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aula 5

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27/10/2020 Conteúdo Online
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 5: Sistema Cardiovascular (artérias e veias) e Sistema
Linfático
Apresentação
Nesta aula você irá distinguir as artérias e veias, por meio da circulação do sangue
em seu interior, também por conta de suas características e, no caso das veias, as
valvas que elas possuem em seu interior.
Também irá reconhecer o trajeto do sangue durante a circulação sistêmica e como as
artérias vão se ramificando para poder irrigar todos os órgãos do corpo e depois como
ele retorna coração e os mecanismos que favorecem esse retorno.
Você ainda descreverá a função do sistema linfático, identificando o fluxo da linfa pelo
corpo e identificará os órgãos pertencentes a esse sistema e suas características.
Objetivos
Distinguir a função das artérias e veias;
Identificar o caminho percorrido pelo sangue para levar nutrientes ao corpo e seu
retorno;
Descrever a função e os componentes do Sistema Linfático.
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Sistema Cardiovascular
O nosso corpo é constituído por uma extensa rede de tubos de tamanhos
variados por onde circula continuamente o sangue. Esses tubos são os vasos
sanguíneos.
Já vimos na aula anterior que o coração é a bomba responsável por impulsionar
esse sangue dentro desses vasos, por meio das suas contrações ritmadas.
O sangue que circula em todos os vasos é o mesmo?
Todos os vasos são iguais?
Não, pois existem dois tipos de vasos que transportam o sangue. Ao longo da
nossa aula, vamos entender melhor essa forma de fluxo e sua composição.
Esses vasos são as artérias e veias, cujas diferenças veremos a seguir:
 Fonte:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/diferencas-
entre-arterias-veias-capilares.htm> . Acesso em:
20 ago. 2018
Esses vasos possuem paredes formadas por três camadas (triestratificada),
também conhecidas como túnicas recebem o nome de:
1- Túnica íntima — sendo esta a mais próxima do lúmen (espaço interno
dentro de um vaso, também chamado de luz do vaso).
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/diferencas-entre-arterias-veias-capilares.htm
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2- Túnica externa ou túnica adventícia.
3- Túnica média.
 Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/novosite/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
cardiovascular/vasos-sanguineos/> . Acesso em:
20 ago. 2018

Atenção
É importante ressaltar que os vasos capilares não possuem essas três
camadas.
Como os capilares sanguíneos apresentam a função principal de promover as
trocas entre o sangue e os tecidos, é importante que esses vasos sejam mais
finos (delgados). Por isso, apresentam apenas uma única camada de células
endoteliais.
Agora que já sabemos que possuímos dois tipos de vasos principais, as
artérias e veias, vamos nos aprofundar em cada um deles.
Artérias
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/vasos-sanguineos/
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O primeiro a dar nome à essa estrutura foi Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.) em
350 a.C.
Ele acreditava que contivesse ar dentro desses vasos – tanto que seu nome
vem do grego era (ar) e terein (conservar, guardar).
Após reconhecermos que temos sangue, e não ar, circulando em seu interior,
hoje podemos descrevê-las de maneira mais precisa.
As artérias são vasos com formato cilindroide pelos quais o sangue circula
centrifugamente em relação ao coração.
Elas possuem como seus componentes mais importantes a musculatura lisa e
o tecido elástico.
 Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-
entre-veia-arteria-capilar.htm> . Acesso em: 20
ago. 2018
As artérias possuem sua túnica média bem mais desenvolvida, fazendo com
que suas paredes sejam mais elásticas que outros vasos do corpo, permitindo
que se dilatem, aumentando de calibre, e funcionem como um reservatório
temporário de sangue transformando o fluxo sanguíneo em contínuo, embora
pulsátil, visto que o mesmo deveria ser intermitente devido às contrações
cardíacas.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-entre-veia-arteria-capilar.htm
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
Atenção
Você não deve se esquecer de que elas também podem se distender no
sentido longitudinal, visando atender ao deslocamento dos segmentos
corporais.
