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Disciplina: Avaliação Proficiência_Pedagogia Modelo de Prova: Avaliação de Proficiência Tipo de Prova: B2 Versão da Prova: 1 Código da Prova: 118332 Questão Resposta correta Gabarito Comentado 1 D Ao se falar em intencionalidade pedagógica nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é correto afirmar que é toda a intenção direcionada que vai além da mera transmissão pura de conteúdo pelo conteúdo, envolvendo, claramente, a atitude e a postura do professor/educador, além do domínio de determinadas habilidades de ensino capazes de conduzir o participante do processo a aprender; compreende a ação consciente do professor/educador visando uma ambientação para conduzir o aluno a aprendizagem, o espaço para que isto se realize é justamente o ambiente de aula, determinado como “cenário pedagógico”, ou o “lugar” onde as mediações se dão de maneira relacional; não se realiza isoladamente, se relaciona, interage, reflete e exige uma postura aberta com papéis definidos para quem ensina e para quem aprende, assim, firma-se como um “contrato invisível” entre quem ensina e quem aprende, porém, consciente, e, tem, necessariamente, que partir do professor/educador, ator regulador e mediador do processo de ensino, com o objetivo de provocar a ambientação para que a aprendizagem se realize de forma eficiente e eficaz; e, por fim, a intencionalidade pedagógica não refere-se às estratégias que o professor utilizará, mas ao “como” se dará o ensino daquela aula em particular. 2 A Alternativa correta: I, II, III e IV. Você deverá ser capaz de avaliar as alternativas e inferir que TODAS estão corretas e respondem ao questionamento do Texto-Base, tendo em vista que as teorias e seus pressupostos, além das leis e decretos, estão aí como diretrizes que objetivam apenas mostrar caminhos que podem ser trilhados pelo educador quanto à sua ação pedagógica e a postura que este deve adotar. Uma das idéias veiculadas por alguns teóricos quanto à aprendizagem diz respeito à particularidade do aluno, onde: cada um tem seu modo de aprender, seu ritmo, sua potencialidade e sua habilidade. Isto implica numa ação pedagógica que exige do educador uma postura ativa, dinâmica, dialógica, interativa, conexional, que se contraponha a toda e qualquer visão individualizada e/ou hierárquica da construção do conhecimento. Uma ação pedagógica pautada na alteridade, seria um dos instrumentos que o educador poderia estar utilizando. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9.394/96 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação vigente - LDB 9.394/96 - estabelece que "a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho"(Brasil, 1996, art. 2º, grifo nosso). O artigo primeiro da Lei 9.394/96, referente aos objetivos da educação brasileira, estabelece que a educação escolar deve estar "vinculada ao mundo do trabalho e à prática social" (§2º). A ênfase na relação entre Educação e Trabalho é reforçada em seguida no artigo terceiro, que postula entre seus princípios básicos: "a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 3 C práticas sociais" (Brasil, 1996, Inciso XI). MUNHOZ, Izildinha Maria Silva; MELO-SILVA, Lucy Leal. Preparação para o trabalho na legislação educacional brasileira e educação para carreira. Psicol. Esc. Educ., Maringá , v. 16, n. 2, p. 291-298, Dez. 2012 O Programa Escola da Família oriundo do Decreto do Governador do Estado de São Paulo em nº 48.781, de 7 de julho de 2004 institui o Programa Escola da Família - desenvolvimento de uma cultura de paz no Estado de São Paulo e dá providências correlatas. No que corresponde aos anos 1990, especialmente em 1996, o grande avanço foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. A Base Nacional Comum Curricular foi aprovada em 22 de dezembro de 2017, através da representação do CNE, na RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017 que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular. No que corresponde aos anos 1990, especialmente em 1996, o grande avanço foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O Programa Bolsa-Família foi instituído pela LEI Nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004. Neste sentido, ele colaborou em garantir mecanismos de inclusão econômica, social e escolar. No que corresponde aos anos 1990, especialmente em 1996, o grande avanço foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O Benefício de Prestação Continuada, o BPC. O Benefício da Prestação Continuada-BPC-foi instituído pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 8.742 de 7 de dezembro de 1993, mas seu escopo enquanto uma política com interface com a escola só veio com o BPC na Escola, através do no art.1º, §3º do anexo do decreto nº6.214, de 26 de setembro de 2007, para garantir a atenção aos beneficiários no BPC, Para sua implementação, se fez necessário prover que os gestores da assistência social no âmbito Nacional, estadual, municipal e do distrito federal mantenham ação integrada com as demais políticas setoriais, principalmente nas áreas da saúde, educação, habitação e segurança alimentar. 