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PLANO DE TRANSIÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA E AS INSTRUÇÕES DE PRODEDIMENTOS CONTÁBEIS FACULDADE ESTRATEGO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU em GESTÃO PÚBLICAS E PROJETOS Antonio Firmino Neto, Dr. Professor e Contador Público Princípios Orçamentários Atualização: 06/08/2018 Fonte: STN Programa do Módulo Módulo I – Princípios Orçamentários CH: Conteúdo: Princípios da Unidade e Universalidade, Anualidade, Exclusividade, Outros. Leitura Básica Livro de Gestão de Finanças Públicas Fonte: STN Princípios da Unidade e Universalidade Ä Unidade/Totalidade (Artigo 2º da Lei 4.320/1964) Ä “Art. 2º. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico- financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos o s p r i n c í p i o s d a u n i d a d e , u n i v e r s a l i d a d e e anualidade.” (grifo nosso) Capítulo 7 Ä Universalidade (Artigos 2º,3º e 4º da Lei 4.320/1964) Ä “Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.” Ä “Parágrafo único. Não se consideram, para os fins deste artigo, as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.” Ä “Art. 4º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º” Fonte: STN Princípio da Anualidade/Periodicidade Ä Anualidade/Periodicidade (CF Artigo 165,III; e artigos 2º e 34 da Lei nº 4.320/1964). Ä CF Artigo 165 “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: ......... III - os orçamentos anuais.” Ä “O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.” (Lei nº 4.320 - Artigo 34) Ä A exceção à regra (§ 2º do artigo 167 da Constituição Federal.) Ä § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Capítulo 7 Fonte: STN Exercício Financeiro x Exercício Contábil (Brasil) 1826 a 1828 O ano financeiro coincidia com o ano civil Lei Orçamentária para o Exercício de 1829 Exercício Financeiro: 01/071829 a 30/06/1830 Regime Contábil da Receita e Despesa: Caixa Decreto Legislativo nº 41 O ano Financeiro passa a ser de um ano (01/06/1840 a 30/06/1841) Regime Contábil: Competência do exercício 1826 1829 1840 1843 Decreto nº 10.145 Ano Financeiro: 1º de janeiro a 31 de dezembro Exercício Financeiro: 18 meses Ampliação para 21 meses. (5 primeiros meses destinavam-se a complementar as operações e os restantes 4 meses para liquidar e encerrar as contas) 1889 Fonte: STN Decreto Legislativo n° 4.536 (Código de Contabilidade da União). Ano Financeiro: 1º de janeiro a 31 de dezembro Exercício Financeiro: 16 meses (1º de janeiro a 30 de abril do ano seguinte). Do período complementar de 4 meses, os 3 primeiros destinavam-se à realização de operações de receita e despesa não ultimadas no ano financeiro e o último mês era reservado para liquidação e encerramento das contas do exercício. Regime Contábil da receita e despesa: Competência do exercício. Decreto Legislativo nº12 Ano financeiro: 1º de janeiro a 31 de dezembro Regime contábil da receita e da despesa: Competência do Exercício Exercício financeiro: 13 meses (Do período adicional de 30 dias, a primeira quinzena destinava-se ao pagamento das despesas empenhadas ou legalmente autorizadas dentro do ano financeiro e a segunda quinzena à liquidação e ao encerramento do exercício). Decreto nº 23.150 Ano Financeiro: 1º de abril a 31 de março do ano seguinte Regime contábil da receita e da despesa: Competência do Exercício Exercício financeiro: 13 meses (Do período adicional de 30 dias, a primeira quinzena destinava-se ao pagamento das despesas empenhadas no ano financeiro e a segunda quinzena à liquidação e ao encerramento do exercício). 1922 Exercício financeiro: 1º de janeiro a 31 de dezembro Regime contábil da receita: Caixa Regime Contábil da despesa: Competência do exercício 1933 1931 1964 Exercício Financeiro x Exercício Contábil (Brasil) Fonte: STN Princípios da Exclusividade Ä Exclusividade (CF, Art. 165, § 8º e Art. 7º da Lei 4.320/1964) Ä CF, Art. 165 § 8º.“A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” (Grifo nosso) Ä Lei 4.320/1964, Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: Capítulo 7 I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa. Fonte: STN Princípio da Especificação e Orçamento Bruto Ä Especificação/Especialização (Art. 5º da Lei 4.320/1964 e Art. 4º § 4º da LRF) Ä “A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único. “(Lei nº 4.320/1964 - Artigo 5º) Ä LRF, Art. 4º, § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. Capítulo 7 Ä Orçamento Bruto (Artigo 6º da Lei 4.320/1964) Ä “Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.” (Lei nº 4.320/1964 - Artigo 6º) Fonte: STN Ä Especificação/Especialização Ä A exceção à regra (Artigo 20 da Lei 4.320/1964) Ä Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações. Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. Ä Lei do PPA (Artigo 10 da Lei 11.653/2008) O Art. 10 da Lei do PPA considera como Projetos de Grande Vulto, ações orçamentárias do tipo projeto com valo r >= R$ 20 milhões. Ä Artigo 10, § 1º. O projeto de grande vulto deverá constituir ação orçamentária específica a nível de título, com objeto determinado, vedada sua execução à conta de outras programações. Ä Reserva de Contingência Capítulo 7 Princípio da Especificação/Especialização Fonte: STN Princípio da Publicidade Ä Publicidade (CF, Art. 37 e Art. 165, § 3º) Ä CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e...: A publicação deve ser feita no Diário Oficial. Além disso, a CF exige a publicação, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, do RREO. Ä CF, Art. 165, § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária Capítulo 7 Fonte: STN Ä A exceção à regra (Artigo 86 do Decreto-Lei 200/1967) Ä Art. 86. A movimentação dos créditos destinados à realização de despesas reservadas ou confidenciais será feita sigilosamente e nesse caráter serão tomadasas contas dos responsáveis. Ä LDO 2010 (Lei 12.017/2009, Artigo 21, § 1º, Inciso III) Ä Art. 21. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com: ........ V – ações de caráter sigiloso; § 1º Desde que as despesas sejam identificadas e discriminadas em categorias de programação específicas na Lei Orçamentária de 2010, excluem-se da vedação prevista: III – no inciso V do caput deste artigo, quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades relativas à segurança da sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo; Capítulo 7 Princípio da Publicidade Fonte: STN Princípios da Não Afetação de Receitas Ä Não Afetação das Receitas (CF, Art. 167, Inciso IV e IX) O propósito Geral esse princípio é: “Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. (Giacomoni)” “Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;” “IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.” Capítulo 7 Fonte: STN Princípio do Equilíbrio Ä Equilíbrio Ä O equilíbrio orçamentário estabelece, simplificadamente – Receitas=Despesas. Não existe previsão na legislação. A última Constituição que trouxe de forma explícita foi a de 1967. Ä A CF/1988 preferiu atacar o problema do déficit orçamentário com foco nas operações correntes ao estabelecer a chamada “Regra de Ouro”, no artigo 167, Inciso III e estabeleceu uma regra transitória no artigo 37 do ADCT. Capítulo 7 Exercício 16.4 Pág. 467 Ä CF, Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; CF, ADCT, Art. 37. A adaptação ao que estabelece o art. 167, III, deverá processar- se no prazo de cinco anos, reduzindo-se o excesso à base de,pelo menos, um quinto por ano. Fonte: STN Exercício Capítulo 16 16.4) (CGU 2008) No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse mais eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns princípios que orientassem a elaboração e execução do orçamento. Assim, foram