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EM_V06_GEOGRAFIA LIVRO DE ATIVIDADES PROFESSOR

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Livro do Professor
©Editora Positivo Ltda., 2017 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) 
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
G963 Guimarães, Andrea Lúcia.
 Geografia : livro de atividades : livro do professor / Andrea 
Lúcia Guimarães. – Curitiba : Positivo, 2017.
 v. 6 : il.
 ISBN 978-85-467-1578-7
 1. Ensino médio. 2. Geografia – Estudo e ensino. I. Título.
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Livro de 
atividades
Geografia
Volume 6
Andrea Lúcia Guimarães
16
Espaços agrários
Campo ou rural: popularmente, são considerados “rurais” ou “do campo” os espaços onde predominam determinadas atividades relacio-
nadas ao setor primário da economia. 
Cidade ou urbano: recebem a designação de urbanas as áreas correspondentes às cidades (sedes municipais), às vilas (sedes distritais) 
ou às áreas urbanas isoladas.
Setor primário: inclui a agropecuária, a silvicultura, os extrativismos vegetal e mineral, a caça e a pesca.
Setor secundário: compõe as atividades industriais, de geração de energia e de construção civil.
Setor terciário: abrange as atividades relacionadas à prestação de serviços, como comércio, armazenagem, serviços de transporte, sa-
neamento, telecomunicações e fornecimento de energia elétrica, além de atividades que envolvem mercados financeiros, bolsa de valores 
e administração pública.
Produtividade: no espaço rural, esse conceito está associado à relação entre a quantidade produzida e a área utilizada. 
Produção: revela o montante total do que foi produzido.
Trabalhador temporário: no espaço rural, o trabalhador temporário é geralmente recrutado para a época das colheitas. Sem vínculo 
empregatício com a empresa agrícola, normalmente trabalha em condições precárias e é mal remunerado. No Brasil, é chamado de boia-fria 
por levar sua alimentação em marmitas, preparadas com antecedência, à lavoura.
Cooperativas: empresas ou sociedades onde são estabelecidas cadeias produtivas coletivas que podem até mesmo atingir o estágio 
agroindustrial. A produção em sistema de cooperativas é um recurso muito eficaz para os pequenos produtores familiares, visto que diminui 
os custos e possibilita agregação de valor ao que é comercializado, conferindo melhores oportunidades de inserção no mercado.
Agricultura intensiva: marcada pela pouca utilização de mão de obra; grandes investimentos em mecanização e tecnologias; fortes 
vínculos com a produção agroindustrial, associada ao conceito de “agronegócio”; uso de modernos sistemas de irrigação, adubos químicos 
e sementes geneticamente modificadas; e alta produtividade. 
Agricultura extensiva: utilização de técnicas simples ou tradicionais, baixa mecanização, produção de subsistência e comercialização 
esporádica, mão de obra com pouca especialização, baixa produtividade e vínculos tanto com os conceitos de agricultura camponesa ou 
familiar quanto com os latifúndios que não se encontram em elevado grau de modernização.
Commodities: correspondem a mercadorias provenientes de cultivo, extração ou com grau mínimo de industrialização que, ao serem 
negociadas globalmente, têm seus preços determinados pelas oscilações do mercado internacional.
Agricultura de subsistência: produção destinada ao consumo do produtor e de seus familiares, podendo ou não haver a comercialização 
do excedente no mercado local. Também é comum a prática de trocas entre produtores que se dedicam a culturas diferentes. Essa modali-
dade em geral está associada às pequenas propriedades, à utilização de técnicas mais simples e ao pouco acesso ao crédito agrícola, o que 
implica em menor produtividade. 
Agricultura comercial: produção destinada prioritariamente ao abastecimento do mercado com produtos primários de origem agrícola. 
O produtor está inserido em uma cadeia produtiva que pode ter abrangência local, regional, nacional ou até global, e seus produtos podem 
ser comercializados com grandes empresas agroindustriais, conforme o caso. A utilização de tecnologias e o acesso ao crédito normalmente 
são mais expressivos que na agricultura de subsistência, conferindo-lhe maior produtividade – embora haja exceções nesse cenário. Essas 
características podem ser encontradas independentemente do tamanho da propriedade, de sua administração ocorrer de forma familiar ou 
empresarial, ou, ainda, se o investimento prioriza produtos convencionais ou orgânicos.
Agroecológica: forma de agricultura que privilegia o uso de sementes nativas ou crioulas, sem aplicação de transgênicos. A adubação e 
a manutenção dos solos são feitas com a aplicação de biomassa obtida de formas diferentes de compostagem, sem o uso de fertilizantes 
industriais, e o controle de pragas ocorre por meio de técnicas naturais, sem a aplicação de defensivos agrícolas. Essa modalidade se orienta 
pela produção agrícola com o mínimo possível de impactos ambientais, preservando a terra, a rede hidrográfica e os lençóis freáticos. 
Agroflorestal: trata-se de uma versão mais radical da agroecologia, na qual a plantação se dá em meio ao plantio de árvores ou sem a 
derrubada da mata, combinando a produção agropecuária com a silvicultura e a produção frutífera. Faz-se, inclusive, uso do sombreamento 
oferecido pelas árvores e do húmus produzido em regiões florestais, facilitando a adubação e o controle de ervas daninhas.
Convencional: forma de agricultura que faz uso de sementes manipuladas geneticamente (que podem ou não ser transgênicas), aplica 
adubos e fertilizantes industriais e o controle de pragas é feito com o uso de defensivos agrícolas. Essa modalidade tende a gerar mais 
impactos ambientais, independentemente de ser praticada em pequenas ou grandes propriedades ou de as técnicas utilizadas serem mais 
modernas ou primitivas.
2 Volume 6
Jardinagem: sistema praticado principalmente por diversas sociedades do leste e do sudeste da Ásia. Caracteriza-se pelo emprego de 
numeroso contingente de mão de obra que executa a maior parte dos trabalhos de forma manual (daí a denominação “jardinagem”). Embora 
esteja associada mais diretamente à produção monocultora de arroz, também se aplica a outras culturas. Predomina nas pequenas proprieda-
des, aproveitando as terras situadas em vales inundados, especialmente no caso do arroz, ou em encostas de montanhas, por meio da criação 
de terraços.
Hidroponia: cultivo vegetal sem uso do solo ou de qualquer outro substrato como fonte de nutrientes para a planta. Estes são fornecidos 
por meio de uma solução nutritiva líquida desenvolvida para atender às necessidades da produção. As plantas são colocadas em estruturas 
especiais suspensas, nas quais as raízes ficam em contato com a solução.
Agricultura moderna: sob o argumento de atender à crescente demanda mundial em virtude do elevado crescimento populacional, desde 
o período imediato ao pós-Segunda Guerra Mundial (fim da década de 1940), a agricultura passou a empregar uma série de novas técnicas, 
especialmente com o uso de produtos químicos sintéticos, para auxiliar na fertilização do solo e no combate às pragas, daí o nome de agricul-
tura moderna. Associadas à crescente mecanização das lavouras, essas técnicas possibilitaram um aumento da produtividade. Na década de 
1960, pelo impacto que teve na agricultura em nível global, esse processo foi chamado de “revolução verde”.
Roça tropical: também denominada agricultura itinerante, caracteriza-se pelo deslocamento do produtor a fim de evitar o esgotamento 
do solo. Em países tropicais, é comum que a abertura da clareira para a produção seja feita por meio de queimadas, ocorrendo o plantio 
sobre o substrato restante. Essa técnica contribui para a sensível diminuição da fertilidade do solo em poucos anos, sendo necessário seu 
abandono por determinado período, o que demanda o deslocamento da produção para outra área. Conforme o desgasteverificado, pode 
demorar mais de uma década para o solo retomar sua fertilidade original. Essa é uma das práticas mais comuns entre camponeses de países 
subdesenvolvidos e tradicional entre produtores de regiões semiáridas, como o Sahel africano, onde há limitações impostas pela quantidade 
de água disponível para a produção.
Agricultura irrigada: sistema que viabiliza a produção de bens agrícolas em regiões cuja sazonalidade climática cria limitações, sobretudo 
pela ocorrência de longas estações secas ou pela irregularidade das chuvas. As técnicas de irrigação, no entanto, podem ser ou não modernas 
e adequadas. Um dos destaques mundiais é a produção de fruticultura irrigada por meio de técnicas de dry farming (como o revolvimento 
do solo, trazendo à superfície suas camadas mais profundas e úmidas para o plantio) na costa oeste dos EUA, região de clima mediterrâneo, 
com baixa precipitação anual.
Plantation: sistema de cultivo típico do mundo colonial, porém ainda existente em muitos lugares, introduzido pelas metrópoles em suas 
colônias de exploração. Combina quatro características fundamentais: monocultura; prática em latifúndios; produção voltada à exportação 
(no Período Colonial, visava ao abastecimento da metrópole); uso de mão de obra abundante e com pouca qualificação. Esse modelo sobrevi-
ve fortemente em muitos países periféricos, com a ressalva de que, em algumas culturas, a quantidade de trabalhadores temporários diminuiu 
sensivelmente pelo uso crescente da mecanização.
