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Abrindo-se para a abundância - Charles Cresson Wood

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ABRINDO-SE PARA A ABUNDÂNCIA
ii
Outros Livros de Pathwork
O Caminho da Autotransformação
Não Temas o Mal
Criando União
Entrega ao Dans Interior
O Eu Sem Defesas
Flexing Your Soul *
Complete Lectures of the Pathwork
Expanded Edition *
* Ainda não traduzidos
iii
ABRINDO-SE PARA A ABUNDÂNCIA
Um Processo de Auto Descoberta em 31 Dias
por Charles Cresson Wood
Tradução de Gustavo D. Monteiro
Revisáo de Silvia Gazola
Pathwork Press
Madison, VA USA
�
Índice
Introdução 
Um Teste de Tornassol para a Consciência da Abundância
1o—Dia Compreendendo a Força das suas Crenças
2 — Dia Apropriando-se da Sua Capacidade para Criar
3 — Dia Adotando uma Intenção de Mudar
4 — Dia Superando o Medo do Mo�imento
5 — Dia Abrindo Mão do Controle
6 — Dia Comprometendo-se a Seguir a Vontade Di�ina
7 — Dia Reequilibrando Dar e Receber
8 —Dia Acreditando Que a Vida Pro�erá o Necessário
9 —Dia Visualizando Uma Vida Sem Impedimentos
10—Dia Compreendendo os De�aneios
11—Dia Esclarecendo suas Intenções
12—Dia Criando um Sistema Aberto de Energia
13—Dia Fazendo a Transição da Corrente do Não para a .......
 Corrente do Sim
14—Dia Compreendendo a Sua Auto-Imagem Idealizada
15—Dia Abrindo Mão do Perfeccionismo
16—Dia Superando Crenças Negati�as
17—Dia Lidando com a Impaciência
18—Dia Culti�ando a Recepti�idade à Vontade de Deus
19—Dia Vendo Problemas e Dificuldades como Dádivas
20—Dia Abrindo-se para a Natureza Benigna da Vida
21—Dia Compreendendo as Respostas da Vida
22—Dia Sentindo Todos os Seus Sentimentos
23—Dia Acreditando nos Seus Próprios Potenciais
24—Dia Transformando a Dualidade em Unidade
25—Dia Sentindo a Sua Gratidão
26—Dia Liberando a Vitimização e a Desesperança
27—Dia Assumindo Responsabilidade Pessoal
28—Dia Li�rando-se da Culpa
29—Dia Usando Agressi�idade Positi�a
30—Dia Buscando Forças para Mudar Sua Vida
31—Dia Compreendendo Que Você Tem Tudo o Que Precisa
�i
Descobrindo a Comunidade de Pathwork
Pesquisando Referências a Palestras Específicas
Meditação das Três Vozes
�ii
Introdução
 Este li�ro pretende lembrá-lo de que �ocê sempre 
pode mudar suas atitudes e perspecti�as a respeito da �ida, 
mesmo que �ocê acredite ter muito pouco controle sobre 
suas circunstâncias atuais. Muitas pessoas cometem o erro 
de acreditar que as circunstâncias de suas �idas são mais 
importantes do que o estado da sua mente. Ao contrário, 
todas as coisas na terra se originam no mundo da consciência. 
Em outras pala�ras, quando mudamos o estado de nossa 
mente, então o mundo ao nosso redor também muda.
 Embora tenhamos muito mais poder para mudar 
as circunstâncias de nossas �idas do que nos permitimos 
acreditar, o fato de nos permitirmos ser felizes ou não é, 
em última instância, uma função do nosso estado interno. 
Não é uma função das circunstâncias de nossas �idas. 
Esta permissão só é conseguida percebendo, e depois 
transformando, as muitas camadas da nossa consciência. 
É esse processo de perceber o nosso estado interior, de 
transformar as muitas camadas da consciência, que �amos 
abordar neste li�ro.
 Se �ocê �em lutando com questões relacionadas com 
a abundância, ou de alguma outra maneira �em lutando para 
manifestar a �ida que deseja, este li�ro lhe dará forças para 
fazer mudanças construti�as. Não importa quanto dinheiro 
�ocê tenha, não importa quão bem sucedido �ocê tenha sido 
na sua carreira, e não importa como �ocê tenha se saído 
com o amor. Todo mundo pode expandir sua capacidade de 
criar circunstâncias desejá�eis pela transformação de sua 
consciência.
 Este li�ro também pretende ajudar a criar uma ampla 
discussão sobre o apoio espiritual associado à manifestação 
da abundância. Eu acredito firmemente que, através do 
processo de descobrir e re�elar nossas �erdades mais 
�iii
profundas, pela remoção de nossas barreiras auto-impostas 
ao desfrute da �ida que queremos, pelo desen�ol�imento 
da fé na natureza benigna da �ida na terra, e atra�és da 
conseqüente capacidade para relaxar o controle do ego, 
todos nós podemos manifestar a �ida que queremos, tanto 
criati�a como abundantemente. O material do Pathwork 
proporciona instruções muito específicas e práticas para se 
fazer exatamente isso. Este li�ro oferece uma amostra desses 
profundos ensinamentos.
 Num outro aspecto, este li�ro é para ser saboreado 
de�agar. Se �ocê o ler rapidamente, �ocê perderá a parte 
mais importante, que en�ol�e le�ar o tempo necessário para 
ir fundo dentro de si mesmo para in�estigar como essas 
idéias poderiam ser aplicadas na sua �ida. Para realmente 
apro�eitar o �alor, para realmente mudar a sua �ida, �ocê 
tem que trabalhar nas questões colocadas no final de cada 
capítulo. Portanto, se �ocê pretendia ler o li�ro inteiro em um 
único dia, o autor recomenda fortemente que �ocê abandone 
o seu plano original e, em �ez disso, �á de�agar. O li�ro está 
escrito de modo que �ocê possa ler um único capítulo (1° dia 
até 31° dia) a cada dia, pelo período de um mês.
 Os capítulos deste li�ro estão seqüenciados de modo 
que cada um se desen�ol�e a partir dos que o precedem. 
Alem disso, uma sutil e profunda mudança na consciência 
da abundância normalmente decorre da sua imersão nesse 
material por um tempo considerá�el. Por essas razões, o 
autor recomenda que os capítulos sejam lidos na seqüência 
em que são apresentados. Alternati�amente, se existir um 
aspecto específico da criação de abundância em que você 
está interessado justamente agora, �ocê pode consultar o 
índice para identificar o capítulo que trata desse mesmo 
tema. Se �ocê seguir essa abordagem alternati�a, recomenda-
se enfaticamente que �ocê leia os capítulos na sua ordem 
numérica mais tarde. Para que o material deste li�ro possa 
afundar melhor na sua mente inconsciente, para permitir que 
ix
os ní�eis mais profundos do seu ser se engajem nas questões 
da abundância, eu sugiro que �ocê combine duas ou mais das 
seguintes abordagens ao material deste li�ro:
•Leia um capítulo logo depois de acordar de manhã;
•Leia um capítulo logo antes de ir dormir à noite;
•Leia um capítulo imediatamente antes da sua meditação;
•Leia um capítulo logo antes de escre�er no seu diário 
pessoal; e/ou
•Leia um capítulo logo antes de fazer uma oração prolongada.
 Para melhores resultados, peça ajuda a Deus e às 
forças superiores dentro de �ocê para que o guiem, logo antes 
de iniciar uma das atividades mencionadas acima. Certifique-
se também de ter à mão papel e lápis ou caneta para registrar 
as no�as idéias que lhe �ierem.
 Cada uma das estórias neste li�ro procura ilustrar as 
idéias principais encontradas na citação que a acompanha.
As estórias também procuram instigá-lo a pensar sobre como 
esses conceitos poderiam se manifestar em sua própria �ida. 
Todas as estórias são experiências �erdadeiras de pessoas 
que eu conheço. As experiências das pessoas descritas nas 
estórias não são miraculosas nem extraordinárias. Estas 
mesmas experiências estão todas prontamente disponí�eis 
para �ocê.
 As perguntas no final de cada capítulo procuram 
ajuda-lo a aplicar os conceitos à sua própria �ida. Solicita-se 
enfaticamente que �ocê obser�e qual dessas cinco perguntas 
o intriga mais. Você poderá então descartar temporariamente 
as demais perguntas da sua mente consciente.Se mais de uma 
pergunta em um capítulo o sensibilizar, sem dú�ida alguma 
permaneça nesse capítulo pelo período em que esti�er tendo 
no�os “insights”. 
 Essas perguntas podem ser �istas como um menu 
x
em um grande restaurante Chinês. Esses menus têm muitos 
itens, inclusi�e alguns de que �ocê jamais ou�iu falar antes 
e alguns que �ocê nem sequer consegue imaginar. Num 
restaurante Chinês �ocê não consegue comer tudo de uma 
�ez só, portanto �ocê seleciona só aqueles itens que lhe 
parecem mais adequados para �ocê no momento. Assim 
de�eria ser também com essas perguntas. Não tente entender 
tudo imediatamente. Pegue aquilo de que �ocê pode dar conta 
agora, e deixe o resto simplesmente existir, tal�ez para ser 
pro�ado e digerido em algum momentono futuro.
 Como o exemplo do restaurante Chinês sugere, 
recomenda-se enfaticamente que �ocê leia este li�ro 
di�ersas �ezes, pelo tempo em que alguma coisa no li�ro 
continuar sensibilizando-o. Cada �ez que �ocê ler o li�ro, 
sua consciência será diferente, suas circunstâncias serão 
diferentes, sua compreensão da �ida será diferente. Se �ocê 
permitir que Deus e as forças superiores dentro de �ocê 
trabalhem atra�és de �ocê, poderá ter no�os “insights” sobre 
as suas circunstâncias �igentes, a cada �ez que ler este li�ro. 
Permita que este li�ro o ajude a se abrir para a �erdade da sua 
�ida, e deixe que esta �erdade mais profunda �enha à tona na 
sua mente consciente.
xi
Um Teste de 
Tornassol para a 
Consciência da 
Abundância
 Em que ponto �ocê realmente está quanto à sua 
própria abundância? Por exemplo, existe uma parte sua que 
tem medo da felicidade? Existe alguma parte sua que está 
em desespero e sem esperança? Existe ainda alguma outra 
parte sua que se sente impotente e ineficaz? Ou talvez você se 
sinta deliciosamente conectado com os e�entos da sua �ida, 
acolhendo cada um como um presente do mundo espiritual? 
Tal�ez �ocê compreenda profundamente as relações de causa 
e efeito entre muitos e�entos e situações na sua �ida? Tal�ez 
�ocê se abra para experimentar todos os seus sentimentos, 
sabendo que ao aceitar a �erdade, �ocê descobre a sua 
própria liberdade? Qualquer que seja o seu atual estado de 
consciência quanto à abundância, este capítulo irá discutir 
uma ferramenta prática e sempre aplicá�el. A ferramenta está 
embutida na sua psique, de modo que �ocê nunca precisará se 
preocupar com não tê-la quando precisar dela.
