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Riscos e Controles_TCU

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05/05/2020 Aquisições públicas
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 1/6
Aquisições públicas
Consideração inicial
1. A regra constitucional para as aquisições públicas é executar o processo de licitação pública (1).
 
Governança das aquisições
2. Sistema pelo qual as aquisições são dirigidas e monitoradas (2).
3. Exercer a governança das aquisições significa avaliar e direcionar as aquisições para que estas
dêem suporte à organização, e monitorar seu desenvolvimento. Inclui a estratégia, as políticas e os
processos de aquisição dentro da organização (3).
 
Responsabilidade pela governança das aquisições
4. A responsabilidade pela governança das aquisições é da alta administração das organizações (4).
 
Metaprocesso de aquisição
5. Um metaprocesso para aquisições públicas pode ser visto como tendo 3 fases (5): 
 a) Planejamento da contratação, que recebe como insumo uma necessidade de negócio(6) e gera
como saída um edital completo, incluindo o termo de referência (TR) ou projeto básico (PB) para a
contratação; 
 b) Seleção do fornecedor, que recebe como insumo o edital completo, e gera como saída o contrato; 
 
 
 
 Figura 1. Metaprocesso de aquisições públicas.
 
Conceito de solução
6. Uma solução é o conjunto de todos os elementos (bens, serviços e outros) necessários para, de
forma integrada, gerar os resultados que atendam à necessidade que gerou a contratação (7).
7. Exemplo de solução. Contratação de um sistema de informação para automatizar um processo de
trabalho, a solução pode englobar, entre outros elementos: 
 a) os softwares do sistema, devidamente documentados e com evidências de que foram testados; 
 b) as bases de dados do sistema, devidamente documentadas; 
 c) o sistema implantado no ambiente de produção do órgão; 
 d) a tecnologia do sistema transferida para a equipe do órgão, que deve ocorrer ao longo de todo o
contrato (e.g. pode incluir reuniões quinzenais entre as duas partes e oficinas em momentos
específicos, como ao final de cada fase do contrato e no término da implantação do sistema); 
 e) as rotinas de produção do sistema, devidamente documentadas e implantadas no ambiente de
produção do órgão (e.g. rotinas de consolidação de dados provenientes de várias fontes, rotinas
periódicas de execução dos backups e de verificação da sua qualidade); 
 f) as minutas dos normativos que legitimem os atos praticados por intermédio do sistema; 
 g) o sistema de indicadores de desempenho do sistema implantado, que pode incluir as atividades de
coleta de dados para gerar os indicadores, fórmula de cálculo de cada indicador e forma de publicação
dos indicadores. Citam-se, como exemplos, os indicadores de disponibilidade, de desempenho das
transações e de satisfação dos usuários com o sistema de informação; 
 h) os scripts necessários para prover os atendimentos relativos ao sistema por parte da equipe de
atendimento aos usuários (e.g. equipe de service desk), devidamente implantados e documentados; 
 i) a capacitação dos diversos atores envolvidos com o sistema (e.g. equipe de suporte técnico do órgão,
equipe de atendimento aos usuários, equipe da unidade gestora do sistema e usuários finais), que pode
envolver treinamentos presenciais e a distância; 
 j) o lançamento do sistema no âmbito do órgão ou externamente, para que todos os interessados
05/05/2020 Aquisições públicas
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 2/6
internos ou externos ao órgão tenham ciência da existência do sistema e das suas principais
funcionalidades, de modo que o investimento feito nele gere retorno a esses interessados. Por exemplo,
publicação de notícias em meios de comunicação internos e externos ao órgão, elaboração de panfletos
explicativos e condução de cerimônia de lançamento do sistema com a presença dos principais
interessados. A implantação de um novo sistema de informação normalmente implica mudanças na
maneira das pessoas trabalharem e nas relações de poder dentro do órgão, tornando importante
envolver os interessados e mantê-los informados sobre essas mudanças; 
 l) o serviço contínuo de suporte técnico ao sistema (e.g. atendimento aos chamados feitos pelo órgão
junto à contratada sobre dúvidas e problemas relativos ao sistema); 
 m) o serviço contínuo de manutenção do sistema (e.g. implantação de manutenções corretivas e
evolutivas) (8).
8. Outro exemplo de solução. Solução de segurança patrimonial, que engloba, dentre outros
elementos: 
 a) normas internas de segurança; 
 b) normas externas de segurança que a organização deve observar; 
 c) barreiras físicas; 
 d) serviço continuado, por meio de postos de trabalho de vigilantes; 
 e) manuais ou roteiros de procedimentos que os ocupantes dos postos de vigilância devem observar; 
 f) circuito fechado de televisão (CFTV); 
 g) equipamentos de vigilância, como catracas eletrônicas, equipamento de raios-X, detectores de
metais etc; 
 h) sistema de geração de energia emergencial; 
 i) sistemas de combate à incêndio, incluindo alarmes contra incêndio; 
 j) treinamento de conscientização dos usuários das instalações, por exemplo por meio de palestras; 
 k) ações externas tais como missões de reconhecimento e rondas externas.
9. Uma solução é composta por partes que serão contratadas e outras que não serão contratadas, seja
porque a organização já as possui ou porque não são passíveis de contratação (e.g., produção de uma
norma interna).
 
Comitê de direção e acompanhamento
10. Risco: Decisões sobre as aquisições dispersas na organização, levando a ausência de priorização
das aquisições que apoiam a implementação das ações organizacionais mais relevantes, com
consequente diminuição do impacto da atuação da organização para a sociedade.
11. Sugestão de controle interno: Alta administração institui comitê de direção estratégica,
políticas e acompanhamento da gestão institucional, incluindo entre suas atribuições a priorização e o
acompanhamento das aquisições que instrumentalizam a implementação das ações organizacionais que
geram maior valor para a sociedade.
 
Ausência de processos de trabalhos formalizados
12. Risco: Contratação conduzida sem estabelecimento de processo de trabalho padronizado,
levando a erros e omissões por parte dos diversos atores envolvidos na execução do processo de
contratação (planejamento da contratação e seleção do fornecedor), com consequente obtenção de
contrato com baixa qualidade (e.g., especificações deficientes e/ou restritivas, critérios de seleção do
fornecedor inadequados, modelo de gestão do contrato que dificulta obtenção de objeto contratado de
qualidade) ou não finalização do processo de contratação (e.g., anulação do certame por decisão de
órgão do poder judiciário ou de controle) (9).
13. Sugestão de controle interno: Alta administração estabelece processo de trabalho formal para
contratação em toda a organização (10), que inclui um ciclo de melhoria contínua.
14. Risco: Gestão contratual conduzida sem estabelecimento de processo de trabalho padronizado,
levando a erros e omissões por parte dos diversos atores envolvidos na execução do processo de
gestão do contrato (planejamento da contratação e seleção do fornecedor), com consequente
obtenção de solução cujos resultados não atendem às necessidades que originaram à contratação ou
não obtenção de solução (11).
15. Sugestão de controle interno: Alta administração estabelece processo de trabalho formal para
gestão de contratos em toda a organização (12), que inclui um ciclo de melhoria contínua.
 
