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1 Financas_Orcamento_Receita e Despesa

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PLANO	DE	TRANSIÇÃO	PARA	IMPLANTAÇÃO	DA	
NOVA	CONTABILIDADE	PÚBLICA	E	AS	INSTRUÇÕES	
DE	PRODEDIMENTOS	CONTÁBEIS	
	FACULDADE	ESTRATEGO	
PÓS-GRADUAÇÃO	LATO	SENSU	em	GESTÃO	PÚBLICAS	E	
PROJETOS	
	
Antonio	Firmino	Neto,	Dr.		
Professor	e	Contador	Público	
	
Princípios Orçamentários 
Atualização:	06/08/2018		
Fonte: STN 
Programa do Módulo 
Módulo I – Princípios Orçamentários CH: 
Conteúdo: Princípios da Unidade e Universalidade, Anualidade, Exclusividade, 
Outros. 
Leitura Básica 
Livro de Gestão de Finanças Públicas 
Fonte: STN 
Princípios da Unidade e Universalidade 
Ä  Unidade/Totalidade (Artigo 2º da Lei 4.320/1964) 
Ä “Art. 2º. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da 
receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos 
o s p r i n c í p i o s d a u n i d a d e , u n i v e r s a l i d a d e e 
anualidade.” (grifo nosso) 
Capítulo 7 
Ä Universalidade (Artigos 2º,3º e 4º da Lei 4.320/1964) 
Ä “Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de 
operações de crédito autorizadas em lei.” 
Ä “Parágrafo único. Não se consideram, para os fins deste artigo, as operações 
de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras 
entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.” 
Ä “Art. 4º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos 
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio 
deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º” 
Fonte: STN 
Princípio da Anualidade/Periodicidade 
Ä Anualidade/Periodicidade (CF Artigo 165,III; e artigos 2º e 34 da Lei 
nº 4.320/1964). 
Ä CF Artigo 165 
 “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
 ......... 
 III - os orçamentos anuais.” 
Ä “O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.” (Lei nº 4.320 - 
Artigo 34) 
Ä A exceção à regra (§ 2º do artigo 167 da Constituição Federal.) 
Ä § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no 
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele 
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 
Capítulo 7 
Fonte: STN 
Exercício Financeiro x Exercício Contábil (Brasil) 
1826 a 1828 
O ano financeiro 
coincidia com o ano 
civil 
Lei Orçamentária para o 
Exercício de 1829 
 
Exercício Financeiro: 
01/071829 a 30/06/1830 
 
Regime Contábil da 
Receita e Despesa: Caixa 
Decreto Legislativo nº 
41 
O ano Financeiro passa a 
ser de um ano 
(01/06/1840 a 
30/06/1841) 
 
Regime Contábil: 
Competência do exercício 
1826 1829 1840 1843 
Decreto nº 10.145 
 
 Ano Financeiro: 1º de 
janeiro a 31 de dezembro 
 
 Exercício Financeiro: 18 
meses 
Ampliação para 21 meses. 
(5 primeiros meses 
destinavam-se a 
complementar as operações 
e os restantes 4 meses para 
liquidar e encerrar as 
contas) 
1889 
Fonte: STN 
Decreto Legislativo n° 4.536 
(Código de Contabilidade 
da União). 
 
Ano Financeiro: 1º de 
janeiro a 31 de dezembro 
 
Exercício Financeiro: 16 
meses (1º de janeiro a 30 de 
abril do ano seguinte). 
 
 
 
Do período complementar de 
4 meses, os 3 primeiros 
destinavam-se à realização 
de operações de receita e 
despesa não ultimadas no 
ano financeiro e o último mês 
era reservado para liquidação 
e encerramento das contas 
do exercício. 
 
Regime Contábil da receita 
e despesa: Competência do 
exercício. 
Decreto Legislativo nº12 
Ano financeiro: 1º de 
janeiro a 31 de dezembro 
 
Regime contábil da 
receita e da despesa: 
Competência do Exercício 
 
 
 
 
 
 
Exercício financeiro: 13 
meses (Do período 
adicional de 30 dias, a 
primeira quinzena 
destinava-se ao 
pagamento das despesas 
empenhadas ou 
legalmente autorizadas 
dentro do ano financeiro 
e a segunda quinzena à 
liquidação e ao 
encerramento do 
exercício). 
Decreto nº 23.150 
Ano Financeiro: 1º de 
abril a 31 de março do 
ano seguinte 
 
Regime contábil da 
receita e da despesa: 
Competência do Exercício 
 
 
 
 
 
 
Exercício financeiro: 13 
meses (Do período 
adicional de 30 dias, a 
primeira quinzena 
destinava-se ao 
pagamento das despesas 
empenhadas no ano 
financeiro e a segunda 
quinzena à liquidação e 
ao encerramento do 
exercício). 
1922 
Exercício 
financeiro: 1º de 
janeiro a 31 de 
dezembro 
 
Regime contábil da 
receita: Caixa 
 
Regime Contábil da 
despesa: 
Competência do 
exercício 
 
 
1933 1931 1964 
Exercício Financeiro x Exercício Contábil (Brasil) 
Fonte: STN 
Princípios da Exclusividade 
Ä Exclusividade (CF, Art. 165, § 8º e Art. 7º da Lei 4.320/1964) 
Ä CF, Art. 165 § 8º.“A lei orçamentária anual não conterá dispositivo 
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se 
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos 
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda 
que por antecipação de receita, nos termos da lei.” (Grifo nosso) 
Ä Lei 4.320/1964, Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter 
autorização ao Executivo para: 
 
Capítulo 7 
I - Abrir créditos suplementares até determinada 
importância obedecidas as disposições do artigo 43; 
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, 
operações de crédito por antecipação da receita, para 
atender a insuficiências de caixa. 
Fonte: STN 
Princípio da Especificação e Orçamento Bruto 
Ä Especificação/Especialização (Art. 5º da Lei 4.320/1964 e Art. 4º § 4º da LRF) 
Ä “A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, 
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu 
parágrafo único. “(Lei nº 4.320/1964 - Artigo 5º) 
Ä LRF, Art. 4º, § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com 
finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 
Capítulo 7 
Ä Orçamento Bruto (Artigo 6º da Lei 4.320/1964) 
Ä “Todas as receitas e despesas constarão da Lei de 
Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer 
deduções.” (Lei nº 4.320/1964 - Artigo 6º) 
Fonte: STN 
Ä Especificação/Especialização 
Ä A exceção à regra (Artigo 20 da Lei 4.320/1964) 
Ä Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo 
os projetos de obras e de outras aplicações. 
 Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, 
não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da 
despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as 
Despesas de Capital. 
Ä Lei do PPA (Artigo 10 da Lei 11.653/2008) 
 O Art. 10 da Lei do PPA considera como Projetos de Grande Vulto, ações 
orçamentárias do tipo projeto com valo r >= R$ 20 milhões. 
Ä Artigo 10, § 1º. O projeto de grande vulto deverá constituir ação orçamentária 
específica a nível de título, com objeto determinado, vedada sua execução à 
conta de outras programações. 
Ä Reserva de Contingência 
Capítulo 7 
Princípio da Especificação/Especialização 
Fonte: STN 
Princípio da Publicidade 
Ä Publicidade (CF, Art. 37 e Art. 165, § 3º) 
Ä CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 
e...: 
 
A publicação deve ser feita no Diário Oficial. 
 