4 E Alternativa correta: o computador é um recurso auxiliar do processo de aprendizagem, na construção de conceitos e no desenvolvimento do raciocínio da linguagem Logo. A afirmativa está incorreta porque, Papert criou a linha Logo no contexto tecnológico que ele mesmo criou, apenas seguiu a linha construtivista na área de educação de seu mentor de Piaget. A afirmativa está incorreta porque, “educar para informática” consiste em preparar o aluno para saber fazer uso da tecnologia e interpretar seus efeitos sociais e não auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. A afirmativa está incorreta porque, “educar pela informática” consiste em usar essa tecnologia como um recurso auxiliar no processo ensino e a aprendizagem, conforme descrito no texto, e não interpretar seus efeitos sociais. A afirmativa está incorreta porque, a imagem, mostra o raciocínio lógico matemático, e não geométrico, de Papert, através da tecnologia, outro ponto incorreto: a aprendizagem construtivista é estabelecida conforme o desenvolvimento mental, e não as etapas daquilo que faz sentido para o aluno pois, esta ideia é de Paulo Freire e por último, o texto não menciona nenhum contexto a respeito de concurso público. A afirmativa está correta porque, o computador é usado como recurso auxiliar do processo de aprendizagem, ajuda na construção de conceitos e no desenvolvimento do raciocínio da linguagem Logo, conforme descrito no texto, como no raciocínio lógico-matemático, geométrico e matemático. HAYDT, Regina. C. C. Curso de Didática Geral. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2011. Disponível em: http://197.249.65.74:8080/biblioteca/bitstream/123456789/865/1/Curso%20d e%20Didatica%20Geral%20-%20Regina%20Celia%20C.%20Haydt.pdf > Acesso em 17 jun. 2019. 5 D Alternativa correta: I e II, apenas. A questão tem como objetivo avaliar se os alunos reconhecem a importância de repensar as avaliações em larga escala, pensando nas metas do PNE. Assim, I e II estão corretas, pois trazem a ideia de que as avaliações de larga escala não retratam com veracidade todo o ambiente escolar. A afirmativa III está incorreta, afirma que o PNE não possui metas relacionadas às avaliações em larga escala e com as políticas públicas relacionadas a educação. 6 E Segundo a Resolução CNE/CP no 1, de 15 de Maio de 2006, será um professor da Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, das disciplinas pedagógicas para o Curso Normal do Ensino Médio e dos cursos de Educação Profissional na área educacional. O Pedagogo não necessariamente precisa tornar-se docente para entender a dinâmica escolar. Basta que esse profissional esteja verdadeiramente envolvido e atuante neste espaço. 7 A A escola contribui para a disseminação do preconceito de gênero ao reproduzir o que acontece na sociedade, discriminando e cometendo atoshomofóbicos. CORRETA, pois a imagem mostra alto índice de violência contra alunos LGBT nas escolas, situação comum na sociedade brasileira, que registra cada vez mais casos de homofobia. 8 E Alternativa correta: A nossa sociedade não possui regras fixas que regem os fenômenos sociais e mudam constantemente. É pelo trabalho sociológico que podemos entender a complexidade de nosso mundo, ainda que sem conseguir determinar leis fundamentais. A sociedade é mutável, sem regras fixas, assim, é possível compreender os fenômenos que envolvem o meio através de um estudo sociológico, o qual evidenciará os fatores e complexidades que regem o mundo. 