05/05/2020 Aquisições públicas
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 3/6
Não estabelecimento de limites de competência
16. Risco: Não estabelecimento de limites de competência para a prática de atos de contratação e de
gestão contratual, levando a impossibilidade de dimensionar os controles internos proporcionalmente à
materialidade das contratações, com consequente ausência de controles internos onde o risco é alto
ou implantação de controles internos que poderiam ser suprimidos pelo fato de o risco ser aceitável.17. Sugestão de controle interno : A alta administração estabelece limites de competência para
atos de contratação e gestão contratual dentro da organização (13).
18. Sugestão de controle interno compensatório: O OGS estabelece limites de competência para
atos de contratação e gestão contratual nas organizações sob sua jurisdição (14).
 
Pessoal em quantidade ou com qualificação inadequada
19. Risco: Pessoal em quantidade ou com qualificação inadequada, levando a contratações
desvantajosas para a Administração (e.g., objetos mal especificados, modelo que não permite
adequada gestão contratual, preços elevados), com consequente desperdício de recursos (e.g.,
financeiro, pessoal) públicos.
20. Sugestão de controle interno: Como a atividade de gestão (planejamento, coordenação,
supervisão e controle) é indelegável, a alta administração prove os papéis que atuam nos processo de
contratação e gestão contratual com servidores em quantidade(15) e com a qualificação adequadas à
execução das atividades (16).
21. Sugestão de controle interno compensatório: A alta administração autorizará a contratação
de empresas para apoiar as atividades de gestão (planejamento, coordenação, controle e supervisão)
(17). em especial o planejamento das contratações e a gestão contratual (18).
Fundamentação:
1 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
• XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
2 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC 38.500.
• 1.6.2 Governança corporativa 
 Sistema pelo qual as organizações são dirigidas e controladas. (adaptado do CadBury 1992 e OECD 1999).
• 1.6.3 Governança corporativa de TI 
 Sistema pelo qual o uso atual e futuro da TI é dirigido e controlado.
3 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC 38.500.
• p. 3. Governança corporativa de TI significa avaliar e direcionar o uso da TI para dar suporte à organização e monitorar
seu uso para realizar planos. Inclui a estratégia e as políticas de uso de TI dentro da organização.
ITGI. IT Governance Institute. Governance of Outsource.
• p. 7. Governança da terceirização é o conjunto de responsabilidades, papéis, objetivos, interfaces e controles
necessários para antecipar as mudanças e gerenciar a introdução, manutenção, desempenho, custos e controle de
serviços fornecidos por terceiros. É um processo ativo que o cliente e o fornecedor deve adotar para prover uma
abordagem comum, consistente e efetiva, que identifique as informações necessárias, os relacionamentos, os controles e
as “responsabilidades” dos stakeholders de ambas as partes.” (tradução livre)
4 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 3.231/2011-TCU-Plenário.
• [Voto] 26. Dessa forma, uma vez que já se delineou um cenário apropriado ao bom desempenho no setor, é preciso
alertar a alta administração das organizações públicas para a possibilidade de aplicação de sanções em razão de
deficiências injustificadas na governança de TI, o que torna conveniente ampla divulgação da presente deliberação, tanto
por meio de seu encaminhamento aos órgãos governantes superiores de tecnologia da informação dos três Poderes
quanto por intermédio de ações educativas promovidas pela unidade técnica desta Corte especializada no tema.
• 9.9) encaminhar cópia deste acórdão e do relatório e do voto que o fundamentaram, para ampla divulgação entre os
órgãos, entidades e unidades a eles vinculados, aos seguintes órgãos: [OGS]
• 9.10) autorizar a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação - Sefti a adotar, em conjunto com o Instituto
Serzedello Corrêa, ações educativas destinadas a estimular a divulgação deste acórdão e o aperfeiçoamento da
governança de TI na administração pública federal
BRASIL. Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012.
• Art. 2º A celebração de novos contratos administrativos ou a prorrogação dos contratos em vigor relativos a atividades
de custeio devem ser autorizadas expressamente pelo respectivo ministro de Estado.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=40015
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=40015
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2011&numero=3231&colegiado=P
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
05/05/2020 Aquisições públicas
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 4/6
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC 38.500.
• p. 14. NOTA A responsabilidade por aspectos específicos da TI pode ser delegada aos gerentes da organização. No
entanto, a responsabilidade pelo uso e entrega aceitável, eficaz e eficiente da TI pela organização permanece com os
dirigentes e não pode ser delegada.
5 
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 8º As contratações de Soluções de Tecnologia da Informação deverão seguir três fases: I - Planejamento da
Contratação; II - Seleção do Fornecedor; e III - Gerenciamento do Contrato.
6 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes
requisitos: (...) II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
BRASIL. Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997.
• Art. 2º A contratação deverá ser precedida e instruída com plano de trabalho aprovado pela autoridade máxima do
órgão ou entidade, ou a quem esta delegar competência, e que conterá, no mínimo: I - justificativa da necessidade dos
serviços;
BRASIL. Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002.
• Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I - a autoridade competente justificará a necessidade de
contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as
sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento; III - dos
autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis
elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade
promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados;
7 
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, entende-se por: (...) IX - Solução de Tecnologia da Informação: conjunto de
bens e serviços de Tecnologia da Informação e automação que se integram para o alcance dos resultados pretendidos
com a contratação;
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 19. A solução de TI concebida deve incluir todos os elementos necessários para, de forma integrada, gerar os
resultados pretendidos para atender à necessidade da contratação.
8 
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 17. No caso da contratação do serviço de desenvolvimento de um sistema de informação, a solução de TI pode
englobar, entre outros elementos: a) os softwares do sistema, devidamente documentados e com evidências de que
foram testados; b) as bases de dados do sistema, devidamente documentadas; c) o sistema implantado no ambiente de
produção do órgão; d) a tecnologia do sistema transferida para a equipe do órgão,que deve ocorrer ao longo de todo o
contrato (e.g. pode incluir reuniões quinzenais entre as duas partes e oficinas em momentos específicos, como ao final de
cada fase do contrato e no término da implantação do sistema); e) as rotinas de produção do sistema, devidamente
documentadas e implantadas no ambiente de produção do órgão (e.g. rotinas de consolidação de dados provenientes de
várias fontes, rotinas periódicas de execução dos backups e de verificação da sua qualidade); f) as minutas dos
normativos que legitimem os atos praticados por intermédio do sistema; g) o sistema de indicadores de desempenho do
sistema implantado, que pode incluir as atividades de coleta de dados para gerar os indicadores, fórmula de cálculo de
cada indicador e forma de publicação dos indicadores. Citam-se, como exemplos, os indicadores de disponibilidade, de
desempenho das transações e de satisfação dos usuários com o sistema de informação; h) os scripts necessários para
prover os atendimentos relativos ao sistema por parte da equipe de atendimento aos usuários (e.g. equipe de service
desk), devidamente implantados e documentados; i) a capacitação dos diversos atores envolvidos com o sistema (e.g.
equipe de suporte técnico do órgão, equipe de atendimento aos usuários, equipe da unidade ges18 tora do sistema e
usuários finais), que pode envolver treinamentos presenciais e a distância; j) o lançamento do sistema no âmbito do
órgão ou externamente, para que todos os interessados internos ou externos ao órgão tenham ciência da existência do
sistema e das suas principais funcionalidades, de modo que o investimento feito nele gere retorno a esses interessados.
Por exemplo, publicação de notícias em meios de comunicação internos e externos ao órgão, elaboração de panfletos
explicativos e condução de cerimônia de lançamento do sistema com a presença dos principais interessados. A
implantação de um novo sistema de informação normalmente implica mudanças na maneira das pessoas trabalharem e
nas relações de poder dentro do órgão, tornando importante envolver os interessados e mantê-los informados sobre essas
mudanças; l) o serviço contínuo de suporte técnico ao sistema (e.g. atendimento aos chamados feitos pelo órgão junto à
contratada sobre dúvidas e problemas relativos ao sistema); m) o serviço contínuo de manutenção do sistema (e.g.
implantação de manutenções corretivas e evolutivas).
9 
ISO. International Organization for Standardization. ISO 9001
• Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que identificar e gerenciar diversas atividades interligadas.
Uma atividade que usa recursos e que é gerenciada de forma a possibilitar a transformação de entradas em saídas pode
ser considerada um processo. Freqüentemente a saída de um processo é a entrada para o processo seguinte. A aplicação
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=40015
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2271.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
05/05/2020 Aquisições públicas
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 5/6
de um sistema de processos em uma organização, junto com a identificação, interações desses processos e sua gestão,
pode ser considerada como “abordagem de processo.
10 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 115. Os órgãos da Administração poderão expedir normas relativas aos procedimentos operacionais a serem
observados na execução das licitações, no âmbito de sua competência, observadas as disposições desta Lei. Parágrafo
único. As normas a que se refere este artigo, após aprovação da autoridade competente, deverão ser publicadas na
imprensa oficial.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.603/2008-TCU-Plenário.
• 9.1. recomendar ao [OGS] que, nos órgãos integrantes da estrutura [sob sua jurisdição]: (...) 9.1.6. envidem esforços
