Dessa forma podem-se acompanhar as 
alterações indesejáveis ou não de maneira on-line. 
Para a área de segurança patrimonial e controle de acesso existem soluçõescomo: 
Sistemas de circuito fechado de TV (CFTV), controle de acesso, biometria, segurança 
perimetral, sistemas de detecção e alarme de incêndio, combate automático de incêndio, 
entre outros. 
Aplicações: 
 
Elevadores com sistema de gerenciamento, garantindo maior segurança aos 
usuários; 
Ar condicionado gerenciado por central, proporcionando maior conforto térmico e 
economia no seu uso; 
Menor consumo de energia com controle de iluminação, dimerização, controle 
crepuscular, sensores de utilidade para gerenciamento de energia otimizando os custos; 
CFTV com acompanhamento on-line dos eventos e gravação; 
 
Controle de acesso de veículos e pessoas, com acesso por biometria, proximidade, 
catracas, cadastramento e reconhecimento facial e íris. 
25 
 
 
INFRAESTRUTURA PARA AUTOMAÇÃO 
 
 
Os projetos de engenharia civil e elétrica convencionais não permitem a instalação 
de tecnologias disponíveis para a automação. Hoje já se constroem prédios e residências 
com infraestrutura para automação mesmo que não a use imediatamente, mas tornará 
possível sua instalação posteriormente. 
Para isso seu projeto deverá conter: 
Pontos de comunicação; 
Pontos de áudio; 
 
Cargas a serem controladas; 
Quadros de controle; 
Outros itens necessários de acordo com a necessidade e desejo do proprietário. 
 
Prevendo-se essa infraestrutura será possível a instalação modular de automação e 
controle. 
Dispositivos de Comandos 
 
Você já deve ter lido, em jornais ou revistas, ou visto na televisão, reportagens sobre 
prédios ou casas “inteligentes”. Nesses ambientes, tudo é programado e pode ser 
remotamente controlado. Por exemplo, em uma casa inteligente é possível, de qualquer 
cômodo da residência, ver quem está à porta por meio de monitores de TV; ativar via 
internet, a banheira de hidromassagem; acionar a cafeteira e a máquina de preparar pães 
para ter seu café da manhã pronto ao acordar; ligar o ar-condicionado via celular para ter a 
casa refrigerada ao chegar em dia de alta temperatura; ter lâmpadas acesas ou apagadas 
por um sensor de presença quando alguém entra ou sai de um ambiente. 
Ficou curioso para saber como isso é feito? Então, prepare-se, pois neste capítulo 
veremos alguns componentes voltados para a automação predial que têm como foco 
conforto, comodidade e praticidade, além da economia proporcionada ao morador. 
Atualmente um prédio residencial, comercial ou industrial deve possuir infraestrutura 
adequada que permita o funcionamento conjunto de todos os sistemas reunidos em uma 
26 
 
instalação elétrica predial, para que seja possível usufruir os benefícios do conforto, da 
segurança e da economia proporcionados pela automação. 
Isso implica ter um sistema de cabeamento adequado que atenda às necessidades 
do usuário. Os sistemas de controle utilizados em automação predial são eletrônicos e 
podem ser basicamente de três tipos, dependendo do grau de integração. São eles: 
 Controle local: não prevê nenhuma integração entre o processo e o restante do 
edifício. Exemplo: controle de temperatura em quartos de hotéis, nos quais o hóspede 
determina o grau de conforto interno; 
 Controle regional: um único controlador é responsável por um conjunto de 
equipamentos que não têm relação com os demais subsistemas. Exemplos: centrais de 
água gelada; alimentadores de energia elétrica que supervisionam e comandam o 
fornecimento a vários equipamentos; bombas para recalque de água; sistemas de 
segurança contra incêndios; 
 Controle distribuído: todos os subsistemas são individualmente controlados e 
interligados por uma rede de comunicação, que informa à central do sistema a situação 
atual de cada um dos subsistemas. 
Para a integração desses sistemas, o Controlador Programável (CP), de aplicação 
industrial, tem sido usado com frequência em automação predial. 
Automação Predial 
 
Para que você tenha uma ideia do que é automação predial, pense em um grande 
shopping Center. Trata-se de uma grande construção projetada para que o cliente se sinta 
confortável, seguro e tenha vontade de comprar nem que seja apenas um cafezinho. 
Tudo é pensado para que o cliente se desloque com facilidade (por isso há escadas 
rolantes), enxergue tudo claramente (a iluminação é adequada), não sinta nem frio e nem 
calor (o ar- condicionado sempre funciona muito bem!). Se alguma dessas facilidades falha, 
é o caos! 
27 
 
 
 
Shopping Center: modelo de prédio inteligente Fonte: Wikipédia Commons (2013) 
Automação Residencial 
A automação residencial é legítima herdeira tanto da automação industrial, 
responsável pelo controle e pela supervisão de processos de produção, quanto da 
automação predial, voltada ao gerenciamento dos recursos disponíveis. 
Para quem ainda pensa que isso é “coisa do outro mundo”, é só lembrar-se do 
porteiro eletrônico, do portão com acionamento por controle remoto, dos sistemas de 
alarme. Exemplos de automação de controle local estão presentes em casas e edifícios 
residenciais. Portanto, devem ter sua utilização prevista em todos os projetos de instalação 
elétrica. 
Mas a automação pode se sofisticar mais e tornar-se um sistema capaz de 
proporcionar aos moradores conforto, economia, segurança ou entretenimento ao integrar 
todos os aparelhos elétricos e eletrônicos existentes na residência. 
Essa integração consiste em programar circuitos lógicos que possam gerenciar 
automaticamente equipamentos de aquecimento, ar-condicionado, iluminação, circuito 
fechado de TV, interfones, fornecimento de gás, geladeira, fogão, micro-ondas, irrigação de 
jardim, equipamentos de manutenção de piscina, hidromassagem, sauna e torneiras; 
abertura e fechamento de cortinas, persianas, fechaduras e trancas; controle de som 
ambiente, sistema de alarme, enfim, qualquer aparelho que possua uma chave liga-desliga. 
28 
 
Veja na figura a seguir as possibilidades do uso da automação em um ambiente 
residencial. 
 
 
Gerenciamento automático de equipamentos residenciais Fonte: SENAI-SP (2013) 
 
 
MONTAGEM DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PREDIAL 
 
 
Sensores 
 
Os sensores são componentes eletrônicos que têm a função de detectar e sinalizar 
condições do ambiente sujeitas a alterações como, por exemplo, existência ou não de luz, 
presença de pessoas ou de objetos, tamanhos e distâncias maiores ou menores, uma 
determinada cor. Eram inicialmente utilizados apenas para monitorar e/ou controlar 
processos industriais. 
Atualmente, os sensores estão presentes nas instalações elétricas prediais, no 
controle de circuitos de iluminação, de portões automáticos e de centrais de alarme, entre 
outros dispositivos. 
Em instalações prediais, a central de alarme é um bom exemplo do uso de sensores. 
29 
 
Sensor de Presença 
 
O sensor de presença consegue detectar o calor emitido por um corpo em 
movimento. 
O alcance do sensor de presença depende do modelo e do fabricante. Em geral, se 
ele estiver posicionado a uma altura de 2,2 m, pode detectar um corpo em movimento a uma 
distância de até 12 m aproximadamente. Existem alguns modelos que possibilitam o ajuste 
da sensibilidade e do alcance. A ilustração a seguir representa o posicionamento de um 
sensor monitorando a entrada de uma residência. 
 