estabelecidos os chamados “Princípios Orçamentários”, que visam estabelecer regras para elaboração e controle do Orçamento. No tocante aos Princípios Orçamentários, indique a opção correta: ___a) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se o prazo de vigência previsto na Constituição. ___b) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. ___c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é incompatível com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal. ___d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. ___e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o montante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes. V F F F F Fonte: STN Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1.000 1.000 1000 1000 1000 00 Regra de Ouro x Equilíbrio Capítulo 7 “LRF, Art.12... § 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”. Fonte: STN Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1.000 1.000 2500 2500 1000 1500 1.500 1.500 Regra de Ouro x Equilíbrio Capítulo 7 LRF, Art.32, § 3º Para fins do disposto no inciso V do § 1o, considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte: Fonte: STN Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização 1500 1500 1.500 1.500 “Regra de Ouro da LRF” Exercício 16.5 Capítulo 7 Pág. 468 LRF, Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Fonte: STN Operações de Crédito x Bancos Oficiais Ä Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. § 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a: I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes; II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente. Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo. Capítulo 7 Fonte: STN Operações de Crédito x Despesas com Pessoal Ä Art. 167. São Vedados: Ä X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Capítulo 7 Fonte: STN Ä ADI 2238 MC / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (...) XXI - Art. 12, § 2º: medida cautelar deferida para conferir ao dispositivo legal interpretação conforme ao inciso III do art. 167 da Constituição Federal, em ordem a explicitar que a proibição não abrange operações de crédito autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo. (...) Decisão: (...) Por unanimidade, o Tribunal deferiu a medida acauteladora para suspender a eficácia do § 2º do artigo 12, (...) Plenário, 09.5.2002. Regra de Ouro:A “Inconstitucionalidade” na LRF Capítulo 7 “LRF, Art.12... § 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito nãopoderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”. PLANO DE TRANSIÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA E AS INSTRUÇÕES DE PRODEDIMENTOS CONTÁBEIS FACULDADE ESTRATEGO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU em GESTÃO PÚBLICAS E PROJETOS Antonio Firmino Neto, Dr. Professor e Contador Público Visão Geral dos Instrumentos de Planejamento (PPA, LDO e LOA) Atualização: 06/08/2018 Fonte: STN Programa do Módulo Módulo II – Tópicos da LRF e Instrumental de Planejamento do Governo CH: Conteúdo: Tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal; Instrumental de Planejamento do Governo (PPA, LDO e LOA): Conteúdo; Prazos de Encaminhamento. Leitura Básica Livro de Gestão de Finanças Públicas: Capítulos 3 e Visão Geral da Parte III Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas; II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder público; III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional. Norma Gerais de Finanças Públicas na CF/88 Introd. a Parte III Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central. § 1º É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. § 2º O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. Norma Gerais de Finanças Públicas na CF/88 Introd. a Parte III Fonte: STN Base Legal • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Introd. a Parte III Constituição Federal (Capítulo II – Das Finanças Públicas) ü PPA - Plano Plurianual ü LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias ü LOA - Lei Orçamentária Anual Constituição Federal Lei Complementar de Orçamento LRF PPA LDO LOA Lei de Responsabilidade Fiscal (CF Art. 163) ü Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA. Ä LOA compatível com o PPA e LDO Ä Despesa adequada à LOA e compatível com PPA e LDO Instrumentos de Planejamento Introd. a Parte III Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar (Lei 4320/1964 e ADCT, artigo 35): Ä I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; Ä II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. (LRF) Aprova ou rejeita os vetos propostos pelo Executivo Sanciona e promulga a Lei, podendo propor veto ao texto aprovado pelo Legislativo Elabora o projeto de lei Discute, altera e aprova o projeto de lei Poder Executivo Poder Legislativo Trâmite Legal Introd. a Parte III Elaboração/ Revisão do PLPPA Elaboração da PLDO Elaboração da PLOA Discussão, Votação e Aprovação da PPA, LDO e LOA Execução Orçamentária e Financeira Controle e Avaliação da Execução Orçamentária Licitação e Contratação Ciclo de Gestão - Competências MP/SPI MP/SOF Congresso MP/SLTI MF/STN CGU & TCU Introd. a Parte III (ADCT) Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. Norma Gerais de Finanças Públicas na CF/88 Introd. a Parte III Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. § 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: Das Reuniões do Poder Legislativo Introd. a Parte III Fonte: STN Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev Jan PLOA PLPPA PLDO LOA LDO Dez Ciclo de Gestão Exercício Financeiro = Ano Civil 1º Período 2º Período Jul 17 Abr 15 Ago 31 Dez 22 Jan 1 Dez 31 Fev 2 Jul 17 Dez 22 Ago 1 Encaminhamento da proposta do Executivo PLDO (8,5m) PPA e LOA (4m) Calendário do Ciclo de Gestão Fonte: STN Execução provisória do PLOA – Regra da LDO Art. 68. Se o PLOA de 2010 não for sancionado pelo Presidente da República até 31/12/2009, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I – despesas que constituem obrigações constitucionais ou legais da União, relacionadas na Seção I do Anexo V desta Lei; II – bolsas de estudo no âmbito do CNPq, da Capes e do IPEA, e bolsas de residência médica e do PET......; IV – ações de prevenção a desastres, classificadas na subfunção Defesa Civil; V – formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos; VI – despesas com a realização das eleições de 2010; VII – outras despesas correntes de caráter inadiável; e VIII – cota de importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor fixado no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda. § 1º As despesas descritas no inciso VII deste artigo estão limitadas a 1/12 do total de cada ação prevista no PLOA de 2010, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. Capítulo 17 Fonte: STN Ciclo de Gestão - Síntese • PPA - Lei do Plano Plurianual Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato) Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para despesa de capital e para as relativas aos programas de duração continuada • LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias Vigência: anual Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento; orienta a elaboração do orçamento; alterações na legislação tributária; política de aplicação das agências financeiras de fomento • LOA - LeiOrçamentária Anual Vigência: anual Conteúdo: Orçamentos Fiscal; da Seguridade Social e de Investimento das Estatais Introd. a Parte III Exercício 5.2 Pág. 160 Exercício 16.6 Pág. 468 Fonte: STN Exercício Capítulo 5 5.2) A iniciativa de proposição do PPA é exclusiva do _______________, que deve remetê- lo ao _______________ , a té _______________ . O_______________ tem até _______________ para devolvê-lo para sanção. a) povo brasileiro - Presidente da República - 15 de abril do primeiro ano do mandato - Congresso Nacional - 31 de agosto do mesmo ano b) Congresso Nacional - Presidente da Republica - o encerramento da sessão legislativa - Presidente da República - o final do ano c) Senado Federal - Congresso Nacional - o encerramento do primeiro período da sessão legislativa - Congresso Nacional - o final do ano d) Presidente da República - Congresso Nacional - quatro meses antes do término do primeiro exercício financeiro do mandato - Congresso Nacional - o encerramento da sessão legislativa e) Presidente da República - Senado Federal - 31 de agosto do primeiro ano do mandato - Senado Federal - o final do ano Fonte: STN Exercício Capítulo 16 16.6) Com relação aos instrumentos de planejamento contidos na atual Constituição julgue os itens a seguir: ___a) O plano plurianual deve ser encaminhado para aprovação do Legislativo até quatro meses antes do término do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial e a sua vigência se estenderá até o final do primeiro exercício do mandato presidencial subseqüente. ___b) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvida para sanção até o final do primeiro período da sessão legislativa. ___c) O projeto de lei orçamentária anual dever ser encaminhado para sanção do Legislativo até quatro meses antes do término do exercício financeiro. ___d) O projeto do plano plurianual é devolvido para sanção até o encerramento do exercício financeiro subseqüente ao primeiro ano do mandato presidencial. ___e) O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será devolvido para sanção presidencial até seis meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro. V V F F F Fonte: STN Ä I - Orçamento Fiscal, referente aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as empresas estatais dependentes; Ä II - Orçamento de Investimento das empresas em que o ente público, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto. Ä III - Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da Administração Pública direta e indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público, inclusive das empresas estatais dependentes; e Organização do Orçamento Capítulo 7 CF Art. 195 § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. Fonte: STN Artigo 2°, inciso III da LC 101/2000 Empresa controlada que receba do ente controlador recursos f inanceiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Empresa estatal dependente Fonte: STN Resolução n° 42 do SF de 12/2001 • Empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade Empresa Estatal Dependente Origens da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF = Lei Complementar nº 101/2000 CF 1988 - Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas; II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; ................................................................................ CF 1988 - Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. CF 1988 - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: ............................................................. § 9º - Cabe à lei complementar: I ............................................................. II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. Capítulo 3 Fonte: STN Ä Planejamento Ä PPA, LDO e LOA Ä Transparência Ä Prestações de Contas e Parecer Prévio Ä Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO Ä Relatório de Gestão Fiscal – RGF Ä Fiscalização Ä Tribunais de Contas Ä Ministério da Fazenda Ä Controle Social Ä Responsabilização (Identificação, responsabilização e aplicação de sanções institucionais e pessoais) Princípios Básicos Capítulo 3 Fonte: STN Objetivos da LRF PILARES BÁSICOS DA LRF INOVAÇÃO Metas de Resultados Punições Fiscais e Penais Transparência Planejamento Equilíbrio das Contas Primárias Capítulo 3 Ä Receita Corrente Líquida - RCL Ä Receita corrente total menos aquelas receitas que não pertencem ao ente público (transferências obrigatórias) Ä Resultado primário Ä Diferença entre receitas não financeiras e despesas não financeiras – Resultado Fiscal Ä Resultado para Pagamento da Dívida Ä Resultado nominal Ä Variação da dívida fiscal líquida entre dois períodos Características Capítulo 3 Fonte: STN Art. 1º - (...) pressupõe a ação planejada e transparente (...) 1. PPA ð plano plurianual (4 anos), com metas físicas (relação custo/benefício). Obs.: art. 3º VETADO 2. LDO ð anual, com metas fiscais para 3 anos: a) Anexo de Metas Fiscais (receitas, despesas, resultado primário e nominal e dívida pública); e b) Anexo de Riscos Fiscais (análise dos passivos contingentes) 3. Orçamento ð detalhamento de receitas e despesas para cumprir metas físicas e fiscais Importância do planejamento Fonte: STN A. Requisitos Essenciais (Art. 11 da LRF) – Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal: • a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. B. Sanção – É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. (Art. 11, Parágrafo único). LRF – Requisitos Essenciais da Receita Fonte: STN A. As previsões de receita (Art. 12 da LRF): – Observarão: • as normas técnicas e legais, – considerarão os efeitos: • das alterações na legislação, • da variação do índice de preços, • do crescimento econômico ou • de qualquer outro fator relevante e – serão acompanhadas: • de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, • da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. B. Reestimativa (§1º Art. 11 da LRF): – Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordemtécnica ou legal. LRF – Previsão da Receita Fonte: STN Ä Estados e Municípios: – Dívida consolidada e mobiliária; • Limites absolutos estabelecidos em relação à RCL: – Estados – 200% – Municípios – 120% Ä União: – O Senado Federal não se pronunciou. Ä Recondução da Dívida consolidada – Em até três quadrimestres subseqüentes • 1.º quadrimestre, 25%. (Resolução Senado Federal n. º 40, de 2001) Dívida e Endividamento - Limites Fonte: STN • Proibição de operações de crédito; – entre entes da Federação; – entre instituição financeira e o ente que a controle; Art. 37 – Equiparadas: – antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador que ainda não tenha ocorrido; – recebimento antecipado de valores de empresa controlada, salvo lucros e dividendos; – assunção direta de compromisso, confissão de dívida com fornecedor etc; – assunção de obrigação sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori. Operações de Crédito - Limites Fonte: STN • Antecipação de receita orçamentária: – Entre 10/01 e 10/12 de cada ano; – Não será autorizada se os juros forem além dos pré- fixados; – Vedada: • Enquanto existir outra de mesma natureza não resgatada; • No último ano de mandato do Chefe do Poder Executivo. Antecipação de Receita orçamentária - Limites Fonte: STN Operações de crédito/ano 16% da RCL Serviço da Dívida 11,5% da RCL ARO's 7% da RCL Garantias 22% da RCL( ou 32%) Limites da Resolução do Senado - 43/2001 Fonte: STN Ä Despesa Obrigatória de Caráter Continuado Ä Contingências Ä Proibição de aumentos de despesas de pessoal nos últimos 180 dias do mandato; Ä Vedação da utilização de receitas de alienação de bens para realização de despesa corrente, salvo se destinado por Lei a Regimes Próprios de Previdência. Ä Vedação da inscrição de RP no último ano do exercício, quando não houver disponibilidade financeira suficiente para o seu pagamento. Ä Observância dos limites de gastos com pessoal; Ä Serviços de Terceiros Despesa Pública Capítulo 3 Fonte: STN Despesas com Pessoal 40,9% Executivo 2,5% Legislativo 6% Judiciário 0,6% MPU 49% Executivo (48,6%) 3% Legislativo (3,4%) 6% Judiciário 