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INTRODUCAO A EDUCAÇAO A DISTANCIA_GONZALO

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1
Universidade Federal de Alagoas 
INTRODUÇÃO À
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
professor Gonzalo Abio (Centro de Educação, UFAL)
gonzalo@cedu.ufal.br
Revolução ou evolução? A imprensa de Gutenberg (século XV) e estudantes
universitários indianos com o laptop Aakash de baixo custo (2011).
 O papel das tecnologias na sociedade
- O que são tecnologias e por que elas são essenciais?
 Uma definição de Educação a Distância?
 Evolução histórica da EaD
- Um pouco de história sobre a modalidade de estudo a distância
 Panorama da EaD no Brasil
- E no Brasil... Você conhece a história?
- A EaD nas universidades brasileiras
- A Universidade Aberta do Brasil
- Modelos de EaD que operam no Brasil
- Tecnologia mais utilizada na EaD 
 Anexo. Cronologia da EaD no Brasil
Gonzalo Virsida
Marque os trechos de seu interesse e comente.
Observe que esta apostila tem várias partes: a primeira (entre as páginas 3 e 12), sobre o papel das tecnologias e gerações tecnológicas. Agora estamos na 4a revolução industrial (muito importante). O que você acha disso?
Uma segunda parte (págs. 13 a 15) para você tentar elaborar uma opinião pessoal de Educação a Distância.
Uma terceira parte (páginas 15 a 29) com uma introdução histórica para você ver as três gerações e leis principais que ordenam a EaD no Brasil, e,
Uma quarta parte (páginas 29 a 33) para você entender e conseguir classificar os cursos de EaD: modelo web (mais virtual ou semipresencial) ou modelo tele-aula (ao vivo ou gravado).
2
TECNOLOGIAS E PEDAGOGIAS – UMA
INTRODUÇÃO 
O que chamamos agora de NTICs representa uma evolução e
não uma revolução com respeito às tecnologias mais antigas
da educação a distância (DANIEL, 2003, p. 167).
DANIEL, John. Educação e tecnologia num mundo 
globalizado. Brasília: UNESCO, 2003.
A Educação a Distância (EAD) é, atualmente, um campo em
evidente expansão no Brasil, como forma de atender à
crescente e diversificada demanda por educação, sobretudo na
formação continuada de professores. Se, um dia, essa
modalidade educacional foi vista com desconfiança, hoje, o
desenvolvimento das tecnologias de informação e de
comunicação impulsiona seu crescimento. Contudo, a
introdução de sofisticados recursos tecnológicos em velhas
práticas educacionais não representa, por si só, uma inovação
pedagógica. Assim, os critérios para analisar as propostas de
EaD não devem estar voltados para a mediação tecnológica,
mas para a concepção didático-pedagógica subjacente ao
suporte tecnológico e à sua utilização. 
Elsa Guimarães Oliveira. Educação a distância na 
transição paradigmática, Papirus Editora, 2003.
 Você achou interessante as citações anteriores?
Observe que elas não são recentes. 
Nesta semana continuaremos as reflexões sobre o que é estudar
a distância. Vocês são alunos nesta modalidade, mas também
não podem esquecer que futuramente serão professores, se não
é que já exercem a profissão.
Nesta unidade tentamos fazer uma reflexão, ainda que inicial,
sobre o papel da tecnologia na sociedade e na educação, assim
como continuaremos com a introdução a alguns conceitos e
definições relacionados com Educação a Distância. 
Vamos lá?
Dennes Santos
A formação continuada dos professores na utilização dos recursos tecnológicos e de aplicativos educacionais ainda se faz precaria. A maioria não tem equipamento ou não tem experiencias com aplicativos e a interface digital, sendo analfabetos digitais, restritos a dar "likes". Havendo resistencia de aprender, como é possivel um professor se recusar a aprender, a aprendizagem é o processo do qual o professor ensina e deve permanecer em constante ação, aprender-ensinar. No entanto fora do ambiente educacional as pessoas são muito mais versáteis na utilização tecnologica, aprendem, semeiam e utilizam com um vontade de aprender, que eu como professor não vejo na educação.
Gonzalo Abio
Dennes e colegas, a principal brecha hoje não é a tecnológica, pois hoje a grande maioria tem pelo menos um celular e sabe se comunicar por meio de aplicativos de mensageria instantânea, sabe comprar online e procurar um hotel para uma viagem.. As brechas, mais que tecnológicas, são pedagógicas. Os docentes não sabem como aproveitar na escola tudo isso que já usamos em práticas sociais corriqueiras. Logo logo falaremos do letramento digital... 😉
3
O que são tecnologias e por que elas são
essenciais?
Carruagem de guerra
sumério - 2.100 a.C.
Algumas tecnologias
proporcionavam poder
para os povos que as
dominavam.
TECNOLOGIA É PODER. Desde que surgiu a roda, - a primeira
grande invenção tecnológica da humanidade-, a grande maioria
dos avanços tecnológicos estão associados às guerras e poderio
militar. Vale lembrar, como exemplo, o caso dos aviões, que
poucos anos depois das primeiras experiências e voos de Santos
Dumont, já foram aperfeiçoados e utilizados na Primeira Guerra
Mundial. 
Outros exemplos são as bombas voadoras V1 e V2 alemãs, cuja
tecnologia serviu e base para o desenvolvimento dos primeiros
aviões a jato e foguetes espaciais. 
4
Montagem feita pelo professor.
A Guerra Fria - iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial e que
durante quase 50 anos dividiu o mundo em dois grandes blocos de
poder - impulsionou a ciência e a tecnologia de forma jamais vista
na história da humanidade. Muitos equipamentos, serviços e
processos foram descobertos durante a tensão que existiu entre os
Estados Unidos e a União Soviética pela ameaça, de ambos os
lados, de ações bélicas, sobretudo com o uso da bomba atômica. A
corrida espacial, resultante do avanço científico proporcionado por
essa tensão, trouxe inúmeras inovações: o isopor, o forno de micro-
ondas, o relógio digital e o computador. 
Por exemplo, o jornalista Fábio Reynol (2004) informa que 
os aparelhos automáticos para medir pressão arterial
encontrados nas portas das farmácias são a evolução de
equipamentos desenvolvidos para astronautas, que
precisavam de sistemas práticos para avaliar a saúde no
espaço. A válvula de um novo tipo de coração artificial foi
inspirada em uma bomba de combustível de foguetes.
Marca-passos são monitorados graças à mesma tecnologia
utilizada em satélites. E até a Fórmula l, famosa por ser uma
grande fonte de tecnologia, copiou dos trajes espaciais os
macacões antichamas de seus pilotos. Detectores de fumaça
e de vazamento de gás, tão comuns em construções hoje em
dia, vieram de pesquisas para equipar os veículos espaciais.
Também é graças ao espaço, que os ortodontistas contam
hoje com o Nitinol, uma liga que, por ser maleável e
resistente, é muito empregada na fabricação de satélites e
que agora também compõe os "araminhos" de muitos
aparelhos ortodônticos. E até a asa-delta, quem diria, não foi
invenção de esportistas, mas de Francis Rogallo. projetista
da Nasa, que desenvolveu o aparato para guiar espaçonaves
depois da reentrada na atmosfera. O inventor não imaginava
que sua obra iria fazer muito mais sucesso como esporte,
modalidade inaugurada na década de 70.
Por outro lado, em matéria de tecnologia não é difícil 
encontrar previsões erradas. Veja alguns exemplos:
5
Breve nota sobre o telefone (1876)
Um homem de cerca de 46 anos de idade, dizendo
chamar-se Joshua Coppersmith, foi preso em
Nova York por tentar extorquir dinheiro de várias
pessoas ignorantes e supersticiosas, exibindo um
aparelho que, segundo ele diz, poderá transmitir a
voz humana a qualquer distância, através de fios
metálicos, de forma que ela será ouvida por
qualquer pessoa na outra extremidade da linha.
Ele chama o aparelho de "telefone", com a
evidente finalidade de imitar a palavra "telégrafo" e
ganhar a confiança dos que sabem do sucesso
deste último aparelho, sem conhecerem, contudo,
os princípios em que se baseia. As pessoas mais
esclarecidas sabem que é impossível transmitir a
voz humana sobre fios, conforme pode ser feito
com pontos e traçosdo código Morse. E, mesmo
que fosse possível tal feito do modo indicado, a
coisa não teria o mínimo valor prático.
Nota policial aparecida no jornal norte-americano Boston Post em 1876.
Você acha engraçada essa opinião inicial sobre a inutilidade 
do telefone? 😃 
Vamos ver outros exemplos?