 De acordo com o material do Pathwork, toda �ez que 
�ocê se sente algo menos do que alegre, li�re, desinibido, 
expansi�o, e preenchido, �ocê está operando com algum tipo 
de erro espiritual. Em outras pala�ras, nessas circunstâncias 
�ocê está �iolando uma lei espiritual. Em muitos casos, as 
pessoas não querem reconhecer esse erro espiritual; e em 
muitos outros casos as pessoas não têm nem mesmo uma 
percepção consciente desse erro. Este li�ro tem a intenção 
específica de ajudá-lo a identificar e esclarecer esses erros e 
depois corrigi-los. 
 O material do Pathwork também diz que �ocê não 
pode usar o seu poder inato para criar externamente, a menos 
que já tenha primeiro resol�ido suas questões internas. E os 
seus sentimentos e emoções são um barômetro confiável a 
xii
dizer-lhe o que precisa de atenção, onde �ocê está na ilusão, 
onde �ocê não está na �erdade, e assim por diante. Seu poder 
para criar a �ida que �ocê deseja se expande na medida em 
que �ocê domina o seu próprio mundo interno. 1 
 Na medida em que �ocê ainda não tem domínio sobre 
si mesmo, enquanto �ocê ainda não ti�er chegado a bom 
termo com as partes destruti�as e não e�oluídas de si mesmo, 
�ocê não poderá se alinhar com a Consciência Di�ina. Na 
medida em que �ocê se alinhar com a Consciência Di�ina, 
�ocê poderá abrir-se para possibilidades ilimitadas, prazer 
supremo, como também para expansão e experiência plenas 
de significado.
 Na medida em que �ocê chegar a bom termo com 
as partes destruti�as e não e�oluídas de si mesmo, �ocê 
também apreciará a forma como terá criado a sua própria 
�ida. Portanto, olhando para os seus sentimentos e emoções, 
trabalhando as suas questões pessoais, �ocê ganhará �isão 
sobre as relações de causa e efeito que operam na sua �ida. 
Na medida em que a sua consciência é ele�ada atra�és desse 
processo, �ocê �erá conexões que antes não eram e�identes.2 
Uma compreensão sobre causa e efeito naturalmente 
leva a confiança e fé no processo da vida. Na medida em 
que confiança e fé se realçam, você assume mais auto-
responsabilidade.
 Na medida em que �ocê se torna mais capaz de �er 
a �erdade, na medida em que �ocê se torna mais capaz de 
corrigir aquelas partes suas que se opõem à lei espiritual, 
�ocê reconhecerá quanta liberdade �ocê tem. Isso irá ajudá-lo 
a abandonar a �itimização, a culpa e outros comportamentos 
que negam a sua responsabilidade pela criação da �ida que 
�ocê deseja.3 Junto com isso �irá uma no�a capacidade para 
1 Veja Palestra 141 do Guia do Pathwork
As referências ao Pathwork feitas em parênteses ao longo deste li�ro são 
explicadas no capítulo intitulado “Pesquisando Referências a Palestras 
Específicas”
2 Veja Palestra 245 do Guia do Pathwork
3 Veja Palestra 171 do Guia do Pathwork
xiii
�er claramente o que é de sua própria responsabilidade e o 
que de responsabilidade dos outros. Esse equilíbrio saudá�el 
lhe permitirá não apenas estabelecer relacionamentos 
satisfatórios, mas também criar a �ida que �ocê tão 
ardentemente procura. Esse equilíbrio e abertura o ajudarão 
a receber a abundância e o suporte que �ocê tem estado 
bloqueando e a que �em resistindo.
 Se �ocê continuar a usar o material do Pathwork, 
�ocê também chegará a bom termo com relação às maneiras 
pelas quais as suas legítimas necessidades como criança 
não foram atendidas. Na medida em que �ocê sente a dor 
dessas necessidades não atendidas, que �ocê compreende 
as origens dessa dor, �ocê se dará conta de que tem estado 
perseguindo falsas necessidades, para compensar a falta 
de preenchimento na infância. Por exemplo, uma criança 
precisa ser cuidada; ela precisa apenas receber o cuidado de 
outras pessoas. Mas um adulto que não foi suficientemente 
cuidado quando criança pode continuar a procurar os pais 
perfeitos que poderiam fazer isso. Enquanto a necessidade 
de receber esse tipo de cuidado era uma necessidade real 
para a criança, ela é uma falsa necessidade para o adulto. 
Um adulto que persiga essa falsa necessidade ficará frustrado 
e não preenchido.4 Quando adultos compreendem como 
isso funciona em suas próprias �idas, eles podem de�otar 
suas energias ao preenchimento de suas necessidades 
reais, como relacionamentos gratificantes, auto-expressão, 
desen�ol�imento espiritual, e contribuição para a �ida.
 Tendo em mente esse rápido preâmbulo sobre o 
processo do Pathwork, con�ido-o a fazer, como um exercício, 
uma lista de todas as áreas em que �ocê está insatisfeito 
com a sua �ida. Esse exercício pode le�ar uma hora, ou �ocê 
pode querer esticá-lo pelo espaço de alguns dias. Depois que 
ti�er completado a lista, �eja se há questões semelhantes 
ocorrendo em mais de uma área. Por exemplo, não se sentir 
confiante para falar das suas necessidades poderia afetar não 
4 Veja Palestra 192 do Guia do Pathwork
apenas a sua relação conjugal, mas também as suas relações 
no trabalho. 
 Veja se �ocê consegue detectar quaisquer outras 
semelhanças na sua �ida. Este é o seu ponto de partida para 
identificar e mudar aquilo que impede o seu avanço. Quanto 
mais profundamente �ocê se ocupar desse processo, mais 
gratificante será a sua busca e mais você estará fortalecendo 
no�os “insights” tanto em relação à sua missão de �ida 
como em relação às suas circunstâncias atuais.5 Este li�ro 
pretende lhe dar suporte para ir mais fundo nessa área de �ital 
importância.
5 Veja Palestra 124 do Guia do Pathwork
xi�
1o Dia—Compreendendo a Força das 
suas Crenças
“Você de�e saber e acreditar que �ocê tem 
o direito e a capacidade de moldar e criar 
substância com a sua mente. Você pode até 
nunca ter pensado nesta possibilidade; portanto, 
quando �ocê agora examinar a sua atitude, tal�ez 
descubra que du�ida fortemente de que seja capaz 
de fazê-lo. Aceite essa possibilidade como uma 
hipótese, para começar, até que �ocê saiba que é 
de fato uma �erdade”.
(Palestra do Guia do Pathwork No. 194)
Afirmação
Pretendo e�oluir a minha consciência 
e, portanto, crio um no�o campo de 
energia que abre no�as possibilidades; 
sinto como isso é bem diferente 
de me manter no mesmo estado de 
consciência, que reforça o modo como 
as coisas têm acontecido.
A Estória de Brock
 Sentindo-se desencorajado com o futuro, Brock 
realmente não sabia o que queria fazer quando crescesse, 
apesar de já ter dezeno�e anos e ser calouro numa faculdade.Um amigo lhe deu um artigo de re�ista que trata�a de um 
problema de alta tecnologia anteriormente desconhecido. 
Imediatamente fascinado pelo problema, Brock achou que 
essa questão se tornaria muito importante nos anos futuros. Ele 
não tinha nenhuma esperança de trabalhar nessa área, porque 
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2
ela não era �ista como uma especialidade legítima e porque 
nem sequer havia títulos de cargos definidos para aqueles 
que poderiam �ir a trabalhar com esse assunto. Enquanto 
continua�a cursando a faculdade, Brock mante�e seu aguçado 
interesse no assunto, lendo �ários artigos relacionados. Depois 
de se formar na faculdade ele foi trabalhar numa firma de 
contabilidade, mas achou o trabalho árido e desinteressante. 
Voltando à escola como um estudante de pós-graduação em 
tempo integral, ele se dedicou a dois títulos de mestrado. A 
essa altura, ele fazia tudo o que podia para trabalhar naquela 
área interessante e emergente. Ele atua�a em tempo parcial 
como consultor nesse assunto para um banco da �izinhança e 
também escre�ia relatórios de projetos e a sua tese de mestrado 
sobre o mesmo tópico. Ele continua�a sem esperanças de 
trabalhar nesse campo, porque não ha�ia empregos desse tipo 
disponí�eis. Poucos meses antes de receber seu diploma Brock 
esta�a lendo a seção de empregos do “Wall Street Journal”. 
Ele se surpreendeu de �er um anúncio de emprego em uma 
prestigiosa instituição de pesquisas, um emprego na área pela 
qual ele tão ardentemente se interessa�a. O anúncio dizia que 
os candidatos de�eriam ter 10 anos de experiência na área e, 
idealmente, um título de Doutor (PhD). Embora ele não ti�esse 
nenhuma dessas qualificações, enviou o seu escasso currículo 
para o instituto de pesquisas. Qual não foi sua surpresa quando 
lhe telefonaram para marcar uma entre�ista por telefone. 
E ficou ainda mais surpreso quando lhe ofereceram uma 
passagem aérea para atra�essar o País para uma segunda 
entrevista. Brock ficou estupefato quando visitou o instituto 
e descobriu que o gerente responsá�el pela contratação era a 
mesma pessoa que ha�ia escrito o artigo que despertou o seu 
interesse pela primeira �ez, �ários anos atrás. Poucas semanas 
mais tarde, ele esta�a exultante por receber uma oferta de 
emprego que lhe permitiria trabalhar junto e ser orientado por 
esse mesmo homem, o mais famoso pesquisador nesse campo. 
Ele aceitou a oferta sem hesitação. Vinte e dois anos depois 
disso, Brock ainda é muito grato por poder trabalhar numa área 
que fora antes o seu hobby.
3
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Você poderia abordar as áreas não preenchidas da sua 
�ida com uma atitude de experimentação com a mente 
aberta, com uma disposição para aumentar a sua fé à 
medida que os resultados forem sendo demonstrados?
2. Você pode acreditar seriamente que a sua �ida pode 
ser diferente do que ela é atualmente? Ou �ocê está 
con�encido de que ela tem que continuar a ser como é 
atualmente? Você tem a coragem para acreditar que a 
�ida pode ser como �ocê anseia que ela seja?
3. Crie uma �isualização �i�a e determinante da �ida 
que �ocê tão ardentemente deseja. Quais são os 
componentes específicos dessa visualização?
4. Se o seu mundo não está se mostrando da forma como 
�ocê conscientemente deseja que ele seja, poderia 
ha�er um “não” na sua mente subconsciente que se 
opõe ao “sim” consciente? Nesse caso, o que poderia 
ser esse “não”?
5. Você pode imaginar que cada situação na sua �ida – 
positi�a ou negati�a – é o resultado de pala�ras que 
�ocê falou, ou tal�ez ainda esteja falando em algum 
ní�el profundo, dentro de �ocê?
