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Aula 10 - Adubação

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Adubação
3
ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x F
NECESSIDADES DA PLANTA
CONDIÇÕES DO SOLO
EFICIÊNCIA
Eficiência {50 – 70 %
1,5 a 2,0 3,0 a 5,0 1,5
15 – 25 % 70 %
Fonte: Vitti (2011) 
Fator
Fator F
BAIXA EFICIÊNCIA NO USO DE FERTILIZANTES MINERAIS
CONVENCIONAIS
Lei dos incrementos decrescentes
Incremento
Resposta quadrática
“Os nutrientes adicionados a solos deficientes promovem o
crescimento e a produção vegetal até certo ponto, a partir do qual
ocorre resposta negativa pela planta”
Experimento a campo
Solução nutritiva
Experimento em vaso
• Classificação sob o ponto de vista químico
• 1.Fertilizantes minerais
• 1.1 Fertilizantes Simples (sem carbono, exceto ureia)
• 1.2 Fertilizantes Mistos (mistura de mais de uma fonte)
• 1.3 Fertilizantes Complexos (amônia – NH3
+, ácido sulfúrico – H2SO4,
ácido fosfórico –H3PO4)
• 2. Fertilizantes orgânicos
Ex: Estrume (ou esterco de curral), chorume, farinha de peixe, farinha de
ossos, farinha de chifre, casco, dentre outros.
• Adubo ou condicionador?
• 3. Fertilizante organo-mineral
Adubo Organomineral
• Importância dos Fertilizantes
• Tipos de Fertilizantes
• Fertilizante mineral simples: produto formado,
fundamentalmente, por um composto químico, contendo
um ou mais nutrientes de plantas;
• Fertilizante misto
Fertilizante Simples e Misto
Adubos Simples
Fosfato – jazida no Brasil - 300 mil toneladas 
de concentrado fosfático por 31 anos
Cloreto 
de 
Potássio
Fertilizante misto
Fertilizante mineral complexo:
• Produto formado de dois ou mais compostos químicos, resultante
da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais
nutrientes
• Matérias, primas como NH3
+, H3PO4 e H2SO4, onde cada grânulo 
também contem todos os nutrientes garantidos
• Fertilizante com outros macronutrientes: produto
que contém os macronutrientes secundários,
isoladamente ou em misturas destes, ou ainda com
outros nutrientes;
• Fertilizante foliar: produto que se destina à aplicação
na parte aérea das plantas
• Fertilizante fluído: produto cuja natureza física é líquida quer seja
solução ou suspensão;
• Fertilizante em solução: produto fluído sem partículas sólidas;
• Fertilizante em suspensão: produto fluído com partículas sólidas
em suspensão;
• Quelatante: ácido orgânico ou seu sal derivado, que,
em solução, apresenta propriedades químicas de
adsorção de cátions, evitando reações entre os
componentes do produto
Recomendação equilibrada, qualitativa e quantitativa
Lei do mínimo proposta por Liebig
Época de aplicação:
 Plantio 
 Cobertura (aplicação única ou parcelada)
Forma de aplicação ou localização
Uniformidade da distribuição
• 2. Fatores indiretos
• Umidade do solo
• Planta
• Outros 
• Classificação sob o ponto de vista físico.
• Sólidos (pó farelado e granulado)
• Fluído (Solução e suspensão)
• Gasosos
• CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DOS 
FERTILIZANTES
• 1. Características de natureza física
• Estado físico;
• granulometria,
• consistência,
• fluidez,
• densidade
• 2. Características de natureza química
• Número de nutrientes,
• forma química do nutriente,
• concentração de nutrientes e
• compostos nocivos ao vegetais
Granulometria:
• Forma e tamanho das partículas do adubo. Regula a velocidade
de dissolução do fertilizante.
• Uniformidade = boa distribuição dos fertilizantes na área de
plantio.
Consistência:
• resistência física dos grãos.
• A armazenagem e o transporte dos fertilizantes dependem da boa
consistência das partículas, para a qual contribui bastante a
uniformidade da granulometria.
Fluidez:
• Refere-se à facilidade de livre escoamento do fertilizante,
(distribuição mecânica no local da aplicação);
• 3. Características de natureza físico-quimica
• Solubilidade
• Higroscopicidade
• Empedramento
• Índice salino
Higroscopicidade
A absorção de água do ambiente para o fertilizante
 As partículas ficam, aos poucos, moles e pegajosas
 O volume das partículas aumenta
 As partículas começam a rachar
 Branqueamento, mudança de cor
 Diminuição da força da partícula
 Aumento da tendência ao empedramento
 A formação de poeira e partículas finas aumenta