 
Entre as diversas aplicações, o sensor pode comandar o acendimento de 
uma lâmpada ao detectar o movimento de um corpo no seu campo de atuação. Pode ser 
utilizada para o comando de iluminação em hall, escadas, garagem, banheiros de uso 
coletivo, por exemplo, em escolas ou vestiários de empresa. 
O sensor de presença possui dois ou três condutores, dependendo do modelo, e sua 
instalação deve ser realizada conforme descrito no manual do fabricante. 
A figura a seguir mostra a ligação de uma lâmpada comandada por um sensor de 
presença. 
 
 
Minuteria 
30 
 
A minuteria é um dispositivo que permite acionar um sistema de iluminação através 
de um simples toque no interruptorpulsador e que desliga o circuito após um tempo 
predeterminado. Sua utilização é indicada para ambientes onde há grande circulação de 
pessoas, como corredores e escadarias. 
 
 
A figura a seguir mostra a ligação de uma minuteria comandada por dois 
interruptores pulsadores. 
Ligação de uma minuteria comandada por dois interruptores pulsadores Fonte: 
SENAI-SP (2013) 
 
 
Relés 
 
O relé é um componente eletromecânico composto de eletroímã, armadura, mola e 
um conjunto de contatos elétricos. 
31 
 
 
 
Partes componentes de um relé e seu símbolo Fonte: SENAI-SP (2013) 
 
Quando a corrente flui através da bobina, o núcleo torna-se imantado e atrai a 
armadura. A armadura desloca os contatos elétricos, que estão localizados em uma placa 
isolada, ligando-os. Quando a corrente que passa pela bobina é interrompida, a mola faz a 
armadura voltar para sua posição inicial. 
Nos circuitos, a função de um relé é a de um dispositivo de comando. 
Relé fotoelétrico 
O relé fotoelétrico é um componente cuja função é acionar lâmpadas ou 
equipamentos elétricos. Este componente funciona com ação de uma fonte luminosa. É 
largamente utilizado em sistemas de iluminação pública, nos quais as lâmpadas são 
geralmente controladas individualmente. Assim, o relé fotoelétrico é responsável pelo 
acionamento das lâmpadas com a redução da luz natural e o desligamento no aumento da 
incidência de luz. 
 
 
Relé fotoelétrico e respectivo esquema de ligação Fonte: SENAI-SP (2013) 
32 
 
Relé de impulso 
 
O relé de impulso é um dispositivo auxiliar no comando de sistemas de iluminação e 
controle automático de diversos tipos de equipamentos. A sua função é mudar a posição do 
contato quando recebe um pulso de tensão na bobina. Esse pulso de tensão pode ser 
proveniente de um interruptor pulsador ou de um sensor acionado por um controle remoto. 
A utilização do relé de impulso apresenta as seguintes vantagens: 
 
 Simplificação da instalação devido ao número reduzido de condutores; 
 
 Economia decorrente da redução da quantidade de condutores e da diminuição da 
bitola dos condutores de comando; 
 Versatilidade, pois é possível que a tensão seja diferente entre o circuito da carga 
e o circuito do comando, seja em tensão com corrente alternada, seja em tensão com 
corrente contínua; 
 Flexibilidade devido ao acionamento e à quantidade de pontos de controle da 
iluminação. 
É indicado para uso na automação de persianas, telas de projeção e sequência de 
acionamento de cenários de iluminação. 
 
 
Diagrama de ligação do relé de impulso com lâmpadas apagadas Fonte: SENAI-SP 
(2013) 
 
No diagrama da figura, o relé está identificado pela linha tracejada e a sua bobina 
está ligada através dos bornes A1/1 e A2. O funcionamento desse sistema apresenta a 
sequência seguinte. 
 Um dos interruptores pulsadores é pressionado e liberado pelo usuário. 
33 
 
 Com o pulso de tensão gerado pelo interruptor pulsador, a bobina é alimentada e 
faz com que o contato derivado do borne A1/1 feche, alimentando o borne dois com a 
tensão proveniente do condutor de fase. 
 
 As duas lâmpadas (carga) acendem e permanecem acesas mesmo que a bobina 
do relé não tenha mais energia. 
Observe o diagrama com as lâmpadas acesas. 
 
 
 
 
 
34 
 
Observe agora um circuito que exemplifica a utilização do relé de impulso na 
automação de uma persiana. 
 
 
Nesse caso, o relé utilizado possui dois contatos que obedecem à seguinte 
sequência de pulsos: 
 
1° 2° 3° 4° 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiro pulso: os dois contatos ficam abertos; 
 
Segundo pulso: fecha o contato três com quatro e a persiana desce; 
 
Terceiro pulso: o contato três com quatro abre e a persiana para na posição fechada 
(embaixo); 
Programador-Horário 
 
O programador-horário é um dispositivo que possibilita ao usuário definir os 
momentos em que um determinado equipamento ficará energizado ou desenergizado. Pode 
ser de uso comercial ou residencial e é bastante útil para economia de energia. 
Alguns exemplos de utilização do programador-horário são: sistemas de alarme, 
irrigação de jardim, iluminação de vitrines, ambientes coletivos, bomba de água para 
aquários. 
35 
 
Há também programadores-horários que podem ser colocados diretamente na 
tomada para determinar o tempo de ligamento e desligamento de certos equipamentos, por 
exemplo, a bomba de água e alguns eletrodomésticos. 
 
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 
 
 
 
36 
 
 
37 
 
 
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47 
 
Funcionamento de Partida 
 
Direta de um Motor Trifásico Comandada por Contator. 
Partida direta de um motor comandada por contator. 
O circuito de partida direta de motor comandada por contator é mostrado a seguir. 
Diagrama de Comando 
 
 
Sequência operacional 
 
Na condição inicial, os bornes R, S e T estão sobtensão. Quando o botão S1 é 
acionado, a bobina do contador KM1 é energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo 
KM1 (13-14) que manterá a bobina energizada. Os contatos principais se fecharão e o motor 
funcionará. 
Para interromper o funcionamento do contator e, consequentemente, do motor, 
aciona- se o botão S0. Isso interrompe a alimentação da bobina, provoca a abertura do 
contato de selo KM1 e dos contatos principais e faz o motor parar. 
Funcionamento de Reversão Rotação de Motor Trifásico com Contatores 
Comandados por Botões. 
48 
 
A reversão do sentido de rotação de um motor trifásico é feito pela inversão de duas 
de suas fases de alimentação. Esse trabalho é realizado por dois contatores, comandados 
por dois botões conjugados, cujo acionamento permite obterem-se rotações nos sentidos 
horário e anti-horário. 
 
