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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA GNE 283 – CONSTRUÇÃO CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA GNE 283 – CONSTRUÇÃO CIVIL REO 1 - AULA 2 FUNDAÇÕES INFRAESTRUTURAS REO 1 - AULA 2 FUNDAÇÕES INFRAESTRUTURAS 2 Documento de referência: NBR 6122-2010 Esta norma trata dos critérios gerais que regem o projeto e a execução de fundações de todas as estruturas convencionais da engenharia civil, compreendendo: residências, edifícios de uso geral, pontes, viadutos, etc. obras especiais, como plataformas offshore, linhas de transmissão, etc. são também regidas por esta norma no que for aplicável, todavia obedecendo as Normas especificas para cada caso particular. Documento de referência: NBR 6122-2010 Esta norma trata dos critérios gerais que regem o projeto e a execução de fundações de todas as estruturas convencionais da engenharia civil, compreendendo: residências, edifícios de uso geral, pontes, viadutos, etc. obras especiais, como plataformas offshore, linhas de transmissão, etc. são também regidas por esta norma no que for aplicável, todavia obedecendo as Normas especificas para cada caso particular. 3 4 FUNDAÇÕES: O que são? • Fundação é o elemento estrutural que tem por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo. IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL FUNDAÇÕES: O que são? • Fundação é o elemento estrutural que tem por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo. IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL 1 - DEFINIÇÃO1 - DEFINIÇÃO 5 Numa primeira etapa, e preciso analisar os critérios técnicos que condicionam a escolha por um tipo ou outro de fundação. Os principais ítens a serem considerados são: Numa primeira etapa, e preciso analisar os critérios técnicos que condicionam a escolha por um tipo ou outro de fundação. Os principais ítens a serem considerados são: 2 - PARÂMETROS PARA ESCOLHA DA FUNDAÇÃO 2 - PARÂMETROS PARA ESCOLHA DA FUNDAÇÃO 6 2.1 Topografia da área • dados sobre taludes e encostas no terreno, ou que possam atingir o terreno; • necessidade de efetuar cortes e aterros; • dados sobre erosões, ocorrência de solos moles na superfície; • presença de obstáculos, como aterros com lixo ou matacões. 2.1 Topografia da área • dados sobre taludes e encostas no terreno, ou que possam atingir o terreno; • necessidade de efetuar cortes e aterros; • dados sobre erosões, ocorrência de solos moles na superfície; • presença de obstáculos, como aterros com lixo ou matacões. 7 2.2 Características do maciço de solo • variabilidade das camadas e a profundidade de cada uma delas; • existência de camadas resistentes ou adensáveis; • compressibilidade e resistência do solos; • a posição do nível de água. 2.3 Dados da estrutura • a arquitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por exemplo, se consiste em um edifício, torre ou ponte, se há subsolo e ainda as cargas atuantes. 2.2 Características do maciço de solo • variabilidade das camadas e a profundidade de cada uma delas; • existência de camadas resistentes ou adensáveis; • compressibilidade e resistência do solos; • a posição do nível de água. 2.3 Dados da estrutura • a arquitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por exemplo, se consiste em um edifício, torre ou ponte, se há subsolo e ainda as cargas atuantes. 8 Dessa forma, numa segunda etapa, consideram-se os seguintes fatores: 2.4 Dados sobre as construções vizinhas • o tipo de estrutura e das fundações vizinhas, • existência de subsolo; • possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra; • danos já existentes. Dessa forma, numa segunda etapa, consideram-se os seguintes fatores: 2.4 Dados sobre as construções vizinhas • o tipo de estrutura e das fundações vizinhas, • existência de subsolo; • possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra; • danos já existentes. 9 2.5 Aspectos econômicos Além do custo direto para a execução do serviço, deve-se considerar o prazo de execução. Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo de execução menor, tornando-se mais atrativa. 2.5 Aspectos econômicos Além do custo direto para a execução do serviço, deve-se considerar o prazo de execução. Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo de execução menor, tornando-se mais atrativa. 10 Infraestrutura: • 4 a 10% do custo global da edificação • Podem chegar a 20%. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA!!! Podem inviabilizar o empreendimento. Infraestrutura: • 4 a 10% do custo global da edificação • Podem chegar a 20%. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA!!! Podem inviabilizar o empreendimento. 11 3 - AS CARGAS DAS EDIFICAÇÕES As cargas da edificação são obtidas por meio das plantas de arquitetura e estrutura, onde são considerados os pesos próprios dos elementos constituintes e a sobrecarga ou carga útil a ser considerada nas lajes que são normalizadas em função de sua finalidade. Eventualmente, em função da altura da edificação deverá também ser considerada a ação do vento sobre a edificação. 3 - AS CARGAS DAS EDIFICAÇÕES As cargas da edificação são obtidas por meio das plantas de arquitetura e estrutura, onde são considerados os pesos próprios dos elementos constituintes e a sobrecarga ou carga útil a ser considerada nas lajes que são normalizadas em função de sua finalidade. Eventualmente, em função da altura da edificação deverá também ser considerada a ação do vento sobre a edificação. 12 13 14 Resistência ou capacidade de carga do solo A determinação da tensão admissível, resistência ou capacidade de carga do solo consiste no limite de carga que o solo pode suportar sem se romper ou sofrer deformação exagerada. Resistência ou capacidade de carga do solo A determinação da tensão admissível, resistência ou capacidade de carga do solo consiste no limite de carga que o solo pode suportar sem se romper ou sofrer deformação exagerada. 15 4 – Classificação das Fundações: De acordo com a profundidade do solo resistente, onde está implantada a sua base, as fundações podem se classificadas em: • Fundação superficial (rasa ou direta) • Fundação profunda (ou indireta) 4 – Classificação das Fundações: De acordo com a profundidade do solo resistente, onde está implantada a sua base, as fundações podem se classificadas em: • Fundação superficial (rasa ou direta) • Fundação profunda (ou indireta) 16 4.1 - Fundação superficial (rasa ou direta) Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. 