 O chão do depósito fica úmido e escorregadio
 O nitrato de amônio estabilizado perde termo estabilidade
 A qualidade do espalhamento pode ser comprometida
 Entupimento de equipamento
 Aumento da desconformidade às especificações
Absorção de água pelo adubo
Empedramento
 A maioria dos fertilizantes podem empedrar durante o armazenamento. Esse 
empedramento ocorre devido à formação de fortes pontes cristalinas e forças 
adesivas entre os grânulos. 
 Reações químicas no produto final
 Dissolução e recristalização de sais fertilizantes na superfície da partícula
 Forças adesivas e capilares entre superfícies
O empedramento é afetado por vários fatores:
 Umidade do ar
 Temperatura e pressão ambiente
 Teor de umidade do produto
 Força e formato da partícula
 Composição química
 Tempo de armazenamento
Empedramento
• Índice salino: valor que indica o aumento da pressão osmótica
produzido por um determinado fertilizante em comparação
com nitrato de sódio, índice salino=100 (cem).
• A EFICIÊNCIA DAS ADUBAÇÕES
• 1. Fatores diretos
• Qualidade do fertilizante
• Solo
Composição de duas formulações
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E 
ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 23 
DE FEVEREIRO DE 2007
Macronutrientes secundários + micro (>7%)
Tolerâncias:
 I - com relação aos nutrientes garantidos ou declarados dos produtos:
 a) em Nitrogênio (N), Pentóxido de Fósforo (P2O5), Óxido de Potássio
(K2O), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S) até 15% (quinze por
cento), quando o teor do elemento for igual ou inferior a 5 % (cinco por
cento);
 até 10 % (dez por cento) quando o teor for superior a 5 % (cinco por
cento) até 40% (quarenta por cento),
 sem exceder a 1 (uma) unidade; até 1,5 (uma e meia) unidade quando o
teor do elemento for superior a 40%;
 b) na somatória de N e/ou P2O5 e/ou K2O, até 5% (cinco por cento), sem
exceder 2 (duas) unidades da garantia total do produto;
• Micronutrientes
• quando produzidos ou comercializados em misturas: até 20%
(vinte por cento), quando o teor do elemento for igual ou inferior a
1% (um por cento);
• até 15% (quinze por cento), quando o teor do elemento for
superior a 1% (um por cento) até 5% (cinco por cento);
• e até 10% (dez por cento), quando o teor do elemento for superior
a 5% (cinco por cento);
• quando produzidos ou comercializados isoladamente ou quando se
tratar dos fertilizantes minerais simples até 10% (dez por cento)
dos teores garantidos desses nutrientes, sem exceder a 1,0 (uma)
unidade;
• PERDAS DE NUTRIENTES 
• Erosão 
• Lixiviação
• Volatilização
• Fixação
Erosão
• Volatilização de amônia (NH3+) gasosa, que é justificada pelas
equações de equilíbrio (1) ou (2):
• NH3
+ + H2O ↔ NH4
+ + OH- (1)
• NH4
+ + H2O ↔ H3O+ + NH3
+ (2)
• Observa-se que, em meio alcalino, essas reações deslocam-se
no sentido de produzir NH3+ (gasoso) e, em meio ácido,
deslocam-se no sentido de produzir NH4
+ não volátil.
• A principal ocorrência da volatilização de amônia é com a
ureia, que se decompõe segundo a equação (3).
• CO(NH2)2 + H2O → CO2 + 2NH3
+ (3)
• Fertilizantes com macronutrientes
• Nitrogênio (N), o teor total;
• Pentóxido de Fósforo (P2O5)
• teor solúvel em citrato neutro de amônio mais água
• Óxido de potássio (K2O)
• o teor solúvel em água.
• Quanto à concentração
• Baixa concentração - Contém menos que 25% de 
nutrientes. Ex.:Sulfato de Amônio (20-00-00)
• Média concentração - Contém de 25 à 40% de nutriente. 
Ex: 10-10-10
• Alta concentração - Contém mais de 40% de nutrientes. 
Ex: 18-46-00
• Inoculação de leguminosas
• Cerrado
• Perdas
• Rhizobium e Bradyrhizobium
• Ervilha, soja, feijão
• N2 atmosférico.......NH3+ (nitrogenase)
• Nódulos (proteção da nitrogenasecontra o O2)
• Simbiose
• Formação de nódulos
• Atrativos = Compostos fenólicos (flavonóides)
• Adubos Verdes
• Proteção do solo
• Reduz camadas compactadas
• Matéria orgânica
• 12,4 t.ha-1 de matéria seca – 300kg de N
Espécie Massa Seca N total N da fixação 
biológica 
 t/ha Kg/ha 
Feijão- Bravo-do-
Ceará 
7,56 228 173 
Guandu 8,73 229 168 
Feijão-de-porco 7,73 231 181 
Calopogônio 5,57 142 81 
Crotalária striata 12,45 306 235 
Mucuna-preta 5,72 152 100 
Kudzu tropical 5,1 116 60 
 