Artérias possuem forma e calibre diferenciado – à medida que seu calibre vai
diminuindo, mudamos a sua classificação até chegarmos às menores artérias,
conhecidas como arteríolas.
As artérias elásticas ou de grande calibre são as de maior diâmetro interno.

Exemplo
A artéria aorta, o tronco braquiocefálico, a artéria subclávia são exemplos
de artérias elásticas.
Surgindo como ramos das artérias de grande calibre, temos a maioria das
artérias do corpo, como as artérias musculares ou de médio calibre, também
conhecidas como distribuidoras.
À medida que o calibre das artérias vai diminuindo o tecido da túnica elástica
também diminui. Como ramo das artérias de médio calibre, temos as artérias
de pequeno calibre, que apesar de serem pequenas ainda possuem as três
túnicas definidas.
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Já nas arteríolas (pequenas artérias), as túnicas não conseguem ser bem
definidas. Aquelas de menor calibre possuem apenas um endotélio na sua
formação e um fino revestimento de musculatura lisa.
Elas oferecem mais resistência ao fluxo sanguíneo e, com isso, favorecem à
redução da pressão do sangue antes que esse atinja os capilares sanguíneos.
 Fonte: //www.geocities.ws/
<//www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html>
. Acesso em: 20 ago. 2018
Como você deve ter percebido, as artérias são distribuídas ao longo do corpo
semelhante a uma árvore, com seus troncos e ramos.
Os ramos das artérias podem ser de dois tipos:
 Fonte: Adaptação de Sobotta, 2012.
http://www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html
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As artérias são profundas, em sua maioria. Porém, existem artérias superficiais
também. A profundidade é uma característica mais funcional, pois nessa
condição elas encontram-se mais protegidas. Logo, consideramos que as
artérias tenham “filia” pelo osso e “fobia” pela pele.
É comum que artérias profundas sejam acompanhadas por veias satélites, de
calibre semelhante, tendo o mesmo trajeto, sentido oposto e na maioria das
vezes recebendo o mesmo nome.
Artérias da Circulação Sistêmica
Agora vamos descrever o trajeto que o sangue faz pelas principais artérias do
corpo, logo que sai do ventrículo esquerdo.
O sangue sai, rico em oxigênio, pela artéria aorta. Ao passar pela valva da
aorta, ele encontra duas aberturas nas válvulas semilunares. Essas aberturas
são os óstios das coronárias, de onde surgirão as artérias coronárias direita
e esquerda.
 Fonte: Netter, 2008.
O sangue segue seu caminho e encontra o arco da aorta, a partir daí
descrevemos o fluxo:
Arco da aorta
• Tronco braquiocefálico
A. subclávia direita.
A. carótida comum direita.
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• A. carótida comum esquerda
• A. subclávia esquerda
 Fonte:Sobotta, 2012.
Aa. subclávias (direita e esquerda) irrigam o membro
superior.
Aa. carótidas comuns (ou primitivas), na
altura da cartilagem tireóidea,
subdividem-se em:
• aa. carótidas externas: irrigam o
couro cabeludo, a face e a parte alta
do pescoço.
• aa. carótidas internas: participam
da formação do sistema carotídeo.
 Fonte:Netter, 2008.
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Sistema
Carotídeo
Responsável pela irrigação de 60% do encéfalo. É
formado pelas:
• A. carótida interna D/E – se
trifurca em:
A. cerebral anterior
D/E
A. cerebral média
D/E
A. comunicante
posterior
• A.comunicante anterior – une as Aa. cerebrais
anteriores
 Fonte:Netter, 2008.
Sistema
Vertebrobasilar
Responsável pela irrigação de 40% do encéfalo. É
formado pelas:
•Aa. Vertebrais – se anastomosam no sulco
bulbopontino, formando a:
• A. basilar – passa pelo sulco basilar e se subdivide
na altura da fossa 
interpendicular em Aa. cerebrais posteriores.