Fonte da imagem: Daily Mail
“A televisão não vai conseguir se segurar no mercado por mais de seis
meses. As pessoas logo vão se cansar de olhar para uma caixa de
madeira todas as noites” (Darryl Francis Zanuck, produtor de cinema e
um dos fundadores do estúdio 20th Century Fox, em 1946).
https://i.dailymail.co.uk/i/pix/2008/10/18/article-1078627-02281598000005DC-210_468x382.jpg
Dennes Santos
Muito... rs
Hoje com todo o potencial desenvolvido e aplicado nas comunicações, é no telefone que se fundiu muitas das interfaces e utilitários, tudo ficou na palma da mão.
Beth Torres
Engraçado e interessante, pois demonstra o poder que a tecnologia comporta sobre os que tem conhecimento sobre ela, vimos claramente que o engano é notório e isso pode se tornar em muitos casos muito perigoso, como vimos logo a cima 🤔
vitoria freire
É engraçado como as pessoas não tinham noção do quanto o telefone se tornaria importante e muito comercializado. Hoje em dia é impossível imaginar um mundo sem esse aparelho que nos faz estar "perto" de pessoas que amamos mesmo que estejamos de lados opostos do mundo. Na verdade nos tempos de hoje seria difícil acreditar se alguém chegasse e dissesse que os telefones não iriam mais existir.
6
Fonte da imagem: Crowl
“Eu acredito que há mercado para talvez cinco computadores” (Thomas 
Watson, presidente da IBM em 1943).
“Não há nenhuma razão para alguém querer um computador em casa” 
(Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp. em 1977).
Fonte da imagem: biohackinfo.com
“Em dois anos, o problema do spam estará resolvido” (Bill Gates, 
fundador da Microsoft, em 2004).
Novas tecnologias ao se disseminarem na sociedade, levam a
novas experiências e a novas formas de relação com o outro,
com o conhecimento e com o processo de ensino-aprendizagem.
Foi assim, no passado, com a disseminação da escrita, que é
também uma tecnologia, da mesma forma que os livros. A
própria origem da educação e da escola depende muito
dessas duas tecnologias de recuperação de informação.
Para o filósofo francês Lyotard (1988; 1993), o grande desafio da
espécie humana na atualidade é a tecnologia. Segundo ele, a única
chance que o homem tem para conseguir acompanhar o movimento
do mundo é adaptar-se à complexidade que os avanços
tecnológicos impõem a todos, indistintamente. Dessa forma a
educação tem um duplo desafio: adaptarse aos avanços das
https://biohackinfo.com/wp-content/uploads/2020/04/microsoft-patent-wo2020060606-cryptocurrency-mining-human-body-heat-miners-id2020-un-united-nations-proof-of-work-bill-gates-mark-of-the-beast-bichip-bezh-1024x576.jpg
http://www.crowl.org/lawrence/history/ibm_360.full.jpg
Pâmela Ferreira
Concordo com Lyotard, alguns podem ter maior facilidade em se adaptar as novas tecnologias, mas não podemos esquecer que muitos tem grande dificuldade em se adaptar, principalmente as pessoas mais idosas. Essas nasceram em uma época que já existiam muitas inovações tecnológicas, porém nada comparado ao que temos hoje em dia, como também muitos não tiveram acesso a educação, o que só aumenta esse desafio.
Aline Salles
É verdade Pâmela, uma coisa é você ter o acesso a tecnologia, outra coisa é voce saber utiliza-la. Para muitas pessoas adaptar-se ao uso das tecnologias é como enfrentar um desafio ou obstáculos que muitos não conseguem.
Aline Salles
Olhando para essa citação feita há um bom tempo atrás, é possivel perceber que nos dias de hoje, faz-se necessário o uso seja de computador ou de celular, que de acordo com o avanço das tecnologias, a cada dia é imprescindivel estarmos conectados seja para obter informações, ou dados, para estudar ou trabalhar, ficando assim evidente uma das muitas razões para termos um computador em casa
Pâmela Ferreira
Não precisamos nem ir muito longe na história da humanidade para perceber o quanto as tecnologias são muito importantes, o quanto aproximou pessoas, países e culturas. A cada nova tecnologia temos que nos reinventar para não ficar para trás na evolução humana.
7
tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a
apropriação crítica desses novos meios. A evolução social do
homem confunde-se com as tecnologias desenvolvidas e
empregadas em cada época. 
Diferentes períodos da história são reconhecidos pelo avanço
tecnológico correspondente. As idades da pedra, do ferro e do ouro,
por exemplo, correspondem ao momento histórico-social em que
foram criadas "novas tecnologias" para o aproveitamento desses
recursos da natureza.
Também devemos considerar que devido aos avanços
tecnológicos as mudanças na sociedade acontecem cada vez
mais rapidamente. Vale pensar que passaram muitos anos desde
a revolução agrária em que os povos nómades começaram a
cultivar a terra até a chegada da revolução industrial, com as
primeiras fábricas impulsionadas pela energia dos rios, mas
principalmente com a aparição das máquinas movidas a vapor e
logo, no limiar do século vinte, com os numerosos inventos e
tecnologias que surgiram com o uso da eletricidade. 
Da sociedade agrária, passou-se à sociedade industrial e não
é necessário muito esforço para percebermos a rapidez com que
as mudanças de cunho tecnológico vêm ocorrendo em nossa
sociedade nas últimas décadas valendo-se dos avanços
tecnológicos digitais. Expressões como “sociedade da
informação” que depois derivou em “sociedade do
conhecimento” têm sido utilizadas para caracterizar a sociedade
pós-industrial, principalmente a partir dos anos 90 (UNESCO).
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000141908
Jaqueline Pereira
Acredito que a evolução social ocorreu justamente por meio das tecnologias. Podemos notar que no inicio as tecnologias pareciam algo sem importância, mas com o tempo o surgimento tecnológico e seus avanços mudaram o curso da humanidade, hoje sabemos como elas são indispensáveis para qualquer atividade realizada.
Pâmela Ferreira
Realmente é o que ocorre, os avanços tecnológicos refletem na sociedade, ocasionando mudanças positivas, como também negativas. Usando como exemplo as novas funcionalidades do celular, ao mesmo tempo que aproximaram mais pessoas, elas afastaram do contato físico.
Jaqueline Pereira
Concordo Pâmela, um dos desafios dessa geração é saber usar corretamente as tecnologias, pois é preciso tomar cuidado para que não possamos substituir as pessoas pelos nossos aparelhos, pois relações físicas é importantíssimo para o desenvolvimento humano.
8
Sociedade agrária > sociedade industrial > sociedade da informação
Na quarta revolução industrial as mudanças ocorrem pelo
impacto de tecnologias como Inteligência Artificial (IA),
Computação Cognitiva, Realidade Virtual (RV),Realidade
Aumentada (RA) Internet das Coisas, Computação em Nuvem,
Blockchain, Veículos Autônomos e 5G – a Quinta Geração de
Comunicações Móveis, que torna a mobilidade um fenômeno
universal, em que tudo se interliga ou se conecta (Link).
Fonte: Estadão, 14 de abril de 2019. http://especiais.estadao.com.br/mundodigital/ola-mundo/
A evolução tecnológica não se restringe apenas aos novos usos
de determinados equipamentos e produtos. Ela também altera
comportamentos. 
Fonte: Charge de Márcio Silva “Pilincho”, 9 de abril de 2011. 
http://chargedopilincho.blogspot.com.br/2011/04/os-tempos-mudaram.html 
http://chargedopilincho.blogspot.com.br/2011/04/os-tempos-mudaram.html
https://globoplay.globo.com/v/8969034/
Dennes Santos
Sim, temos pontos positivos e negativos dessas mudanças, o mundo se tornou mais acessível, mas também precisamos não esquecer de viver no mundo real, além dodigital.
Beth Torres
Realmente essa charge nos faz refletir bastante, e analisar se o avanço tecnológico tem melhorado as relações interpessoais ?
Gonzalo Virsida
Prestem muita atenção nesta 4a revolução industrial. Quem não viu ainda, assista o vídeo que está no Link no final do parágrafo. Tudo isso já tem reflexos no dia a dia nosso. Como influencia ou pode influenciar na educação? O que você acha disso? Comente.
Dennes Santos
É um grande avanço de novas possibilidades, que na educação também será beneficiada, hoje sem uma internet rápida fica complicado assistir uma video aula por exemplo. Já por outro lado, o quanto isso irá custar $ as classes mais baixas.
vitoria freire
O avanço é evidente, todas as mudanças que a sociedade sofreu com a chegada das tecnologias é nítida. Hoje em dia aprendemos muito através da internet, podemos ter cursos online na comodidade de casa, podemos fazer pesquisas para ajudar nos trabalhos acadêmicos, podemos acessar histórias e culturas de todos os países do mundo e com tudo que estamos vivendo hoje, com essa pandemia sem poder tocar, abraçar as pessoas a internet está sendo uma aliada.