Pecuária intensiva: prioriza, especialmente no caso dos bovinos, a produção de leite e derivados. As propriedades que se dedicam a essa 
atividade tendem a ser menores que as da pecuária extensiva, visto que o gado leiteiro normalmente fica confinado em estábulos com eleva-
do grau de automatização e é alimentado com ração, dispensando o pasto natural. No caso da produção de aves, aplica-se um típico sistema 
fabril nos viveiros. 
Pecuária extensiva: prioriza, no caso dos bovinos, a criação de gado de corte para obtenção de carne e couro. Essa atividade tende a ocupar 
um percentual expressivo das terras disponíveis do espaço rural, visto que o gado se alimenta principalmente de pasto natural. A pecuária 
extensiva também se aplica à produção de outros tipos de gado, como ovino, bubalino ou caprino. 
Atividades extrativistas: diferentemente da agricultura e da pecuária, essa atividade se relaciona à coleta de produtos naturais cuja ocor-
rência não foi aumentada de modo intencional para fins de exploração. Ocorre predominantemente em espaços rurais, embora, em alguns 
casos, possa ocasionar processos de urbanização, como no estabelecimento de povoados no entorno de regiões de mineração.
Extrativismo vegetal: consiste na coleta de recursos vegetais não cultivados pelo ser humano, tais como madeira nativa, óleos, folhas, 
frutos e látex (do qual se obtém a borracha natural).
Extrativismo mineral: engloba as atividades referentes à mineração, que tratam da extração e do beneficiamento de minérios.
Extrativismo animal: reúne as atividades de caça e pesca.
Silvicultura: caracteriza-se pelo manejo e pela extração de árvores de florestas plantadas, e não nativas. Essa atividade está diretamente 
relacionada à obtenção de matérias-primas básicas para muitas indústrias, como a madeireira e a de papel e celulose.
3Geografia
Atividades
1. A análise das diferentes formas de organização espacial pode ser feita com base na leitura de paisagens, nas quais 
é possível identificar alguns elementos, como as atividades econômicas desenvolvidas. Assim, observe as imagens a 
seguir. 
a) Identifique qual das imagens corresponde à paisagem do campo e qual corresponde à da cidade.
A imagem 1 constitui uma paisagem de cidade e a imagem 2, de campo.
b) Com base na observação das imagens, diferencie os conceitos de campo e cidade.
A imagem 1 é de uma rua comercial, ou seja, em que se desempenha uma atividade do setor terciário da economia, 
correspondendo, portanto, a uma cidade. São consideradas de situação urbana as áreas correspondentes às cidades (sedes 
municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. Na imagem 2, predomina o cultivo agrícola, atividade 
primária, ou seja, do campo. Popularmente, são considerados “rurais” ou “do campo” os espaços onde prevalecem determinadas 
atividades relacionadas ao setor primário da economia. 
2. A classificação setorial da economia nos permite compreender como ocorrem a produção e a oferta de serviços em 
uma localidade e facilita dimensionar a economia, possibilitando estudos e planejamentos em diversas escalas. Consi-
derando as atividades econômicas do município onde você mora, conceitue e exemplifique a organização dos setores 
econômicos.
Setor Conceito
Exemplo de empresa e sua 
localização geográfica
Primário
Inclui a agropecuária, a silvicultura e o extrativismo vegetal e mineral, a caça 
e a pesca.
Pessoal.
Secundário Compõe as atividades industriais, de geração de energia e de construção civil. Pessoal.
Terciário
Abrange as atividades relacionadas à prestação de serviços, como comércio, 
armazenagem, serviços de transporte, saneamento, telecomunicações e for-
necimento de energia elétrica, além de atividades que envolvem mercados 
financeiros, bolsa de valores e administração pública.
Pessoal.
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4 Volume 6
3. A relação entre campo e cidade pode ser estabelecida por meio de múltiplas ligações. Leia o texto a seguir e justifique 
a relação de interdependência entre campo e cidade.
PESQUISADORES cultivam na soja proteína capaz de impedir a multiplicação do HIV. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-
e-inovacao/noticia/2015-03/pesquisadores-extraem-composto-contra-aids-de-soja-transgenica>. Acesso em: 6 ago. 2015.
A biotecnologia está, a cada dia, propondo novos rumos para a indústria farmacêutica. A novidade 
é que pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) conseguiram extrair e 
purificar a cianovirina, cultivada em soja transgênica, uma proteína presente em algas que é capaz de 
impedir a multiplicação do vírus HIV no corpo humano.[...]
A interdependência entre campo e cidade se dá de muitas formas, seja pelo fato de que a cidade não produz os alimentos necessários,
como o óleo da soja, cultivada no campo, seja pelo fato de que muitas pesquisas são desenvolvidas por profissionais formados em
universidades, que são espaços tipicamente situados em áreas urbanas. Nesse caso, pode-se afirmar ainda que a pesquisa da 
Embrapa está relacionada à biotecnologia, a qual é uma atividade moderna dos espaços urbanos. 
4. O Brasil se configura como uma potência agrícola, e a soja se destaca na produção nacional. Os estudos do relevo e 
das sementes são, portanto, muito utilizados nos sistemas produtivos. Observe o mapa, a seguir, da produção de soja 
em uma fazenda brasileira.
PRODUÇÃO DE SOJA EM UMA FAZENDA BRASILEIRA
Fonte: PRECISÃO - AGRICULTURA DE PRECISÃO. Mapas de Fertilidade do Solo, de Aplicação e de Colheita. Disponível em: 
<http://precisaoap.com.br/?menu=servicos&id=3#!prettyPhoto>. Acesso em: 6 ago. 2015. Adaptação.
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Geografia 5
a) Diferencie produção de produtividade.
A produtividade no campo estabelece a razão entre a quantidade produzida e a área utilizada. A produção revela o montante total do
que foi produzido. 
b) Pela leitura do mapa, as classes se referem diretamente à produção ou à produtividade?
As classes dizem respeito à produtividade, uma vez que expressam valores referentes à relação produção/área (kg/ha).
c) Caso o mapa apresentasse apenas a classe vermelha, que indicador teríamos? E da forma como está, o que 
apresenta?
Teríamos um indicador de baixa produtividade, pois essa classe é a menor em produtividade e também em produção, e o produtor
teria um valor total de colheita de soja extremamentebaixo. Da maneira como o mapa está, com predomínio das áreas verdes, 
indica uma área de boa produtividade.
5. As cooperativas desempenham importante papel na economia nacional, como pode ser observado na notícia a seguir.
COCAMAR espera recorde de soja. Disponível em: <http://www.canalrural.com.br/noticias/soja/cocamar-espera-processamento-recorde-
soja-57790>. Acesso em: 5 out. 2015.
A Cocamar Cooperativa Agroindustrial 
informou em nota que espera bater recor-
de de processamento em 2015, esmagando 
950 mil toneladas do grão, ante 930 mil to-
neladas no ano passado. 
Com isso, a produção de óleo comestível 
pode subir para 8 milhões de caixas este ano, 
segundo a cooperativa. Em 2014, foram 
6,9 milhões de caixas. [...]
A Cocamar atua nas regiões noroeste e 
norte do Paraná, sudoeste de Mato Grosso 
do Sul e oeste de São Paulo e tem 12,4 mil 
produtores associados.
 Cocamar em Maringá – PR, 2014
 O que é uma cooperativa e quais são os benefícios a ela associados?
Cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns. Muitos agricultores familiares reúnem-se em cooperativas onde
são estabelecidas cadeias produtivas coletivas que podem até mesmo atingir o estágio agroindustrial. A produção em sistema de 
cooperativas é um recurso muito eficaz para os pequenos produtores familiares, visto que diminui os custos de produção e possibilita 
agregação de valor aos produtos comercializados, conferindo melhores oportunidades de inserção no mercado.
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6. A imagem a seguir retrata uma difícil realidade existente no espaço rural brasileiro. Que trabalhadores estão repre-
sentados e quais as características desse modelo, muitas vezes, exploratório?
A imagem evidencia o transporte de trabalhadores temporários, que são recrutados para a época das colheitas, muitas vezes sem
vínculo empregatício com a empresa agrícola. Normalmente, trabalham em condições precárias e são mal remunerados. No Brasil, são 
chamados de boias-frias, por levarem sua alimentação em marmitas, preparadas com antecedência, à lavoura. Diversos problemas 
socioeconômicos graves estão relacionados a esses trabalhadores, que, frequentemente, correm riscos durante a execução de suas 
atividades, no transporte, além de não terem direitos trabalhistas devido à falta de registro.
7. Embora o conceito de agricultura intensiva e extensiva envolva algumas variações, determinados aspectos das práti-
cas agropecuárias são muito evidentes. Classifique e defina as imagens a seguir como práticas da agricultura inten-
siva ou extensiva.