4.1 - Fundação superficial (rasa ou direta) Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. 17 4.2 - Fundação profunda (ou indireta) Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo a sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo igual a 3,00m. 4.2 - Fundação profunda (ou indireta) Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo a sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo igual a 3,00m. 18 4.1. Fundações superficiais (rasas ou diretas) 4.1.1 Bloco Elemento de fundação superficial, de concreto, dimensionado de modoque as tensões de tração, nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. • Dimensão mínima Em planta, os blocos não devem ter dimensões inferiores a 0,60m. 4.1. Fundações superficiais (rasas ou diretas) 4.1.1 Bloco Elemento de fundação superficial, de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração, nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. • Dimensão mínima Em planta, os blocos não devem ter dimensões inferiores a 0,60m. 19 Sem cinta de amarraçãoSem cinta de amarração BlocosBlocos 20 Com cinta de amarraçãoCom cinta de amarração BlocosBlocos 21 a) Abertura de vala * Profundidade nunca inferiores a 40cm * Largura das valas: - parede de 1 tijolo = 45cm - parede de 1/2 tijolo = 40cm b) Apiloamento c) Lastro de concreto d) Alicerce de alvenaria ( Assentamento dos tijolos) e) Cinta de amarração f) Reaterro das valas a) Abertura de vala * Profundidade nunca inferiores a 40cm * Largura das valas: - parede de 1 tijolo = 45cm - parede de 1/2 tijolo = 40cm b) Apiloamento c) Lastro de concreto d) Alicerce de alvenaria ( Assentamento dos tijolos) e) Cinta de amarração f) Reaterro das valas Blocos: Sequência executivaBlocos: Sequência executiva 22 Blocos: Sequência executivaBlocos: Sequência executiva 23 – Colocação de um lastro de concreto magro • > 9 MPa • 5 a 10 cm – Colocação de um lastro de concreto magro • > 9 MPa • 5 a 10 cm Blocos: Sequência executivaBlocos: Sequência executiva 24 Elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração, nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim. Elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração, nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim. 4.1. Fundações superficiais (rasas ou diretas) 4.1.2 Sapata 4.1. Fundações superficiais (rasas ou diretas) 4.1.2 Sapata 25 Tipos de sapatas • Sapatas isoladas Tipos de sapatas • Sapatas isoladas 26 Usada quando a proximidade de dois ou mais pilares é tanta que as suas sapatas isoladas se superpõem. Usada quando a proximidade de dois ou mais pilares é tanta que as suas sapatas isoladas se superpõem. Tipos de sapatas • Sapatas associadas Tipos de sapatas • Sapatas associadas 27 São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear. São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga por metro linear. Tipos de sapatas • Sapatas corridas Tipos de sapatas • Sapatas corridas 28 Tipos de sapatas • Sapatas corridas Tipos de sapatas • Sapatas corridas 29 Caso de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não é possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o do pilar. Caso de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não é possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o do pilar. Tipos de sapatas: • Sapatas alavancadas Tipos de sapatas: • Sapatas alavancadas 30 SapatasSapatas 31 – Escavação da vala • Pelo menos 10 cm de folga para permitir o trabalho de operários dentro dela – Escavação da vala • Pelo menos 10 cm de folga para permitir o trabalho de operários dentro dela Sapatas: Seqüência executivaSapatas: Seqüência executiva 32 • Preparo da superfície de apoio Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama) Apiloamento com soquete ou compactador mecânico Execução do concreto magro ou lastro de concreto Função: regularizar a superfície de apoio Isolar a armadura do solo • Preparo da superfície de apoio Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama) Apiloamento com soquete ou compactador mecânico Execução do concreto magro ou lastro de concreto Função: regularizar a superfície de apoio Isolar a armadura do solo Sapatas: Sequência executivaSapatas: Sequência executiva 33 Isolar a armadura do solo Isolar a armadura do solo Sapatas: Sequência executivaSapatas: Sequência executiva 34 Posicionamento da armação Posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações Posicionamento da armação Posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações Sapatas: Sequência executivaSapatas: Sequência executiva 35 Concretagem A base pode ser vibrada normalmente mas para a parte inclinada é necessário compactar manualmente. Concretagem A base pode ser vibrada normalmente mas para a parte inclinada é necessário compactar manualmente. Sapatas: Sequência executivaSapatas: Sequência executiva 36 Sapatas: Sequência executivaSapatas: Sequência executiva 37 SapatasSapatas 38 • Sapatas – Controle de execução: • Locação do centro da sapata e do eixo do pilar • Cota do fundo da vala • Limpeza do fundo da vala • Nivelamento do fundo da vala • Dimensões da forma da sapata • Armadura da sapata e do arranque do pilar • Sapatas – Controle de execução: • Locação do centro da sapata e do eixo do pilar • Cota do fundo da vala • Limpeza do fundo da vala • Nivelamento do fundo da vala • Dimensões da forma da sapata • Armadura da sapata e do arranque do pilar 39 40 4.1.3 Vigas de fundação Vigas de fundação são elementos de fundação confeccionadas em concreto armado, calculadas de tal forma que, suportem a carga transmitida por paredes ou pilares de grande comprimento, e aproveitem o máximo a resistência do terreno de fundação. Obs: Se a viga de fundação não for confeccionada em concreto armado, mas sim em concreto ciclópico ou com pedras de mão argamassadas a viga de fundação passa a se chamar de baldrame. 