 
Além disso, a CF exige a publicação, até trinta dias após o encerramento de 
cada bimestre, do RREO. 
Ä CF, Art. 165, § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o 
encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária 
Capítulo 7 
Fonte: STN 
Ä A exceção à regra (Artigo 86 do Decreto-Lei 200/1967) 
Ä Art. 86. A movimentação dos créditos destinados à realização de despesas 
reservadas ou confidenciais será feita sigilosamente e nesse caráter serão 
tomadasas contas dos responsáveis. 
Ä LDO 2010 (Lei 12.017/2009, Artigo 21, § 1º, Inciso III) 
Ä Art. 21. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com: 
........ 
V – ações de caráter sigiloso; 
§ 1º Desde que as despesas sejam identificadas e discriminadas em categorias 
de programação específicas na Lei Orçamentária de 2010, excluem-se da 
vedação prevista: 
III – no inciso V do caput deste artigo, quando as ações forem realizadas por 
órgãos ou entidades cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas 
competências, o desenvolvimento de atividades relativas à segurança da 
sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo; 
Capítulo 7 
Princípio da Publicidade 
Fonte: STN 
Princípios da Não Afetação de Receitas 
Ä Não Afetação das Receitas (CF, Art. 167, Inciso IV e IX) 
O propósito Geral esse princípio é: “Nenhuma parcela da receita geral poderá ser 
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. 
(Giacomoni)” 
“Art. 167. São vedados: 
 IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a 
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da 
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 
212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação 
de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;” 
“IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.” 
Capítulo 7 
Fonte: STN 
Princípio do Equilíbrio 
Ä Equilíbrio 
Ä O equilíbrio orçamentário estabelece, simplificadamente – 
Receitas=Despesas. Não existe previsão na legislação. A última 
Constituição que trouxe de forma explícita foi a de 1967. 
Ä  A CF/1988 preferiu atacar o problema do déficit orçamentário com 
foco nas operações correntes ao estabelecer a chamada “Regra de 
Ouro”, no artigo 167, Inciso III e estabeleceu uma regra transitória no 
artigo 37 do ADCT. 
Capítulo 7 
Exercício 16.4 Pág. 
 467 
Ä CF, Art. 167. São vedados: 
 III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas 
de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou 
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria 
absoluta; 
 CF, ADCT, Art. 37. A adaptação ao que estabelece o art. 167, III, deverá processar-
se no prazo de cinco anos, reduzindo-se o excesso à base de,pelo menos, um 
quinto por ano. 
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 16 
16.4) (CGU 2008) No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse mais eficaz, ao 
longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns princípios que orientassem a 
elaboração e execução do orçamento. Assim, foram estabelecidos os chamados 
“Princípios Orçamentários”, que visam estabelecer regras para elaboração e controle do 
Orçamento. No tocante aos Princípios Orçamentários, indique a opção correta:
___a) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de autorização 
para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se o prazo de vigência 
previsto na Constituição.
___b) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve existir 
apenas um só orçamento para um exercício financeiro.
___c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é incompatível com o 
princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal.
___d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá especificar a 
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, conforme determina a 
Lei de Responsabilidade Fiscal.
___e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o montante das 
receitas correntes será igual ao total das despesas correntes.
V 
F 
F 
F 
F 
Fonte: STN 
Receitas = = Despesas 
Correntes Correntes 
Impostos Pessoal 
Contribuições Juros 
Taxas Outras Desp. Corr. 
Capital Capital 
Alienação de Bens Investimentos 
Operações de Crédito Inversão Financeira 
Amortização 
Operações de Crédito =< Despesa de Capital 
1.000 
1.000 
1000 1000 
1000 00 
Regra de Ouro x Equilíbrio 
Capítulo 7 
“LRF, Art.12... 
§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser 
superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”. 
Fonte: STN 
Receitas = = Despesas 
Correntes Correntes 
Impostos Pessoal 
Contribuições Juros 
Taxas Outras Desp. Corr. 
Capital Capital 
Alienação de Bens Investimentos 
Operações de Crédito Inversão Financeira 
Amortização 
Operações de Crédito =< Despesa de Capital 
1.000 
1.000 
2500 2500 
1000 1500 
1.500 
1.500 
Regra de Ouro x Equilíbrio 
Capítulo 7 
LRF, Art.32, § 3º Para fins do disposto no inciso V do § 1o, considerar-se-á, em 
cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele 
ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte: 
Fonte: STN 
Receitas = = Despesas 
Correntes Correntes 
Impostos Pessoal 
Contribuições Juros 
Taxas Outras Desp. Corr. 
Capital Capital 
Alienação de Bens Investimentos 
Operações de Crédito Inversão Financeira 
Amortização 
1500 1500 
1.500 
1.500 
“Regra de Ouro da LRF” 
Exercício 16.5 
Capítulo 7 
Pág. 
 468 
LRF, Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de 
bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de 
despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, 
geral e próprio dos servidores públicos. 
Fonte: STN 
Operações de Crédito x Bancos Oficiais 
Ä  Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da 
Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação 
ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da 
administração indireta, ainda que sob a forma de novação, 
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. 
 § 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre 
instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas 
entidades da administração indireta, que não se destinem a: 
 I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes; 
 II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição 
concedente. 
 Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira 
estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário 
do empréstimo. 
Capítulo 7 
Fonte: STN 
Operações de Crédito x Despesas com Pessoal 
Ä  Art. 167. São Vedados: 
Ä  X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de 
empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos 
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de 
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; 
Capítulo 7 
Fonte: STN 
Ä  ADI 2238 MC / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO 
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
(...) 
XXI - Art. 12, § 2º: medida cautelar deferida para conferir ao dispositivo legal 
interpretação conforme ao inciso III do art. 167 da Constituição Federal, em ordem 
a explicitar que a proibição não abrange operações de crédito autorizadas 
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados 
pelo Poder Legislativo. 
(...) 
Decisão: (...) Por unanimidade, o Tribunal deferiu a medida acauteladora para 
suspender a eficácia do § 2º do artigo 12, (...) Plenário, 09.5.2002. 
Regra de Ouro:A “Inconstitucionalidade” na LRF 
Capítulo 7 
“LRF, Art.12... 
§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito nãopoderá ser 
superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”. 
	PLANO	DE	TRANSIÇÃO	PARA	IMPLANTAÇÃO	DA	
NOVA	CONTABILIDADE	PÚBLICA	E	AS	INSTRUÇÕES	
DE	PRODEDIMENTOS	CONTÁBEIS	
	FACULDADE	ESTRATEGO	
PÓS-GRADUAÇÃO	LATO	SENSU	em	GESTÃO	PÚBLICAS	E	
PROJETOS	
	
Antonio	Firmino	Neto,	Dr.		
Professor	e	Contador	Público	
	
Visão Geral dos Instrumentos de Planejamento (PPA, LDO e LOA) 
Atualização:	06/08/2018		
Fonte: STN 
Programa do Módulo 
Módulo II – Tópicos da LRF e Instrumental de Planejamento do 
Governo 
CH: 
Conteúdo: Tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal; Instrumental de 
Planejamento do Governo (PPA, LDO e LOA): Conteúdo; Prazos de 
Encaminhamento. 
Leitura Básica 
Livro de Gestão de Finanças Públicas: 
Capítulos 3 e Visão Geral da Parte III 
Art. 163. Lei complementar disporá sobre: 
I - finanças públicas; 
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais 
entidades controladas pelo poder público; 
III - concessão de garantias pelas entidades públicas; 
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; 
V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; 
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, 
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao 
desenvolvimento regional. 
Norma Gerais de Finanças Públicas na CF/88 
Introd. a Parte III 
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida 
exclusivamente pelo Banco Central. 
§ 1º É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, 
empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não 
seja instituição financeira. 
§ 2º O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro 
Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. 
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco 
Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou 
entidades do poder público e das empresas por ele controladas, em 
instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. 
Norma Gerais de Finanças Públicas na CF/88 
Introd. a Parte III 
Fonte: STN 
Base Legal 
•  Art. 165. Leis de iniciativa do Poder 
Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual 
estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. 
Introd. a Parte III 
 Constituição Federal (Capítulo II – Das Finanças Públicas) 
ü  PPA - Plano Plurianual
 ü  LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
 
 
ü  LOA - Lei Orçamentária Anual 
Constituição Federal 
Lei Complementar de 
Orçamento LRF 
PPA LDO LOA 
Lei de Responsabilidade Fiscal (CF Art. 163) 
ü  Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA. 
Ä  LOA compatível com o PPA e LDO 
Ä  Despesa adequada à LOA e compatível 
com PPA e LDO 
Instrumentos de Planejamento 
Introd. a Parte III 
Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar (Lei 4320/1964 e ADCT, artigo 35): 
Ä I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei 
orçamentária anual; 
Ä II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e 
indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. (LRF) 
Aprova ou rejeita os vetos 
propostos pelo Executivo 
Sanciona e promulga a 
Lei, podendo propor veto 
ao texto aprovado pelo 
Legislativo 
Elabora o projeto de lei 
Discute, altera e aprova o 
projeto de lei 
Poder Executivo 
Poder Legislativo 
Trâmite Legal 
Introd. a Parte III 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração/ 
Revisão 
do PLPPA 
Elaboração da 
PLDO 
Elaboração 
da PLOA 
Discussão, Votação 
e Aprovação da 
PPA, LDO e LOA 
Execução 
Orçamentária 
e Financeira 
Controle e 
Avaliação da 
Execução 
Orçamentária 
Licitação e 
Contratação 
Ciclo de Gestão - Competências 
MP/SPI MP/SOF 
Congresso 
MP/SLTI MF/STN CGU & TCU 
Introd. a Parte III 
(ADCT) Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se 
refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício 
financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até 
quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e 
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito 
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para 
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; 
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro 
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para 
sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
Norma Gerais de Finanças Públicas na CF/88 
Introd. a Parte III 
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 
2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o 
primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou 
feriados. 
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de 
lei de diretrizes orçamentárias. 
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos 
Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: 
Das Reuniões do Poder Legislativo 
Introd. a Parte III 
Fonte: STN 
Nov 
Out 
Set 
Ago 
Jul 
Jun 
Mai 
Abr 
Mar 
Fev 
Jan 
PLOA 
PLPPA 
PLDO 
LOA 
LDO 
Dez 
Ciclo 
de 
Gestão 
Exercício Financeiro = Ano Civil 
1º Período 2º Período 
Jul 
17 
Abr 
15 Ago 
31 
Dez 
22 
Jan 
1 
Dez 
31 
Fev 
2 
Jul 
17 
Dez 
22 
Ago 
1 
Encaminhamento 
da proposta do 
Executivo 
PLDO (8,5m) 
PPA e LOA (4m) 
Calendário do Ciclo de Gestão 
Fonte: STN 
Execução provisória do PLOA – Regra da LDO 
Art. 68. Se o PLOA de 2010 não for sancionado pelo Presidente da 
República até 31/12/2009, a programação dele constante poderá ser 
executada para o atendimento de: 
 I – despesas que constituem obrigações constitucionais ou legais da 
União, relacionadas na Seção I do Anexo V desta Lei; 
 II – bolsas de estudo no âmbito do CNPq, da Capes e do IPEA, e bolsas 
de residência médica e do PET......; 
 IV – ações de prevenção a desastres, classificadas na subfunção Defesa 
Civil; 
 V – formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia 
dos preços mínimos; 
 VI – despesas com a realização das eleições de 2010; 
 VII – outras despesas correntes de caráter inadiável; e 
 VIII – cota de importação de bens destinados à pesquisa científica e 
tecnológica, no valor fixado no exercício financeiro anterior pelo 
Ministério da Fazenda. 
§ 1º As despesas descritas no inciso VII deste artigo estão limitadas a 1/12 
do total de cada ação prevista no PLOA de 2010, multiplicado pelo 
número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. 
Capítulo 17 
Fonte: STN 
Ciclo de Gestão - Síntese 
•  PPA - Lei do Plano Plurianual 
Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato) 
Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para despesa 
de capital e para as relativas aos programas de duração continuada 
 
•  LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias 
Vigência: anual 
Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento; 
orienta a elaboração do orçamento; alterações na legislação 
tributária; política de aplicação das agências financeiras de 
fomento 
 