A imagem 1 diz respeito à agricultura intensiva, que é marcada pela pouca utilização de mão de obra; fortes investimentos em 
mecanização e tecnologias; vínculos com a produção agroindustrial, associada ao conceito de “agronegócio”; uso de modernos
sistemas de irrigação, adubos químicos e sementes geneticamente modificadas; e alta produtividade. Na imagem, percebe-se um 
controle da atividade agrícola sendo realizado por meio de uma análise computacional.
A imagem 2, por sua vez, corresponde à agricultura extensiva, em que há a utilização de técnicas simples ou tradicionais; baixa
mecanização; produção de subsistência e comercialização esporádica; mão de obra com pouca especialização; baixa produtividade; e
relação tanto com os conceitos de agricultura camponesa ou familiar quanto com os latifúndios que não se modernizaram. Na imagem, 
percebe-se o vínculo com a agricultura familiar, bem como a baixa mecanização e utilização de técnicas tradicionais.
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 Palmeira das Missões – RS, 2013 São Martinho da Serra – RS, 2012
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Geografia 7
8. (PUC – SP)
 Observe com atenção o mapa e os gráficos a seguir.
 Agora, considerando os tipos de cultivos transgênicos praticados no planeta, é possível concluir que:
a) na América do Sul a produção transgênica é grande, mas minoritária no conjunto da agricultura, pois somente a 
soja e o milho usam esses organismos.
b) as proporções elevadas desses cultivos referem-se aos não comestíveis, o que atenua os riscos para a saúde 
humana que são gerados pelos transgênicos.
c) a vantagem dos transgênicos é que as áreas de plantio não são grandes, o que garante uma razoável preservação 
de coberturas vegetais naturais.
d) a maior extensão ocupada com esse tipo de plantio se dá com cultivos destinados à produção de energia, indicando 
a relação agricultura e indústria.
X e) os praticantes desse tipo de agricultura são muito capitalizados e praticam uma agricultura comercial, como ates-
tam os principais tipos de cultivos.
8 Volume 6
9. (ENEM)
Inflação Global em Alimentos
Uma onda de tempo ruim – seca nos Estados Unidos, verão quente demais na Rússia, muita chuva no 
Brasil – está prejudicando a cadeia de produção de alimentos e aumentando preços ao redor do mundo. 
A FAO, órgão das Nações Unidas para alimentos e agricultura, anunciou que seu índice para preços de 
alimentos subiu 6% no mês passado, a maior alta desde novembro de 2009 [...].
 O organograma apresenta os diversos atores que 
integram uma cadeia agroindustrial e a intensa rela-
ção entre os setores primário, secundário e terciário. 
Nesse sentido, a disposição dos atores na cadeia 
agroindustrial demonstra:
a) a autonomia do setor primário.
X b) a importância do setor financeiro.
c) o distanciamento entre campo e cidade.
d) a subordinação da indústria à agricultura.
e) a horizontalidade das relações produtivas.
10. (UEMG)
SILVA, E. S. O. Circuito espacial de produção e comercialização 
da produção familiar de tomate no município de São José de Ubá 
(RJ). In: RIBEIRO, M. A.; MARAFON, G. J. (orgs.). A metrópole e o 
interior fluminense: simetrias e assimetrias geométricas. Rio de Janeiro: 
Gramma, 2009 (adaptado).
Geografia 9
 Com base na análise das informações, é correto afir-
mar que:
a) o índice que mede os preços de exportação de ali-
mentos está 30% abaixo de seu recorde de feve-
reiro de 2011.
X b) o preço do milho subiu no mercado futuro, apon-
tando para o risco de novo aumento dos preços dos 
alimentos.
c) as altas refletem danos causados pelo clima frio e 
seco na região produtora norte-americana, o que 
pode elevar os preços de carne e de laticínios.
d) em 2008, somente países africanos promoveram 
manifestações contra a alta de alimentos, e, em 
2010, uma onda de calor na Rússia impediu as 
exportações de trigo.
11. (ENEM)
 A esse fenômeno chamamos, corretamente, de:
a) globalização.
b) agroindustrialização.
c) revolução verde.
d) plantação consorciada.
X e) modernização da agricultura.
13. (UFSC)
 Na imagem, visualiza-se um método de cultivo e as 
transformações provocadas no espaço geográfico. O 
objetivo imediato da técnica agrícola utilizada é:
X a) controlar a erosão laminar.
b) preservar as nascentes fluviais.
c) diminuir a contaminação química.
d) incentivar a produção transgênica.
e) implantar a mecanização intensiva.
12. (UEM – PR)
Disponível em: http://BP.blogspot.com. Acesso em: 24 ago. 2011
A agricultura depende menos da natureza do 
que dependia no passado, porém passa a de-
pender cada vez mais de técnicas e consequen-
temente da indústria ou das grandes empresas 
ligadas ao comércio internacional. 
Atualmente já existem mais de 2.000 famílias 
de pequenos agricultores que cultivam produtos 
orgânicos em Santa Catarina; também algumas 
grandes e médias empresas já estão investindo 
no setor de orgânicos. Segundo estimativas, o 
crescimento da produção agroecológica está por 
volta de 15% a 20% ao ano no estado. Há dez 
anos não havia mais do que cinco ou seis asso-
ciações de produtores agroecológicos em Santa 
Catarina; hoje já passam de 60 e o número con-
tinua a crescer.
Disponível em: <http://www.epagri.sc.gov.br/index.
php?option=com_content&view=article&id=82:a-agroecologia-emsanta-catarina&catid=40:pesquisas-destaque&Itemid=38>. 
Acesso em: 11 jun. 2012. [Adaptado]
 Assinale a alternativa correta.
a) Atualmente, no Oeste Catarinense o cultivo de milho 
e soja é realizado com base na forma sustentável, 
ou seja, sem a utilização de agrotóxicos.
b) A mão de obra na produção agroecológica é pre-
dominantemente formada de assalariados temporá-
rios, os outrora chamados “boias-frias”.
X c) Investir na produção agroecológica significa acom-
panhar o que a sociedade está demandando, não só 
do mercado, mas também das instituições públicas.
d) Os produtores se aliam às transnacionais para 
beneficiarem sua produção.
14. (UEMG)
A Organização das Nações Unidas para a Ali-
mentação e a Agricultura (FAO) celebra anual-
mente o Dia Mundial da Alimentação no dia 16 de 
outubro, data na qual a Organização foi fundada.
O Dia Mundial da Alimentação visa promover 
a conscientização sobre o problema da fome no 
(SEED. Geografia, 2007. p. 207) 
10 Volume 6
 Em relação à agricultura familiar e no contexto das in-
formações dos textos acima, é correto afirmar que a 
intenção da FAO é:
a) promover a segurança alimentar, dietas nutricionais 
saudáveis e produção sustentável de alimentos para 
atender às necessidades das elites econômicas.
X b) chamar a atenção da população mundial para o 
importante papel da agricultura familiar na erradi-
cação da fome e da pobreza, provendo segurança 
alimentar.
c) apresentar aos agricultores uma oportunidade para 
impulsionar as economias internacionais destinada 
à exportação de alimentos transgênicos.
d) incentivar a proteção social e o bem-estar das comu-
nidades rurais, em relação à agrobiodiversidade, 
sem contribuir para uma alimentação balanceada.
15. (UEM – PR)
 Sobre a agricultura de subsistência ou itinerante, assi-
nale a(s) alternativa(s) correta(s).
01. Envolve grandes contingentes de mão de obra 
temporária, de boias-frias.
02. Como dispensa o uso de maquinário pesado, favore-
ce a conservação da estrutura e dos minerais do solo.
X 04. Utiliza técnicas rudimentares, simples.
08. Utiliza adubos orgânicos e é intensiva em mão de 
obra; por esses motivos, a produtividade é elevada, 
como se observa nos cultivos de arroz das planí-
cies inundadas da Ásia.
16. Ocupa preferencialmente grandes propriedades 
rurais, latifúndios improdutivos e zonas de ocupa-
ção pioneira.
X 32. Atende ao consumo alimentar dos próprios agri-
cultores ou ao comércio urbano local, e ainda é 
comum em países africanos e em certas regiões do 
Sul e do Sudeste asiáticos e da América Latina.
mundo, bem como estimular a cooperação entre 
os países e a participação da população rural na 
tomada de decisões. No contexto do Ano Inter-
nacional da Agricultura Familiar 2014, o tema 
do Dia Mundial da Alimentação este ano é Agri-
cultura Familiar: “Alimentar o mundo, cuidar 
da terra”.
http://www.fao.org/family-farming-2014. Acesso em 29/12/2014. 
(Texto adaptado)
64. No período colonial, foi responsável pelos cultivos 
de plantation.