2% MPE 54% Executivo 6% Legislativo Capítulo 3 União: 50% da RCL Estados 60% da RCL Municípios 60% da RCL A apuração dos gastos com pessoal é realizada em um período de doze meses. Fonte: STN Limite Prudencial Criar Cargo, Emprego ou Função Vantagem, Aumento, Reajuste ou Adequação Sentença Judicial ou Determinação Legal ou Contratual ou Revisão Anual (Inciso X, Art. 37 CF) Exceto Alteração de estrutura de Carreira Provimento, Admissão Contratação Exceto Reposição de Aposentadoria e Falecimento Na Educação, Saúde e Segurança Despesa Total com Pessoal Receita Corrente Líquida Limite 60% 95% do Limite Contratar Hora Extra Exceto Se não houver aumento de Despesa Ficam vedados ao Poder ou órgão Fonte: STN Retorno aos Limites Despesa Total com Pessoal Receita Corrente Líquida LM Função de Confiança ou Cargo em Comissão 20% Exoneração de Servidores Não Estáveis Perda de Cargo de Servidores Estáveis Despesa Total com Pessoal Receita Corrente Líquida LM 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre 1/3 DO EXCESSO Fonte: STN Relatório Resumido da Execução Orçamentária O RREO abrange todos os Poderes e o MP, e deve ser publicado até 30 dias após cada bimestre contendo os seguintes demonstrativos: Ä Balanço Orçamentário; Ä da Despesas por Função/Subfunção; Ä da Receita Corrente Líquida; Ä das Receitas e Despesas Previdenciárias do RGPS; Ä das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS; Ä do Resultado Primário e Nominal; Ä dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; Ä das Receitas e Despesas com MDE; Ä das Despesas com Saúde; Ä Simplificado do RREO. Capítulo 3 Fonte: STN Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO O RREO do último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativo da(s): Ä Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital; Ä Projeção Atuarial do Regime Geral de Previdência Social; Ä Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos; Ä Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; e Ä Despesas de Caráter Continuado Derivadas das PPP’s. Capítulo 3 Fonte: STN Relatório de Gestão Fiscal - RGF Quadrimestralmente será publicado pelos titulares dos Poderes e órgãos o RGF, assinado pelo: Ä Chefe do Poder ou órgão e pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno. Capítulo 3 RGF Integram o RGF: Ä Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; Ä Dívidas consolidada e mobiliária; Ä Concessão de garantias; Ä Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; Fonte: STN Relatório de Gestão Fiscal - RGF O RGF do último quadrimestre conterá: Ä Montante das disponibilidades de caixa em 31/12; Ä A inscrição em Restos a Pagar, das despesas: Ä Liquidadas; Ä Empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; Ä não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; Ä Cumprimento das disposições relativas a ARO’s (liquidação até 10/12 e proibição de realização no último ano de mandato) Capítulo 3 Exercício 3.1 e 3.2 Pág. 110 Fonte: STN Exercício Capítulo 3 3.1) De acordo com a LRF indique a opção Incorreta: a) O Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO contém um balanço orçamentário e um demonstrativo de execução das receitas. b) O RREO deverá conter demonstrativo dos resultados nominal e primário. c) O Relatório de Gestão Fiscal – RGF – deverá ser emitido semestralmente pelos titulares definidos na LRF. d) O descumprimento do prazo de entrega do RREO e do RGF sujeita os responsáveis a penalidades. Fonte: STN Exercício Capítulo 3 3.2) Indique a opção Falsa de acordo com a LRF: a) O projeto de Lei Orçamentária Anual será elaborado de forma compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. b) O Anexo de Metas Fiscais integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) A LRF determina a suspensão de transferências voluntárias, de garantias e de contratação de operações de crédito, inclusive ARO para o ente que não cumprir suas determinações; d) A apuração dos limites de gastos de pessoal é realizada quadrimestralmente. Fonte: STN Exercício Capítulo 3 3.3) De acordo com a LRF indique a opção Incorreta: a) A LRF fixa limites para a dívida pública dos Estados e dos Municípios. b) Pela LRF, o governante pode criar despesa continuada, desde que indique sua fonte de receita ou reduza outras despesas já existentes. c) Os gastos com pessoal da União são limitados a 50% da Receita Corrente Líquida. d) A LRF estabelece mecanismos de controle das finanças públicas em ano de eleição. Fonte: STN Exercício Capítulo 3 3.4) Indique a opção Correta de acordo com a LRF: a) A LRF é aplicável às três esferas de governo. b) Para efeitos da LRF, o Ministério Público integra o Poder Judiciário e os tribunais de contas integram o Poder Legislativo. c) Não se submetem à normas da LRF as empresas públicas e sociedades de economia mista não dependentes. d) A LRF veda a utilização de receitas de alienação de bens para realização de despesa corrente. PLANO DE TRANSIÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA E AS INSTRUÇÕES DE PRODEDIMENTOS CONTÁBEIS FACULDADE ESTRATEGO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU em GESTÃO PÚBLICAS E PROJETOS Antonio Firmino Neto, Dr. Professor e Contador Público PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS – RECEITA Atualização: 06/08/2018 Fonte: STN Programado Módulo Módulo III – Procedimentos Contábeis Orçamentários: Receita Orçamentária CH: h Conteúdo: 1. Receita Orçamentária: Modalidades de Ingressos / Enfoques da Receita / Conceito de Receita Orçamentária / Classificações da Receita Orçamentária / Estágios/etapas da Receita: Planejamento; Execução; Controle e Avaliação. 2. Aspectos relacionados À Lei de Responsabilidade Fiscal Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Leitura Básica Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pública Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários Fonte: STN RECEITA ORÇAMENTÁRIA Fonte: STN Caixa Receita Orçamentária Dep. Div. Origens (Passivos) Estorno de Despesa 01.03.00 Modalidades de Ingressos de Recursos Fonte: STN RECEITA DE RESSARCIMENTO “reembolso de valores anteriormente gastos em nome de terceiros e que estão sendo devolvidos, geralmente resultante de procedimentos pactuados entre as partes. Corresponde a uma reposição de custos por uma das partes envolvidas, ao u9lizar meios da outra para alcançar determinado fim.” ESTORNO DE DESPESA “ingresso de recurso que não caracteriza receita orçamentária caso ocorra no meso exercício.” “a importância da despesa anulada no exercício reverte-se à dotação.” (Art. 38 - 4320/64) REC. DE RESSARCIMENTO x ESTORNO DE DESPESA Ocorreu o fato gerador da despesa ? Sim Não Receita de Ressarcimento x Estorno de Despesa Fonte: STN 01.03.01 Modalidade de Ingressos Ingressos Orçamentários: Ingressos que podem ser u<lizados para a cobertura de despesas orçamentárias. Como exemplo, temos as Receitas Tributárias (impostos, taxas e contribuições). Ingressos Extraorçamentários: Ingressam de forma compensatória nos cofres públicos. Como exemplo, tem-se os depósitos de terceiros (cauções, etc.). Fonte: STN MCASP/2012 São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. 01.03.01 Conceito – Receita Orçamentária Fonte: STN RECEITA ORÇAMENTÁRIA “O orçamento representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado período.” (MCASP Procedimentos Orçamentários) VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA “aumento nos beneGcios econômicos sob a forma de entrada de recursos, aumento de a9vos ou diminuição de passivos que resultem em uma variação posi9va da Situação Patrimonial Líquida de uma En9dade no decorrer de um período contábil e que não decorram de aporte dos proprietários.” (Res. CFC 1.121/2008) E a Lei 4.320/64 ? 