visando à implementação de processo de trabalho formalizado de contratação de bens e serviços de TI, bem como de
gestão de contratos de TI, buscando a uniformização de procedimentos nos moldes recomendados no item 9.4 do Acórdão
786/2006-TCU-Plenário;
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.610/2013-TCU-Plenário.
• 9.2 recomendar ao [OGS] que: (..) 9.2.3 oriente [ORGANIZAÇÕES] quanto: (...) 9.2.3.3 à necessidade de elaboração de
normas ou manuais definindo os procedimentos a serem adotados na execução das principais atividades relacionadas às
áreas de compras, licitações e contratos, com especial destaque para: (a) os procedimentos que devem ser executados;
(b) os itens que devem ser verificados; (c) a indicação dos dispositivos legais que tratam especificamente sobre a
atividade; (d) a previsão de identificação dos responsáveis pela execução, revisão e supervisão dos procedimentos; e (e)
a rotina de análise crítica dos licitantes, das propostas e das alterações contratuais, bem como procedimentos destinados
a verificar sistematicamente a possibilidade de ocorrências que possam comprometer o caráter competitivo dos certames
licitatórios, a exemplo de relacionamentos inadequados entre concorrentes;
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 231. Com a publicação de políticas e normas, diversas práticas necessárias à contratação e gestão de contratos de
soluções de TI podem ser formalizadas e aprimoradas ao longo do tempo, tornando-as menos dependentes das pessoas
que as executam e tornando mais simples a inserção de novos servidores nos processos de trabalho de contratação e
gestão de soluções de TI.
11 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.610/2013-TCU-Plenário.
• 9.2 recomendar ao [OGS] que: (..) 9.2.3 oriente [ORGANIZAÇÕES] quanto: (...) 9.2.3.3 à necessidade de elaboração de
normas ou manuais definindo os procedimentos a serem adotados na execução das principais atividades relacionadas às
áreas de compras, licitações e contratos, com especial destaque para: (a) os procedimentos que devem ser executados;
(b) os itens que devem ser verificados; (c) a indicação dos dispositivos legais que tratam especificamente sobre a
atividade; (d) a previsão de identificação dos responsáveis pela execução, revisão e supervisão dos procedimentos; e (e)
a rotina de análise crítica dos licitantes, das propostas e das alterações contratuais, bem como procedimentos destinados
a verificar sistematicamente a possibilidade de ocorrências que possam comprometer o caráter competitivo dos certames
licitatórios, a exemplo de relacionamentos inadequados entre concorrentes;
• 9.2 recomendar ao [OGS] que: (..) 9.2.3 oriente [ORGANIZAÇÕES] quanto: (...) 9.2.3.3 à necessidade de elaboração de
normas ou manuais definindo os procedimentos a serem adotados na execução das principais atividades relacionadas às
áreas de compras, licitações e contratos, com especial destaque para: (a) os procedimentos que devem ser executados;
(b) os itens que devem ser verificados; (c) a indicação dos dispositivos legais que tratam especificamente sobre a
atividade; (d) a previsão de identificação dos responsáveis pela execução, revisão e supervisão dos procedimentos; e (e)
a rotina de análise crítica dos licitantes, das propostas e das alterações contratuais, bem como procedimentos destinados
a verificar sistematicamente a possibilidade de ocorrências que possam comprometer o caráter competitivo dos certames
licitatórios, a exemplo de relacionamentos inadequados entre concorrentes;
ISO. International Organization for Standardization. ISO 9001
• Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que identificar e gerenciar diversasatividades interligadas.
Uma atividade que usa recursos e que é gerenciada de forma a possibilitar a transformação de entradas em saídas pode
ser considerada um processo. Freqüentemente a saída de um processo é a entrada para o processo seguinte. A aplicação
de um sistema de processos em uma organização, junto com a identificação, interações desses processos e sua gestão,
pode ser considerada como “abordagem de processo.
12 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 115. Os órgãos da Administração poderão expedir normas relativas aos procedimentos operacionais a serem
observados na execução das licitações, no âmbito de sua competência, observadas as disposições desta Lei. Parágrafo
único. As normas a que se refere este artigo, após aprovação da autoridade competente, deverão ser publicadas na
imprensa oficial.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.603/2008-TCU-Plenário.
• 9.1. recomendar ao [OGS] que, nos órgãos integrantes da estrutura [sob sua jurisdição]: (...) 9.1.6. envidem esforços
visando à implementação de processo de trabalho formalizado de contratação de bens e serviços de TI, bem como de
gestão de contratos de TI, buscando a uniformização de procedimentos nos moldes recomendados no item 9.4 do Acórdão
786/2006-TCU-Plenário;
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.610/2013-TCU-Plenário.
• 9.2 recomendar ao [OGS] que: (..) 9.2.3 oriente [ORGANIZAÇÕES] quanto: (...) 9.2.3.3 à necessidade de elaboração de
normas ou manuais definindo os procedimentos a serem adotados na execução das principais atividades relacionadas às
áreas de compras, licitações e contratos, com especial destaque para: (a) os procedimentos que devem ser executados;
(b) os itens que devem ser verificados; (c) a indicação dos dispositivos legais que tratam especificamente sobre a
atividade; (d) a previsão de identificação dos responsáveis pela execução, revisão e supervisão dos procedimentos; e (e)
a rotina de análise crítica dos licitantes, das propostas e das alterações contratuais, bem como procedimentos destinados
a verificar sistematicamente a possibilidade de ocorrências que possam comprometer o caráter competitivo dos certames
licitatórios, a exemplo de relacionamentos inadequados entre concorrentes;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2008&numero=1603&colegiado=P
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2013&numero=1610&colegiado=P
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2013&numero=1610&colegiado=P
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2008&numero=1603&colegiado=P
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2013&numero=1610&colegiado=P
05/05/2020 Aquisições públicas
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 6/6
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 231. Com a publicação de políticas e normas, diversas práticas necessárias à contratação e gestão de contratos de
soluções de TI podem ser formalizadas e aprimoradas ao longo do tempo, tornando-as menos dependentes das pessoas
que as executam e tornando mais simples a inserção de novos servidores nos processos de trabalho de contratação e
gestão de soluções de TI.
13 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.610/2013-TCU-Plenário.
• 9.2 recomendar ao [OGS] que: 9.2.3 oriente [AS ORGANIZAÇÕES] quanto: (...) 9.2.3.1 à necessidade da elaboração de
normativos que estabeleçam claramente competências e atribuições das diversas áreas organizacionais e definam com
precisão as responsabilidades dos servidores, empregados e colaboradores daquelas entidades;
GAO. United States General Accounting Office. Internal Control Management and Evaluation
Tool.
• p.17 - 1. The agency appropriately assigns authority and delegates responsibility to the proper personnel to deal with
organizational goals and objectives.
14 
BRASIL. Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012.
• Estabelece, no âmbito do Poder Executivo federal, limites e instâncias de governança para a contratação de bens e
serviços e para a realização de gastos com diárias e passagens.
• Art. 2º A celebração de novos contratos administrativos ou a prorrogação dos contratos em vigor relativos a atividades
de custeio devem ser autorizadas expressamente pelo respectivo ministro de Estado.
15 
BRASIL. Decreto-lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967.
• Art. 10, § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o
objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da
realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde
que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de
execução.
16 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.610/2013-TCU-Plenário.
• 9.3.1 institua norma geral, estabelecendo regras e critérios, obedecida a legislação aplicável, a serem observados nos
processos de recrutamento e seleção dos profissionais a serem alocados no desenvolvimento das atividades dos hospitais
universitários, especialmente para a área de licitações e contratos, buscando privilegiar a alocação de mão de obra
capacitada;
• 9.3.3 institua política de capacitação (...) com o objetivo de estimular o aprimoramento dos servidores (...) na legislação
e jurisprudência aplicáveis aos seus processos de trabalho, especialmente aqueles relacionados com as áreas de licitações
e contratos, planejamento e execução orçamentária, acompanhamento e fiscalização contratual e outras áreas da esfera
administrativa, de modo a subsidiar melhorias no desenvolvimento de atividades nas áreas de suprimentos/compras,
licitações/contratos e recebimento e atesto de serviços, bem como identificação de fraudes, conluios e outros ilícitos
relacionados às contratações da entidade;
17 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 13) Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: I -
estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; II - pareceres, perícias e avaliações em geral; III -
assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) IV
- fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou
administrativas; VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; VII - restauração de obras de arte e bens de valor
histórico. VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994).
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 5º Não poderão ser objeto de contratação: (...) II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo
gestão de segurança da informação. Parágrafo único. O suporte técnico aos processos de planejamento e avaliação da
qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação poderá ser objeto de contratação, desde que sob supervisão
exclusiva de servidores do órgão ou
18 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 67) A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração
especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a
essa atribuição.
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2013&numero=1610&colegiado=P
http://www.gao.gov/assets/80/76615.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htmhttps://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2013&numero=1610&colegiado=P
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
05/05/2020 Oficialização da Demanda
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 1/2
Oficialização da Demanda
O que é?
1. Documento, assinado pelo requisitante, que explicita a necessidade da contratação em termos
do negócio da organização (1).
 