•  LOA - LeiOrçamentária Anual 
Vigência: anual 
Conteúdo: Orçamentos Fiscal; da Seguridade Social e de Investimento 
das Estatais 
Introd. a Parte III 
Exercício 5.2 Pág. 
 160 
Exercício 16.6 Pág. 
468 
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 5 
5.2) A iniciativa de proposição do PPA é exclusiva do _______________, que 
deve remetê- lo ao _______________ , a té _______________ . 
O_______________ tem até _______________ para devolvê-lo para sanção.
a) povo brasileiro - Presidente da República - 15 de abril do primeiro ano do 
mandato - Congresso Nacional - 31 de agosto do mesmo ano
b) Congresso Nacional - Presidente da Republica - o encerramento da sessão 
legislativa - Presidente da República - o final do ano
c) Senado Federal - Congresso Nacional - o encerramento do primeiro período da 
sessão legislativa - Congresso Nacional - o final do ano
d) Presidente da República - Congresso Nacional - quatro meses antes do término 
do primeiro exercício financeiro do mandato - Congresso Nacional - o 
encerramento da sessão legislativa
e) Presidente da República - Senado Federal - 31 de agosto do primeiro ano do 
mandato - Senado Federal - o final do ano
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 16 
16.6) Com relação aos instrumentos de planejamento contidos na atual 
Constituição julgue os itens a seguir:
___a) O plano plurianual deve ser encaminhado para aprovação do Legislativo até 
quatro meses antes do término do primeiro exercício financeiro do mandato 
presidencial e a sua vigência se estenderá até o final do primeiro exercício do 
mandato presidencial subseqüente.
___b) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser 
encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito 
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvida para 
sanção até o final do primeiro período da sessão legislativa.
___c) O projeto de lei orçamentária anual dever ser encaminhado para sanção do 
Legislativo até quatro meses antes do término do exercício financeiro.
___d) O projeto do plano plurianual é devolvido para sanção até o encerramento do 
exercício financeiro subseqüente ao primeiro ano do mandato presidencial.
___e) O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será devolvido para sanção 
presidencial até seis meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro. 
V 
V 
F 
F 
F 
Fonte: STN 
Ä  I - Orçamento Fiscal, referente aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, 
seus fundos, órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as empresas 
estatais dependentes; 
Ä II - Orçamento de Investimento das empresas em que o ente público, direta ou 
indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto. 
Ä III - Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos 
a ela vinculados, da Administração Pública direta e indireta, bem como os fundos 
e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público, inclusive das empresas 
estatais dependentes; e 
Organização do Orçamento 
Capítulo 7 
CF Art. 195 § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de 
forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e 
assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de 
diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. 
Fonte: STN 
 
 
 
 
Artigo 2°, inciso III da LC 101/2000 
Empresa controlada que receba do ente 
controlador recursos f inanceiros para 
pagamento de despesas com pessoal ou de 
custeio em geral ou de capital, excluídos, no 
último caso, aqueles provenientes de aumento 
de participação acionária. 
 
Empresa estatal dependente 
Fonte: STN 
 
 
 
 
Resolução n° 42 do SF de 12/2001 
•  Empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que 
tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, 
destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de 
capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de 
participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária 
para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade 
 
Empresa Estatal Dependente 
Origens da Lei de Responsabilidade Fiscal 
LRF = Lei Complementar nº 101/2000 
CF 1988 - Art. 163. Lei complementar disporá sobre: 
I - finanças públicas; 
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais 
entidades controladas pelo Poder Público; 
................................................................................ 
CF 1988 - Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos 
em lei complementar. 
CF 1988 - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
............................................................. 
§ 9º - Cabe à lei complementar: 
I ............................................................. 
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e 
indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
Capítulo 3 
Fonte: STN 
 
Ä Planejamento 
Ä  PPA, LDO e LOA 
Ä Transparência 
Ä Prestações de Contas e Parecer Prévio 
Ä Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO 
Ä Relatório de Gestão Fiscal – RGF 
Ä Fiscalização 
Ä Tribunais de Contas 
Ä Ministério da Fazenda 
Ä Controle Social 
Ä Responsabilização (Identificação, responsabilização e aplicação de 
sanções institucionais e pessoais) 
Princípios Básicos 
Capítulo 3 
Fonte: STN 
Objetivos da LRF 
PILARES BÁSICOS DA LRF 
INOVAÇÃO 
Metas de 
Resultados 
Punições 
Fiscais e Penais 
Transparência 
Planejamento 
Equilíbrio das Contas 
Primárias 
Capítulo 3 
Ä Receita Corrente Líquida - RCL 
Ä Receita corrente total menos aquelas receitas que não pertencem ao 
ente público (transferências obrigatórias) 
Ä Resultado primário 
Ä Diferença entre receitas não financeiras e despesas não financeiras – 
Resultado Fiscal 
Ä Resultado para Pagamento da Dívida 
Ä Resultado nominal 
Ä Variação da dívida fiscal líquida entre dois períodos 
Características 
Capítulo 3 
Fonte: STN 
Art. 1º - (...) pressupõe a ação planejada e transparente (...) 
 
1.  PPA 
 ð plano plurianual (4 anos), com metas físicas 
 (relação custo/benefício). 
 Obs.: art. 3º VETADO 
2.  LDO 
 ð anual, com metas fiscais para 3 anos: 
a)  Anexo de Metas Fiscais (receitas, despesas, resultado primário e 
nominal e dívida pública); e 
b)  Anexo de Riscos Fiscais (análise dos passivos contingentes) 
3.  Orçamento 
ð detalhamento de receitas e despesas para cumprir metas físicas e 
fiscais 
Importância do planejamento 
Fonte: STN 
A.  Requisitos Essenciais (Art. 11 da LRF) 
–  Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal: 
•  a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência 
constitucional do ente da Federação. 
 
 
B.  Sanção 
–  É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que 
não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. 
 (Art. 11, Parágrafo único). 
 
LRF – Requisitos Essenciais da Receita 
Fonte: STN 
A. As previsões de receita (Art. 12 da LRF): 
–  Observarão: 
•  as normas técnicas e legais, 
–  considerarão os efeitos: 
•  das alterações na legislação, 
•  da variação do índice de preços, 
•  do crescimento econômico ou 
•  de qualquer outro fator relevante e 
–  serão acompanhadas: 
•  de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, 
•  da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de 
cálculo e premissas utilizadas. 
B. Reestimativa (§1º Art. 11 da LRF): 
–  Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será 
admitida se comprovado erro ou omissão de ordemtécnica ou legal. 
 
LRF – Previsão da Receita 
Fonte: STN 
Ä  Estados e Municípios: 
–  Dívida consolidada e mobiliária; 
•  Limites absolutos estabelecidos em relação à RCL: 
–  Estados – 200% 
– Municípios – 120% 
Ä  União: 
–  O Senado Federal não se pronunciou. 
Ä  Recondução da Dívida consolidada 
–  Em até três quadrimestres subseqüentes 
•  1.º quadrimestre, 25%. 
(Resolução Senado Federal n. º 40, de 2001) 
Dívida e Endividamento - Limites 
Fonte: STN 
•  Proibição de operações de crédito; 
–  entre entes da Federação; 
–  entre instituição financeira e o ente que a controle; 
Art. 37 – Equiparadas: 
–  antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo 
fato gerador que ainda não tenha ocorrido; 
–  recebimento antecipado de valores de empresa 
controlada, salvo lucros e dividendos; 
–  assunção direta de compromisso, confissão de dívida 
com fornecedor etc; 
–  assunção de obrigação sem autorização orçamentária, 
com fornecedores para pagamento a posteriori. 
Operações de Crédito - Limites 
Fonte: STN 
•  Antecipação de receita orçamentária: 
–  Entre 10/01 e 10/12 de cada ano; 
–  Não será autorizada se os juros forem além dos pré-
fixados; 
–  Vedada: 
•  Enquanto existir outra de mesma natureza não 
resgatada; 
•  No último ano de mandato do Chefe do Poder 
Executivo. 
Antecipação de Receita orçamentária - Limites 
Fonte: STN 
Operações de crédito/ano 16% da RCL 
Serviço da Dívida 11,5% da RCL 
ARO's 7% da RCL 
Garantias 22% da RCL( ou 32%) 
Limites da Resolução do Senado - 43/2001 
Fonte: STN 
 