4.1.3 Vigas de fundação Vigas de fundação são elementos de fundação confeccionadas em concreto armado, calculadas de tal forma que, suportem a carga transmitida por paredes ou pilares de grande comprimento, e aproveitem o máximo a resistência do terreno de fundação. Obs: Se a viga de fundação não for confeccionada em concreto armado, mas sim em concreto ciclópico ou com pedras de mão argamassadas a viga de fundação passa a se chamar de baldrame. 41 42 4.1.4 Cintas de fundação São fundações confeccionadas em concreto pobremente armado e destinadas simplesmente a fazer a amarração de blocos ou sapatas de pequenas obras, elas também podem se destinar em alguns projetos a receber as cargas de paredes do pavimento térreo. 4.1.4 Cintas de fundação São fundações confeccionadas em concreto pobremente armado e destinadas simplesmente a fazer a amarração de blocos ou sapatas de pequenas obras, elas também podem se destinar em alguns projetos a receber as cargas de paredes do pavimento térreo. 43 4.1.5 Radier A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapassa 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier. 4.1.5 Radier A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapassa 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier. 44 • Radiers Quando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificação transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata, tem-se o que se denomina uma fundação em radier. • Radiers Quando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificação transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata, tem-se o que se denomina uma fundação em radier. 45 • Radier O que é? • Radier O que é? 46 • Radier O que é? • Radier O que é? 47 48 • Radier Desvantagem: impõe a necessidade de execução precocede todos os serviços enterrados (instalações sanitárias, etc). • Radier Desvantagem: impõe a necessidade de execução precoce de todos os serviços enterrados (instalações sanitárias, etc). 49 • Radier Preparo da base com lastro de brita • Radier Preparo da base com lastro de brita Sequência executivaSequência executiva 50 • Radier Posicionamento das armaduras Sistemas de instalação Caminhos para a concretagem • Radier Posicionamento das armaduras Sistemas de instalação Caminhos para a concretagem Fundações diretas rasasFundações diretas rasas Sequência executivaSequência executiva 51 • Radier • Radier 52 • Radier Concretagem • Radier Concretagem 53 • Radier Acabamento • Radier Acabamento 54 Radier Controle de execução • Locação dos eixos dos pilares • Cota do fundo da escavação • Nivelamento do fundo da vala • Posicionamento dos componentes das instalações enterrados Radier Controle de execução • Locação dos eixos dos pilares • Cota do fundo da escavação • Nivelamento do fundo da vala • Posicionamento dos componentes das instalações enterrados 55 4.2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS: DEFINIÇÕES Fundação profunda é aquela que transmite a carga proveniente da superestrutura ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste), ou pela combinação das duas. Nas fundações profundas a profundidade de assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do elemento de fundação. NBR 6122/1996 4.2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS: DEFINIÇÕES Fundação profunda é aquela que transmite a carga proveniente da superestrutura ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste), ou pela combinação das duas. Nas fundações profundas a profundidade de assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do elemento de fundação. NBR 6122/1996 56 57 CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS Atualmente é grande a variedade de estacas empregadas como elementos de fundação nas obras civis correntes, diferindo-se entre si basicamente pelo método executivo e materiais de que são constituídas. Critérios para a classificação das estacas: • Efeito produzido no solo: o Grande deslocamento; o Pequeno deslocamento; o Sem deslocamento; CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS Atualmente é grande a variedade de estacas empregadas como elementos de fundação nas obras civis correntes, diferindo-se entre si basicamente pelo método executivo e materiais de que são constituídas. Critérios para a classificação das estacas: • Efeito produzido no solo: o Grande deslocamento; o Pequeno deslocamento; o Sem deslocamento; 4.2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS:4.2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS: 58 • Processo de execução: Estacas moldadas in loco: Estacas tipo Franki; Estacas tipo Strauss Estacas tipo hélice contínua; Estacas injetadas: estacas-raiz; Estacas pré-moldadas: Estacas de concreto; Estacas de madeira; Estacas metálicas, etc. • Processo de execução: Estacas moldadas in loco: Estacas tipo Franki; Estacas tipo Strauss Estacas tipo hélice contínua; Estacas injetadas: estacas-raiz; Estacas pré-moldadas: Estacas de concreto; Estacas de madeira; Estacas metálicas, etc. 59 4.2.1 Estacas Elemento de fundação profunda, executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto prémoldado, concreto moldado in loco. A opção por estacas em um projeto de fundações é função da carga que o pilar transmite ao terreno de fundação e do próprio terreno. 4.2.1 Estacas Elemento de fundação profunda, executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto prémoldado, concreto moldado in loco. A opção por estacas em um projeto de fundações é função da carga que o pilar transmite ao terreno de fundação e do próprio terreno. 4.2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS:4.2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS: 60 Elementos das estacas Cabeça: é a parte da estaca que fica ligada ao bloco (de aglutinação de estacas). Fuste: e a parte da estaca correspondente a superfície lateral que tem contato com o solo, é no fuste que se desenvolvem a resistência das estacas por atrito lateral. Ponta: é a parte inferior da estaca, é através dela que se transmite ao solo a tensão de compressão. Elementos das estacas Cabeça: é a parte da estaca que fica ligada ao bloco (de aglutinação de estacas). Fuste: e a parte da estaca correspondente a superfície lateral que tem contato com o solo, é no fuste que se desenvolvem a resistência das estacas por atrito lateral. Ponta: é a parte inferior da estaca, é através dela que se transmite ao solo a tensão de compressão. 