Não formalização da oficialização da demanda
2. Risco: Ausência da formalização da demanda que origina a contratação, levando a contratação
que não atende a uma necessidade da organização, com consequente desperdício de recursos
públicos.
3. Sugestão de controle interno: Alta administração publica normativo criando obrigatoriedade de
que todas as contratações da organização sejam iniciadas com a formalização da demanda por meio de
documento assinado pelo requisitante.
4. Sugestão de controle interno compensatório: Equipe de planejamento da contratação elabora
o Documento de Oficialização da Demanda (DOD) e o submete à aprovação do requisitante para sua
ratificação formal antes de iniciar o planejamento da contratação.
5. Sugestão de controle interno compensatório: Assessoria jurídica não aprova processo de
contratação que não contenha informações claras sobre qual a necessidade da contratação em
termos de negócio e identifique precisamente o ator que declarou esta necessidade (2).
 
Oficialização da demanda não é feita pelo requisitante
6. Risco: Contratação iniciada por outro papel que não o requisitante (3), levando a contratação de
uma solução que não atenda à necessidade de negócio que a desencadeou, com consequente
necessidade de muitos ajustes para que a solução contratada atenda às necessidades ou abandono da
solução contratada (4).
7. Sugestão de controle interno: Requisitante deve ser a autora do Documento de Oficialização da
Demanada (DOD).
 