Beth Torres
Em cada avanço é exigido ainda mais da educação acompanhar toda essa evolução/desenvolvimento das tecnologias, e cabe aos protagonistas (professores) acompanhar tudo isso, o problema está na realidade em que vivemos, apesar que, mesmo de forma precária a globalização tecnológica alcançará todo o mundo, e países como o nosso não vão querer ficar para trás, por isso o impacto na educação será muito rápida e gigantesca, e acompanhe quem puder!
9
A ampliação do uso de determinada tecnologia impõe-se à
cultura existente e transforma não apenas o comportamento
individual, mas o de todo o grupo social. A já mencionada
descoberta da roda, por exemplo, transformou radicalmente as
formas de deslocamento, redefiniu a produção, a comercialização
e a estocagem de produtos e deu origem a inúmeras outras
descobertas. 
Outro exemplo é o telefone celular que muitos portam consigo e
que se tornou um aparelho multitarefa com grande poder de
processamento e armazenamento de informações, o qual pode
ser considerado uma prótese digital da memória. 
Devemos pensar que o conceito de novas tecnologias é variável
e contextual. Em muitos casos, confunde-se com o conceito de
inovação. Com a rapidez do desenvolvimento tecnológico atual,
ficou difícil estabelecer o limite de tempo que devemos considerar
para designar como "novos" os conhecimentos, instrumentos e
procedimentos que vão aparecendo. Por exemplo, o rádio dos
carros ou a rádio que escutamos por Internet é uma tecnologia
rejuvenescida, mas não tão nova. Ao se falar em novas tecnologias,
na atualidade, estamos nos referindo, principalmente, aos
processos e produtos relacionados com os conhecimentos
provenientes da eletrônica, da microeletrônica e das
telecomunicações. Essas tecnologias caracterizam-se por serem
evolutivas, ou seja, estão em permanente transformação.
Caracterizam-se também por terem uma base imaterial, ou seja,
muitas delas não são tecnologias materializadas em máquinas e
equipamentos. Seu principal espaço de ação é virtual e sua
principal matéria-prima é a informação.
Como já foi dito acima, a educação não está
isenta de mudanças provocadas pelas
tecnologias. A transformação social e
cultural impulsiona uma mudança de
paradigma educacional devido à alteração
profunda das infraestruturas tecnológicas,
das mídias e das linguagens que aparecem
e se desenvolvem nos últimos tempos.
Surgem novas necessidades de
letramentos. 
Aline Salles
É possivel observar que o uso das tecnologias traz influências de forma não apenas indivindual, mas também no grupo social ao qual pertencemos. Nos apropriamos enquanto sujeitos dessas transformações e mudanças, que a cada dia evolui. Sendo possivel notar que os novos conhecimentos que vão surgindo vem se atrelando aos avanços tecnologicos e o ser humano vai tentando se adaptar a esse novo mundo.
Beth Torres
Isso me deixa um pouco preocupada com relação a capacidade e esforço no desenvolvimento e armazenamento de conhecimento, estamos em uma era que não é tão necessário a leitura de livros e a pesquisa mais profunda de determinados assuntos, pois temos informações na palma de nosso mão através do celular, tudo é muito prático, não preciso me preocupar em lembrar de nada o celular vai me lembrar, não preciso me preocupar com certos conteúdos de algumas disciplinas por exemplo, pois eu posso buscar esse conteúdo a qualquer momento pois estará armazenado na nuvem, então, estamos em tempos de muita praticidade, pois não temos tempo.
Dennes Santos
Quando foram criadas as invenções as tecnologias para utilização elas evoluíram tão rápido que comparando o primeiro computador com o modelo atual, que a cada dia é produzido um novo, há um enorme diferença em sua interface, de como o ser humano se relaciona com a maquina. Não é de se excluir que a educação tambem seja praticada dentro da rede, aplicativos e metodologias podem ser criados/aperfeiçoados para a educação.
10
CURIOSIDADES. Alguns dados para pensar: 
 
Fontes: IBGE. PNAD 2018. https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-
brasil.html // INFOGRÁFICO: Quem são os consumidores na internet e o que compram. Agência de notícias CNI, 16-01-2020. 
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/infografia/infografico-quem-sao-os-consumidores-da-internet-e-o-que-compram/ 
----------------
A cada dois dias, a Humanidade gera um volume de informação
equivalente à que foi criada desde o início dos tempos até 2003.
Essas foram palavras pronunciadas pelo presidente de Google, Eric
Schmidt, em uma conferência em agosto de 2010. É verdade que
esse volume não é apenas informação estruturada para sua
compreensão pelo ser humano, pois uma parte dela corresponde
com os dados trafegados entre as redes, as chamadas telefônicas,
as imagens digitalizadas, etc., mas ainda assim é um volume de
dados muito significativo, você não acha?
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/infografia/infografico-quem-sao-os-consumidores-da-internet-e-o-que-compram/
https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html%20//
https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html%20//
Beth Torres
Nossa!!!! é muita informação !!
11
Segundo o relatório Digital Economy Compass de Statista a
quantidade de dados gerados no mundo em 2018 foi de 33
zettabytes (1 zettabytes corresponde com 1 bilhão de terabytes),
isto é 16,5 vezes mais que apenas nove anos atrás, mas com novos
desenvolvimentos como a Internet das coisas, estima-se que a
quantidade de dados terá um grande aumento, ascendendo em
2035 para 2.142 zettabytes.
Se você ainda tiver dúvidas sobre o volume de informação que é
gerado na Internet, veja este infográfico dinâmico que mostra como
mudam os dados nos serviços da web 2.0 mais populares:
http://pennystocks.la/internet-in-real-time ou o volume de dados
gerados a cada 1 minuto na Internet em este infográfico em
espanhol: 
 
Fonte: ¿Qué sucede en Internet en un minuto? Statista, 18 sept. 2020. https://es.statista.com/grafico/17539/datos-creados-online-en-un-
minuto/ 
Pense em como as tecnologias permeiam e perpassam o dia
a dia de cada um de nós. 
O que você faz hoje mediado pelas tecnologias,
principalmente as digitais?
Referências bibliográficas
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias. O novo ritmo da informação. Campinas, SP:
Papirus, 2007.
https://es.statista.com/grafico/17539/datos-creados-online-en-un-minuto/
https://es.statista.com/grafico/17539/datos-creados-online-en-un-minuto/
http://pennystocks.la/internet-in-real-time/
https://es.statista.com/grafico/17734/cantidad-real-y-prevista-de-datos-generados-en-todo-el-mundo/Aline Salles
As tecnologias nos dias de hoje é algo essencial na vida do ser humano. A maioria de nossas ações são mediadas pelas tecnologias, seja através de uma conversa informal pelo celular, ou até mesmo assistir a televisão. Hoje utilizo as tecnologias à todo instante e a cada dia aprendo mais sobre a utlização delas.
Dennes Santos
Quase toda interação social hoje passa pela internet, principalmente com a pandemia. Mas mesmo antes os números já mostravam que as pessoas com acesso a internet já dedicam a maior parte de seus dados a entretenimento. Hoje, eu utilizo a rede em quase tudo do dia a dia.
Gonzalo Virsida
Você pode comentar aqui mesmo no final, ou em trechos anteriores desta parte da apostila.
Beth Torres
Praticamente tudo, trabalho, estudo, comunicação, misericórdia tá quase impossível viver sem isso hoje em dia kkkkk
12
LYOTARD, J.R. O inumano. Considerações sobre o tempo. Lisboa: Estampa, 1988.
______ Moralités postmodernes. Paris: Galilée, 1993.
REYNOL, F. Guerra fria promoveu a corrida tecnológica. Guerra e Ciência, 2004.
Disponível em: http://bit.ly/NUSF2l 
 E agora, com a pandemia?
    
http://bit.ly/NUSF2l
Gonzalo Abio
Vamos ver a fonte desta ilustração na próxima semana.
Gonzalo Virsida
Idem
Gonzalo Abio
Pense nisso também. O que acho dessa imagem? 😉
13
Uma definição de Educação a Distância? 
Será interessante que pense como poderíamos definir o que
é EaD. 
A EaD pode ser considerada uma forma de ensino e
aprendizagem intencionada e estruturada de tal forma que
educadores e aprendizes podem estar fisicamente separados,
pois utiliza principalmente ferramentas relacionadas com as TIC
como meio de comunicação e disponibilização de informações.
A seguir, você verá algumas definições de EaD entre as
muitas disponíveis. Não queremos que aprenda as
definições, na realidade queremos que entenda os elementos
principais que não devem faltar em uma possível definição
de EaD que você mesmo produzirá.
G. Dohmem (1967):
Educação a Distância é uma forma sistematicamente organizada de
autoestudo, onde o aluno se instrui a partir do material que lhe é
apresentado, onde o acompanhamento e a supervisão do sucesso do aluno
são levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível de ser
feito a distância, através da aplicação de meios de comunicação capazes
de vencer essa distância, mesmo sendo longa. 