 
Ligação em um sentido: Estando sobtensão os bornes R, S e T e pulsando-se o 
botão conjugado S1, a bobina do contator KM1 será alimentada, fechando o contato de selo 
KM1 (13-14), o qual a mantém energizado. Permanecendo energizada a bobina do contator 
KM1, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento do motor num sentido. 
Inversão do sentido de rotação: com KM1 ligado e KM2 desligado. Pulsando-se o 
botão conjugado S2, a alimentação da bobina do contator KM1 será contada pelo contato de 
S2 (1-2) e será alimentada a bobina do contator KM2, provocando o fechamento do contato 
de selo S2 (13-14), o qual a mantém energizado. 
Permanecendo energizada a bobina do contator KM2, haverá o fechamento dos 
contatos principais e o acionamento do motor no sentido inverso. 
Observação: a fim de se evitarem elevados valores de corrente de pico, sempre que 
possível se deve esperara a parada do motor, para se processar a reversão da rotação. 
49 
 
Segurança do sistema 
 
(A) Por meio dos botões conjugados 
 
Pulsando-se as botoeiras S1 e S2, são simultaneamente acionados os seus contatos 
NF e NA, de modo que o contato NF atue antes do NA, proporcionando o intertravamento 
elétrico. 
(b) Por meios de contatos auxiliares. 
 
Os contatores KM1 e KM2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando a 
outra está energizada. 
Funcionamento de Reversão 
 
Rotação de Motor Trifásico com Contatores e Chaves 
Fim de Curso 
Quando há necessidade de controlar o movimento de avanço ou retrocesso 
automático de um dispositivo motorizado de uma máquina, empregam-se contatores 
comandados por chaves fim de curso. 
Diagrama Principal Diagrama de Comando 
 
50 
 
Ligação em um sentido: Estando sobtensão os bornes R, S e T e pulsando-se o 
botão conjugado S1, a bobina do contator KM1 será alimentada, fechando o contato de selo 
KM1 (13-14), o qual a mantém energizado. Permanecendo energizada a bobina do contator 
KM1, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento do motor num sentido. 
O acionamento do motor num sentido irá impulsionar algum tipo de dispositivo, até 
atingir o fim do curso, quando abrirá o contatode S3 (1-2), desligando a bobina de KM1. 
Desligando a bobina de KM1 os contatos principais se abrem, cortando a alimentação do 
motor. 
Inversão do sentido de rotação: com KM1 ligado e Km2 desligado. Pulsando-se o 
botão conjugado S2, a alimentação da bobina do contator KM1 será contada pelo contato de 
S2 (1-2) e será alimentada a bobina do contator KM2, provocando o fechamento do contato 
de selo S2 (13-14), o qual a mantém energizado. 
Permanecendo energizada a bobina do contator KM2, haverá o fechamento dos 
contatos principais e o acionamento do motor no sentido inverso. 
O acionamento do motor no sentido inverso irá impulsionar o dispositivo de 
acionamento do fim de curso também para o outro sentido, até que este atinja o fim do 
curso, quando abrirá o contato de S4 (1-2), desligando a bobina de KM2. Desligando a 
bobina de KM2 os contatos principais se abrem, cortando a alimentação do motor. 
Acionamento Parcial: Quando o motor está funcionando, pulsando-se o botão S0, 
limita-se o movimento do dispositivo em qualquer ponto do percurso. A retomada do 
movimento no mesmo sentido ou no inverso é possível, pulsando-se os botões S1 e S2. 
Segurança do sistema 
 
a) Por meio dos botões conjugados 
 
Pulsando-se as botoeiras S1 e S2, são simultaneamente acionados os seus contatos 
NF e NA, de modo que os contatos NF atuem antes do NA, proporcionando o 
intertravamento elétrico. 
b) Por meios de contatos auxiliares. 
 
Os contatores KM1 e KM2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando a 
outra está energizada. 
51 
 
Relé Programável 
 
Os relés programáveis são dispositivos que utilizam uma memória interna 
programável para armazenar instruções, as quais podem ser utilizadas em tarefas de lógica, 
contagem, operações matemáticas, temporização, intertravamento e sequenciamento, para 
o controle, através de suas entradas e saídas, diversos tipos de equipamentos ou 
processos. 
Os relés programáveis, também conhecidos como micro CLP’s (Controlador Lógico 
Programável), são normalmente utilizados em automatizações mais simples, que requeiram 
poucos passos de programação e poucas entradas e saídas, por serem aparelhos de 
pequeno porte e com custo de aquisição menor. 
Substituem com vantagem, contadores eletromecânicos, contadores auxiliares e 
temporizados, podendo ser aplicados comumente nas áreas de automação predial, 
alimentação, controle de motores, bombas e válvulas, sistemas de exaustão, monitoramento 
operacional, aquecimento, ventilação, ar-condicionado, entre outros. 
Na área de automação predial são utilizados, por exemplo, para o controle de vários 
dispositivos em uma residência, como lâmpadas, portas de entrada, acionamento de portão 
elétrico, sistemas de irrigação, central de alarme, entre outros, bastando para isso à 
inserção da programação no aparelho. 
As possibilidades de uso para os relés programáveis são vastas, pois, os aparelhos 
podem ser facilmente programados, sendo que alguns modelos contam até com interface 
para leitura e apresentação dos parâmetros e mensagens em seu visor, outros podem ainda 
ser programados via computador e até serem controlados via internet. 
Constituição de um Relé Programável 
 
Os componentes básicos de um Relé Programável são: 
 
• Unidade Central de Processamento (CPU) – responsável pela execução do 
programa de gerenciamento do processo, a CPU verifica os dados enviados pelos 
dispositivos ligados à interface de entrada, para então executar ou realizar os controles do 
programa armazenados na memória; 
• Memórias – podem ser divididas em Memória de Dados, utilizada para armazenar 
temporariamente os estados de entrada e saída, valores pré-definidos de temporizador- 
52 
 
contadores e valores digitais para processamento pela CPU e Memória de Usuário, que 
armazenam as instruções do programa de gerenciamento e do usuário executados pela 
CPU; 
• Terminal de Programação – geralmente, um computador dedicado utilizado para a 
elaboração ou a alteração de programas; 
• Interface Homem-Máquina (IHM) – responsável pela comunicação do operador com 
o sistema para alteração de variáveis do processo (tais como temperatura ou pressão), por 
meio de um display, sem a necessidade de interação direta com o programa de 
gerenciamento; 
• Interfaces para Comunicação em Rede – meio pelos quais pode ser conectado um 
computador ou feita à interligação de um ou mais relés programáveis (alguns modelos não 
dispõem dessa funcionalidade); 
• Pontos de Entrada e Saída – recebem os dados de variáveis do processo e 
acionamento de dispositivos físicos como relés, sinalizadores, entre outros e a ligação nesta 
interface pode ser feita por bornes, blocos de bornes ou cabos e conectores; 
• Fonte de Alimentação – responsável pela alimentação da CPU e dos pontos de 
entrada e saída. Geralmente é uma fonte do tipo chaveada com uma tensão de saída de 
24Vcc, mas existem modelos para tensões de 12Vcc e 110/220Vca. 
Tipos de Pontos de Entrada e Saída 
 
Normalmente nos relés programáveis, os pontos de entrada são digitais e analógicos 
e os pontos de saída apenas digitais. O número de entradas e saídas dependerá do modelo 
escolhido. Já nos Controladores Lógicos Programáveis (CLP’s) são encontrados pontos de 
entrada e de saída, digitais e analógicos. 
As entradas digitais são aquelas que possuem apenas dois estados possíveis, 
ligado ou desligado. Entre os dispositivos que podem ser ligados a essas entradas digitais 
estão botoeiras, chaves fim de curso, sensores de proximidade indutivos ou capacitivos, 
chaves comutadoras e controles de nível (bóia). As entradas digitais podem ser feitas para 
operarem em corrente continua ou (24Vcc) ou alternada (110/220Vca). 
As entradas analógicas permitem a manipulação grandezas analógicas, enviadas 
normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas são normalmente 
tensão e corrente. As tensões utilizadas estão nas seguintes faixas: 0 a 10Vcc, 0 a 5Vcc, 1 a 
5Vcc, -5Vcc a 5Vcc e -10 a 10Vcc. 
53 
 
As entradas que permitem tensões positivas e negativas são chamadas de entradas 
diferenciais. E no caso de corrente as faixas são: 0 a 20mA, 4 a 20mA. 
Os principais dispositivos utilizados como entrada analógica são sensores de 
pressão manométrica, sensores e pressão mecânica, transdutores (temperatura, pressão, 
vazão), transmissores de umidade relativa, entre outros. 
As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado ou desligado. 
 