2o Dia—Apropriando-se da Sua 
Capacidade para Criar
“Você não faz idéia de como é forte o seu 
espírito. Você constantemente se subestima e 
acredita ser muito mais fraco e menos eficaz do 
que realmente é. Como �ocê tem que �i�enciar 
de acordo com a sua crença, é difícil a�aliar quão 
forte �ocê realmente é. Você pode criar qualquer 
coisa, pois �ocê tem todas as forças criadoras 
Di�inas à sua disposição. E, é claro, �ocê faz 
exatamente isso. Algumas das suas criações são 
indesejá�eis, brotando de crenças negati�as e 
noções distorcidas. Se �ocê apenas pudesse �er o 
imenso poder que reside nos seus pensamentos, 
suas crenças, suas atitudes e seus desejos!”
(Palestra do Guia do Pathwork N° 254)
Afirmação
Eu agora unifico e alinho mais 
profundamente as partes di�ididas do meu 
próprio ser e, como resultado, começo a 
experimentar mais profundamente o meu 
próprio poder criador.
A Estória de Hazel
 Onze anos atrás, depois de um di�órcio atrapalhado, 
Hazel esta�a quebrada e completamente desencorajada 
sobre seu futuro. Ela não sentia qualquer espaço para 
respirar financeiramente. Um dia ela recebeu uma carta 
do tipo corrente prometendo milhares de dólares se ela 
title
en�iasse apenas um dólar para a pessoa no topo da lista, 
acrescentasse o seu próprio nome ao final da lista e então 
en�iasse a lista para outras 100 pessoas. A “sugestão” deles 
era que se usassem etiquetas de reembolso postal para esse 
fim. Apesar das cartas tipo corrente serem ilegais, no seu 
desespero ela encomendou 500 etiquetas em �ez das 100. 
Ao todo, ela gastou 350 dólares que ela não tinha sobrando. 
Enquanto ela espera�a que suas etiquetas chegassem, ela se 
ocupou reproduzindo uma no�a �ersão da carta, comprando 
selos e preenchendo en�elopes. Todos os dias ela espera�a 
que a solução para todos os seus problemas financeiros 
chegasse pelo correio, tornando-se cada �ez mais obcecada 
a respeito de quanto, exatamente, ela iria receber. Um 
total de 30.000 dólares parecia garantido, mesmo no ní�el 
mais baixo, de 1% de respostas. À medida que os dias 
passa�am, ela se da�a conta de que um pagamento único 
de 30.000 dólares não mudaria realmente a sua �ida – que 
o que ela precisava era de uma fonte confiável e constante 
de receita. Ela percebeu que esti�era procurando por uma 
solução mágica, procurando alguma força fora dela, que a 
resgatasse. Ela então percebeu que a empresa de etiquetas 
para postagem em massa pro�a�elmente tinha sido a origem 
da carta. A essa altura ela notou que nem um dólar sequer 
daquele esquema tinha retornado para ela e, pro�a�elmente, 
nenhum iria jamais retornar. Ela decidiu ser realista, assumir 
a auto-responsabilidade e desafiar a parte de si mesma 
que acredita�a em um mundo de fantasia, com cartas do 
tipo corrente bem-sucedidas. Ela decidiu fazer o que fosse 
necessário. Ela mante�e essa importante lição �i�a na sua 
mente pelos últimos 11 anos. Ela trabalhou duro e foi em 
frente para criar o seu próprio negócio de manufatura e 
depois �ende-lo para seus próprios empregados. O negócio 
ainda rende para ela uma receita anual está�el, embora ela já 
tenha ido em busca de no�as conquistas, que aliás também 
foram surpreendentemente bem-sucedidas, mais uma �ez 
porque ela esta�a decidida a fazer o que fosse necessário. 
5
6
Ela ainda assume a auto-responsabilidade, ainda se pergunta 
o que é realista e razoá�el e ainda reser�a uma margem 
especial para impre�istos. As pessoas a percebem como rica, 
mas a sua �erdadeira fonte de riqueza é o seu poder criati�o.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Mantenha �i�a a possibilidade de �ocê ter um abundante 
poder criati�o à sua disposição. Você consegue 
acreditar, com a ajuda de Deus, que �ocê pode usar 
esse poder criati�o para superar qualquer obstáculo ou 
limitação?
2. Considere que o que �ocê tem ou deixa de ter nesta �ida 
é um resultado direto do que �ocê pensa, do que �ocê 
sente e do que �ocê quer. Adicionalmente, considere 
que a sua �ida é um resultado tanto da sua consciência 
quanto da sua inconsciência. Tendo isso como pano de 
fundo, que parte de �ocê está bloqueando o que �ocê 
tão ardentemente deseja?
3. Considere a possibilidade de que �ocê não é a sua 
consciência egóica. Isto quer dizer que �ocê não é um 
fragmento de consciência isolado. Considere, em �ez 
disso, que �ocê é uma parte integradae importante da 
criação de Deus. Se isto é realmente �erdade, �ocê não 
teria �astos e intocados poderes para criar a �ida que 
realmente deseja?
4. Pelo olho da sua mente, �eja-se como uma manifestação 
de Deus. Veja-se como um canal para a manifestação 
do poder criati�o de Deus. Veja como as manifestações 
desse poder dependem inteiramente de �ocê, porque 
Deus lhe deu o li�re arbítrio. Como se sente com 
isso?
5. Considere que o seu poder de criar tem um mecanismo 
go�ernante ou limitante. Considere que esse poder de 
title
title
title
title
7
criar é limitado na medida em que existem partes suas 
que precisam de purificação. Considere que Deus criou 
a vida dessa maneira para que você não danificasse 
inde�idamente outras pessoas e outros aspectos do 
mundo, com esses mesmos aspectos destruti�os e não 
e�oluídos em �ocê. Você está disposto e pronto para 
transformar essas partes destruti�as e não e�oluídas 
em �ocê, de modo que o seu poder de criação possa 
então ser realçado?
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3o Dia—Adotando uma Intenção de 
Mudar
“Faça uma pergunta concisa ao seu ser interior 
mais profundo. ‘Que abordagem posso usar para 
�i�er minha �ida sem falsidade? Como é sentir 
o despertar de melhores maneiras de responder 
às experiências da �ida?’ Em resposta a essas 
perguntas algo no�o surgirá; ... reações saudá�eis, 
flexíveis, adequadas, verdadeiras surgirão da sua 
natureza real, que não precisa ser escondida. Neste 
processo de recriação, formule suas frases de 
maneira bem concisa. Declare que o que �ocê faz 
não funciona e por quê não funciona, e que �ocê 
quer agir de uma forma diferente. Essas frases, se 
forem sinceras, têm grande poder criati�o. Elas 
podem ser sinceras, elas precisam ser sinceras, 
quando �ocê compreender plenamente o dano 
que está causando por permanecer nas suas �elhas 
atitudes”. 
Palestra do Guia do Pathwork No. 176)
Afirmação
Eu me comprometo com a recriação da 
minha �ida, para que ela seja tanto um 
reflexo do meu desejo de viver com 
autenticidade como uma expressão 
dos anseios mais profundos da minha 
alma.
 Estória de Phil e Eva
 Phil e E�a eram casados e mora�am num elegante 
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subúrbio de uma cidade muito grande e próspera. Um ex-
presidente da nação e sua esposa mora�am próximo da casa 
deles. Phil e E�a tinham se mudado recentemente para a 
casa dos seus sonhos, grande, personalizada e localizada 
numa propriedade com dois acres de terra. Eles tinham 
três filhos: dois na escola de primeiro grau e um cursando 
o ensino médio. As crianças foram para uma das melhores 
escolas pri�adas do país. Phil tinha um “bom emprego” num 
bem conhecido grupo consulti�o naquele mesmo subúrbio 
sofisticado. Phil e Eva tinham “chegado lá”. Um dia Phil 
chegou em casa e sem qualquer fanfarra anunciou que tinha 
pedido demissão do emprego. Ele disse que não agüenta�a 
mais aquela corrida de ratos. E�a despencou em um estado 
de muito medo. Ela temia que eles fossem perder tudo; que 
eles não pudessem mais cuidar dos filhos. Ela estava ansiosa 
e desesperada com o que poderia acontecer em seguida. 
Depois que o choque de tudo isso arrefeceu, eles �enderam a 
casa, mudaram-se para o interior, e graças aos seus próprios 
diligentes e dedicados esforços, tornaram-se artesãos bem 
sucedidos. Embora eles nunca tenham alcançado uma renda 
igual à que tinham antes, suas �idas se tornaram mais plena 
e rica em todos os sentidos. Por exemplo, como profissionais 
autônomos, puderam devotar uma parcela significativa do 
próprio tempo ao seu desen�ol�imento espiritual. Por meio 
dessas mudanças nas circunstâncias eles puderam perceber 
que não havia nada enobrecedor na afluência econômica, e ao 
mesmo tempo, nada depreciati�o na pobreza. Eles também 
puderam �er a abrangente e perene graça de Deus, que recai 
sobre todos nós, sejam quais forem nossas circunstâncias 
financeiras.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Na estória, Phil e E�a eram inicialmente bem-
sucedidos, ou tornaram-se bem-sucedidos no final? 
Como mudou o conceito que eles tinham do sucesso, 
9
ao longo do tempo? O quê, exatamente, significa o 
sucesso para �ocê, agora? Esse conceito irá sustentá-
lo no futuro, daqui há 10, 20, 30 anos?
2. Tente formular uma intenção clara e concisa de mudar 
a sua �ida. Você pode �er e sentir como essa no�a 
�ida lhe permitiria manifestar o seu Eu positi�o, 
saudá�el e sustentador da �ida? Você pode �er como 
essa no�a �ida o ajudaria a desistir dos padrões 
destruti�os e de negação da �ida?
3. Quando se trata de mudar a sua �ida, as aparências 
são mais importantes do que a �erdade? Nesse caso, 
quanto da sua substância �ital �ocê estaria disposto a 
sacrificar para criar uma imagem não verdadeira?
4. Considere que, enquanto a sua �ontade própria for 
colocada numa posição mais importante do que a 
�ontade de Deus, �ocê não conhecerá a certeza da 
abundância Di�ina. Com isto em mente, �ocê está 
disposto a abrir mão de quem �ocê pensa�a ser, ou de 
quem �ocê pensa�a que precisa�a ser, para abraçar a 
�erdade de quem �ocê realmente é (uma manifestação 
Di�ina de Deus)?
5. Você deseja e está decidido a se des�encilhar do 
emaranhado de suas próprias ilusões e criações 
negati�as?
6. Caso sim, o primeiro passo é encontrar, reconhecer 
e aceitar suas próprias atitudes negati�as, seus 
sentimentos destruti�os, mentiras sutis, intenções de 
trapacear e resistências aos bons sentimentos, que 
derrotam a �ida. Uma �ez que �ocê tenha chegado a 
bom termo com as suas próprias criações negati�as, o 
segundo passo é �er como �ocê gosta dessas criações 
negati�as, como �ocê encontra prazer nelas. Quando 
descobrir esse prazer, �ocê também perceberá como 
ele o mantém tra�ado.
