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Nomenclatura e roteiros de exportação e importação

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/
DEFINIÇÃO
Sistemática da nomenclatura, classificação fiscal de mercadorias e roteiros de exportação e
importação no Brasil.
PROPÓSITO
Interpretar as regras de classificação das mercadorias adotadas internacionalmente, bem como
os roteiros de exportação e importação para enquadrar corretamente os produtos a serem
negociados e conduzir com segurança as operações de comércio exterior.
OBJETIVOS
/
MÓDULO 1
Descrever a sistemática da nomenclatura 
e classificação fiscal de mercadorias
MÓDULO 2
Descrever os roteiros da exportação e importação brasileiras
INTRODUÇÃO
A classificação da mercadoria é o fator que determinará a sua categoria, os impostos
incidentes e todos os demais trâmites referentes à operação. O código aplicado é padronizado
internacionalmente e o produto reconhecido com exatidão pelas partes envolvidas.
MÓDULO 1
 Descrever a sistemática da nomenclatura 
e classificação fiscal de mercadorias
/
 Fonte: Shutterstock
 ATENÇÃO
Para a comercialização de mercadorias ao redor do mundo, é necessário efetuar a sua
identificação precisa, de modo que as partes envolvidas possam negociar preços, calcular o
valor do frete e aplicar as tarifas alfandegárias correspondentes.
Com este objetivo, foi criado o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de
Mercadorias ou apenas Sistema Harmonizado (SH), que é um critério internacional
padronizado de codificação e classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de
códigos e descrições.
A finalidade do sistema é promover o desenvolvimento do comércio internacional, criando uma
linguagem aduaneira comum, de modo a aprimorar a coleta, a comparação e a análise das
estatísticas de comércio exterior.
Além disso, o SH é a base para o cálculo de tarifas aduaneiras, dos fretes e da elaboração de
acordos e concessões tarifárias no âmbito da Organização Mundial do Comércio - OMC.
O SH foi aprovado pelo Conselho de Cooperação Aduaneira e entrou em vigor
internacionalmente em 1988. O Brasil passou a utilizá-lo em 1989 e, atualmente, 190 países
utilizam o SH, representando a quase totalidade do comércio mundial de bens. Com este
sistema de padronização, uma mesma mercadoria tem um único código em nível mundial,
permitindo às empresas de qualquer país identificar um produto, o que proporciona
uniformidade e maior transparência nas negociações internacionais.
Existe uma metodologia e critérios específicos para a classificação. As mercadorias são
classificadas em ordem crescente de industrialização ou participação humana no processo.
Assim, o primeiro capítulo é o de animais vivos e o último, obras de arte. Isto é, quanto maior o
grau de sofisticação, maior a posição que ocupará.
 SAIBA MAIS
O SH possui 21 seções e 99 capítulos, mas apenas 96 são utilizados. O capítulo 77 está em
branco, reservado para uma possível utilização futura, e os Capítulos 98 e 99 estão em branco
/
para usos especiais pelas partes contratantes.
Compõem ainda o SH seis regras gerais para interpretação do Sistema e Notas de Seção,
Capítulo e Subposição, para fins de orientação, bem como as Notas Explicativas do Sistema
Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (Nesh). Estas notas explicativas
fornecem esclarecimentos e interpretam o Sistema Harmonizado detalhadamente, de modo a
exibir o alcance e conteúdo da Nomenclatura.
Exemplos de distribuição das seções:
SEÇÃO I – ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO
ANIMAL
SEÇÃO II – PRODUTOS DO REINO VEGETAL
SEÇÃO XI – MATÉRIAS TÊXTEIS E SUAS OBRAS
Capítulo 1 – Animais vivos. 
Capítulo 2 – Carnes e miudezas, comestíveis. 
Capítulo 3 – Peixes e crustáceos, moluscos e os outros invertebrados aquáticos. 
Capítulo 4 – Leite e laticínios, ovos de aves, mel natural e produtos comestíveis de origem
animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos. 
Capítulo 5 – Outros produtos de origem animal, não especificados nem compreendidos em
outros capítulos.
Capítulo 6 – Plantas vivas e produtos de floricultura. 
Capítulo 7 – Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis. 
Capítulo 8 – Frutas, cascas de cítricos e de melões
Capítulo 50 – Seda. 
Capítulo 51 – Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina.
No SH, toda mercadoria deve ser expressa em 6 dígitos. Os dois primeiros dígitos indicam o
capítulo onde a mercadoria está inserida; o 3º e 4º dígitos indicam a posição da mercadoria
dentro do capítulo; o 5º dígito indica a subposição simples ou de primeiro nível, enquanto o 6º
dígito indica a subposição composta ou de segundo nível.
 EXEMPLO
0813.10 - Capítulo 08 – Frutas, cascas de cítricos e melões.
/
Posição 13 – Frutas secas.
Subposição 10 – Damascos.
0813.20 – Capítulo 08 – Frutas, cascas de cítricos e melões.
Posição 13 – Frutas secas.
Subposição 20 – Ameixas.
Entre os países, a parte comum do código são 6 dígitos, já nos blocos econômicos ou
mercados comuns existem mais 2 dígitos que classificam as mercadorias especialmente para
este bloco.
HISTÓRIA DO SISTEMA HARMONIZADO
No comércio entre os países havia muitos obstáculos para identificar as mercadorias, o que era
motivo de interpretações diversas, tornando o processo moroso e com custos elevados.
Assim, após a Primeira Revolução Industrial, as principais nações como Inglaterra, França e
Estados Unidos começaram a dar identidade às mercadorias, separando-as em grupos e
/
subgrupos homogêneos e com características comuns, buscando formas para simplificar as
práticas comerciais, criando uma linguagem comum para designar com precisão o produto,
além de atender a todas as nações.
 