Fatores de Conversão
• I - Fósforo (P) = Pentóxido de Fósforo (P2O5) x 0,437;
• II - Potássio (K) = Óxido de Potássio (K2O) x 0,830;
• III - Cálcio (Ca) = Óxido de Cálcio (CaO) x 0,714;
• IV - Magnésio (Mg) = Óxido de Magnésio (MgO) x 0,603;
• V - Enxofre (S) = Anidrido Sulfúrico (SO3) x 0,400
• Outra opção para conversão de P em P2O5 :
• O = 16 g
• P = 31 g
• P2O5 = 142 g
• 142 g P2O5 temos ..... 62 P
X ........................ 1 P
X = 1 x 142 / 62 = 2,29
Desejo elevar o teor de P no solo de 4 para 13 mg dm-3. Eficiência do P no 
solo é em torno de (15 a 25%). Ao utilizar a média de 20% de 
fósforo assimilável pela planta.
Desejo elevar o teor de fósforo do solo para 13 mg dm-3, existe um déficit de 
9 mg/dm³
a) transformar em kg por ha
kg/ha = mg/dm³ x 2
Então, 9 mg/dm³ de P x 2 = 18 kg de P/ha.
Transformar P em P2O5
Usemos os pesos atômicos de cada elemento: (arredondando)
P2O5 = (31 x 2) + (16 x 5) = 62 + 80 = 142
•
Em 142 kg P2O5 temos ..... 62 P
................X ........................ 1 P
X = 1 x 142 / 62 = 2,29
• Portanto P x 2,29 = P2O5
Logo, 18 x 2,29 = 41,22 kg/ha de P2O5 
• As necessidades para elevar de 4 para 13 mg/dm³ de P são de 41,22 
kg/ha de P2O5
Como 20% do P2O5 é aproveitado, a necessidade real será:
41,22 kg P2O5....... 20%
........X ..................100%
X = 100 x 41,22 / 20 = 206,1 kg/ha de P2O5 
• Para que a planta assimile os 41,22kg/ha de P2O5 são necessários 
colocar no solo 206,1 kg/ha de P2O5
100 kg Superfosfato simples ......... 18 kg de P2O5
..............X .................................. 206,1 kg P2O5
X = 206,1 x 100 / 18 = 1.145 kg/ha de superfosfato simples
Nitrogênio
Um dos nutrientes mais caros;
Produzido de fontes naturais não 
renováveis;
NH3
+ (16.800 Kcal/Kg contra 2.100 Kcal/Kg do K2O).
Produção de Fertilizantes Nitrogenados
22-24
• Função:
• Componente de proteínas (adenina, guanina);
purinas, pirimidinas;
• Estimula o crescimento vegetativo;
• Aumenta o tamanho dos grãos e a % de proteínas;
• Controla a absorção de P e K;
• Formas de N nos solos
• 78% da atmosfera (N2, NO2, NH3
+)
• No solo: 98% orgânico
• 2% inorgânico ou mineral
N total 0,05 a 0,5% no solo
N orgânico: 95 a 98% do N total ;
Fração ativa 10 a 20% do N total;
N inorgânico 2 a 5% do N total
Amônio NH4
+
Nitrato NO3
-
Nitrito NO2
-
Fontes:
a)Precipitação Pluviométrica
N2
227 kcal ---- N – N
N + H2O HNO3 H+ + NO3
-
Estados Unidos: 0,7 a 21 kg N/ha
Venezuela: 72 kg N/ha
Nigéria: 58 kg/ha
Brasil: 30 a 70 kg/ha
b) Matéria Orgânica
Mineralização: Passagem do nitrogênio de formas orgânicas 
para formas inorgânicas.
Proteínas digestão enzimática R-NH2 +CO2 + energia
R-NH2 umidade e organismos heterotróficos NH
3+ + R –
OH + energia
2NH4+ 3O2 nitrossomonas 2NO2 + 4H* + 79kcal
2NO2 + O2 nitrobactérias 2NO3- + 43kcal
Reações do Nitrogênio no solo
Nitrificação
NH4+ NO3
- realizado por bactérias (meio aeróbico)
Duas etapas
NH4
+ 1,5 O2 --------------------NO2
- + H2O + 2H
+
Nitrossomonas
NO2
- + 0,5 O2 ----------------------NO3
-
Nitrobactérias
Vantagens do nitrato sobre fertilizantes que contem amônia
 Nitratos são a fonte preferencial de nitrogênio (nitrificação)
 Não volátil: ao contrário da amônia, nitratos não são voláteis, portanto, não há
necessidade de incorporá-los ao solo quando aplicado por cobertura à lanço ou de forma
localizada, o que o torna uma fonte conveniente para a aplicação.
 Móvel no solo – absorvido diretamente pelas plantas, alta eficiência.
 Sinergicamente os nitratos promovem a absorção de cátions, como K, Ca e Mg, enquanto
a amônia compete na absorção com estes cátions.
 Os nitratos podem ser facilmente absorvidos pelas plantas e não precisam ser submetidos
a qualquer conversão adicional, como é o caso da ureia e da amônia, antes de serem
absorvidas pelas plantas.
 Não há acidificação no solo se todo o nitrogênio for aplicado na forma nítrica.
 Nitratos limitam a absorção de elementos nocivos, como o cloro, em grandes
quantidades.
Volatilização
A amônia pode ser transformada em amônia que e volátil.
A equação de equilíbrio da amônia é dependente do pH.
NH4
+ + OH- ----- NH3
+ + H2O
Perdas de até 70%
Fatores que influenciam:
Disponibilidade de amônio;
Acidez;
Aeração;
Temperatura e umidade do solo;
N em subsuperfície
Sousa et al. (1992) 
20kg de N plantio 
80 kg de N cobertura 
Produtividade de 4,7 a 6,8 t.ha-1 com aplicação de gesso 
agrícola;
Experimento irrigado
Souza & Ritchey (1986)
Aplicação de 100 kg/ha
91kg/ha sem gesso
135 kg/ha com gesso
44kg/ha de N a mais acumulado nas plantas que
receberam gesso agrícola;
Relação C:N
<20:1 Mineralização
>30:1 Imobilização
20-30:1 mineralização e imobilização são equivalentes
<10:1 Paralisa a decomposição pois forma amônio em excesso
sendo tóxico as bactérias;
Períodos chuvosos maior demanda de N
Localização do N
Matéria orgânica = C orgânico = 58%
Fator = 1,724
Cálculo da quantidade de matéria orgânica a partir da análise de 
MO.
Exemplo:
C% = 1,2%
MO = 1,724 x 1,2 = 2,07% de MO
A matéria orgânica possui 5% de N orgânico
2,07..........100%
X..............5%
X = 0,103% N orgânico
Apenas 1% do N orgânico é mineralizado por ha/ano
0,103.......100%
X...............1%
X = 0,00103% de N mineralizado
Em kg/ha
100 kg de solo......... 2,07kg de MO/ha