Miguel A. Ramón Martínez (1985):
A Educação a Distância é uma estratégia para operacionalizar os princípios
e os fins da educação permanente e aberta, de tal maneira que qualquer
pessoa, independentemente do tempo e do espaço, possa converter-se em
sujeito protagonista de sua própria aprendizagem, graças ao uso
sistemático de materiais educativos, reforçado por diferentes meios e
formas de comunicação. 
José Manuel Moran (1999): 
Educação a Distância é o processo de ensino-aprendizagem mediado por
tecnologias, em que professores e alunos ficam separados espacial e/ou
temporalmente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias,
tais como: telemáticas, a Internet, o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o
CD-ROM, o telefone, o fax e outras tecnologias.
Lorenzo García Aretio (1994):
O Ensino à Distância é um sistema tecnológico de comunicação
bidirecional, que pode ser massivo e que substitui a interação pessoal, na
sala de aula, de professor e aluno, como meio preferencial de ensino, pela
ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de
uma organização e tutoria que propiciam a aprendizagem independente e
flexível dos alunos.
Dennes Santos
Definir um conceito para a EaD, uma educação que busca formar/informar os alunos em protagonistas de seu processo de ensino-aprendizagem, mediado por um ou mais professores (tutor), de forma não presencial e planejada de técnicas institucionais de acordo com a LDB.
Gonzalo Abio
A EaD é boa para ensino fundamental ou médio (EF ou EM)?
Dennes Santos
E. Médio, Para o fundamental ainda há uma grande dependencia da presença do professor, os alunos não estão preparados para um "autoestudo" como coloca Dohmen 1967 ou Martinez 1985.
vitoria freire
Para o ensino médio pode funcionar melhor que para o fundamental, pois as crianças tem mais dificuldade em manter a atenção nas aulas, além disso tem também a importância de ter os pais por perto na hora da aula caso seja EaD pois sabemos que nem todas os alunos do fundamental vão realmente assistir e se concentrar nas aulas a distancia.
Beth Torres
Atualmente, a legislação não permite aulas a distância na educação infantil e no ensino fundamental (do 1º ao 9º ano). A modalidade é permitida para até 30% da carga horária do ensino médio em cursos noturnos e 20% nos diurnos. Também é liberada em 40% da carga horária de cursos presenciais de ensino superior. 
 Fonte:
https://abmes.org.br/noticias/detalhe/3684/covid-19-mec-libera-ensino-a-distancia-na-educacao-basica-por-30-
Pâmela Ferreira
De todas as definições apresentadas, concordo especialmente com essa, visto que apresenta os diversos meios para ocorrer o processo de ensino-aprendizagem, indo além da internet.
Aline Salles
A Educação a Distância é uma modalidade de ensino organizada de forma a instruir o sujeito no processo de ensino e aprendizagem de forma que a comunicação entre discentes e docentes sejam por via tecnológica ou virtual.
14
Moore e Kearsley (1996):
Educação a distância é o aprendizado planejado que normalmente ocorre
em lugar diverso do professor e como consequência requer técnicas
especiais de planejamento de curso, técnicas instrucionais especiais,
métodos especiais de comunicação, eletrônicos ou outros, bem como
estrutura organizacional e administrativa específica.
Decreto 5.622, de 19.12.2005, que regulamenta o Art. 80 da Lei 9394/96 –
LDB.
A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares
ou tempos diversos.
Para uma definição de EaD, Preti (1996) destaca os seguintes
elementos:
- A distância física professor-estudante: a presença física do
professor ou do tutor, isto é, do interlocutor, da pessoa com quem
o estudante vai dialogar, não é necessária e indispensável para
que se dê a aprendizagem. Ela se dá de outra maneira,
“virtualmente”;
- Estudo individualizado e independente: reconhece-se a
capacidade do estudante de construir seu caminho, seu
conhecimento, por ele mesmo, de se tornar autodidata, ator e
autor de suas práticas e reflexões;
- Um processo de ensino-aprendizagem mediatizado: a EaD
deve oferecer suportes e estruturar um sistema que viabilize e
incentive a autonomia dos estudantes nos processos de
aprendizagem;
- O uso de tecnologias: os recursos técnicos de comunicação,
que hoje têm alcançado um avanço espetacular, permitem
romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades de
acesso à educação e dos problemas de aprendizagem por parte
dos estudantes que estudam individualmente, mas não isolados e
sozinhos. Além disso, oferecem possibilidades de estimular e
motivar o estudante, de armazenamento e divulgação de dados e
de acesso às informações mais distantes, com rapidez incrível.
- A comunicação bidirecional: o estudante não é mero receptor
de informações, de mensagens; apesar da distância, busca-se
estabelecer relações dialogais, criativas, críticas e participativas.
Gonzalo Virsida
Muita atenção nestes elementos propostos por Preti (1996), pois vários deles devem estar presentes em qualquer definição de EaD. Você pode propor sua própria definição aqui mesmo ou no mural de Padlet atrelado à semana 4.
15
    
Talvez seja necessário acrescentar que existem outros conceitos
que focalizam algunsdesses aspectos mencionados, como são:
aprendizagem ubíqua (ubiquitous learning, u-learning),
aprendizagem móvel (mobile learning ou m-learning), e mais
recentemente, a aprendizagem fluída, “sem costuras”, sem
interrupções (seamless learning), assim como a aprendizagem
híbrida, mista (hybrid learning, blended learning) e a estratégia
de aprendizagem invertida ou aula invertida (flipped classroom).
Representação artística da aula invertida. Gari Galván, 2019. 
Evolução histórica da EaD
Estes são alguns exemplos de cursos bastante conhecidos
no Brasil 
Hoje em dia parece que EaD é só através da Internet e
computadores, mas nem sempre foi assim. Algumas das imagens
acima, representativas de diversas instituições ou cursos, são um
exemplo disso.
https://medium.com/@GaryPy/qu%C3%A9-es-el-aula-invertida-flipped-classroom-y-c%C3%B3mo-se-relacionan-con-las-tic-6dbedab495d0
Gonzalo Abio
Vocês já conhecem os conceitos a continuação?
Dennes Santos
A educação hibrida vem sendo destaque para um ascensão na rede publica, com elementos da Ead e o professor nos encontros presenciais. Este seja, talvez, o melhor caminho no que se diz a respeito do E. fundamental e Médio.
Beth Torres
A ideia é que o aluno absorva o conteúdo através do meio virtual e ao chegar na sala presencial ele já esteja ciente do assunto a ser desenvolvido. Dessa forma, a sala de aula presencial se torna o local de interação professor-aluno, para sanar dúvidas e construir atividades em grupo.
A sacada desse processo de aprendizagem é colocar o aluno como protagonista em um processo de aprendizagem. Nesse processo ele tem toda a autonomia necessária para adquirir novos conhecimentos e habilidades quando lhe for mais conveniente. Graças ao uso da tecnologia, é o próprio aluno que decide quando, como e onde eles irão aprender.
Fonte:
https://www.edools.com/sala-de-aula-invertida/
Aline Salles
É uma aprendizagem que pode fazer analogia a crença cristã, no sentido de que é aquilo que está presente ou pode estar em toda parte ao mesmo tempo, ou seja, é uma aprendizagem que se constroi a todo instante e o que o foco é no aprendizado , podendo a comunicação ser feita em qualquer hora ou lugar. Ficando evidente nesso processo que a aprendizagem acontece de forma espontanea.
16
No esquema simplificado a continuação veremos a representação
de três gerações de EaD, segundo a forma em que é veiculada
preferencialmente a informação. 
Fonte: Gonzalo Abio
Poderíamos pensar que uma geração só aparece depois
da outra, mas no esquema você verá que elas não ficam
totalmente separadas. Existem áreas de contato entre as
gerações porque, por exemplo, os tele-cursos só depois de vários
anos de percurso é que tiveram a capacidade de ser interativos
(pelo avanço das tecnologias de comunicação e aumento na
velocidade do fluxo de dados). 
Por outro lado, veremos que, mesmo já existindo cursos pela
televisão, ainda hoje eles coexistem com cursos por
correspondência, com envio de material impresso, áudio, CD-
ROM, vídeo-aulas ou vários deles juntos. Ao mesmo tempo,
podem ser utilizados canais diferentes para envio de conteúdos e
recepção das atividades ou dúvidas (por exemplo: teleaulas ou
vídeoaulas com recepção de trabalhos via correios e dúvidas
pelo telefone 0800 ou outras combinações). 
O trabalho e estudo pode ser eminentemente individual, como
acontecia principalmente nas primeiras versões de EaD, mas nos
últimos tempos a criação de conhecimento por meio de
interações e discussões entre os alunos participantes cobrou
uma importância muito maior. De qualquer forma, essa
coparticipação não elimina a responsabilidade e autoregulação
do processo por parte dos próprios alunos. 