Círculo Arterial do É composto pelas:
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Cérebro A. comunicante anterior;
Aa. Cerebrais anteriores direita e
esquerda;
Aa. Comunicantes posteriores direita e
esquerda;
Aa. Cerebrais posteriores direita e
esquerda.
 Fonte:Netter, 2008.
Artéria subclávia
Na altura da 1ª costela passa a chamar-se:
• A. axilar
Na altura do músculo redondo, passa a chamar-se:
• A. braquial ou umeral
Na altura do cotovelo, bifurca-se em:
• A. radial e A. ulnar
Após o punho:
Aa. Interósseas, Aa. Lumbricais e Aa. digitais
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 Fonte:Netter, 2008.
 Fonte:Netter, 2008.
Artéria
aorta
descendente
Porção torárica Até o diafragma.
Porção
abdominal: após
o diafragma,
subdivide-se:
A. frênica inferior (diafragma);
Tronco celíaco: A. hepática comum
(fígado); A. gástrica esquerda
(estômago); A. esplênica (baço e o
pâncreas);
Aa. renais (rins); A. mesentérica
superior (intestino delgado e parte do
grosso); A. mesentérica inferior
(intestino grosso). Aa.
testicular/ovárica (gônadas masculina
e feminina); A. sacral mediana
(região sacral mediana).
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Aprximadamente
na altura de
L4/L5, a A. aorta
abdominal
bifurca-se e
passa a chamar-
se:
A. ilíaca comum direita e esquerda;
A. ilíaca interna (musculatura e
órgãos pélvicos).
A. ilíaca externa.
 Fonte:Netter, 2008.
Artéria
ilíaca
externa
Porção torárica Até o diafragma.
Aa. ilíaca externa ao atravessar pelo
ligamento inguinal passa a chamar-se:
A. femoral comum.
A. femoral profunda
(irriga a
musculatura da
coxa).
A. femoral
superficial.
Aa. femoral superficial ao atravessar
pelo hiato tendíneo do músculo adutor
magno ou triângulo poplíteo, passa a
chamar-se:
A. poplítea.
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Ao passar pela articulação do joelho, a
A.poplítea bifurca-se em:
A. tibial anterior
(musculatura
anterior da perna e
dorso do pé).
Tronco tibiofibular
(A. fibular
(musculatura
lateral da perna).
A. tibial posterior
(musculatura
posterior da perna
e da planta do pé).
A. plantar média.
A. plantar lateral.
 Fonte:Sobotta, 2012.
Veias
São vasos cuja a função é trazer o sangue, rico em gás carbônico, de volta ao
coração. Por isso, são vasos por onde o sangue circula centripetamente em relação ao
coração.
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Como as veias possuem uma túnica média menor, elas variam de forma dependendo
da quantidade de sangue em seu interior, podendo ser mais ou menos cilíndricas, ou
mesmo achatadas quando vazias.
Outra característica das veias é que pode ocorrer o colabamento das paredes, isto é,
as paredes podem entrar em contato uma com a outra e assim permanecer por um
tempo, devido as veias possuírem menor tensão de sangue em seu interior.
Quando comparadas com as artérias, as veias são mais
numerosas e muito mais dilatáveis.

Atenção
Um ponto importante é que, como o volume de sangue a ser transportado é igual
ao das artérias, as veias possuem seu lúmen muito maior que o das artérias.