Fonte:Freepik
 Fonte:Freepik
Houve inúmeras conferências e congressos para a criação de uma nomenclatura de
mercadorias mais harmônica e universal. Podemos citar:
1853 – Bruxelas – 1º Congresso Internacional de Nomenclatura Estatística. 
1869 – Haia. 
1872 – São Petersburgo – Congressos Estatísticos Internacionais. 
1876 – Budapeste. 
1889 – Paris – Congresso Comercial 
Internacional e Washington – 1ª Conferência Internacional dos Estados Americanos. 
1892- Áustria/Hungria. 
1906 – Milão – Congresso Internacional.
/
 
Fonte:Shutterstock
 Fonte:Shutterstock
1913
Em 1913, em Bruxelas, foi criada uma nomenclatura envolvendo 29 países contendo 186 itens,
divididos em cinco grupos (animais vivos, alimentos e bebidas, matérias-primas ou materiais
semimanufaturados, produtos manufaturados e ouro e prata).
1931
Em 1931, na Liga das Nações Unidas, surgiu uma nova nomenclatura de mercadorias,
revisada em 1937, conhecida como Nomenclatura de Genebra, que apesar de ser utilizada por
muitos países, não atingiu plenamente os objetivos, tendo em vista as tensões políticas e a
Segunda Guerra Mundial, mas foi o início de uma nomenclatura padronizada.
1950
/
Após a Segunda Guerra, em 1950 ocorreu a Convenção de Bruxelas, que aprovou o texto de
um projeto apresentado pela União Aduaneira Europeia, atualmente, Comunidade Europeia,
para a criação de uma nomenclatura para classificação de mercadorias. Nesta convenção foi
iniciada a criação do Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA), inaugurado em janeiro de
1953, que tinha como função propor medidas práticas mais harmônicas e uniformes dos
sistemas aduaneiros.
1970
A partir de 1970, o CCA iniciou estudos para desenvolver um sistema que reunisse as
principais nomenclaturas de mercadorias utilizadas ao redor do mundo. Em 1973 foi aprovado
o relatório final dos estudos, que concluiu pelo desenvolvimento de um sistema, que teria por
base a nomenclatura do CCA e outros sistemas existentes na época, além da participação de
membros internacionais para execução. Foi então criado um comitê internacional, com 60
países e mais de 20 organizações.
1983
Em 1983, o Conselho de Cooperação Aduaneira aprovou o Sistema Harmonizado de
Designação e Codificação de Mercadorias, que foi finalmente implantado a nível mundial a
partir de primeiro de janeiro de 1988. O Sistema é revisto tempestivamente em decorrênciado
avanço tecnológico e surgimento de novos produtos.
1994
Em 1994, o Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA) adotou o nome informal de World
Customs Organization (WCO) ou Organização Mundial das Alfândegas (OMA).
/
NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL
– NCM
 Shutterstock Por Dana.S
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é a nomenclatura regional de padronização de
mercadorias adotada pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, desde 1995, e que deve ser
utilizada em todas as operações de comércio exterior dos países do Mercosul.
A NCM se baseia no Sistema Harmonizado (SH), acrescentando mais dois dígitos para permitir
melhor detalhamento dos produtos, assim, os 6 primeiros dígitos são do Sistema Harmonizado
e os 7º e 8º dígitos, denominados item e subitem, são específicos do NCM.
 EXEMPLO
2106.90.90 – Preparação em pó utilizada para alimentação infantil em período de lactância,
constituída basicamente por sólidos de xarope de milho, óleos vegetais, sacarose,
componentes de proteína de soja, vitaminas e minerais.
/
O Mercosul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção e tem por objetivo a integração
econômica por meio de:
Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os Estados-Partes.
Eliminação das restrições tarifárias, não tarifárias e de qualquer outra, incidente sobre o
comércio recíproco.
Estabelecimento de uma tarifa externa comum.
Adoção de políticas comerciais comuns em face de terceiros países, com a coordenação
de posições em foros econômico-comerciais internacionais.
Coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, a fim de assegurar condições
adequadas de concorrência.
Comprometimento dos Estados-Partes de harmonizar suas legislações para lograr o
fortalecimento do processo de integração.
/
 