9 D Alternativa correta: I, III e IV, apenas. Você deverá ser capaz de julgar as afirmativas e inferir que somente está incorreto o que se afirma em II e V, tendo em vista que todos os contextos educativos que envolvem uma sala de aula são de extrema importância, assim como os comportamentos que permeiam todos os indivíduos que a frequentam. Dessa forma, surge a possibilidade de ampliação e aprimoramento desses comportamentos por meio das habilidades sociais, ou seja, as atitudes do professor, bem como sua formação inicial influenciam sobremaneira as relações e o aprendizado dos alunos. O desenvolvimento das aulas requer recursos que auxiliem no processo ensinoaprendizagem. Recursos de ensino são os materiais didáticos que são utilizados como meio auxiliar para desenvolver o ensino e a aprendizagem, isto é, são um meio e não um fim em si (GODOY e GOMES, 2008). São muitos os recursos que podem ser usufruídos no desenvolvimento das aulas, sendo que ainda não há uma classificação; habitualmente, eles estão distinguidos em: visuais, que se dirigem apenas para o sentido da visão; auditivos, que se dirigem apenas para o sentido da audição; audiovisuais, que reúnem tanto estímulos visuais quanto auditivos (GODOY e GOMES, 2008). Ressalva-se que os recursos de ensino servem como instrumento 10 A para professores e pesquisadores desempenharem seus trabalhos na interpretação e construção do conhecimento. Sua simples presença em sala de aula não garantirá a qualidade e o dinamismo à prática docente; no entanto, os recursos poderão fornecer subsídios ao professor para que o mesmo ofereça possibilidades aos alunos em ampliar seu conhecimento global e realizar uma análise crítica (GODOY e GOMES, 2008). O quadro de escrever, também apontado por quadro-de-giz, quadro-negro, quadro-verde ou lousa, é o recurso mais simples e acessível para mensagens visuais. Além de facilitar a visualização, pode ser usado para jogos ou respostas a problemas ou indagações (FERREIRA, 2008). A música como um dos recursos que o professor utiliza em sala de aula para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos tem sido utilizada com diferentes finalidades, das quais podem ser citada a sua própria linguagem usada como base na formação de hábitos, atitudes e valores e os conteúdos priorizados pela sociedade e, consequentemente, pela educação (LONGHIN, 2008). O professor deve propagar conteúdos e objetivos consistentes, estimulando o aluno a pesquisar, a analisar e, sobretudo, meditar sobre a real serventia de tudo aquilo que ele ouve em seu dia-a-dia. A sua utilização deve ser compreendida do ponto de vista do intuito do professor ao usar tal recurso, por ser ele quem planeja a aula (LONGHIN, 2008). A educação escolar é uma prática social, e o cinema também pode ser considerado por esse aspecto. A compreensão de sua obra pode ser introduzida no estudo do funcionamento da própria cultura. Inicialmente, deve-se ver o cinema como comunicação e, em seguida, colocar a comunicação do cinema em um sistema mais abrangente de significados: o da própria cultura. O professor exercerá papel essencial nessa atividade, posicionando-se como o mediador que indicará leituras mais audaciosas, incentivando o educando a se tornar um espectador mais exigente e crítico. O debate que ocorre após a exposição do filme proporciona um momento de reflexão e assimilação e ideias novas (OLIVEIRA, 2008). A internet como recurso de ensino educacional possui algumas diferenças com relação a outros meios, pois quando usada como fonte de recursos, funciona como um acervo de informações acessível a qualquer momento para qualquer indivíduo, independentemente de classe, religião, gênero, cultura (GOMES, 2008). A utilização de jogos como instrumento didático e meio de interação dos conteúdos, segundo Macedo (2009) favorece “ao desenvolvimento e a aprendizagem de competências e habilidades dos alunos para pensar e agir com razão perante os conteúdos”. FERREIRA, Leonardo; GURGUEIRA, Giovana Pimentel. INSTRUMENTOS DIDÁTICOS COMO FATOR DE SENSIBILIZAÇÃO EM SALA DE AULA. Revista de Educação. v.14 • n.17 • 2011 • p. 117-129. 11 E Alternativa correta: I, II, III e IV. Em se tratando dos conhecimentos prévios para iniciar a aprendizagem da leitura e escrita, eles dependem da complexa integração dos processos neuropsicológicos, linguísticos, intelectuais, além de fatores socioambientais e afetivos. Para uma criança aprender a ler e a escrever, há percepções e saberes que ela precisa adquirir previa e conscientemente, como a compreensão do que é um símbolo gráfico, discriminação visual das formas das letras, percepção auditiva e consciência dos sons, das palavras e das sentenças. Identificar quais os requisitos para a aprendizagem da leitura e da escrita que cada criança já alcançou e as que ainda não adquiriu e/ou não foram trabalhadas abre possibilidades para promover a aprendizagem. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil definem como um dos pontos centrais a promoção do desenvolvimento da criança quanto ao aspecto linguístico. Elas destacam o caráter de transição desta etapa da escolarização, que deve articular progressivamente atividades comunicativas e lúdicas com um ambiente escolarizado característico da educação fundamental. 12 A Alternativa correta: I, apenas. A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem os objetivos de aprendizagem da Educação Infantil e como desenvolve-los. Por isso, I é a única correta, pois traz a ideia de que na educação infantil devemos pensar além das questões de alfabetização e matemáticas, mas pensar em objetivos de aprendizagem e desenvolvimento motor e social. Por isso II e III estão incorretas já que trazem a ideia contrária. 13 B Alternativa correta: Gestão democrático – participativa. Sendo relevantes nesse modelo de gestão os seguintes aspectos: Definição explícita de objetivos sócio-políticos e pedagógicos da escola, pela equipe escolar. Articulação entre atividade de direção e a iniciativa e participação das pessoas da escola e das que se relacionam com ela. A gestão é participativa, mas espera-se, também, a gestão da participação. Qualificação e competência profissional. Busca de objetividade no trato das questões da organização e gestão, mediante coleta de informações reais. Acompanhamento e avaliação sistemáticos com finalidade pedagógica: diagnóstico, acompanhamento dos trabalhos, reorientação de rumos e ações, tomada de decisões. Todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados. LIBÂNEO, José C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. 14 A Alternativa correta: II, III e IV apenas. Os elementos básicos da Gestão Democrática podem se apresentar de várias maneiras, na esfera escolar, as principais são: na constituição e atuação do Conselho escolar; na elaboração do Projeto Político Pedagógico, de modo coletivo e participativo; na definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; na divulgação e transparência na prestação de contas; na avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; na eleição direta para diretor(a). 15 E A Filosofia da Educação considera o homem uma criatura de vontades, medos, certezas, raiva e afetos, um ser pensante e atuante na sociedade e reflete sobre os fins da educação e os estudos realizados sobrea mesma. As demais afirmações são incorretas, pois o homem primitivo se diferenciava dos outros animais por ser pensante e com memória; a filosofia pode ser definida como a teoria geral da filosofia; e, dentro de uma sociedade a educação não pode ser expressar como um fim em si mesmo. 16 A Alternativa correta: a consciência reflexiva chega à criança através dos conhecimentos científicos e que não se pode conceber o desenvolvimento mental como um processo de diferenciação de formas complexas de atividade psíquica inatas da criança (já que estas formas de atividade só podem ser elaboradas na medida em que os indivíduos assimilam a experiência social). Ao defender que a consciência reflexiva chega à criança através dos conhecimentos científicos e que não se pode conceber o desenvolvimento mental como um processo de diferenciação de formas complexas de atividade psíquica inatas da criança (já que estas formas de atividade só podem ser elaboradas na medida em que os indivíduos assimilam a experiência social), Vygotsky deu início a uma discussão inteiramente nova não só em relação à aprendizagem, mas também no que se refere ao desenvolvimento e às funções do ensino. Vygotsky não nega a existência de uma relação entre determinado nível de desenvolvimento e capacidade potencial de aprendizagem dos alunos, o que significa obviamente que a aprendizagem deve se dar de forma coerente com o nível de desenvolvimento do aluno. Desta forma, por exemplo, não conseguiríamos resultados positivos tentando ensinar álgebra ou regras gramaticais mais elaboradas para um criança pequena. MEIRA, M. E. M. Desenvolvimento e aprendizagem: reflexões sobre suas relações e implicações para a prática docente. Ciência e Educação, v.5, n.2, p.61-70, 1998. 17 E Alternativa correta: I, II, III e IV. As teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós- crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito. Desse modo, mais do que a realidade social dos indivíduos, era preciso compreender também os estigmas étnicos e culturais, tais como a racialidade, o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Nesse sentido, era preciso estabelecer o combate à opressão de grupos semanticamente marginalizados e lutar por sua inclusão no meio social. As teorias pós-críticas consideravam que o currículo tradicional atuava como o legitimador dos modus operandi dos preconceitos que se estabelecem pela sociedade. Assim, a sua função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno compreendesse nos costumes e práticas do outro uma relação de diversidade e respeito. Além do mais, em um viés pós- estruturalista, o currículo passou a considerar a ideia de que não existe um conhecimento único e verdadeiro, sendo esse uma questão de perspectiva histórica, ou seja, que se transforma nos diferentes tempos e lugares. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 18 B Alternativa correta: I, II e IV, apenas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define que a alfabetização das crianças deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito fundamental de aprender a ler e escrever. Disponível em: <https://bit.ly/2DVqij9>. Acesso em: 01 nov. 2018. De acordo com a LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 , entende-se c o m o Língua Brasileira de Sinais - Libras, a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Mais do que reconhecer a necessidade do ensino de Libras aos docentes e funcionários escolares, estes devem saber contextualizar a Libras com a língua oral-auditiva. Isso se faz pois a língua oral-auditiva, como a língua portuguesa falada e a Libras como espaço-visual, através de gestos e expressões. Como apontam Claudia Regina e Karina Soledad Maldonado, “A questão mais complicada na relação entre as duas línguas e que torna esse tipo de bilinguismo mais peculiar é que a grande maioria dos surdos não têm acesso à Língua Brasileira de Sinais – Libras desde a infância. Um número 19 C muito grande de surdos entra em contato com a Língua de Sinais somente no momento em que iniciam sua trajetória escolar.”, assim, é essencial que prover tanto o ensino de Libras para surdos, quanto para servidores e funcionários escolares, ou seja, o Bilinguismo. A partir do início do século 21, no Brasil, chega a discussão do Bilinguismo como alternativa para educação dos surdos, reconhecendo a Língua de Sinais como aquela que é a primeira língua dos surdos. Essa abordagem vai lidar com duas línguas de modalidades diferentes: uma espaço-visual, a Libras, e outra oral-auditiva, a Língua Portuguesa. A questão mais complicada na relação entre as duas línguas e que torna esse tipo de bilinguismo mais peculiar é que a grande maioria dos surdos não tem acesso à Língua Brasileira de Sinais – Libras desde a infância. Um número muito grande de surdos entra em contato com a Língua de Sinais somente no momento em que iniciam sua trajetória escolar. A Língua Brasileira de Sinais é essencial para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor dos educandos surdos. O Brasil, de acordo com o censo do IBGE de 2010, tem 5.1% de sua população deficiente auditiva, isso requer o uso de uma linguagem própria, desenvolvida e aprimorada desde seu surgimento, no século XIX. A Libras é suficiente por potencializar a percepção espaço-visual, ou seja, gestos e expressões que são de melhor entendimento para o surdo do que uma lingua que presa a potencialização de sons. O bimodalismo, ou português contextualizado é reconhecido como ineficiente, visto que as autoras do texto-base e muitos outros especialistas em Libras consideram rebaixa a estrutura da Libras a um plano sempre combinado com técnicas oral auditivo, quebrando inclusive a capacidade de compreensão da própria língua portuguesa. O bilinguismo surgiu através da crítica ao bimodalismo. 20 E Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Conforme Nunes, Silveira (2015) O conceito de desenvolvimento da aprendizagem é complexo e existem diversas definições. É preciso reconhecer as idiossincrasias de cada época para compreendermos como se dá a aprendizagem. As concepções de desenvolvimento Empirista, Inatista, Construtivista e a Histórico-Cultural abordam a aprendizagem de forma variada. Assim, entende-se que ambas asserções são verdadeiras, mas a II não justifica a I, orque a I trata da aprendizagem num contexto histórico-temporal e a II trata das concepções de aprendizagem. 