Controlamos com as mesmas, dispositivos como: relés, contatores, relés de estado- 
sólido, bobinas solenóides, válvulas, inversores de frequência, entre outros e podem ser 
constituídas de três formas básicas: saída digital a relé, a transistor e a triac. 
As saídas analógicas, apesar de normalmente não estarem presentes nos relés 
programáveis, convertem valores numéricos em sinais de saída de tensão ou corrente. No 
caso de tensão para os valores de 0 a 10Vcc ou 0 a 5Vcc e no caso do valor da corrente de 
0 a 20 mA ou 4 a 20mA. São utilizadas para controlar dispositivos atuadores como válvulas 
proporcionais, motores de corrente contínua, servo-motores de corrente contínua, 
posicionadores rotativos, inversores de frequência, entre outros. 
Funcionalidades do relé programável 
 
Como vimos o relé programável é formado por uma fonte de alimentação, uma CPU 
e pontos de entrada e saída, podendo ser considerado uma pequena caixa com 
determinado número de relés separados, tais como contadores, temporizadores e locais de 
armazenamento de dados, funcionalidades que na verdade são simuladas pelos 
registradores internos da CPU. 
Entre esses pontos de entrada e saída e essas funcionalidades encontramos: 
 
Os relés de entrada ou contatos – existem fisicamente, são conectados com o 
mundo externo e recebem sinais de interruptores, sensores, entre outros. Normalmente não 
são relês de fato, mas sim, transistores munidos de isolamento óptico; 
Os relês deutilidade interna ou contatos – não existem fisicamente e não são 
conectados com o mundo externo. São, na verdade, relés simulados que possibilitam a 
eliminação dos relés de entrada. Há também alguns relés que servem para executar uma 
única tarefa, tais como relés de pulso ou temporizadores e relés que são acionados somente 
uma vez, enquanto o relé programável estiver ligado e são usados para inicializar os dados 
que foram armazenados; 
54 
 
Os contadores ou counters – são contadores simulados que podem ser programados 
para contar pulsos e não existem fisicamente. Normalmente, podem contar para cima 
(incrementar), para baixo (decrementar), ou ambos. Por serem simulados, os contadores 
são limitados na velocidade de contagem. Alguns fabricantes também incluem contadores 
de alta velocidade baseados em hardware, podendo ser considerados como fisicamente 
existentes; 
Os temporizadores ou timers – também não existem fisicamente, sendo o tipo mais 
comum o com “Retardo no Ligamento”. Outros incluem “Retardo no desligamento” e tipos 
retentivos e não retentivos. Os incrementos variam de um milissegundo até um segundo; Os 
relés de saída – existem fisicamente, são conectados com o mundo externo e enviam sinais 
de liga/desliga a solenóides, luzes, entre outros e podem ser transistores, relés ou triacs, 
dependendo do modelo de relé programável; 
Os de armazenamento de dados – registros designados para armazenar dados, são 
usados para o armazenamento temporário com a finalidade de manipulação matemática ou 
de dados. Podem ser usados quando houver ausência de energia no relé programável. 
Classificação dos relés programáveis e CLP’s 
A classificação desses dispositivos normalmente é feita em função do número de 
entradas e saídas que possuem, embora devesse levar em consideração a combinação de 
vários aspectos, como: capacidade de memória; recursos de programação e de 
comunicação, entre outros. 
Assim apresentamos a tabela a seguir com essas definições: 
 
 
Nomenclatura 
 
Número de Pontos 
 
Relé Programável ou Micro CLP 
 
Mais ou menos 20 
 
Mini CLP 
 
Mais ou menos 180 
 
CLP de Pequeno Porte 
 
Mais ou menos 400 
 
CLP de Médio Porte 
 
Até 3000 
 
CLP de Grande Porte 
 
Acima de 3000 
 
 
 
 
Funcionamento de um Relé Programável 
 
Ao ser ligado, o relé programável executa suas funções na seguinte ordem: 
 
a) Transfere os sinais existentes na interface de entrada para a memória de dados; 
 
b) Inicia o carregamento do programa de gerenciamento, armazenando-o na 
memória de dados. Dentro deste ciclo, executará todas as operações que estavam 
programadas, como intertravamentos, habilitação de temporizadores/ contadores, 
armazenagem de dados processados na memória de dados, entre outros; 
c) Concluída a etapa acima, o relé programável transfere os dados processados 
(resultados das operações lógicas) para a interface de saída e paralelamente, novos dados 
provenientes da interface de entrada alimentam a memória de dados. 
Instalação: 
 
Para a correta instalação, programação e utilização de um relé programável são 
necessárias à completa e atenta leitura do manual do produto. Entre as recomendações 
gerais que podem ser feitas em relação à instalação desses dispositivos podemos destacar: 
• O cuidado com a fiação, pois os cabos de entrada e saída não devem ser fixados 
em paralelo com a fiação de potência ou colocados na mesma caixa; 
• Que a bitola da seção do cabo externo deve ser de 0,75 a 3,5mm²; 
 
• Que ao acionar cargas indutivas em corrente alternada (contatores ou relés), deve- 
se ligar em paralelo, supressores (filtro RC); 
• Que ao acionar cargas indutivas em corrente contínua (contatores ou relés), deve-se ligar 
em paralelo, supressores (diodo de roda livre). 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
ANEXO 1 
 