Fonte:Shutterstock
 Fonte: Shutterstock
Conforme estabelecido no item C do acordo do Mercosul, foi instituída a Tarifa Externa Comum
(TEC). Ela tem por objetivo assegurar o tratamento preferencial para os produtos do bloco ao
criar uma tarifa para os bens provenientes dos países que não fazem parte do Mercosul. A
TEC toma por base a NCM e tem uma extensa Lista de Exceções formada por produtos
específicos de cada Estado-Parte, bens de capital, bens de informática e de telecomunicações.
As atribuições de analisar, processar e efetuar alterações tarifárias da TEC cabem à Câmara
de Comércio Exterior (Camex).
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é fundamental para:
Determinar as alíquotas dos tributos envolvidos nas exportações e importações.

Definir os tratamentos administrativos, como licenças de importação.

Elaborar dados estatísticos.
/

Estabelecer direitos de defesa comercial, dumping e subsídios.

Identificar mercadorias que podem ser enquadradas em regimes aduaneiros especiais.

Elaborar a nota fiscal eletrônica.

Negociar os acordos comerciais do país (preferências).
O responsável pela classificação da mercadoria na NCM é o próprio exportador ou importador.
A busca pelo código pode ser realizada no sistema Portal Único do Comércio Exterior - NCM
online, por meio de pesquisa por código ou palavras e pela navegação na árvore da NCM.
Entretanto, se houver dúvidas quanto à correta classificação, deverá ser efetuada consulta
formal à Secretaria da Receita Federal.
 EXEMPLO
Após realizar consulta formal à Secretaria da Receita Federal, apresentando dados como nome
vulgar, comercial, científico e técnico da mercadoria, sua função principal, descrição resumida
do funcionamento, dimensões, peso líquido, forma e matéria de que é constituída, a empresa,
que havia classificado a máquina para corte de metais por jato de água como NCM 8424.89.90,
foi orientada a utilizar o NCM 8424.89.99.
(DALSTON, 2012)
/
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. COM RELAÇÃO AO SISTEMA HARMONIZADO DE DESIGNAÇÃO E DE
CODIFICAÇÃO DE MERCADORIAS – SH, PODEMOS AFIRMAR QUE:
A) É composto por 8 dígitos e utilizado pela maioria dos países ao redor do mundo.
B) É composto por 6 dígitos e utilizado exclusivamente pelos países do Mercosul.
C) É a base da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
D) Possui 21 seções e 199 capítulos.
2. O MECANISMO QUE TEM POR OBJETIVO CONCEDER TRATAMENTO
PREFERENCIAL PARA OS PRODUTOS DO BLOCO E CRIA TARIFA PARA
BENS PROVENIENTES DOS PAÍSES QUE NÃO FAZEM PARTE DO
MERCOSUL É:
A) Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM.
B) Tarifa Externa Comum – TEC.
C) Tarifa Antidumping.
D) Tarifa de Subsídio.
/
GABARITO
1. Com relação ao Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias
– SH, podemos afirmar que:
A alternativa "C " está correta.
 
O SH possui 6 dígitos, 21 seções e 99 capítulos. A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
é composta pelos 6 dígitos do SH, acrescido de mais dois dígitos, sendo utilizado
exclusivamente pelos países do Mercosul.
2. O mecanismo que tem por objetivo conceder tratamento preferencial para os produtos
do bloco e cria tarifa para bens provenientes dos países que não fazem parte do
Mercosul é:
A alternativa "B " está correta.
 