16. (UNICAMP – SP)
a) Compare as formas de pecuária intensiva e 
extensiva.
b) Considerando o Domínio Morfoclimático do Panta-
nal, quais as características naturais que favorecem 
a atividade pecuária nessa área?
O relevo plano e o tipo de vegetação que possibilita a existência
de pastagens naturais facilitam o estabelecimento da 
pecuária no Pantanal.
O Pantanal já teve 17% de sua paisagem na-
tural devastados, mas o drama da planície ala-
gada, assim como o de outras áreas úmidas do 
Brasil, é praticamente ignorado pelos governos 
estadual e federal, afirmaram cientistas reunidos 
em Cuiabá para discutir o futuro dessas regiões. 
Segundo Walfrido Tomás, especialista em ges-
tão de biodiversidade da Embrapa Pantanal, a 
pecuária intensiva está se difundindo no Panta-
nal e tem desmatado muito mais do que a tradi-
cional pecuária pantaneira.
(Adaptado de BBC Brasil: www.viagem.uol.com.br/ultnot/
bbc/2008/07/25/ult454u209.htm?action=print)
A pecuária intensiva prioriza, especialmente no caso dos bo-
vinos, a produção de leite e derivados. As propriedades que 
se dedicam a essa atividade tendem a ser menores que as 
da pecuária extensiva, visto que o gado leiteiro normalmen-
te fica confinado em estábulos com elevado grau de auto-
matização e é alimentado com ração, dispensando o pasto 
natural. A pecuária extensiva prioriza, por sua vez, no caso 
dos bovinos, a criação de gado de corte para obtenção de 
carne e couro. Essa atividade tende a ocupar um percen-
tual expressivo das terras disponíveis do espaço rural, pois o 
gado se alimenta principalmente de pasto natural. No Brasil 
e em muitos outros países, tal prática está associada aos 
latifúndios (grandes propriedades rurais, produtivas ou não). 
A pecuária extensiva também se aplica à produção de outros 
tipos de gado, como o ovino, o bubalino ou o caprino.
Geografia 11
17
Principais espaços 
agrários mundiais 
Protecionismo: conjunto de práticas adotadas por empresas e governos nacionais que alteram as condições de livre-concorrência. As três 
formas mais comuns estão associadas à aplicação de pesados impostos sobre os produtos importados, que, desse modo, deixam de representar 
uma opção vantajosa ao mercado local; à promoção de barreiras fitossanitárias que, na verdade, servem para disfarçar a política protecionista; à 
oferta de subsídios aos produtores locais, possibilitando que seus produtos possam chegar ao mercado com preços mais competitivos. 
OMC: sigla da Organização Mundial do Comércio. Entrou em funcionamento no início de 1995 e visa reduzir o protecionismo comercial e as 
barreiras alfandegárias internacionais, além de sanar questões relacionadas às patentes comerciais, ou seja, o direito de propriedade sobre os 
produtos comercializados. 
Sahel: região semiárida no centro-norte do continente africano que se estende de leste a oeste, abrangendo partes de Mauritânia, Senegal, 
Mali, Burkina Faso, Camarões, Nigéria, Chade, Sudão, Eritreia e pequena porção do Sudão do Sul.
Homestead Act: lei que orientou a apropriação de terras nos EUA a partir de 1862, por meio da qual as terras eram concedidas, em lotes de 
64 hectares, a qualquer família disposta a produzir, desde que ocupasse, desenvolvesse os lotes e atingisse as metas de produtividade exigidas 
para a região. 
Lei de Terras brasileira (1850): no Brasil, em vez de favorecer a distribuição de terras a quem pudesse produzir, o que estimularia a agricultura 
familiar, essa lei privilegiou as classes mais abastadas, fomentando o latifúndio ao exigir capital para a aquisição por meio da compra. Além disso, 
não se exigia a ocupação dos lotes nem que estes estivessem necessariamente atrelados à produtividade.
Belts: denominação dada aos cinturões especializados existentes no espaço rural estadunidense, que seguem as vocações naturais e as tradi-
ções históricas de cada região.
Fazendas multifuncionais: propriedades que se destinam a desenvolver atividades não tipicamente rurais ou até não remuneradas pelo 
mercado. Recebem subsídios estatais para a preservação ambiental, paisagística e cultural, entre outras modalidades. Nesse modelo, as famílias 
tendem a buscar fontes complementares de renda fora da agricultura, investindo, por exemplo, no turismo rural e em atividades de conservação 
ambiental ou, ainda, dedicando parte de seu tempo a outras modalidades de trabalho, muitas vezes de caráter urbano.
Política Agrícola Comum (PAC): visa garantir a autossuficiência alimentar da União Europeia e a sobrevivência econômica de seus agricultores 
por meio da aplicação de práticas protecionistas. A PAC possibilitou baratear artificialmente os produtos do bloco, uma vez que os preços da terra 
e da mão de obra são muito caros para competir com produtos similares provenientes de outros países e continentes.
12 Volume 6
Atividades
1. A questão fundiária de um país se relaciona a uma série de fatores ligados ao seu contextohistórico, em que se 
considera a organização de suas leis para regulamentar o espaço rural. Desse modo, diferencie o Homestead Act 
estadunidense da primordial organização fundiária brasileira, associada à Lei de Terras de 1850.
O Homestead Act é uma lei que orientou a apropriação de terras nos EUA a partir de 1862 e difere sensivelmente da Lei de Terras 
brasileira, de 1850, da seguinte forma: nos EUA, as terras eram concedidas, em lotes de 64 hectares, a qualquer família disposta a 
produzir, desde que ocupasse, desenvolvesse os lotes e atingisse as metas de produtividade exigidas para a região. No Brasil, 
ao contrário, em vez de favorecer a distribuição de terras a quem pudesse produzir, o que estimularia a agricultura familiar, a lei 
privilegiava as classes mais abastadas, fomentando o latifúndio ao exigir capital para a aquisição por meio da compra. Além disso, não 
se exigia a ocupação dos lotes nem que estes estivessem necessariamente atrelados à produtividade.
2. Os EUA são um dos maiores produtores agrícolas mundiais. Para ter uma produtividade elevada, adicionam em suas 
plantações fertilizantes, que apresentam diversos tipos de compostos, como nitrogênio. O mapa a seguir mostra os 
locais com maiores riscos de contaminação das águas subterrâneas por nitratos (derivados do nitrogênio aplicado nos 
cultivos). Consulte, no seu livro, os mapas de uso do solo e hidrografia dos EUA.
ÁREAS DE RISCO PARA A CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATOS
Fonte: USGS - UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY. Nitrogen and Water. Disponível em: <http://water.usgs.gov/edu/
nitrogen.html>. Acesso em: 13 ago. 2015. Adaptação.
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Geografia 13
a) Que importante bacia hidrográfica se situa ao longo das áreas de maior risco de contaminação das águas 
subterrâneas?
A bacia do Mississipi-Missouri (Rio Arkansas e Rio Red).
b) Qual característica física a região de maior risco apresenta e o que a configura como muito favorável à atividade 
agrícola e de elevada produção?
A região da bacia do Mississipi-Missouri apresenta relevo plano, o que favorece a mecanização e o transporte da produção por 
hidrovias.
c) Quais são os principais cultivos existentes nas áreas de maior risco?
Algodão, trigo, milho e soja.
d) Pesquise e indique dois impactos da contaminação das águas subterrâneas por fertilizantes.
Pessoal, contudo o aluno pode citar alguns casos relativos à ingestão de água contaminada. Estudos já associaram a contaminação 
das águas por derivados de nitrogênio e sua posterior ingestão a doenças respiratórias e casos de câncer no estômago. Uma fonte
de consulta é um relatório sobre o assunto disponível no site do CREASP, pesquisando-se por meio da expressão "nitrato em água".
3. Os Estados Unidos são uma das maiores potências agropecuárias do mundo. Sobre as atividades agropecuárias no 
espaço geográfico estadunidense, observe o mapa a seguir.
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 36. Adaptação.
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14 Volume 6
a) Que formação geológica está sendo representada 
no mapa?
Montanhas Rochosas.
b) Quais atividades se estabeleceram ao longo dessa 
formação? Analise por que isso ocorreu.
4. Um aspecto que interfere na dinâmica do comércio in-
ternacional agropecuário é a forma com que governos 
e produtores interagem nesse cenário. Leia o texto a 
seguir, que aborda essa relação.
Farm Bill pode reduzir em US$ 2,5 
bilhões receita da soja
Existem argumentos jurídicos para questionar 
os subsídios oferecidos pelo governo dos Esta-
dos Unidos aos produtores de soja norte-ameri-
canos dentro da atual lei agrícola (Farm Bill) no 
âmbito da Organização Mundial do Comércio 
(OMC), avalia a consultoria Agroicone, respon-
sável por estudo sobre impacto da legislação nas 
exportações brasileiras de commodities.