61 Elementos das estacasElementos das estacas 62 Tipos de estacas As estacas podem ser de vários tipos: Estacas pré fabricadas Estacas moldadas in loco Estacas pré-fabricadas Podem ser fabricadas com diversos materiais, sendo as estacas metálicas e as de concreto as mais usuais. Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, podendo-se utilizar os seguintes métodos: Tipos de estacas As estacas podem ser de vários tipos: Estacas pré fabricadas Estacas moldadas in loco Estacas pré-fabricadas Podem ser fabricadas com diversos materiais, sendo as estacas metálicas e as de concreto as mais usuais. Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, podendo-se utilizar os seguintes métodos: 63 Percussão - é o método de cravação mais empregado, o qual utiliza-se pilões de queda livre ou automáticos. Um dos principais inconvenientes desse sistema e o barulho produzido. Prensagem - Empregada onde há a necessidade de evitar barulhos e vibrações, utiliza macacos hidráulicos que reagem contra uma plataforma com sobrecarga ou contra a própria estrutura. Vibração - Sistema que emprega um martelo dotado de garras (para fixar a estaca), com massas excêntricas que giram com alta rotação, produzindo uma vibração de alta frequência a estaca. Tem o inconveniente de transmitir vibrações para os arredores. Percussão - é o método de cravação mais empregado, o qual utiliza-se pilões de queda livre ou automáticos. Um dos principais inconvenientes desse sistema e o barulho produzido. Prensagem - Empregada onde há a necessidade de evitar barulhos e vibrações, utiliza macacos hidráulicos que reagem contra uma plataforma com sobrecarga ou contra a própria estrutura. Vibração - Sistema que emprega um martelo dotado de garras (para fixar a estaca), com massas excêntricas que giram com alta rotação, produzindo uma vibração de alta frequência a estaca. Tem o inconveniente de transmitir vibrações para os arredores. 64 Metálicas Elemento estrutural produzido industrialmente, podendo ser constituído por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapas dobradas ou calandradas, tubos (com ou sem costura), trilhos. As estacas podem ser emendadas por solda com talas de reforço, ou por talas aparafusadas. Metálicas Elemento estrutural produzido industrialmente, podendo ser constituído por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapas dobradas ou calandradas, tubos (com ou sem costura), trilhos. As estacas podem ser emendadas por solda com talas de reforço, ou por talas aparafusadas. Estacas pré-fabricadasEstacas pré-fabricadas 65 Estacas pré-fabricadas Metálicas Estacas pré-fabricadas Metálicas 66 Estacas pré-fabricadas Metálicas Estacas pré-fabricadas Metálicas 67 Estacas pré-fabricadas Metálicas Estacas pré-fabricadas Metálicas 68 Estacas pré-fabricadas Metálicas Estacas pré-fabricadas Metálicas 69 As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geométricada seção transversal, devendo apresentar resistência compatível com os esforços de projeto e decorrentes do transporte, manuseio, cravação e eventuais solos agressivos. As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geométrica da seção transversal, devendo apresentar resistência compatível com os esforços de projeto e decorrentes do transporte, manuseio, cravação e eventuais solos agressivos. Estacas pré-fabricadas Concreto Estacas pré-fabricadas Concreto As estacas pré-moldadas de concreto podem ser emendadas através de anéis soldados ou outros dispositivos que permitam a transferência dos esforços. As estacas pré-moldadas de concreto podem ser emendadas através de anéis soldados ou outros dispositivos que permitam a transferência dos esforços. 70 Em média apresentam comprimento variando de 12 a 14 m, são confeccionadas com secções envolvidas por quadrados de 25 x 25 cm até o máximo de 40 x 40 cm e armadas com uma seção de ferro longitudinal. Os estribos podem ser de forma poligonal nas estacas quadradas ou espirais para as demais secções. Em média apresentam comprimento variando de 12 a 14 m, são confeccionadas com secções envolvidas por quadrados de 25 x 25 cm até o máximo de 40 x 40 cm e armadas com uma seção de ferro longitudinal. Os estribos podem ser de forma poligonal nas estacas quadradas ou espirais para as demais secções. Estacas pré-fabricadas Concreto Estacas pré-fabricadas Concreto 71 Estacas pré-fabricadas Concreto Estacas pré-fabricadas Concreto 72 Estacas pré-fabricadas Concreto Estacas pré-fabricadas Concreto 73 A opção por estacas de madeira se dá quando: • Na região há abundância de árvores longilíneas, com diâmetro mínimo de 22cm, das espécies, aroeira, eucalipto, peroba ou qualquer outra que resista à impacto. • obra a ser fundada é de pequeno porte, porém não é impossível sua aplicação em obras de grande porte. • A obra é de uso provisório. O topo das estacas deve ser protegido por cepos ou capacetes para minimizar danos durante a cravação. A opção por estacas de madeira se dá quando: • Na região há abundância de árvores longilíneas, com diâmetro mínimo de 22cm, das espécies, aroeira, eucalipto, peroba ou qualquer outra que resista à impacto. • obra a ser fundada é de pequeno porte, porém não é impossível sua aplicação em obras de grande porte. • A obra é de uso provisório. O topo das estacas deve ser protegido por cepos ou capacetes para minimizar danos durante a cravação. Estacas pré-fabricadas Madeiras Estacas pré-fabricadas Madeiras 74 Estacas moldadas in loco Estacas tipo Franki (moldada in loco com tubo de revestimento) Estaca executada por meio da cravação no terreno de um tubo de ponta fechada, por meio da bucha, e execução de uma base alargada, que é obtida introduzindo-se no terreno certa quantidade de material granular por meio de golpes de um pilão. Estacas moldadas in loco Estacas tipo Franki (moldada in loco com tubo de revestimento) Estaca executada por meio da cravação no terreno de um tubo de ponta fechada, por meio da bucha, e execução de uma base alargada, que é obtida introduzindo-se no terreno certa quantidade de material granular por meio de golpes de um pilão. 