Ä Despesa Obrigatória de Caráter Continuado 
Ä Contingências 
Ä Proibição de aumentos de despesas de pessoal nos últimos 180 dias do 
mandato; 
Ä Vedação da utilização de receitas de alienação de bens para realização de 
despesa corrente, salvo se destinado por Lei a Regimes Próprios de 
Previdência. 
Ä  Vedação da inscrição de RP no último ano do exercício, quando não 
houver disponibilidade financeira suficiente para o seu pagamento. 
Ä Observância dos limites de gastos com pessoal; 
Ä Serviços de Terceiros 
Despesa Pública 
Capítulo 3 
Fonte: STN 
Despesas com Pessoal 
40,9% Executivo 
2,5% Legislativo 
6% Judiciário 
0,6% MPU 
49% Executivo (48,6%) 
3% Legislativo (3,4%) 
6% Judiciário 
2% MPE 
54% Executivo 
 6% Legislativo 
Capítulo 3 
União: 
50% da 
RCL 
Estados 
60% da 
RCL 
Municípios 
60% da 
RCL 
A apuração dos gastos com 
pessoal é realizada em um 
período de doze meses. 
Fonte: STN 
Limite Prudencial 
Criar Cargo, Emprego ou Função 
Vantagem, Aumento, Reajuste ou 
Adequação 
Sentença Judicial ou 
Determinação Legal ou Contratual 
ou Revisão Anual (Inciso X, Art. 37 
CF) 
Exceto 
Alteração de estrutura 
de Carreira 
Provimento, Admissão 
Contratação 
Exceto 
Reposição de Aposentadoria e 
Falecimento 
Na Educação, Saúde e Segurança 
Despesa Total 
com Pessoal 
Receita 
Corrente 
Líquida Limite 60% 95% do Limite 
Contratar Hora Extra 
Exceto 
Se não houver aumento 
de Despesa 
Ficam vedados ao Poder ou órgão 
Fonte: STN 
Retorno aos Limites 
Despesa 
Total com 
Pessoal 
Receita 
Corrente 
Líquida LM 
Função de Confiança 
ou Cargo em Comissão 
20% 
Exoneração de 
Servidores Não Estáveis 
Perda de Cargo de 
Servidores Estáveis 
Despesa 
Total com 
Pessoal 
Receita 
Corrente 
Líquida LM 
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre 
1/3 DO EXCESSO 
Fonte: STN 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
O RREO abrange todos os Poderes e o MP, e deve ser publicado 
até 30 dias após cada bimestre contendo os seguintes 
demonstrativos: 
Ä  Balanço Orçamentário; 
Ä  da Despesas por Função/Subfunção; 
Ä  da Receita Corrente Líquida; 
Ä  das Receitas e Despesas Previdenciárias do RGPS; 
Ä  das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS; 
Ä  do Resultado Primário e Nominal; 
Ä  dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; 
Ä  das Receitas e Despesas com MDE; 
Ä  das Despesas com Saúde; 
Ä  Simplificado do RREO. 
Capítulo 3 
Fonte: STN 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO 
O RREO do último bimestre do exercício será acompanhado 
também de demonstrativo da(s): 
Ä  Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital; 
Ä  Projeção Atuarial do Regime Geral de Previdência Social; 
Ä  Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos 
Servidores Públicos; 
Ä  Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; e 
Ä  Despesas de Caráter Continuado Derivadas das PPP’s. 
Capítulo 3 
Fonte: STN 
Relatório de Gestão Fiscal - RGF 
Quadrimestralmente será publicado pelos 
titulares dos Poderes e órgãos o RGF, assinado 
pelo: 
Ä  Chefe do Poder ou órgão e pelas autoridades 
responsáveis pela administração financeira e 
pelo controle interno. 
Capítulo 3 
RGF 
Integram o RGF: 
Ä Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e 
pensionistas; 
Ä Dívidas consolidada e mobiliária; 
Ä Concessão de garantias; 
Ä Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; 
Fonte: STN 
Relatório de Gestão Fiscal - RGF 
O RGF do último quadrimestre conterá: 
Ä  Montante das disponibilidades de caixa em 31/12; 
Ä  A inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 
Ä Liquidadas; 
Ä Empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo 
da disponibilidade de caixa; 
Ä não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos 
empenhos foram cancelados; 
Ä  Cumprimento das disposições relativas a ARO’s (liquidação até 
10/12 e proibição de realização no último ano de mandato) 
Capítulo 3 
Exercício 3.1 e 3.2 Pág. 
 110 
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 3 
3.1) De acordo com a LRF indique a opção Incorreta:
a)  O Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO contém um 
balanço orçamentário e um demonstrativo de execução das receitas. 
b)  O RREO deverá conter demonstrativo dos resultados nominal e primário. 
c)  O Relatório de Gestão Fiscal – RGF – deverá ser emitido semestralmente 
pelos titulares definidos na LRF. 
d)  O descumprimento do prazo de entrega do RREO e do RGF sujeita os 
responsáveis a penalidades. 
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 3 
3.2) Indique a opção Falsa de acordo com a LRF:
a)  O projeto de Lei Orçamentária Anual será elaborado de forma compatível com 
o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
b)  O Anexo de Metas Fiscais integrará o projeto de Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
c)  A LRF determina a suspensão de transferências voluntárias, de garantias e 
de contratação de operações de crédito, inclusive ARO para o ente que não 
cumprir suas determinações; 
d)  A apuração dos limites de gastos de pessoal é realizada quadrimestralmente. 
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 3 
3.3) De acordo com a LRF indique a opção Incorreta:
a)  A LRF fixa limites para a dívida pública dos Estados e dos Municípios. 
b)  Pela LRF, o governante pode criar despesa continuada, desde que indique 
sua fonte de receita ou reduza outras despesas já existentes. 
c)  Os gastos com pessoal da União são limitados a 50% da Receita Corrente 
Líquida. 
d)  A LRF estabelece mecanismos de controle das finanças públicas em ano de 
eleição. 
Fonte: STN 
Exercício 
Capítulo 3 
3.4) Indique a opção Correta de acordo com a LRF:
a)  A LRF é aplicável às três esferas de governo. 
b)  Para efeitos da LRF, o Ministério Público integra o Poder Judiciário e os 
tribunais de contas integram o Poder Legislativo. 
c)  Não se submetem à normas da LRF as empresas públicas e sociedades de 
economia mista não dependentes. 
d)  A LRF veda a utilização de receitas de alienação de bens para realização de 
despesa corrente. 
	PLANO	DE	TRANSIÇÃO	PARA	IMPLANTAÇÃO	DA	
NOVA	CONTABILIDADE	PÚBLICA	E	AS	INSTRUÇÕES	
DE	PRODEDIMENTOS	CONTÁBEIS	
	FACULDADE	ESTRATEGO	
PÓS-GRADUAÇÃO	LATO	SENSU	em	GESTÃO	PÚBLICAS	E	
PROJETOS	
	
Antonio	Firmino	Neto,	Dr.		
Professor	e	Contador	Público	
	
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS – RECEITA 
Atualização:	06/08/2018		
Fonte: STN 
Programado Módulo 
Módulo III – Procedimentos Contábeis Orçamentários: Receita 
Orçamentária 
CH: h 
Conteúdo: 
1.  Receita Orçamentária: Modalidades de Ingressos / Enfoques da Receita / 
Conceito de Receita Orçamentária / Classificações da Receita Orçamentária / 
Estágios/etapas da Receita: Planejamento; Execução; Controle e Avaliação. 
2.  Aspectos relacionados À Lei de Responsabilidade Fiscal Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 
Leitura Básica 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pública 
Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários 
Fonte: STN 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
Fonte: STN 
Caixa 
Receita Orçamentária 
Dep. Div. Origens 
(Passivos) 
Estorno de Despesa 
01.03.00	Modalidades	de	Ingressos	de	Recursos	
 
Fonte: STN 
RECEITA	DE	RESSARCIMENTO	
“reembolso	 de	 valores	 anteriormente	 gastos	 em	 nome	 de	 terceiros	 e	
que	 estão	 sendo	 devolvidos,	 geralmente	 resultante	 de	 procedimentos	
pactuados	entre	as	partes.	Corresponde	a	uma	reposição	de	custos	por	
uma	 das	 partes	 envolvidas,	 ao	 u9lizar	 meios	 da	 outra	 para	 alcançar	
determinado	fim.” 
ESTORNO	DE	DESPESA	
“ingresso	de	recurso	que	não	caracteriza	receita	orçamentária	caso	
ocorra	no	meso	exercício.”	
“a	 importância	 da	 despesa	 anulada	 no	 exercício	 reverte-se	 à	
dotação.”	(Art.	38	-	4320/64)	
 
REC. DE RESSARCIMENTO x ESTORNO DE DESPESA 
Ocorreu o fato gerador da despesa ? 
Sim Não 
Receita de Ressarcimento x Estorno de Despesa 
Fonte: STN 
01.03.01 Modalidade de Ingressos 
Ingressos	Orçamentários:	Ingressos	que	podem	ser	u<lizados	para	a	
cobertura	 de	 despesas	 orçamentárias.	 Como	 exemplo,	 temos	 as	
Receitas	Tributárias	(impostos,	taxas	e	contribuições).	
Ingressos	 Extraorçamentários:	
Ingressam	 de	 forma	 compensatória	
nos	cofres	públicos.	Como	exemplo,	
tem-se	 os	 depósitos	 de	 terceiros	
(cauções,	etc.).	
Fonte: STN 
MCASP/2012 
São disponibilidades de recursos financeiros que 
ingressam durante o exercício orçamentário e constituem 
elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por 
meio do qual se viabiliza a execução das políticas 
públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos 
utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja 
finalidade precípua é atender às necessidades públicas e 
demandas da sociedade. 
01.03.01 Conceito – Receita Orçamentária 
Fonte: STN 
RECEITA	ORÇAMENTÁRIA	
“O	orçamento	representa	o	fluxo	previsto	
de	ingressos	e	de	aplicações	de	recursos	em	
determinado	período.”	
(MCASP	Procedimentos	Orçamentários) 
	
VARIAÇÃO	PATRIMONIAL	
AUMENTATIVA	
“aumento	nos	beneGcios	econômicos	sob	a	
forma	de	entrada	de	recursos,	aumento	de	
a9vos	 ou	 diminuição	 de	 passivos	 que	
resultem	 em	 uma	 variação	 posi9va	 da	
Situação	 Patrimonial	 Líquida	 de	 uma	
En9dade	 no	 decorrer	 de	 um	 período	
contábil	e	que	não	decorram	de	aporte	dos	
proprietários.”		
(Res.	CFC	1.121/2008)	
 
E	a	Lei	
4.320/64	
? 
01.03.03.01 Enfoques da Receita: Patrimonial x Orçamentário 
Fonte: STN 
Lei 4320/64: 
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
I - as receitas nele arrecadadas; 
 
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de 
natureza tributária ou não tributária, serão 
escriturados como receita do exercício em 
que forem arrecadados, nas respectivas 
rubricas orçamentárias. 
Art. 3º. A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive 
as de operações de crédito autorizadas em lei. 
Conceito – Receita Orçamentária 
Fonte: STN 
01.03.02 QUANTO À 
OBRIGATORIEDADE 
ORIGINÁRIA 
DERIVADA 
01.03.01 QUANTO AO IMPACTO 
NA SITUAÇÃO LÍQUIDA 
PATRIMONIAL 
EFETIVA 
NÃO EFETIVA 
01.03.02.05 QUANTO AO 
RESULTADO FISCAL 
PRIMÁRIAS OU NÃO-FINANCEIRAS 
NÃO PRIMÁRIAS OU FINANCEIRAS 
01.03.02.01 QUANTO À 
NATUREZA 
CORRENTE 
CAPITAL 
01.03.02 Classificações da Receita Orçamentária 
Fonte: STN 
01.03.02.01 NATUREZA DA 
RECEITA 
ORIGEM 
01.03.02.02 CORRENTE (1) 
E INTRA-ORÇAMENTÁRIA 
CORRENTE (7) 
(1) TRIBUTÁRIA 
(2) DE CONTRIBUIÇÕES 
(3) PATRIMONIAL 
(4) AGROPECUÁRIA 
(5) INDUSTRIAL 
(6) DE SERVIÇOS 
(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES 
01.03.02.03 DE CAPITAL (2) 
E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE 
CAPITAL (8) 
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
(2) ALIENAÇÃO DE BENS 
(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 
(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL 
(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 
Classificações da Receita Orçamentária 
Fonte: STN 
ALÍNEA 
Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza 
SUBALÍNEA 
Pessoas Físicas 
RUBRICA 
Imposto Sobre Patrimônio Renda 
ESPÉCIE 
Impostos 
ORIGEM 
Receita Tributária 
CATEGORIA ECONÔMICA 
Receita Corrente 
2 10 04 1 1 1 
01.03.02.01 Codificação orçamentária da receita 
Fonte: STN 
É	uma	receita	orçamentária	efeZva:		
	