Comentário: Os países do Mercosul, que adotam a NCM, estipularam tarifa para os bens que
não se originam dos países do bloco a fim de assegurarem tratamento preferencial aos seus
produtos. Esta tarifa é denominada Tarifa Externa Comum- TEC.
MÓDULO 2
 Descrever os roteiros da exportação e importação brasileiras
 Fonte: freepik
/
ROTEIROS DA EXPORTAÇÃO E
IMPORTAÇÃO
Para que a exportação alcance o sucesso almejado, é necessário seguir alguns passos
básicos que incluem desde o planejamento inicial até o despacho efetivo da mercadoria. Cada
etapa requer o conhecimento e cumprimento de regras que se aplicam às operações de
comércio exterior.
 ATENÇÃO
As importações brasileiras sujeitam-se aos controles administrativo, fiscal e cambial. O não
cumprimento das regras de cada etapa pode comprometer a importação e acarretar multas,
atrasos e até mesmo a perda da mercadoria.
EXPORTAÇÃO
Ao se abrir ao mercado externo, exportando seus produtos e competindo no mercado
internacional, a empresa passa a usufruir de muitas vantagens. Selecione os números a seguir
para descobrir cinco dessas vantagens.
ETAPA 01
ETAPA 02
ETAPA 03
ETAPA 04
ETAPA 05
ETAPA 01
/
Aprimoramento da capacidade produtiva, com desenvolvimento de novas tecnologias e
produção com qualidade. Quando a empresa começa a exportar, sua produção aumenta em
quantidade e em qualidade, o que diminui o custo de fabricação das mercadorias, sendo este
um fator de competitividade e aumento da margem de lucro.
ETAPA 02
Melhora dos processos de gestão e de recursos humanos para poder concorrer no mercado
globalizado. Com a abertura ao exterior, a empresa aprimora seus métodos administrativos e
organizacionais, inclusive com a preparação de pessoal qualificado.
ETAPA 03
Facilidade para obtenção de financiamentos voltados à exportação, com juros e condições
mais favoráveis. Existem no mercado vários financiamentos a custo reduzido para o
exportador, quer seja nas instituições financeiras, como o ACC — Adiantamento de Contrato de
Câmbio, o ACE — Adiantamento sobre Cambiais Entregues, PROGER — Exportação, CCE —
Cédula de Crédito à Exportação, NCE – Nota de Crédito à Exportação, quer seja pelos órgãos
governamentais, como o Proex — Programa de Financiamento às Exportações, gerenciado
pelo Banco do Brasil, e o programa BNDES-Exim.
ETAPA 04
Diminuição da carga tributária podendo usufruir de benefícios concedidos pelo governo aos
exportadores, como isenção de impostos. As exportações brasileiras se beneficiam de isenção
de impostos como o IPI, PIS, Cofins e ICMS.
ETAPA 05
javascript:void(0)
javascript:void(0)
/
Não dependência do mercado interno, que pode estar em retração. Ao exportar, a empresa
diversifica suas fontes de renda, não sendo afetada em caso de diminuição da demanda no
mercado interno.
IPI
Imposto sobre Produtos Industrializados.
ICMS
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
As exportações podem ser realizadas de formadireta e indireta, ou seja, a própria empresa
pode ser a fabricante do produto e vender diretamente ao comprador estrangeiro, ou pode
utilizar uma empresa intermediária para comercializar os seus produtos no exterior.
Em geral, pequenas e médias empresas, que não têm estrutura organizacional para atuar na
exportação, iniciam seu processo de exportação por meio desses intermediários, que são as
trading companies, empresas comerciais exportadoras ou mesmo os consórcios de
exportação.
No caso de exportação indireta, a empresa que produz a mercadoria vende no mercado interno
a esses intermediários que cuidarão da comercialização do produto no exterior, do transporte e
da divulgação e distribuição no país estrangeiro.
Para ingressar no competitivo mercado externo, a empresa deve avaliar a sua capacidade,
realizando uma análise de suas forças e fraquezas, de modo a verificar quais áreas deve
aprimorar e quais áreas podem ser utilizadas como vantagem competitiva em relação,
principalmente, aos seus concorrentes externos.
A empresa precisa, inicialmente, definir qual produto pretende colocar no mercado externo e
quais as adaptações serão necessárias para que o artigo atenda às necessidades do público
/
externo, já que existem diferenças de cultura que podem refletir no gosto, nas dimensões e
forma do produto.
 SAIBA MAIS
Para a divulgação do produto no exterior, a empresa pode participar de feiras internacionais
que contam muitas vezes com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimento – Apex Brasil.
PAÍS-ALVO
A escolha do país-alvo também é um fator determinante para o sucesso da exportação. Para
tanto, é preciso analisar o macroambiente do país estrangeiro, obtendo informações sobre o
risco-país e o risco comercial do novo comprador.
 Fonte: Shutterstock Por KAMONRAT
 SAIBA MAIS
O risco-país é um indicador do risco de se realizar negócios com determinado país e que
identifica o grau de instabilidade econômica daquele território.
/
Outro aspecto que pode ser analisado é o balanço de pagamentos do país e o nível de suas
reservas internacionais.
A escolha do país-alvo pode se pautar:
Pela proximidade geográfica, considerando as facilidades logísticas.