Necessidade da contratação não é expressa em termos do negócio
8. Risco: Necessidade da contratação não é definida devido a uma demanda do negócio, levando a
contratação que não atende a uma necessidade real da organização, com consequente desperdício de
recursos públicos.
9. Sugestão de controle interno: Requisitante deve ser a autora do Documento de Oficialização da
Demanada (DOD).
10. Sugestão de controle interno compensatório: Servidor sênior revisa DOD para verificar se a
necessidade da contratação está definida em função de uma necessidade de negócio.
11. Consideração: Entre outros possíveis, são casos de definição de necessidade da contratação que
não têm origem em demanda do negócio: 
 a) Necessidade da contratação definida de forma tautológica, como, por exemplo, "contratação
de locação de espaço em uma feira devido a necessidade de participar da feira". Uma hipotética
necessidade decorrente do negócio poderia ser "devido à necessidade de divulgar os novos serviços que
a organização passou a oferecer recentemente aos cidadãos". 
 b) Contratação buscando a eficiência da solução contratada por si, sem avaliar se a melhoria
da eficiência da solução implica melhoria nas operações da organização a que a solução dá
suporte, como, por exemplo, "contratar atualização da versão de software devido à nova versão ser
mais rápida que a atual". Uma hipotética necessidade decorrente do negócio poderia ser "devido à nova
versão ter capacidade de processar os dados 1,5 vezes mais rápido, o que diminuirá em 30% o tempo
de espera para emissão de uma certidão". 
 c) Falta de vínculo da necessidade declarada com o negócio da organização que realiza a
contratação, ainda que aparentemente legítima a demanda, como, por exemplo, "contratar cestas
05/05/2020 Oficialização da Demanda
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 2/2
básicas devido a necessidade de distribui-las às famílias carentes de um determinado município", sendo
que a organização contratante executa atividades de polícia administrativa e não tem qualquer
atribuição legal de assitência social.
Fundamentação:
1 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes
requisitos: (...) II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
BRASIL. Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997.
• Art. 2º A contratação deverá ser precedida e instruída com plano de trabalho aprovado pela autoridade máxima do
órgão ou entidade, ou a quem esta delegar competência, e que conterá, no mínimo: I - justificativa da necessidade dos
serviços;
BRASIL. Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
• Art. 2) A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:(...) VII -
indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
• Art. 50) Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I
- neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
BRASIL. Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002.
• Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I - a autoridade competente justificará a necessidade de
contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as
sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento; III - dos
autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis
elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade
promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados;
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 9º A fase de Planejamento da Contratação terá início com o recebimento pela Área de Tecnologia da Informação do
Documento de Oficialização da Demanda, a cargo da Área Requisitante da Solução, que conterá no mínimo: I -
necessidade da contratação, considerando os objetivos estratégicos e as necessidades corporativas da instituição, bem
como o seu alinhamento ao PDTI; II - explicitação da motivação e demonstrativo de resultados a serem alcançados com a
contratação da Solução de Tecnologia da Informação; III - indicação da fonte dos recursos para a contratação; e IV -
indicação do Integrante Requisitante para composição da Equipe de Planejamento da Contratação.
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 62. É a justificativa da contratação da solução de TI, decorrente da necessidade de atender a uma demanda do
negócio
2 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 38, Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes
devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.
3 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Portaria TCU n° 297, de 14 de novembro de 2012.
• Art. 2º Para os fins desta norma, entende-se por: (...)IV – beneficiária do serviço: unidade ou subunidade da Secretaria
do TCU que usufrui diretamente dos serviços terceirizados de natureza continuada; a beneficiária pode ser, também,
gestora do contrato;
4 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.558/2003-TCU-Plenário.
• 9.3.10. faça com que os trabalhos de elaboração e implantação de sistemas de software solicitados pelo Ministério a
empresas contratadas sejam precedidos de planejamento detalhado, estabelecendo, com base em estudos prévios e
fundamentadosnas necessidades dos usuários, as especificações técnicas desses sistemas, de forma que seu
desenvolvimento não sofra atraso ou solução de continuidade;
FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Sistema de registro de preços e pregão presencial e
eletrônico.
• p.503-504 1.Justificativa da necessidade. O primeiro passo de qualquer procedimento licitatório é a requisição do
objeto. É sempre a partir da necessidade, manifestada por agente público, que a Administração inicia o processo com
vistas à futura contratação. Mesmo parecendo óbvio, a experiência na ação do controle tem demonstrado que não são
raras as aquisiçòes de objetos supérfluos, incompatívies com a finalidade pretendida, ultrapassados, superdimensionados
e até mesmo inúteis. O atendimento desse requisito se faz pela resposta às seguintes perguntas: a) por que precisa? b)
qual o consumo previsto? c) que quantidade precisa? d) como vai utilizar? Dispensa-se a justificativa para aquisições no
âmbito de calendários próprios do órgão, para reposição de estoques, de produtos de consumo rotineiros, tal como
caneta, papel, grampos, clipes, etc. Os objetos que fogem à rotina, porém, devem ser precedidos de justificativa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2271.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/PORTN/20121121/PRT2012-297.doc
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2003&numero=1558&colegiado=P
05/05/2020 Planejamento da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 1/5
Planejamento da contratação
O que é?
1. Todas as contratações, inclusive as contratações diretas e adesões a atas de registro de preços,
devem ser precedidas de planejamento adequado, formalizado no processo de contratação e, quando
for o caso, incorporado no Termo de Referência ou Projeto Básico (1).
2. O planejamento da contratação é a fase que recebe como insumo uma necesidade de
negócio(2) e gera como saída um edital completo, incluíndo o termo de referência (TR) ou projeto
básico (PB) para a contratação. 
 
 Figura 2. Fase de planejamento da contratação.
 
Ausência de padronização
3. Risco: Organizações realizam contratações sem atentar ao princípio da padronização,levando a
multiplicidade de esforços para realizar contratações semelhantes, com consequente esforço
desnecessário para elaborar especificações da contratação (e.g., dificuldade de obtenção de preços de
referência ante a singularidade das especificações), repetição de erros (e.g., ante o "reaproveitamento
de especificações e de editais") e perda de ecomomia de escala (ante a impossibilidade de contratação
conjunta via SRP) (3).
4. Sugestão de controle interno: OGS padroniza espeficicações para aquisições que são comuns
(e.g., limpeza, vigilância, telefonia, microcomputadores etc.) com apoio das diversas organizações sob
sua jurisdição e a equipe de planejamento da contratação usa as especificações padronizadas (4).
5. Sugestão de controle interno compensatório: Assessoria jurídica não aprova processo de
contratação com especificação diferente da que foi padronizada pelo OGS, a menos que haja
justificativas robustas para tal (5).
6. Consideração: Caso a organização deseje utilizar especificações-padrão de outras esferas de
governo (6), deve atentar que há necessidade de avaliação dessas, pois podem não estar totalmente
conformes com as práticas que devem ser executadas nas organizações federais.
 
Competências requeridas para o planejamento da contratação
7. Risco: Responsável pelo planejamento da contratação não detém as competências
multidisciplinares necessárias à execução da atividade, levando a especificações incompletas ou com
requisitos irrelevantes ou indevidamente restritivos, com consequente indefinição do objeto e
dificuldade de obtenção da solução necessária ao atendimento da necessidade ou diminuição da
competição e aumento dos custos. 
 c) Gestão do contrato, que recebe como insumo o contrato, e gera como saída uma solução, que
produz resultados, os quais atendem à necessidade que desencadeou a contratação.
8. Sugestão de controle interno: Alta administração estabelece que as contratações devem ser
planejadas por uma uma equipe multidisciplinar, incluíndo pelo menos os papéis de requisitante,
especialista e administrativo (7).
 
Considerações
9. Requisitante é o conjunto de setores da organização que usufrui diretamente das solução
contratada (8).
10. Especialista é a área da organização que detém competências técnicas sobre o objeto da solução
(e.e., de for uma solução de segurança patrimonial, será o setor encarregado da segurança da
organização; se for uma solução de tecnologia da informação, será o setor de tecnologia da
informação) (9).
11. Administrativa é a área de compras, licitações e contratos da organização (10).
05/05/2020 Planejamento da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 2/5
12. Exemplo de papéis: Em uma contratação de uma solução de propaganda para o Ministério da
Saúde realizar uma campanha de vacinação, o Requisitante é a área do Ministério responsável pela
vacinação, o Especialista é a área de comunicação do Ministério e o Administrativo pode ser o setor de
licitações e contratos.
13. Outro exemplo de papéis: Em uma contratação de um software para apoiar as atividades de
auditoria no TCU, o Requisitante é a área finalística do TCU que realiza auditorias, a Especialista é a
área de TI e o Administrativo é o setor de licitações e contratos do Tribunal.
14. Dois papéis podem ser representados pelo mesmo ator. Por exemplo, no caso da área de TI
de uma organização necessitar de um software para sua própria utilização, esta área será ao mesmo
tempo Requisitante e Especialista.
 
