Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ABRINDO-SE PARA A ABUNDÂNCIA ii Outros Livros de Pathwork O Caminho da Autotransformação Não Temas o Mal Criando União Entrega ao Dans Interior O Eu Sem Defesas Flexing Your Soul * Complete Lectures of the Pathwork Expanded Edition * * Ainda não traduzidos iii ABRINDO-SE PARA A ABUNDÂNCIA Um Processo de Auto Descoberta em 31 Dias por Charles Cresson Wood Tradução de Gustavo D. Monteiro Revisáo de Silvia Gazola Pathwork Press Madison, VA USA � Índice Introdução Um Teste de Tornassol para a Consciência da Abundância 1o—Dia Compreendendo a Força das suas Crenças 2 — Dia Apropriando-se da Sua Capacidade para Criar 3 — Dia Adotando uma Intenção de Mudar 4 — Dia Superando o Medo do Mo�imento 5 — Dia Abrindo Mão do Controle 6 — Dia Comprometendo-se a Seguir a Vontade Di�ina 7 — Dia Reequilibrando Dar e Receber 8 —Dia Acreditando Que a Vida Pro�erá o Necessário 9 —Dia Visualizando Uma Vida Sem Impedimentos 10—Dia Compreendendo os De�aneios 11—Dia Esclarecendo suas Intenções 12—Dia Criando um Sistema Aberto de Energia 13—Dia Fazendo a Transição da Corrente do Não para a ....... Corrente do Sim 14—Dia Compreendendo a Sua Auto-Imagem Idealizada 15—Dia Abrindo Mão do Perfeccionismo 16—Dia Superando Crenças Negati�as 17—Dia Lidando com a Impaciência 18—Dia Culti�ando a Recepti�idade à Vontade de Deus 19—Dia Vendo Problemas e Dificuldades como Dádivas 20—Dia Abrindo-se para a Natureza Benigna da Vida 21—Dia Compreendendo as Respostas da Vida 22—Dia Sentindo Todos os Seus Sentimentos 23—Dia Acreditando nos Seus Próprios Potenciais 24—Dia Transformando a Dualidade em Unidade 25—Dia Sentindo a Sua Gratidão 26—Dia Liberando a Vitimização e a Desesperança 27—Dia Assumindo Responsabilidade Pessoal 28—Dia Li�rando-se da Culpa 29—Dia Usando Agressi�idade Positi�a 30—Dia Buscando Forças para Mudar Sua Vida 31—Dia Compreendendo Que Você Tem Tudo o Que Precisa �i Descobrindo a Comunidade de Pathwork Pesquisando Referências a Palestras Específicas Meditação das Três Vozes �ii Introdução Este li�ro pretende lembrá-lo de que �ocê sempre pode mudar suas atitudes e perspecti�as a respeito da �ida, mesmo que �ocê acredite ter muito pouco controle sobre suas circunstâncias atuais. Muitas pessoas cometem o erro de acreditar que as circunstâncias de suas �idas são mais importantes do que o estado da sua mente. Ao contrário, todas as coisas na terra se originam no mundo da consciência. Em outras pala�ras, quando mudamos o estado de nossa mente, então o mundo ao nosso redor também muda. Embora tenhamos muito mais poder para mudar as circunstâncias de nossas �idas do que nos permitimos acreditar, o fato de nos permitirmos ser felizes ou não é, em última instância, uma função do nosso estado interno. Não é uma função das circunstâncias de nossas �idas. Esta permissão só é conseguida percebendo, e depois transformando, as muitas camadas da nossa consciência. É esse processo de perceber o nosso estado interior, de transformar as muitas camadas da consciência, que �amos abordar neste li�ro. Se �ocê �em lutando com questões relacionadas com a abundância, ou de alguma outra maneira �em lutando para manifestar a �ida que deseja, este li�ro lhe dará forças para fazer mudanças construti�as. Não importa quanto dinheiro �ocê tenha, não importa quão bem sucedido �ocê tenha sido na sua carreira, e não importa como �ocê tenha se saído com o amor. Todo mundo pode expandir sua capacidade de criar circunstâncias desejá�eis pela transformação de sua consciência. Este li�ro também pretende ajudar a criar uma ampla discussão sobre o apoio espiritual associado à manifestação da abundância. Eu acredito firmemente que, através do processo de descobrir e re�elar nossas �erdades mais �iii profundas, pela remoção de nossas barreiras auto-impostas ao desfrute da �ida que queremos, pelo desen�ol�imento da fé na natureza benigna da �ida na terra, e atra�és da conseqüente capacidade para relaxar o controle do ego, todos nós podemos manifestar a �ida que queremos, tanto criati�a como abundantemente. O material do Pathwork proporciona instruções muito específicas e práticas para se fazer exatamente isso. Este li�ro oferece uma amostra desses profundos ensinamentos. Num outro aspecto, este li�ro é para ser saboreado de�agar. Se �ocê o ler rapidamente, �ocê perderá a parte mais importante, que en�ol�e le�ar o tempo necessário para ir fundo dentro de si mesmo para in�estigar como essas idéias poderiam ser aplicadas na sua �ida. Para realmente apro�eitar o �alor, para realmente mudar a sua �ida, �ocê tem que trabalhar nas questões colocadas no final de cada capítulo. Portanto, se �ocê pretendia ler o li�ro inteiro em um único dia, o autor recomenda fortemente que �ocê abandone o seu plano original e, em �ez disso, �á de�agar. O li�ro está escrito de modo que �ocê possa ler um único capítulo (1° dia até 31° dia) a cada dia, pelo período de um mês. Os capítulos deste li�ro estão seqüenciados de modo que cada um se desen�ol�e a partir dos que o precedem. Alem disso, uma sutil e profunda mudança na consciência da abundância normalmente decorre da sua imersão nesse material por um tempo considerá�el. Por essas razões, o autor recomenda que os capítulos sejam lidos na seqüência em que são apresentados. Alternati�amente, se existir um aspecto específico da criação de abundância em que você está interessado justamente agora, �ocê pode consultar o índice para identificar o capítulo que trata desse mesmo tema. Se �ocê seguir essa abordagem alternati�a, recomenda- se enfaticamente que �ocê leia os capítulos na sua ordem numérica mais tarde. Para que o material deste li�ro possa afundar melhor na sua mente inconsciente, para permitir que ix os ní�eis mais profundos do seu ser se engajem nas questões da abundância, eu sugiro que �ocê combine duas ou mais das seguintes abordagens ao material deste li�ro: •Leia um capítulo logo depois de acordar de manhã; •Leia um capítulo logo antes de ir dormir à noite; •Leia um capítulo imediatamente antes da sua meditação; •Leia um capítulo logo antes de escre�er no seu diário pessoal; e/ou •Leia um capítulo logo antes de fazer uma oração prolongada. Para melhores resultados, peça ajuda a Deus e às forças superiores dentro de �ocê para que o guiem, logo antes de iniciar uma das atividades mencionadas acima. Certifique- se também de ter à mão papel e lápis ou caneta para registrar as no�as idéias que lhe �ierem. Cada uma das estórias neste li�ro procura ilustrar as idéias principais encontradas na citação que a acompanha. As estórias também procuram instigá-lo a pensar sobre como esses conceitos poderiam se manifestar em sua própria �ida. Todas as estórias são experiências �erdadeiras de pessoas que eu conheço. As experiências das pessoas descritas nas estórias não são miraculosas nem extraordinárias. Estas mesmas experiências estão todas prontamente disponí�eis para �ocê. As perguntas no final de cada capítulo procuram ajuda-lo a aplicar os conceitos à sua própria �ida. Solicita-se enfaticamente que �ocê obser�e qual dessas cinco perguntas o intriga mais. Você poderá então descartar temporariamente as demais perguntas da sua mente consciente.Se mais de uma pergunta em um capítulo o sensibilizar, sem dú�ida alguma permaneça nesse capítulo pelo período em que esti�er tendo no�os “insights”. Essas perguntas podem ser �istas como um menu x em um grande restaurante Chinês. Esses menus têm muitos itens, inclusi�e alguns de que �ocê jamais ou�iu falar antes e alguns que �ocê nem sequer consegue imaginar. Num restaurante Chinês �ocê não consegue comer tudo de uma �ez só, portanto �ocê seleciona só aqueles itens que lhe parecem mais adequados para �ocê no momento. Assim de�eria ser também com essas perguntas. Não tente entender tudo imediatamente. Pegue aquilo de que �ocê pode dar conta agora, e deixe o resto simplesmente existir, tal�ez para ser pro�ado e digerido em algum momentono futuro. Como o exemplo do restaurante Chinês sugere, recomenda-se enfaticamente que �ocê leia este li�ro di�ersas �ezes, pelo tempo em que alguma coisa no li�ro continuar sensibilizando-o. Cada �ez que �ocê ler o li�ro, sua consciência será diferente, suas circunstâncias serão diferentes, sua compreensão da �ida será diferente. Se �ocê permitir que Deus e as forças superiores dentro de �ocê trabalhem atra�és de �ocê, poderá ter no�os “insights” sobre as suas circunstâncias �igentes, a cada �ez que ler este li�ro. Permita que este li�ro o ajude a se abrir para a �erdade da sua �ida, e deixe que esta �erdade mais profunda �enha à tona na sua mente consciente. xi Um Teste de Tornassol para a Consciência da Abundância Em que ponto �ocê realmente está quanto à sua própria abundância? Por exemplo, existe uma parte sua que tem medo da felicidade? Existe alguma parte sua que está em desespero e sem esperança? Existe ainda alguma outra parte sua que se sente impotente e ineficaz? Ou talvez você se sinta deliciosamente conectado com os e�entos da sua �ida, acolhendo cada um como um presente do mundo espiritual? Tal�ez �ocê compreenda profundamente as relações de causa e efeito entre muitos e�entos e situações na sua �ida? Tal�ez �ocê se abra para experimentar todos os seus sentimentos, sabendo que ao aceitar a �erdade, �ocê descobre a sua própria liberdade? Qualquer que seja o seu atual estado de consciência quanto à abundância, este capítulo irá discutir uma ferramenta prática e sempre aplicá�el. A ferramenta está embutida na sua psique, de modo que �ocê nunca precisará se preocupar com não tê-la quando precisar dela. De acordo com o material do Pathwork, toda �ez que �ocê se sente algo menos do que alegre, li�re, desinibido, expansi�o, e preenchido, �ocê está operando com algum tipo de erro espiritual. Em outras pala�ras, nessas circunstâncias �ocê está �iolando uma lei espiritual. Em muitos casos, as pessoas não querem reconhecer esse erro espiritual; e em muitos outros casos as pessoas não têm nem mesmo uma percepção consciente desse erro. Este li�ro tem a intenção específica de ajudá-lo a identificar e esclarecer esses erros e depois corrigi-los. O material do Pathwork também diz que �ocê não pode usar o seu poder inato para criar externamente, a menos que já tenha primeiro resol�ido suas questões internas. E os seus sentimentos e emoções são um barômetro confiável a xii dizer-lhe o que precisa de atenção, onde �ocê está na ilusão, onde �ocê não está na �erdade, e assim por diante. Seu poder para criar a �ida que �ocê deseja se expande na medida em que �ocê domina o seu próprio mundo interno. 