21 C Para responder corretamente a essa questão é necessário que o aluno saiba que, para atuar como professor na modalidade de Educação a Distância, é necessário que o professor passe por uma formação inicial ou continuada que o prepare para atuar como um mediador da relação entre conhecimento e aluno, abandonando o papel de transmissor de conhecimentos e único detentor do saber, característico do modelo tradicional de ensino. As afirmações corretas sobre as características do professor de EaD são as que se encontram em II, III e IV, quando se afirma que o professor de EaD estimula que os alunos interajam entre si através de chats e da realização de fóruns de discussões, que o professor de EaD é responsável pela organização do processo de aprendizagem proporcionado uma rotina de estudos para o aluno nas plataformas digitais e que o professor de EaD tem como função a mediação da relação entre o conteúdo, as ferramentastecnológicas e alunos. Estão incorretas as afirmações I e V quando colocam que professor de EaD não estimula a interação entre alunos pois, ao contrário, as estimula para auxiliar o processo de internalização de conhecimentos e que o professor de EaD acredita que a aprendizagem ocorre principalmente através dos processos ambientais e estímulos presentes nos recursos tecnológicos, pois mesmo que esses processos sejam importantes para a aprendizagem, não substituem a interação professor - aluno e aluno - aluno. 22 B As alternativas corretas são as afirmativas I e III (o planejamento articula os conteúdos de Base Nacional Comum ao cotidiano escolar em suas dificuldades relativas aos contextos social e cultural em que se está inserido; ao planejar é preciso ter em mente uma sala de aula viva, com debates, negociação, questionamentos, enfim, como espaço de formação e novos significados para o conteúdo formal), pois a afirmação II traz a ideia de planejamento como instrumento mecânico e que engessa a ação docente pautado nos conteúdos e resultados esperados já pré-determinados. O cotidiano docente é vivo, cheio de desafios e exige um planejamento que preveja uma flexibilidade. 23 B Alternativa correta: I, II e IV III – A elaboração do PPP e do currículo NÃO é uma atribuição exclusiva da equipe gestora da escola. Toda a comunidade escolar pode, e deve, participar da construção do projeto escolar. V – O currículo da escolar deve estar em consonância com o PPP. Assim, as questões presentes na prática social e escolar deve estar presentes em ambos. É sabido que o PPP está relacionado com a organização do trabalho pedagógico em pelo menos dois momentos decisivos: como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social, procurando obter uma visão da totalidade. O currículo escolar também é um instrumento muito importante, pois norteia todo o trabalho desenvolvido na escola, tendo em vista as características do mundo e da sociedade atual. Dessa forma, sua prática reflete na visão de mundo expressado nos documentos orientadores por meio das formas efetivas de ação dos agentes educacionais e, dessa forma, dos valores, normas, hábitos, atitudes que governam as relações escolares, sempre numa relação de consonância com o PPP. 24 C Alternativa Correta: I, II e III. Somente está INCORRETO afirmar que a temática sexualidade é para ser tratada pela família, uma vez que assuntos relacionados à sexualidade nunca estiveram presentes nas escolas, pois a temática sexualidade sempre esteve presente na escola, uma vez que a sexualidade é algo inerente ao indivíduo, desde o nascimento, e a escola é feita de indivíduos. Por isso, a escola, sendo capaz de incluir a discussão da sexualidade no seu projeto pedagógico, estará se habilitando a interagir com os jovens a partir da linguagem e do foco de interesse que marca essa etapa de suas vidas e que é tão importante para a construção de sua identidade. Os temas sexualidade (incluindo orientação sexual) e religião são os que mais causam dúvidas aos professores sobre como abordar com os alunos, que se sentem desconfortáveis para tratar esses temas porque por muito tempo foram considerados assuntos de cunho inadequado para o ambiente escolar. 25 B Alternativa correta: Pesquisa. Para Andrade (2003, p. 121) pesquisa é um “[...] conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 26 C Alternativa correta: O coordenador pedagógico, que faz a previsão das ações. Você deverá ser capaz de testar seus conhecimentos inferindo que a alternativa correta é a que afirma ser, nas escolas, o coordenador pedagógico o responsável pelo processo de organização do planejamento. O papel dessa personagem no ambiente escolar é prever momentos específicos para cada tipo de assunto e ser firme na coordenação. Às vezes, há uma tentação muito grande em ficar gastando tempo do planejamento com problemas menores, administrativos ou burocráticos. Então, é muito importante planejar o planejamento, reservando momentos específicos para cada assunto, e ser rigoroso no cumprimento dessa organização. 