Segundo a consultoria, os subsídios do 
governo norte-americano podem gerar re-
dução de receitas de exportação da ordem 
de US$ 2,5 bilhões, ou uma média de 
US$ 480 milhões por ano, para o setor de soja 
do Brasil até o fim da vigência da atual legisla-
ção no ciclo 2018/2019, especialmente em um 
cenário de preços internacionais da soja pressio-
nados pela oferta confortável.
[...]
FARM Bill pode reduzir em US$25 bilhões receita da soja. 
Disponível em: <http://revistagloborural.globo.com/Noticias/
Agricultura/Soja/noticia/2015/02/farm-bill-pode-reduzir-em-us-25-
bi-receita-da-soja-avalia-agroicone.html>. Acesso em: 13 ago. 2015.
a) De acordo com o texto, que setor brasileiro pode ser 
afetado pela lei agrícola estadunidense? 
O setor da soja.
b) Por que é possível afirmar que a prática adotada 
pelo governo estadunidense pode ser considerada 
uma medida protecionista?
5. A imagem a seguir, relativa à fabricação do queijo 
Parmigiano Reggiano, mostra uma importante caracte-
rística da produção agropecuária europeia.
 Explique a associação entre o que está representado na 
imagem e a Política Agrícola Comum (PAC) europeia.
A imagem representa a produção de queijo em que um
técnico fiscaliza sua qualidade. Associadas à Política Agrícola
Comum (PAC), estão as indicações geográficas, ou seja, locais
específicos e métodos tradicionais, por vezes seculares,
responsáveis por garantir a qualidade de produtos que 
passaram (e passam) por regulamentações, valorizando estes 
e os produtores e vinculando-os à região. A imagem diz respeito
à produção do Parmigiano Reggiano (queijo parmesão), que
recebe essa denominação – e tem assegurada a exclusividade 
da denominação – quando fabricado com técnicas e
normas específicas nas províncias de Parma, Reggio Emilia,
Modena, Bologna e no oeste do Rio Reno e em Mantua, na Itália.
 Fidenza – Itália, 2014
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No contexto de ocupação do espaço geográfico estadu-
nidense, as terras mais férteis do país foram destinadas à 
agricultura. Assim, a pecuária extensiva (atividade que tende 
a ocupar um grande percentual das terras disponíveis do es-
paço rural, visto que o gado se alimenta principalmente de 
pasto natural) foi planejada para ocupar os territórios não de-
sérticos do centro-oeste, situados nos vales das Montanhas 
Rochosas e nas regiões semiáridas de seu entorno. Contudo, 
é importante ressaltar que esses limites climáticos são com-
pensados com a utilização de alta tecnologia, garantindo a 
elevada produtividade da pecuária.
Porque tais subsídios, concedidos aos produtores rurais, re-
duzem a competitividade internacional. Os EUA asseguram 
os benefícios (proteção) aos produtores locais. Contudo, em 
escala global, isso acaba prejudicando a livre-concorrência 
e afetando os produtores de outros países que não oferecem 
subsídios aos seus produtores, como é o caso do Brasil.
Geografia 15
6. A produção agrícola mundial é diversificada em função de uma série de fatores, como o clima. Complete a tabela a 
seguir com as principais regiões do mundo periférico que têm destaque na produção dos alimentos indicados.
Café
Alguns países da Oceania 
Insular
África Subsaariana Colômbia Venezuela América Andina
Mandioca África Subsaariana
Frutas Alguns países da Oceania Insular América Central
Cereais China
Arroz Ásia Meridional e Sudeste Asiático
Cana-de- 
-açúcar
América Andina Brasil
Cacau Alguns países da Oceania Insular Colômbia Venezuela América Andina
Oliveiras África Mediterrânea
Chá Ásia Meridional e Sudeste Asiático
Fruticultura África Mediterrânea
Laranja Brasil
Vinha África Mediterrânea
Sorgo Ásia Meridional e Sudeste Asiático
Produtos 
tropicais
África Subsaariana
Algodão Sahel América Andina
Milho México
Amendoim Ásia Meridional e Sudeste Asiático
Banana América Andina
Trigo Argentina
Soja Brasil
7. A agricultura do mundo periférico enfrenta grandes desafios. Um deles diz respeito à questão do esgotamento dos 
solos que, embora ocorra em escala mundial, atinge com maior impacto essas economias. Leia o texto, a seguir,que 
mostra as dificuldades enfrentadas no continente africano nesse sentido. 
Degradação danifica 65% da terra fértil da África
A pressão humana degradou um terço dos solos necessários em todo o mundo para a produção de 
alimentos, segundo a FAO. Sem estratégias novas para gerir melhor a saúde dos solos, a quantidade de 
terra cultivável e produtiva disponível por pessoa em 2050 corresponderá à quarta parte da que havia em 
1960. A formação de um centímetro do solo pode demorar mais de mil anos, alerta a FAO.[...]
O professor de agricultura da Universidade de Makerere, em Uganda, Moses Tenywa, disse à IPS que 
os governos africanos devem fazer mais para promover a conservação do solo e da água, algo caro para 
os agricultores em termos de recursos, mão de obra, finanças e insumos. “Os pequenos agricultores cos-
tumam carecer dos recursos necessários para tornar efetiva a conservação do solo e da água, mas é muito 
importante. Assim, devem estar motivados ou incentivados e isso pode ocorrer mediante vínculos com 
os mercados que geram renda ou crédito”, apontou. [...]
16 Volume 6
A saúde do solo é fundamental para melhorar a produtividade da agricultura africana, uma importante 
fonte de emprego e um grande contribuinte do produto interno bruto, afirmou Wole Fatunbi, especialista 
em desenvolvimento do Fórum para a Pesquisa Agrícola na África (Fara).
“Deve-se explorar o uso de ferramentas simples e apropriadas que se adaptem ao sistema e ao bolso dos 
pequenos agricultores, e também existe a necessidade de intervenções políticas, como a regulamentação 
rígida do uso do solo com fins agrícolas para reduzir a degradação”, argumentou o especialista.
BAFANA, Busani. Degradação danifica 65% da terra fértil da África. Disponível em: <http://www.ipsnoticias.net/portuguese/2015/01/ultimas-
noticias/degradacao-danifica-65-da-terra-fertil-da-africa/>. Acesso em: 22 out. 2015.
a) Qual o panorama da degradação dos solos no mundo, de acordo com o texto?
Um terço dos solos utilizados para a produção de alimentos no mundo está degradado.
b) O texto sugere que os pequenos agricultores africanos precisam de qual suporte para conseguir tomar medidas 
para proteger os solos?
Precisam de créditos ou garantias de renda para se motivarem a conservar o solo e a água também. É importante que se adotem
medidas políticas capazes de promover e assegurar condições melhores.
c) Que outros desafios o mundo periférico enfrenta no setor agropecuário, relacionados às estruturas das antigas 
plantations coloniais?
Os latifúndios ainda predominam, contribuindo para a concentração fundiária; os produtos de exportação continuam
sendo a prioridade da produção, especialmente entre os latifundiários; em fazendas menos mecanizadas, ainda há o predomínio
de trabalhadores rurais desqualificados, que laboram em condições precárias, comumente contratados apenas para o período da
colheita.
8. Observe o mapa elaborado pelo governo canadense sobre as áreas de cultivo do país e escreva sobre a distribuição 
espacial da agricultura canadense. Além disso, aproveite para comentar os cultivos que se destacam no país.
CANADÁ: áreas de cultivo
Fonte: GOVERNMENT OF CANADA. Cropland area, 2011. Disponível em: <http://www.statcan.gc.ca/pub/95-634-
x/2014001/14047-eng.htm>. Acesso em: 22 out. 2015. Adaptação.
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Geografia 17
O mapa das áreas de cultivo reflete os rigores do 
clima canadense, mais frio ao norte e limitante para o 
estabelecimento de áreas de cultivo. Vemos, na porção mais 
ao centro-sul e no sudeste do país, os locais onde predominam 
os cultivos. Apesar das limitações oferecidas pelos rigores 
climáticos à prática da agricultura na maior porção de seu
território, destaca-se a significativa produção de cereais ao
 longo de sua fronteira meridional.
9. (UEPB)
 Com a finalidade de gerar excedentes e se tornarem 
altamente competitivos no mercado internacional, os 
Estados Unidos desenvolveram uma agricultura comer-
cial bastante especializada, que se utiliza de técnicas 
modernas e está bastante integrada à indústria e ao 
comércio daquele país, denominada de:
X a) Belts ou Cinturões agrícolas.
b) Agricultura de jardinagem.
c) Kibutz.
d) Kolkhozes.
e) Plantation.
10. (UFAM)
 A figura a seguir ilustra o modo de praticar a agricultura 
em função das condições do meio físico, econômicas, 
culturais e técnicas. Este modo é classificado como 
sistema de:
X a) terraceamento, praticado no sudeste asiático e 
especializado na rizicultura.
b) plantation, baseado na produção de gêneros 
tropicais.
c) cinturão verde, tipo wheat-belt (cinturão de trigo), 
largamente aplicado nos EUA.
d) rotação trienal de culturas, muito utilizado na Amé-
rica Central.
e) cultura em faixas alternadas, com a função de 
quebra-vento, sendo por isso largamente utilizada 
nos países alpinos (Alemanha, Áustria, Eslováquia, 
Liechtenstein e Suíça).