2.000.000...................x
X= 41.400 kg MO/ha
N em kg/ka
41.400....100%
x................5%
X = 2.070 kg/ha
N mineralizado/ ha/ano
2070.......100%
x..................1%
X = 20,7 kg/ha N mineralizado
Exercícios
Calcule o N orgânico e N mineralizado em kg/ha
das seguintes amostras:
a)Carbono orgânico: 2,3%
b)Carbono orgânico: 3,5%
c)Carbono orgânico: 0,8%
Restos de cultura
Palha de milho
C = 38%
N = 0,6%
C/N = 63,33 
C/N = 19?
19 = 38
X
X = 38
19
X = 2%
Supondo possuir 10 toneladas de palha
100kg-------2,0kg de N
10.000...........X
X = 200 kg de N (- 60 kg de N da palhada)
Ureia 
100 kg de Ureia.........45% de N
x...............140
X = 444,44 kg de ureia
Calcule a necessidade de nitrogênio em função da
relação C/N nos restos culturais
a) Palha de feijão b) Palha de aveia
C = 25% C = 56% 
N = 0,3% N = 0,7%
C/N = C/N =
C/N = 15% C/N = 20%
5 toneladas de palhada 6 toneladas de palhada
Utilizar como fontes de N a Ureia (45% de N) e o sulfato de 
amônio (20% de N).
Desnitrificação
Cultivo em solos inundados
Fase anaeróbica
2 NO3
- -------NO2
- -- NOx -----N2O ----N2
Importante:
N2O (óxido nitroso) gás importante, pois, destrói 
a camada de ozônio;
Lavoura de arroz inundado
No processo de respiração aeróbica (de macro e
microrganismos) o oxigênio é o receptor de
elétrons.
Na falta de O2 alguns microrganismos possuem
um sistema enzimático que possibilita utilizar o
NO3
- como receptor de elétrons:
Fonte: Embrapa Clima Temperado
Transformação e Dinâmica do N no Solo
Nos solos agricultáveis, entretanto, parte apreciável do N
fixado é retirada pelas culturas, sendo também maiores as
perdas por erosão e por lixiviação.
Com resultado, o nível de equilíbrio de N no solo e
desigualado, causando um esgotamento do nitrogênio no
solo.
• Lixiviação
• Capacidade de retenção;
• Taxa de movimentação de água;
• CTA;
• Atividade Biológica.
• Aldrich (1980) comparou a taxade lixiviação de solos arenosos a
argilosos;
• Concluiu que: comparado aos solos de textura média a taxa de
lixiviação é 4 vezes maior nos solos arenosos e 6 vezes quando
comparado aos solos de textura argilosa;
Suhet et al. (1985)
200 kg de N/ha (Ureia);
70 dias – 60 a 90 cm
Índice de lixiviação de NO3
- 1,0 a 1,5 mm por mm de chuva em solos
argilosos
Índice de lixiviação
Principais Adubos Nitrogenados
Ureia – CO(NH2)2 – Apresenta 45% de nitrogênio (N) solúvel em água; absorve 
com facilidade a umidade do ar (hidroscopidade), razão por que seus grânulos 
são revestidos com material protetor para diminuir a hidroscopicidade. 
No solo, o nitrogênio da ureia transformas em amônia (NH3+) gasosa e nitrato 
(NO3
-).
Incorporação é a forma mais indicada de aplicação
Amônia
Sulfato de Amônio – (NH4)2SO4 – Apresenta 21% de nitrogênio (N) e 
também 23% de enxofre (S) solúvel em água; é cristalizado e pouco 
higroscópico.
Nitrato de Sódio (Salitre do Chile) – NaNO3 – Apresenta 16% de 
nitrogênio (N) solúvel em água. 
Pode ser obtido industrialmente ou provir de jazidas existentes no 
Chile.
Nitrato de Potássio – KNO3 – Apresenta 13% de nitrogênio (N) e 44% 
de potássio (K2O), solúvel em água.
Nitrato de Sódio e Potássio ou Salitre duplo Potássio – NaNO3 +
KNO3 – Apresenta 15% de nitrogênio (N) e 14 % de potássio (K2O),
solúvel em água.
Nitrato de Amônio – NH4NO3 – apresenta 33,5% de nitrogênio (N)
solúvel em água, metade no forma nítrica e metade na amoniacal.
Nitrocálcio – CaNO3 + calcário – Apresenta 27% de nitrogênio (N)
solúvel em água, alem de 2,8% a 3,5% de cálcio (Ca) e 1,2% a 1,8% de
magnésio (Mg).
Sulfonitrato de amônio – NH4 NO3 + (NH4)2SO4 – Apresenta 26% de
nitrogênio (N) e também 15% de enxofre (S), solúveis em água.
Solução nitrogenada – Obtida pela dissolução de fertilizantes
nitrogenados com uréia, nitrato de amônio e outros, em água; apresenta
21% de nitrogênio (N).
Água Amoniacal – NH3
+ – Dissolvido em água; apresenta 10% de 
nitrogênio.
Amônia Anidra – É um gás á temperatura ordinária, liquefazendo-se 
quando comprimido.
Apresenta 82% de nitrogênio, sendo por isso o adubo nitrogenado 
mais concentrado que se conhece.
Uram – E uma mistura entre Nitrato de amônio e ureia.
Fosfato Monoamônico – NH4H2PO4 – Também conhecido por MAP. 
Apresenta 10% de nitrogênio (N) e 46 a 50% de fósforo (P2O5), solúveis em 
água; apresenta ainda 2 a 5% de fósforo (P2O5) solúvel em solução neutra 
de citrato de amônio.
Fosfato Diamônico – (NH4)2HPO4 – Também conhecida por DAP; apresenta 
16% de nitrogênio (N) e 38% a 40% de fósforo (P2O5 ) solúveis em água; 
Apresenta ainda 4% a 6% de fósforo (P2O5) solúvel em solução neutra de 
citrato de amônio.
• Fertilizantes Nitrogenados
• Amoniacal – amônia anidra
• Nítrico – salitre do Chile
• Amoniacal e Nítrico – nitrato de amônio, nitrocálcio,
sulfonitrato de cálcio
• Amídico – uréia, calciocianamida
• Mistos
• Nitrogênio e Fósforo – MAP, DAP
• Nitrogênio e Potássio – nitrato de potássio
• Fósforo e Potássio – fosfato de potássio
• Nitrogênio, fósforo e potássio – nitrophoska
Os mais diferentes tipos de formulações NPK sob a forma de mistura de
grânulos podem apresentar evidências de segregação, conforme
ilustrado na Tabela 1
Teores garantidos % N P2O5 K2O 
 ------------- (teores determinados) --------------- 
 