01.03.03.01 Enfoques da Receita: Patrimonial x Orçamentário Fonte: STN Lei 4320/64: Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Art. 3º. A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Conceito – Receita Orçamentária Fonte: STN 01.03.02 QUANTO À OBRIGATORIEDADE ORIGINÁRIA DERIVADA 01.03.01 QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL EFETIVA NÃO EFETIVA 01.03.02.05 QUANTO AO RESULTADO FISCAL PRIMÁRIAS OU NÃO-FINANCEIRAS NÃO PRIMÁRIAS OU FINANCEIRAS 01.03.02.01 QUANTO À NATUREZA CORRENTE CAPITAL 01.03.02 Classificações da Receita Orçamentária Fonte: STN 01.03.02.01 NATUREZA DA RECEITA ORIGEM 01.03.02.02 CORRENTE (1) E INTRA-ORÇAMENTÁRIA CORRENTE (7) (1) TRIBUTÁRIA (2) DE CONTRIBUIÇÕES (3) PATRIMONIAL (4) AGROPECUÁRIA (5) INDUSTRIAL (6) DE SERVIÇOS (7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES 01.03.02.03 DE CAPITAL (2) E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE CAPITAL (8) (1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO (2) ALIENAÇÃO DE BENS (3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS (4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL (5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL Classificações da Receita Orçamentária Fonte: STN ALÍNEA Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza SUBALÍNEA Pessoas Físicas RUBRICA Imposto Sobre Patrimônio Renda ESPÉCIE Impostos ORIGEM Receita Tributária CATEGORIA ECONÔMICA Receita Corrente 2 10 04 1 1 1 01.03.02.01 Codificação orçamentária da receita Fonte: STN É uma receita orçamentária efeZva: a) operações de crédito. b) alienação de imobilizado. c) impostos. d) cauções em garan<a. e) antecipação de receita orçamentária. É exemplo de receita extraorçamentária: a) venda de a<vos. b) amor<zação de emprés<mos concedidos. c) antecipação de receita orçamentária. d) prestação de serviços. e) operações de crédito. Exercícios Fonte: STN EXECUÇÃO LANÇAMENTO Direto / De Ofício (IPVA / IPTU) Misto / Por Declaração (ITR) Por Homologação (IPI / ICMS /IR) ARRECADAÇÃO RECOLHIMENTO 01.03.03.02 Etapas da Receita Orçamentária PLANEJAMENTO PREVISÃO A ausência da previsão, na LOA, não lhes retiram o caráter de orçamentárias. O art. 57 da Lei n.4.320/64, classifica-se como Receita Orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito Fonte: STN PREVISÃO LANÇAMENTO ARRECADAÇÃO RECOLHIMENTO CAIXAS BANCOS METODOLOGIA UNIDADE DE CAIXA CLASSIFICAÇÃO NATUREZA CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO Cronologia dos Estágios da Receita Orçamentária Fonte: STN Em relação a Receita Orçamentária julgue (V ou F) os itens a seguir: a) Os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento, podendo em determinadas situações não ocorrer a previsão, mas a receita ser arrecadada. b) Como receitas de capital, podemos citar aquelas derivadas de alienações de bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços. c) O ingresso de receita tributária, sem o reconhecimento no a<vo do crédito tributário, é uma receita orçamentária derivada, compulsória, efe<va e primária. d) Algumas receitas orçamentárias não estão sujeitas ao lançamento. e) Todas as receitas orçamentárias correntes são classificadas como receitas primárias. f) Quanto à natureza econômica as receitas orçamentárias podem ser classificadas em Custeio e Inves<mentos. g) O ingresso decorrente de Amor<zação de Emprés<mos é considerado receita de Capital. h) Os juros passivos são considerados receitas financeiras. i) As receitas de aluguel são efe<vas, derivadas, primárias e correntes. Exercícios Fonte: STN Prezados, bom dia! Sobre a renúncia de receitas, exemplo: desconto do IPTU pelo pagamento à vista. É necessário prever o valor a ser renunciado, quando da elaboração do PLOA/2013, em conta reZficadora de receita (9.1.1 - renúncia de receita corrente), nos termos do inciso I do arZgo 14 da LRF? Como contabilizar a renuncia (pelo líquido ou pelo bruto e os devidos descontos)? Estudo de Caso – Renúncia de Receita Fonte: STN Princípio do Orçamento Bruto Lei 4.320/64: Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. O reconhecimento do desconto pelo pagamento antecipado de um tributo, conforme o caso apresentado, deverá ser feito por dedução da receita orçamentária. Se for possível prever o valor a ser deduzido, deve-se incluir a previsão da dedução da receita bruta na própria lei orçamentária. Caso não seja possível, registrar apenas a previsão bruta, registrando a dedução no momento em quefor registrada a arrecadação da receita orçamentária Estudo de Caso – Resposta Fonte: STN Lançamentos: Previsão da Receita D – 5.2.1.1.1 Previsão Inicial da Receita Bruta R$ 1.000,00 C – 5.2.1.1.9 * Previsão da Dedução da Rec. Bruta R$ 200,00 C – 6.2.1.1. Receita a Realizar R$ 800,00 Arrecadação de Tributo com Transferência para o Fundeb de 20% D – 6.2.1.1. Receita a Realizar C – 6.2.1.2. Receita Realizada R$ 1.000,00 D – 6.2.1.3. * Dedução da Receita Realizada C – 6.2.1.1. Receita a Realizar R$ 200,00 BALANCETE PREVISÃO EXECUÇÃO 5.2.1.1. Prev. Inicial da Rec. 6.2.1.1. Receita a Realizar 0 5.2.1.1.1 Prev. Inicial da Rec. Bruta 1.000 6.2.1.2. Rec. Realizada 1.000 5.2.1.1.9 * Prev. de Dedução da Rec. Bruta 200 6.2.1.3. * Dedução Rec. Realiz. (200) TOTAL 800 TOTAL 800 Estudo de Caso – Resposta Fonte: STN O cancelamento de restos a pagar não-processados deve ser registrado como receita? Estudo de Caso – Classificação da Receita Não. O registro do cancelamento de restos a pagar não- processados trata apenas de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida referente às receitas arrecadadas em exercício anterior. Fonte: STN Na movimentação de recursos orçamentários, mediante a abertura de créditos adicionais, devem ser observadas as fontes de recursos, ou seja, não poderão ser cancelados os recursos de uma fonte para suplementar outra fonte (fontes diferentes)? Estudo de Caso – Classificação da Receita O cancelamento do crédito orçamentário, parcial ou total, não muda a classificação da fonte de recurso. A realização do crédito adicional deverá sempre obedecer a vinculação do recurso disponível. Fonte: STN Qual a classificação para recursos oriundos do Programa “Fome Zero” recebidos da União pelos Municípios? Estudo de Caso – Classificação da Receita ü Os Municípios devem registrar a receita com a transferência de recursos da União para o Programa “Fome Zero” na conta 1761.04.00 – Transferência de Convênios da União Destinadas aos Programas de Combate à Fome. ü Ressaltamos que os grupos 1770.00.00 e 2480.00.00, constantes no anexo da Portaria, destinam-se ao registro pela União (e somente para esta) das doações recebidas para o combate à fome. Fonte: STN Como classificar as receitas orçamentárias decorrentes da exploração econômica da folha de pagamento? ü O ingresso de recursos em questão advém de um ato de gestão discricionário da administração pública, por meio do qual esta celebra um contrato, em geral junto a uma instituição financeira, para que a sua folha de pagamento seja cedida para exploração econômica por um período de tempo bem definido. ü Para classificar orçamentariamente este ingresso de recursos, faz-se necessário inicialmente separar a folha de pagamento propriamente dita da cessão do direito de explorá-la economicamente. ü A folha encontra-se sob o controle do ente público por período indeterminado, ao contrário do direito de sua exploração, que pode ser cedido a um terceiro mediante disposições contratuais e legais para usufruto por um período determinado. ü Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha Fonte: STN Classificação Patrimonial Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha ü Não deve ser reconhecido como Intangível. ü Um ativo é reconhecido como intangível