Pela similaridade cultural.

Pelo nível de crescimento.

Onde a competição seja menor.

Onde o produto pode ter grande aceitação.
A empresa também deverá realizar pesquisas e coleta de dados para embasar sua decisão
quanto aos mercados. As pesquisas podem ser feitas nos endereços eletrônicos do Ministério
das Relações Exteriores, da Secretaria de Comércio Exterior, da Apex Brasil, das Câmaras de
Comércio, associações de classe, Banco Mundial, além de empresas especializadas para tal
fim, que realizam pesquisas personalizadas.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Após a escolha do produto e do país, o passo seguinte é a elaboração do planejamento
estratégico por meio de um plano de negócios que permitirá:
/
 
Fonte:freepik
 Fonte:freepik
Definir as metas a serem atingidas.

Escolher a estratégia de venda mais adequada para o mercado-alvo.

Conhecer os seus principais concorrentes.

Analisar o perfil dos compradores.

Avaliar os fornecedores nacionais.
/

Definir os canais de distribuição.

Analisar as barreiras ao comércio.

Estipular o preço a ser praticado.
Na formação do preço de exportação, devem ser considerados, entre outros fatores, o Incoterm
a ser negociado e a modalidade de pagamento acordada. Outro fator relevante é a correta
classificação do produto na NCM, que definirá o seu enquadramento e a existência ou não de
tributos e de necessidade de anuência prévia de órgão governamental.
Com relação aos incentivos fiscais, a exportação é isenta dos tributos como IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados), PIS/Pasep (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social) e ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias). Caso o produto a ser exportado tenha em seu componente algum item que tenha
sido importado, a empresa poderá ainda se beneficiar do regime de Drawback.
Definidos todos estes fatores e, após contatos com o importador, o exportador procederá ao
encaminhamento da fatura proforma, que equivale a um orçamento de sua venda.
DRAWBACK
É um regime especial que suspende ou elimina tributos incidentes sobre certos produtos.
Em geral, ele é oferecido para materiais que serão usados para fabricar artigos
destinados à exportação.
javascript:void(0)
/
PROCEDIMENTOS DE EXPORTAÇÃO
Após a concordância do importador e definida a venda, a empresa passará então aos
procedimentos de exportação no Brasil:
 
Fonte:Shutterstock
 Fonte: Shutterstock
HABILITAÇÃO DO EXPORTADOR PARA OPERAR NO
SISCOMEX
Para ter acesso ao Siscomex – Sistema Integrado de Comércio Exterior, será necessário,
inicialmente, realizar o registro no Sistema Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação
dos Intervenientes Aduaneiros (Radar) da Secretaria da Receita Federal. 
 
Quando da habilitação, a empresa receberá uma senha que permitirá o acesso ao Siscomex e
a possibilidade de credenciar os representantes legais. Ao ter o primeiro acesso ao Siscomex,
a empresa automaticamente estará inscrita no Registro de Exportadores e Importadores (REI)
da Secretaria de Comércio Exterior – SECEX. 
 
Para iniciar o processo de exportação de suas mercadorias, o exportador deve efetuar o
registro no Portal Único do Siscomex, do documento eletrônico denominado Declaração Única
de Exportação – DU-E, que define o enquadramento da exportação e que serve de base para o
/
despacho aduaneiro. A DU-E contém informações de natureza aduaneira, administrativa,
comercial, financeira, tributária, fiscal e logística, que caracterizam a operação de exportação
dos bens por ela amparados. 
 
Algumas mercadorias, em função de suas características ou de sua NCM – Nomenclatura
Comum do Mercosul, necessitam de licenciamento prévio de algum órgão anuente, é a LPCO
(Licença, Permissão, Certificado ou Outro Documento). Este documento será mencionado na
DU-E respectiva.
DESPACHO ADUANEIRO
O despacho aduaneiro é de responsabilidade da Receita Federal. A mercadoria é
encaminhada ao recinto alfandegado, onde o depositário acusa a presença de carga. 
 