Devemos pensar também que a educação pode ser presencial, a
distância ou mista, ou seja, esta última em um modelo híbrido
17
que agrupa as melhores caraterísticas de cada modalidade,
como acontece nos cursos da UAB (leia o conceito de Blended
Learning no glossário geral de termos de EaD do curso). Você
pode melhorar também o glossário escrevendo nele.
 Um pouco de história sobre a modalidade de
estudo a distância 
Conhecendo sua história também pode-se perceber melhor a sua
utilidade. Veja abaixo:
No mundo atual, em que muito se fala de globalização,
não só econômica, mas também cultural e educacional, a
educação a distância, apresenta-se como o ensino do
futuro e para um futuro que se perspectiva de grande
investimento na educação ao longo da vida, centrado no
aprendiz, e em que o docente é mais um orientador de
percursos de aprendizagens autogeridas por cada um
dos estudantes do que um professor ex cathedra perante
uma turma de estudantes que o seguem. É por isto que a
educação a distância se distingue do ensino
presencial: pela sua flexibilidade curricular, pela
existência de unidades creditáveis – quer estejam
integradas num curso de graduação ou de pós-
graduação, quer disponibilizadas em disciplinas regulares
(Maria José Ferro Tavares – Universidade Aberta do
Portugal). 
A Educação a Distância (EaD) surgiu da necessidade do preparo
profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários
motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino
presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada
momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a
sociedade.
Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a
distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de
março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda
pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em
sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída,
como as pessoas que vivem em Boston".
18
Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino
por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman
sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que
trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma
ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir
da metade do século XIX.
Em 1856, em Berlim, Charles
Toussaint e Gustav Langenscheidt
fundaram o Institut Toussaint et
Langenscheidt que foi a primeira
escola por correspondência destinada
ao ensino de línguas. 
Em 1891, a administração da
Universidade de Wisconsin aceitou a
proposta de seus professores para
organizar cursos por correspondência
nos serviços de extensão
universitária.
Exemplo de material enviado por
correspondência para autoestudo de
espanhol pelo método criado por
Toussaint e Langenscheidt (1856). 
(Fontes: GARCIA ARETIO, 1999 e Wikipedia).
Um ano depois, em 1892, o reitor da Universidade de Chicago,
William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da
correspondência na formação de docentes para as escolas
dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no
Departamento de Extensão daquela universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência
bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de
estudantes para o Certificated Teacher’s Examination iniciou os
cursos do Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino.
No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de
ensino a distância, em virtude de um considerável aumento da
demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as
palavras de William Harper, escritas em 1886:
Chegará o dia em que o volume da instrução recebida
por correspondência será maior do que o transmitido nas
aulas de nossas academias e escolas; em que o número
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Toussaint-Langenscheidt_Spanisch_30.59-60.png
19
dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos
presenciais.
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilizaçãodos meios
de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado
ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente
nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União
Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que
em dois anos passou a atender 350.000 usuários. A França criou
em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de
estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de
comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O
rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e
internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos
programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México,
Venezuela, entre outros. 
Curso via rádio. The University of New York, 1922.
Lembro que quando eu era estudante do sexto ano na escola em
Cuba, introduziram na grade curricular nos anos 70 o estudo de
uma disciplina chamada “Educação musical” e como não existiam
um número suficiente de professores habilitados, a solução foi
oferecer essa disciplina via rádio para todos os escolares enquanto
os professores responsáveis de cada turma auxiliavam na tarefa
com materiais específicos que recebiam em papel. 
Gonzalo Abio
A história do rádio para educação no Brasil foi na década seguinte. O Instituto Raditécnico Monitor https://www.institutomonitor.com.br/quemsomos
e Rádio Roquete-Pinto, ainda antes, são dois exemplos dos inícios do rádio na educação a distância no Brasil http://www.observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/ed677-o-radio-na-educacao-a-distancia/
Dennes Santos
Sim, e durante está pandemia algumas cidades do interior se utilizaram do rádio para chegar aos alunos.
20
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora
mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar de
forma articulada o áudio e o videocassete, as transmissões de
rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente,
a tecnologia de multimídia, que combina textos, sons, imagens, em
conjunto com diversos mecanismos de geração de caminhos
alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e
instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato
(programas tutoriais informatizados), etc.
Na atualidade, o ensino não presencial mobiliza os meios
pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações
industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e
mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos
sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento
profissional. Podem-se ver inúmeros exemplos visitando-se os sites
de universidades e empresas especializadas em e-learning.
Atenção: Em nosso curso faremos diferenciação entre cursos
regulares oferecidos pela EaD ou mais especificamente por EOL
(Ensino On-line), daqueles cursos de e-learning ou ensino
corporativo que são normalmente oferecidos em cursos de curta
duração e com propósitos muito específicos para os empregados
das grandes empresas. Mais adiante discutiremos mais um pouco
sobre o tema do e-learning. 
Hoje, é difícil encontrar algum país que não tenha adotado a
educação a distância em programas formais e não formais,
atendendo a milhões de estudantes. A educação a distância tem
sido usada para treinamento e aperfeiçoamento de professores em
serviço. Programas não formais de ensino têm sido largamente
utilizados para adultos nas áreas da saúde, agricultura e
previdência social, tanto pela iniciativa privada como pela
governamental. 
Não quero deixar de mencionar uma alternativa surgida nos últimos
anos. São os MOOC (Cursos Online Abertos e Massivos) que as
mais importantes universidades do mundo oferecem, incluindo
algumas universidades brasileiras (vide notícia). Esses cursos estão
baseados nas teorias conectivistas de aprendizagem na era digital e
também na filosofia dos conteúdos abertos (ver no glossário a
https://porvir.org/usp-veduca-lancam-primeiro-mooc-da-america-latina/
21
definição de MOOC). Embora não seja objetivo para ser avaliado
em nosso curso não esqueçam desse nome!
 E no Brasil.... Você conhece a história?
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Técnico Monitor,
em 1939 e hoje Instituto Monitor, depois do Instituto Universal
Brasileiro em 1941 e o Instituto Padre Reus em 1974, várias
experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas a
termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras,
governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas
últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de
recursos. Os resultados do passado não foram suficientes para
gerar um processo de aceitação governamental e social da
modalidade de educação a distância no Brasil. Porém, a realidade
brasileira já mudou e hoje existem leis e normas para a modalidade
de educação a distância em nosso país.
Abaixo, destacamos vários projetos que contribuíram para
disseminação da Educação a Distância no Brasil:
 Em 1904: escolas internacionais, que eram instituições
privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência;
 Em 1934: Edgard Roquete-Pinto instalou a Rádio-Escola
Municipal no Rio. Estudantes tinham acesso prévio a
folhetos e esquemas de aulas. Utilizava também
correspondência para contato com estudantes;
 Em 1939: surgiu o Instituto Monitor, em São Paulo; 
 Em 1941: primeira Universidade do Ar, que durou dois
anos; 
 Em 1947: Nova Universidade do Ar, patrocinada pelo
SENAC, SESC e emissoras associadas; 
 Em 1961/65: Movimento de Educação de Base (MEB) –
Igreja Católica e Governo Federal utilizavam um sistema
radio--educativo: educação, conscientização,
politização, educação sindicalista etc. 
 Em 1970: Projeto Minerva – convênio entre Fundação
Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta
para produção de textos e programas; 
 Em 1972, o Governo Federal enviou à Inglaterra um
grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro
Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição
http://www.institutouniversal.com.br/
http://www.institutouniversal.com.br/
http://www.institutomonitor.com.br/
22
reacionária às mudanças no sistema educacional
brasileiro, colocando um grande obstáculo à
implantação da Universidade Aberta e a Distância no
Brasil; 
 Na década de 70: Fundação Roberto Marinho –
programa de educação supletiva a distância, para 1º e
2º graus; 
 Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília
(Lei 403/92), podendo atingir três campos distintos: 
 Ampliação do conhecimento cultural: organização
de cursos específicos de acesso a todos; 
 Educação continuada: reciclagem profissional às
diversas categorias de trabalhadores e àqueles
que já passaram pela universidade; 
 Ensino superior: englobando tanto a graduação
como a pós-graduação. 
 A EaD nas universidades brasileiras 
A história da educação brasileira mostra que, até os anos 90, no
final do século XX, a grande maioria das Instituições de Ensino
Superior não tinha envolvimento com educação a distância. A
primeira iniciativa de EaD, como vimos anteriormente, surgiu no
país em 1904, com o ensino por correspondência. O Instituto
Monitor, o Instituto Universal Brasileiro e outras organizações
similares, foram responsáveis pelo atendimento de mais de três
milhões de estudantes em cursos abertos profissionalizantes
ofertados pela modalidade de ensino por correspondência, mas não
eram cursos universitários.