05-25-25 4,8 22,5 26,6 
00-20-20 -- 21,5 18,5 
30-00-20 31,8 -- 17,6 
05-30-20 4,4 27,5 22,3 
05-30-20 4,3 28,2 24,2 
05-30-20 4,6 28,6 20,3 
05-30-20 4,5 29,0 22,7 
05-30-20 4,7 29,2 19,8 
 
 
Nitrogênio
Fabricação de N
Principais Fertilizantes Nitrogenados 
Fertilizante N P2O5 K2O CaO Mg S Indice 
de 
Acidez 
* 
Índice 
de 
salinidade 
** 
Uréia 45 71 75 
Sulfato de amônio 20 24 110 69 
Nitrato de amônio 33,5 62 105 
Nitrocálcio 22 7 3 26 61 
MAP 10 50 58 30 
MAP 11 52 58 30 
DAP 18 46 75 34 
 
(*) Índice de acidez = é a quantidade de carbonato de cálcio(CaCO3) necessária para neutralizar 
a acidez originária pelo uso de 100 Kg do fertilizante.
(**) Índice de salinidade = é uma medida de tendência do adubo em aumentar a pressão 
osmótica da solução do solo, comparada à igual peso de nitrato de sódio, cujo valor e 100.
Consumo de Nitrogênio
Fonte: IPNI (2018)
• Requerimento de Nitrogênio
• Quantidade requerida para a produtividade desejada 
+ N imobilizado pelo solo – o suprido pelo solo + o 
residual das culturas anteriores.
• Nf = (Ny – Ns)/Ef
• Nf = quantidade de N requerida;
• Ny =quantidade de N acumulado na matéria seca da 
parte aérea para uma produção desejada;
• Ns = N suprido pelo solo;
• Ef = fator de eficiência de utilização do fertilizante
• Eficiência do N = geralmente 60% = fator 1,67
• N mineralizado no resto das culturas
• Considera-se os últimos 3 anos
• Fatores 0,11; 0,22; e 0,45 – leguminosas
• Fatores 0,1 para os 3 anos para gramíneas 
• Dose de N (kg/ha) = (RNC – SNS).f
• RNC = requerimento de N da cultura para determinada
produtividade;
• SNS = capacidade de suprimento de N do solo;
• 1% da MO = 30 kg de N/ha
• f = fator de eficiência do N pela cultura que em área bem
manejada, com sistema radicular profundo, pode ser
considerado 1,33 (eficiência de 75% do N).
• Exemplo: 10t/ha de milho, solo argiloso com 3% de MO.
Produziu 60 sacas de soja a 3 anos; 140 sacas de milho
há dois anos e 65 sacas de soja na última safra.
• RNC = 10 x 20 = 200kg/ha de N
SNS = (3 x 30) + ((60x0,11) + 140 x0,1 +(65x0,45))=
•
SNS= 140 kg/ha de N;
Dose de N (kg/ha) = (200-140) x 1,33 = 79,8 kg/ha de N
30 kg no plantio e 50kg na cobertura 30 a 45 dias;
3 anos ou mais de soja reduzir para 50% a dose a aplicar.
• Exercícios
• Produtividade esperada 8t/ha de milho, solo 
textura média com 1,1% de Carbono. Produziu 
45 sacas de soja a 3 anos; 110 sacas de milho há 
dois anos e 53 sacas de soja na última safra.
• Dose de N (kg/ha) = (RNC – SNS).f
• Exercícios
• Produtividade esperada 6t/ha de sorgo, solo textura 
arenosa com 0,6% de Carbono. Produziu 45 sacas 
de soja a 3 anos; 80 sacas de milho há dois anos e 
29 sacas de soja na última safra.
• Dose de N (kg/ha) = (RNC – SNS).f
• Exercícios
• Produtividade esperada 9t/ha de milho, solo 
textura argilosa com 2,3% de Carbono. Produziu 
45 sacas de soja a 3 anos; 60 sacas de soja há 
dois anos e 49 sacas de soja na última safra.
• Dose de N (kg/ha) = (RNC – SNS).f
Fertilizantes contendo Cálcio 
Fonte CaO (%) 
Corretivos de acidez 
 