Os documentos da exportação, que instruem o despacho, são recepcionados por servidor da
Receita Federal e a DU-E seguirá para a parametrização, podendo cair em um dos canais de
conferência determinado pela aduana: verde, laranja ou vermelho. 
 
Após a conferência documental, que corresponde à verificação entre outros itens, se o
enquadramento da operação está correto, se o valor declarado na DU-E está compatível com
as notas fiscais, a mercadoria é desembaraçada e autorizada para embarque ou transposição
de fronteira. 
 
Ocorrendo o embarque, o transportador registra os dados de embarque, com base nos
documentos por ele emitidos (manifesto e conhecimento de embarque).
AVERBAÇÃO DE EMBARQUE
É o ato que finaliza o despacho de exportação e que corresponde à confirmação pela Receita
Federal da saída da mercadoria do País. 
 
Não basta que a mercadoria tenha sido desembaraçada, sendo necessária a confirmação de
embarque ou transposição de fronteira. 
 
O desfecho final da averbação é denominado Carga Completamente Exportada (CCE), que,
em geral, ocorre automaticamente e corresponde:
Por via marítima, à data da cláusula shipped on board ou equivalente, constante do
Conhecimento de Carga.
/
Por via aérea, à data do voo.
Por via terrestre, fluvial ou lacustre, à data da transposição de fronteira.
CÂMBIO
Pagamento antecipado. Neste caso, o câmbio é fechado antes do embarque da mercadoria.
Lembrar que, caso a antecipação seja acima de 360 dias, é necessário o registro no RDE-
ROF, do Banco Central. 
 
Nos pagamentos à vista e a prazo, o câmbio é fechado após o embarque da mercadoria.
Veja a seguir alguns roteiros do processo de exportação:
Roteiro básico da exportaçãoRoteiro com pagamento antecipado
/
Roteiro com pagamento à vista e a prazo
ESTUDO DE CASO
O gerente geral da Barrett Farm Foods voltou entusiasmado de uma feira da indústria de
alimentos em Colônia, Alemanha — a maior do mundo nesse setor. A empresa, sediada na
Austrália, comercializa barras de cereais e frutas secas e resolveu participar da exposição,
após tomar conhecimento de um relatório do órgão governamental de promoção ao comércio,
que destacou o potencial das exportações australianas de alimentos. 
 
Na feira, houve um interesse da cadeia italiana de supermercados Standa, que pretendia
oferecer aos seus clientes produtos de qualidade e diferenciados. Assim, o gerente criou uma
força-tarefa com os profissionais mais experientes para lidar com complexidades de
embarques internacionais, documentações de exportação e cobranças de clientes. 
 
Algumas perguntas surgiram: como distribuir os produtos, como enfrentar os concorrentes,
como lidar com custos de transporte, demanda de consumos e taxas de câmbio? Estas
questões teriam que ser estudadas para o sucesso do negócio. 
 
Fonte: Cavusgil, 2010.
/
Ao decidir por realizar uma importação, a empresa precisa inicialmente efetuar as diversas
pesquisas para encontrar o fornecedor ideal para os seus propósitos. Isso inclui a análise do
país do exportador e do próprio exportador quanto à sua capacidade de entregar os bens, sua
idoneidade e reputação internacional.
A importação pode ser realizada de três maneiras: por conta própria, por conta e ordem de
terceiros ou importação por encomenda.
Na importação por conta própria, é o importador quem realiza todos os procedimentos relativos
à importação.
Já nas importações por conta e ordem de terceiros e importação por encomenda, ocorre uma
terceirização dos procedimentos da importação, de modo que o contratante possa se dedicar
ao seu negócio e delegar a um especialista a atividade-meio de importação.
IMPORTAÇÃO POR CONTA PRÓPRIA
O importador é quem realiza todos os procedimentos relativos à importação.
IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM
Uma empresa (importador) realiza o despacho aduaneiro da importação da mercadoria que foi
comprada por outra empresa, chamada de adquirente, ou seja, a adquirente é o importador de
fato, que irá pagar a importação, mas quem realiza o desembaraço por conta e ordem é a
empresa contratada.
IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA
Determinada empresa (encomendante) contrata outra empresa para realizar todos os
procedimentos da importação, inclusive o pagamento ao exportador com seus próprios
recursos e depois revender ao próprio encomendante.
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
/
PROCEDIMENTOS NA IMPORTAÇÃO
Após definidos os termos da negociação com o exportador, que incluem Incoterm e modalidade
de pagamento, o importador dará início aos trâmites de importação no Brasil. 
 