	a)	operações	de	crédito.	
	b)	alienação	de	imobilizado.	
	c)	impostos.	
	d)	cauções	em	garan<a.	
	e)	antecipação	de	receita	orçamentária.	
É	exemplo	de	receita	extraorçamentária:		
	
	a)	venda	de	a<vos.	
	b)	amor<zação	de	emprés<mos	concedidos.	
	c)	antecipação	de	receita	orçamentária.	
	d)	prestação	de	serviços.	
	e)	operações	de	crédito.	
Exercícios 
Fonte: STN 
EXECUÇÃO 
LANÇAMENTO 
Direto / De Ofício 
(IPVA / IPTU) 
Misto / Por 
Declaração 
(ITR) 
Por Homologação 
(IPI / ICMS /IR) 
ARRECADAÇÃO 
RECOLHIMENTO 
01.03.03.02 Etapas da Receita Orçamentária 
PLANEJAMENTO PREVISÃO 
A ausência da previsão, na LOA, não lhes retiram o caráter de orçamentárias. 
O art. 57 da Lei n.4.320/64, classifica-se como Receita Orçamentária toda 
receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros 
orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito 
Fonte: STN 
PREVISÃO 
LANÇAMENTO 
ARRECADAÇÃO 
RECOLHIMENTO CAIXAS BANCOS 
METODOLOGIA 
UNIDADE DE 
CAIXA 
CLASSIFICAÇÃO 
NATUREZA 
CLASSIFICAÇÃO 
DESTINAÇÃO 
Cronologia dos Estágios da Receita Orçamentária 
Fonte: STN 
Em	relação	a	Receita	Orçamentária	julgue	(V	ou	F)	os	itens	a	seguir:	
	
a)	Os	estágios	da	receita	orçamentária	são:	previsão,	 lançamento,	arrecadação	e	
recolhimento,	podendo	em	determinadas	situações	não	ocorrer	a	previsão,	mas	a	
receita	ser	arrecadada.	
b)	 Como	 receitas	 de	 capital,	 podemos	 citar	 aquelas	 derivadas	 de	 alienações	 de	
bens	imóveis	e	de	recebimento	de	taxas	por	prestação	de	serviços.	
c)	 O	 ingresso	 de	 receita	 tributária,	 sem	 o	 reconhecimento	 no	 a<vo	 do	 crédito	
tributário,	é	uma	receita	orçamentária	derivada,	compulsória,	efe<va	e	primária.	
d)	Algumas	receitas	orçamentárias	não	estão	sujeitas	ao	lançamento.	
e)	 Todas	 as	 receitas	 orçamentárias	 correntes	 são	 classificadas	 como	 receitas	
primárias.			
f)	Quanto	à	natureza	econômica	as	receitas	orçamentárias	podem	ser	classificadas	
em	Custeio	e	Inves<mentos.	
g)	O	 ingresso	decorrente	de	Amor<zação	de	Emprés<mos	é	 considerado	 receita	
de	Capital.	
h)	Os	juros	passivos	são	considerados	receitas	financeiras.	
i)	As	receitas	de	aluguel	são	efe<vas,	derivadas,	primárias	e	correntes.	
Exercícios 
Fonte: STN 
Prezados,	 bom	 dia!	 Sobre	 a	 renúncia	 de	 receitas,	 exemplo:	
desconto	do	IPTU	pelo	pagamento	à	vista.	É	necessário	prever	o	
valor	 a	 ser	 renunciado,	 quando	 da	 elaboração	 do	 PLOA/2013,	
em	 conta	 reZficadora	 de	 receita	 (9.1.1	 -	 renúncia	 de	 receita	
corrente),	 nos	 termos	 do	 inciso	 I	 do	 arZgo	 14	 da	 LRF?	 Como	
contabilizar	a	renuncia	(pelo	líquido	ou	pelo	bruto	e	os	devidos	
descontos)?	
Estudo de Caso – Renúncia de Receita 
Fonte: STN 
Princípio	do	Orçamento	Bruto	
Lei	4.320/64:	
Art.	 6º	 Todas	 as	 receitas	 e	 despesas	
constarão	 da	 Lei	 de	 Orçamento	 pelos	 seus	
totais,	vedadas	quaisquer	deduções.	
O	 reconhecimento	do	desconto	pelo	pagamento	antecipado	de	um	
tributo,	conforme	o	caso	apresentado,	deverá	ser	feito	por	dedução	
da	receita	orçamentária.	
Se	 for	 possível	 prever	 o	 valor	 a	 ser	 deduzido,	 deve-se	 incluir	 a	
previsão	 da	 dedução	 da	 receita	 bruta	 na	 própria	 lei	 orçamentária.	
Caso	não	seja	possível,	registrar	apenas	a	previsão	bruta,	registrando	
a	 dedução	 no	 momento	 em	 quefor	 registrada	 a	 arrecadação	 da	
receita	orçamentária	
Estudo de Caso – Resposta 
Fonte: STN 
Lançamentos:	
	
Previsão	da	Receita	
D	–	5.2.1.1.1	Previsão	Inicial	da	Receita	Bruta 	 	R$	1.000,00	
C	–	5.2.1.1.9	*	Previsão	da	Dedução	da	Rec.	Bruta 	 	R$	200,00	
C	–	6.2.1.1.	Receita	a	Realizar 	 	 	 	R$	800,00	
	
Arrecadação	de	Tributo	com	Transferência	para	o	Fundeb	de	20%	
D	–	6.2.1.1.	Receita	a	Realizar	
C	–	6.2.1.2.	Receita	Realizada 	 	 	 	R$	1.000,00	
	
D	–	6.2.1.3.	*	Dedução	da	Receita	Realizada	
C	–	6.2.1.1.	Receita	a	Realizar 	 	 	 	R$	200,00	
BALANCETE 
PREVISÃO EXECUÇÃO 
5.2.1.1. Prev. Inicial da Rec. 6.2.1.1. Receita a Realizar 0 
5.2.1.1.1 Prev. Inicial da Rec. Bruta 1.000 
6.2.1.2. Rec. Realizada 1.000 
5.2.1.1.9 * Prev. de Dedução da Rec. Bruta 200 
6.2.1.3. * Dedução Rec. Realiz. (200) 
TOTAL 800 TOTAL 800 
Estudo de Caso – Resposta 
Fonte: STN 
O	 cancelamento	 de	 restos	 a	 pagar	 não-processados	 deve	 ser	
registrado	como	receita?	
Estudo de Caso – Classificação da Receita 
Não. O registro do cancelamento de restos a pagar não-
processados trata apenas de restabelecimento de saldo 
de disponibilidade comprometida referente às receitas 
arrecadadas em exercício anterior. 
Fonte: STN 
Na	 movimentação	 de	 recursos	 orçamentários,	 mediante	 a	
abertura	de	créditos	adicionais,	devem	ser	observadas	as	fontes	
de	recursos,	ou	seja,	não	poderão	ser	cancelados	os	recursos	de	
uma	fonte	para	suplementar	outra	fonte	(fontes	diferentes)?	
Estudo de Caso – Classificação da Receita 
O cancelamento do crédito orçamentário, parcial ou total, 
não muda a classificação da fonte de recurso. A 
realização do crédito adicional deverá sempre obedecer a 
vinculação do recurso disponível. 
Fonte: STN 
Qual	 a	 classificação	 para	 recursos	 oriundos	 do	
Programa	 “Fome	 Zero”	 recebidos	 da	 União	 pelos	
Municípios?	
Estudo de Caso – Classificação da Receita 
ü Os Municípios devem registrar a receita com a 
transferência de recursos da União para o Programa 
“Fome Zero” na conta 1761.04.00 – Transferência de 
Convênios da União Destinadas aos Programas de 
Combate à Fome. 
ü Ressaltamos que os grupos 1770.00.00 e 2480.00.00, 
constantes no anexo da Portaria, destinam-se ao registro 
pela União (e somente para esta) das doações recebidas 
para o combate à fome. 
Fonte: STN 
Como	 classificar	 as	 receitas	 orçamentárias	 decorrentes	 da	
exploração	econômica	da	folha	de	pagamento?	
ü  O ingresso de recursos em questão advém de um ato de gestão 
discricionário da administração pública, por meio do qual esta celebra 
um contrato, em geral junto a uma instituição financeira, para que a 
sua folha de pagamento seja cedida para exploração econômica por 
um período de tempo bem definido. 
ü  Para classificar orçamentariamente este ingresso de recursos, faz-se 
necessário inicialmente separar a folha de pagamento 
propriamente dita da cessão do direito de explorá-la 
economicamente. 
ü  A folha encontra-se sob o controle do ente público por período 
indeterminado, ao contrário do direito de sua exploração, que pode 
ser cedido a um terceiro mediante disposições contratuais e legais 
para usufruto por um período determinado. 
ü  
Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha 
Fonte: STN 
Classificação	Patrimonial	
Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha 
ü  Não deve ser reconhecido como Intangível. 
ü  Um ativo é reconhecido como intangível quando "o custo ou valor 
justo do ativo possa ser mensurado com segurança". 
ü  Ao contrário do direito de sua exploração, que pode ter seu valor 
mensurado com base em suporte documental representado pelo 
contrato, a folha propriamente dita não pode ser mensurada e, 
consequentemente, não pode ser reconhecida como ativo 
intangível do ente público. Deste modo, o ativo representado pela 
folha não pode ser evidenciado no patrimônio público. 
Fonte: STN 
Classificação	Orçamentária	
Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha 
ü  Consultando a Lei nº 4.320/1964, apresenta-se como definição para 
as Receitas de Capital: 
ü  § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em 
espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de 
direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis 
em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 
 