Cal virgem agrícola * 68 
Cal hidratada agrícola * 50 
Calcário 
Calcário calcinado agrícola 
Gesso agrícola 26 
Não corretivos de acidez 
 
Hiperfosfato Reativo Gafsa 48 
Nitrocálcio 10 
Nitrato de cálcio 26 
Superfosfato simples 28 
Superfosfato Triplo 18 
Cloreto de cálcio 38 
 
Fontes de Magnésio 
Fonte MgO (%) 
Corretivos de acidez 
 
Calcário > 5 
Magnesita (*) 90 
Não corretivos de acidez 
 
Sulfato de Magnésio 16 
Sulfato duplo de potássio e magnésio 18 
 
Fontes de Cálcio e Magnésio 
Fonte CaO (%) MgO (%) 
Termofosfato-Mg ( Yoorin) 28 16 
Multifosfato Magnesiano (Fosmag) 18 5 
 
Principais Fertilizantes Contendo Enxofre 
Fonte 
S (%) 
Sulfato de amônio 24 
Superfosfato simples 12 
Fosfato natural parcialmente acidulado 12 
Hiperfosfato enriquecido com S 5 
Termofosfato 8 
Multifosfato magnesiano 5 – 8 
Gesso agrícola 15 – 17 
 
Micronutriente Fontes Fórmula 
Concentração 
Solubilidade 
em água 
g/litro 
Boro 
Ácido bórico H3BO3 17,0% B 63 
Bórax Na2B4O7.10H2O 11,0% B 20 
Borato 46 Na2B4O7.5H2O 14,0% B 226 
Borato 65 Na2B4O7 20,0% B 10 
Solubor 
Na2B10O16.10H2O 
+ 
Na2B4O7.5H2O 
20,0% B - 
Ulexita NaCaB5O9.8H2O 8,0-12,0% B Insolúvel 
Colemanita Ca2B2O11.5H2O 10,0% B Insolúvel 
Cloro Cloreto de Potássio KCl 44 - 48% Cl - 
Cobalto Sulfato de Cobalto CoSO4.7H2O 22,0% Co 600 
Cobre 
Sulfato de Cobre CuSO4.5H2O 24,0% Cu 316 
Cloreto Cúprico CuCl2 16,0% Cu - 
Óxido Cúprico CuO 75% Cu Insolúvel 
Óxido Cuproso Cu2O 89,0% Cu InsolúvelFerro 
Sulfato Ferroso FeSO4.7H2O 20,0% Fe 156 
Sulfato Férrico Fe2(SO4)3 9H2O 19,0% Fe 4400 
Manganês 
Sulfato Manganoso MnSO4.4H2O 25-28 % Mn 742 
Óxido Manganoso MnO 41-68 % Mn Insolúvel 
Molibidênio 
Molibidato de Sódio Na2MoO4.2H2O 39,0% Mo 562 
Molibidato de Amônio (NH4)2MoO4 54,0% Mo 430 
Óxido de Molibidênio MoO3 66,0% Mo 1 
Zinco Sulfato de Zinco ZnSO4.7H2O 21-22% Zn 965 
Micronutriente Fontes Fórmula 
Concentração 
Cobre 
Oxalato CuC2O4.5H2O 40,0% Cu 
Quelato Sintético Na2CuEDTA 13,0% Cu 
Quelato Sintético NaCuHEDTA 9,0% Cu 
Quelato Natural Poliflavonóides 5-7% Cu 
Ferro 
Quelato Sintético NaFeEDTA 5-14% Fe 
Quelato Sintético NaFeHEDTA 5-9% Fe 
Quelato Sintético NaFeEDDHA 6,0% Fe 
Quelato Sintético NaFeDTPA 10,0% Fe 
Quelato Natural Poliflavonóides 9-10% Fe 
Quelato Natural 
Lignossulfonatos 5-8% Fe 
Metoxifenil Propano FeMPP 5-7% Fe 
Manganês 
Quelato Sintético MnEDTA 12,0 % Mn 
Quelato Natural Poliflavonóides 8,5% Mn 
Metoxifenil Propano MnMPP 10-12% Mn 
Zinco 
Quelato Sintético Na2ZnEDTA 14,0% Zn 
Quelato Sintético NaZnNTA 13,0% Zn 
Quelato Sintético NaZnHEDTA 9,0% Zn 
Quelato Natural Poliflavonóides 10,0% Zn 
Quelato Natural 
Lignossulfonatos 5,0% Zn 
 