11. (IFSUL – RS) 
 A agricultura depende menos da natureza do que de-
pendia no passado, porém, passa a depender cada vez 
mais de técnicas e, consequentemente, da indústria ou 
das grandes empresas ligadas ao comércio internacio-
nal. Porém, esta não é uma realidade em grande parte 
dos países pobres onde ainda é praticada uma agricul-
tura em pequenas propriedades, nas quais predomina 
o autoconsumo e apenas o excedente da produção é 
comercializado. Funciona como complemento regional 
das culturas comerciais de exportação, organizadas 
sob a forma de plantations.
 A agricultura praticada em grande parte dos países po-
bres é do tipo:
a) terraceamento. 
b) jardinagem. 
X c) subsistência. 
d) consorciada.
12. (UEPA)
 O relativo domínio das sociedades humanas sobre a 
natureza ocasionou reflexos na relação de apropriação 
e utilização dos recursos naturais, particularmente a 
terra, e no desenvolvimento das nações. Os países com 
diferentes realidades geográficas e níveis de desenvol-
vimento técnico diversos apresentam também distintos 
problemas de origem fundiária. Sobre o assunto é cor-
reto afirmar que:
X a) no espaço mundial, o Japão se destaca pelo pre- 
domínio das pequenas propriedades, consequência 
da reforma agrária implantada logo após a 2.ª Guerra 
Mundial, seguido da introdução de técnicas moder-
nas, máquinas e fertilizantes, que garantem um 
ritmo acelerado de produção agrícola, apesar de sua 
reduzida superfície.
18 Volume 6
b) na América Latina, os grandes proprietários rurais, 
apesar de se apresentarem em menor número, 
detêm o domínio das áreas destinadas à agricultura. 
Assim, concentração fundiária, elevada produti-
vidade e autossuficiência se apresentam como as 
marcas da produção agrícola nesta região.
c) a estrutura fundiária concentrada no espaço 
geográfico mundial e o baixo uso de tecnologias, 
tanto nos países ricos como nos países pobres, 
vem promovendo uma nova configuração do 
campo desde o início do século XX. Destaca -se 
neste contexto o avanço do agronegócio e da 
agroindústria.
d) a chegada do capitalismo às terras expropriadas 
dos senhores feudais originaram os latifúndios, 
os quais são as bases ainda hoje da estrutura 
fundiária do espaço geográfico mundial. Como 
exceções destacam -se as antigas colônias que 
promoveram reforma agrária logo após as lutas de 
independência.
e) uma diferença fundamental da política agrícola dos 
países ricos em relação aos pobres é o fato de o 
Estado bancar o custo da produção. Tal iniciativa 
dos países ricos resulta do tipo de relação que pos-
sui “terra”, priorizando o mercado externo.
13. (ENEM) 
 No texto, faz-se referência a um tipo de pressão da 
sociedade contemporânea sobre a agricultura. Essa 
pressão objetiva a seguinte transformação na atividade 
agrícola:
a) Ampliação das políticas de financiamento voltadas 
para a produção de transgênicos. 
b) Modernização do modo de produção focado na alta 
produtividade da terra.
c) Expansão do agronegócio relacionado ao mercado 
consumidorexterno.
X d) Promoção de práticas destinadas à conservação de 
recursos naturais.
e) Inserção de modelos orientados ao uso intensivo de 
agroquímicos.
14. (ENEM) 
A crescente conscientização sobre os efeitos 
do modelo intensivo de produção, adotado de 
forma geral na agricultura, tem gerado também 
uma série de reações. De fato, a agricultura está 
cada vez mais pressionada pelo conjunto de re-
lações que mantém com a sociedade em geral, 
sendo emergente o que comumente se denomi-
na “questão ambiental”. Essas relações, às vezes 
de dependência, às vezes de conflito, são as que 
determinam uma chamada ampla para mudan-
ças orientadas à sustentabilidade, não só da ati-
vidade agrícola em si, senão que afete de manei-
ra geral a todo o entorno no qual a agricultura 
está inserida. 
GOMES, J. C. C. Desenvolvimento rural, transição de formatos 
tecnológicos, elaboração social da qualidade, interdisciplinaridade 
e participação. In: PORTO, V. H.; WIZNIEWSKY, C. R. F.; 
SIMICH, T. (Org.). Agricultor familiar: sujeito de um novo 
método de pesquisa, o participativo. Pelotas: Embrapa, 2004.
A singularidade da questão da terra na África 
Colonial é a expropriação por parte do colo-
nizador e as desigualdades raciais no acesso à 
terra. Após a independência, as populações de 
colonos brancos tenderam a diminuir, apesar de 
a proporção de terra em posse da minoria bran-
ca não ter diminuído proporcionalmente.
MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas 
pela terra no Zimbábue. In: FERNANDES, B. M.; MARQUES, M. 
I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.). Geografia agrária: teoria e poder. São 
Paulo: Expressão Popular, 2007.
 Com base no texto, uma característica socioespacial 
e um consequente desdobramento que marcou o pro-
cesso de ocupação do espaço rural na África subsaa-
riana foram:
a) Exploração do campesinato pela elite proprietária 
– Domínio das instituições fundiárias pelo poder 
público.
b) Adoção de práticas discriminatórias de acesso à 
terra – Controle do uso especulativo da propriedade 
fundiária.
c) Desorganização da economia rural de subsistência 
– Crescimento do consumo interno de alimentos 
pelas famílias camponesas.
d) Crescimento dos assentamentos rurais com mão de 
obra familiar – Avanço crescente das áreas rurais 
sobre as regiões urbanas.
X e) Concentração das áreas cultiváveis no setor agroex-
portador – Aumento da ocupação da população 
pobre em territórios agrícolas marginais.
Geografia 19
18
Povos da floresta: grupos sociais tradicionais da Floresta Amazônica, como os indígenas, os seringueiros e os castanheiros, que dependem das 
matas e dos rios para sua sobrevivência e, portanto, utilizam seus recursos naturais de modo racional.
Povos e comunidades tradicionais: populações que se caracterizam pela transmissão, principalmente oral, de seus conhecimentos e do 
uso sustentável da terra e de suas riquezas. São exemplos de povos e comunidades tradicionais os quilombolas, os indígenas, os ribeirinhos, os 
caiçaras e os faxinalenses, cada qual com seu rico legado histórico e cultural.
Economia de arquipélago: referência ao isolamento de cada área produtora em relação ao restante do país, fato comum até o início do 
século XX no Brasil.
Mapitoba: corresponde às siglas dos estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, que têm se destacado no século XXI como importantes 
produtores de soja.
Regime de trabalho temporário: relacionado a trabalhadores migrantes sazonais, característicos das lavouras de cana-de-açúcar, algodão, 
café e laranja do centro-sul do país. Esse trabalhador, também denominado de boia-fria, normalmente sem formação escolar, submete-se a 
longas jornadas de trabalho e é mal remunerado. Em meio às mudanças, muitas práticas tradicionais e baseadas na exploração de mão de obra 
continuaram ocorrendo na agricultura brasileira dos séculos XX e XXI.
Espaço agrário 
brasileiro 
20 Volume 6
Atividades
1. A questão fundiária no Brasil é um dos aspectos mais delicados no que se refere às disparidades socioeconômicas 
nacionais. Um dos reflexos associados diz respeito aos conflitos de terra. Leia o texto a seguir.
Amazônia concentra quase 60% das mortes por conflitos no campo no Brasil
Os estados que compõem a Amazônia concentraram, em 2012, 489 dos 1.067 conflitos por terra 
registrados no país (45,8%), que envolvem desocupações, resistência e enfrentamentos motivados pelo 
acesso à terra.
[...]
FERNANDES, Sarah. Amazônia concentra quase 60% das mortes por conlfitos no campo no Brasil. Rede Brasil Atual. Disponível em: <http://
www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2013/04/amazonia-concentra-o-maior-numero-de-conflitos-por-terra-do-pais>. Acesso em: 13 ago. 2015.
a) De acordo com o texto, como a Amazônia está inserida no cenário nacional dos conflitos de terra no país?
Pela leitura do texto, podemos observar que a Amazônia é uma das regiões que apresenta os números mais preocupantes em
relação aos conflitos de terras, uma vez que, em 2012, quase 60% das mortes por tais conflitos ocorreram nessa região; 45,8% dos
embates estão associados a desocupações, resistência e enfrentamentos motivados pelo acesso à terra.
b) Por que, a partir das décadas de 1960 e 1970, os conflitos de terras na Amazônia tomaram grandes proporções? 
Quais os principais grupos envolvidos nesses conflitos?