 Fonte: //estudofisio.wixsite.com/fisio/
<//estudofisio.wixsite.com/fisio/single-
post/2015/07/30/Diferen%C3%A7as-
Anat%C3%B4micas-e-Funcionais-Art%C3%A9rias-
Veias-e-Capilares?
fb_comment_id=942111072514908_946201705439178>
. Acesso em: 20 ago. 2018.
http://estudofisio.wixsite.com/fisio/single-post/2015/07/30/Diferen%C3%A7as-Anat%C3%B4micas-e-Funcionais-Art%C3%A9rias-Veias-e-Capilares?fb_comment_id=942111072514908_946201705439178
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Uma das principais características das veias é terem a presença de válvulas, com a
função de impedir o retorno do sangue. Porém. essas válvulas estão ausentes em
algumas veias, como as do cérebro e em algumas do tronco e pescoço.
Essas valvas (conjuntos de válvulas) são pregas membranosas da camada interna das
veias em forma de bolso. Elas possuem uma borda livre voltada para o coração e uma
borda aderida à parede da veia.
O coração bombeia o coração que vai para o corpo. Mas, como o sangue faz para
voltar?
Temos no corpo alguns mecanismos que auxiliam no retorno do sangue ao coração.
Acabamos de aprender um deles – que são as válvulas dentro das veias–, pois, depois
que o sangue passa, não consegue mais voltar.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Os outros mecanismos são:
a região do metatarso, nos pés, possui coxins venosos, que são comprimidos
quando andamos ou corremos. Eles funcionam como um coração periférico;
além desses coxins possuímos uma grande quantidade de músculos no corpo,
que se movimentam por meio de contração e relaxamento. Durante esse
movimento do corpo pelos músculos ocorre o pressionamento das veias,
favorecendo o direcionamento do sangue ao coração;
outro mecanismo importante é o próprio pulsar das artérias, que acabam
pressionando as veias satélites localizadas junto com as artérias profundas,
quando essas se dilatam formando um reservatório de sangue;
por fim, o gradiente de pressão da periferia para o coração sofre mudança com as
contrações e o relaxamento do coração, porém recebe o auxílio da pressão
negativa que ocorre na cavidade torácica durante a respiração.
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As veias podem ser:
Superficiais ou
profundas
Superficiais
São subcutâneas; visíveis com
frequência por transparência na pele;
mais calibrosas nos membros e no
pescoço. Drenam o sangue da
circulação cutânea e servem também
como via de descarga auxiliar da
circulação profunda;
Profundas
Podem ser
solitárias, isto é,
não acompanham
artérias (vv. cavas,
v. ázigos, v. porta
etc.) ou satélites
das artérias.
Comunicantes,
viscerais ou
parietais
Comunicantes
Comunicam as veias superficiais com
as profundas. As veias da cabeça
podem ser classificadas em:
Viscerais (ao
drenarem as
vísceras)
Parietais
(ao
drenarem as
paredes
daqueles
segmentos).
 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Veias da Circulação Sistêmica
O sangue retorna ao coração através do seio venoso que possuí uma válvula do seio
coronário no átrio direito. Esse seio recebe a afluênciadas veias interventriculares
anterior e posterior e de outras veias que drenam o coração, exceto as veias
anteriores do ventrículo direito e das veias cardíacas mínimas que não afluem no seio
coronário.
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Sistema cava: 
Sistema de
retorno venoso
ao coração,
formado pelas
veias cavas
superior e
inferior
• Veia cava superior (1) - drena o sangue venoso da cabeça, do
pescoço, dos membros superiores e do tórax. É formada pela
união dos troncos venosos braquiocefálicos direito e esquerdo
(3) que, por sua vez, serão formados pela união das veias
jugulares internas (4) e veias subclávias (5).
• Sistema venoso da cabeça e pescoço - As veias jugulares
internas direita e esquerda drenam o sangue da cavidade craniana
e de parte da face e do pescoço, enquanto que as veias jugulares
externas direita e esquerda (6) drenam o sangue da superfície
externa da cabeça e do pescoço, desembocando na veia subclávia.
Veia cava inferior (2) - à drena o sangue dos membros
inferiores, da pelve e do abdome. É formada pela união das
veias ilíacas comum direita e esquerda (7) que por sua vez serão
formadas pela união das veias ilíacas internas direita e esquerda
(8) e das externas direita e esquerda (9).