Assim como na exportação, para se concretizar a operação de importação, a empresa deverá
acessar o Siscomex – Sistema Integrado de Comércio Exterior.
 SAIBA MAIS
Para ter acesso ao sistema, será necessário inicialmente realizar o registro no Sistema
Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (Radar) da
Secretaria da Receita Federal. 
 
Quando da habilitação, a empresa receberá uma senha que permitirá o acesso ao Siscomex e
a possibilidade de credenciar os representantes legais. Ao ter o primeiro acesso no Siscomex,
a empresa automaticamente estará inscrita no Registro de Exportadores e Importadores (REI),
da Secretaria de Comércio Exterior – SECEX.
A sistemática detalhada a seguir é a que está em vigor atualmente, entretanto, está prevista
a implantação de um novo sistema para o registro e desembaraço das mercadorias,
denominado DUIMP, que trataremos adiante. 
 
Como regra geral, as importações estão dispensadas de Licenciamento de Importação,
cabendo ao importador apenas providenciar o registro da DI – Declaração de Importação, no
Siscomex, para dar início ao processo de despacho aduaneiro. 
 
Entretanto, dependendo do NCM da mercadoria e outras condições específicas, a importação
pode estar sujeita ao Licenciamento de Importação – LI, a ser concedido por algum órgão
anuente do governo, previamente ao registro da DI.
 SAIBA MAIS
/
As informações sobre a necessidade de LI constam no próprio Siscomex, ou nas páginas da
Secretaria de Comércio Exterior – SECEX.
Após ter obtida a anuência do órgão governamental, o importador irá registrar a Declaração de
Importação, que é o documento que fornece as informações sobre a mercadoria e que inicia o
processo de despacho aduaneiro. 
 
A DI deve ser registrada após a chegada da carga, exceto em algumas situações específicas.
Nas importações sujeitas à LI, os dados migrarão para a DI.
 ATENÇÃO
Os licenciamentos podem ser automáticos ou não automáticos. Via de regra, eles devem ser
providenciados antes do embarque da mercadoria no exterior, havendo previsão de multa por
falta de licenciamento de importação.
Veja a seguir as definições dos itens que fazem parte do processo de importação:
DESPACHO ADUANEIRO
É o procedimento fiscal necessário para a conferência aduaneira e desembaraço de toda
mercadoria oriunda do exterior, importada a título definitivo ou não. Após o registro da DI, a
mercadoria é submetida à seleção parametrizada de canais que podem ser canal verde,
amarelo, vermelho ou cinza. 
 
Exceto as mercadorias selecionadas para o canal verde, todas as demais são distribuídas para
conferência pelo servidor da Receita Federal. A conferência aduaneira identifica o importador,
constata a veracidade das informações e dos documentos e verifica o cumprimento das
obrigações fiscais.
DESEMBARAÇO ADUANEIRO
Após concluída a conferência aduaneira, a mercadoria é autorizada a ser entregue ao
importador, que pode emitir o comprovante de importação em transação específica do
Siscomex.
IMPOSTOS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO
/
Os principais impostos federais incidentes na importação são: Imposto de Importação (II),
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programas de Integração Social e Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social ‒ Cofins) e o imposto estadual, aquele sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Nas importações por via marítima, existe ainda o
Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).
Além destes impostos, podem incidir despesas adicionais como Tarifa de Capatazia, devida na
movimentação e manuseio das mercadorias no terminal de carga aérea e o Ataero – Adicional
de Tarifa Aeroportuária, que se destina a melhoramentos, reaparelhamento e expansão de
instalações aeroportuárias.
Após o pagamento dos impostos, a mercadoria é considerada nacionalizada.
PAGAMENTO DAS IMPORTAÇÕES
Pagamento antecipado — Importações pagas antes do embarque da mercadoria no exterior.
Nesse caso, é sempre importante observar se a mercadoria é sujeita ao Licenciamento de
Importação LI.
Pagamento à vista — Efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, porém antes do
desembaraço aduaneiro.
Pagamento a prazo — Efetuado após o desembaraço e averbação da DI, lembrando que nos
pagamentos acima de 360 dias, é necessário o registro do RDE/ROF no sistema do Banco
Central.
DUIMP – DECLARAÇÃO ÚNICA DE IMPORTAÇÃO
Para o registro e liberação das importações será implementado um novo documento
denominado DUIMP – Declaração Única de Importação, no Portal Siscomex. 
 