 
SOFTWARE ZELIO SOFT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
Formação automática no Zelio logic
1 Produtos
Parabéns, escolheu um dos seguintes produtos Zelio 2:
2 Ambiente
O Zelio Logic pode ser programado utilizando o software Zelio Soft ou através da opção
Introdução directa (linguagem de contactos). O Zelio Soft permite programar a aplicação
em linguagem FBD ou em linguagem de contactos (Ladder). Para efectuar a
programação através do software, é necessária uma ligação ao PC.
A ligação é feita através da porta série do PC utilizando o cabo SR2CBL01.
2
3 Descoberta do Zelio Soft
3.1 INICIAR A APLICAÇÃO
Quando o software Zelio Soft é activado, aparece a seguinte janela de recepção:
Clique em Criar um novo programa para iniciar uma aplicação ou então seleccione
Novo no menu Ficheiro se o software já tiver sido iniciado.
Em seguida, aparece a janela de escolha do módulo lógico:
(1)
(4)
(2) (3)
(5) (6)
3
Neste exemplo, vamos escolher o módulo SR2 B121 BD:
Clique na categoria (1) 10/12 ENTRADAS/SAÍDAS SEM EXTENSÃO.
A categoria seleccionada aparece com um fundo amarelo e a lista dos módulos
correspondentes a esta categoria é apresentada abaixo:
Seleccione o módulo SR2 B121 BD clicando na linha correspondente:
Em seguida, clique em Seguinte.
4
Aparece o ecrã de escolha do tipo de programação:
Por predefinição, é seleccionada a linguagem de contactos (ladder) (a amarelo), clique em
Seguinte para programar em ladder. Clique no ícone FBD e depois em Seguinte para
programar em FBD.
Consulte 3.2 (linguagem de contactos) ou 3.3 (FBD) para introduzir um exemplo.
3.2 EXEMPLO DE LINGUAGEM DE CONTACTOS (LADDER)
3.2.1 Edição do programa
O exemplo introduzido é o seguinte:
I1—————Q1
A entrada I1 é ligada à saída Q1, que vai ficar activa no estado (bobina contactor).
Efectue este exemplo na folha de cablagem do seguinte modo:
- Coloque o cursor do rato sobre o ícone Entradas DIG no canto inferior esquerdo:
5
Aparece uma tabela com vários contactos possíveis (I1 a IE).
- Seleccione o contacto I1 na tabela e, sem soltar o botão do rato, desloque o contacto
para a primeira caixa no canto superior esquerdo da folha de cablagem. Solte o botão
do rato: o contacto I1 é colocado.
- Em seguida, coloque o cursor do rato no ícone Saídas DIG na parte de baixo.
Aparece uma tabela com vários contactos ou bobinas possíveis.
- Seleccione a bobina [ na primeira linha da tabela e, sem soltar o botão do rato, arraste
a bobina para a linha bobina na primeira linha da folha de cablagem. Solte o botão do
rato: a bobina [Q1 é colocada.
- Efectue a cablagem do contacto na bobina, clicando nas linhas a tracejado
correspondentes:
6
3.2.2 Simulação do programa
Simule o programa introduzido, clicando no ícone de simulação no canto superior direito:
O programa introduzido é compilado e aparece o ecrã de simulação.
Em seguida, clique no ícone RUN para simular o arranque do módulo:
Os contactos ou bobinas são representados a azul se estiverem inactivos (0) e a
vermelho se estiverem activos (1).
Para substituir as entradas, clique no botão esquerdo do rato.
Clique no contacto I1 para o tornar activo e a bobina Q1 fica activa. Se clicar novamente
em I1 para o desactivar, Q1 também é desactivado.
3.2.3 Transferência do programa
Depois de colocar o módulo sob tensão e ligá-lo ao computador, pode transferir o
programa:
- Volte para o modo Edição, clicando no ícone correspondente:
- No menu Transferência, seleccione Transferir programa e depois clique em
PC>MÓDULO.
Observação 1: Não é possível escrever no módulo quando este está activado. Para pará-
lo, clique em STOP Módulo no menu Transferência.
Observação 2: Se o módulo ligado ao computador não corresponder ao módulo
seleccionado no arranque da aplicação, pode seleccionar outro modelo clicando em
Escolha do módulo/programação no menu Módulo.
7
Observação 3: Logo que tiver carregado um programa em FBD no módulo anterior (ou
aquando da primeira utilização), o software actualiza o firmware do módulo. Esta
actualização é proposta durante a transferência.
Após a confirmação, o programa é transferido para o módulo.
Pode testar o programano módulo, inicializando-o (a partir do software: clique em RUN
Módulo no menu Transferência).
Tal como na simulação, se a entrada I1 do Zelio Logic estiver activa, Q1 fica activo e Q1
fica inactivo quando I1 está inactivo.
3.2.4 Modo Monitorização
Quando o módulo está ligado ao PC, é possível controlar o módulo em tempo real a partir
do software.
Observação: O modo monitorização só pode ser executado se o programa incluído no
módulo for idêntico ao existente no software.
Para iniciar o modo Monitorização, clique no ícone correspondente:
Inicie o módulo, clicando em RUN. Tal como na simulação, pode activar os contactos
clicando na parte superior (clique com o botão esquerdo do rato para substituir o estado
de uma entrada), ficando os contactos activados em tempo real no módulo.
Por exemplo, se clicar em I1, a bobina Q1 é activada no ecrã (a vermelho) e ao nível do
módulo.
3.2.5 Navegação no módulo
Pode navegar nos diferentes menus do módulo, utilizando as teclas ! e ". A função
seleccionada fica intermitente. Para entrar na função, carregue em Menu/Ok. Para voltar
ao ecrã anterior, carregue em #. A tecla Shift (tecla branca) faz com que apareçam
funcionalidades adicionais, nomeadamente durante a programação em fachada.
Por exemplo, procure o programa transferido para o ecrã do módulo quando este estiver
desligado (STOP Módulo): a partir do menu principal, vá para PROGRAMAÇÃO
utilizando as teclas ! e " (a palavra seleccionada fica intermitente). Confirme a
selecção, carregando em Menu/Ok. Pode visualizar o programa introduzido. Para voltar
ao menu principal, carregue duas vezes em Menu/Ok.
8
3.3 EXEMPLO DE FBD
3.3.1 Edição do programa
Se introduziu anteriormente o exemplo em ladder (3.2), seleccione Novo no menu
Ficheiro de modo a iniciar uma aplicação em FBD.
O exemplo introduzido é o seguinte:
I1—————Q1
A entrada I1 é ligada à saída DIG (Tudo Ou Nada) Q1 (Relé).
Efectue este exemplo na folha de cablagem do seguinte modo:
- Coloque o cursor do rato no ícone IN no canto inferior esquerdo:
Aparece uma tabela com vários tipos de entradas possíveis.
- Seleccione o ícone entrada DIG na tabela e, sem soltar o botão do rato, arraste o
ícone para a primeira entrada I1 no canto superior esquerdo da folha de cablagem.
- Em seguida, coloque o ponteiro do rato sobre o ícone OUT na parte de baixo.
Aparece uma tabela com vários tipos de saídas possíveis.
9
- Seleccione o ícone saída DIG e, sem soltar o botão do rato, arraste o ícone para a
caixa Q1 no canto superior direito da folha de cablagem. Solte o botão do rato: a saída
Q1 é colocada.
- Efectue a cablagem de I1 a Q1: coloque o rato na saída > de I1: o cursor fica em forma
de cruz. Arraste o cursor desse lugar até à entrada > de Q1, até encontrar um cursor
em forma de cruz e solte o botão:
3.3.2 Simulação do programa
Simule o programa introduzido, clicando no ícone de simulação no canto superior direito:
O programa introduzido é compilado e aparece o ecrã de simulação.
Em seguida, clique no ícone RUN para simular o arranque do módulo:
10
As entradas ou saídas em OFF (0) aparecem a azul e se estiverem ON (1) aparecem a
vermelho.
Para substituir as entradas, clique no botão esquerdo do rato.
Clique na entrada I1, a saída Q1 fica na posição ON. Se clicar novamente em I1, Q1 volta
à posição OFF.
3.3.3 Transferência do programa
Depois de colocar o módulo sob tensão e ligá-lo ao computador, pode transferir o
programa:
- Volte para o modo Edição, clicando no ícone correspondente:
- No menu Transferência, seleccione Transferir programa e depois clique em
PC>MÓDULO.
Observação 1: Não é possível escrever no módulo quando este está activado. Para pará-
lo, clique em STOP Módulo no menu Transferência.
Observação 2: Se o módulo ligado ao computador não corresponder ao módulo
seleccionado no arranque da aplicação, pode seleccionar outro modelo clicando em
Escolha do módulo/programação no menu Módulo.
Observação 3: Se tiver carregado um programa em ladder no módulo anteriormente (ou
durante a primeira utilização), o software actualiza o firmware do módulo. Esta
actualização é proposta durante a transferência.
Após a confirmação, o programa é transferido para o módulo.
Pode testar o programa no módulo, inicializando-o (a partir do software: clique em RUN
Módulo no menu Transferência)
Tal como na simulação, se a entrada I1 do Zelio Logic estiver na posição ON, Q1 fica na
posição ON e Q1 fica na posição OFF porque I1 está inactivo.
11
3.3.4 Modo Monitorização
Quando o módulo é ligado ao PC, é possível controlar o PC em tempo real a partir do
software.
Observação: O modo monitorização só pode ser executado se o programa incluído no
módulo for idêntico ao existente no software.
Para iniciar o modo Monitorização, clique no ícone correspondente:
Inicie o módulo, clicando em RUN. Tal como na simulação, pode activar as entradas
clicando na parte superior, fazendo com que as entradas fiquem activadas em tempo real
no módulo.
Para substituir as entradas, clique no botão esquerdo do rato. Por exemplo, se clicar em
I1, a saída Q1 fica na posição ON no ecrã (a vermelho) e ao nível do módulo.
3.3.5 Navegação no módulo
Pode navegar nos diferentes menus do módulo utilizando as teclas ! e ". A função
seleccionada fica intermitente. Para entrar na função, carregue em Menu/Ok. Para voltar
ao ecrã anterior, carregue em #. A tecla Shift (tecla branca) faz com que apareçam as
funcionalidades adicionais.
Por exemplo, para alterar o idioma do módulo: no menu principal, vá para IDIOMA
utilizando as teclas ! e " (a palavra seleccionada fica intermitente). Confirme esta
opção, carregando em Menu/Ok. Seleccione um idioma através das teclas ! e " e
depois confirme a selecção carregando em Menu/Ok, voltando ao menu principal que
aparece no idioma definido.
12
4 Utilização do Zelio Soft
Observação: As descrições que se seguem são exemplos de funções.
Estes são indicados directamente pelo ícone .
Se o software Zelio Soft 2 estiver instalado, clique uma vez na ligação para abrir a
aplicação. Seleccione o modo simulação (1) e ligue o módulo (RUN) (2).
(1)
(2)
4.1 INICIAR UMA APLICAÇÃO
Quando o software Zelio Soft é activado, aparece a seguinte janela de recepção:
Para iniciar uma aplicação, clique em Criar um novo programa ou então seleccione
Novo no menu Ficheiro, caso o software já tenha sido iniciado.
13
Em seguida, aparece a janela de escolha do módulo lógico:
(1)
(4)
(2) (3)
(5) (6)
Em primeiro lugar, seleccione a categoria do módulo pretendido:
(1) 10/12 ENTRADAS/SAÍDAS SEM EXTENSÃO
(2) 10/12 ENTRADAS/SAÍDAS SEM ECRÃ SEM EXTENSÃO
(3) 20 ENTRADAS/SAÍDAS SEM EXTENSÃO
(4) 20 ENTRADAS/SAÍDAS SEM ECRÃ SEM EXTENSÃO
(5) 10 ENTRADAS/SAÍDAS COM EXTENSÕES
(6) 26 ENTRADAS/SAÍDAS COM EXTENSÕES
Depois de seleccionar a categoria (selecção com fundo amarelo), aparece a lista dos
módulos correspondentes abaixo, clique no tipo de módulo pretendido, clique em
Seguinte ou faça duplo clique directamente no tipo.
14
Se escolheu um módulo com extensões (gama SR3), aparece o seguinte ecrã (se
escolheu um módulo sem extensões, aparece o ecrã de escolha do tipo de programação):
(1)
(3)
(4)
(2)
Em seguida, aparece um resumo das características do módulo na parte superior da
janela (1). Se clicar em Anterior, volta para o ecrã de escolha do módulo.
Deste modo, pode adicionar uma extensão de entradas e saídas e/ou uma extensão de
comunicação, tal como aparece na lista (2). Basta fazer duplo clique na extensão
pretendida e o número total de entradas e saídas é actualizado na linha (3). A extensão
seleccionada aparece na parte inferior da janela (4).
Por exemplo, se o módulo SR3B102BD estiver seleccionado, aparecem 3 tipos de
extensões no ecrã seguinte: SR3XT61BD, SR3XT101BD, SR3XT141BD. Pode
seleccionar a extensão SR3XT101BD, fazendo duplo clique na parte superior e, em
seguida, eliminá-la, fazendo duplo clique na linha de selecções (4), de modo a substituí-la
pela extensão SR3XT61BD.
Observação 1: Os modelos Zelio Logic com extensões só aceitamuma extensão de
Entradas/Saídas de cada vez e/ou uma extensão de comunicação Modbus.
Observação 2: Os módulos de base e as extensões associadas devem ter uma
alimentação idêntica.
15
Em seguida, clique em Seguinte. Aparece o ecrã de escolha do tipo de programação:
Aparece um resumo da selecção actual (módulo escolhido + eventuais extensões) na
parte superior do ecrã. O enquadramento inferior permite escolher o tipo de programação.
Se quiser programar em linguagem de contactos, seleccione Ladder e se quiser
programar em esquema de blocos funcionais, seleccione FBD.
Observação 1: A versão anterior do Zelio Logic permitia apenas programação em Ladder,
podendo agora escolher entre duas linguagens complementares.
Observação 2: Alguns modelos de módulos lógicos só podem ser programados em
Ladder, estas são as referências: SR2 A101BD, SR2 A101FU, SR2 A201BD, SR2
A201FU, SR2 D101BD, SR2 D101FU, SR2 D201BD, SR2 D201FU (se seleccionar um
dos destes modelos, este ecrã deixa de aparecer).
As 2 partes que se seguem explicam, em separado, a descoberta e a aprendizagem dos 2
tipos de programação.
16
4.2 APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE CONTACTOS (LADDER)
4.2.1 Apresentação
4.2.1.1 Simplicidade da linguagem de contactos
O Zelio Logic pode ser programado em linguagem de contactos. Este tipo de
programação permite efectuar funções lógicas ditas combinatórias. Deste modo, pode
programar aplicações através do software Zelio Soft 2 ou a partir do ecrã e do teclado de
programação integrados.
4.2.1.2 Acesso à ajuda do Zelio Soft
O Zelio Soft 2 dispõe de uma ajuda na barra de menus, bastando clicar no menu ? e em
Ajuda ou então directamente a partir do ícone na barra de ferramentas.
Para aceder directamente à ajuda sobre uma função utilizada, clique em ? na janela de
parametrização da função (para aceder, faça duplo clique na função).
4.2.1.3 Barra de ferramentas
A barra de ferramentas inclui combinações das opções do menu, assim como a função