1 Na medida em que �ocê ainda não tem domínio sobre si mesmo, enquanto �ocê ainda não ti�er chegado a bom termo com as partes destruti�as e não e�oluídas de si mesmo, �ocê não poderá se alinhar com a Consciência Di�ina. Na medida em que �ocê se alinhar com a Consciência Di�ina, �ocê poderá abrir-se para possibilidades ilimitadas, prazer supremo, como também para expansão e experiência plenas de significado. Na medida em que �ocê chegar a bom termo com as partes destruti�as e não e�oluídas de si mesmo, �ocê também apreciará a forma como terá criado a sua própria �ida. Portanto, olhando para os seus sentimentos e emoções, trabalhando as suas questões pessoais, �ocê ganhará �isão sobre as relações de causa e efeito que operam na sua �ida. Na medida em que a sua consciência é ele�ada atra�és desse processo, �ocê �erá conexões que antes não eram e�identes.2 Uma compreensão sobre causa e efeito naturalmente leva a confiança e fé no processo da vida. Na medida em que confiança e fé se realçam, você assume mais auto- responsabilidade. Na medida em que �ocê se torna mais capaz de �er a �erdade, na medida em que �ocê se torna mais capaz de corrigir aquelas partes suas que se opõem à lei espiritual, �ocê reconhecerá quanta liberdade �ocê tem. Isso irá ajudá-lo a abandonar a �itimização, a culpa e outros comportamentos que negam a sua responsabilidade pela criação da �ida que �ocê deseja.3 Junto com isso �irá uma no�a capacidade para 1 Veja Palestra 141 do Guia do Pathwork As referências ao Pathwork feitas em parênteses ao longo deste li�ro são explicadas no capítulo intitulado “Pesquisando Referências a Palestras Específicas” 2 Veja Palestra 245 do Guia do Pathwork 3 Veja Palestra 171 do Guia do Pathwork xiii �er claramente o que é de sua própria responsabilidade e o que de responsabilidade dos outros. Esse equilíbrio saudá�el lhe permitirá não apenas estabelecer relacionamentos satisfatórios, mas também criar a �ida que �ocê tão ardentemente procura. Esse equilíbrio e abertura o ajudarão a receber a abundância e o suporte que �ocê tem estado bloqueando e a que �em resistindo. Se �ocê continuar a usar o material do Pathwork, �ocê também chegará a bom termo com relação às maneiras pelas quais as suas legítimas necessidades como criança não foram atendidas. Na medida em que �ocê sente a dor dessas necessidades não atendidas, que �ocê compreende as origens dessa dor, �ocê se dará conta de que tem estado perseguindo falsas necessidades, para compensar a falta de preenchimento na infância. Por exemplo, uma criança precisa ser cuidada; ela precisa apenas receber o cuidado de outras pessoas. Mas um adulto que não foi suficientemente cuidado quando criança pode continuar a procurar os pais perfeitos que poderiam fazer isso. Enquanto a necessidade de receber esse tipo de cuidado era uma necessidade real para a criança, ela é uma falsa necessidade para o adulto. Um adulto que persiga essa falsa necessidade ficará frustrado e não preenchido.4 Quando adultos compreendem como isso funciona em suas próprias �idas, eles podem de�otar suas energias ao preenchimento de suas necessidades reais, como relacionamentos gratificantes, auto-expressão, desen�ol�imento espiritual, e contribuição para a �ida. Tendo em mente esse rápido preâmbulo sobre o processo do Pathwork, con�ido-o a fazer, como um exercício, uma lista de todas as áreas em que �ocê está insatisfeito com a sua �ida. Esse exercício pode le�ar uma hora, ou �ocê pode querer esticá-lo pelo espaço de alguns dias. Depois que ti�er completado a lista, �eja se há questões semelhantes ocorrendo em mais de uma área. Por exemplo, não se sentir confiante para falar das suas necessidades poderia afetar não 4 Veja Palestra 192 do Guia do Pathwork apenas a sua relação conjugal, mas também as suas relações no trabalho. Veja se �ocê consegue detectar quaisquer outras semelhanças na sua �ida. Este é o seu ponto de partida para identificar e mudar aquilo que impede o seu avanço. Quanto mais profundamente �ocê se ocupar desse processo, mais gratificante será a sua busca e mais você estará fortalecendo no�os “insights” tanto em relação à sua missão de �ida como em relação às suas circunstâncias atuais.5 Este li�ro pretende lhe dar suporte para ir mais fundo nessa área de �ital importância. 5 Veja Palestra 124 do Guia do Pathwork xi� 1o Dia—Compreendendo a Força das suas Crenças “Você de�e saber e acreditar que �ocê tem o direito e a capacidade de moldar e criar substância com a sua mente. Você pode até nunca ter pensado nesta possibilidade; portanto, quando �ocê agora examinar a sua atitude, tal�ez descubra que du�ida fortemente de que seja capaz de fazê-lo. Aceite essa possibilidade como uma hipótese, para começar, até que �ocê saiba que é de fato uma �erdade”. (Palestra do Guia do Pathwork No. 194) Afirmação Pretendo e�oluir a minha consciência e, portanto, crio um no�o campo de energia que abre no�as possibilidades; sinto como isso é bem diferente de me manter no mesmo estado de consciência, que reforça o modo como as coisas têm acontecido. A Estória de Brock Sentindo-se desencorajado com o futuro, Brock realmente não sabia o que queria fazer quando crescesse, apesar de já ter dezeno�e anos e ser calouro numa faculdade.Um amigo lhe deu um artigo de re�ista que trata�a de um problema de alta tecnologia anteriormente desconhecido. Imediatamente fascinado pelo problema, Brock achou que essa questão se tornaria muito importante nos anos futuros. Ele não tinha nenhuma esperança de trabalhar nessa área, porque title title title title title 2 ela não era �ista como uma especialidade legítima e porque nem sequer havia títulos de cargos definidos para aqueles que poderiam �ir a trabalhar com esse assunto. Enquanto continua�a cursando a faculdade, Brock mante�e seu aguçado interesse no assunto, lendo �ários artigos relacionados. Depois de se formar na faculdade ele foi trabalhar numa firma de contabilidade, mas achou o trabalho árido e desinteressante. Voltando à escola como um estudante de pós-graduação em tempo integral, ele se dedicou a dois títulos de mestrado. A essa altura, ele fazia tudo o que podia para trabalhar naquela área interessante e emergente. Ele atua�a em tempo parcial como consultor nesse assunto para um banco da �izinhança e também escre�ia relatórios de projetos e a sua tese de mestrado sobre o mesmo tópico. Ele continua�a sem esperanças de trabalhar nesse campo, porque não ha�ia empregos desse tipo disponí�eis. Poucos meses antes de receber seu diploma Brock esta�a lendo a seção de empregos do “Wall Street Journal”. Ele se surpreendeu de �er um anúncio de emprego em uma prestigiosa instituição de pesquisas, um emprego na área pela qual ele tão ardentemente se interessa�a. O anúncio dizia que os candidatos de�eriam ter 10 anos de experiência na área e, idealmente, um título de Doutor (PhD). Embora ele não ti�esse nenhuma dessas qualificações, enviou o seu escasso currículo para o instituto de pesquisas. Qual não foi sua surpresa quando lhe telefonaram para marcar uma entre�ista por telefone. E ficou ainda mais surpreso quando lhe ofereceram uma passagem aérea para atra�essar o País para uma segunda entrevista. Brock ficou estupefato quando visitou o instituto e descobriu que o gerente responsá�el pela contratação era a mesma pessoa que ha�ia escrito o artigo que despertou o seu interesse pela primeira �ez, �ários anos atrás. Poucas semanas mais tarde, ele esta�a exultante por receber uma oferta de emprego que lhe permitiria trabalhar junto e ser orientado por esse mesmo homem, o mais famoso pesquisador nesse campo. Ele aceitou a oferta sem hesitação. Vinte e dois anos depois disso, Brock ainda é muito grato por poder trabalhar numa área que fora antes o seu hobby. 3 Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Você poderia abordar as áreas não preenchidas da sua �ida com uma atitude de experimentação com a mente aberta, com uma disposição para aumentar a sua fé à medida que os resultados forem sendo demonstrados? 2. Você pode acreditar seriamente que a sua �ida pode ser diferente do que ela é atualmente? Ou �ocê está con�encido de que ela tem que continuar a ser como é atualmente? Você tem a coragem para acreditar que a �ida pode ser como �ocê anseia que ela seja? 3. Crie uma �isualização �i�a e determinante da �ida que �ocê tão ardentemente deseja. Quais são os componentes específicos dessa visualização? 4. Se o seu mundo não está se mostrando da forma como �ocê conscientemente deseja que ele seja, poderia ha�er um “não” na sua mente subconsciente que se opõe ao “sim” consciente? Nesse caso, o que poderia ser esse “não”? 