Nas últimas décadas (principalmente a partir das décadas de 1960 e 1970), a Região Amazônica, pelo fato de representar a última
fronteira agrícola do país, tem sido palco de um número maior de conflitos agrários. Os interesses de grandes proprietários de
terras, de empresas agropecuárias e de mineração, de madeireiras, de garimpeiros, de colonos e das comunidades tradicionais (os
povos da floresta) se confrontam e estão no centro dos principais conflitos.
2. Ultimamente, políticas públicas têm reconhecido a importância do papel de povos e comunidades tradicionais no equi-
líbrio socioambiental brasileiro. Defina o que são tais comunidades, indique seu papel e cite exemplo de uma delas.
Em todas as regiões do Brasil, existem as comunidades tradicionais, que se caracterizam pela transmissão, principalmente oral, de seus 
conhecimentos e do uso sustentável da terra e de suas riquezas. Para a exemplificação, os alunos podem listar ações relacionadas às 
diversas comunidades, como os quilombolas, os indígenas, os ribeirinhos, os caiçaras e os faxinalenses.
Geografia 21
3. Os impactos ambientais da atividade agropecuária no Brasil são significativos e demandam polícias rígidas de fiscali-
zação. Observe a imagem de satélite da Amazônia Legal, identifique o impacto associado, explique por que isso ocorre 
e quais são suas consequências.
IN
PE As tonalidades rosa da imagem de satélite
correspondem às áreas de desmatamento na
Amazônia Legal, o qual ocorre em virtude da ampliação
das áreas de lavoura, pastagens ou, ainda, da
extração da madeira, prejudicando a qualidade do ar 
e alterando, em nível regional, características 
climáticas, como umidade do ar, regime pluviométrico
e comportamento térmico, além de causar 
irreversíveis perdas de biodiversidade.
4. A atividade agropecuária brasileira, até o início do século XX, recebeu uma denominação informal muito comum: 
nosso país configurava uma economia de arquipélago. Exemplifique o porquê dessa denominação.
Tal denominação é uma referência ao isolamento de cada área produtora em relação ao restante do país, fato comum até o início do 
século XX no Brasil. No caso da produção canavieira da Zona da Mata, é como se formasse uma “ilha”, com escassa comunicação e 
acesso às demais regiões do Brasil. Isso também ocorria em outras localidades do país, como na área produtora de ouro na região de 
Vila Rica, atual Ouro Preto – MG, ou de café no Vale do Paraíba, nos atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As relações 
econômicas, a produção e o transporte das mercadorias eram realizados predominantemente entre a área produtora e o mercado 
consumidor. Este últimopoderia ser no exterior ou em território nacional.
5. Analise a expansão do cultivo a seguir, com base nos dados do quadro.
ÁREA DE PRODUÇÃO, EM MIL HA (PARA 
2014/2015 – ESTIMATIVA)
UF 2000/2001 2013/2014 2014/2015
Maranhão 210 662,2 679,7
Piauí 62 627,3 670,6
Tocantins 66 748,4 828
Bahia – 1312,7 1422
Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Avaliação do 
escoamento da Safra 2013/14 e indicações de aperfeiçoamentos 
para a Safra 2014/15. p. 5. Disponível em: <http://www.
agricultura.gov.br/arq_editor/MAPA Escoamento da Safra jan 
2015 b.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2015. Adaptação.
 Como é conhecida a região formada por essas 
quatro unidades da federação e qual é o seu prin-
cipal cultivo?
Os dados dizem respeito à região conhecida por Mapitoba, 
cujo nome é formado pelas siglas dos estados de Maranhão, 
Piauí, Tocantins e Bahia, que têm se destacado no século XXI 
como importantes produtores de soja.
22 Volume 6
6. Observe a produção da soja – importante cultivo para a economia nacional – representada no mapa a seguir e analise 
como esse produto se distribui em território nacional, destacando o papel da Mapitoba.
PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL (MILHÕES DE TONELADAS), 
POR MUNICÍPIOS (2014/2015)
Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Avaliação do escoamento da Safra 2013/14 e indicações de aperfeiçoamentos para a Safra 
2014/15. p. 10. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/MAPA Escoamento da Safra jan 2015 b.pdf>. Acesso em: 
13 ago. 2015. Adaptação.
7. (FUVEST – SP)
 Considere a tabela abaixo.
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Geografia 23
 Com base na tabela e em seus conhecimentos, está correto o que se afirma em:
a) Mato Grosso do Sul é o estado que concentra o maior número de indígenas no País, segundo o Censo Demográfico 
2010, o que explica o percentual elevado de sua participação no número total de indígenas assassinados.
b) A quantidade de indígenas assassinados no país diminuiu, principalmente no Mato Grosso do Sul, em função do 
maior número de homologações de terras indígenas, efetivadas por pressão da bancada ruralista no Congresso 
Nacional.
c) No Mato Grosso do Sul, a maior parte dos conflitos que envolvem indígenas está relacionada com projetos de 
construção de grandes usinas hidrelétricas.
d) O grande número de indígenas assassinados no Mato Grosso do Sul explica-se pelo avanço da atividade de extra-
ção de ouro em terras indígenas.
X e) No período abrangido pela tabela, a participação do Mato Grosso do Sul no total de indígenas assassinados é muito 
alta, em consequência, principalmente, de disputas envolvendo a posse da terra.
8. (FGV – SP) Considere as tabelas para responder à questão.
 Brasil: Estrutura Fundiária
% da área
 
Pequena
(menos de 200 ha)
Média
(de 201 a 2000 ha)
Grande
(2001 e mais ha)
1992 26,59 34 39,31
1998 24,28 32,84 42,88
2003 28,42 36,45 35,12
% dos imóveis
 
Pequena 
(menos de 200 ha)
Média
(de 201 a 2000 ha)
Grande 
(2001 e mais ha)
1992 92,35 7,0 0,65
1998 91,99 7,24 0,77
2003 92,56 6,67 0,77
(http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/estrutura_fundiaria.htm)
 Com base na análise da tabela e nos conhecimentos sobre as transformações do espaço agrário brasileiro, pode-se 
afirmar que, no período selecionado:
a) o aprofundamento das relações capitalistas no campo preservou a grande propriedade, mas fragmentou a média 
e a pequena propriedade.
b) a distribuição mais equitativa das propriedades reduziu a dependência do campo em relação à cidade, o que sig-
nifica estagnação da modernização.
c) a reorientação da estrutura fundiária deve ser entendida no bojo das transformações do setor agrário e da 
solidificação do campesinato.
X d) o traço marcante da estrutura fundiária brasileira, que é a concentração de terras, foi reduzido em razão do 
aumento da participação da pequena propriedade.
e) a expansão das relações capitalistas no campo contribuiu para o crescimento das pequenas propriedades em 
detrimento das grandes.
24 Volume 6
9. (UNICAMP – SP)
A observação do canavial fornece, numa primeira impressão, a imagem de um mar de cana, um todo 
homogêneo no qual se distribuem os trabalhadores. Essa visão se desfaz quando se analisa o processo de 
trabalho. Na medida em que se penetra no interior das relações de produção, descortina-se um universo 
submerso, pilar básico de uma estrutura de dominação.
(Adaptado de Maria Aparecida de Moraes Silva, Errantes do fim do século. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1999.)
 A respeito das relações de trabalho nas fazendas de cana-de-açúcar em várias regiões do Brasil, é correto afirmar 
que:
a) A elevada mecanização da lavoura e as exigências das leis trabalhistas levam os antigos cortadores de cana a 
serem empregados nos setores de produção no interior das usinas de álcool e de açúcar.
b) A expansão dos canaviais e o aumento da produção de álcool e de açúcar permitem que os trabalhadores perma-
neçam empregados durante todo o ano, reduzindo o trabalho sazonal.
c) As usinas eliminam os pagamentos dos trabalhadores por produtividade no corte da cana, e, com isso, os ganhos 
salariais passam a ser computados apenas pelos dias trabalhados.
X d) Os trabalhadores são migrantes sazonais que se deslocam para o trabalho manual nos canaviais e retornam para 
suas antigas regiões após a colheita, dedicando-se a atividades de subsistência.
10. (ESPM – SP)
 O título mais adequado ao mapa a seguir é:
a) A expansão da soja.
b) Desmatamento.
c) Descentralização industrial no Brasil.
d) Rebanho bovino.
X e) Violência no campo.
11. (UNIFOR – CE)
 A partir de 1970, surgiram novas culturas no espaço agrário brasileiro, como, por exemplo, a soja. Sobre esse produto, 
assinale a alternativa correta.
X a) Cultura produzida por grandes empresas rurais e destinada, principalmente, ao mercado externo.
b) Cultura produzida em pequenas propriedades e, principalmente, para o mercado interno.
c) Cultura de subsistência, produzida, principalmente, na Região Centro-Oeste do país.
d) Cultura produzida em escala comercial e dominante na Zona da Mata nordestina.
e) Cultura produzida em escala familiar utilizando muita mão de obra.