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4o Dia—Superando o Medo do 
Movimento
“Quando obser�a sua �isualização negati�a – ela 
existe inicialmente apenas num ní�el inconsciente 
e depois, tal�ez, num ní�el semi-consciente 
– �ocê �erá que o seu medo do mo�imento se 
traduz na seguinte mensagem: ‘Se eu me mo�er, 
o que �irá será pior, de modo que é melhor eu 
ficar onde estou.’ Questione esta mensagem, 
que �em de um canto escondido do seu ser. 
Questione-a e substitua-a pela verdade que afirma 
que, como resultado da sua doação total e do 
inteiro comprometimento com o mo�imento do 
seu ser mais profundo, como resultado do seu 
caminho, �ocê tem todo o direito de reclamar a 
abundância do uni�erso. No espírito de de�oção 
total, de compromisso total para doar tudo de 
si à �ida, �ocê não achará tão difícil sentir-se 
merecedor, de saber que só o melhor poderá 
acontecer.”
(Palestra do Guia do pathwork No 241)
Afirmação
Eu agora abro mão da parte pesada e 
resistente em mim, que firmemente se 
prende ao modo como as coisas têm 
acontecido; eu sinto o meu medo mas 
escolho confiar nas mudanças que a 
�ida traz..
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A Estória de Connie
 Connie conheceu Jim numa reunião de um grupo 
espiritual e logo sentiu por ele uma atração significativa, 
embora um pouco assustadora. Jim sentiu o mesmo por 
Connie. Eles saíram juntos algumas �ezes e desfrutaram da 
companhia e amizade um do outro, mas ambos tinham medo 
de se en�ol�er em uma relação séria. Connie encontra�a 
desculpas para e�itar o seu medo de rejeição racionalizando 
que ele pro�a�elmente não esta�a interessado nela “nesse 
sentido”. Ela se sentia segura se não ti�esse que pensar na 
possibilidade de rejeição. Connie era recém di�orciada e 
ainda esta�a se recuperando do trauma daquela experiência. 
Jim não queria entrar em uma no�a relação a não ser que 
soubesse que era certa. Ele ha�ia tido �árias relações em que 
conte�e seus sentimentos amorosos, mas não se da�a conta 
de que ele era a única pessoa capaz de mudar essa contenção. 
Ambos compartilha�am o mesmo círculo de amigos e por 
isso recea�am que as coisas parecessem desconcertantes, em 
futuras reuniões do grupo espiritual, se eles se separassem 
depois de uma relação séria. Ha�ia outras considerações, 
mas a princípio ambos ficaram relutantesem falar sobre 
elas. Certa noite, depois de estarem muito conscientes de 
uma força poderosa entre eles e do seu desejo de terem 
uma relação romântica, eles sentaram e discutiram todos os 
seus medos de se en�ol�erem mais profundamente. Depois 
de ou�irem um ao outro, ambos se deram conta de que 
possuíam li�re arbítrio, que podiam atra�essar o limiar do 
medo. Eles afirmaram ser adultos auto-responsáveis que 
poderiam enfrentar qualquer situação. Ambos se deram conta 
de que jamais saberiam como as coisas poderiam ser se não 
corressem o risco. Depois de tomar a decisão de deixar fluir, 
a energia e a força de Eros entre eles foi surpreendente.
Os sentimentos de alegria e excitação por estarem juntos 
e compartilhando um ao outro trouxeram consigo toda a 
força necessária para irem mais fundo e se tornarem mais 
13
íntimos. Desse ponto em diante, eles se permitiram a abertura 
necessária para o que ti�esse que acontecer; e embora 
alguns aspectos do relacionamento continuassem a trazer 
medos e inseguranças, eles examina�am seus sentimentos, 
trabalha�am suas crenças distorcidas e concepções 
errôneas e agiam a partir de uma posição muito honesta e 
comprometida. Eles continuaram descobrindo aspectos mais 
profundos de si mesmos atra�és do relacionamento íntimo 
e também descobrindo a magnificência da alma um do 
outro. Connie e Jim se casaram pouco depois e agora têm 
um rico e gratificante relacionamento. Esse relacionamento 
não é isento de problemas, mas o seu comprometimento 
com o mo�imento e a expansão os ancora no potencial de 
abundância do amor.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Você pode se conectar com aquela parte mais 
profunda da sua alma que anseia por expansão, 
movimento e mudança? Quando o fizer, sinta como 
a sua auto-expressão é estimulada pelo mo�imento e 
pela mudança. Sinta como o seu medo da mudança 
impede a sua auto-expressão.
2. Existe uma parte em �ocê que acredita que somente 
uma situação imutá�el é segura? Nessa sua parte, a 
mudança le�a ao desconhecido e de�e, portanto, ser 
temida?
3. Imagine que a vida e o universo são ambos confiáveis, 
belos, desejá�eis e seguros. Imagine que �ocê, 
portanto, confia no futuro desconhecido. O que você 
faria de forma diferente, se de fato �i�esse nessa 
realidade?
4. Você pode deliberada e intencionalmente �isualizar 
a mudança como um desejá�el, alegre, e necessário 
aspecto da �ida, como o processo necessário para 
criar a abundância pela qual �ocê anseia?
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5. Você pode sentir o quão encaixotado você fica, 
física e espiritualmente, quando não se permite ter 
mo�imento e mudança? Você pode sentir que está 
fazendo o equi�alente a prender a respiração? É 
realmente assim que �ocê quer �i�er?
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5o Dia—Abrindo Mão do Controle
“Abrir mão é dar. O mo�imento é, portanto, uma 
parte substancial do amor e da confiança. Você já 
percebeu que quando está em um estado mental 
de não dar, �ocê não consegue receber nada, 
mesmo que esteja bem na sua frente, pronto para 
enriquecê-lo? Você nem percebe isso ou, se o faz, 
não o compreende e deixa que se perca, deixa 
passar por �ocê”. 
(Palestra do Guia do Pathwork No. 241)
Afirmação
Estou agora reeducando aquela parte 
de mim que erroneamente acredita que 
estarei mais seguro e mais rico se eu 
reti�er e me apegar.
A Estória de Rudolph
 Rudolph era um psicólogo e um consultor espiritual 
com trinta e poucos anos. Não era incomum ele se preocupar 
com dinheiro nessa altura da sua �ida, enquanto o número de 
seus clientes ati�os diminuía rapidamente. Como essa era a 
sua única fonte de renda, a situação o assusta�a muito. Ele 
sentia a sua atividade profissional secando e esse quadro o 
afeta�a de uma forma compulsi�a. Ele ora�a a respeito desse 
problema e recebia orientação muito clara. A orientação 
era exatamente o oposto do que ele espera�a. Ele espera�a 
receber uma no�a estratégia para gerar dinheiro. O que ele 
recebia eram instruções para dar dinheiro a dois amigos que 
estavam em situação financeira pior do que a dele. Rudolph 
entendeu que precisa�a dar a eles aquilo a que �inha se 
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agarrando com tanta força. Logo depois das suas orações, 
embora fosse muito difícil, ele pegou o talão de cheques e 
preencheu um cheque para cada um. Depois disso, todo o seu 
mundo deu uma �olta. Naquele momento ele se sentiu sal�o, 
elevado, e confiante na vida. O número de clientes que ele 
atendia também aumentou logo depois. O mesmo fenômeno 
aconteceu enquanto ele esta�a participando de uma longa e 
difícil corrida, pouco depois do incidente anterior. Próximo 
ao final da corrida, ele estava sentindo muita dor, e rezou por 
ajuda para conseguir chegar até o final. Recebeu orientação 
para encorajar aqueles à sua �olta que também esta�am 
sentindo dor. Depois que estimulou seus companheiros de 
corrida, ele recebeu um fluxo de energia intenso e duradouro 
para terminar a corrida. Em ambas as situações, Rudolph 
esta�a dando aos outros o que ele acha�a que não possuía. 
Em ambos os casos ele confiou no fluxo da vida, em vez de 
tentar controlar a situação e superar o seu medo.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Considere que os seus processos in�oluntários 
internos, como o bombeamento do seu sangue, são 
auto-regulados. Considere que a sua intuição e outros 
processos espirituais in�oluntários também são auto-
regulados. Com uma �ontade própria superati�a, �ocê 
bloqueará o mo�imento natural desses processos 
espirituais in�oluntários?
2. Você está tentando controlar um aspecto da sua �ida 
que, na �erdade, não é diretamente controlá�el? Você 
não ficaria mais feliz se abrisse mão dessa tentativa de 
forçar algo que não está sob seu controle direto?
3. Você tem medo de não estar no controle da sua �ida? 
Você percebe como essa insistência tensa em manter 
o controle o impede de estar em paz e de ter confiança 
na �ida? Você consegue, em �ez disso, aceitar suas 
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limitações e se abrir para receber suporte de outros 
lugares que não a sua mente consciente?
4. Existe uma parte em �ocê que é energeticamente 
tensa, uma parte que se defende de no�as idéias e 
as rejeita? Você consegue �er como essa abordagem 
em relação à �ida pode bloquear a informação que 
poderia mudar a sua �ida?
5. Existe uma parte em �ocê que não quer admitir que 
para cada �antagem há uma des�antagem, para cada 
benefício de que �ocê desfruta há um preço? Você 
consegue relaxar quanto a esse aspecto da realidade, 
em �ez de insistir em não sofrer a des�antagem, ou 
não pagar o preço?
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6o Dia—Comprometendo-se a Seguir a 
Vontade Divina
“Muitos dos seus conflitos são simplesmente 
resultado do seu medo de compromissos... Você tem 
medo de cometer um erro quando tem de escolher, 
então �ocê �acila, não assumindo plenamente 
uma posição. Essa é a fraqueza interior, a falta 
de espinha dorsal que agora também se manifesta 
em um ní�el exterior. A única maneira de �ocê 
se certificar de que uma escolha é a correta, em 
qualquer momento, é entregar-se completamente à 
vontade de Deus e confiar na orientação Divina”.
 (Palestra do Guia do pathwork No 257)
Afirmação
Alinho toda a minha consciência - meu 
eu físico, mental e emocional – com a 
�ontade de Deus. Para isso, abro-me 
para ser fluido e flexível em todos os 
ní�eis.
A Estória de Chris
 Chris trabalhou diligentemente na área de computação 
por muitos anos. Ele tinha um pequeno negócio em que 
�endia software desen�ol�ido por ele mesmo. Com três 
empregados, a firma parecia nunca crescer; simplesmente 
permanecia do mesmo porte, ano após ano. Nessa mesma 
época, Chris começou a se en�ol�er mais profundamente 
com o seu próprio trabalho espiritual. Ele se pergunta�a se 
sua firma não seria um presente de Deus, destinada a prover 
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os meios para que ele perseguisse mais a�idamente o seu 
trabalho espiritual. Pouco tempo depois ele contratou um 
consultor de negócios (“coach”) para ajudá-lo a expandiro 
negócio, para que ele pudesse depois �endê-lo. O consultor 
era um ex-policial que não esta�a disposto a jogar jogos – do 
Chris, ele queria a �erdade direta e o comprometimento total 
com resultados. Embora um pouco assustador no início, o 
trabalho com o seu orientador sacudiu e re�igorou o negócio 
de Chris de uma forma que ele jamais ha�ia imaginado. 