Adequação da profundidade com que as atividades de planejamento devem ser executadas
15. Risco: Executar o processo de planejamento de forma muito detalhada para contratações com
menor risco (baixo valor, baixo impacto nas atividades da organização), levando a execução de
controles cujo custo é superior ao benefício (e.g., realizar exaustivos estudos técnicos preliminares para
uma contratação corriqueira e de baixo valor), com consequente desperdício de recursos humanos.
16. Sugestão de controle interno: No caso de contratações de menor risco, a equipe de
planejamento executa as atividades de planejamento de forma mais simplificada(11)
17. Risco: Executar o processo de planejamento de forma muito simplificada para contratações de
maior risco (alto valor, alto impacto nas atividades da organização), levando à contratação que não
produz resultados capazes de atender à necessidade da administração, com consequente desperdício
de recursos (e.g., financeiro, pessoal) públicos, ou levando à impossibilidade de contratar (e.g.,
suspensão por mandado de segurança devido à irregularidades), com consequente não atendimento
da necessidade que originou a contratação.
18. Sugestão de controle interno: No caso de contratações de maior risco, a equipe de
planejamento executa as atividades de planejamento de forma mais exaustiva (12).
 
Contratação direta (dispensa ou inexigibilidade) sem que haja modelos adequados de
execução do objeto e de gestão do contrato
19. Risco: Contratação direta (dispensa ou inexigibilidade) sem adequado planejamento da
contratação, levando a contratos com modelos inadequados (principalmente de execução do objeto e
de gestão do contrato), com consequente não recebimento do objeto que satisfaz às necessidades
que originaram a contratação e desperdício de recursos públicos (13).
20. Sugestão de controle interno: A alta administração publica normativo estabelecendo a
obrigação de que, mesmo nas contratações diretas (inclusivede empresas públicas), devem ser
elaborarados os mesmos artefatos necessários para as contratações por meio de licitação (estudos
técnicos preliminares, plano de trabalho e termo de referência ou projeto básico) (14).
21. Sugestão de controle interno compensatório: Assessoria jurídica não aprova processo de
contratação direta que não contenha os estudos técnicos preliminares, o plano de trabalho (no caso de
serviços) e o projeto básico (15).
Fundamentação:
1 
BRASIL. Decreto-lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967.
• Art. 6º) As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: I - Planejamento.
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 7º) As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,
em particular, à seguinte seqüência: I - projeto básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e serviços. 
 (...)
 § 9º O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitação.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.233/2012-TCU-Plenário.
• 9.3. determinar [ao OGS] que: (...) 9.3.3. quando realizarem adesão à ata de registro de preços atentem que: 9.3.3.1.
o planejamento da contratação é obrigatório, sendo que se o objeto for solução de TI, caso seja integrante do Sisp, deve
executar o processo de planejamento previsto na IN - SLTI/MP 4/2010 (IN - SLTI/MP 4/2010, art. 18, inciso III) ou, caso
não o seja, realizar os devidos estudos técnicos preliminares (Lei 8.666/1993, art. 6º, inciso IX);
2 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2012&numero=1233&colegiado=P
05/05/2020 Planejamento da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 3/5
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes
requisitos: (...) II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
BRASIL. Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997.
• Art. 2º A contratação deverá ser precedida e instruída com plano de trabalho aprovado pela autoridade máxima do
órgão ou entidade, ou a quem esta delegar competência, e que conterá, no mínimo: I - justificativa da necessidade dos
serviços;
BRASIL. Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002.
• Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I - a autoridade competente justificará a necessidade de
contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as
sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento; III - dos
autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis
elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade
promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados;
3 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 11) As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou classes,
exceto quando o projeto-padrão não atender às condições peculiares do local ou às exigências específicas do
empreendimento.
• Art. 15) As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, que imponha
compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de
manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
4 
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Portaria SLTI/MP n° 02, de 16 de
março de 2010.
• Art. 1º Os órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (SISP) devem
observar as especificações padrão de bens de Tecnologia da Informação nas suas aquisições, disponíveis na rede mundial
de computadores no endereço http://www.governoeletronico.gov.br/sisp-conteudo/especificacoes-tic.
5 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 38, Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes
devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.
6 
Acessar o CADTERC - Cadernos Técnicos de Serviços Terceirizados
• O CADTERC – Cadernos Técnicos de Serviços Terceirizados (www.cadterc.sp.gov.br) é um site institucional, que objetiva
divulgar as diretrizes para contratações de fornecedores de serviços terceirizados pelos órgãos da Administração Pública
Estadual, com padronização de especificações técnicas e valores limites (preços referenciais) dos serviços mais comuns e
que representam os maiores gastos do estado.
7 
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I - Área Requisitante da Solução: unidade do órgão ou
entidade que demande a contratação de uma Solução de Tecnologia da Informação; II - Área de Tecnologia da
Informação: unidade setorial ou seccional do SISP, bem como área correlata, responsável por gerir a Tecnologia da
Informação do órgão ou entidade; III - Equipe de Planejamento da Contratação: equipe envolvida no planejamento da
contratação, composta por: a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado
pela autoridade competente dessa área; b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa,
indicado pela autoridade competente dessa área; c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante
da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área;
8 
BRASIL. Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005.
• Art. 9º Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte: I - elaboração de termo de
referência pelo órgão requisitante, com indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificações
que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua realização;
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I - Área Requisitante da Solução: unidade do órgão ou
entidade que demande a contratação de uma Solução de Tecnologia da Informação; II - Área de Tecnologia da
Informação: unidade setorial ou seccional do SISP, bem como área correlata, responsável por gerir a Tecnologia da
Informação do órgão ou entidade; III - Equipe de Planejamento da Contratação: equipe envolvida no planejamento da
contratação, composta por: a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado
pela autoridade competente dessa área; b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa,
indicado pela autoridade competente dessa área; c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante
da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área;
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Portaria TCU n° 297, de 14 de novembro de 2012.
• Art. 2º Para os fins desta norma, entende-se por: (...)IV – beneficiária do serviço: unidade ou subunidade da Secretaria
do TCU que usufrui diretamente dos serviços terceirizados de natureza continuada; a beneficiária pode ser, também,
gestora do contrato;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2271.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=316
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.cadterc.sp.gov.br/
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5450.htm
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/PORTN/20121121/PRT2012-297.doc
05/05/2020 Planejamento da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 4/5
9 
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I - Área Requisitante da Solução: unidade do órgão ou
entidade que demande a contratação de uma Solução de Tecnologia da Informação; II - Área de Tecnologia da
Informação: unidade setorial ou seccional do SISP, bem como área correlata, responsável por gerir a Tecnologia da
Informação do órgão ou entidade; III - Equipe de Planejamento da Contratação: equipe envolvida no planejamento da
contratação, composta por: a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado
pela autoridade competente dessa área; b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa,
indicado pela autoridade competente dessa área; c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante
da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área;
10 
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 29. As Áreas de Compras, Licitações e Contratos dos órgãos e entidades apoiarão as atividades da contratação, de
acordo com as suas atribuições regimentais..
• Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I - Área Requisitante da Solução: unidade do órgão ou
entidade que demande a contratação de uma Solução de Tecnologia da Informação; II - Área de Tecnologia da
Informação: unidade setorial ou seccional do SISP, bem como área correlata, responsável por gerir a Tecnologia da
Informação do órgão ou entidade; III - Equipe de Planejamento da Contratação: equipe envolvida no planejamento da
contratação, composta por: a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado
pela autoridade competente dessa área; b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa,
indicado pela autoridade competente dessa área; c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante
da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área;
11 
BRASIL. Decreto-lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967.
• Art. 14) O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de contrôles que
se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
12 
BRASIL. Decreto-lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967.
• Art. 14) O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de contrôles que
se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
13 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 1.233/2012-TCU-Plenário.
• [Relatório] Há que se ressaltar que, mesmo sendo a contratada integrante da administração pública, como é o caso do
Serpro, ela deve realizar a contratação e gerir o contrato em conformidade com as previsões legais.
• 9.3.4. em atenção ao Decreto 7.579/2011, art. 4º, V, oriente os órgãos e entidades sob sua jurisdição para que, caso
possuam contratos com empresas públicas prestadoras de serviços de TI (subitem III.3): 
9.3.4.1. analisem a conformidade dos termos do contrato e do projeto básico e verifiquem se: 
9.3.4.1.1. foi realizado o adequado planejamento da contratação, consistindo na execução do processo de planejamento
previsto na IN - SLTI/MP 4/2010 se for integrante do Sisp (IN - SLTI/MP 4/2010, art. 18, inciso II) ou, caso não o seja, se
foram realizados os devidos estudos técnicos preliminares (Lei 8.666/1993, art. 6º, inciso IX); 
9.3.4.1.2. as especificações do objeto são precisas e suficientes, em conformidade com a Lei 8.666/1993, art. 6º, IX; 
9.3.4.1.3. os critérios de mensuração dos serviços são precisos e suficientes, de acordo com o determinado na Lei
8.666/1993, art. 6º, IX, e (também necessários de acordo com a IN - SLTI 4/2010, art. 14, II, a); 
9.3.4.1.4. a metodologia de avaliação da adequação dos produtos é precisa e suficiente, de acordo com o determinado na
Lei 8.666/1993, art. 6º, IX, e (também necessária de acordo com a IN - SLTI 4/2010, art. 14, II, c); 
9.3.4.1.5. as cláusulas de penalidades contidas na Lei 8.666/1993, art. 87, de acordo com o determinado na Lei
8.666/1993, art. 55, VII e VIII, são detalhadas e atendem aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e prudência
(e também o previsto na IN - SLTI 4/2010, art. 15, III, h); 
9.3.4.1.6. o modelo de pagamento é vinculado a resultados, obedecendo ao princípio constitucional da eficiência (e
também ao previsto no Decreto 2.271/1997, art. 3º, § 1º, e na IN - SLTI 4/2010, art. 15, §§ 2º e 3º); 
9.3.4.1.7. a justificativa dos preços contratados é adequadamente fundamentada em arrazoada pesquisa de mercado, de
acordo com o determinado na Lei 8.666/1993, art. 26, III, inclusive com a análise da planilha de composição de custos
dos serviços, necessária segundo a Lei 8.666/1993, art. 7º, § 2º, II; 
9.3.4.2. caso a análise realizada de acordo com orientação acima indique desconformidade, elaborem plano de ação para
providenciar as adequações contratuais necessárias, que deverão ser realizadas no prazo de 180 dias; 
9.3.4.3. mantenham o resultado da análise de conformidade empreendida em documento formalizado, à disposição dos
controles externo e interno; 
9.3.4.4. informem seu órgão de assessoramento jurídico e sua unidade de auditoria interna da análise que está sendo
empreendida e do resultado obtido;
14 
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 168. 6.1) Sugestões de controles internos: (1) publicar normativo estabelecendo a obrigação da equipe de
planejamento da contratação de elaborar os mesmos artefatos necessários para as contratações via licitação (estudos
técnicos preliminares, plano de trabalho e termo de referência ou projeto básico) nas contratações diretas, inclusive de
empresas públicas. Convém que a responsabilidade por esse controle seja da alta administração.
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2012&numero=1233&colegiado=P
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
05/05/2020 Planejamento da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 5/5
15 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 38, Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes
devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
05/05/2020 Estudos técnicos preliminares
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 1/3
Estudos técnicos preliminares
O que é?
1. A elaboração dos estudos técnicos preliminares constitui a primeira etapa do planejamento de uma
contratação (planejamento preliminar) e tem como objetivo (1): 
 a) assegurar a viabilidade técnica da contratação, bem como o tratamento de seu impacto ambiental
(2); 
 b) embasar o termo de referência ou o projeto básico, que somente é elaborado se a contratação for
considerada viável, bem como o plano de trabalho, no caso de serviços, de acordo com exigência que
consta no Decreto 2.271/1997, art. 2º (3).
 