Oxisulfatos ou Fritas (FTE) 
 Garantias % 
Micronutrientes S Mg Zn B Cu Fe Mn Mo Co 
FTE 7,50 3,00 7,50 12,00 
Pro Bahia 2M 4,00 5,00 2,00 5,00 5,00 8,00 
Pro Bahia 1M 4,00 10,00 1,50 4,00 4,00 5,00 
Zincoman 7,50 7,50 15,00 
Zincop 110 10,00 10,00 
Fte Lider 1 15,00 3,00 5,00 6,00 10,00 
Fte Lider 2 5,00 2,50 7,00 6,00 12,00 
Fte Lider 3 2,50 2,50 5,00 5,00 15,00 
Zincogran 15% 15,00 
Zincogran 20% 20,00 
Fte Br 12 9,00 1,80 0,85 3,00 2,00 0,10 
Borogran 10% 10,00 
Fte New Balsas 12,00 1,80 1,60 4,00 0,05 
Fte ALTA MA 10,00 2,50 6,00 10,00 
Fte ALTA GO 5,00 2,50 4,00 8,00 
Termoborax 12,00 
S. de Cobre 26,00 
S. de Zinco 21,00 
S. de Ferro 11,00 28,00 
S. de Manganes 29,00 
S. de Magnésio 30,00 
 
 
Consumo de P2O5
Potássio
Total
PRODUÇÃO NACIONAL + 
IMPORTAÇÃO - 1950 a 2016 - IPNI
• Cálculos de Adubação
Fertilizante N N K2O K S S Observaçã
o 
 % g/kg % g/Kg % g/kg 
Uréia 44 440 - - - - 
Sulfato de 
amônio 
20 200 - - 22-24 220-
240 
 
Nitrato de 
amônio 
32 320 - - - - 
Nitrocálcio 20 200 - - - - 2-8% de 
Ca e 1-5% 
de Mg 
DAP 16 160 - - - - 45% de 
P2O5 
MAP 9 90 - - - - 48% de 
P2O5 
Amônia 
anidra 
82 820 - - - - Gás 
Salitre 
potássico 
15 150 14 117 - - 18% Na 
Nitrato de 
potássio 
13 130 44 367 - - 
Cloreto de 
potássio 
- - 58 483 - - 45-48 Cl 
Sulfato de 
potássio 
- - 48 400 15-17 150-
170 
 
Sulfato de 
potássio e 
magnésio 
- - 18 150 22-24 220-
240 
4-5% de 
Mg; 1 a 
5% de Cl 
Sulfato de 
cálcio 
- - - - 13 130 16% de 
Cálcio 
Superfosfato 
Simples 
- - - - 10-12 100-
120 
18% de 
P2O5; 18-
20% de Ca 
Enxofre - - - - 95 950 
 
Fertilizante Representação Teores de 
Fósforo 
 Outros 
nutrientes 
Fosfatos 
solúveis em 
água 
 Citrato de 
amônio + 
água 
Água 
 
 
Superfosfato 
simples 
P2O5 % 18 16 10% de S 
 P, g/kg 80 70 100 g/kg de S 
Superfosfato 
triplo 
P2O5 % 41 37 
 P, g/kg 180 160 
Fosfato 
diamônico 
(DAP) 
P2O5 % 45 38 16% de N 
 P, g/kg 200 170 160 g/kg de N 
Fosfato 
monoamônico 
(MAP) 
P2O5 % 48 44 9 % de N 
 P, g/kg 210 190 90 g/kg de N 
 
Fosfatos 
Insolúveis em 
água 
 
 P, g/kg 
Fosfato 
natural 
P2O5 % 24 4 
 P, g/kg 100 20 
Hiperfosfato 
em pó 
P2O5 % 30 12 
 P, g/kg 130 50 
Termofosfato P2O5 % 17 14 7% de Mg 
 P, g/kg 70 60 70 g/kg de Mg 
 