quando "o custo ou valor justo do ativo possa ser mensurado com segurança". ü Ao contrário do direito de sua exploração, que pode ter seu valor mensurado com base em suporte documental representado pelo contrato, a folha propriamente dita não pode ser mensurada e, consequentemente, não pode ser reconhecida como ativo intangível do ente público. Deste modo, o ativo representado pela folha não pode ser evidenciado no patrimônio público. Fonte: STN Classificação Orçamentária Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha ü Consultando a Lei nº 4.320/1964, apresenta-se como definição para as Receitas de Capital: ü § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. ü A cessão do direito não advém de operações de crédito. Também não corresponde à conversão, em espécie, de bens e direitos, pois se encontra limitada temporalmente. Também não advém de superávit corrente ou mesmo de recursos advindos de terceiros para aplicação em despesas de capital. ü Assim, não possui categoria econômica de Receita de Capital, caracterizando-se, portanto, como uma Receita Corrente. Fonte: STN Classificação Orçamentária Estudo de Caso – Classificação da Receita da Folha ü Como Receita Corrente, sua origem não guarda relação com aspectos tributários, de contribuições, agropecuários, industriais ou de transferências correntes. ü Caracteriza-se como patrimonial por guardar relação direta com um item que diz respeito à exploração de patrimônio do ente público, ainda que não reconhecido no balanço patrimonial. Não representa receita de serviços por não guardar relação com um serviço prestado pelo ente público a uma contraparte. Deste modo, sua origem é classificada como “3 – Receita Patrimonial”. ü Complementando o entendimento, o Volume de Anexos do Manual apresenta a especificação 1361.00.00, que classifica tais ingressos como “Receita de Cessão do Direito de Operacionalização de Pagamentos”. PLANO DE TRANSIÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA E AS INSTRUÇÕES DE PRODEDIMENTOS CONTÁBEIS Antonio Firmino Neto, Dr. Professor e Contador Público PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS - DESPESA Atualização: 06/08/2018 FACULDADE ESTRATEGO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU em GESTÃO PÚBLICAS E PROJETOS Fonte: STN Programa do Módulo Módulo IV – Procedimentos Contábeis Orçamentários: Despesa Orçamentária CH: Conteúdo: 1. Despesa Orçamentária: Modalidades de dispêndios / Conceitos e classificações da despesa orçamentária / Créditos Orçamentários / Estágios/etapas Planejamento (Fixação da despesa, Descentralização de Créditos Orçamentários, Programação Orçamentária e Financeira, Processo de Licitação); Execução (Empenho, Liquidação e Pagamento) Controle e Avaliação; 2. Aspectos relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal; Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - Procedimentos Referentes à Despesa Orçamentária: Classificações de Despesas Orçamentárias / Restos a Pagar / Despesas de Exercícios Anteriores. Leitura Básica Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários Fonte: STN DESPESA ORÇAMENTÁRIA Fonte: STN Caixa Despesa Orçamentária ResZtuição Modalidades de Saídas de Recursos Devolução de DDO (Passivo) Fonte: STN Dispêndios Orçamentários: estão previstos no orçamento anual onde estão destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital (Investimento, Inversão Financeira e Amortização da Dívida). 01.04.01 Modalidades de Dispêndios Dispêndios Extra-Orçamentários: não estão previstos no orçamento e correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão pública (devolução de depósitos). Fonte: STN DESPESA ORÇAMENTÁRIA “Despesa orçamentária é fluxo que deriva da u9lização de crédito consignado no orçamento da en9dade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial.” (MCASP – Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários) VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA “Despesas são decréscimos nos beneGcios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução dea9vos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da en9dade.” (Res. CFC 1.121/2008) E a Lei 4.320/64 ? VISÃO ORÇAMENT. NA LEI 4.320/64: Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: .... II – as despesas nele legalmente empenhadas; 01.04.04 Enfoques da despesa: Patrimonial x Orçamentária Fonte: STN Quem é o responsável? INSTITUCIONAL Em que área fazer? FUNCIONAL Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização e insumos necessários. NATUREZA DA DESPESA Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de que exercício? De onde vêm? FONTE DE RECURSO Por que é feito, para que é feito e o que se espera? ESTRUTURA PROGRAMÁTICA 01.04.02 Classificações da Despesa Orçamentária Fonte: STN 90 ELEMENTO DE DESPESA Material de Consumo DETALHAMENTO DA DESPESA Combustíveis e Lub. Automotivos XX 30 MODALIDADE DE APLICAÇÃO Aplicação Direta 3 GRUPO DE DESPESA Outras Despesas Correntes 3 CATEGORIA ECONÔMICA Despesa Corrente ND 01.04.02.04 Classificação por Natureza da Despesa Fonte: STN Categoria Econômica: iden<fica se o gasto vai contribuir para formação ou aquisição de um bem de capital. CATEGORIA ECONÔMICA D E S P E S A CORRENTE Não contr ibu i para formação ou aquisição bem de capital Pode provocar registro em ATIVOS ou PASSIVOS CIRCULANTES. DESPESA DE CAPITAL Contribui para formação ou aquisição de bem de capital ou amor<zação de dívida. P ro voca , em ge r a l , registro no ATIVO ou no P A S S I V O N à O CIRCULANTE. 01.04.02.04 Classificação por ND: Categoria Econômica Fonte: STN GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA Ø Iden<fica de forma sinté<ca o objeto de gasto. Ø Agrega os elementos de despesa de mesma natureza. GRUPO DE DESPESA 1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 4 INVESTIMENTOS 5 INVERSÕES FINANCEIRAS 6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL 01.04.02.04 Classificação por Grupo da Natureza da Despesa A Reserva de Contingência e a Reserva do RPPS, serão classificadas, no que se refere ao grupo de natureza de despesa, com o código "9". Assim, para fins de PLOA, a classificação por natureza usada é 9.9.99.99. Fonte: STN 01.04.02.04 Classificação por ND: Modalidade de Aplicação ü MODALIDADE DE APLICAÇÃO: Indica se a execução orçamentária será efetuada por unidade no âmbito da mesma esfera de governo, se por delegação, se por outro ente da federação, se por outra enZdade privada ou estrangeira. Também evidencia a dupla contagem das execuções orçamentárias, possibilitando a sua eliminação. Fonte: STN 20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO 22 TRANSFERÊNCIAS DELEGADAS À UNIÃO 30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL 31 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E DF – FUNDO A FUNDO 40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS 41 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS – FUNDO A FUNDO 42 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A MUNICÍPIOS 60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS 70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS 71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS 72 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A CONSÓRCIOS PÚBLICOS 80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR 90 APLICAÇÕES DIRETAS 91 APLICAÇÃO DIRETA INTRA-ORÇAMENTPARIA (OFSS) 93 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO DE ÓRGÃOS, FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS OFSS COM CONSÓRCIO PÚBLICO DO QUAL O ENTE PARTICIPE 94 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO DE ÓRGÃOS, FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL COM CONSÓRCIO PÚBLICO DO QUAL O ENTE NÃO PARTICIPE 01.04.02.04 Classificação por ND: Modalidade de Aplicação Fonte: STN 01.04.02.04 Classificação por ND: Elemento da Despesa ü ELEMENTO DA DESPESA: IdenZfica os objetos de gastos; o que vai ser adquirido para consecução dos programas. EXEMPLOS DE ELEMENTO DA DESPESA 11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 13 Obrigações Patronais 30 Material de Consumo 39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 52 Equipamentos e Material Permanente 91 Sentenças Judiciais Estudo de Caso – Classificação de Software Tenho a seguinte duvida: - A portaria 448/2002, em seu anexo III, relaciona o item aquisição de solwares de aplicação, no elemento de despesa Outros Serviços de Terceiros - PJ, 33.90.39. Já no manual de despesa nacional, perguntas e respostas nº. 7, informa que solware de aplicação deve ser considerado na natureza de despesa 4.4.90.36 ou 4.4.90.39 conforme o prestador do serviço (se psica ou jurídica). Diante dessas informações, não estaria havendo informações diferentes para um mesmo <po de despesa? Qual a informação correta a seguir? Onde buscar essa informação? Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: • Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários; Estudo de Caso – Classificação de Software Os soFwares devem ser tratados como aIvos imobilizados ou intangíveis. (...) Dessa maneira, considerando que, com a aquisição de soFwares ocorre a incorporação de aIvo imobilizado ou intangível, a natureza de despesa correta a ser uIlizada nesse Ipo de aquisição é a 4.4.90.39. ou 4.4.90.37. Assim, todo o soFware adquirido, independentemente se é de base ou de aplicação, deverá ser classificado como 4.4.90.39 ou 4.4.90.37... A Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários – PCO do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP – 6ª Edição dispõe: Estudo de Caso – Classificação de Software Categoria econômica: 4 – Despesas de Capital Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. É importante observar que as despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso dos grupos de natureza da despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro de desincorporação de um passivo (no caso do grupo de despesa 6 – amortização da dívida). 4 – Investimentos Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Elemento de despesa: 37 – Locação de Mão-de-Obra 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica Classificação Orçamentária por Natureza da Despesa: 4.4.90.37 4.4.90.39 OU E nos casos de aquisição de computador com softwares do tipo OEM inclusos, como classificar a despesa? Estudo de Caso – Classificação de Software Nesse caso, como o computador é o bem mais relevante, a classificação orçamentária será: 4.4.90.52 – Equipamentos e Material Permanente. E as despesas com instalação, suporte e atualização do software? Nesse caso, classifica como uma despesa corrente, serviços de terceiros: 3.3.90.39 – Outros serviços de terceiros – pessoa jurídica. Fonte: STN Inicial Adicionais Créditos Orçamentários • Suplementares • Especiais • Extraordinários 01.04.03 Créditos Orçamentários Fonte: STN Fontes de Recursos Superávit Financeiro Excesso de Arrecadaç. Operações de Crédito Anulação de Dotação Reserva de Contingênc ia Recursos sem Despesas 4320/64 Decreto Lei 200/67 CF 88 01.04.03 Créditos Orçamentários Fonte: STN EXECUÇÃO EMPENHO ORDINÁRIO GLOBAL ESTIMATIVA LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO 01.04.04.02 Etapas da Despesa Orçamentária PLANEJAMENTO FIXAÇÃO LEI 4.320 / 1964 CONTROLE E AVALIAÇÃO Fonte: STN TEMPO FIXAÇÃO DA DESPESA DESCENTRALIZAÇÃODE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS TEMPO PROCESSO LICITATÓRIO EMPENHO CONTRATO ENTREGA DE BENS E/OU SERVIÇOS PAGAMENTO E RECOLHIMENTO RETENÇÃO LIQUIDAÇÃO TEMPO EXECUÇÃO PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EXECUÇÃO PLANEJAMENTO 01.04.04.02 Estágios da Despesa Orçamentária Fonte: STN Etapas da despesa orçamentária AVALIAÇÃO E CONTROLE AVALIAÇÃO E CONTROLE COMPROVAR A LEGALIDADE E AVALIAR RESULTADOS CUMPRIMENTO DE METAS EXECUÇÃO DE PROGRAMAS DE GOVERNO Fonte: STN Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. Ä Ordinário Ä Estimativo (Cujo montante não se possa determinar) Ä Global (Sujeitas a Parcelamento) 01.04.04.02 Etapas da Despesa Orçamentária - Empenho Lei 4.320/64 Fonte: STN Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. § 1º Em casos especiais, previstos na legislação específica, será dispensada a emissão da nota de empenho. Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho", que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada. Capítulo 10 01.04.04.02 Etapas da Despesa Orçamentária - Empenho Lei 4.320/64 União - Decreto 93.872/1986 Fonte: STN Art. 30. Quando os recursos financeiros indicados em cláusula de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para execução de seu objeto, forem de natureza orçamentária, deverá constar, da própria cláusula, a classificação programáZca e econômica da despesa, com a declaração de haver sido esta empenhada à conta do mesmo crédito, mencionando-se o número e data da Nota de Empenho (Lei nº 4.320/64, Art. 60 e Decreto-lei nº 2.300/86, art. 45, V). § 1º Nos contratos, convênios, acordos ou ajustes, cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respecZvo empenho para atender à despesa no exercício em curso, bem assim cada parcela da despesa relaZva à parte a ser executada em exercício futuro, com a declaração de que, em termos adiZvos, indicar-se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura. § 2º Somente poderão ser firmados contratos à conta de crédito do orçamento vigente, para liquidação em exercício seguinte, se o empenho saZsfizer às condições estabelecidas para o relacionamento da despesa como Restos a Pagar. Capítulo 10 Etapas da Despesa Orçamentária – Empenho X Contrato União - Decreto 93.872/1986 Fonte: STN Liquidação Ä Lei 4.320/1964 e Decreto 93.872/1986 Art. 63 (4.320/64 com adaptações do Decreto 93.872/86). A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidades beneficiárias tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou habilitação do benefício. § 1° Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II - a nota de empenho; III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. Capítulo 10 Fonte: STN Ä Lei 8.666/1993 (Artigo 73) Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido: I - em se tratando de obras e serviços: a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado; b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei; § 3º O prazo a que se refere a alínea "b" do inciso I deste artigo não poderá ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital. § 4º Na hipótese de o termo circunstanciado ou a verificação a que se refere este artigo não serem, respectivamente, lavrado ou procedida dentro dos prazos fixados, reputar-se-ão como realizados, desde que comunicados à Administração nos 15 (quinze) dias anteriores à exaustão dos mesmos. Capítulo 10 Prazo para Liquidação Fonte: STN Ä Liquidação x Ateste x “Liquidação Contábil” x Despesa Realizada A realização da despesa se caracteriza com o cumprimento por parte do fornecedor das atividades contratadas e segundo a legislação deve estar amparada por empenho prévio. O Ateste é a verificação da administração, por servidor designado para tal, de que o serviço ou obra contratado(a) foi executado(a) segundo as especificações. Liquidação é ato formal da administração pública que verifica o direito adquirido pelo credor com base nos documentos exigidos pela legislação e pelo contrato. A “Liquidação Contábil” se caracteriza pelo registro na contabilidade de que a despesa foi liquidada e a depender dos controles administrativos do órgão