Geografia 25
12. (UFC – CE) 
 Assinale a alternativa que indica a principal característica do processo de modernização da agricultura brasileira.
a) Redução da produtividade por falta de insumos.
b) Atendimento à demanda interna por produtos agrícolas.
c) Aplicação de técnicas tradicionais no uso agrícola da terra.
X d) Atendimento à demanda externa por produtos agrícolas.
e) Fundamentação em cultivos de subsistência e minifúndios.
13. (ENEM)
 Considerando a riqueza dos recursos hídricos brasileiros, uma grave crise de água em nosso país poderia ser motiva-
da por:
a) reduzida área de solos agricultáveis.
b) ausência de reservas de águas subterrâneas.
c) escassez de rios e de grandes bacias hidrográficas.
d) falta de tecnologia para retirar o sal da água do mar.
X e) degradação dos mananciais e desperdício no consumo.
14. (UNICAMP – SP)
 O território brasileiro se caracteriza por uma vasta gama de usos agrícolas em função de sua sociodiversidade, que 
inclui as populações caiçaras, as geraizeiras, as ribeirinhas e as faxinalenses. São características dessas populações:
X a) dedicação à pesca artesanal, agricultura de pousio, espaços destinados a usos comuns e cultivo de gêneros ali-
mentícios voltado para a subsistência e o mercado local.
b) dedicação à pesca predatória, agricultura de pousio, espaços destinados ao arrendamento e cultivo de cana-de-
-açúcar voltado para a produção de biocombustível.
c) dedicação à pesca artesanal, agricultura científica de precisão, espaços destinados a usos privados e cultivo de 
gêneros alimentícios voltado para o mercado local.
d) dedicação à pesca predatória, agricultura equiparável ao agronegócio, espaços destinados a usos comuns e cultivo 
de plantas voltado para a indústria química.
15. (FUVEST – SP)
 Considere as anamorfoses:
 As condições da produçãoagrí-
cola, no Brasil, são bastante 
heterogêneas, porém alguns as-
pectos estão presentes em todas 
as regiões do País. Nas anamor-
foses [ao lado], estão representa-
das formas de produção agrícola 
das diferentes regiões adminis-
trativas.
 Assinale a alternativa que contém, 
respectivamente, a produção agrí-
cola representada em I e em II.
26 Volume 6
a) De subsistência e patronal.
b) Familiar e itinerante.
X c) Patronal e familiar.
d) Familiar e de subsistência.
e) Itinerante e patronal.
16. (UNEMAT – MT)
 A figura abaixo apresenta uma relação de retroalimen-
tação entre a capacidade de infiltração, o escoamento 
superficial e a erosão de vertentes, influenciada pelo 
desmatamento (input).
 Sobre esta relação de retroalimentação, assinale a al-
ternativa correta.
a) O desmatamento diminui a capacidade de infiltra-
ção, que fará diminuir o escoamento superficial, que 
aumentará a erosão das vertentes, que diminuirá a 
capacidade de infiltração.
X b) O desmatamento diminui a capacidade de infiltra-
ção, que fará aumentar o escoamento superficial, 
que aumentará a erosão das vertentes, que dimi-
nuirá a capacidade de infiltração.
c) É uma retroalimentação positiva, cuja variação 
externamente produzida (o desmatamento) leva ao 
estabelecimento de um circuito fechado de altera-
ção, que tem a função de arrefecer ou estabilizar o 
efeito da mudança original.
d) É uma retroalimentação negativa, que ocorre quando 
os circuitos entre as variáveis reforçam o efeito da 
ação externamente produzida (o desmatamento), 
ocasionando a destruição do sistema.
e) É uma retroalimentação negativa, que ocorre quando 
os circuitos entre as variáveis reforçam o efeito da 
ação externamente produzida (o desmatamento), 
ocasionando a destruição do sistema.
17. (PUC – RS) – INSTRUÇÃO: Responder à questão com 
base nos seus conhecimentos sobre agricultura fami-
liar no Brasil e nos dados do gráfico a seguir.
 Sobre a agricultura familiar no Brasil, é incorreto afirmar:
a) As unidades de agricultura familiar participam das 
cadeias agroindustriais, contribuindo para o pro-
cesso produtivo nacional.
b) Apesar de produzir em áreas menores, a agricultura 
familiar é responsável pelo fornecimento de boa parte 
dos alimentos que estão na mesa dos brasileiros.
X c) Os cultivos mais significativos da agricultura familiar 
são também os que se destacam nas exportações 
primárias do Brasil.
d) A agricultura familiar apresenta, em relação aos dois 
produtos mais cultivados no país, um quadro carac-
terístico de consumo cultural.
e) A produção de soja, que exige lavouras altamente 
mecanizadas, não se destaca em produtividade na 
agricultura familiar.
18. (CESGRANRIO – RJ)
Geografia 27
 A distorção fundiária registrada no gráfico resulta de va-
riados fatores histórico-geográficos. Diversos processos 
sociais e políticos colaboram para o agravamento dessa 
situação. Um dos processos associados diretamente ao 
agravamento dessa situação fundiária é a: 
a) criação de cooperativas de produção e comerciali-
zação da pequena produção rural. 
b) incorporação de terras devolutas ao processo de 
reforma agrária em curso no país. 
c) política governamental de fomento à expansão con-
tinuada da agricultura familiar. 
d) prática agrícola da agroecologia voltada às proprie-
dades de pequeno e médio porte. 
X e) venda de terras por parte dos pequenos proprietá-
rios rurais para os produtores maiores.
19. (UESC – BA) A questão agrária brasileira é fruto das 
condições geradas durante todo o processo histórico 
e se aprofundou na medida em que o modo de pro-
dução capitalista penetrou no campo e assumiu ca-
ráter emergencial, em função da globalização e da 
adoção de práticas neoliberais pelo Estado brasileiro. 
Considerando-se essas informações, associadas aos 
conhecimentos referentes à questão agrária brasileira, 
é correto afirmar: 
a) O trabalho permanente assalariado só se tornou 
majoritário no campo a partir da introdução e do 
desenvolvimento do capitalismo. 
b) A ineficiência regional da política de assentamentos 
rurais, que fundamenta a reforma agrária, conserva 
a estrutura fundiária das regiões de estrutura con-
solidada, ou seja, o Centro-Sul e o Nordeste. 
X c) A Amazônia constitui o complexo regional que 
apresenta o maior número de latifúndios devido, 
principalmente, ao recente processo de ocupação, 
iniciado durante o regime militar. 
d) A ocupação do cerrado foi realizada por projetos 
públicos de colonização, baseados em políticas neo-
liberais, que priorizaram a pequena propriedade poli-
cultora voltada ao atendimento do mercado externo. 
e) O número de imóveis rurais e a área total dos imó-
veis vêm apresentando taxas elevadas de cresci-
mento, decorrentes da diminuição significativa do 
grau de concentração da terra, a partir da década 
de 90 do século passado.
20. (UFGD – MS) Observe a foto apresentada a seguir. Pu-
blicada na revista Nature em sua edição de Julho de 
2010, sob o título de "The Global Farm" (A Fazenda 
Global), ela faz referência à dinâmica agrícola brasileira 
e seu papel na economia mundial. Sobre essa dinâmi-
ca, assinale a alternativa correta.
 
a) O processo de interiorização da produção agro-
pecuária e, mais recentemente, do setor sucroal-
cooleiro, fez surgir no Centro-Oeste brasileiro uma 
paisagem antropizada. No entanto, devido a práticas 
conservacionistas, manteve-se a biodiversidade, a 
qualidade dos mananciais de superfície e as carac-
terísticas dos climas locais. 
b) O Cerrado deu lugar a atividades econômicas inten-
sivas cujas bases estão na exportação de commo-
dities. Hoje se sabe que mais de 55% da área de 
Cerrado foi destruída em função desse modelo de 
produção. O que ainda existe do bioma apresenta-
-se como corredores contínuos, havendo pouca 
influência governamental na conservação e preser-
vação dessas áreas. 
c) O crescimento do plantio de cana-de-açúcar no 
Centro-Oeste, nas áreas destinadas até então à 
agropecuária, visa ao aumento da produção de 
açúcar para exportação, isso para o atendimento 
de demandas mundiais que têm crescido continua-
mente na última década. 
X d) Hoje existe uma preocupação mundial no que diz 
respeito ao avanço da fronteira agrícola brasileira 
sobre o bioma amazônico. Essa preocupação reside 
no fato de que o modelo de produção brasileiro atual 
prioriza a exportação de commodities, grandes lati-
fúndios e a mecanização intensiva. 
e) O Brasil no século XXI terá papel fundamental na 
produção de alimentos em escala global. A pro-
dução de alimentos em larga escala e de maneira 
diversificada se deve ao padrão fundiário predomi-
nante nas áreas de Cerrado e ao modelo agrícola 
que prima pela diversidade da produção.
28 Volume 6

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