27 D Alternativa correta: A avaliação somativa objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso. É importante entender que é correto o que se afirma sobre a avaliação somativa (classificatória), que tem como função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de ensino. Classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos. Atualmente a classificação dos estudantes se processa segundo o rendimento alcançado, tendo por base os objetivos previstos. A avaliação somativa objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso. A avaliação diagnóstica possui três objetivos. O primeiro é identificar a realidade de cada aluno que irá participar do processo. O segundo é verificar se o aluno apresenta ou não habilidades e pré-requisitos para o processo. O terceiro objetivo está relacionado com a identificação das causas, de dificuldades recorrentes na aprendizagem. Assim é possível rever a ação educativa para sanar os problemas. A avaliação formativa que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra estimulo para continuar os estudos de forma sistemática. BLOOM, B. S.; HASTINGS, T.; MADAUS, G. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira; 1993. 28 C Alternativa correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Dentre as especificidades da Educação de Jovens e Adultos e sua reconhecida necessidade de constituição de um campo próprio, diferente daquele que é específico ao público infanto-juvenil, localiza-se a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de avaliação, facultar a creditação de aprendizagens adquiridas na experiência pessoal e/ou profissional ou por meio de ensinos não-formais, diversificando e flexibilizando os meios de acesso a níveis de escolaridade mais elevados. Dessa forma, o acesso a níveis de escolaridade mais elevado para o público alvo da Educação de Jovens e Adultos não pode ser reduzido a testes e provas padronizados (sejam estes em âmbitos locais ou nacionais), uma vez que, para garantir a qualidade destes processos formativos a individualidade é fundamental. Os direitos de aprendizagem na Educação Infantil, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), são: 1) CONVIVER Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, 29 A utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. 2) BRINCAR Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. 3) PARTICIPAR Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. 4) EXPLORAR Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita,a ciência e a tecnologia. 5) EXPRESSAR Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. 6) CONHECER-SE Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/12147/bncc-na-educacao-infantil- como-garantir-os-direitos-de-aprendizagem. Acesso em 12 jul. 2019. 30 A Segundo estudos e pesquisas de Emilia Ferreiro (1984), os alunos silábicos compreendem que a escrita é a representação da fala e estabelecem relação entre grafemas e fonemas, percebendo os sons da sílaba. Na etapa silábico-alfabética, os alunos que antes representavam cada emissão sonora com apenas uma letra não se contentam mais com isso, e nessa construção do conhecimento passam agregar mais letras para representar uma determinada emissão sonora. Há momentos em que ele escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, e outros em que ele representa as unidades sonoras menores, os fonemas. Ainda de acordo com Ferreiro (1984) nesse período há a alternância grafofônica. Isso quer dizer que a criança alterna o uso de duas letras para representar a mesma emissão sonora. É assim: a criança escreve a mesma sílaba em uma palavra usando uma letra e em outra palavra a mesma sílaba é escrita de forma diferente, com as letras adequadas. Neste sentido pensamos que a criança pulou letra, que está escrevendo sem atenção mas, na verdade, consegue em suas hipóteses criar mais de uma versão para a escrita da mesma emissão sonora. FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. Alternativa correta: I, III e IV, apenas. Você deverá ser capaz de julgar as afirmativas e inferir que somente está incorreto o que se afirma em II e V, tendo em vista que todos os contextos educativos que envolvem uma sala de aula são de extrema importância, assim como os comportamentos que permeiam todos os indivíduos que a frequentam. Dessa forma, surge a possibilidade de ampliação e aprimoramento desses comportamentos por meio das habilidades sociais, ou seja, as atitudes do professor, bem como sua formação inicial influenciam sobremaneira as relações e o aprendizado dos alunos.
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