Considerações
2.Caso ocorra o parcelamento formal do objeto, os estudos técnicos preliminares levarão à elaboração
de dois ou mais termos de referência ou projetos básico, um para cada parte da solução a ser
contratada. 
 
 Figura 3. Relacionamento entre os estudos técnicos preliminares e TR ou PB quando há parcelamento
formal do objeto.
3. A elaboração dos estudos técnicos preliminares é obrigatória para toda contratação, pois
a elaboração do termo de referência (TR) ou projeto básico (PB) é obrigatória independentemente da
forma de seleção do fornecedor se dar por licitação, por contratação direta ou por adesão à ata de
registro de preços(4) e a elaboração do TR ou PB ocorre a partir dos estudos técnicos preliminares (5).
 
Ausência de estudos técnicos preliminares
4. Risco: Contratação sem realização de estudos técnicos preliminares, levando à contratação que
não produz resultados capazes de atender à necessidade da administração, com consequente
desperdício de recursos (e.g., financeiro, pessoal) públicos; ou levando à impossibilidade de contratar
(e.g., suspensão do mandado de segurança devido à irregularidades), com consequente não
atendimento da necessidade que originou a contratação; ou levando à especificações indevidamente
restritivas, com consequente diminuição da competição e aumento indevido do custo da contratação
(6).
5. Sugestão de controle interno compensatório: Assessoria jurídica não aprova processo de
contratação que não contenha os estudos técnicos preliminares (7).
 
Indefinição do conteúdo dos estudos técnicos preliminares
6. Risco: Indefinição do conteúdo dos estudos técnicos preliminares (8), levando a estudos técnicos
preliminares cujo conteúdo não permite atingir seu objetivo, com consequente desperdício de
recursos (e.g., financeiro, pessoal) públicos.
7. Sugestão de controle interno: OGS define conteúdo dos estudos técnicos preliminares.
8. Sugestão de controle interno compensatório: Equipe de planejamento da contratação utiliza
conteúdo deste documento como ponto de partida para elaborar os estudos técnicos preliminares.
 