5. Você pode imaginar que cada situação na sua �ida – positi�a ou negati�a – é o resultado de pala�ras que �ocê falou, ou tal�ez ainda esteja falando em algum ní�el profundo, dentro de �ocê? 2o Dia—Apropriando-se da Sua Capacidade para Criar “Você não faz idéia de como é forte o seu espírito. Você constantemente se subestima e acredita ser muito mais fraco e menos eficaz do que realmente é. Como �ocê tem que �i�enciar de acordo com a sua crença, é difícil a�aliar quão forte �ocê realmente é. Você pode criar qualquer coisa, pois �ocê tem todas as forças criadoras Di�inas à sua disposição. E, é claro, �ocê faz exatamente isso. Algumas das suas criações são indesejá�eis, brotando de crenças negati�as e noções distorcidas. Se �ocê apenas pudesse �er o imenso poder que reside nos seus pensamentos, suas crenças, suas atitudes e seus desejos!” (Palestra do Guia do Pathwork N° 254) Afirmação Eu agora unifico e alinho mais profundamente as partes di�ididas do meu próprio ser e, como resultado, começo a experimentar mais profundamente o meu próprio poder criador. A Estória de Hazel Onze anos atrás, depois de um di�órcio atrapalhado, Hazel esta�a quebrada e completamente desencorajada sobre seu futuro. Ela não sentia qualquer espaço para respirar financeiramente. Um dia ela recebeu uma carta do tipo corrente prometendo milhares de dólares se ela title en�iasse apenas um dólar para a pessoa no topo da lista, acrescentasse o seu próprio nome ao final da lista e então en�iasse a lista para outras 100 pessoas. A “sugestão” deles era que se usassem etiquetas de reembolso postal para esse fim. Apesar das cartas tipo corrente serem ilegais, no seu desespero ela encomendou 500 etiquetas em �ez das 100. Ao todo, ela gastou 350 dólares que ela não tinha sobrando. Enquanto ela espera�a que suas etiquetas chegassem, ela se ocupou reproduzindo uma no�a �ersão da carta, comprando selos e preenchendo en�elopes. Todos os dias ela espera�a que a solução para todos os seus problemas financeiros chegasse pelo correio, tornando-se cada �ez mais obcecada a respeito de quanto, exatamente, ela iria receber. Um total de 30.000 dólares parecia garantido, mesmo no ní�el mais baixo, de 1% de respostas. À medida que os dias passa�am, ela se da�a conta de que um pagamento único de 30.000 dólares não mudaria realmente a sua �ida – que o que ela precisava era de uma fonte confiável e constante de receita. Ela percebeu que esti�era procurando por uma solução mágica, procurando alguma força fora dela, que a resgatasse. Ela então percebeu que a empresa de etiquetas para postagem em massa pro�a�elmente tinha sido a origem da carta. A essa altura ela notou que nem um dólar sequer daquele esquema tinha retornado para ela e, pro�a�elmente, nenhum iria jamais retornar. Ela decidiu ser realista, assumir a auto-responsabilidade e desafiar a parte de si mesma que acredita�a em um mundo de fantasia, com cartas do tipo corrente bem-sucedidas. Ela decidiu fazer o que fosse necessário. Ela mante�e essa importante lição �i�a na sua mente pelos últimos 11 anos. Ela trabalhou duro e foi em frente para criar o seu próprio negócio de manufatura e depois �ende-lo para seus próprios empregados. O negócio ainda rende para ela uma receita anual está�el, embora ela já tenha ido em busca de no�as conquistas, que aliás também foram surpreendentemente bem-sucedidas, mais uma �ez porque ela esta�a decidida a fazer o que fosse necessário. 5 6 Ela ainda assume a auto-responsabilidade, ainda se pergunta o que é realista e razoá�el e ainda reser�a uma margem especial para impre�istos. As pessoas a percebem como rica, mas a sua �erdadeira fonte de riqueza é o seu poder criati�o. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Mantenha �i�a a possibilidade de �ocê ter um abundante poder criati�o à sua disposição. Você consegue acreditar, com a ajuda de Deus, que �ocê pode usar esse poder criati�o para superar qualquer obstáculo ou limitação? 2. Considere que o que �ocê tem ou deixa de ter nesta �ida é um resultado direto do que �ocê pensa, do que �ocê sente e do que �ocê quer. Adicionalmente, considere que a sua �ida é um resultado tanto da sua consciência quanto da sua inconsciência. Tendo isso como pano de fundo, que parte de �ocê está bloqueando o que �ocê tão ardentemente deseja? 3. Considere a possibilidade de que �ocê não é a sua consciência egóica. Isto quer dizer que �ocê não é um fragmento de consciência isolado. Considere, em �ez disso, que �ocê é uma parte integradae importante da criação de Deus. Se isto é realmente �erdade, �ocê não teria �astos e intocados poderes para criar a �ida que realmente deseja? 4. Pelo olho da sua mente, �eja-se como uma manifestação de Deus. Veja-se como um canal para a manifestação do poder criati�o de Deus. Veja como as manifestações desse poder dependem inteiramente de �ocê, porque Deus lhe deu o li�re arbítrio. Como se sente com isso? 5. Considere que o seu poder de criar tem um mecanismo go�ernante ou limitante. Considere que esse poder de title title title title 7 criar é limitado na medida em que existem partes suas que precisam de purificação. Considere que Deus criou a vida dessa maneira para que você não danificasse inde�idamente outras pessoas e outros aspectos do mundo, com esses mesmos aspectos destruti�os e não e�oluídos em �ocê. Você está disposto e pronto para transformar essas partes destruti�as e não e�oluídas em �ocê, de modo que o seu poder de criação possa então ser realçado? title 3o Dia—Adotando uma Intenção de Mudar “Faça uma pergunta concisa ao seu ser interior mais profundo. ‘Que abordagem posso usar para �i�er minha �ida sem falsidade? Como é sentir o despertar de melhores maneiras de responder às experiências da �ida?’ Em resposta a essas perguntas algo no�o surgirá; ... reações saudá�eis, flexíveis, adequadas, verdadeiras surgirão da sua natureza real, que não precisa ser escondida. Neste processo de recriação, formule suas frases de maneira bem concisa. Declare que o que �ocê faz não funciona e por quê não funciona, e que �ocê quer agir de uma forma diferente. Essas frases, se forem sinceras, têm grande poder criati�o. Elas podem ser sinceras, elas precisam ser sinceras, quando �ocê compreender plenamente o dano que está causando por permanecer nas suas �elhas atitudes”. Palestra do Guia do Pathwork No. 176) Afirmação Eu me comprometo com a recriação da minha �ida, para que ela seja tanto um reflexo do meu desejo de viver com autenticidade como uma expressão dos anseios mais profundos da minha alma. Estória de Phil e Eva Phil e E�a eram casados e mora�am num elegante title title subúrbio de uma cidade muito grande e próspera. Um ex- presidente da nação e sua esposa mora�am próximo da casa deles. Phil e E�a tinham se mudado recentemente para a casa dos seus sonhos, grande, personalizada e localizada numa propriedade com dois acres de terra. Eles tinham três filhos: dois na escola de primeiro grau e um cursando o ensino médio. As crianças foram para uma das melhores escolas pri�adas do país. Phil tinha um “bom emprego” num bem conhecido grupo consulti�o naquele mesmo subúrbio sofisticado. Phil e Eva tinham “chegado lá”. Um dia Phil chegou em casa e sem qualquer fanfarra anunciou que tinha pedido demissão do emprego. Ele disse que não agüenta�a mais aquela corrida de ratos. E�a despencou em um estado de muito medo. Ela temia que eles fossem perder tudo; que eles não pudessem mais cuidar dos filhos. Ela estava ansiosa e desesperada com o que poderia acontecer em seguida. Depois que o choque de tudo isso arrefeceu, eles �enderam a casa, mudaram-se para o interior, e graças aos seus próprios diligentes e dedicados esforços, tornaram-se artesãos bem sucedidos. Embora eles nunca tenham alcançado uma renda igual à que tinham antes, suas �idas se tornaram mais plena e rica em todos os sentidos. Por exemplo, como profissionais autônomos, puderam devotar uma parcela significativa do próprio tempo ao seu desen�ol�imento espiritual. Por meio dessas mudanças nas circunstâncias eles puderam perceber que não havia nada enobrecedor na afluência econômica, e ao mesmo tempo, nada depreciati�o na pobreza. Eles também puderam �er a abrangente e perene graça de Deus, que recai sobre todos nós, sejam quais forem nossas circunstâncias financeiras. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Na estória, Phil e E�a eram inicialmente bem- sucedidos, ou tornaram-se bem-sucedidos no final? Como mudou o conceito que eles tinham do sucesso, 9 ao longo do tempo? O quê, exatamente, significa o sucesso para �ocê, agora? Esse conceito irá sustentá- lo no futuro, daqui há 10, 20, 30 anos? 2. Tente formular uma intenção clara e concisa de mudar a sua �ida. Você pode �er e sentir como essa no�a �ida lhe permitiria manifestar o seu Eu positi�o, saudá�el e sustentador da �ida? Você pode �er como essa no�a �ida o ajudaria a desistir dos padrões destruti�os e de negação da �ida? 3. Quando se trata de mudar a sua �ida, as aparências são mais importantes do que a �erdade? Nesse caso, quanto da sua substância �ital �ocê estaria disposto a sacrificar para criar uma imagem não verdadeira? 4. Considere que, enquanto a sua �ontade própria for colocada numa posição mais importante do que a �ontade de Deus, �ocê não conhecerá a certeza da abundância Di�ina. Com isto em mente, �ocê está disposto a abrir mão de quem �ocê pensa�a ser, ou de quem �ocê pensa�a que precisa�a ser, para abraçar a �erdade de quem �ocê realmente é (uma manifestação Di�ina de Deus)? 5. Você deseja e está decidido a se des�encilhar do emaranhado de suas próprias ilusões e criações negati�as? 6. Caso sim, o primeiro passo é encontrar, reconhecer e aceitar suas próprias atitudes negati�as, seus sentimentos destruti�os, mentiras sutis, intenções de trapacear e resistências aos bons sentimentos, que derrotam a �ida. Uma �ez que �ocê tenha chegado a bom termo com as suas próprias criações negati�as, o segundo passo é �er como �ocê gosta dessas criações negati�as, como �ocê encontra prazer nelas. Quando descobrir esse prazer, �ocê também perceberá como ele o mantém tra�ado. 10 title title title title 4o Dia—Superando o Medo do Movimento “Quando obser�a sua �isualização negati�a – ela existe inicialmente apenas num ní�el inconsciente e depois, tal�ez, num ní�el semi-consciente – �ocê �erá que o seu medo do mo�imento se traduz na seguinte mensagem: ‘Se eu me mo�er, o que �irá será pior, de modo que é melhor eu ficar onde estou.’ Questione esta mensagem, que �em de um canto escondido do seu ser. Questione-a e substitua-a pela verdade que afirma que, como resultado da sua doação total e do inteiro comprometimento com o mo�imento do seu ser mais profundo, como resultado do seu caminho, �ocê tem todo o direito de reclamar a abundância do uni�erso. No espírito de de�oção total, de compromisso total para doar tudo de si à �ida, �ocê não achará tão difícil sentir-se merecedor, de saber que só o melhor poderá acontecer.” (Palestra do Guia do pathwork No 241) Afirmação Eu agora abro mão da parte pesada e resistente em mim, que firmemente se prende ao modo como as coisas têm acontecido; eu sinto o meu medo mas escolho confiar nas mudanças que a �ida traz.. title 12 A Estória de Connie Connie conheceu Jim numa reunião de um grupo espiritual e logo sentiu por ele uma atração significativa, embora um pouco assustadora. Jim sentiu o mesmo por Connie. Eles saíram juntos algumas �ezes e desfrutaram da companhia e amizade um do outro, mas ambos tinham medo de se en�ol�er em uma relação séria. Connie encontra�a desculpas para e�itar o seu medo de rejeição racionalizando que ele pro�a�elmente não esta�a interessado nela “nesse sentido”. Ela se sentia segura se não ti�esse que pensar na possibilidade de rejeição. Connie era recém di�orciada e ainda esta�a se recuperando do trauma daquela experiência. Jim não queria entrar em uma no�a relação a não ser que soubesse que era certa. Ele ha�ia tido �árias relações em que conte�e seus sentimentos amorosos, mas não se da�a conta de que ele era a única pessoa capaz de mudar essa contenção. Ambos compartilha�am o mesmo círculo de amigos e por isso recea�am que as coisas parecessem desconcertantes, em futuras reuniões do grupo espiritual, se eles se separassem depois de uma relação séria. Ha�ia outras considerações, mas a princípio ambos ficaram relutantesem falar sobre elas. Certa noite, depois de estarem muito conscientes de uma força poderosa entre eles e do seu desejo de terem uma relação romântica, eles sentaram e discutiram todos os seus medos de se en�ol�erem mais profundamente. Depois de ou�irem um ao outro, ambos se deram conta de que possuíam li�re arbítrio, que podiam atra�essar o limiar do medo. Eles afirmaram ser adultos auto-responsáveis que poderiam enfrentar qualquer situação. Ambos se deram conta de que jamais saberiam como as coisas poderiam ser se não corressem o risco. Depois de tomar a decisão de deixar fluir, a energia e a força de Eros entre eles foi surpreendente. Os sentimentos de alegria e excitação por estarem juntos e compartilhando um ao outro trouxeram consigo toda a força necessária para irem mais fundo e se tornarem mais 13 íntimos. Desse ponto em diante, eles se permitiram a abertura necessária para o que ti�esse que acontecer; e embora alguns aspectos do relacionamento continuassem a trazer medos e inseguranças, eles examina�am seus sentimentos, trabalha�am suas crenças distorcidas e concepções errôneas e agiam a partir de uma posição muito honesta e comprometida. Eles continuaram descobrindo aspectos mais profundos de si mesmos atra�és do relacionamento íntimo e também descobrindo a magnificência da alma um do outro. Connie e Jim se casaram pouco depois e agora têm um rico e gratificante relacionamento. Esse relacionamento não é isento de problemas, mas o seu comprometimento com o mo�imento e a expansão os ancora no potencial de abundância do amor. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Você pode se conectar com aquela parte mais profunda da sua alma que anseia por expansão, movimento e mudança? Quando o fizer, sinta como a sua auto-expressão é estimulada pelo mo�imento e pela mudança. Sinta como o seu medo da mudança impede a sua auto-expressão. 2. Existe uma parte em �ocê que acredita que somente uma situação imutá�el é segura? Nessa sua parte, a mudança le�a ao desconhecido e de�e, portanto, ser temida? 3. Imagine que a vida e o universo são ambos confiáveis, belos, desejá�eis e seguros. Imagine que �ocê, portanto, confia no futuro desconhecido. O que você faria de forma diferente, se de fato �i�esse nessa realidade? 4. Você pode deliberada e intencionalmente �isualizar a mudança como um desejá�el, alegre, e necessário aspecto da �ida, como o processo necessário para criar a abundância pela qual �ocê anseia? title title title 5. Você pode sentir o quão encaixotado você fica, física e espiritualmente, quando não se permite ter mo�imento e mudança? Você pode sentir que está fazendo o equi�alente a prender a respiração? É realmente assim que �ocê quer �i�er? 14 title 5o Dia—Abrindo Mão do Controle “Abrir mão é dar. O mo�imento é, portanto, uma parte substancial do amor e da confiança. Você já percebeu que quando está em um estado mental de não dar, �ocê não consegue receber nada, mesmo que esteja bem na sua frente, pronto para enriquecê-lo? Você nem percebe isso ou, se o faz, não o compreende e deixa que se perca, deixa passar por �ocê”. (Palestra do Guia do Pathwork No. 241) Afirmação Estou agora reeducando aquela parte de mim que erroneamente acredita que estarei mais seguro e mais rico se eu reti�er e me apegar. A Estória de Rudolph Rudolph era um psicólogo e um consultor espiritual com trinta e poucos anos. Não era incomum ele se preocupar com dinheiro nessa altura da sua �ida, enquanto o número de seus clientes ati�os diminuía rapidamente. Como essa era a sua única fonte de renda, a situação o assusta�a muito. Ele sentia a sua atividade profissional secando e esse quadro o afeta�a de uma forma compulsi�a. Ele ora�a a respeito desse problema e recebia orientação muito clara. A orientação era exatamente o oposto do que ele espera�a. Ele espera�a receber uma no�a estratégia para gerar dinheiro. O que ele recebia eram instruções para dar dinheiro a dois amigos que estavam em situação financeira pior do que a dele. Rudolph entendeu que precisa�a dar a eles aquilo a que �inha se title 16 agarrando com tanta força. Logo depois das suas orações, embora fosse muito difícil, ele pegou o talão de cheques e preencheu um cheque para cada um. Depois disso, todo o seu mundo deu uma �olta. Naquele momento ele se sentiu sal�o, elevado, e confiante na vida. O número de clientes que ele atendia também aumentou logo depois. O mesmo fenômeno aconteceu enquanto ele esta�a participando de uma longa e difícil corrida, pouco depois do incidente anterior. Próximo ao final da corrida, ele estava sentindo muita dor, e rezou por ajuda para conseguir chegar até o final. Recebeu orientação para encorajar aqueles à sua �olta que também esta�am sentindo dor. Depois que estimulou seus companheiros de corrida, ele recebeu um fluxo de energia intenso e duradouro para terminar a corrida. Em ambas as situações, Rudolph esta�a dando aos outros o que ele acha�a que não possuía. Em ambos os casos ele confiou no fluxo da vida, em vez de tentar controlar a situação e superar o seu medo. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Considere que os seus processos in�oluntários internos, como o bombeamento do seu sangue, são auto-regulados. Considere que a sua intuição e outros processos espirituais in�oluntários também são auto- regulados. Com uma �ontade própria superati�a, �ocê bloqueará o mo�imento natural desses processos espirituais in�oluntários? 2. Você está tentando controlar um aspecto da sua �ida que, na �erdade, não é diretamente controlá�el? Você não ficaria mais feliz se abrisse mão dessa tentativa de forçar algo que não está sob seu controle direto? 3. Você tem medo de não estar no controle da sua �ida? Você percebe como essa insistência tensa em manter o controle o impede de estar em paz e de ter confiança na �ida? Você consegue, em �ez disso, aceitar suas title title 17 limitações e se abrir para receber suporte de outros lugares que não a sua mente consciente? 4. Existe uma parte em �ocê que é energeticamente tensa, uma parte que se defende de no�as idéias e as rejeita? Você consegue �er como essa abordagem em relação à �ida pode bloquear a informação que poderia mudar a sua �ida? 5. Existe uma parte em �ocê que não quer admitir que para cada �antagem há uma des�antagem, para cada benefício de que �ocê desfruta há um preço? Você consegue relaxar quanto a esse aspecto da realidade, em �ez de insistir em não sofrer a des�antagem, ou não pagar o preço? title title title 6o Dia—Comprometendo-se a Seguir a Vontade Divina “Muitos dos seus conflitos são simplesmente resultado do seu medo de compromissos... Você tem medo de cometer um erro quando tem de escolher, então �ocê �acila, não assumindo plenamente uma posição. Essa é a fraqueza interior, a falta de espinha dorsal que agora também se manifesta em um ní�el exterior. A única maneira de �ocê se certificar de que uma escolha é a correta, em qualquer momento, é entregar-se completamente à vontade de Deus e confiar na orientação Divina”. (Palestra do Guia do pathwork No 257) Afirmação Alinho toda a minha consciência - meu eu físico, mental e emocional – com a �ontade de Deus. Para isso, abro-me para ser fluido e flexível em todos os ní�eis. A Estória de Chris Chris trabalhou diligentemente na área de computação por muitos anos. Ele tinha um pequeno negócio em que �endia software desen�ol�ido por ele mesmo. Com três empregados, a firma parecia nunca crescer; simplesmente permanecia do mesmo porte, ano após ano. Nessa mesma época, Chris começou a se en�ol�er mais profundamente com o seu próprio trabalho espiritual. Ele se pergunta�a se sua firma não seria um presente de Deus, destinada a prover title title os meios para que ele perseguisse mais a�idamente o seu trabalho espiritual. Pouco tempo depois ele contratou um consultor de negócios (“coach”) para