Receitas e lucros expandiram significativamente. Chris 
acabou �endo que tinha uma série de concepções errôneas 
e intenções negati�as que se mistura�am com os seus 
propósitos e sua intenção mais consciente de crescer e depois 
�ender o negócio. Por exemplo, ele tinha uma concepção 
errada de que precisa�a paparicar seus funcionários e que 
eles iriam embora se ele não o fizesse. Mantendo esse ponto 
de vista, o desempenho dos seus empregados ficou muito 
aquém do que eles eram capazes de fazer. Essas concepções 
errôneas e intenções negati�as impediam Chris de se 
comprometer profundamente com o sucesso do seu negócio. 
Mais tarde, com o seu trabalho super�isionado pelo conultor, 
Chris compreendeu que seu negócio era bom e correto para 
todos os en�ol�idos. Logo depois disso ele orou para ou�ir 
a autêntica �oz de Deus dentro de si, para discernir se essa 
orientação esta�a realmente a ser�iço de um bem maior para 
ele, seus empregados, e todos os demais en�ol�idos. Ele 
compreendeu que a orientação era de fato consistente com a 
�ontade Di�ina, e descobriu um no�o sentido de integração 
pessoal. Este no�o alinhamento de propósito permitiu-
lhe sentir-se bem em relação ao negócio, para finalmente 
comprometer-se a torná-lo bem sucedido.
 Poucos meses depois ele recebeu e aceitou uma oferta 
generosa para vender seu negócio para uma outra firma. 
Depois de negociar acordos de rescisão en�ol�endo seis 
meses de salários para todos os seus antigos empregados, 
Chris usou os recursos oriundos da �enda para ir ainda mais 
19
fundo no seu próprio trabalho espiritual, uma tarefa que 
ele então sentiu que esta�a profundamente alinhada com a 
�ontade de Deus.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Você está disposto a considerar que a abundância 
que �ocê recebeu, assim como a que poderá receber 
em bre�e, destinam-se a lhe dar suporte para o seu 
trabalho espiritual?
2. Embora �ocê possa estar conscientemente 
comprometido com a �ontade de Deus, é pro�á�el 
que, em ní�eis mais profundos, haja partes suas que 
não estejam tão comprometidas assim. A menos que 
�ocê reconheça as partes em �ocê que não pretendem 
se alinhar com a �ontade de Deus, a sua intenção 
consciente será distorcida e bloqueada. Para que �ocê 
possa e�itar a autodecepção e ganhar discernimento 
apropriado, pergunte a si mesmo, em oração, quais 
partes suas poderiam não querer se alinhar com a 
�ontade de Deus.
3. Como seria o seu esforço para criar abundância 
se �ocê esti�esse inteiramente, de todo o coração, 
completamente comprometido com o amor e a 
�erdade (em outras pala�ras, comprometido com a 
�ontade de Deus)? 
4. Você está disposto a se comprometer tão 
completamente com a �ontade de Deus que possa 
�er cada aspecto da sua �ida atual como correto e 
perfeito, como um reflexo do seu estado interior, 
e como uma dádi�a, ajudando-o na sua e�olução 
espiritual?
5. De que forma o recebimento da sua desejada 
plenitude pode mo�ê-lo mais um passo na direção de 
Deus? Como a sua desejada plenitude pode a�ançá-lo 
em sua e�olução espiritual?
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7o Dia—Reequilibrando Dar e Receber
“Na medida em que você oferece confiante e 
generosamente o melhor que �ocê tem a dar à 
�ida, permitindo a Deus assumir o controle, nessa 
mesma exata medida �ocê se sentirá com direito 
a abrir bem os braços para receber o melhor que a 
�ida tem a oferecer”.
(Palestra do Guia do Pathwork No. 212)
Afirmação
Eu dou o melhor de mim, com a 
intenção de influenciar positiva e 
construti�amente tudo e todos ao meu 
redor”.
A Estória de Joana
 Aos 40 anos, Joana casou-se com o homem dos 
seus sonhos e te�e duas crianças nos cinco anos que se 
seguiram. Naquela época ela trabalha�a por conta própria 
como psicoterapeuta, e sentia-se abundante financeira, 
emocional e espiritualmente. Ela diz que jamais esquecerá 
o momento em que sua �ida deu uma �irada dramática. 
Apenas três anos antes, sua �ida era muito diferente e sem 
graça. Joana tinha se mudado para No�a York após uma série 
de relacionamentos que não deram certo. Sem conseguir 
trabalho no campo da psicologia, e com suas economias 
exauridas, ela se �iu aceitando qualquer emprego. Neste 
caso, era trabalhar como secretária, no que ela mal ganha�a 
o suficiente para se manter. Ela se sentia humilhada porque 
te�e que aceitar o emprego e a cada dia, antes de ir para o 
escritório, ela chorava e ficava furiosa no banheiro. Também 
title
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se sentia desapontada porque tinha muita �ontade de ter um 
marido e uma família. Ela tinha um relacionamento, mas o 
homem não queria assumir o compromisso e ela �ia o tempo 
se esgotando em seu relógio biológico.
 Desesperada, encabulada, deprimida, e pobre, ela 
finalmente acolheu no coração a necessidade de ver em 
que ponto ela esta�a trapaceando a �ida, onde ela esta�a 
retendo o que tinha de melhor e, portanto, não recebendo 
o que a �ida tinha a oferecer. Como ela despreza�a o seu 
emprego e as pessoas com quem trabalha�a, ela achou que 
o local de trabalho era um bom lugar para começar. Em 
�ez de correr descuidadamente com as suas atribuições, ela 
se comprometeu a fazer o melhor possí�el a cada instante, 
em cada tarefa que lhe fosse dada. No dia seguinte ela 
ficou no escritório quando todo mundo saiu para almoçar, 
para redatilografar uma carta três vezes, até que ela ficasse 
perfeita. (Isso aconteceu antes que os computadores se 
tornassem de uso comum.) No escritório silencioso ela sentia 
as lágrimas começarem de no�o, quando ela pensou em 
como a sua �ida não correspondia aos seus sonhos. Apesar 
de sua tristeza, ela reafirmou sua intenção de dar o melhor 
de si, custasse o que custasse. Alguns minutos mais tarde 
ela �iu o presidente da companhia em pé ao lado da sua 
mesa, oferecendo-lhe uma promoção e um aumento porque 
“colegas anônimos” �inham elogiando o seu trabalho e 
as suas capacidades. Ela esta�a deslumbrada. Seis meses 
depois ela foi promo�ida no�amente e pode então cuidar de 
si de uma maneira decente. Apesar dos desapontamentos no 
seu relacionamento, ela se comprometeu a aprender a amar 
plenamente o homem com quem esta�a en�ol�ida. Fez isso 
em �ez de secretamente se retrair, porque sentia que ha�ia 
uma parte dela que acredita�a que “aquele não era realmente 
o homem certo”. Fez isso em �ez de racionalizar que ele não 
esta�a dando a ela o que ela mais queria, de modo que ela 
também não precisa�a dar a ele.
 Pouco depois disso, recebeu uma carta de Da�id. 
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Esse era o rapaz por quem ela ha�ia se apaixonado aos 17 
anos, o homem a quem tinha mais amado, mas nunca tinha 
sabido como criar um bom relacionamento com ele, e de 
quem não tinha ou�ido falar em muitos anos. Ele a ha�ia 
localizado atra�és de �elhos amigos e esta�a escre�endo para 
se reconectar, porque esta�a agora di�orciado e nunca tinha 
parado de pensar nela. Em sua recém estabelecida integridade 
em dar o melhor de si ao trabalho, ao amor, à �ida, ela se 
sentiu merecedora de amor e felicidade, de uma maneira 
que nunca ha�ia sentido antes. Ela também pode sentir sua 
habilidade para sustentar essa no�a relação – nos momentos 
ruins e nos bons. Tudo isso queria dizer que foi fácil dizer 
“sim” quando ela e Da�id decidiram casar, seis meses depois. 
Eles agora estão casados a quase 20 anos, e Joana é grata a 
cada dia pela prática espiritual de dar o melhor de si - não 
importando o quê.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Fazendo uma re�isão dos últimos dias, �ocê se lembra 
de situações em que te�e uma escolha entre se retrair 
ou doar-se? Você se retraiu por causa de antigos 
sentimentos de má �ontade, ressentimentos,ou 
orgulho arrogante? Ou �ocê espontaneamente deu de 
si tanto quanto a oportunidade permitia?
2. Você está disposto a doar corajosamente de si, mesmo 
sem ter a certeza de receber qualquer coisa em troca? 
Ou �ocê se retrai, insistindo em que �ocê precisa 
saber que de fato irá receber, antes de finalmente dar 
de si mesmo?.
3. Poderia ha�er um equilíbrio na �ida pelo qual �ocê 
seria capaz de receber a abundância da �ida na 
extensão em que �ocê generosamente esbanjasse as 
suas riquezas internas (amor, integridade, dedicação, 
etc.) para a �ida? Seria possí�el que o dar e o receber 
fossem um único e mesmo fluxo, e que um não 
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pudesse se manifestar sem o outro? Se �ocê aceitar 
essa possibilidade, que partes de �ocê podem estar 
resistindo ou bloqueando essa compreensão?
4. Considere que a �erdadeira doação é um ato de amor, 
não uma exibição destinada a causar a admiração 
dos outros. Poderiam as dificuldades associadas com 
o recebimento do seu tão procurado preenchimento 
ser atribuídas, pelo menos em parte, à sua falta de 
�ontade de realmente dar de si mesmo? Caso sim, 
como?
5. Você se recusa a dar a si mesmo, suprimindo os 
seus sentimentos, bloqueando sua intuição, e/ou 
impedindo outros aspectos do seu ser interior de fluir 
espontaneamente para o exterior? Caso sim, como?
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8o Dia—Acreditando Que a Vida Proverá 
o Necessário
“Estou considerando essa limitação momentânea 
como algo que posso usar para aniquilar um belo 
momento, ou estou disposto a ter fé em que todas as 
limitações não passam de um reflexo da limitação 
da minha mente e do meu conceito? Na medida 
em que �ocê expande o seu próprio conceito, essas 
limitações desaparecerão. A pergunta seguinte que 
você pode se fazer é a seguinte: ‘Tenho suficiente 
fé no que estou fazendo, de modo a poder fazê-
lo no espírito do amor e no conhecimento de que 
todos as minhas necessidades materiais serão 
preenchidas, mesmo que haja, neste momento, 
algum comprometimento financeiro necessário?’”