Nas décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações
não governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a
distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite
complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a
chegada da segunda geraçãode EaD no país. A maior parte das
Instituições de Ensino Superior brasileiras mobiliou-se para a EaD
com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação
somente na década de 1990. Em 1994, teve início a expansão da
Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a
primeira legislação específica para educação a distância no ensino
superior.
23
Do ponto de vista legal, teve-se em 1996, a consolidação da última
reforma educacional brasileira, instaurada pela Lei 9.394/96 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional ou LDB) que
oficializou na política nacional a educação a distância no país como
modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino.
Segue o texto do artigo 80 da lei mencionada: 
Artigo 80 da Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a
veiculação de programas de ensino a distância, em todos
os níveis e modalidades de ensino, e de educação
continuada. 
 § 1º. A educação a distância, organizada com abertura
e regime especiais, será oferecida por instituições
especificamente credenciadas pela União. 
 § 2º. A União regulamentará os requisitos para a
realização de exames e registro de diploma relativos a
cursos de educação a distância. 
 § 3º. As normas para produção, controle e avaliação de
programas de educação a distância e a autorização para
sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de
ensino, podendo haver cooperação e integração entre os
diferentes sistemas. 
 § 4º. A educação a distância gozará de tratamento
diferenciado, que incluirá: 
 I - custos de transmissão reduzidos em canais
comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
 II - concessão de canais com finalidades
exclusivamente educativas; 
 III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder
Público, pelos concessionários de canais comerciais.
Como podemos ver, o primeiro artigo da lei determina a
necessidade de credenciamento das instituições. O segundo define
que cabe à União a regulamentação dos requisitos para registro de
diplomas. O terceiro artigo disciplina a produção, o controle e
avaliação de programas de educação a distância; e o quarto faz
referência a uma política de facilitação de condições operacionais
para apoiar a sua implementação, conforme a transcrição a seguir.
24
A mesma Lei 9.394/96 estabelece ainda a exigência de que, a partir
de 2006, todos os professores que viessem a ser contratados para
ministrar aulas no ensino fundamental e médio deveriam estar
habilitados, com o terceiro grau concluído. Esta exigência criou um
movimento em direção à qualificação dos professores leigos que já
estavam no exercício da profissão, apontando para o uso da
educação a distância como ferramenta para a oferta das
licenciaturas então necessárias.
O Ministério da Educação formou em 1997 um grupo de
especialistas para criar a regulamentação do artigo 80 da LDB.
Como resultado deste trabalho, surgem os Decretos 2.494 e 2.561,
em fevereiro e abril de 1998, respectivamente, e a portaria 301, de
7 de abril de 1998, formando o conjunto de instrumentos que
indicaram os procedimentos que deveriam ser adotados pelas
instituições para obter o credenciamento do MEC para a oferta de
cursos de graduação a distância. 
Em abril de 2001 o Conselho Nacional de Educação edita a
Resolução 01, que disciplina a oferta dos cursos de pós-graduação
a distância no país, fixa limites e estabelece exigências para o
reconhecimento de cursos a distância ofertados por instituições
estrangeiras. 
Muito interessante é a Portaria 2.253 de 2001, que permite às
universidades, centros universitários, faculdades e centros
tecnológicos oferecer até 20% da carga horária de cursos já
reconhecidos na modalidade a distância. Uma nova portaria, a
4.059, em 10 de dezembro de 2004 mantém essa possibilidade de
oferecimento de até 20% da carga horária total do curso na
modalidade semi-presencial. Esta é a famosa “Lei do 20%”, que
facilita a introdução da educação semipresencial ou modelo híbrido
de educação, mas alguns autores opinavam que porque
estabelecer rigidamente esse limite de até 20% e não deixar de
forma mais liberada a proporção de tempo que seja necessária para
as atividades online e atividades presenciais de cada disciplina?
Deveria ser possível 30%, 40%, 50%... de atividades online, sempre
em dependência das necessidades do curso e depois da aceitação
dos planos de aula. 
Efetivamente, em 2019 aparece a Portaria 2.117 do Ministério da
Educação que permite ofertar na modalidade a distância até 40%
da carga horária total dos cursos de graduação presenciais
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=11/12/2019&jornal=515&pagina=131&totalArquivos=217
25
ofertados por IES do Sistema Federal de Ensino, menos em cursos
de medicina. 
O Decreto Federal n. 5.622, em 20 de dezembro de 2005, e mais
recentemente o Decreto Federal n. 9.057, de 25 de maio de 2017,
regulamentaram o artigo 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996 , que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
O art. 1º do mencionado decreto 9.057 define a EaD:
Considera-se educação a distância a modalidade educacional na
qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas
de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre
outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e
profissionais da educação que estejam em lugares e tempos
diversos.
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) 
A UAB foi criada pelo Ministério da Educação através do decreto nº
5.800, de 08/06/2006, com foco nas políticas e na gestão da
educação superior, sob cinco eixos:
 
1- Expansão pública da educação
superior, considerando os processos
de democratização e acesso;
2- Aperfeiçoamento dos processos
de gestão das instituições de ensino
superior, possibilitando sua expansão em consonância com as
propostas educacionais dos estados e municípios;
3- Avaliação da EaD com base nos processos de
flexibilização e regulação viabilizados pelo MEC;
4- Contribuições para a investigação em EaD no país;
5- Financiamento dos processos de implantação, execução e
formação de recursos humanos em EaD.
26
Podemos ver que os eixos norteadores da UAB facilitam iniciativas
de acesso ao ensino superior e democratização para toda a
população, além de favorecer o aperfeiçoamento dos processos de
gestão das IES. 
A UAB tem como base o aprimoramento da EaD e visa expandir e
interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior.
Isso só é possível com acordos e parcerias entre as esferas federal,
estaduais e municipais do governo.
A prioridade da UAB é a formação de professores para educação
básica pela modalidade de EaD mediada por TIC, utilizando a
Internet e suas interfaces. O sistema UAB não tem como
finalidade a criação de uma nova IES, e sim a articulação com
instituições já existentes, levando ensino superior de alta
qualidade aos diversos municípios brasileiros que não possuem
cursos superiores em sua região, o que possibilita o acesso ao
ensino superior para camadas da população excluídas do processo
educacional.
A UAB em parceria com as universidades públicas e os IFETS
(Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia), está
presente em quase todos os estados brasileiros. Em janeiro de
2009 havia 562 polos da UAB distribuídos pelo país. Em agosto de
2009 selecionou mais 163 novos polos, no âmbito do Plano de
Ações Articuladas, para equacionar a demanda e a oferta de
formação de professores na rede pública da educaçãobásica,
ampliando a rede para um total de 720 polos. 
Até novembro de 2012 integravam o Sistema UAB 103 instituições
públicas de ensino superior (IPES): 56 universidades federais, 30
universidades estaduais e 17 Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFETs). 
Juntando os cursos de formação pedagógica, extensão e
sequencial, totalizam-se 268.028 matrículas ativas em outubro de
2012 e 42.611 concluintes até este período (UAB, 2012). 
O que é um polo de apoio presencial? Os polos de apoio
presencial são as unidades operacionais para o desenvolvimento
descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas
relativas aos cursos e programas ofertados a distância pelas
instituições públicas de ensino superior no âmbito do Sistema UAB.
Mantidos por municípios ou governos estaduais, os polos oferecem
27
a infraestrutura física, tecnológica e pedagógica para que os alunos
possam acompanhar os cursos a distância.
O polo de apoio presencial também pode ser entendido como "local
de encontro" onde acontecem os momentos presenciais, o
acompanhamento e a orientação para os estudos, as práticas
laboratoriais e as avaliações presenciais.
A UAB na UFAL
A UAB iniciou suas atividades com um convênio financiado pelo
Fundo das Estatais através do Banco do Brasil, com a oferta do
Curso de Administração a distância em 2006. Essas atividades
foram iniciadas em parceria com 25 IFES com a finalidade de
atender à demanda de servidores públicos que não tinham
qualificação em nível superior. A UFAL foi uma das universidades
escolhidas para ofertar este curso devido à larga experiência na
EaD. A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
(FEAC) da UFAL realizou em 2006 o vestibular para 500 vagas do
Curso Piloto de Administração na modalidade a distância para três
cidades do estado: Maceió, Porto Calvo e Santana do Ipanema.
Em 2007, a Secretaria de Educação a Distância/Ministério da
Educação (SEED/MEC) lançou um edital contemplando o sistema
UAB e possibilitando às Instituições Federais de Ensino Superior
(IFES) ampliar o número de cursos na modalidade a distância, em
ação com os municípios e estados para interiorizar o ensino
superior de qualidade através da EaD. Com isso, foram criados os
cursos de licenciatura em Pedagogia e Física, bacharelado em
Sistema da Informação e Tecnólogo em Hotelaria. Nesse momento,
em Alagoas, os municípios de Maceió, Porto Calvo, Santana do
Ipanema, Olho D`Água das Flores, São José da Laje e Maragogi
oferecem cursos na modalidade a distância, de nível técnico e de
bacharelado e licenciaturas, além de cursos de pós-graduação latu
sensu em parceria com a UFAL e o Instituto Federal de Educação
Tecnológica (IFET). 