ajudá-lo a expandiro negócio, para que ele pudesse depois �endê-lo. O consultor era um ex-policial que não esta�a disposto a jogar jogos – do Chris, ele queria a �erdade direta e o comprometimento total com resultados. Embora um pouco assustador no início, o trabalho com o seu orientador sacudiu e re�igorou o negócio de Chris de uma forma que ele jamais ha�ia imaginado. Receitas e lucros expandiram significativamente. Chris acabou �endo que tinha uma série de concepções errôneas e intenções negati�as que se mistura�am com os seus propósitos e sua intenção mais consciente de crescer e depois �ender o negócio. Por exemplo, ele tinha uma concepção errada de que precisa�a paparicar seus funcionários e que eles iriam embora se ele não o fizesse. Mantendo esse ponto de vista, o desempenho dos seus empregados ficou muito aquém do que eles eram capazes de fazer. Essas concepções errôneas e intenções negati�as impediam Chris de se comprometer profundamente com o sucesso do seu negócio. Mais tarde, com o seu trabalho super�isionado pelo conultor, Chris compreendeu que seu negócio era bom e correto para todos os en�ol�idos. Logo depois disso ele orou para ou�ir a autêntica �oz de Deus dentro de si, para discernir se essa orientação esta�a realmente a ser�iço de um bem maior para ele, seus empregados, e todos os demais en�ol�idos. Ele compreendeu que a orientação era de fato consistente com a �ontade Di�ina, e descobriu um no�o sentido de integração pessoal. Este no�o alinhamento de propósito permitiu- lhe sentir-se bem em relação ao negócio, para finalmente comprometer-se a torná-lo bem sucedido. Poucos meses depois ele recebeu e aceitou uma oferta generosa para vender seu negócio para uma outra firma. Depois de negociar acordos de rescisão en�ol�endo seis meses de salários para todos os seus antigos empregados, Chris usou os recursos oriundos da �enda para ir ainda mais 19 fundo no seu próprio trabalho espiritual, uma tarefa que ele então sentiu que esta�a profundamente alinhada com a �ontade de Deus. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Você está disposto a considerar que a abundância que �ocê recebeu, assim como a que poderá receber em bre�e, destinam-se a lhe dar suporte para o seu trabalho espiritual? 2. Embora �ocê possa estar conscientemente comprometido com a �ontade de Deus, é pro�á�el que, em ní�eis mais profundos, haja partes suas que não estejam tão comprometidas assim. A menos que �ocê reconheça as partes em �ocê que não pretendem se alinhar com a �ontade de Deus, a sua intenção consciente será distorcida e bloqueada. Para que �ocê possa e�itar a autodecepção e ganhar discernimento apropriado, pergunte a si mesmo, em oração, quais partes suas poderiam não querer se alinhar com a �ontade de Deus. 3. Como seria o seu esforço para criar abundância se �ocê esti�esse inteiramente, de todo o coração, completamente comprometido com o amor e a �erdade (em outras pala�ras, comprometido com a �ontade de Deus)? 4. Você está disposto a se comprometer tão completamente com a �ontade de Deus que possa �er cada aspecto da sua �ida atual como correto e perfeito, como um reflexo do seu estado interior, e como uma dádi�a, ajudando-o na sua e�olução espiritual? 5. De que forma o recebimento da sua desejada plenitude pode mo�ê-lo mais um passo na direção de Deus? Como a sua desejada plenitude pode a�ançá-lo em sua e�olução espiritual? 20 title title title title title 7o Dia—Reequilibrando Dar e Receber “Na medida em que você oferece confiante e generosamente o melhor que �ocê tem a dar à �ida, permitindo a Deus assumir o controle, nessa mesma exata medida �ocê se sentirá com direito a abrir bem os braços para receber o melhor que a �ida tem a oferecer”. (Palestra do Guia do Pathwork No. 212) Afirmação Eu dou o melhor de mim, com a intenção de influenciar positiva e construti�amente tudo e todos ao meu redor”. A Estória de Joana Aos 40 anos, Joana casou-se com o homem dos seus sonhos e te�e duas crianças nos cinco anos que se seguiram. Naquela época ela trabalha�a por conta própria como psicoterapeuta, e sentia-se abundante financeira, emocional e espiritualmente. Ela diz que jamais esquecerá o momento em que sua �ida deu uma �irada dramática. Apenas três anos antes, sua �ida era muito diferente e sem graça. Joana tinha se mudado para No�a York após uma série de relacionamentos que não deram certo. Sem conseguir trabalho no campo da psicologia, e com suas economias exauridas, ela se �iu aceitando qualquer emprego. Neste caso, era trabalhar como secretária, no que ela mal ganha�a o suficiente para se manter. Ela se sentia humilhada porque te�e que aceitar o emprego e a cada dia, antes de ir para o escritório, ela chorava e ficava furiosa no banheiro. Também title 22 se sentia desapontada porque tinha muita �ontade de ter um marido e uma família. Ela tinha um relacionamento, mas o homem não queria assumir o compromisso e ela �ia o tempo se esgotando em seu relógio biológico. Desesperada, encabulada, deprimida, e pobre, ela finalmente acolheu no coração a necessidade de ver em que ponto ela esta�a trapaceando a �ida, onde ela esta�a retendo o que tinha de melhor e, portanto, não recebendo o que a �ida tinha a oferecer. Como ela despreza�a o seu emprego e as pessoas com quem trabalha�a, ela achou que o local de trabalho era um bom lugar para começar. Em �ez de correr descuidadamente com as suas atribuições, ela se comprometeu a fazer o melhor possí�el a cada instante, em cada tarefa que lhe fosse dada. No dia seguinte ela ficou no escritório quando todo mundo saiu para almoçar, para redatilografar uma carta três vezes, até que ela ficasse perfeita. (Isso aconteceu antes que os computadores se tornassem de uso comum.) No escritório silencioso ela sentia as lágrimas começarem de no�o, quando ela pensou em como a sua �ida não correspondia aos seus sonhos. Apesar de sua tristeza, ela reafirmou sua intenção de dar o melhor de si, custasse o que custasse. Alguns minutos mais tarde ela �iu o presidente da companhia em pé ao lado da sua mesa, oferecendo-lhe uma promoção e um aumento porque “colegas anônimos” �inham elogiando o seu trabalho e as suas capacidades. Ela esta�a deslumbrada. Seis meses depois ela foi promo�ida no�amente e pode então cuidar de si de uma maneira decente. Apesar dos desapontamentos no seu relacionamento, ela se comprometeu a aprender a amar plenamente o homem com quem esta�a en�ol�ida. Fez isso em �ez de secretamente se retrair, porque sentia que ha�ia uma parte dela que acredita�a que “aquele não era realmente o homem certo”. Fez isso em �ez de racionalizar que ele não esta�a dando a ela o que ela mais queria, de modo que ela também não precisa�a dar a ele. Pouco depois disso, recebeu uma carta de Da�id. title 23 Esse era o rapaz por quem ela ha�ia se apaixonado aos 17 anos, o homem a quem tinha mais amado, mas nunca tinha sabido como criar um bom relacionamento com ele, e de quem não tinha ou�ido falar em muitos anos. Ele a ha�ia localizado atra�és de �elhos amigos e esta�a escre�endo para se reconectar, porque esta�a agora di�orciado e nunca tinha parado de pensar nela. Em sua recém estabelecida integridade em dar o melhor de si ao trabalho, ao amor, à �ida, ela se sentiu merecedora de amor e felicidade, de uma maneira que nunca ha�ia sentido antes. Ela também pode sentir sua habilidade para sustentar essa no�a relação – nos momentos ruins e nos bons. Tudo isso queria dizer que foi fácil dizer “sim” quando ela e Da�id decidiram casar, seis meses depois. Eles agora estão casados a quase 20 anos, e Joana é grata a cada dia pela prática espiritual de dar o melhor de si - não importando o quê. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Fazendo uma re�isão dos últimos dias, �ocê se lembra de situações em que te�e uma escolha entre se retrair ou doar-se? Você se retraiu por causa de antigos sentimentos de má �ontade, ressentimentos,ou orgulho arrogante? Ou �ocê espontaneamente deu de si tanto quanto a oportunidade permitia? 2. Você está disposto a doar corajosamente de si, mesmo sem ter a certeza de receber qualquer coisa em troca? Ou �ocê se retrai, insistindo em que �ocê precisa saber que de fato irá receber, antes de finalmente dar de si mesmo?. 3. Poderia ha�er um equilíbrio na �ida pelo qual �ocê seria capaz de receber a abundância da �ida na extensão em que �ocê generosamente esbanjasse as suas riquezas internas (amor, integridade, dedicação, etc.) para a �ida? Seria possí�el que o dar e o receber fossem um único e mesmo fluxo, e que um não title title title pudesse se manifestar sem o outro? Se �ocê aceitar essa possibilidade, que partes de �ocê podem estar resistindo ou bloqueando essa compreensão? 