75 Sequência de execução: • Etapa 1: posicionamento do tubo de revestimento e formação da bucha a partir do lançamento de brita e areia no interior do tubo e compactação pelo impacto do pilão fazendo o material aderir fortemente ao tubo; • Etapa 2: cravação do tubo no terreno por meio da aplicação de sucessivos golpes do pilão na bucha formada na etapa anterior; • Etapa 3: terminada a cravação, o tubo é preso à torre do bate-estaca por meio de cabos de aço, para expulsar a bucha e iniciar a execução da base alargada, que se dá pelo apiloamento de camadas sucessivas de concreto quase seco; Sequência de execução: • Etapa 1: posicionamento do tubo de revestimento e formação da bucha a partir do lançamento de brita e areia no interior do tubo e compactação pelo impacto do pilão fazendo o material aderir fortemente ao tubo; • Etapa 2: cravação do tubo no terreno por meio da aplicação de sucessivos golpes do pilão na bucha formada na etapa anterior; • Etapa 3: terminada a cravação, o tubo é preso à torre do bate-estaca por meio de cabos de aço, para expulsar a bucha e iniciar a execução da base alargada, que se dá pelo apiloamento de camadas sucessivas de concreto quase seco; 76 Sequência de execução: • Etapa 4: colocação da armação da estaca, tomando-se o cuidado de garantir a sua ligação com a base alargada; • Etapa 5: concretagem do fuste, com o lançamento de camadas sucessivas de pequena altura de concreto e recuperação do tubo; • Etapa 6: Finalização do processo executivo, onde a concretagem do fuste ocorre até 30 cm acima da cota de arrasamento. Sequência de execução: • Etapa 4: colocação da armação da estaca, tomando-se o cuidado de garantir a sua ligação com a base alargada; • Etapa 5: concretagem do fuste, com o lançamento de camadas sucessivas de pequena altura de concreto e recuperação do tubo; • Etapa 6: Finalização do processo executivo, onde a concretagem do fuste ocorre até 30 cm acima da cota de arrasamento. 77 78 79 80 Estacas tipo Straus (moldada in loco com tubo de revestimento) As estacas do tipo strauss são moldadas “in loco”, com processo relativamente simples e eficaz. A perfuração é executada com o auxilio de uma sonda, denominada “piteira”, com a utilização parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem da fundação no local. A estaca Strauss e indicada para casos em que a fundação deve ser profunda (até 20 metros) e o solo seco. Estacas tipo Straus (moldada in loco com tubo de revestimento) As estacas do tipo strauss são moldadas “in loco”, com processo relativamente simples e eficaz. A perfuração é executada com o auxilio de uma sonda, denominada “piteira”, com a utilização parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem da fundação no local. A estaca Strauss e indicada para casos em que a fundação deve ser profunda (até 20 metros) e o solo seco. 81 As principais características das Estacas Strauss são: • Reduzida trepidação e, consequentemente, pouca vibração nas edificações vizinhas a obra. • Possibilidade de execução da estaca com o comprimento projetado, permitindo cotas de arrasamento abaixo da superfície do terreno. • Facilidade de locomoção dentro da obra. • Capacidade de executar estacas próximas as divisas do terreno, diminuindo assim, a excentricidade nos blocos. • Execução de estacas com capacidade de 20 ton, 30 ton e 40 ton. As principais características das Estacas Strauss são: • Reduzida trepidação e, consequentemente, pouca vibração nas edificações vizinhas a obra. • Possibilidade de execução da estaca com o comprimento projetado, permitindo cotas de arrasamento abaixo da superfície do terreno. • Facilidade de locomoção dentro da obra. • Capacidade de executar estacas próximas as divisas do terreno, diminuindo assim, a excentricidade nos blocos. • Execução de estacas com capacidade de 20 ton, 30 ton e 40 ton. 82 Sequência executiva: 1 - Perfuração Inicia-se a perfuração, com a piteira posicionada dentro do primeiro tubo de revestimento e com golpes sucessivos, a piteira retira o solo do interior, abaixo do tubo, que se introduzirá aos poucos no terreno, por efeito de seu peso próprio. Quando o tubo estiver totalmente cravado, será rosqueado um novo tubo em sua extremidade superior livre e reiniciado o trabalho da piteira. Sequência executiva: 1 - Perfuração Inicia-se a perfuração, com a piteira posicionada dentro do primeiro tubo de revestimento e com golpes sucessivos, a piteira retira o solo do interior, abaixo do tubo, que se introduzirá aos poucos no terreno, por efeito de seupeso próprio. Quando o tubo estiver totalmente cravado, será rosqueado um novo tubo em sua extremidade superior livre e reiniciado o trabalho da piteira. 83 2 - Concretagem Ao atingir a profundidade desejada será lançado o primeiro volume de concreto no interior do tubo e apiloado com o auxilio de um pilão metálico, visando a formação de um “bulbo” na base da estaca. 3 - Armadura Antes da concretagem dos últimos dois metros da estaca, ou a critério do calculista das fundações, será colocada uma armadura, onde as barras deverão emergir fora da cota de arrasamento da estaca. 2 - Concretagem Ao atingir a profundidade desejada será lançado o primeiro volume de concreto no interior do tubo e apiloado com o auxilio de um pilão metálico, visando a formação de um “bulbo” na base da estaca. 3 - Armadura Antes da concretagem dos últimos dois metros da estaca, ou a critério do calculista das fundações, será colocada uma armadura, onde as barras deverão emergir fora da cota de arrasamento da estaca. 84 85 Estacas tipo hélice contínua Tipo de fundação profunda constituída por concreto moldado in loco, executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto, sob pressão controlada, através da haste central do trado simultaneamente a sua retirada do terreno. Estacas tipo hélice contínua Tipo de fundação profunda constituída por concreto moldado in loco, executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto, sob pressão controlada, através da haste central do trado simultaneamente a sua retirada do terreno. 