Consideração
9. Ante o silêncio da legislação sobre como elaborar os estudos técnicos preliminares, este documento
adapta a proposta contida no Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de Tecnologia da
Informação publicado pelo TCU em 2012 (9).
Fundamentação:
05/05/2020 Estudos técnicos preliminares
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 2/3
1 
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 58. Portanto, a elaboração dos estudos técnicos preliminares constitui a primeira etapa do planejamento de uma
contratação (planejamento preliminar) e serve essencialmente para: a) assegurar a viabilidade técnica da contratação,
bem como o tratamento de seu impacto ambiental; b) embasar o termo de referência ou o projeto básico, que somente é
elaborado se a contratação for considerada viável, bem como o plano de trabalho, no caso de serviços, de acordo com
exigência que consta no Decreto 2.271/1997, art. 2º .
2 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 6º, IX - Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações
dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução,
devendo conter os seguintes elementos: (...)
3 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 6º, IX - Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações
dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução,
devendo conter os seguintes elementos: (...)
4 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 7º, § 9º O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de
licitação.
• Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em
particular, à seguinte seqüência: I - projeto básico; (...) § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados
quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em
participar do processo licitatório;(...) § 6º A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos
realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
BRASIL. Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000.
• Art. 21. Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados ou juntados
no respectivo processo, cada qual oportunamente, compreendendo, sem prejuízo de outros, o seguinte: (...) II - termo de
referência, contendo descrição detalhada do objeto, orçamento estimativo de custos e cronograma físico-financeiro de
desembolso, se for o caso;
BRASIL. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa n° 04, de 12 de
novembro de 2010.
• Art. 18. É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação,
inclusive nos casos de: I - Inexigibilidade; II - Dispensa de licitação ou licitação dispensada; III - Criação ou adesão à Ata
de Registro de Preços; IV - Contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial, Banco
Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outros;
5 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 6º, IX - Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações
dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução,
devendo conter os seguintes elementos: (...)
BRASIL. Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002.
• Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: (...) III - dos autos do procedimento constarão a
justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais
estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou
serviços a serem licitados; e
6 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão 310/2013-TCU-Plenário.
• [VOTO] De qualquer processo administrativo para licitação de bens e serviços devem constar os estudos e
levantamentos que fundamentam a fixação das especificações técnicas, tenham sido elaborados por empresa contratada
ou pela Administração. Contudo, a restrição à livre participação em licitações públicas constitui exceção ao princípio
constitucional da isonomia e à vedação à restrição do caráter competitivo dos certames, de sorte que é imprescindível a
comprovação inequívoca de ordem técnica de que somente equipamentos com as especificações restritivas estão aptos a
atender às necessidades específicas da Administração.
• 9.7.1. somente estabeleça especificações técnicas que decorram de necessidades identificadas em estudos prévios ao
certame licitatório;
• 9.7.2. faça constar dos processos administrativos correspondentes os estudos e levantamentos que fundamentem a
fixação das especificações técnicas constantes dos termos de referência;
7 
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDFhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3555.htm
http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlProxyHighlight?base=ACORDAO&ano=2013&numero=310&colegiado=P
05/05/2020 Estudos técnicos preliminares
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 3/3
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 38, Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes
devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.
8 
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 59. A legislação (e.g. Lei 8.666/2993 e Lei 10.520/2002) não detalha o conteúdo dos estudos técnicos preliminares,
embora haja elementos que constam no arcabouço legal que são indispensáveis para que se consiga efetuar uma análise
de viabilidade adequada (e.g. vinculação da contratação ao interesse público e definição da necessidade da contratação,
positivados na Lei 8.666/1993, art. 12, inciso II, e na Lei 10.520/2002, art. 3º, incisos I e III, respectivamente).
9 
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p.11. Nessa esteira, o TCU oferece o presente guia aos órgãos e às entidades da APF, que contém recomendações
referentes ao planejamento das contratações de soluções de TI, sob o ponto de vista do controle externo da APF,
baseadas na legislação, na jurisprudência e nas melhores práticas do mercado, incluindo sugestões de controles internos
para tratar riscos relativos ao processo de contratação de soluções de TI.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
05/05/2020 Necessidade da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 1/2
Necessidade da contratação
O que é?
1. É a justificativa da contratação de uma solução, decorrente da necessidade de atender a uma
demanda do negócio (1).
 
Não otimização de processo de trabalho
2. Risco: Não otimização dos processos de trabalho associados ao objeto da contratação (2), 
levando a contratação de uma solução que poderia ter sido evitada ou ter sido executada em melhores
condições (e.g.melhores definições de requisitos), com consequente desperdício de recursos. 
 Sugestão de controle interno: Requisitante da solução deve declarar nos autos do processo de
contratação de que os esforços para otimizar os processos de trabalho existentes se esgotaram ou não
são suficientes para que o órgão alcance os resultados pretendidos com a contratação.
 
Ausência de designação da gestora da solução
3. Risco: Ausência de designação de gestora da solução (3), levando à manutenção de uma solução
(e seu(s) contrato(s)) que não atenda mais a uma necessidade do órgão, seja porque a solução não
consiga mais atender a essa necessidade, seja porque essa necessidade deixou de existir, com
consequente desperdício de recursos.
4. Sugestão de controle interno: A alta administração deve publicar normativo definindo qual é a
unidade gestora de cada solução do órgão, que normalmente é o requisitante da solução, e quais são
as obrigações deste com relação à solução.
5. Sugestão de controle interno compensatório: Assessoria jurídica não aprova processo de
prorrogação contratual que não contenha,nos autos da contratação, declaração expressa do
requisitante de que a manutenção da solução é conveniente e oportuna por continuar atendendo a uma
necessidade de negócio (4).
Fundamentação:
1 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes
requisitos: (...) II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
BRASIL. Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997.
• Art. 2º A contratação deverá ser precedida e instruída com plano de trabalho aprovado pela autoridade máxima do
órgão ou entidade, ou a quem esta delegar competência, e que conterá, no mínimo: I - justificativa da necessidade dos
serviços;
BRASIL. Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
• Art. 2) A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:(...) VII -
indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
BRASIL. Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002.
• Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I - a autoridade competente justificará a necessidade de
contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as
sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento; III - dos
autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis
elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade
promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados;
BRASIL. Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005.
• Art. 9o Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte: (...) II - aprovação do termo de
referência pela autoridade competente; III - apresentação de justificativa da necessidade da contratação; (...) § 1º A
autoridade competente motivará os atos especificados nos incisos II e III, indicando os elementos técnicos fundamentais
que o apóiam, bem como quanto aos elementos contidos no orçamento estimativo e no cronograma físico-financeiro de
desembolso, se for o caso, elaborados pela administração.
BRASIL. Tribunal de contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação - Riscos e Controles para o Planejamento da Contratação -
versão 1.0.
• p. 62. É a justificativa da contratação da solução de TI, decorrente da necessidade de atender a uma demanda do
negócio
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2271.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5450.htm
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2511467.PDF
05/05/2020 Necessidade da contratação
www.tcu.gov.br/arquivosrca/ManualOnLine.htm 2/2
2 
BRASIL. Decreto-lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967.
• Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de contrôles que
se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
3 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Resolução TCU n° 247, de 7 de dezembro 2011.
• Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, entende-se por: (...) IV - unidade gestora de solução de TI (unidade gestora):
unidade organizacional do Tribunal responsável pela definição de processos de trabalho, requisitos, regras de negócio e
níveis de serviço aplicáveis a uma solução de TI;
4 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
• Art. 38, Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes
devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria

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