ü  A cessão do direito não advém de operações de crédito. Também não 
corresponde à conversão, em espécie, de bens e direitos, pois se 
encontra limitada temporalmente. Também não advém de superávit 
corrente ou mesmo de recursos advindos de terceiros para aplicação 
em despesas de capital. 
ü  Assim, não possui categoria econômica de Receita de Capital, 
caracterizando-se, portanto, como uma Receita Corrente. 
Fonte: STN 
Classificação	Orçamentária	
Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha 
ü  Como Receita Corrente, sua origem não guarda relação com 
aspectos tributários, de contribuições, agropecuários, industriais ou 
de transferências correntes. 
ü  Caracteriza-se como patrimonial por guardar relação direta com um 
item que diz respeito à exploração de patrimônio do ente público, 
ainda que não reconhecido no balanço patrimonial. Não representa 
receita de serviços por não guardar relação com um serviço prestado 
pelo ente público a uma contraparte. Deste modo, sua origem é 
classificada como “3 – Receita Patrimonial”. 
ü  Complementando o entendimento, o Volume de Anexos do Manual 
apresenta a especificação 1361.00.00, que classifica tais ingressos 
como “Receita de Cessão do Direito de Operacionalização de 
Pagamentos”. 
	PLANO	DE	TRANSIÇÃO	PARA	IMPLANTAÇÃO	DA	
NOVA	CONTABILIDADE	PÚBLICA	E	AS	INSTRUÇÕES	
DE	PRODEDIMENTOS	CONTÁBEIS	
Antonio	Firmino	Neto,	Dr.		
Professor	e	Contador	Público	
	
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS - DESPESA 
Atualização:	06/08/2018		
	FACULDADE	ESTRATEGO	
PÓS-GRADUAÇÃO	LATO	SENSU	em	GESTÃO	PÚBLICAS	E	
PROJETOS	
	
Fonte: STN 
Programa do Módulo 
Módulo IV – Procedimentos Contábeis Orçamentários: Despesa 
Orçamentária 
CH: 
Conteúdo: 
1.  Despesa Orçamentária: Modalidades de dispêndios / Conceitos e classificações 
da despesa orçamentária / Créditos Orçamentários / Estágios/etapas 
Planejamento (Fixação da despesa, Descentralização de Créditos 
Orçamentários, Programação Orçamentária e Financeira, Processo de Licitação); 
Execução (Empenho, Liquidação e Pagamento) Controle e Avaliação; 
2.  Aspectos relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal; Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público - Procedimentos Referentes à Despesa 
Orçamentária: Classificações de Despesas Orçamentárias / Restos a Pagar / 
Despesas de Exercícios Anteriores. 
Leitura Básica 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários 
Fonte: STN 
DESPESA 
ORÇAMENTÁRIA 
Fonte: STN 
Caixa 
Despesa	Orçamentária	
ResZtuição	
Modalidades de Saídas de Recursos 
Devolução	de	
DDO	(Passivo)	
Fonte: STN 
Dispêndios Orçamentários: estão 
previstos no orçamento anual onde 
estão destacadas as despesas 
correntes (Pessoal, Juros da Dívida e 
Outras Correntes) e despesas de 
capital (Investimento, Inversão 
Financeira e Amortização da Dívida). 
01.04.01 Modalidades de Dispêndios 
Dispêndios Extra-Orçamentários: não estão previstos no orçamento e 
correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão 
pública (devolução de depósitos). 
Fonte: STN 
DESPESA	ORÇAMENTÁRIA	
“Despesa	 orçamentária	 é	 fluxo	 que	 deriva	
da	 u9lização	 de	 crédito	 consignado	 no	
orçamento	 da	 en9dade,	 podendo	 ou	 não	
diminuir	a	situação	líquida	patrimonial.”	
(MCASP	 –	 Parte	 I	 –	 Procedimentos	
Contábeis	Orçamentários) 
	
VARIAÇÃO	PATRIMONIAL	
DIMINUTIVA	
“Despesas	 são	 decréscimos	 nos	 beneGcios	
econômicos	 durante	 o	 período	 contábil	 sob	 a	
forma	de	saída	de	recursos	ou	redução	dea9vos	
ou	 incremento	 em	 passivos,	 que	 resultem	 em	
decréscimo	 do	 patrimônio	 líquido	 e	 que	 não	
sejam	 provenientes	 de	 distribuição	 aos	
proprietários	da	en9dade.”		
(Res.	CFC	1.121/2008)	
 
E	a	Lei	
4.320/64	
? 
VISÃO	ORÇAMENT.	NA	LEI	4.320/64:	
	
Art.	 35.	 Pertencem	 ao	 exercício	
financeiro:	
....	
II	 –	 as	 despesas	 nele	 legalmente	
empenhadas; 
01.04.04 Enfoques da despesa: Patrimonial x Orçamentária 
Fonte: STN 
Quem é o responsável? 
INSTITUCIONAL 
Em que área fazer? 
FUNCIONAL 
Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para 
realização e insumos necessários. 
NATUREZA DA DESPESA 
Recursos utilizados correspondem à contrapartida? 
São de que exercício? De onde vêm? 
FONTE DE RECURSO 
Por que é feito, para que é feito e o que se espera? 
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA 
01.04.02 Classificações da Despesa Orçamentária 
Fonte: STN 
90 
ELEMENTO DE DESPESA 
Material de Consumo 
DETALHAMENTO DA DESPESA 
Combustíveis e Lub. Automotivos 
XX 30 
MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
Aplicação Direta 
3 
GRUPO DE DESPESA 
Outras Despesas Correntes 
3 
CATEGORIA ECONÔMICA 
Despesa Corrente 
ND 
01.04.02.04 Classificação por Natureza da Despesa 
Fonte: STN 
 Categoria	 Econômica:	 iden<fica	 se	 o	 gasto	 vai	
contribuir	 para	 formação	ou	 aquisição	de	um	bem	de	
capital.		
CATEGORIA ECONÔMICA 
D E S P E S A	
CORRENTE	
Não	 contr ibu i	 para	
formação	 ou	 aquisição	
bem	de	capital	
Pode	 provocar	 registro	
em	 ATIVOS	 ou	 PASSIVOS		
CIRCULANTES.	
DESPESA	 DE	
CAPITAL	
Contribui	 para	 formação	
ou	 aquisição	 de	 bem	 de	
capital	 ou	 amor<zação	
de	dívida.	
P ro voca ,	 em	 ge r a l ,	
registro	 no	 ATIVO	 ou	 no	
P A S S I V O 	 N Ã O	
CIRCULANTE.	
01.04.02.04 Classificação por ND: Categoria Econômica 
Fonte: STN 
 GRUPO	DA	NATUREZA	DA	DESPESA	
Ø Iden<fica	de	forma	sinté<ca	o	objeto	de	gasto.		
Ø Agrega	os	elementos	de	despesa	de	mesma	natureza.	
GRUPO DE DESPESA 
1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 
2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 
3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 
4 INVESTIMENTOS 
5 INVERSÕES FINANCEIRAS 
6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA 
DESPESAS 
CORRENTES 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
01.04.02.04 Classificação por Grupo da Natureza da Despesa 
A Reserva de Contingência e a Reserva do RPPS, serão classificadas, no que se 
refere ao grupo de natureza de despesa, com o código "9". Assim, para fins de 
PLOA, a classificação por natureza usada é 9.9.99.99. 
Fonte: STN 
01.04.02.04 Classificação por ND: Modalidade de Aplicação 
ü  MODALIDADE	 DE	 APLICAÇÃO:	 Indica	 se	 a	 execução	
orçamentária	 será	 efetuada	 por	 unidade	 no	 âmbito	 da	 mesma	
esfera	 de	 governo,	 se	 por	 delegação,	 se	 por	 outro	 ente	 da	
federação,	se	por	outra	enZdade	privada	ou	estrangeira.	Também	
evidencia	 a	 dupla	 contagem	 das	 execuções	 orçamentárias,	
possibilitando	a	sua	eliminação. 
Fonte: STN 
20	 TRANSFERÊNCIAS	À	UNIÃO	
22	 TRANSFERÊNCIAS	DELEGADAS	À	UNIÃO	
30	 TRANSFERÊNCIAS	A	ESTADOS	E	AO	DISTRITO	FEDERAL	
31	 TRANSFERÊNCIAS	A	ESTADOS	E	DF	–	FUNDO	A	FUNDO		
40	 TRANSFERÊNCIAS	A	MUNICÍPIOS	
41	 TRANSFERÊNCIAS	A	MUNICÍPIOS	–	FUNDO	A	FUNDO	
42	 EXECUÇÃO	ORÇAMENTÁRIA	DELEGADA	A	MUNICÍPIOS	
60		 TRANSFERÊNCIAS	A	INSTITUIÇÕES	PRIVADAS	COM	FINS	LUCRATIVOS	
70	 TRANSFERÊNCIAS	A	INSTITUIÇÕES	MULTIGOVERNAMENTAIS	
71	 TRANSFERÊNCIAS	A	CONSÓRCIOS	PÚBLICOS	
72	 EXECUÇÃO	ORÇAMENTÁRIA	DELEGADA	A	CONSÓRCIOS	PÚBLICOS	
80	 TRANSFERÊNCIAS	AO	EXTERIOR	
90		 APLICAÇÕES	DIRETAS	
91	 APLICAÇÃO	DIRETA	INTRA-ORÇAMENTPARIA	(OFSS)	
93		 APLICAÇÃO	DIRETA	DECORRENTE	DE	OPERAÇÃO	DE	ÓRGÃOS,	FUNDOS	E	ENTIDADES	INTEGRANTES	DOS	OFSS	
COM	CONSÓRCIO	PÚBLICO	DO	QUAL	O	ENTE	PARTICIPE	
94		 APLICAÇÃO	DIRETA	DECORRENTE	DE	OPERAÇÃO	DE	ÓRGÃOS,	FUNDOS	E	ENTIDADES	INTEGRANTES	DOS	
ORÇAMENTOS	FISCAL	E	DA	SEGURIDADE	SOCIAL	COM	CONSÓRCIO	PÚBLICO	DO	QUAL	O	ENTE	NÃO	
PARTICIPE	
01.04.02.04 Classificação por ND: Modalidade de Aplicação 
Fonte: STN 
01.04.02.04 Classificação por ND: Elemento da Despesa 
ü  ELEMENTO	DA	DESPESA:	IdenZfica	os	objetos	de	gastos;	o	que	
vai	ser	adquirido	para	consecução	dos	programas.	
EXEMPLOS DE ELEMENTO DA DESPESA 
11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 
13 Obrigações Patronais 
30 Material de Consumo 
39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
52 Equipamentos e Material Permanente 
91 Sentenças Judiciais 
Estudo de Caso – Classificação de Software 
Tenho	a	seguinte	duvida:	-	A	portaria	448/2002,	em	seu	anexo	
III,	 relaciona	 o	 item	 aquisição	 de	 solwares	 de	 aplicação,	 no	
elemento	 de	 despesa	 Outros	 Serviços	 de	 Terceiros	 -	 PJ,	
33.90.39.	 Já	 no	 manual	 de	 despesa	 nacional,	 perguntas	 e	
respostas	 nº.	 7,	 informa	 que	 solware	 de	 aplicação	 deve	 ser	
considerado	 na	 natureza	 de	 despesa	 4.4.90.36	 ou	 4.4.90.39	
conforme	o	prestador	do	serviço	 (se	psica	ou	 jurídica).	Diante	
dessas	 informações,	 não	 estaria	 havendo	 informações	
diferentes	para	um	mesmo	<po	de	despesa?	Qual	a	informação	
correta	a	seguir?	
	