86 87 Sequência de execução: • Perfuração: cravação da hélice no terreno até a cota determinada no projeto; • Concretagem simultânea à extração da hélice do terreno: bombeamento do concreto pela haste de forma a preencher completamente o espaço deixado pela hélice que é extraída do terreno sem girar, ou, no caso de terrenos arenosos, girando-se lentamente no sentido da perfuração; • Colocação da armadura: apesar do método de execução da hélice contínua exigir a colocação da armadura após a sua concretagem, se as estacas forem de compressão, esta armadura pode ser dispensada, segundo a NBR 6122/1996. Sequência de execução: • Perfuração: cravação da hélice no terreno até a cota determinada no projeto; • Concretagem simultânea à extração da hélice do terreno: bombeamento do concreto pela haste de forma a preencher completamente o espaço deixado pela hélice que é extraída do terreno sem girar, ou, no caso de terrenos arenosos, girando-se lentamente no sentido da perfuração; • Colocação da armadura: apesar do método de execução da hélice contínua exigir a colocação da armadura após a sua concretagem, se as estacas forem de compressão, esta armadura pode ser dispensada, segundo a NBR 6122/1996. 88 89 ESTACA ÔMEGA (MONITORADA) A cabeça é cravada por rotação, podendo ser empregada à mesma máquina utilizada nas estacas hélice contínua; durante a descida do elemento perfurante o solo é deslocado para baixo e para os lado do furo. Após sua introdução no solo até a cota especificada, o trado é extraído concomitantemente à injeção do concreto através de tubo vazado. ESTACA ÔMEGA (MONITORADA) A cabeça é cravada por rotação, podendo ser empregada à mesma máquina utilizada nas estacas hélice contínua; durante a descida do elemento perfurante o solo é deslocado para baixo e para os lado do furo. Após sua introdução no solo até a cota especificada, o trado é extraído concomitantemente à injeção do concreto através de tubo vazado. 90 91 Perfuração: consiste em fazer o trado penetrar por rotação, através de uma mesa rotativa hidráulica, como na hélice contínua deslocando e compactando lateralmente o solo, sem transportá-lo à superfície. Perfuração: consiste em fazer o trado penetrar por rotação, através de uma mesa rotativa hidráulica, como na hélice contínua deslocando e compactando lateralmente o solo, sem transportá-lo à superfície. 92 93 ESTACA RAIZ São aquelas em que se aplicam injeções de ar comprimido imediatamente após a moldagem do fuste e no topo do mesmo, concomitantemente a remoção do revestimento. Neste tipo de estaca não se utiliza concreto e sim argamassa. ESTACA RAIZ São aquelas em que se aplicam injeções de ar comprimido imediatamente após a moldagem do fuste e no topo do mesmo, concomitantemente a remoção do revestimento. Neste tipo de estaca não se utiliza concreto e sim argamassa. 94 Sequência da execução (4 etapas): 1 - Perfuração do terreno auxiliada por circulação de água; 2 - Instalação da armadura: barras de aço montadas em gaiolas, ou barras simples centralizadas nos furos, 3 - Preenchimento do furo com argamassa: • Tubo de injeção (geralmente PVC de 1 ½” ou de 1 ¼“) levado até o final da perfuração; • Realização da injeção, de baixo para cima, até que a argamassa, ou calda de cimento, extravase pela boca do tubo de revestimento; Sequência da execução (4 etapas): 1 - Perfuração do terreno auxiliada por circulação de água; 2 - Instalação da armadura: barras de aço montadas em gaiolas, ou barras simples centralizadas nos furos, 3 - Preenchimento do furo com argamassa: • Tubo de injeção (geralmente PVC de 1 ½” ou de 1 ¼“) levado até o final da perfuração; • Realização da injeção, de baixo para cima, até que a argamassa, ou calda de cimento, extravase pela boca do tubo de revestimento; 95 4 - Aplicação de golpes de ar comprimido e remoção do tubo de revestimento: • Vedação da extremidade superior do tubo de revestimento com um tampão metálico rosqueável ligado a um compresso de ar; • Aplicação dos golpes de ar comprimido auxiliada por macacos hidráulicos; • Remoção simultânea dos tubos de revestimento à medida que são aplicados os golpes de ar comprimido à argamassa existente no interior da perfuração realizada; • Correção do nível de argamassa no interior da perfuração; 4 - Aplicação de golpes de ar comprimido e remoção do tubo de revestimento: • Vedação da extremidade superior do tubo de revestimento com um tampão metálico rosqueável ligado a um compresso de ar; • Aplicação dos golpes de ar comprimido auxiliada por macacos hidráulicos; • Remoção simultânea dos tubos de revestimento à medida que são aplicados os golpes de ar comprimido à argamassa existente no interior da perfuração realizada; • Correção do nível de argamassa no interior da perfuração; 96 97 98 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas Brocas – São executadas “in loco” sem molde. – Casos com baixa intensidade de cargas – Terrenos com menor capacidade superficial Brocas – São executadas “in loco” sem molde. – Casos com baixa intensidade de cargas – Terrenos com menor capacidade superficial 99 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas Brocas – Limitações • Só pode ser executada acima do lençol freático • Há perigo de mistura solo-concreto • Baixa capacidade de carga • Comprimento máximo ≈ 6 m (comum: 3,0 a 4,0 m) • Trabalha apenas à compressão (as vezes utiliza-se uma armadura para fazer a ligação com outros elementos) Brocas – Limitações • Só pode ser executada acima do lençol freático • Há perigo de mistura solo-concreto • Baixa capacidade de carga • Comprimento máximo ≈ 6 m (comum: 3,0 a 4,0 m) • Trabalha apenas à compressão (as vezes utiliza-se uma armadura para fazer a ligação com outros elementos) 100 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas Brocas – Escavada com trado e preenchida com concreto – diâmetro da broca – entre 15 e 30 cm (usual – 20 cm) Brocas – Escavada com trado e preenchida com concreto – diâmetro da broca – entre 15 e 30 cm (usual – 20 cm) 101 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas BrocasBrocas A execução das brocas é extremamente simples e compreende apenas as fases: • abertura da vala dos alicerces • perfuração de um furono terreno • compactação do fundo do furo • lançamento do concreto A execução das brocas é extremamente simples e compreende apenas as fases: • abertura da vala dos alicerces • perfuração de um furo no terreno • compactação do fundo do furo • lançamento do concreto 102 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas Brocas Perfuração é feita por rotação/compressão Brocas Perfuração é feita