Coerência do programa , que vai ser abordada posteriormente. Permite também
seleccionar o modo: Edição, Simulação ou Monitorização. Por fim, inclui 2 tipos de
introdução: Introdução Zelio (parte da frente do módulo lógico) e Inserção livre (esquema
eléctrico ou esquema Ladder).
Se colocar o cursor sob o ícone do botão durante alguns segundos, pode visualizar a
acção associada ao botão.
4.2.1.4 Número de linhas ocupadas e módulo escolhido
A barra que aparece na parte inferior do ecrã mostra o número de linhas de esquema de
comando introduzidas, assim como o tipo de módulo lógico seleccionado para o programa
e as eventuais extensões. Esta barra inclui também o ícone «Configuração do programa»,
que permite definir os diferentes parâmetros associados à aplicação.
17
4.2.2 Introduzir um programa em linguagem de contactos
4.2.2.1 Tipos de introdução e modos
Depois de escolher o módulo e a linguagem Ladder, pode construir a sua aplicação.
A referência do Zelio Logic seleccionado aparece no canto inferior direito (1):
(1)
Com o software, pode programar em Inserção livre ou em Introdução Zelio.
Por predefinição, está em Inserção livre: Aparece uma folha de cablagem no ecrã que
delimita as zonas reservadas aos contactos e às bobinas (uma só folha no final de cada
linha).
A Introdução Zelio é idêntica à introdução directa pelo teclado de programação
integrado. As instruções para este tipo de introdução são as mesmas para a programação
em fachada. Para seleccionar esta introdução, clique no separador (1) correspondente:
(2)(1)
Quando está no modo Inserção livre, pode visualizar este esquema em Símbolos
Ladder ou em Símbolos eléctricos, seleccionando o símbolo pretendido no menu
Visualização.
Este software inclui três modos: o modo Edição (1), o modo Simulação (2) e o modo
Monitorização (3). Para seleccioná-los, vá para o menu Modo ou para a barra de
ferramentas no canto superior direito. O modo seleccionado aparece à esquerda dos 3
ícones (4):
(2)
(4)
(3)(1)
O modo Edição permite editar o programa e a janela de supervisão. Este modo está
seleccionado por predefinição. O modo Simulação permite simular o programa antes de
transferi-lo para o módulo. O modo Monitorização permite visualizar o estado das
entradas e saídas do módulo em tempo real.
Está disponível uma janela de Supervisão para o modo Simulação e para o modo
Monitorização. Esta janela permite visualizar o estado das entradas e saídas escolhidas e
colocadas anteriormente. Isto permite ter o essencial da aplicação para garantir um
acompanhamento eficaz. As funções de desenho permitem ilustrar a aplicação.
18
4.2.2.2 Modo Edição: programação da aplicação
Introduzir um programa na folha de cablagem
Depois de seleccionar o tipo de módulo e a linguagem de contactos, aparece uma folha
de cablagem:
Por predefinição, está no modo Edição Inserção livre: O esquema divide-se em colunas,
podendo assim distinguir o tipo de bloco que pretende colocar. As cinco primeiras colunas
estão reservadas para os contactos (amarelo) e a sexta é utilizada para colocar a bobina
de saída (azul). A última coluna serve para introduzir os comentários atribuídos a cada
linha. As linhas a tracejado indicam quais são as linhas que podem ser ligadas, de modo a
ligar as funções entre si e a efectuar as funções lógicas elementares E e OU.
Para criar um bloco na folha, escolha o tipo de bloco colocando o cursor sobre o ícone
correspondente na parte inferior da folha:
(1) Entrada I Tudo Ou Nada (7) Comparador de contador
(2) Botão de fachada (8) Comparador analógico
(3) Relé auxiliar M (9) Relógio semanal
(4) Saída Q (10) Visor
(5) Temporizador (11) Retro-iluminação
(6) Contador (12) Mudança da hora Verão/Inverno
19
Quando coloca o cursor do rato sobre um dos ícones, aparece a lista dos elementos
disponíveis:
A caixa Comentário permite atribuir um nome a cada elemento (faça duplo clique na
zona).
Para colocar os blocos, mantenha o botão do rato premido no elemento que pretende
colocar e arraste-o para a folha de cablagem. Se não for possível colocar o bloco nessa
zona, aparece o símbolo $$$$.
Por exemplo, clica em I2 e coloca-o na folha de cablagem, mantendo premido o botão do
rato. O símbolo $$$$ aparece quando se tenta colocá-lo em bobina, o que significa que só
pode ser colocado em contacto (um código de cor permite localizá-lo).
Deste modo, são colocados diferentes blocos. Para ligar a função inversa (por exemplo, i1
para o inverso da entrada I1), carregue na barra de espaços quando o bloco estiver
seleccionado com fundo amarelo (clique acima) ou então clique com o botão direito e
seleccione a função inversa. Para efectuar as ligações, tem de clicar nas zonas a
tracejado para ligá-las.
As tabelas associadas às funções que incluem vários tipos de entradas/saídas aparecem
do seguinte modo:
As diferentes entradas/saídas possíveis são apresentadas na tabela. Se uma tiver sido
colocada e só poder ser utilizada uma vez (exemplo: bobina reset RQ2), a respectiva
caixa fica a cinzento e não pode ser utilizada novamente.
Observação: na folha de cablagem, pode verificar os diferentes tipos de bobinas de saída
quando o bloco é seleccionado (caixa com fundo amarelo), carregando na barra de
espaços.
20
Exemplo:
Neste exemplo, são utilizados 3 tipos de bobinas: Contactor [, Set/Reset S/R e
Teleinterruptor !!!!.
Q1 copia o estado da entrada I1. Q2, só pode ser activado se I2 passar para o estado
elevado quando a bobina Q1 estiver em descanso (q1 é a função inversa de Q1). Se
carregar em I3, isso desactiva Q2. Por fim, I4 controla a bobina teleinterruptor Q3.
Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo:
(Exemplo 1)
Para parametrizar uma função (por exemplo, um temporizador), faça duplo clique numa
das entradas/saídas desta função. Em seguida, aparece uma janela de configuração.
Pode seleccionar os parâmetros. Para obter mais informações sobre cada função,
consulte 4.2.3 Funções.
Janela de Supervisão
Seleccione Janela e depois Supervisão. Basta arrastar as entradas e saídas e os blocos
função pretendidos da folha de cablagem paraa janela de supervisão. Pode ilustrar a
aplicação através das ferramentas do menu Desenho. Também pode escolher uma
imagem de fundo com o formato Bitmap (.bmp). Esta janela serve para visualizar no
respectivo ambiente, de maneira explícita, os elementos que arrastou da folha de
cablagem. Quando passa para o modo simulação ou monitorização, as entradas e as
saídas são actualizadas, podendo também substituir uma entrada utilizando o mesmo
sistema que a folha de cablagem.
21
Este é um exemplo de como utilizar a janela de supervisão em Ladder:
As entradas e saídas estão distribuídas deste modo na aplicação.
Neste exemplo, trata-se da regulação de temperatura de uma divisão. Esta regulação
pode ser impedida pelo interruptor I1 e o modo quente ou frio é activado pelo interruptor I2
(no modo frio, só é accionado o ventilador). O valor predefinido é comparado com o da
temperatura da divisão e, se o desvio ultrapassar um determinado valor (Comparadores
A1 e A2), o ventilador e eventualmente o aquecimento são accionados (Q1 e Q2).