(Material Adicional 3)
Afirmação
Eu reconheço que a minha �ontade 
não precisa ser feita para que eu seja 
feliz. Eu aceito minha situação atual 
como uma pedra de apoio necessária 
no meu caminho para o meu procurado 
preenchimento.
A Estória de Jimmy
 Certo dia, quando Jimmy esta�a se esfalfando no seu 
trabalho, ele se deu conta de que não queria passar o resto 
de seus dias trabalhando para os outros. Ele sentiu que tinha 
um coração de empresário. O que ele precisa�a, entretanto, 
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era de uma idéia de negócio que ele pudesse começar. Ele 
procurou e se deu conta de que uma di�isão da empresa 
onde trabalha�a esta�a sub-utilizada. Ele sentiu que poderia 
começar o seu próprio negócio realizando o potencial 
negligenciado daquela parte do empreendimento! Com a 
idéia e os planos na mão, ele conseguiu financiamento com 
um amigo e partiu para a sel�a do mercado imobiliário da 
cidade de No�a York para achar espaço para um escritório. 
Ele �iu muitos lugares, mas um o encantou. Era um “loft”, 
amplo, arejado e claro. Ele sempre sonhara em ter um 
“loft”! Visões de conduzir um negócio bem sucedido em um 
espaço bonito como esse preencheram sua mente. Jimmy 
esta�a se apaixonando pelo lugar. Mas, é claro, ele era caro. 
Seu negócio, ainda por nascer, aquentaria um aluguel tão 
caro? Ele se pergunta�a: de�eria arriscar um aluguel caro e 
pegar o espaço que ele ha�ia amado? Ou de�eria ser mais 
prudente e conser�ador e pegar um espaço muito menor, 
menos interessante, e mais barato? Sua mente deu �oltas em 
torno dessas duas alternati�as. Finalmente, muito confuso, 
ele pediu orientação a Deus. Ele se sentou com seu diário 
e pediu ajuda. O que �eio durante aquela sessão foi: “Um 
bebê precisa de um berço, não de uma cama “King-size!” 
A lógica dessa simples afirmação esclareceu o que ele 
precisa�a fazer. Com muito desapontamento, mas muito 
menos ansiedade, ele disse “adeus” ao “loft” e garantiu o 
aluguel de um escritório mais barato. Pouco tempo depois de 
lançar seu no�o empreendimento, a economia, que já �inha 
se debatendo, tropeçou para uma recessão. Muitos negócios 
faliram; e o contador de Jimmy, du�idando da robustez 
do seu negócio, sugeriu a Jimmy que o fechasse também. 
Le�ado pela sua �isão de ser um empresário de sucesso, 
Jimmy perse�erou e sobre�i�eu à recessão. O negócio tem 
hoje mais de 22 anos de existência e emprega 10 pessoas 
em tempo integral. Ele se estendeu para ramos afins e tem 
ido bem. Se Jimmy se ti�esse deixado conduzir pela sua 
fascinação pelo belo “loft”, sua firma provavelmente não 
27
estaria ati�a atualmente. Graças à orientação recebida, bem 
como à sua disposição em pedir ajuda e então ou�ir, Jimmy 
tornou o seu negócio um sucesso, atra�és de juízo abalizado e 
trabalho duro. 
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Os “sacrifícios” que �ocê faz atualmente realmente 
o atrapalham ou prejudicam? Ou são eles, por outro 
lado, um desafio à sua auto-imagem idealizada (que 
�ocê imagina ou deseja ser?)
2. Tratando-se do seu procurado preenchimento, �ocê 
tem receio de não obter o que precisa? Caso sim, 
poderia esse medo ser uma proibição incrustada no 
seu caminho para o procurado preenchimento? O 
quê precisaria acontecer para �ocê, em �ez disso, 
sustentar a manifestação desse preenchimento 
simplesmente como uma expressão criati�a do seu Eu 
conectado a Deus? 
3. Se uma criança ainda não cresceu, e está zangada, 
impaciente, e faz julgamentos a respeito de não 
estar ainda crescida, isto não é um desperdício de 
energia e uma negação do processo de crescimento? 
Se um adulto não está ainda onde ele ou ela quer 
estar, e fica zangado, impaciente, e faz julgamentos a 
respeito, isto não é um desperdício de energia? Não 
é uma negação da beleza e da natureza do processo 
de crescimento? Se �ocê aceita essa idéia, procure 
em �ocê os lugares onde se recusa a aceitar as atuais 
circunstâncias da sua �ida.
4. Você está disposto a �er suas atuais circunstâncias 
como apropriadas, dado o seu atual estágio de 
desen�ol�imento espiritual, e também como 
um reflexo preciso desse mesmo estado de 
desen�ol�imento? Você é capaz de imaginar como 
essas circunstâncias mudariam na medida em que 
title
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�ocê mudasse a si mesmo?
5. Considere que seguir a �ontade de Deus não irá pri�á-
lo. Você está disposto a considerar que, ampliando a 
sua entrega a Deus, �ocê se abrirá progressi�amente 
para a abundância?
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9o Dia—Visualizando Uma Vida Sem 
Impedimentos
“Faça um exercício de confiança no qual você se 
abre para a possibilidade de que o uni�erso lhe 
pro�erá tudo o que �ocê precisar. Experimente 
um pouco com o pensamento: ‘Como seria se eu 
tivesse que confiar no universo? Se nessa situação 
particular eu abrisse mão do medo que ad�ém da 
minha falta de confiança e, portanto, do orgulho e 
da obstinação?’ Permita que o seu núcleo central o 
preencha com a noção de um estado no qual �ocê 
pode reagir sem obstinação, orgulho, e medo”. 
(Palestra do Guia do Pathwork No. 203)
Afirmação
Eu sinto a natureza da �ida dando-me 
suporte, onde nada precisa ser temido, 
onde sou guiado para fazer o trabalho 
que preciso fazer para materializar 
uma �ida de plenitude.
A Estória de Michelle
 Já se ha�iam passado dois anos desde que Michelle 
passara por um doloroso di�órcio; e seu ex-marido esta�a 
loucamente apaixonado por uma outra mulher. Ela sentia 
como se não pudesse ser amada, porque não tinha nenhuma 
relação profunda e apaixonada com um homem. Ela ha�ia 
tido muitos namorados, na tentativa de não ficar só, para 
não sentir o �azio dentro de si. Mas nenhum desses homens 
era aquele com quem ela sentia que de�eria estar. No seu 
desespero para ter um relacionamento, ela era muito rápida 
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em dizer sim para homens que mal tinham chegado na sua 
�ida. O seu orgulho queria que ela parecesse bem, que ti�esse 
um relacionamento com um homem atraente, para que ela 
se sentisseuma mulher desejá�el. O medo fala�a com ela 
sob a forma de dú�idas a respeito de si mesma, fazendo-a 
pensar que tal�ez não fosse realmente merecedora de amor. 
Sua obstinação lhe dizia que ela não era ninguém sem um 
homem. Ela ficou surpresa ao ver essas atitudes e crenças 
tão acirradas dentro de si; e ela então se deu conta de que 
essas eram as razões pelas quais ela não tinha sido capaz de 
trazer amor e felicidade para sua �ida. Por meio de sessões 
indi�iduais de aconselhamento com um instrutor espiritual, 
ela trabalhou mais profundamente para compreender e 
aceitar o seu orgulho, a sua obstinação e o seu medo. Isso 
lhe permitiu relaxar e penetrar em um no�o estado, em que 
ela confiou no universo; e no qual ela pode permitir que a 
�ida lhe desse o que ela merecia. Ao mesmo tempo, ela se 
deu conta de que a sua felicidade não era gerada por fatores 
externos, mas que ela era responsá�el por criar a sua própria 
felicidade. Ela decidiu colocar a �ontade de Deus acima da 
sua própria. No processo de abrir mão do seu desespero, ela 
pode sentir a alegria e a plenitude já presentes na sua �ida. 
Ela reconheceu que tinha muito pelo que agradecer, inclusi�e 
um ótimo filho, um bom emprego, um punhado de bons 
amigos e uma comunidade mara�ilhosa. Ela sentiu o quanto 
era plena a sua �ida, embora ela ainda ansiasse por um 
relacionamento. Cerca de três meses mais tarde um homem 
que não apenas se entusiasma�a em estar com ela, mas que 
também a �ia e a aprecia�a em muitos ní�eis, entrou em sua 
�ida. Nessa relação ela �i�enciou um amor, uma alegria e um 
prazer mais profundos do que ela jamais imaginou possí�eis.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Você fica à espera de que os bons sentimentos 
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sejam criados por circunstâncias externas ou por 
outras pessoas? Ou �ocê cria os seus próprios bons 
sentimentos, sua auto-estima, e seu auto-amor?
2. Você pode �isualizar-se num estado em que a sua 
tão procurada plenitude esteja se manifestando, em 
que �ocê não esteja desejando compulsi�amente essa 
manifestação? Você pode �isualizar essa cena de 
modo que �ocê não esteja sendo dirigido pela �ontade 
do seu ego nem explorado por terceiros, onde �ocê 
se afirma, mas também deixa fluir e dá espaço para a 
�erdade?
3. Você �em tentando fazer de tudo para manifestar 
o seu objeti�o desejado? Por outro lado, �ocê seria 
capaz de agir como um jardineiro, estabelecendo as 
condições certas para que as sementes germinem e 
confiando em que a natureza (ou Deus) fará o resto? 
É possí�el que o estabelecimento das condições certas 
para este caso en�ol�a eliminar os seus bloqueios 
interiores?
4. Se �ocê não receber exatamente o que �ocê quer, 
entregue do jeito que deseja, exatamente agora, isto o 
faz sentir que perdeu? Você ainda poderia ganhar se 
conseguisse algo diferente, tal�ez algo melhor do que 
a plenitude originalmente procurada?
5. Imagine que as forças universais (Deus) fluem 
atra�és de �ocê de uma forma desimpedida, que cada 
respiração é uma oração, e que cada ação que �ocê 
faz é uma expressão de amor, �erdade, propósito e 
criati�idade. Tratando-se da sua �ida, o que poderia 
estar obstruindo o caminho para �i�er assim?
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10o Dia—Compreendendo os Devaneios
“Vamos deixar bem clara a diferença entre de�aneios 
desejosos e o realismo e a coragem da fé positi�a.... 
De�aneios desejosos são sonhos mirabolantes de 
plenitude sem ter que pagar qualquer preço; sem 
nenhuma mudança de personalidade, de atitude, 
de forma de pensar, de sentimento, de ação, de 
ser. Você aciona o sonho de que esta ou aquela 
plenitude desejá�el �irá na sua direção, de forma 
mágica e gratuita. Mas não há in�estimento seu 
na �ida, no processo de criação, na contribuição 
para o processo e�olucionário pelo compromisso 
com o seu próprio processo de purificação. É um 
sonho totalmente passi�o, em que �ocê espera, 
contra qualquer expectati�a, que algo desejá�el lhe 
aconteça, sem que seja preciso remo�er justamente 
o bloqueio que impede a ocorrência desse e�ento 
ou estado. Quanto menos �ocê aplica em si mesmo 
aquilo que poderia tornar esses e�entos ou estados 
uma realidade, tanto menos �ocê pode acreditar na 
manifestação real dessas plenitudes; quanto mais 
justificada a superstição do pessimismo, quanto 
menos desejá�el a sua �ida se torna, mais �ocê 
deseja escapar dela... isso consome muita energia 
criati�a, que poderia ser aplicada na �ida real e na 
plenitude.”