As veias ilíacas internas drenam o sangue venoso da região
pélvica, enquanto as veias ilíacas externas drenam o sangue de
membros inferiores.
 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Veia dos membros superiores
Veias digitais
Arco venoso palmar (e dorsal)
Veia basílica do antebraço
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Veia cefálica do antebraço
Veia intermédia do cotovelo
Veia intermédia do braço
Veia cefálica
Veia basílica
Veia axilar
Veia subclávia

Comentário
A veia mediana basílica é preferencialmente utilizada para injeções intravenosas.
 Fonte: Netter, 2008.
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 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Em 70% dos casos, uma veia intermédia do cotovelo (tributária à
veia basílica) substitui as veias intermédias cefálica e basílica.
Veia dos membros inferiores
Veias digitais dorsais (e plantares); (1)
Arco venoso dorsal e plantar; (2)
Veias tibiais anterior e posterior; (3 e 3’)
Veia fibular
Veia poplítea; (4)
Veia safena parva; (5)
Veia safena magna; (6)
Veia femoral; (7)
Veia femoral profunda; (8)
Veia ilíaca externa; (9)
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 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Sistema ázigo
É responsável pela drenagem venosa da parede posterossuperior do abdome e dos
órgãos torácicos que irão, através das veias ázigo (1) e hemiázigo (2), desembocar
na veia cava superior (3).
Essas veias recebem o sangue drenado das veias intercostais posteriores (4),
esofagiana, brônquicas, diafragmática e pericárdica.
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 Fonte:Adaptado de Sobotta 2012
Sistema portal hepático
É formado pela união das veias mesentéricas superior (1) e inferior (2), e a
esplênica (3), que darão origem à veia porta hepática (4), que penetra na porção
mediana do fígado denominada hilo hepático, saindo através das veias hepáticas
direita e esquerda (5) que desembocam na veia cava inferior (6).
O sistema porta hepático drena o sangue venoso do estômago, pâncreas, baço,
intestino delgado, intestino grosso e fígado (7).
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 Fonte:Adaptado de Sobotta 2012
Sistema linfático
É um sistema auxiliar de drenagem constituído por vasos linfáticos, linfonodos e
órgãos linfáticos. O líquido difundido no espaço intersticial, chamado de linfa (do
latim lympha — água transparente), se extravasa no âmbito dos capilares sanguíneos.
Isto ocorre porque as moléculas de grande tamanho não passam para os capilares
sanguíneos, sendo assim recolhidas pelos capilares linfáticos (do latim lymphaticus —
frenético).
Dos capilares linfáticos, a linfa segue para os vasos linfáticos, e destes para os
troncos linfáticos, os mais volumosos, que por sua vez lançam a linfa em veias de
médio e grande calibre.
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 Fonte: Sobotta, 2012.
Os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os
sanguíneos, e extremamente abundantes na pele e nas mucosas;
O maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente
desemboca na junção da v. jugular interna com a v. subclávia, do lado
esquerdo;
Os vasos linfáticos estão ausentes no sistema nervoso central, na medula
óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os
reveste) e nas estruturas avasculares.
Nesse sistema, temos também a presença de linfonodos – estruturas que atuam
filtrando e produzindo glóbulos brancos, principalmente linfócitos –, que agirão na
defesa do organismo.
Estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos e agem como uma barreira ou um
filtro contra a penetração na corrente circulatória de micro-organismos, toxinas ou
substâncias estranhas ao organismo.
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São abundantes nas axilas e na região inguinal.
 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Como reação a uma inflamação, o linfonodo pode intumescer-se e torna-se doloroso,
fenômeno conhecido com o nome vulgar de íngua (linfadenite).
O fluxo da linfa é relativamente lento durante os períodos de inatividade de uma
área ou região.
O fluxo torna-se mais rápido e regular com a atividade muscular.