pode acontecer em momento diferente da liquidação formal (ex. Momento do recebimento da nota fiscal ainda sem o ateste). Empenho Realização Ateste Liquidação Registro Contábil da Liquidação Nota Fiscal Capítulo 10 Liquidação Fonte: STN Ä Decreto 93.872/1986 (Artigos 42 e 43) O pagamento da despesa só poderá ser efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (Lei nº 4.320/64, art. 62). A ordem de pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo ordenador da despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro. A competência para autorizar pagamento decorre da lei ou de atos regimentais, podendo ser delegada. Ä Lei 4.320/1964 (Artigos 65) O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Capítulo 10 Pagamento Fonte: STN Ä Lei 8.666/1993 (Artigos 40) Art. 40. O edital conterá ........, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: XIV - condições de pagamento, prevendo: a) prazo de pagamento não superior a trinta dias, contado a partir da data final do período de adimplemento de cada parcela; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros; c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo pagamento; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e descontos, por eventuais antecipações de pagamentos; e) exigência de seguros, quando for o caso; Capítulo 10 Prazo para Pagamento Fonte: STN Ä Lei 4.320/1964 Ä Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro Ä Não Processados Ä Processados (Art. 36 da Lei 4.320/1964) Ä Antes da LRF e no Período Inflacionário Ä Permitido restos a pagar acima da arrecadaçãoÄ Ajuste pela corrosão inflacionária Ä Acumulação contínua do volume inscrito anualmente Encerramento do Exercício e Restos a Pagar Capítulo 12 Fonte: STN Ä APÓS LRF Lei Complementar n.º 101/2000: “Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.” ü Havendo a arrecadação prevista, não há impedimento ü Havendo frustração da receita, pode-se inscrever até o limite do saldo de caixa. Restos a Pagar – Final de Exercício Capítulo 12 Fonte: STN Lei 8.666/93 x LRF 1º Quadrimestre 3º Quadrimestre 2º Quadrimestre Lei 8.666/93 “Art. 5.º ... devendo cada unidade..., no pagamento das obrigações ..., obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica ...” Decreto-Lei 201/1967 “art. 1.º, inciso XII, considera crime de responsabilidade do Prefeito “antecipar ou inverter a ordem de pagamento a credores do Município, sem vantagem para o erário”. Exemplo do último ano de mandato A REGRA LEGAL É PARA O FINAL DE MANDATO, MAS RECOMENDA-SE ADOTÁ-LA EM TODOS OS ANOS. Saldo Caixa 1.000 Liquidação 1.000 Liquidação 1.000 Fonte: STN Ä Demonstrativos do Último Quadrimestre Art. 55. O relatório conterá: ............ III - demonstrativos, no último quadrimestre: a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 1) liquidadas; 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41; 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; Encerramento do Exercício e Restos a Pagar Capítulo 12 Fonte: STN Ä Não há legislação que regulamente o cancelamento dos Restos a Pagar para os entes da federação – Nem Lei de Responsabilidade Fiscal nem a Lei 4.320/64. Capítulo 12 Cancelamento de Restos a Pagar Fonte: STN Anulação de Despesa Lei 4.320/1964 Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar. Capítulo 12 Decreto 93.872/1986 Art . 16. Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício, e os correspondentes recursos financeiros à conta do Tesouro Nacional, caso em que a unidade gestora poderá pleitear a recomposição de seu limite de saques; quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar (Lei nº 4.320/64, art. 38). Fonte: STN X1 X2 Empenho Não liquidado RP Processado Liquidado Condições para a inscrição do RP não processado • Disponibilidade de caixa; • Regulamentação de cada ente. Não existe condição para inscrever em restos a pagar, pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado). Lei 4.320/1964 Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade) • Não Processados • Processados RP Não Processado Empenho Restos a Pagar - Inscrição Fonte: STN Ä Decreto 20.910/1932 Art. 1º - As dividas passivas da união, dos estados e dos municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. O Decreto que Regula a Prescrição Quinquenal Capítulo 12 Ä AgRg no REsp 1015571 / RJ AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - 2007/0297724-3 DJe 17/12/2008 PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO A IMÓVEL PÚBLICO. ACIDENTE OCASIONADO POR VEÍCULO PARTICULAR. PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO Nº 20.910/32. 1. O art. 1º do Decreto nº 20.910/32 dispõe acerca da prescrição qüinqüenal de qualquer direito ou ação contra a Fazenda Pública, seja qual for a sua natureza, a parZr do ato ou fato do qual se originou. 2......... 3. In casu, a pretensão deduzida na inicial resultou a<ngida pelo decurso do prazo prescricional, uma vez que, inobstante o dano tenha ocorrido em 21.09.1987, a ação somente foi ajuizada em 09.02.1994, consoante se infere do excerto do voto condutor do acórdão recorrido. 4. Deveras, a lei especial convive com a lei geral, por isso que os prazos do Decreto 20.910/32 coexistem com aqueles fixados na lei civil. 5. Agravo regimental desprovido. Fonte: STN Despesas de exercícios anteriores Restos a Pagar com prescrição interrompida Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício Despesas que não se tenham processado na época própria Ä Lei 4.320/1964 – (Elemento de Despesa Orçamentária 92) Despesas de Exercícios Anteriores Fonte: STN CLASSIFICAÇÕES DE DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS Fonte: STN MATERIAL DE CONSUMO x MATERIAL PERMANENTE VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS. CASO ALGUM DOS PARÂMETROS SEJAM VERDADEIROS, ENTÃO O MATERIAL É DE CONSUMO. a) Durabilidade – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; Ex.: Lápis, borracha, papel. b) Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade; Ex.: Disquetes. c) Perecibilidade – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriore ou perca sua característica pelo uso normal; Ex.: Gêneros alimentícios. d) Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização (sendo classificado como 4.4.90.30), ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo classificado como 3.3.90.30); Ex.: Peças de veículos. e) Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação; Ex.: Aço como matéria-prima para fabricação de armários. 01.04.05 Classificação da Despesa Orçamentária Fonte: STN SERVIÇOS DE TERCEIROS x MATERIAL DE CONSUMO Se houver fornecimento de matéria-prima Serviços de Terceiros Material de Consumo Se não houver fornecimento de matéria-prima Não há relação entre o documento fiscal apresentado pelo fornecedor e a classificação da despesa orçamentária. A nota fiscal pode ser de serviço e a despesa orçamentária ser classificada como material. 01.04.05.01 Classificação da Despesa Orçamentária Meu ques<onamento é com respeito à classificação de algumas despesas, quais sejam: refeições preparadas e material gráfico. Já constatei em diversas notas técnicas as classificações dessas despesas, no entanto, em nosso município, algumas pessoas ligadas à outras áreas teimam em classificar a despesa de acordo com a natureza tributária da empresa contratada, ou seja, se a gráfica é uma prestadora de serviços eles querem classificar o material gráfico na conta 339039, se refeição a nota fiscal é de material eles querem classificar como 339030. Solicito um posicionamento deste órgão para sanar nosso problema de interpretação legal. Estudo de Caso – Refeições preparadas e material gráfico Como classificar as despesas
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