Em janeiro de 2009 foi realizado o concurso vestibular para
preenchimento de mais 750 vagas no sistema UAB em vários
municípios e, ainda a inserção do curso de licenciatura em
Matemática e Pedagogia na cidade de São José da Laje.
28
De acordo com a COPEVE, ainda em 2009 foi realizado vestibular
para preenchimento de 50 vagas de licenciatura em Matemática
para o polo Maceió e 250 vagas para o curso regular de
bacharelado em Administração Pública para os polos de Maceió,
Arapiraca, Penedo e Piranhas, que fazem parte do Plano Nacional
de Formação de Administradores Públicos (PNAP). E mais três
cursos de pós-graduação latu sensu: Gestão Pública, Gestão
Pública Municipal e Gestão em Saúde Pública.
A UAB conta ainda com o PAR, que tem duração de quatro anos e,
nele, são organizadas as ações a ser efetivadas para atingir as
metas definidas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE). A partir do decreto no. 6.755, de janeiro de 2009, é instituída
a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da
Educação Básica, com a finalidade de organizar, em regime de
colaboração entre a União , os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do
magistério para as redes públicas da educação básica. O plano
oferece cursos de graduação em nível de licenciatura, gratuitos e
com qualidade, por instituições públicas de ensino superior: 48
federais, 28 estaduais e 14 universidades comunitárias [1] A
previsão de oferta inicial para os 21 estados brasileiros mais o
Distrito Federal supera a marca de 330 mil vagas, com começo em
alguns estados no segundo semestre de 2009 e as demais entradas
para os anos de 2010 e 2011.
Segundo a Secretaria de Educação do Estado de Alagoas
(SEE/AL), o PAR de Alagoas [2] contempla 80 itens ligados a quatro
grandes dimensões: gestão educacional, formação de professores e
profissionais de apoio e serviços educacionais, prática pedagógica
e de avaliação, infraestrutura física e recursos pedagógicos. A
proposta é discutir as articulações necessárias para a realização da
formação dos educadores e trabalhadores da educação. Estão
previstas parcerias com instituições de ensino superior do estado,
como UFAL, IFET, UNEAL e UNCISAL. Uma das propostas é a
ampliação dos polos de Maceió e no interior.
Em 2009, o Ministério da Educação, através da Secretaria de
Educação Básica, lança o Programa Emergencial de Segunda
Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica
Pública sob coordenação do MEC em colaboração com as
universidades públicas. Os cursos de formação inicial do PARFOR
dividem-se em três categorias: a) 1ª licenciatura para professores
29
sem formação superior; b) 2ª licenciatura para professores que
atuam fora de sua formação específica; c) formação pedagógica
para bacharéis sem licenciatura.
Em 2013 foi aberto o Vestibular da Universidade Aberta do Brasil da
UFAL para cursos de graduação à distância. Ao todo são 900
vagas, divididas para demanda da Plataforma Paulo Freire e
Demanda Social, distribuídas para os cursos de Sistemas de
Informação, Física Licenciaturas Letras Espanhol, Ciências Sociais,
Pedagogia e Geografia. Os municípios contemplados são: Maceió,
Arapiraca, Maragogi, Olho D`Água das Flores, Santana do Ipanema
e Palmeira dos Índios. Por sua vez, o Instituto Federal de Alagoas
(IFAL) abriu 525 vagas – distribuídas nos campus Maceió,
Maragogi, Palmeira dos Índios, Arapiraca, Santana do Ipanema e
Mata de São João/BA (Licenciatura em Letras-Português,
Licenciatura em Ciências Biológicas e Tecnológico em Hotelaria).
A coordenação das atividades de EaD na UFAL foi inicialmente uma
responsabilidade de um Comitê Gestor de
EaD (2005), mas atualmente é coordenada
pela Coordenadoria Institucional de
Educação à Distância (CIED). A CIED é um
órgão de apoio acadêmico vinculado à
Reitoria, que coordena os planos de ações de
Educação à Distância na nossa universidade.
Não restam dúvidas de que a EaD como política pública trouxe um
aumento significativo na oferta de vagas no ensino superior
brasileiro, transformou o cenário da educação no país e possibilitou
o estudo de pessoas desprivilegiadas geograficamente – e tudo isso
com uma educação gratuita e de qualidade ofertada por IES. 
O impacto da modalidade a distância atinge todos os níveis de
educação, dando às pessoas acesso ao conhecimento e mudando
o modelo pedagógico usado nas IES, com exploração das TIC não
só nos cursos da modalidade a distância, mas também nos de
ensino presencial.
 Modelos de EaD que operam no Brasil 
30
É importante saber que existem no Brasil dois grandes modelos de
EaD, com muitas variáveis Segundo Moran (2011) são o modelo
de tele/videoaula e o modelo web. 
Modelo de tele/videoaula 
No modelo de tele/videoaula aparece mais o professor no seu
papel tradicional, sendo visto pelos alunos ao vivo (teleaula) ou em
aula gravada (vídeoaula). Além das aulas, há leituras e atividadespresenciais e virtuais.
Figura: sala com alunos assistindo uma teleaula ou videoaula (fonte: http://bit.ly/1lmI3bx).
No modelo de teleaula os alunos vão a determinadas salas, nos
polos, em que assistem a aulas transmitidas por satélite, ao vivo,
uma ou duas vezes por semana. Eles enviam perguntas e o
professor responde as que considera mais relevantes. Em geral,
depois da teleaula, os alunos se reúnem em pequenos grupos para
realizar atividades de discussão e aprofundamento de questões
relacionadas com a aula dada, sob a supervisão de um mediador,
chamado de professor-tutor local. Além das aulas, os alunos
costumam receber material impresso e orientações de atividades
para fazer durante a semana, individualmente, com o
acompanhamento de um professor-tutor online ou eletrônico.
No formato de videoaula, as aulas são produzidas em estúdio e
vistas pelos alunos, individualmente ou reunidos em salas, com
acompanhamento de um professor-orientador/tutor ou não.
Dennes Santos
um dos pontos a destacar para entender e conseguir classificar e diferenciar do modelo WEB.
31
Também há dois modelos predominantes utilizando a videoaula, um
semipresencial (em salas) e outro online.
O modo mais usual é o de salas, em que o aluno vai
presencialmente uma ou várias vezes por semana e um tutor
supervisiona a exibição do vídeo e as atividades relacionadas ao
conteúdo da disciplina. Esse modelo é útil particularmente para
cidades pequenas, sem condições de instalar uma instituição de
ensino superior presencial.
No outro modelo de vídeoaula (o modelo online) os alunos
acessam as videoaulas via web ou as recebem por CD ou DVD. Os
alunos assistem as videoaulas em casa ou no trabalho, leem o
material impresso e fazem as atividades, que são entregues a um
tutor online num ambiente de aprendizagem digital, como o Moodle.
Os alunos só vão a um polo para a avaliação online. 
Modelo web 
No segundo modelo (o modelo web), o professor não dá aula, ele
se comunica por materiais impressos e digitais, escritos de forma
dialogada e com tutoria presencial em polos e/ou virtual, pela
internet. Usa alguns vídeos de forma eventual, não
sistematicamente. 
Encontro presencial de alunos que estudam no curso de pedagogia pela UAB-UFAL 
(polo de São José da Laje, AL, 2009) (foto do autor).
Dennes Santos
Aqui encontramos o que a separa da modalidade Telecurso. É possivel notar que o aluno deve se tornar protagonista de sua aprendizagem.
32
No caso do modelo web também foca no conteúdo disponibilizado
pela internet e por CD ou DVD. Além do material encontrado na
web, os alunos costumam ter material impresso por disciplina ou
módulo. Os ambientes principais de aprendizagem são o Moodle, o
Blackboard e o Teleduc. Algumas instituições têm o seu próprio
ambiente digital de aprendizagem. Começa-se a utilizar a web-
conferência para alguns momentos de interação presencial com os
alunos, visando orientar, solucionar dúvidas e manter os vínculos
afetivos.
Web-conferência para alunos do curso de Letras Espanhol (UAB-UFSM), possibilidade
facilitada pela maior velocidade de Internet disponível na atualidade (modelo web) (imagem
capturada pelo autor em 2011).
Até agora temos basicamente dois modelos diferentes de ensino
superior a distância via web: o mais virtual e o semipresencial. No
modelo mais virtual, a orientação dos alunos é feita a distância,
pela internet ou telefone. Os alunos se reportam ao professor e ao
tutor durante o semestre e, em geral, se encontram
presencialmente só para fazer as avaliações. É um modelo
predominantemente via internet, e os encontros presenciais são
mais espaçados porque não existem os polos para o apoio
semanal.