por rotação/compressão Seqüência executivaSeqüência executiva 103 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas BrocasBrocas Seqüência executivaSeqüência executiva 104 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas 105 Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas BrocasBrocas Seqüência executivaSeqüência executiva 106 Blocos de coroamento das estacas Os blocos de coroamento das estacas são elementos maciços de concreto armado que solidarizam as "cabeças" de uma ou um grupo de estacas, distribuindo para ela as cargas dos pilares e dos baldrames. Fundações indiretas profundas 107 Configuração em planta dos blocos sobre estacas Configuração em planta dos blocos sobre estacas Fundações indiretas profundasFundações indiretas profundas BrocasBrocas 108 FUNDAÇÕES POR TUBULÕES Os tubulões são elementos de fundação profunda executados a partir da concretagem de uma escavação (revestida ou não) aberta no terreno, em que ocorre descida de operário pelo menos na sua fase final, dividindo-se em dois tipos básicos: • os tubulões a céu aberto • e os tubulões a ar comprimido. FUNDAÇÕES POR TUBULÕES Os tubulões são elementos de fundação profunda executados a partir da concretagem de uma escavação (revestida ou não) aberta no terreno, em que ocorre descida de operário pelo menos na sua fase final, dividindo-se em dois tipos básicos: • os tubulões a céu aberto • e os tubulões a ar comprimido. 109 TUBULÕES A CÉU ABERTO Os tubulões a céu aberto são elementos estruturais de fundação profunda construídos a partir da concretagem realizada em um poço aberto no terreno, geralmente dotado de base alargada. TUBULÕES A CÉU ABERTO Os tubulões a céu aberto são elementos estruturais de fundação profunda construídos a partir da concretagem realizada em um poço aberto no terreno, geralmente dotado de base alargada. 110 Tubulões Fundações diretas profundas – São elementos da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão. – É composto por um fuste cilíndrico e uma base alargada em forma de tronco de cone. Tubulões Fundações diretas profundas – São elementos da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão. – É composto por um fuste cilíndrico e uma base alargada em forma de tronco de cone. 111 Tubulões Fundações diretas profundas Tubulões Fundações diretas profundas 112 Condições de aplicação: • Cargas muito elevadas • Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação mecanizadas • Regiões afastadas de grandes centros urbanos • Solos argilosos – menos risco de desmoronamento Condições de aplicação: • Cargas muito elevadas • Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação mecanizadas • Regiões afastadas de grandes centros urbanos • Solos argilosos – menos risco de desmoronamento Tubulões Fundações diretas profundas Tubulões Fundações diretas profundas 113 Riscos: • Queda de pessoas ao entrarem ou saírem • Soterramento • Queda de ferramentas e equipamentos • Infecções • Asfixia ou intoxicação com gases • Afogamento (inundação) Riscos: • Queda de pessoas ao entrarem ou saírem • Soterramento • Queda de ferramentas e equipamentos • Infecções • Asfixia ou intoxicação com gases • Afogamento (inundação) Tubulões Fundações diretas profundas Tubulões Fundações diretas profundas 114 Vantagens: • Possibilidade de descida do operário nas escavações para limpeza da base • Menor custo de mobilização • Menor intensidade de vibração e ruído • Possibilidade de verificação in loco das camadas de solo Vantagens: • Possibilidade de descida do operário nas escavações para limpeza da base • Menor custo de mobilização • Menor intensidade de vibração e ruído • Possibilidade de verificação in loco das camadas de solo Tubulões Fundações diretas profundas Tubulões Fundações diretas profundas 115 • Tubulões (de acordo com o método de escavação) – Tubulão a céu aberto • Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d’água. • Tubulões (de acordo com o método de escavação) – Tubulão a céu aberto • Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d’água. Tubulões Fundações diretas profundas Tubulões Fundações diretas profundas 116 Tubulão a céu aberto • Quando há tendência ao desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou de aço. • O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se de concreto. Tubulão a céu aberto • Quando há tendência ao desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou de aço. • O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se de concreto. Tubulões Fundações diretas profundas Tubulões Fundações diretas profundas 117 Tubulão a céu aberto • Marcar o eixo do tubulão com um piquete de madeira. • Marcar circunferência que delimita o tubulão (diâmetro mínimo = 70 cm). Tubulão a céu aberto • Marcar o eixo do tubulão com um piquete de madeira. • Marcar circunferência que delimita o tubulão (diâmetro mínimo = 70 cm). Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 118 Tubulão a céu aberto • Projeto de fundação especificando: – Dimensionamento do tubulão (diâmetro e alturas fuste e da base) – Projeto de armação – Profundidade estimada do tubulão – Planta de fôrma das fundações • Locação • Cota de arrasamento dos tubulões Tubulão a céu aberto • Projeto de fundação especificando: – Dimensionamento do tubulão (diâmetro e alturas fuste e da base) – Projeto de armação – Profundidade estimada do tubulão – Planta de fôrma das fundações • Locação • Cota de arrasamento dos tubulões Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 119 Tubulão a céu aberto Para escavação manual usa-se pá, balde e um sarilho para a retirada da terra. Tubulão a céu aberto Para escavação manual usa-se pá, balde e um sarilho para a retirada da terra. Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 120 Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução Tubulão a céu aberto Neste caso: – Dois operários – Ferramentas: • Sarilho • Pá • Baldes Tubulão a céu aberto Neste caso: – Dois operários – Ferramentas: • Sarilho • Pá • Baldes 121 Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução Tubulão a céu abertoTubulão a céu aberto 122 Tubulão a céu aberto • Perfuração mecânica: aparelho rotativo acoplado a um caminhão. Tubulão a céu aberto • Perfuração mecânica: aparelho rotativo acoplado a um caminhão. Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 123 Tubulão a céu aberto Tubulão a céu aberto Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 124 Tubulão a céu aberto • Pode ocorrer que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no caso de solos arenosos). – Neste caso é necessário o encamisamento da peça ao longo dessas camadas. – Tubos de concreto ou aço. Tubulão a céu aberto • Pode ocorrer que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no caso de solos arenosos). – Neste caso é necessário o encamisamento da peça ao longo dessas camadas. – Tubos de concreto ou aço. TubulõesSequência de execução Tubulões Sequência de execução 125 Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 126 Tubulão a céu aberto • Fazer o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto. • Verificar as dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base. • Verificar o tipo de solo da base. • Certificar se os poços estão limpos. Tubulão a céu aberto • Fazer o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto. • Verificar as dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base. • Verificar o tipo de solo da base. • Certificar se os poços estão limpos. Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 127 Tubulão a céu aberto • Etapas de execução – Posicionar as armaduras – Concretagem do tubulão » Usar um funil tremonha (ou bomba com braço e mangote) com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro para evitar segregação do concreto e evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra. Tubulão a céu aberto • Etapas de execução – Posicionar as armaduras – Concretagem do tubulão » Usar um funil tremonha (ou bomba com braço e mangote) com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro para evitar segregação do concreto e evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra. Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 128 Tubulão a céu aberto • Etapas de execução – Concretagem do tubulão » Usar concreto com fluidez adequada de modo que o concreto se espalhe pela base pelo impacto de descarga. » Caso contrário, é conveniente a interrupção da Concretagem de tempos em tempos e que um funcionário desça para espalhar o concreto. Tubulão a céu aberto • Etapas de execução – Concretagem do tubulão » Usar concreto com fluidez adequada de modo que o concreto se espalhe pela base pelo impacto de descarga. » Caso contrário, é conveniente a interrupção da Concretagem de tempos em tempos e que um funcionário desça para espalhar o concreto. Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 129 Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução Tubulão a céu aberto Tubulão a céu aberto 130 Tubulões Sequência de execução Tubulões Sequência de execução 131 Tubulão a céu aberto, encamisado Camisas ou tubos de aço, que são içados durante a concretagem, possibilitam a escavação de tubulões à céu aberto em terrenos ligeiramente instáveis Tubulão a céu aberto, encamisado Camisas ou tubos de aço, que são içados durante a concretagem, possibilitam a escavação de tubulões à céu aberto em terrenos ligeiramente instáveis TubulõesTubulões 132 Tubulão com ar comprimido • Usado quando existe água (fundação ultrapassa consideravelmente o nível do lençol freático). • Injeção de ar comprimido no tubulão para impedir a entrada da água. • Se a pressão interna imposta no tubulão > do que a exercida pela água que está no solo ela não entra. Tubulão com ar comprimido • Usado quando existe água (fundação ultrapassa consideravelmente o nível do lençol freático). • Injeção de ar comprimido no tubulão para impedir a entrada da água. • Se a pressão interna imposta no tubulão > do que a exercida pela água que está no solo ela não entra. TubulõesTubulões 133 Tubulão com ar comprimido • No máximo 3 atmosferas de pressão • Limitado a 30 m abaixo do lençol freático. • O equipamento utilizado consiste basicamente de um compressor e uma câmara de equilíbrio. Tubulão com ar comprimido • No máximo 3 atmosferas de pressão • Limitado a 30 m abaixo do lençol freático. • O equipamento utilizado consiste basicamente de um compressor e uma câmara de equilíbrio. TubulõesTubulões 134 Tubulão com ar comprimido • Durante a compressão o sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal. Tubulão com ar comprimido • Durante a compressão o sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal. TubulõesTubulões 135 TubulõesTubulões Tubulão com ar comprimido Tubulão com ar comprimido 136 TubulõesTubulões Tubulão com ar comprimido Tubulão com ar comprimido 137 Neste tipo de sistema existe sempre o encamisamento com camisas de concreto ou de aço. • Camisa de concreto: cravação, abertura e concretagem são feitas com o ar comprimido, pois o serviço é manual. • Camisa de aço: a cravação é feita a céu aberto com o auxílio de um bate estacas e a abertura e concretagem são feitas a ar comprimido. Neste tipo de sistema existe sempre o encamisamento com camisas de concreto ou de aço. • Camisa de concreto: cravação, abertura e concretagem são feitas com o ar comprimido, pois o serviço é manual. • Camisa de aço: a cravação é feita a céu aberto com o auxílio de um bate estacas e a abertura e concretagem são feitas a ar comprimido. TubulõesTubulões Tubulão com ar comprimido Tubulão com ar comprimido 138 Controle de execução • Locação do centro do tubulão • Cota de fundo da base do tubulão • Verticalidade da escavação • Alargamento da base • Posicionamento das armaduras (quando houver) • Diâmetro do tubulão Controle de execução • Locação do centro do tubulão • Cota de fundo da base do tubulão • Verticalidade da escavação • Alargamento da base • Posicionamento das armaduras (quando houver) • Diâmetro do tubulão TubulõesTubulões 139 Controle de execução • Concretagem: não misturar o solo com o concreto e evitar vazios na base alargada • Tubulão de ar comprimido: pressão do ar no interior = risco de acidentes Controle de execução • Concretagem: não misturar o solo com o concreto e evitar vazios na base alargada • Tubulão de ar comprimido: pressão do ar no interior = risco de acidentes TubulõesTubulões Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137 Slide 138 Slide 139
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