Onde	buscar	essa	informação?	
Manual	de	Contabilidade	Aplicada	ao	Setor	Público:	
• 	Parte	I	–	Procedimentos	Contábeis	Orçamentários;	
Estudo de Caso – Classificação de Software 
Os	soFwares	 	devem	ser	 tratados	como	aIvos	 imobilizados	ou	
intangíveis.		
	
(...)	 Dessa	 maneira,	 considerando	 que,	 com	 a	 aquisição	 de	
soFwares	 ocorre	 a	 incorporação	 de	 aIvo	 imobilizado	 ou	
intangível,	 a	natureza	de	despesa	 correta	a	 ser	uIlizada	nesse	
Ipo	de	aquisição	é	a	4.4.90.39.	ou	4.4.90.37.	
	
Assim,	 todo	 o	 soFware	 adquirido,	 independentemente	 se	 é	 de		
base	ou		de	aplicação,	deverá	ser	classificado	como	4.4.90.39	ou	
4.4.90.37...	
A Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários – PCO do Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público – MCASP – 6ª Edição dispõe: 
Estudo de Caso – Classificação de Software 
Categoria econômica: 
4 – Despesas de Capital 
 Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. É importante 
observar que as despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o 
registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso 
dos grupos de natureza da despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o 
registro de desincorporação de um passivo (no caso do grupo de despesa 6 – 
amortização da dívida). 
 
4 – Investimentos 
Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de 
obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização 
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. 
 
Elemento de despesa: 
37 – Locação de Mão-de-Obra 
 
39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
Classificação Orçamentária por Natureza da Despesa: 
4.4.90.37 4.4.90.39 OU 
E nos casos de aquisição de computador com softwares do tipo OEM 
inclusos, como classificar a despesa? 
Estudo de Caso – Classificação de Software 
Nesse caso, como o computador é o bem mais relevante, a classificação 
orçamentária será: 
4.4.90.52 – Equipamentos e Material Permanente. 
E as despesas com instalação, suporte e atualização do software? 
Nesse caso, classifica como uma despesa corrente, serviços de terceiros: 
3.3.90.39 – Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica. 
Fonte: STN 
 
 
Inicial 
Adicionais 
Créditos 
Orçamentários 
• Suplementares 
• Especiais 
• Extraordinários 
01.04.03 Créditos Orçamentários 
Fonte: STN 
 
 
Fontes de 
Recursos 
Superávit 
Financeiro 
Excesso de 
Arrecadaç. 
Operações 
de Crédito 
Anulação 
de Dotação 
Reserva de 
Contingênc
ia 
Recursos 
sem 
Despesas 
4320/64 
Decreto 
Lei 
200/67 
CF 88 
01.04.03 Créditos Orçamentários 
Fonte: STN 
EXECUÇÃO 
EMPENHO 
ORDINÁRIO 
GLOBAL 
ESTIMATIVA 
 
LIQUIDAÇÃO 
 
PAGAMENTO 
 
01.04.04.02 Etapas da Despesa Orçamentária 
PLANEJAMENTO FIXAÇÃO 
 
LEI 4.320 / 1964 
 
CONTROLE E AVALIAÇÃO 
Fonte: STN 
TEMPO 
FIXAÇÃO DA 
DESPESA 
DESCENTRALIZAÇÃODE CRÉDITOS 
ORÇAMENTÁRIOS 
TEMPO 
PROCESSO 
LICITATÓRIO 
EMPENHO CONTRATO 
ENTREGA DE 
BENS E/OU 
SERVIÇOS 
PAGAMENTO E 
RECOLHIMENTO RETENÇÃO LIQUIDAÇÃO 
TEMPO 
 
EXECUÇÃO 
 
PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA E 
FINANCEIRA 
 
EXECUÇÃO 
 
 
PLANEJAMENTO 
 
01.04.04.02 Estágios da Despesa Orçamentária 
Fonte: STN 
Etapas da despesa orçamentária 
 AVALIAÇÃO	E	CONTROLE	
AVALIAÇÃO	
E	
CONTROLE	
COMPROVAR		
A	LEGALIDADE	
E		
AVALIAR	
RESULTADOS	
CUMPRIMENTO	DE	
METAS	
EXECUÇÃO	DE		
PROGRAMAS		
DE	GOVERNO	
Fonte: STN 
 Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente 
que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de 
implemento de condição. 
 Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos 
concedidos. 
Ä Ordinário 
Ä  Estimativo (Cujo montante não se possa determinar) 
Ä  Global (Sujeitas a Parcelamento) 
01.04.04.02 Etapas da Despesa Orçamentária - Empenho 
Lei 4.320/64 
Fonte: STN 
 Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 
 § 1º Em casos especiais, previstos na legislação específica, será 
dispensada a emissão da nota de empenho. 
 Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota 
de empenho", que indicará o nome do credor, a especificação e a 
importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação 
própria 
 Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de 
vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela 
parte nele a ser executada. 
 
Capítulo 10 
01.04.04.02 Etapas da Despesa Orçamentária - Empenho 
Lei 4.320/64 
União - Decreto 93.872/1986 
Fonte: STN 
	 	 Art.	 30.	Quando	os	 recursos	financeiros	 indicados	 em	 cláusula	de	 contrato,	
convênio,	acordo	ou	ajuste,	para	execução	de	seu	objeto,	 forem	de	natureza	
orçamentária,	deverá	constar,	da	própria	cláusula,	a	classificação	programáZca	
e	econômica	da	despesa,	 com	a	declaração	de	haver	 sido	esta	empenhada	à	
conta	 do	 mesmo	 crédito,	 mencionando-se	 o	 número	 e	 data	 da	 Nota	 de	
Empenho	(Lei	nº	4.320/64,	Art.	60	e	Decreto-lei	nº	2.300/86,	art.	45,	V).		
	§	1º	Nos	contratos,	convênios,	acordos	ou	ajustes,	cuja	duração	ultrapasse	um	
exercício	financeiro,	indicar-se-á	o	crédito	e	respecZvo	empenho	para	atender	
à	despesa	no	exercício	em	curso,	bem	assim	cada	parcela	da	despesa	relaZva	à	
parte	 a	 ser	 executada	 em	 exercício	 futuro,	 com	 a	 declaração	 de	 que,	 em	
termos	adiZvos,	indicar-se-ão	os	créditos	e	empenhos	para	sua	cobertura.		
	§	2º	Somente	poderão	ser	firmados	contratos	à	conta	de	crédito	do	orçamento	
vigente,	 para	 liquidação	 em	 exercício	 seguinte,	 se	 o	 empenho	 saZsfizer	 às	
condições	 estabelecidas	 para	 o	 relacionamento	 da	 despesa	 como	 Restos	 a	
Pagar.		
Capítulo 10 
Etapas da Despesa Orçamentária – Empenho X Contrato 
União - Decreto 93.872/1986 
Fonte: STN 
Liquidação	
Ä Lei 4.320/1964 e Decreto 93.872/1986 
Art. 63 (4.320/64 com adaptações do Decreto 93.872/86). A liquidação da 
despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou 
entidades beneficiárias tendo por base os títulos e documentos 
comprobatórios do respectivo crédito ou habilitação do benefício. 
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar: 
 I - a origem e o objeto do que se deve pagar; 
 II - a importância exata a pagar; 
 III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados 
terá por base: 
 I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo; 
 II - a nota de empenho; 
 III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do 
serviço. 
Capítulo 10 
Fonte: STN 
Ä Lei 8.666/1993 (Artigo 73) 
Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido: 
 I - em se tratando de obras e serviços: 
 a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e 
fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 
15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado; 
 b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade 
competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o 
decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do 
objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei; 
 § 3º O prazo a que se refere a alínea "b" do inciso I deste artigo não poderá 
ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente 
justificados e previstos no edital. 
 § 4º Na hipótese de o termo circunstanciado ou a verificação a que se refere 
este artigo não serem, respectivamente, lavrado ou procedida dentro dos 
prazos fixados, reputar-se-ão como realizados, desde que comunicados à 
Administração nos 15 (quinze) dias anteriores à exaustão dos mesmos. 
 