• Matéria orgânica
• Necessita ser mineralizado para ser absorvido.
• Relação C/P
• >300 = imobilização
• 200-300 = equilíbrio
• <200 = mineralização
• Cálculo de Adubação
Formas de se recomendar os fertilizantes:
Exemplo: a análise química de um solo determinou de acordo com os teores 
de nutrientes do solo, a necessidade de 20:80:40 kg/ha de N : P2O5 : K2O
1ª Forma:
Adquirir os fertilizantes minerais simples e fazer a mistura dos mesmos, desde 
que sejam compatíveis:
Utilizando Ureia (44% de N)
Superfosfato Simples (18% de P2O5)
Cloreto de potássio (58% de K2O)
Os cálculos seriam: 
100 kg de ureia -------------------44kg de N
X kg de ureia ----------------------20 kg de N
X = 45,5 kg de ureia 
Superfosfato Simples
100 kg de superfosfato simples -------------------18 kg de P2O5
X kg de superfosfato simples ------------------80 kg de P2O5
X = 444,4 kg de superfosfato simples
Cloreto de potássio
100 kg de cloreto de potássio -------------------58 kg de K2O
X kg de cloreto de potássio --------------------40 kg de K2O
X = 69 kg de cloreto de potássio
• MISTURA FINAL A SER APLICADA POR HECTARE:
•
• 45,5 KG DE UREIA; 
• 444,4 KG DE SUPERFOSFATO SIMPLES; 
• 69 KG DE CLORETO DE POTÁSSIO 
• TOTAL= 558,9 KG/HA
2ª Forma:
Verificar, entre as fórmulas de fertilizantes (mistos ou complexos) 
encontrados no mercado, quais as que poderiam atender as exigências do 
fornecimento de 20 : 80 : 40 kg /ha de N : P2O5 : K2O, para adubação de 
plantio.
Basta somente dividir os números das fórmulas pelo menor destes que seja 
diferente de zero;
Exemplos: 
Fórmulas encontradas Relações
17 : 17 : 17 = 17 1:1:1
10 : 40 : 20 = 10 1:4:2
5: 25 : 15 = 5 1:5:3
Neste exemplo, o fertilizante formulado apresenta a mesma
relação 1:4:2 é o 4:16:8.
Encontrado o fertilizante adequado, o próximo passo é
verificar quantos kg/ha, irão fornecer os 20:80:40 quilogramas
de N : P2O5 : K2O por hectare;
Quando a relação de N : P2O5 : K2O é a mesma, basta dividir
qualquer dos elementos necessários, por hectare, pelo
elemento correspondente do fertilizante formulado comercial,
multiplicando o resultado por 100, para obter a quantidade de
adubo a ser aplicado por hectare.
• Alternativa B
• N ) 20 / 4 = 5 x 100 = 500 kg/ha do fertilizante;
• P2O5) 80 / 16 = 5 x 100 = 500 kg/ha do fertilizante,
• K2O) 40 / 8 = 5 x 100 = 500 kg/ha do fertilizante.
• Aplicação em sulco ou em cova
• Necessário conhecer o espaçamento da cultura;
Para cultura do milho com espaçamento de 0,8 x 0,2 m.
1 Hectare = (100 x 100 m = 10000 m2)
Então: 12.500 metros lineares de sulco
Agora só adicionar o adubo por metro linear
558,9 kg/ha do fertilizante = 558.900 g / 12.500 metros lineares =
44,7 g/m de sulco (Alternativa A)
500 kg/ha do fertilizante = 500.000 g / 12.500 metros lineares =
40 g/m de sulco (Alternativa B)
Se a adubação é para cultura plantada em cova, usando o
exemplo do milho com espaçamento de 0,8 x 0,2 m a área
da cova é de = 0,16 m2
Então número de covas em 1 hectare será de 10.000 m2 /
0,16 m2 = 62.500 covas;
Se a quantidade de fertilizante de 500 kg/ha
500.000 g / 62.500 covas = 8 g/cova.
• Quando se deseja aplicar os fertilizantes
sem que haja sobras ou enchimentos?
Você foi designado a determinar 1 tonelada da
fórmula 10-10-10 com as fontes: Sulfato de amônio,
Ureia, superfosfato simples e cloreto de potássio.
Como calcular a quantidade de cada fertilizante?
1000 kg 10-10-10
Dica: comece pelas fontes de K e P
Superfosfato simples (18% de P2O5)
SS = 1000 x 10 = 555 kg de SS
18 
Cloreto de Potássio (58 % de K2O)
KCl = 1000 x 10 = 172 kg de KCl
58 
555 kg de SS
172 kg de KCl
727 kg da mistura SS e KCl
1000 – 727 = 273 kg de N 
Sulfato de amônio x Ureia
U +SA= 273
U = 273 – SA
0,44 (273 – SA) + 0,20 SA = 100
120,12 – 0,44 SA + 0,20 AS = 100
120,12 – 0,24 SA = 100
-0,24 SA = 100 – 120,12
SA = -20,12 = 84 kg
- 0,24
SA = 273-U
SA = 273 – 84 = 189 kg
U = 189 kg
• Mistura
• 84 kg SA
• 189 kg Ureia
• 555 kg de SS
• 172 kg de KCl
• 1000 kg da fórmula

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