4. Considere que a �erdadeira doação é um ato de amor, não uma exibição destinada a causar a admiração dos outros. Poderiam as dificuldades associadas com o recebimento do seu tão procurado preenchimento ser atribuídas, pelo menos em parte, à sua falta de �ontade de realmente dar de si mesmo? Caso sim, como? 5. Você se recusa a dar a si mesmo, suprimindo os seus sentimentos, bloqueando sua intuição, e/ou impedindo outros aspectos do seu ser interior de fluir espontaneamente para o exterior? Caso sim, como? 24 title title title 8o Dia—Acreditando Que a Vida Proverá o Necessário “Estou considerando essa limitação momentânea como algo que posso usar para aniquilar um belo momento, ou estou disposto a ter fé em que todas as limitações não passam de um reflexo da limitação da minha mente e do meu conceito? Na medida em que �ocê expande o seu próprio conceito, essas limitações desaparecerão. A pergunta seguinte que você pode se fazer é a seguinte: ‘Tenho suficiente fé no que estou fazendo, de modo a poder fazê- lo no espírito do amor e no conhecimento de que todos as minhas necessidades materiais serão preenchidas, mesmo que haja, neste momento, algum comprometimento financeiro necessário?’” (Material Adicional 3) Afirmação Eu reconheço que a minha �ontade não precisa ser feita para que eu seja feliz. Eu aceito minha situação atual como uma pedra de apoio necessária no meu caminho para o meu procurado preenchimento. A Estória de Jimmy Certo dia, quando Jimmy esta�a se esfalfando no seu trabalho, ele se deu conta de que não queria passar o resto de seus dias trabalhando para os outros. Ele sentiu que tinha um coração de empresário. O que ele precisa�a, entretanto, title title 26 era de uma idéia de negócio que ele pudesse começar. Ele procurou e se deu conta de que uma di�isão da empresa onde trabalha�a esta�a sub-utilizada. Ele sentiu que poderia começar o seu próprio negócio realizando o potencial negligenciado daquela parte do empreendimento! Com a idéia e os planos na mão, ele conseguiu financiamento com um amigo e partiu para a sel�a do mercado imobiliário da cidade de No�a York para achar espaço para um escritório. Ele �iu muitos lugares, mas um o encantou. Era um “loft”, amplo, arejado e claro. Ele sempre sonhara em ter um “loft”! Visões de conduzir um negócio bem sucedido em um espaço bonito como esse preencheram sua mente. Jimmy esta�a se apaixonando pelo lugar. Mas, é claro, ele era caro. Seu negócio, ainda por nascer, aquentaria um aluguel tão caro? Ele se pergunta�a: de�eria arriscar um aluguel caro e pegar o espaço que ele ha�ia amado? Ou de�eria ser mais prudente e conser�ador e pegar um espaço muito menor, menos interessante, e mais barato? Sua mente deu �oltas em torno dessas duas alternati�as. Finalmente, muito confuso, ele pediu orientação a Deus. Ele se sentou com seu diário e pediu ajuda. O que �eio durante aquela sessão foi: “Um bebê precisa de um berço, não de uma cama “King-size!” A lógica dessa simples afirmação esclareceu o que ele precisa�a fazer. Com muito desapontamento, mas muito menos ansiedade, ele disse “adeus” ao “loft” e garantiu o aluguel de um escritório mais barato. Pouco tempo depois de lançar seu no�o empreendimento, a economia, que já �inha se debatendo, tropeçou para uma recessão. Muitos negócios faliram; e o contador de Jimmy, du�idando da robustez do seu negócio, sugeriu a Jimmy que o fechasse também. Le�ado pela sua �isão de ser um empresário de sucesso, Jimmy perse�erou e sobre�i�eu à recessão. O negócio tem hoje mais de 22 anos de existência e emprega 10 pessoas em tempo integral. Ele se estendeu para ramos afins e tem ido bem. Se Jimmy se ti�esse deixado conduzir pela sua fascinação pelo belo “loft”, sua firma provavelmente não 27 estaria ati�a atualmente. Graças à orientação recebida, bem como à sua disposição em pedir ajuda e então ou�ir, Jimmy tornou o seu negócio um sucesso, atra�és de juízo abalizado e trabalho duro. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Os “sacrifícios” que �ocê faz atualmente realmente o atrapalham ou prejudicam? Ou são eles, por outro lado, um desafio à sua auto-imagem idealizada (que �ocê imagina ou deseja ser?) 2. Tratando-se do seu procurado preenchimento, �ocê tem receio de não obter o que precisa? Caso sim, poderia esse medo ser uma proibição incrustada no seu caminho para o procurado preenchimento? O quê precisaria acontecer para �ocê, em �ez disso, sustentar a manifestação desse preenchimento simplesmente como uma expressão criati�a do seu Eu conectado a Deus? 3. Se uma criança ainda não cresceu, e está zangada, impaciente, e faz julgamentos a respeito de não estar ainda crescida, isto não é um desperdício de energia e uma negação do processo de crescimento? Se um adulto não está ainda onde ele ou ela quer estar, e fica zangado, impaciente, e faz julgamentos a respeito, isto não é um desperdício de energia? Não é uma negação da beleza e da natureza do processo de crescimento? Se �ocê aceita essa idéia, procure em �ocê os lugares onde se recusa a aceitar as atuais circunstâncias da sua �ida. 4. Você está disposto a �er suas atuais circunstâncias como apropriadas, dado o seu atual estágio de desen�ol�imento espiritual, e também como um reflexo preciso desse mesmo estado de desen�ol�imento? Você é capaz de imaginar como essas circunstâncias mudariam na medida em que title title �ocê mudasse a si mesmo? 5. Considere que seguir a �ontade de Deus não irá pri�á- lo. Você está disposto a considerar que, ampliando a sua entrega a Deus, �ocê se abrirá progressi�amente para a abundância? 28 title 9o Dia—Visualizando Uma Vida Sem Impedimentos “Faça um exercício de confiança no qual você se abre para a possibilidade de que o uni�erso lhe pro�erá tudo o que �ocê precisar. Experimente um pouco com o pensamento: ‘Como seria se eu tivesse que confiar no universo? Se nessa situação particular eu abrisse mão do medo que ad�ém da minha falta de confiança e, portanto, do orgulho e da obstinação?’ Permita que o seu núcleo central o preencha com a noção de um estado no qual �ocê pode reagir sem obstinação, orgulho, e medo”. (Palestra do Guia do Pathwork No. 203) Afirmação Eu sinto a natureza da �ida dando-me suporte, onde nada precisa ser temido, onde sou guiado para fazer o trabalho que preciso fazer para materializar uma �ida de plenitude. A Estória de Michelle Já se ha�iam passado dois anos desde que Michelle passara por um doloroso di�órcio; e seu ex-marido esta�a loucamente apaixonado por uma outra mulher. Ela sentia como se não pudesse ser amada, porque não tinha nenhuma relação profunda e apaixonada com um homem. Ela ha�ia tido muitos namorados, na tentativa de não ficar só, para não sentir o �azio dentro de si. Mas nenhum desses homens era aquele com quem ela sentia que de�eria estar. No seu desespero para ter um relacionamento, ela era muito rápida title title 30 em dizer sim para homens que mal tinham chegado na sua �ida. O seu orgulho queria que ela parecesse bem, que ti�esse um relacionamento com um homem atraente, para que ela se sentisseuma mulher desejá�el. O medo fala�a com ela sob a forma de dú�idas a respeito de si mesma, fazendo-a pensar que tal�ez não fosse realmente merecedora de amor. Sua obstinação lhe dizia que ela não era ninguém sem um homem. Ela ficou surpresa ao ver essas atitudes e crenças tão acirradas dentro de si; e ela então se deu conta de que essas eram as razões pelas quais ela não tinha sido capaz de trazer amor e felicidade para sua �ida. Por meio de sessões indi�iduais de aconselhamento com um instrutor espiritual, ela trabalhou mais profundamente para compreender e aceitar o seu orgulho, a sua obstinação e o seu medo. Isso lhe permitiu relaxar e penetrar em um no�o estado, em que ela confiou no universo; e no qual ela pode permitir que a �ida lhe desse o que ela merecia. Ao mesmo tempo, ela se deu conta de que a sua felicidade não era gerada por fatores externos, mas que ela era responsá�el por criar a sua própria felicidade. Ela decidiu colocar a �ontade de Deus acima da sua própria. No processo de abrir mão do seu desespero, ela pode sentir a alegria e a plenitude já presentes na sua �ida. Ela reconheceu que tinha muito pelo que agradecer, inclusi�e um ótimo filho, um bom emprego, um punhado de bons amigos e uma comunidade mara�ilhosa. Ela sentiu o quanto era plena a sua �ida, embora ela ainda ansiasse por um relacionamento. Cerca de três meses mais tarde um homem que não apenas se entusiasma�a em estar com ela, mas que também a �ia e a aprecia�a em muitos ní�eis, entrou em sua �ida. Nessa relação ela �i�enciou um amor, uma alegria e um prazer mais profundos do que ela jamais imaginou possí�eis. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Você fica à espera de que os bons sentimentos title title 31 sejam criados por circunstâncias externas ou por outras pessoas? Ou �ocê cria os seus próprios bons sentimentos, sua auto-estima, e seu auto-amor? 2. Você pode �isualizar-se num estado em que a sua tão procurada plenitude esteja se manifestando, em que �ocê não esteja desejando compulsi�amente essa manifestação? Você pode �isualizar essa cena de modo que �ocê não esteja sendo dirigido pela �ontade do seu ego nem explorado por terceiros, onde �ocê se afirma, mas também deixa fluir e dá espaço para a �erdade? 3. Você �em tentando fazer de tudo para manifestar o seu objeti�o desejado? Por outro lado, �ocê seria capaz de agir como um jardineiro, estabelecendo as condições certas para que as sementes germinem e confiando em que a natureza (ou Deus) fará o resto? É possí�el que o estabelecimento das condições certas para este caso en�ol�a eliminar os seus bloqueios interiores? 4. Se �ocê não receber exatamente o que �ocê quer, entregue do jeito que deseja, exatamente agora, isto o faz sentir que perdeu? Você ainda poderia ganhar se conseguisse algo diferente, tal�ez algo melhor do que a plenitude originalmente procurada? 