A circulação da linfa aumenta com o peristaltismo e com o aumento dos
movimentos respiratórios.
Temos também a presença de órgãos linfáticos, todos com função imunológica: o
baço, o timo e as tonsilas (faríngeas — que com o seu desenvolvimento serão
formadas as adenoides, palatinas (amídalas), e linguais — localizadas inferiormente à
língua):
1
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon809/aula5.html
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Baço
Órgão linfoide situado no lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma,
ao nível das 9.ª, 10.ª e 11.ª costelas. É drenado pela veia esplênica.
Timo
Órgão linfoide, formado por massa irregular, situado em parte no tórax e em parte na
porção inferior do pescoço.
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 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Atividade
1. O sangue, após sair do coração pela a. aorta ascendente, encontra uma
curvatura, denominada arco da aorta, antes de cair na a. aorta descendente.
Nessa curvatura encontramos, em indivíduos classificados dentro do padrão de
normalidade, três aberturas que irão dar origem às artérias que irão irrigar o
membro superior e a região da cabeça e pescoço. Baseado no fluxo sanguíneo,
após saída do coração, as três estruturas encontradas são denominadas,
respectivamente.
 a) Tronco celíaco, a. carótida interna direita e a. subclávia esquerda
 b) A. carótida comum esquerda, a. subclávia esquerda e tronco braquiocefálico
 c) Tronco braquiocefálico,a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda
 d) A. carótida subclávia direita, a. carótida comum direita, a. carótida comum
esquerda e a. subclávia esquerda
 e) Tronco braquiocefálico direito, tronco barquiocefálico esquerdo e a. cerebral
anterior
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2. A aorta abdominal possui três saídas ventralmente que, no sentido
craniocaudal, são, respectivamente:
 a) a. mesentérica superior, a. gonadal e a. renal
 b) a. renal, tronco celíaco, a. mesentérica lateral
 c) a. gonadal, a. renal e tronco celíaco
 d) a. mesentérica inferior, a. ilíaca interna e a. mesentérica superior
 e) tronco celíaco, a. mesentérica superior e a. mesentérica inferior
3. O sangue, para retornar ao coração pelas veias, tem o auxílio de alguns
mecanismos de retorno venoso. Das alternativas abaixo qual não é um desses
mecanismos:
 a) respiração
 b) coxim venoso nos pés
 c) contração da musculatura
 d) pulsar das veias
 e) válvulas nas veias
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4. A linfa é responsável por aproximadamente 30% do peso corporal. No fluxo da
linfa encontramos filtros que podem se apresentar dolorosos, inchados e
sensíveis à palpação. Esse processo inflamatório é comumente conhecido com
íngua e mais evidente na região das axilas e na região inguinal. Essa estrutura
que se encontra inflamada, nesses casos, é o/a:
 a) Timo
 b) Baço
 c) Tonsila
 d) Ducto torácico
 e) Linfonodo
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Notas
Peristaltismo 
Movimento das vísceras do tubo digestivo.
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Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São
Paulo, Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s
anatomia para estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS,
Richard M.; RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de
anatomia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2.
ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
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Próximos Passos
A função do nariz na regulagem do ar que inspiramos;
Diferença anatômica dos pulmões;
Os componentes do sistema respiratório.
Explore mais
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Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos
disponíveis no ambiente de aprendizagem.
Varizes <https://www.medi-brasil.com/saude/diagnostico-e-
tratamento/doencas-venosas/varizes/> . Acesso em: 20 ago. 2018.
Hipertensão:
<https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao> o que
é, causas e como identificar pressão alta. Acesso em: 20 ago. 2018.
Drenagem linfática: <https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-
sobre/16462-drenagem-linfatica> tratamento para inchaço e celulite.
Acesso em: 20 ago. 2018.
https://www.medi-brasil.com/saude/diagnostico-e-tratamento/doencas-venosas/varizes/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao
https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem-linfatica

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