Capítulo 10 
Prazo	para	Liquidação	
Fonte: STN 
Ä Liquidação x Ateste x “Liquidação Contábil” x Despesa Realizada 
A realização da despesa se caracteriza com o cumprimento por parte do 
fornecedor das atividades contratadas e segundo a legislação deve estar 
amparada por empenho prévio. 
O Ateste é a verificação da administração, por servidor designado para tal, de 
que o serviço ou obra contratado(a) foi executado(a) segundo as 
especificações. 
Liquidação é ato formal da administração pública que verifica o direito 
adquirido pelo credor com base nos documentos exigidos pela legislação e 
pelo contrato. 
A “Liquidação Contábil” se caracteriza pelo registro na contabilidade de que a 
despesa foi liquidada e a depender dos controles administrativos do órgão 
pode acontecer em momento diferente da liquidação formal (ex. Momento do 
recebimento da nota fiscal ainda sem o ateste). 
Empenho Realização Ateste Liquidação 
Registro Contábil da 
Liquidação 
Nota 
Fiscal 
Capítulo 10 
Liquidação	
Fonte: STN 
Ä Decreto 93.872/1986 (Artigos 42 e 43) 
O pagamento da despesa só poderá ser efetuado quando ordenado após sua 
regular liquidação (Lei nº 4.320/64, art. 62). 
A ordem de pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo 
ordenador da despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro. 
A competência para autorizar pagamento decorre da lei ou de atos regimentais, 
podendo ser delegada. 
Ä Lei 4.320/1964 (Artigos 65) 
O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria 
regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em 
casos excepcionais, por meio de adiantamento. 
 O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente 
definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre 
precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, 
que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. 
Capítulo 10 
Pagamento	
Fonte: STN 
Ä Lei 8.666/1993 (Artigos 40) 
Art. 40. O edital conterá ........, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: 
 XIV - condições de pagamento, prevendo: 
 a) prazo de pagamento não superior a trinta dias, contado a partir da data 
final do período de adimplemento de cada parcela; (Redação dada pela Lei nº 
8.883, de 1994) 
 b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade com a 
disponibilidade de recursos financeiros; 
 c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde a data 
final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo 
pagamento; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e 
descontos, por eventuais antecipações de pagamentos; 
 e) exigência de seguros, quando for o caso; 
 
 
Capítulo 10 
Prazo	para	Pagamento	
Fonte: STN 
Ä Lei 4.320/1964 
Ä Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não 
pagas até 31 de dezembro 
Ä Não Processados 
Ä Processados 
(Art. 36 da Lei 4.320/1964) 
Ä  Antes da LRF e no Período Inflacionário 
Ä Permitido restos a pagar acima da arrecadaçãoÄ Ajuste pela corrosão inflacionária 
Ä Acumulação contínua do volume inscrito anualmente 
Encerramento	do	Exercício	e	Restos	a	Pagar	
Capítulo 12 
Fonte: STN 
Ä  APÓS LRF 
Lei Complementar n.º 101/2000: 
“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, 
nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair 
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente 
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício 
seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para 
este efeito. 
 Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa 
serão considerados os encargos e despesas compromissadas a 
pagar até o final do exercício.” 
ü Havendo a arrecadação prevista, não há impedimento 
ü Havendo frustração da receita, pode-se inscrever até o 
 limite do saldo de caixa. 
Restos	a	Pagar	–	Final	de	Exercício	
Capítulo 12 
Fonte: STN 
Lei	8.666/93	x	LRF	
1º Quadrimestre 3º Quadrimestre 2º Quadrimestre 
Lei 8.666/93 
“Art. 5.º ... devendo cada unidade..., 
no pagamento das obrigações ..., 
obedecer, para cada fonte 
diferenciada de recursos, a estrita 
ordem cronológica ...” 
Decreto-Lei 201/1967 
“art. 1.º, inciso XII, considera crime de 
responsabilidade do Prefeito “antecipar 
ou inverter a ordem de pagamento a 
credores do Município, sem vantagem 
para o erário”. 
Exemplo do último ano de mandato 
A REGRA LEGAL É PARA O FINAL DE MANDATO, MAS RECOMENDA-SE 
ADOTÁ-LA EM TODOS OS ANOS. 
Saldo 
Caixa 
1.000 
Liquidação 
1.000 
Liquidação 
1.000 
Fonte: STN 
Ä  Demonstrativos do Último Quadrimestre 
Art. 55. O relatório conterá: 
 ............ 
 III - demonstrativos, no último quadrimestre: 
 a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 
 b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 
 1) liquidadas; 
 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do 
inciso II do art. 41; 
 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade 
de caixa; 
 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram 
cancelados; 
 
Encerramento	do	Exercício	e	Restos	a	Pagar	
Capítulo 12 
Fonte: STN 
Ä  Não há legislação que regulamente o cancelamento dos Restos 
a Pagar para os entes da federação – Nem Lei de 
Responsabilidade Fiscal nem a Lei 4.320/64. 
 
Capítulo 12 
Cancelamento	de	Restos	a	Pagar	
Fonte: STN 
Anulação de Despesa 
Lei 4.320/1964 
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no 
exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste 
considerar-se-á receita do ano em que se efetivar. 
 
Capítulo 12 
Decreto 93.872/1986 
Art . 16. Revertem à dotação a importância da despesa anulada no 
exercício, e os correspondentes recursos financeiros à conta do Tesouro 
Nacional, caso em que a unidade gestora poderá pleitear a 
recomposição de seu limite de saques; quando a anulação ocorrer após 
o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do 
ano em que se efetivar (Lei nº 4.320/64, art. 38). 
Fonte: STN 
X1 X2 
Empenho 
Não liquidado 
RP Processado Liquidado 
Condições para a inscrição do RP não processado 
• Disponibilidade de caixa; 
•  Regulamentação de cada ente. 
Não existe condição para inscrever em restos a pagar, 
pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado). 
Lei 4.320/1964 
Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não 
pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade) 
•  Não Processados 
•  Processados 
RP Não Processado 
Empenho 
Restos a Pagar - Inscrição 
Fonte: STN 
Ä 	Decreto	20.910/1932	
Art.	 1º	 -	 As	 dividas	 passivas	 da	 união,	 dos	 estados	 e	 dos	municípios,	 bem	 assim	 todo	 e	 qualquer	
direito	ou	ação	contra	a	 fazenda	 federal,	 estadual	ou	municipal,	 seja	qual	 for	a	 sua	natureza,	
prescrevem	em	cinco	anos	contados	da	data	do	ato	ou	fato	do	qual	se	originarem.	
	
O	Decreto	que	Regula	a	Prescrição	Quinquenal		
Capítulo 12 
Ä 	AgRg	no	REsp	1015571	/	RJ	
AGRAVO	REGIMENTAL	NO	RECURSO	ESPECIAL	-	2007/0297724-3	DJe	17/12/2008	
PROCESSUAL	 CIVIL.	 ADMINISTRATIVO.	 RESPONSABILIDADE	 CIVIL.	 DANO	 A	 IMÓVEL	 PÚBLICO.	
ACIDENTE	OCASIONADO	POR	VEÍCULO	PARTICULAR.	 PRESCRIÇÃO.	APLICAÇÃO	DO	DECRETO	Nº	
20.910/32.	
1.	 O	 art.	 1º	 do	 Decreto	 nº	 20.910/32	 dispõe	 acerca	 da	 prescrição	 qüinqüenal	 de	
qualquer	direito	ou	ação	 contra	 a	 Fazenda	Pública,	 seja	qual	 for	 a	 sua	natureza,	 a	
parZr	do	ato	ou	fato	do	qual	se	originou.	
2.........	
3.	In	casu,	a	pretensão	deduzida	na	inicial	resultou	a<ngida	pelo	decurso	do	prazo	prescricional,	uma	
vez	 que,	 inobstante	 o	 dano	 tenha	 ocorrido	 em	 21.09.1987,	 a	 ação	 somente	 foi	 ajuizada	 em		
09.02.1994,	consoante	se	infere	do	excerto	do	voto	condutor	do	acórdão	recorrido.	
4.	Deveras,	 a	 lei	 especial	 convive	 com	 a	 lei	 geral,	 por	 isso	 que	 os	 prazos	 do	 Decreto	
20.910/32	coexistem	com	aqueles	fixados	na	lei	civil.	
5.	Agravo	regimental	desprovido.	
Fonte: STN 
Despesas de 
exercícios 
 anteriores 
Restos a Pagar 
com prescrição 
interrompida 
Compromissos 
reconhecidos 
após o 
encerramento do 
exercício 
Despesas que 
não se tenham 
processado na 
época própria 
Ä  Lei 4.320/1964 – (Elemento de Despesa Orçamentária 92) 
Despesas de Exercícios Anteriores 
Fonte: STN 
CLASSIFICAÇÕES DE 
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 
Fonte: STN 
 MATERIAL DE CONSUMO x MATERIAL PERMANENTE 
VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS. CASO ALGUM DOS PARÂMETROS SEJAM 
VERDADEIROS, ENTÃO O MATERIAL É DE CONSUMO. 
a)  Durabilidade – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de 
funcionamento, no prazo máximo de dois anos; 
Ex.: Lápis, borracha, papel. 
b) Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, 
caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade; 
Ex.: Disquetes. 
c) Perecibilidade – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriore 
ou perca sua característica pelo uso normal; 
Ex.: Gêneros alimentícios. 
d) Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode 
ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. 
Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições 
complementares de bens em utilização (sendo classificado como 4.4.90.30), ou 
para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a 
mesma configuração (sendo classificado como 3.3.90.30); 
Ex.: Peças de veículos. 
e) Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação; 
Ex.: Aço como matéria-prima para fabricação de armários. 
01.04.05 Classificação da Despesa Orçamentária 
Fonte: STN 
 
SERVIÇOS DE TERCEIROS x MATERIAL DE CONSUMO 
Se	houver	fornecimento	de	
matéria-prima	
Serviços	de	
Terceiros	
Material	de	
Consumo	
Se	não	houver	fornecimento	
de	matéria-prima	
Não	há	relação	entre	o	documento	fiscal	apresentado	pelo	
fornecedor	 e	 a	 classificação	 da	 despesa	 orçamentária.	 A	
nota	 fiscal	 pode	 ser	 de	 serviço	 e	 a	 despesa	 orçamentária	
ser	classificada	como	material.	
01.04.05.01 Classificação da Despesa Orçamentária 
Meu	ques<onamento	é	com	respeito	à	 classificação	de	algumas	despesas,	
quais	 sejam:	 refeições	 preparadas	 e	 material	 gráfico.	 Já	 constatei	 em	
diversas	 notas	 técnicas	 as	 classificações	 dessas	 despesas,	 no	 entanto,	 em	
nosso	 município,	 algumas	 pessoas	 ligadas	 à	 outras	 áreas	 teimam	 em	
classificar	 a	 despesa	 de	 acordo	 com	 a	 natureza	 tributária	 da	 empresa	
contratada,	ou	seja,	se	a	gráfica	é	uma	prestadora	de	serviços	eles	querem	
classificar	o	material	gráfico	na	conta	339039,	se	refeição	a	nota	fiscal	é	de	
material	eles	querem	classificar	como	339030.	Solicito	um	posicionamento	
deste	órgão	para	sanar	nosso	problema	de	interpretação	legal.	
Estudo de Caso – Refeições preparadas e material gráfico 
Como	classificar	as	despesas

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