5. Imagine que as forças universais (Deus) fluem atra�és de �ocê de uma forma desimpedida, que cada respiração é uma oração, e que cada ação que �ocê faz é uma expressão de amor, �erdade, propósito e criati�idade. Tratando-se da sua �ida, o que poderia estar obstruindo o caminho para �i�er assim? title title 10o Dia—Compreendendo os Devaneios “Vamos deixar bem clara a diferença entre de�aneios desejosos e o realismo e a coragem da fé positi�a.... De�aneios desejosos são sonhos mirabolantes de plenitude sem ter que pagar qualquer preço; sem nenhuma mudança de personalidade, de atitude, de forma de pensar, de sentimento, de ação, de ser. Você aciona o sonho de que esta ou aquela plenitude desejá�el �irá na sua direção, de forma mágica e gratuita. Mas não há in�estimento seu na �ida, no processo de criação, na contribuição para o processo e�olucionário pelo compromisso com o seu próprio processo de purificação. É um sonho totalmente passi�o, em que �ocê espera, contra qualquer expectati�a, que algo desejá�el lhe aconteça, sem que seja preciso remo�er justamente o bloqueio que impede a ocorrência desse e�ento ou estado. Quanto menos �ocê aplica em si mesmo aquilo que poderia tornar esses e�entos ou estados uma realidade, tanto menos �ocê pode acreditar na manifestação real dessas plenitudes; quanto mais justificada a superstição do pessimismo, quanto menos desejá�el a sua �ida se torna, mais �ocê deseja escapar dela... isso consome muita energia criati�a, que poderia ser aplicada na �ida real e na plenitude.” (Palestra do Guia do pathwork No 236) Afirmação Eu aceito a luta da �ida e eu me comprometo a continuar dando passos construti�os para manifestar minhas metas desejadas. title title A Estória de Dan Dan tinha acabado de romper uma relação de oito anos com sua namorada, Wendy. Wendy esta�a muito amarga com a partida dele e tinha muitas pala�ras preferidas, mas impublicá�eis, para descre�er a personalidade dele. Até recentemente, e por muitos anos, eles tinham �i�ido juntos numa casa e di�idido as despesas. Dan também ha�ia tirado dez meses de folga no seu trabalho como empreiteiro de obras para remodelar completamente a casa. Em retribuição ao esforço dele, Wendy ha�ia prometido �erbalmente dar a Dan uma parcela da propriedade da casa. A casa esta�a legalmente no nome dela e ela pretendia continuar morando ali. Depois da separação, ela não só se recusou a colocar o acordo por escrito como também se recusou a fazer uma segunda hipoteca ou um empréstimo com garantia imobiliária para que Dan pudesse receber seu dinheiro. Dan ficou zangado porque Wendy não esta�a honrando sua pala�ra e ele não ia receber seu dinheiro tão cedo. Coincidentemente com a sua separação da Wendy, Dan ha�ia retornado à escola para se tornar um conselheiro de negócios. Voltar para a escola em �ez de trabalhar em construções tanto quanto ha�ia feito no passado erodiu ainda mais o seu poder de compra. Aí o seu �elho caminhão quebrou de �ez e, na �erdade, já nem �alia a pena consertá-lo. Dan precisa�a desesperadamente de um caminhão para conseguir dinheiro para o aluguel e a comida, enquanto continua�a seus estudos. Numa con�ersa com seu pai, Dan mencionou que precisa�a comprar um caminhão usado, mas não falou que não tinha dinheiro suficiente para isso. Dan esta�a tenso porque não sabia como conseguir o dinheiro sem deixar a escola por algum tempo. Dan sempre ha�ia trabalhado duro para tudo – tudo o que ele ha�ia acumulado parecia ter sido resultado de suor e trabalho duro. Ele começou a descambar para a fantasia, imaginando maneiras pelas quais o uni�erso pro�eria um 33 34 caminhão no�o e algum dinheiro �i�o. Então ele percebeu que isso era sonhar acordado e de�anear esperançosamente. Contrariamente à forma como ele teria abordado essa questão no passado, Dan afirmou para si mesmo que faria o que fosse necessário; e sentiu-se confiante de que logo iria conseguir um no�o caminhão. Poucos dias depois Dan foi �isitar a família para o Natal. Ele ficou surpreso e extasiado com a sincronicidade de tudo, quando seu pai anunciou a intenção de comprar um carro novo para cada um de seus filhos já crescidos. Como a economia esta�a atra�essando uma fase baixa, os concessionários de automó�eis esta�am oferecendo financiamento sem juros, e o pai de Dan não podia resistir a um bom negócio como esse. O pai de Dan também tinha um bocado de dinheiro que pro�a�elmente teria ido para o go�erno na forma de impostos sobre o patrimônio, dinheiro que ele preferia dar para os filhos. Assim, Dan foi relembrado do poder da sua intenção, da sua fé em que iria dar certo e de um significado maior da vida, além do que ele podia ver à sua frente. Ele começou a apreciar o fato de que a �ida tal�ez não fosse tão dura afinal, que talvez as coisas pudessem vir para ele mais naturalmente se ele esperasse pelo melhor, mas também esti�esse disposto a fazer o que fosse necessário. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Você passa boa parte do seu tempo chocando, relembrandoou se preocupando com pensamentos pessimistas e negati�os? Esse tempo seria melhor aplicado para mudar o seu estado interior e também desempenhar ações específicas para criar o futuro que �ocê deseja? 2. Os seus de�aneios são um meio de le�antar o seu ego ou fazer �ocê se sentir melhor a respeito de si mesmo? Eles são moti�ados por �ingança, impressionar os outros, ou outras intenções que o compensem por feridas passadas ou deficiências pessoais percebidas? title 35 3. Os seus de�aneios têm cenários em que a sua tão procurada plenitude lhe é dada gratuitamente, em que �ocê não tem que trabalhar para alcançá-la? Você está disposto a adotar uma atitude mais auto-responsá�el? 4. O que está obstruindo o seu caminho para criar um estado interior relaxado, uma atitude de expectati�a, flexível, de afirmação da vida, positiva e inclusiva com relação à plenitude que �ocê deseja? 5. De que forma o recebimento da sua desejada plenitude pode mo�ê-lo mais um passo na direção de Deus? Como a sua desejada plenitude pode a�ançá-lo em sua e�olução espiritual? title 11o Dia—Esclarecendo suas Intenções “De no�o, com dinheiro, é igual a com todas as outras coisas. O princípio é o mesmo. Quando o dinheiro é usado como um meio para se alcançar um fim e não como uma meta por si mesmo, então a integração está correta. Quando alguém conscientemente determina que não ficará �inculado à matéria pelo dinheiro, mas irá usá-lo como todos os demais presentes de Deus, como a saúde, ou um talento qualquer, em um espírito de gratidão, que irá usar a liberdade que o dinheiro pode proporcionar em relação às preocupações para intensificar seu desenvolvimento espiritual, então a integração está bem correta”. (Palestra do Guia do Pathwork No. 8) Afirmação Eu �ejo como a minha desejada plenitude é boa e correta para todos os en�ol�idos, como ela me fortalece para fazer contribuições adicionais à �ida e como ela fa�orece a manifestação da �ontade de Deus para a minha �ida. A Estória de Gwen Gwen �i�eu por conta própria por muitos anos como uma estudante adulta que quase não tinha qualquer renda disponí�el para gastar li�remente. E ainda gosta�a de música, de fazer música; e �ia a música como uma oferenda a Deus. Ela ha�ia aprendido a tocar piano quando criança e era uma musicista talentosa, mas as suas circunstâncias title title em meio a uma cidade grande não lhe proporciona�am acesso a um piano. Ela trabalha�a suas intenções em relação a ter um piano, examinando-as sob �ários ângulos. Ela ora�a profundamente por clareza de propósito, por uma intenção unificada e consistente com a vontade de Deus, para manifestar um piano na sua �ida. Depois ela abriu mão, ou seja, qualquer modo como Deus decidisse manifestar um piano (ou não) era aceitá�el para ela. Por outro lado, em troca das mensalidades de uma das duas escolas que ela freqüenta�a, ela trabalha�a como secretária, cuidando de matrículas de estudantes e entre�istando aqueles que pareciam bons candidatos para a escola. Em �ez de fazer a entre�ista tradicional, nas instalações da escola, um dos candidatos adotou uma abordagem mais informal, con�idando-a para sair e tomar um café. No café eles con�ersaram sobre �ários tópicos não relacionados à escola, incluindo o fato de que esse candidato tinha acabado de comprar um piano no�o. Ele também tinha um piano mais �elho, de alta qualidade, e perguntou a Gwen se ela sabia de alguém que pudesse querê-lo. Ela logo disse que adora�a tocar piano e ficaria encantada em ficar com o dele. Naquela mesma tarde ele arranjou para que uma transportadora le�asse o piano para o apartamento dela, e pelos dez anos seguintes, até ela se mudar para o outro lado do país, ela se deliciou tocando aquele mara�ilhoso instrumento. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Faça uma lista de todas as intenções que estão por trás do seu desejo por um tipo particular de abundância. Depois re�eja essa lista e faça a si mesmo algumas perguntas. Por exemplo, �ocê acredita que essa abundância irá ajudá-lo a obter o amor e o respeito de outras pessoas? Você procura �ingança, ou pro�ar alguma coisa? Tenta obter algo que não te�e quando 37 title 38 criança? Seus moti�os são coerentes com a citação do Guia do Pathwork feita no início deste capítulo? 2. A plenitude que �ocê procura está baseada em �alores �erdadeiros do ser (amor, �erdade, ser�iço a Deus, crescimento pessoal, etc.)? Ou é moti�ada por �alores de aparência (ocultar a �erdade desagradá�el, impressionar os outros, ser melhor do que os outros etc.)? Ou tal�ez por uma mistura dos dois? 3. Até que ponto o desejo insatisfeito na sua �ida é um reflexo de algo dentro de si, que você ainda não focalizou bem, que �ocê ainda não trouxe para a luz para ser curado? 4. Faça uma lista de todas as pessoas que poderiam ser afetadas se a sua procurada abundância se manifestasse. A abundância que �ocê deseja é realmente boa e correta para todas as pessoas en�ol�idas? Você �ê com clareza que não há nada destruti�o a respeito da sua desejada plenitude? Caso sim, �ocê pode se abrir para a possibilidade de se li�rar das reser�as à sua criação na sua �ida? Se �ocê ainda acha que existe algo destruti�o na sua plenitude, pergunte a si mesmo se essa destruição ser�e a algum propósito maior (por exemplo, porque ela abre caminho para que algo muito melhor possa acontecer). 