(Palestra do Guia do pathwork No 236)
Afirmação
Eu aceito a luta da �ida e eu me comprometo 
a continuar dando passos construti�os para 
manifestar minhas metas desejadas.
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A Estória de Dan
 Dan tinha acabado de romper uma relação de oito 
anos com sua namorada, Wendy. Wendy esta�a muito amarga 
com a partida dele e tinha muitas pala�ras preferidas, mas 
impublicá�eis, para descre�er a personalidade dele. Até 
recentemente, e por muitos anos, eles tinham �i�ido juntos 
numa casa e di�idido as despesas. Dan também ha�ia tirado 
dez meses de folga no seu trabalho como empreiteiro de 
obras para remodelar completamente a casa. Em retribuição 
ao esforço dele, Wendy ha�ia prometido �erbalmente dar 
a Dan uma parcela da propriedade da casa. A casa esta�a 
legalmente no nome dela e ela pretendia continuar morando 
ali. Depois da separação, ela não só se recusou a colocar 
o acordo por escrito como também se recusou a fazer uma 
segunda hipoteca ou um empréstimo com garantia imobiliária 
para que Dan pudesse receber seu dinheiro. Dan ficou 
zangado porque Wendy não esta�a honrando sua pala�ra e ele 
não ia receber seu dinheiro tão cedo. Coincidentemente com 
a sua separação da Wendy, Dan ha�ia retornado à escola para 
se tornar um conselheiro de negócios. Voltar para a escola em 
�ez de trabalhar em construções tanto quanto ha�ia feito no 
passado erodiu ainda mais o seu poder de compra. Aí o seu 
�elho caminhão quebrou de �ez e, na �erdade, já nem �alia 
a pena consertá-lo. Dan precisa�a desesperadamente de um 
caminhão para conseguir dinheiro para o aluguel e a comida, 
enquanto continua�a seus estudos. Numa con�ersa com seu 
pai, Dan mencionou que precisa�a comprar um caminhão 
usado, mas não falou que não tinha dinheiro suficiente para 
isso.
 Dan esta�a tenso porque não sabia como conseguir 
o dinheiro sem deixar a escola por algum tempo. Dan 
sempre ha�ia trabalhado duro para tudo – tudo o que 
ele ha�ia acumulado parecia ter sido resultado de suor e 
trabalho duro. Ele começou a descambar para a fantasia, 
imaginando maneiras pelas quais o uni�erso pro�eria um 
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34
caminhão no�o e algum dinheiro �i�o. Então ele percebeu 
que isso era sonhar acordado e de�anear esperançosamente. 
Contrariamente à forma como ele teria abordado essa questão 
no passado, Dan afirmou para si mesmo que faria o que fosse 
necessário; e sentiu-se confiante de que logo iria conseguir 
um no�o caminhão. Poucos dias depois Dan foi �isitar a 
família para o Natal. Ele ficou surpreso e extasiado com a 
sincronicidade de tudo, quando seu pai anunciou a intenção 
de comprar um carro novo para cada um de seus filhos já 
crescidos. Como a economia esta�a atra�essando uma fase 
baixa, os concessionários de automó�eis esta�am oferecendo 
financiamento sem juros, e o pai de Dan não podia resistir 
a um bom negócio como esse. O pai de Dan também tinha 
um bocado de dinheiro que pro�a�elmente teria ido para o 
go�erno na forma de impostos sobre o patrimônio, dinheiro 
que ele preferia dar para os filhos. Assim, Dan foi relembrado 
do poder da sua intenção, da sua fé em que iria dar certo e 
de um significado maior da vida, além do que ele podia ver à 
sua frente. Ele começou a apreciar o fato de que a �ida tal�ez 
não fosse tão dura afinal, que talvez as coisas pudessem vir 
para ele mais naturalmente se ele esperasse pelo melhor, mas 
também esti�esse disposto a fazer o que fosse necessário.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Você passa boa parte do seu tempo chocando, 
relembrandoou se preocupando com pensamentos 
pessimistas e negati�os? Esse tempo seria melhor 
aplicado para mudar o seu estado interior e também 
desempenhar ações específicas para criar o futuro que 
�ocê deseja?
2. Os seus de�aneios são um meio de le�antar o 
seu ego ou fazer �ocê se sentir melhor a respeito 
de si mesmo? Eles são moti�ados por �ingança, 
impressionar os outros, ou outras intenções que o 
compensem por feridas passadas ou deficiências 
pessoais percebidas?
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3. Os seus de�aneios têm cenários em que a sua tão 
procurada plenitude lhe é dada gratuitamente, em que 
�ocê não tem que trabalhar para alcançá-la? Você está 
disposto a adotar uma atitude mais auto-responsá�el?
4. O que está obstruindo o seu caminho para criar um 
estado interior relaxado, uma atitude de expectati�a, 
flexível, de afirmação da vida, positiva e inclusiva 
com relação à plenitude que �ocê deseja?
5. De que forma o recebimento da sua desejada 
plenitude pode mo�ê-lo mais um passo na direção de 
Deus? Como a sua desejada plenitude pode a�ançá-lo 
em sua e�olução espiritual?
title
11o Dia—Esclarecendo suas Intenções
“De no�o, com dinheiro, é igual a com todas as 
outras coisas. O princípio é o mesmo. Quando o 
dinheiro é usado como um meio para se alcançar 
um fim e não como uma meta por si mesmo, 
então a integração está correta. Quando alguém 
conscientemente determina que não ficará 
�inculado à matéria pelo dinheiro, mas irá usá-lo 
como todos os demais presentes de Deus, como a 
saúde, ou um talento qualquer, em um espírito de 
gratidão, que irá usar a liberdade que o dinheiro 
pode proporcionar em relação às preocupações 
para intensificar seu desenvolvimento espiritual, 
então a integração está bem correta”.
(Palestra do Guia do Pathwork No. 8)
Afirmação
Eu �ejo como a minha desejada 
plenitude é boa e correta para todos os 
en�ol�idos, como ela me fortalece para 
fazer contribuições adicionais à �ida e 
como ela fa�orece a manifestação da 
�ontade de Deus para a minha �ida.
A Estória de Gwen
 Gwen �i�eu por conta própria por muitos anos 
como uma estudante adulta que quase não tinha qualquer 
renda disponí�el para gastar li�remente. E ainda gosta�a de 
música, de fazer música; e �ia a música como uma oferenda 
a Deus. Ela ha�ia aprendido a tocar piano quando criança 
e era uma musicista talentosa, mas as suas circunstâncias 
title
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em meio a uma cidade grande não lhe proporciona�am 
acesso a um piano. Ela trabalha�a suas intenções em relação 
a ter um piano, examinando-as sob �ários ângulos. Ela 
ora�a profundamente por clareza de propósito, por uma 
intenção unificada e consistente com a vontade de Deus, 
para manifestar um piano na sua �ida. Depois ela abriu mão, 
ou seja, qualquer modo como Deus decidisse manifestar 
um piano (ou não) era aceitá�el para ela. Por outro lado, 
em troca das mensalidades de uma das duas escolas que 
ela freqüenta�a, ela trabalha�a como secretária, cuidando 
de matrículas de estudantes e entre�istando aqueles que 
pareciam bons candidatos para a escola. Em �ez de fazer 
a entre�ista tradicional, nas instalações da escola, um 
dos candidatos adotou uma abordagem mais informal, 
con�idando-a para sair e tomar um café. No café eles 
con�ersaram sobre �ários tópicos não relacionados à escola, 
incluindo o fato de que esse candidato tinha acabado de 
comprar um piano no�o. Ele também tinha um piano mais 
�elho, de alta qualidade, e perguntou a Gwen se ela sabia 
de alguém que pudesse querê-lo. Ela logo disse que adora�a 
tocar piano e ficaria encantada em ficar com o dele. Naquela 
mesma tarde ele arranjou para que uma transportadora 
le�asse o piano para o apartamento dela, e pelos dez anos 
seguintes, até ela se mudar para o outro lado do país, ela se 
deliciou tocando aquele mara�ilhoso instrumento. 
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Faça uma lista de todas as intenções que estão por trás 
do seu desejo por um tipo particular de abundância. 
Depois re�eja essa lista e faça a si mesmo algumas 
perguntas. Por exemplo, �ocê acredita que essa 
abundância irá ajudá-lo a obter o amor e o respeito 
de outras pessoas? Você procura �ingança, ou pro�ar 
alguma coisa? Tenta obter algo que não te�e quando 
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criança? Seus moti�os são coerentes com a citação do 
Guia do Pathwork feita no início deste capítulo?
2. A plenitude que �ocê procura está baseada em 
�alores �erdadeiros do ser (amor, �erdade, ser�iço a 
Deus, crescimento pessoal, etc.)? Ou é moti�ada por 
�alores de aparência (ocultar a �erdade desagradá�el, 
impressionar os outros, ser melhor do que os outros 
etc.)? Ou tal�ez por uma mistura dos dois?
3. Até que ponto o desejo insatisfeito na sua �ida é 
um reflexo de algo dentro de si, que você ainda não 
focalizou bem, que �ocê ainda não trouxe para a luz 
para ser curado?
4. Faça uma lista de todas as pessoas que poderiam 
ser afetadas se a sua procurada abundância se 
manifestasse. A abundância que �ocê deseja é 
realmente boa e correta para todas as pessoas 
en�ol�idas? Você �ê com clareza que não há nada 
destruti�o a respeito da sua desejada plenitude? 
Caso sim, �ocê pode se abrir para a possibilidade de 
se li�rar das reser�as à sua criação na sua �ida? Se 
�ocê ainda acha que existe algo destruti�o na sua 
plenitude, pergunte a si mesmo se essa destruição 
ser�e a algum propósito maior (por exemplo, porque 
ela abre caminho para que algo muito melhor possa 
acontecer).
5. A forma como �ocê encara a abundância desejada 
se caracteriza pela impaciência, inflexibilidade, 
julgamento e insistência? Caso sim, ela pode ser a 
intenção do seu limitado ego.
 No entanto, se a sua desejada abundância se 
caracteriza pela paciência, flexibilidade, abertura e aceitação, 
então a intenção �em de um lugar mais profundo, um lugar 
consistente com a �ontade de Deus. Abundância nesta 
última forma é prontamente manifestada, enquanto na forma 
anterior não é. Se a sua própria plenitude é a intenção do seu 
title
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ego, considere como �ocê poderia mudar a sua intenção para 
torná-la consistente com a �ontade de Deus.