Observação: esta aplicação é desenvolvida na biblioteca de aplicações em linguagem
ladder com o nome «Regulação da temperatura de uma divisão».
Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo:
(Exemplo 2)
Programação em Introdução Zelio ou em introdução directa com o teclado
integrado
Para saber como programar em Introdução Zelio, consulte o guia de exploração. A partir
do software, pode utilizar as combinações de teclas, simplificando a programação, assim
como a tecla Shift para Shift (Tecla branca) ou Enter para Menu/Ok.
Função de coerência
A função de coerência, representada pelo ícone do olho na barra de estado, permite
assinalar quaisquer incoerências na cablagem. Esta função permite verificar a cablagem e
corrigi-la, se necessário.
Se o ícone estiver a azul, a cablagem está correcta. Se estiver vermelho, isso significa
que existem erros. Clique acima para conhecer os diferentes erros de cablagem.
Ícone azul: Nada a assinalar
Ícone vermelho: problema de cablagem, clique acima para obter mais informações
22
Configuração do programa
A configuração do programa permite personalizar a pasta, atribuindo um nome e um autor
ao projecto, mas também permite definir determinadas configurações e escolher o formato
da data.
Para aceder a essa opção, clique no ícone situado na barra de estado (na parte
inferior)
4.2.3 Funções
Observação: as descrições que se seguem são exemplos de funções.
Estes são indicados directamente pelo ícone .
Se o software Zelio Soft 2 estiver instalado, clique uma vez na ligação para abrir a
aplicação. Seleccione o modo simulação (1) e ligue o módulo (RUN) (2).
(1)
(2)
Para obter mais informações sobre uma função descrita a seguir, consulte a ajuda: faça
duplo clique no bloco e clique em ?
4.2.3.1 Entradas
 Entradas I
 Entradas do tipo DIG (Tudo Ou Nada) (I1,I2,…) e entradas mistas (DIG ou
analógicas) (IB, IC…). Em Ladder, uma entrada mista colocada em contacto é
forçosamente DIG. A função comparador analógico vai permitir utilizá-lo em entrada
analógica. As entradas analógicas aceitam uma tensão de entrada que varia entre 0 e 10
V, o que corresponde a um valor entre 0 e 255.
 Botões
 Pode utilizar os 4 botões de fachada do Zelio Logic (Z1, Z2, Z3, Z4) na aplicação.
Ao contrário das entradas físicas I, os botões não têm terminais de ligação.
Observação 1: para poderem ser utilizadas, as teclas Zx não podem estar bloqueadas,
consulte TRANSFERÊNCIA DE UMA APLICAÇÃO para obter mais informações.
Observação 2: quando o módulo está ligado e quer utilizar as teclas Zx que aparecem no
programa, vá para o ecrã ENTRADAS-SAÍDAS e carregue ao mesmo tempo em Shift
(Tecla branca) e Z1, Z2, Z3 ou Z4.
23
4.2.3.2 Saídas
Saídas Q
Saídas do tipo Tudo ou Nada, podem ser utilizadas tanto como bobinas ou
contactos.
♦ Utilização como bobina:
[ Q (Contactor): a bobina é activada se os contactos aos quais está ligada forem
condutores
!!!!Q (Teleinterruptor): activação por impulsos, a bobina é activada numa mudança de
estado, é equivalente a um teleinterruptor.
SQ (Set): A bobina «Set», também denominada bobina de ligação ou de encadeamento,
é activada quando os contactos aos quais está ligada são condutores e permanecendo
ligada mesmo se os contactos deixarem de ser condutores.
RQ (Reset): A bobina «Reset», também denominada bobina de desengate ou de
desencadeamento, é desactivada quando os contactos aos quais está ligada são
condutores, permanecendo inactiva mesmo se os contactos deixarem de ser condutores.
♦ Utilização como contacto:
Q (Função normal) ou q (Função inversa): saída física do módulo lógico. Uma saída pode
ser utilizada como contacto, de modo a conhecer o estado num determinado momento.
Exemplo1:
Q1--------[Q2
A saída Q2 copia o estado de Q1.
Exemplo2:
q1--------[Q2
A saída Q2 tem sempre o estado inverso de Q1.
Observação: É obrigatório utilizar as funções [e !!!!, SET e RESET uma só vez por bobina
num esquema de comando.
Por outro lado, se utilizar uma bobina SET (função S), é obrigatório prever uma linha de
esquema onde esta bobina seja desactivada por um RESET (função R).
Caso contrário, podem ser criados estados de comutação imprevistos durante o
funcionamento.
Relés auxiliares M (ou memória interna)
 Funcionam exactamente como as bobinas de saída Q. A única diferença é que
não possuem terminais de ligação. São utilizados para memorizar ou substituir um estado.
Esta memorização ou substituição é em seguida utilizada sob a forma de contacto
associado.
Exemplo:
I1----------[M1
M1--------[Q1
Quando a entrada I1 está activada, a saída Q1 também é activada, através de M1.
24
4.2.3.3 Blocos funções
Função booleana 
A introdução de esquemas de comando permite efectuar funções booleanas a partir das
funções elementares E e OU:
I1—I2———Q1 Equação lógica associada: Q1=I1xI2, E lógico
I1—|————Q1 Equação lógica associada: Q1=I1+I2, OU lógico
I2—|
Se utilizar a função contrária i de I, aparece a função NÃO. Deste modo, é possível
construir várias funções.
Exemplo de função booleana:
Equação lógica escrita: Q1=(I1 x I2\)+(I1\ x I2)=(I1 X i2)+(i1 x I2)
Esquema eléctrico equivalente:
Este exemplo corresponde à realização de um vai e vem.
Temporizador T
 O bloco função Temporizador permite atrasar, prolongar e comandar acções
durante um determinado período de tempo.
25
Exemplo de esquema utilizando esta função:
Se fizer duplo clique em TT1 ou T1, aparece a janela de parametrização do bloco
temporizador T1:
(4)
(6)(5)
(3)
(2)
(1)
Uma lista de funções (1) permite escolher o tipo de temporizador. Um esquema (2)
correspondente a cada tipo de temporizador permite encontrar a função pretendida. A
zona (3) permite introduzir a duração de acordo com as unidades (4). Se seleccionar a
caixa (5), a remanência é activada. A caixa (6) permite bloquear os parâmetros.
Explicação do exemplo: quando I1 está no estado elevado, Q1 passa para o estado baixo
com um atraso de duração t (neste caso, 03.00 s) e passa novamente para o estado baixo
quando I1 está desactivado (função tipo A).
26
Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo:
(Exemplo 3)
Existem 3 tipos principais de temporizadores:
• Tipo A: trabalho comando mantido
Exemplo: diferir o arranque de um segundo motor para limitar o consumo de energia.
Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo:
(Exemplo 3)
• Tipo T: Totalizador de trabalho
Exemplo: pedir a substituição de um material quando a duração de utilização preconizada
for excedida.
Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo:
(Exemplo 4)
• Tipo L ou Li: Indicador intermitente comando mantido/assimétrico
Exemplo: controlar um sinal sonoro e criar um sinal de alarme.
Clique na ligação abaixo para aceder ao exemplo:
27
(Exemplo 5)
Existem outros tipos de temporizadores (11 tipos de temporizadores)
Cada tipo de temporizador possui uma entrada comando (TT) e uma entrada reset (RT).
Função Gravação de dados «REMANÊNCIA» disponível.
Contador
Esta função permite contar ou descontar os impulsos

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