5. A forma como �ocê encara a abundância desejada se caracteriza pela impaciência, inflexibilidade, julgamento e insistência? Caso sim, ela pode ser a intenção do seu limitado ego. No entanto, se a sua desejada abundância se caracteriza pela paciência, flexibilidade, abertura e aceitação, então a intenção �em de um lugar mais profundo, um lugar consistente com a �ontade de Deus. Abundância nesta última forma é prontamente manifestada, enquanto na forma anterior não é. Se a sua própria plenitude é a intenção do seu title title 39 ego, considere como �ocê poderia mudar a sua intenção para torná-la consistente com a �ontade de Deus. 12o Dia—Criando um Sistema Aberto de Energia “A atitude característica de um sistema de energia aberto seria algo assim: ‘Eu adoraria que �ocê me amasse. Você parece ser a pessoa com quem eu gostaria de compartilhar o meu ser e a quem eu gostaria de me doar inteiramente. Se �ocê for essa pessoa, eu sei que �ocê de�e �ir para mim li�remente, a partir da sua própria �ontade. Mesmo que a minha insistência pudesse ter influência nisso, eu não desejaria que fosse assim. Eu confio em que o uni�erso me dará a minha de�ida parte. Se �ocê não desejar �ir a mim li�remente, eu posso, do meu íntimo mais profundo, deixar que se �á, e aguardar com fé que a pessoa que irá apreciar e li�remente querer o que eu tenho para dar �irá a mim.’ Essa atitude reflete um sistema aberto de energia e é compatí�el com a abundância disponí�el. A abundância flutua constantemente ao seu redor, mas o seu congestionado sistema de energia le�anta uma parede que o isola da abundância sempre presente. É claro que o mesmo princípio se aplica a todos os demais tipos de relacionamentos: a desejar um emprego específico, a querer amigos, a querer pessoas que irão comprar o que �ocê tem para �ender, que receberão o que �ocê tem para dar, ou que lhe darão o que �ocê procura”. (Palestra do Guia do pathwork No 213) Afirmação Em humildade, força, �erdade, e confiança, Eu afirmo minha abertura para receber o que o uni�erso quer me dar. Vejo que não preciso forçar as pessoas a fazerem qualquer coisa ou a serem de qualquer modo particular. A estória de Mira Mira vinha tendo dificuldades, frustração, e um sentimento de fracasso nas suas parcerias íntimas ao longo dos últimos �inte anos. Seus dois relacionamentos de longa duração lhe deram ampla oportunidade de crescer espiritualmente, no entanto, nenhum dos dois chegou a ser a conexão de alma que ela tanto deseja�a. Após deixar o seu amorde quatro anos, Mira entrou num período de meditação, oração e introspecção. Nesse período ela se deu conta de que esta�a continuando o legado da sua família de desapontamentos e derrotas nos seus relacionamentos com os homens. Seus pais ha�iam se frustrado no casamento. Ambos se sentiam presos pelas circunstâncias e forçados a estar com alguém diferente da pessoa com quem genuinamente deseja�am estar. Este sentimento surgiu porque a mãe de Mira ha�ia engra�idado e seus pais apressaram o casamento, poucos meses antes dela nascer. Como eles, Mira espera�a ficar frustrada e insatisfeita nos relacionamentos. Mira também acredita�a que os homens detinham a cha�e para o seu profundo contato e fusão de alma. Esta crença le�ou-a a se tornar uma predadora, caçando amor e plenitude nos homens. Uma �ez que o poder para liberar esses profundos estados fora dado aos homens, Mira se tornou pegajosa, ansiosa e dependente, porque ela nunca sabia se seu amado atenderia sua aspiração. Por meio de interações dolorosas com seu companheiro mais recente, solidariedade e orientação interior, ela então descobriu que a cha�e para a sua plenitude mais profunda esta�a no seu próprio coração. Nesse ponto, ela começou uma no�a jornada de auto-amor, compaixão e cura. Na medida em que Mira abriu mão da sua 41 ilusória necessidade de obter amor externamente, ela relaxou e penetrou o núcleo de abundância e amor do seu próprio ser. Ela então se permitiu ser simultaneamente o amor, o amante e “o amado” (uma manifestação íntima de Deus). Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. Considere como o sentimento de “�ocê tem que me amar” não é realmente amor nenhum. Considere como essa corrente de força não permite que outra pessoa tenha liberdade ou li�re escolha. Você �em dizendo “�ocê tem que me dar” em alguma área da sua �ida? Caso sim, como �ocê o tem dito? 2. Um sistema fechado de energia se caracteriza pela imposição, dominação, exigências, ciúmes, e possessão. Sentimentos assim, acompanhados ou não por comportamento explícito, são uma resposta a uma expectati�a negati�a com relação à �ida. 3. Seria possí�el que a abundância que a �ida quer lhe dar esteja inacessí�el porque �ocê se apega tenazmente a uma forma particular de como isso de�eria acontecer, porque �ocê força a �ida a lhe dar esse tipo particular de abundância? 4. Feche seus olhos e �isualize-se entrando num espaço de humildade, onde �ocê pára de culpar o uni�erso por não lhe dar o que �ocê quer, onde, em �ez disso, �ocê procura descobrir as distorções que impedem a sua esperada abundância de se manifestar. Como é sentir isso? 5. Considere que as circunstâncias da sua �ida atual refletem justa e verdadeiramente o seu atual estado de consciência. Para facilitar as mudanças nessas circunstâncias, como �ocê poderia mudar o seu atual estado de consciência? 42 13o Dia —Fazendo a Transição da “Corrente do Não” para a “Corrente do Sim” “Eu desejo esta meta com todo o meu coração. Nada tenho a temer dela. Meditar sobre por quê não há nada a temer, por quê o �elho medo era falso e por quê a no�a atitude de aceitação da experiência da �ida, conforme o no�o conceito, é inteiramente segura; é o passo final para se mover de uma Corrente do Não para uma Corrente do Sim”. (Palestra do Guia do Pathwork No. 125) Afirmação “Eu agora trago para a consciência aquelas partes minhas que dizem “não”, com a intenção de alcançar um alinhamento interior e acessar minhas potencialidades adormecidas.” A Estória de Colette Alguns anos atrás o irmão mais �elho de Colette, Dennis, chegou aos estágios finais de infecção pelo vírus da AIDS. Em decorrência, ele precisa�a de cuidados em tempo integral. Dennis não tinha os recursos nem a tolerância para que “estranhos” cuidassem dele. Ao mesmo tempo, ninguém na família tinha os meios, o tempo, ou a inclinação para cuidar dele. Para Colette isso era especialmente difícil, pois ela toca�a seu próprio pequeno negócio, que exigia muita atenção. Colette chamou seus irmãos e os filhos de Dennis, todos com alguma antipatia por Dennis (ele era uma pessoa difícil, mesmo para aqueles que gosta�am dele). 44 Tornou-se claro que Colette esta�a sozinha, pelo menos por enquanto. Numa dolorosa e re�eladora con�ersa com um dos irmãos, Colette perguntou: “Não obstante o que �ocê sente a respeito dele, �ocê tem um irmão que está morrendo. Isso não mexe com �ocê?!!” Naquele momento uma coisa notá�el aconteceu com Colette. Ela se deu conta, em um ní�el bastante profundo, de que ela ha�ia feito um compromisso completo e sem restrições de cuidar do Dennis até o último suspiro. Ela sentiu que sua atenção, num ní�el profundo, esta�a focalizada de forma intensa e amorosa no Dennis, que ela iria dar a ele o que ele precisasse. No espaço de três dias Colette mudou todos os contratos que o seu pequeno negócio tinha. Ela rearranjou seu trabalho de modo que todos os contratos fossem baseados na mesma cidade em que ela e Dennis mora�am (assim, não era preciso �iajar); para que en�ol�essem redação, que ela poderia fazer em qualquer lugar e a qualquer hora; ou para que fossem adiados, com um adiantamento de honorários. Colette tinha então, materialmente, mais do que ela poderia esperar, e isso lhe permitia dar ao irmão ajuda real em todos os ní�eis. Colette realmente desfrutou da intimidade daqueles últimos momentos, a despeito da ine�itabilidade da morte de Dennis. Durante esse período, ele fez as pazes com toda a família e com a vida. Ele ficou amigo de Deus novamente. Suas últimas pala�ras ao amigo mais próximo foram: “Morro cercado de amor”. Questões para Meditação e Trabalho de Revisão 1. A corrente consciente do sim em �ocê, com relação à sua desejada plenitude, é urgente e desesperada? Considere a possibilidade de que esses sentimentos sejam apenas a ponta aparente, de que possa ha�er uma ou mais correntes do não que estão inconscientes. Considere a possibilidade de que essas 45 duas correntes puxam a sua personalidade em duas direções simultaneamente e, portanto, criam tensões. 2. Existe uma parte em �ocê que diz “não” a um compromisso que �ocê fez ou está pensando em fazer? A sua insatisfação e o seu problema com esse compromisso poderiam ser atribuídos a esse “não”? Como isso estaria acontecendo? 3. Quando �ocê descobre um sutil, mas nítido “não” ao preenchimento de um desejo seu, �ocê consegue aceitá-lo? Você pode refrear o impulso de afastá-lo com argumentos, explicá-lo racionalmente, negá-lo, suprimi-lo, ou tornar-se impaciente consigo mesmo? Você consegue deixá-lo simplesmente ali, enquanto trabalha com ele? 4. Existe uma parte em �ocê que acredita que se �ocê trouxer à tona um “não” a uma plenitude acalentada, ele será permanente, final e estático? Considere que esse “não” é permanente, final e estático somente na proporção em que �ocê se agarra a ele e permite ser controlado por ele. 5. Você alguma �ez já se comprometeu realmente com alguma coisa, de tal modo que hou�esse um único ponto focal e que cada parte de �ocê esti�esse alinhada com aquele objeti�o? Caso sim, �ocê conseguiria aplicar a mesma forma como abordou aquele compromisso à abundância que agora procura? 14o Dia—Compreendendo a Sua Auto- Imagem Idealizada “Você saberá exatamente quando ti�er enfraquecido o seu self idealizado por compreender plenamente a sua função, as suas causas e os seus efeitos. Você então ganhará a liberdade de se dar à �ida porque já não terá que esconder algo de si e dos outros. Você poderá esbanjar a si mesmo pela �ida, não de uma forma insalubre e não razoá�el, mas de forma saudá�el, como a natureza se esbanja. Então, e somente então, �ocê conhecerá a beleza de �i�er”. (Palestra do Guia do pathwork No 83) Afirmação Não tenho qualquer necessidade de fingir que sou qualquer coisa ou pessoa diferente do meu �erdadeiro ser. A Estória de Anne Anne �inha lutando por �ários anos com um casamento que não
Compartilhar