12o Dia—Criando um Sistema Aberto de 
Energia
“A atitude característica de um sistema de energia 
aberto seria algo assim: ‘Eu adoraria que �ocê 
me amasse. Você parece ser a pessoa com quem 
eu gostaria de compartilhar o meu ser e a quem 
eu gostaria de me doar inteiramente. Se �ocê for 
essa pessoa, eu sei que �ocê de�e �ir para mim 
li�remente, a partir da sua própria �ontade. Mesmo 
que a minha insistência pudesse ter influência nisso, 
eu não desejaria que fosse assim. Eu confio em que 
o uni�erso me dará a minha de�ida parte. Se �ocê 
não desejar �ir a mim li�remente, eu posso, do meu 
íntimo mais profundo, deixar que se �á, e aguardar 
com fé que a pessoa que irá apreciar e li�remente 
querer o que eu tenho para dar �irá a mim.’ Essa 
atitude reflete um sistema aberto de energia e 
é compatí�el com a abundância disponí�el. A 
abundância flutua constantemente ao seu redor, 
mas o seu congestionado sistema de energia 
le�anta uma parede que o isola da abundância 
sempre presente. É claro que o mesmo princípio se 
aplica a todos os demais tipos de relacionamentos: 
a desejar um emprego específico, a querer amigos, 
a querer pessoas que irão comprar o que �ocê tem 
para �ender, que receberão o que �ocê tem para 
dar, ou que lhe darão o que �ocê procura”.
(Palestra do Guia do pathwork No 213)
Afirmação
Em humildade, força, �erdade, e 
confiança, Eu afirmo minha abertura 
para receber o que o uni�erso quer 
me dar. Vejo que não preciso forçar as 
pessoas a fazerem qualquer coisa ou a 
serem de qualquer modo particular.
A estória de Mira
 Mira vinha tendo dificuldades, frustração, e um 
sentimento de fracasso nas suas parcerias íntimas ao longo 
dos últimos �inte anos. Seus dois relacionamentos de 
longa duração lhe deram ampla oportunidade de crescer 
espiritualmente, no entanto, nenhum dos dois chegou a 
ser a conexão de alma que ela tanto deseja�a. Após deixar 
o seu amorde quatro anos, Mira entrou num período de 
meditação, oração e introspecção. Nesse período ela se deu 
conta de que esta�a continuando o legado da sua família de 
desapontamentos e derrotas nos seus relacionamentos com os 
homens. Seus pais ha�iam se frustrado no casamento. Ambos 
se sentiam presos pelas circunstâncias e forçados a estar 
com alguém diferente da pessoa com quem genuinamente 
deseja�am estar. Este sentimento surgiu porque a mãe de 
Mira ha�ia engra�idado e seus pais apressaram o casamento, 
poucos meses antes dela nascer. Como eles, Mira espera�a 
ficar frustrada e insatisfeita nos relacionamentos. Mira 
também acredita�a que os homens detinham a cha�e para o 
seu profundo contato e fusão de alma. Esta crença le�ou-a 
a se tornar uma predadora, caçando amor e plenitude nos 
homens. Uma �ez que o poder para liberar esses profundos 
estados fora dado aos homens, Mira se tornou pegajosa, 
ansiosa e dependente, porque ela nunca sabia se seu amado 
atenderia sua aspiração. Por meio de interações dolorosas 
com seu companheiro mais recente, solidariedade e 
orientação interior, ela então descobriu que a cha�e para a 
sua plenitude mais profunda esta�a no seu próprio coração. 
Nesse ponto, ela começou uma no�a jornada de auto-amor, 
compaixão e cura. Na medida em que Mira abriu mão da sua 
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ilusória necessidade de obter amor externamente, ela relaxou 
e penetrou o núcleo de abundância e amor do seu próprio ser. 
Ela então se permitiu ser simultaneamente o amor, o amante e 
“o amado” (uma manifestação íntima de Deus).
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. Considere como o sentimento de “�ocê tem que me 
amar” não é realmente amor nenhum. Considere 
como essa corrente de força não permite que outra 
pessoa tenha liberdade ou li�re escolha. Você �em 
dizendo “�ocê tem que me dar” em alguma área da 
sua �ida? Caso sim, como �ocê o tem dito?
2. Um sistema fechado de energia se caracteriza 
pela imposição, dominação, exigências, ciúmes, e 
possessão. Sentimentos assim, acompanhados ou não 
por comportamento explícito, são uma resposta a uma 
expectati�a negati�a com relação à �ida.
3. Seria possí�el que a abundância que a �ida quer 
lhe dar esteja inacessí�el porque �ocê se apega 
tenazmente a uma forma particular de como isso 
de�eria acontecer, porque �ocê força a �ida a lhe dar 
esse tipo particular de abundância?
4. Feche seus olhos e �isualize-se entrando num espaço 
de humildade, onde �ocê pára de culpar o uni�erso 
por não lhe dar o que �ocê quer, onde, em �ez disso, 
�ocê procura descobrir as distorções que impedem 
a sua esperada abundância de se manifestar. Como é 
sentir isso?
5. Considere que as circunstâncias da sua �ida atual 
refletem justa e verdadeiramente o seu atual estado 
de consciência. Para facilitar as mudanças nessas 
circunstâncias, como �ocê poderia mudar o seu atual 
estado de consciência?
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13o Dia —Fazendo a Transição da 
“Corrente do Não” para a “Corrente do Sim”
“Eu desejo esta meta com todo o meu coração. 
Nada tenho a temer dela. Meditar sobre por quê 
não há nada a temer, por quê o �elho medo era 
falso e por quê a no�a atitude de aceitação da 
experiência da �ida, conforme o no�o conceito, é 
inteiramente segura; é o passo final para se mover 
de uma Corrente do Não para uma Corrente do 
Sim”.
(Palestra do Guia do Pathwork No. 125)
Afirmação
“Eu agora trago para a consciência 
aquelas partes minhas que dizem 
“não”, com a intenção de alcançar um 
alinhamento interior e acessar minhas 
potencialidades adormecidas.”
A Estória de Colette
 Alguns anos atrás o irmão mais �elho de Colette, 
Dennis, chegou aos estágios finais de infecção pelo vírus da 
AIDS. Em decorrência, ele precisa�a de cuidados em tempo 
integral. Dennis não tinha os recursos nem a tolerância 
para que “estranhos” cuidassem dele. Ao mesmo tempo, 
ninguém na família tinha os meios, o tempo, ou a inclinação 
para cuidar dele. Para Colette isso era especialmente difícil, 
pois ela toca�a seu próprio pequeno negócio, que exigia 
muita atenção. Colette chamou seus irmãos e os filhos de 
Dennis, todos com alguma antipatia por Dennis (ele era 
uma pessoa difícil, mesmo para aqueles que gosta�am dele). 
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Tornou-se claro que Colette esta�a sozinha, pelo menos 
por enquanto. Numa dolorosa e re�eladora con�ersa com 
um dos irmãos, Colette perguntou: “Não obstante o que 
�ocê sente a respeito dele, �ocê tem um irmão que está 
morrendo. Isso não mexe com �ocê?!!” Naquele momento 
uma coisa notá�el aconteceu com Colette. Ela se deu conta, 
em um ní�el bastante profundo, de que ela ha�ia feito um 
compromisso completo e sem restrições de cuidar do Dennis 
até o último suspiro. Ela sentiu que sua atenção, num ní�el 
profundo, esta�a focalizada de forma intensa e amorosa 
no Dennis, que ela iria dar a ele o que ele precisasse. No 
espaço de três dias Colette mudou todos os contratos que o 
seu pequeno negócio tinha. Ela rearranjou seu trabalho de 
modo que todos os contratos fossem baseados na mesma 
cidade em que ela e Dennis mora�am (assim, não era preciso 
�iajar); para que en�ol�essem redação, que ela poderia fazer 
em qualquer lugar e a qualquer hora; ou para que fossem 
adiados, com um adiantamento de honorários. Colette tinha 
então, materialmente, mais do que ela poderia esperar, e 
isso lhe permitia dar ao irmão ajuda real em todos os ní�eis. 
Colette realmente desfrutou da intimidade daqueles últimos 
momentos, a despeito da ine�itabilidade da morte de Dennis. 
Durante esse período, ele fez as pazes com toda a família 
e com a vida. Ele ficou amigo de Deus novamente. Suas 
últimas pala�ras ao amigo mais próximo foram: “Morro 
cercado de amor”.
Questões para Meditação e Trabalho de Revisão
1. A corrente consciente do sim em �ocê, com relação 
à sua desejada plenitude, é urgente e desesperada? 
Considere a possibilidade de que esses sentimentos 
sejam apenas a ponta aparente, de que possa 
ha�er uma ou mais correntes do não que estão 
inconscientes. Considere a possibilidade de que essas 
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duas correntes puxam a sua personalidade em duas 
direções simultaneamente e, portanto, criam tensões.
2. Existe uma parte em �ocê que diz “não” a um 
compromisso que �ocê fez ou está pensando em 
fazer? A sua insatisfação e o seu problema com esse 
compromisso poderiam ser atribuídos a esse “não”? 
Como isso estaria acontecendo?
3. Quando �ocê descobre um sutil, mas nítido “não” 
ao preenchimento de um desejo seu, �ocê consegue 
aceitá-lo? Você pode refrear o impulso de afastá-lo 
com argumentos, explicá-lo racionalmente, negá-lo, 
suprimi-lo, ou tornar-se impaciente consigo mesmo? 
Você consegue deixá-lo simplesmente ali, enquanto 
trabalha com ele?
4. Existe uma parte em �ocê que acredita que se �ocê 
trouxer à tona um “não” a uma plenitude acalentada, 
ele será permanente, final e estático? Considere que 
esse “não” é permanente, final e estático somente na 
proporção em que �ocê se agarra a ele e permite ser 
controlado por ele.
5. Você alguma �ez já se comprometeu realmente 
com alguma coisa, de tal modo que hou�esse um 
único ponto focal e que cada parte de �ocê esti�esse 
alinhada com aquele objeti�o? Caso sim, �ocê 
conseguiria aplicar a mesma forma como abordou 
aquele compromisso à abundância que agora procura?
14o Dia—Compreendendo a Sua Auto-
Imagem Idealizada
“Você saberá exatamente quando ti�er enfraquecido 
o seu self idealizado por compreender plenamente 
a sua função, as suas causas e os seus efeitos. 
Você então ganhará a liberdade de se dar à �ida 
porque já não terá que esconder algo de si e dos 
outros. Você poderá esbanjar a si mesmo pela �ida, 
não de uma forma insalubre e não razoá�el, mas 
de forma saudá�el, como a natureza se esbanja. 
Então, e somente então, �ocê conhecerá a beleza 
de �i�er”. 
(Palestra do Guia do pathwork No 83)
Afirmação
Não tenho qualquer necessidade de 
fingir que sou qualquer coisa ou pessoa 
diferente do meu �erdadeiro ser.
A Estória de Anne
 Anne �inha lutando por �ários anos com um 
casamento que não

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