33
No modelo semipresencial, como os do Consórcio Cederj, das
universidades públicas do estado de Rio de Janeiro, os alunos têm
os polos perto de onde moram e, além do tutor online, o tutor
presencial no polo, com quem podem tirar dúvidas e participar das
atividades solicitadas e dos laboratórios de informática e específicos
do curso. Esse modelo é replicado pelas universidades públicas
sobre gestão da UAB, que fazem parcerias com as prefeituras para
a instalação dos polos de apoio presenciais.
Duas perguntas para você: 
1- Qual modelo de educação a distância é seguido nos cursos
realizados pela consórcio da UAB?
2- Você conhece outros cursos que utilizem um modelo diferente
do padrão utilizado até agora pela UAB?
Leia de novo a informação apresentada na seção “Modelos de
EaD que operam no Brasil” e verifique se esta tabela está
correta.
 Tecnologias mais utilizadas na EaD
Como já pudemos nas leituras anteriores, dependendo da duração
e do tipo de curso pode haver um mix de tecnologias. Aos poucos,
os ambientes digitais de aprendizagem são utilizados de forma mais
abrangente na maioria dos cursos. O material impresso continua
Aline Salles
Modelo web
Dennes Santos
Web,
Dennes Santos
Sim, Unyleya.
Mas ainda faço criticas com o video de apresentação. Nos 3 pilares da instituição é colocado 1-ser grande; 2-desenvolve tecnologia; 3-Pessoas.
A meu ver há um interesse de mercado maior do que a preocupação de formação. Contudo a apresentação expõe toda construção e preparação para os cursos que oferece, não deixando duvidas que está apta a oferecer um serviço educativo de grande recursos tecnológicos e digitais a formação profissional.
34
sendo um aliado importante nos cursos de longa duração,
principalmente na graduação. Aumenta também o uso de recursos
de comunicação online e offline, como Skype e webconferencia. 
O uso de mídias móveis, como celulares, smartphones e tablets,
deve crescer muito, integrando as tecnologias portáteis e facilitando
que alunos e professores possam ensinar e aprender, agora em
qualquer momento e lugar (ver conceitos de “aprendizagem móvel”
e “aprendizagem ubíqua” no glossário do curso).
Esta imagem foi tomada do Portal da SATE-UECE em agosto de 2012. A visualização de 
conteúdos pelo celular já era realidade em algumas universidades nesse momento.
Há uma progressiva utilização de ambientes virtuais flexíveis,
customizáveis e gratuitos, como o Moodle, pela relação custo-
benefício. Algumas instituições preferem a segurança dos sistemas
proprietários, como o Blackboard, pela confiabilidade e garantia de
atendimento. Todos os ambientes precisam incorporar mais
diretamente os recursos da web 2.0 (ou web social), os recursos
colaborativos, as redes sociais aplicadas à educação e as
tecnologias móveis. 
Outra evolução seria a criação de ambientes pessoais de
aprendizagem que incorporassem todo o conhecimento registrado
do aluno, suas redes de comunicação e seu percurso de
aprendizagem. Falta também a inclusão de simuladores, jogos,
laboratórios digitais de ponta e ambiente 3-D.
Fonte: Este texto foi elaborado em parte com informações de MORAN, José Manuel. Desafios
da educação a distância no Brasil. In: ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Educação a distância.
Pontos e contrapontos. José Armando Valente - José Manuel Moran, 2011, p. 45-86.
35
Para saber mais: 
ALVES, Lucineia. Educação a Distância: conceitos e história no Brasil e no mundo.
Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta a Distância, v. 10, 2011. Disponível
em: http://bit.ly/12AgHXz. 
GARCÍA ARETIO, Lorenzo. Historia de la Educación a Distancia, RIED. Revista
Iberoamericana de Educación a Distancia, v. 2, n. 1, p. 8-27, 1999. Disponível em:
http://ried.utpl.edu.ec/images/pdfs/volumen2-1.pdf
MOTA, Ronaldo. A Universidade Aberta do Brasil. In. LITTO, Fredric; FORMIGA,
Marcos (Org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2009. p. 297-303.
PESCE, Lucila. EAD: Antes e depois da cibercultura. In: Cibercultura: O que muda
na educação. TV escola. Salto para o futuro.Ano XXI, Boletim 03, Abril 2011, p. 10-15.
Disponível em: http://bit.ly/qo3fZ5. 
UAB. O que é um polo de apoio presencial. Disponível em: http://bit.ly/18Z6AKH. 
Infográfico “Distance Learning. A history of flexibility” 
http://elearningindustry.com/images/The%20History%20of%20Distance%20Learning
%20-%20Infographic.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educação_a_distância
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001398/139898por.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12502&Itemid=823
http://www.abed.org.br/congresso2008/tc/510200863228PM.pdf
http://www.uab.capes.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=216:encontro-reune-coordenadores-do-sistema-
uab-para-discussoes-e-apresentacao-do-balanco-de-2012&catid=1:noticia&Itemid=7
http://www.institutoclaro.org.br/banco_arquivos/infograficos_9/index.html
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http://www.uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=216:encontro-reune-coordenadores-do-sistema-uab-para-discussoes-e-apresentacao-do-balanco-de-2012&catid=1:noticia&Itemid=7
http://www.uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=216:encontro-reune-coordenadores-do-sistema-uab-para-discussoes-e-apresentacao-do-balanco-de-2012&catid=1:noticia&Itemid=7
http://www.uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=216:encontro-reune-coordenadores-do-sistema-uab-para-discussoes-e-apresentacao-do-balanco-de-2012&catid=1:noticia&Itemid=7
http://www.abed.org.br/congresso2008/tc/510200863228PM.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12502&Itemid=823
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12502&Itemid=823
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001398/139898por.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia
http://elearningindustry.com/images/The%20History%20of%20Distance%20Learning%20-%20Infographic.jpg
http://elearningindustry.com/images/The%20History%20of%20Distance%20Learning%20-%20Infographic.jpg
http://bit.ly/18Z6AKH
http://bit.ly/qo3fZ5
http://ried.utpl.edu.ec/images/pdfs/volumen2-1.pdf
http://bit.ly/12AgHXz
36
Já sou capaz de... (lista de comprovação)
Estudar e responder esta lista poderá ajudar você 
para lembrar e focalizar alguns dos temas mais 
importantes tratados ao longo destas primeiras 
semanas do curso.
Marque para cada item a opção que você achar que 
melhor corresponde com seu grau de conhecimento 
do assunto ou se teve alguma dificuldade na hora de 
fazer: Bem  ; Mais ou menos  ; Pouco ou nada  Estátua "O pensador", do
francês Auguste Rodin (1902)
JÁ FIZ /SOU CAPAZ DE/ MEU GRAU DE ENTENDIMENTO 
SOBRE ESSE ASUNTO É:
  
1- Posso falar sobre a importância das tecnologias na 
sociedade e as três revoluções sociais que levaram à aparição
de três sociedades diferentes?
2- Posso argumentar sobre a relação existente entre 
tecnologia e poder?
3- Posso falar sobre por que o conceito de novas tecnologias é 
variável e contextual? 
4- Pesquisei e construí uma definição de EaD?
5- Posso falar sobre as diferenças principais entre o ensino ou 
aprendizagem formal informal e não formal?
6- Reconheço as diferenças entre as três gerações de EaD e 
posso mencionar pelo menos um exemplo de curso 
representativo de cada uma dessas gerações?
7- Posso mencionar o que um MOOC, embora seja brevemente. 
8- Posso dizer o que é a lei conhecida como “Lei do 20%” e “Lei do
40%”?
9- Posso definir, pelo menos brevemente o que é UAB e como está 
organizada? 
10- Conheço as diferenças entre os dois modelos de Educação a 
Distância que operam até este momento no Brasil e suas 
derivações?
11- Posso mencionar algumas tecnologias que são utilizadas ou 
que poderiam ser utilizadas no futuro na EaD?
12- Posso diferenciar a EaD do ERE utilizado na pandemia.
13- Posso dar conselhos sobre os cuidados que devem ser 
tomados no ERE.
Dennes Santos
Sim, a busca por formas de fazer a educação alcançar a todos mesmo nas maiores distancias, utiliza todos os meios possíveis em cada revolução.
Gonzalo Virsida
Não deixem de ver e analisar cada item deste checklist
Dennes Santos
As tecnologias se desenvolvem a fim de aperfeiçoamento e integração para a interface humana, abrindo novas possibilidades de aprendizagem e em vários ramos. Mas sem duvida é o acesso de qualidade e o conhecimento base de utiliza-las que separam o poder a educação das classes sociais.

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