A DUIMP será o novo registro eletrônico que reúne todas as informações de natureza
aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal relativas ao controle das
importações por parte dos órgãos governamentais. Esse registro substituirá a Declaração de
Importação (DI) e Declaração Simplificada de Importação (DSI). A Licença de Importação será
substituídapela LPCOP - (Licença, Permissão, Certificado ou Outro Documento). 
 
A DUIMP trará maior flexibilidade na concessão de licenças de importação, num ambiente
único, que irá eliminar o preenchimento de documentos em papel ou acesso a outros sistemas.
/
Além disso, irá harmonizar os procedimentos de vários órgãos da administração pública, que
estarão integrados em um único local.
Roteiro básico da importação
Roteiro básico para pagamento antecipado
Roteiro básico para pagamento à vista
/
Roteiro básico para pagamento a prazo
EXEMPLO PRÁTICO
A empresa ABCD negociou com o fornecedor estrangeiro a compra de alguns insumos
farmacêuticos para a fabricação de medicamentos.
O fornecedor estrangeiro embarcou a mercadoria, entretanto quando chegou ao Brasil, ao
tentar liberar a mercadoria, a empresa foi informada de que seria necessária a solicitação da LI
junto à Anvisa.
A mercadoria ficou retida no porto por 10 dias, aguardando a liberação da LI, tendo o
importador que pagar custos de armazenagem e multa. Somente após 10 dias, a empresa
conseguiu registrar a DI e finalmente liberar a mercadoria.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, O REGISTRO E DESPACHO
ADUANEIRO SÃO EFETUADOS NA SEGUINTE SEQUÊNCIA:
A) Registro da DU-E, a mercadoria é desembaraçada, depositário acusa presença de carga.
B) O servidor da Receita Federal averba o despacho, registro da DU-E, o transportador registra
dados de embarque.
C) Registro da DU-E, depositário acusa presença de carga, mercadoria é desembaraçada.
D) O exportador entrega os documentos ao servidor da Receita Federal, o depositário acusa a
presença de carga, a mercadoria é parametrizada.
2. COM RELAÇÃO À LI, PODEMOS AFIRMAR QUE:
/
A) Todas as mercadorias estão sujeitas à LI.
B) É necessário solicitar a LI antes do embarque da mercadoria no exterior.
C) O Órgão responsável por sua emissão é a Secretaria da Receita Federal.
D) Deve ser solicitada após o registro da DI. Errado: Deve ser solicitada antes do registro da DI
GABARITO
1. Nas exportações brasileiras, o registro e despacho aduaneiro são efetuados na
seguinte sequência:
A alternativa "C " está correta.
 
Para realizar uma exportação, inicialmente é necessário registrar a DU-E, que após aprovação
será submetida ao despacho aduaneiro, devendo o depositário acusar a presença de carga e,
após entrega dos documentos, a mercadoria será desembaraçada.
2. Com relação à LI, podemos afirmar que:
A alternativa "B " está correta.
 
A Licença de Importação (LI) é necessária para algumas mercadorias, que necessitam de um
exame complementar. Esta licença deve ser solicitada antes do embarque da mercadoria no
exterior junto aos órgãos anuentes ou à Secex.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudamos, neste tema, dois aspectos importantes para a atuação no comércio internacional: a
nomenclatura e classificação das mercadorias, bem como os roteiros de exportação e de
importação. 
/
 
A nomenclatura e a classificação das mercadorias são os fatores que dão origem a todos os
demais procedimentos das operações de comércio exterior, visto que, com base nesses dados,
será possível verificar o tratamento administrativo, as alíquotas dos impostos, a receptividade
no mercado externo, a formação de preços etc. Com relação aos roteiros de exportação e
importação, eles fornecem o caminho que os exportadores e importadores devem trilhar para o
sucesso de suas transações internacionais.
REFERÊNCIAS
BIZELLI, J. dos S. Importação: Sistemática Administrativa, Cambial e Fiscal. São Paulo:
Aduaneiras, 2006. 
 
CASTRO, J. A. Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais. 5. ed. São Paulo: Aduaneiras,
2003. 
 
CAVUSGIL, S. T.; KNIGHT, G.; RIESENBERGER, J. R. Negócios Internacionais –
Estratégias, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson, 2010. 
 
CORTIÑAS, L. J. M.; GAMA, M. Comércio Exterior Competitivo. 4. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2010. 
 
DALSTON, C. O. Classificando mercadorias: uma abordagem didática da ciência da
Classificação de Mercadorias. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2012. 
 
DALSTON, C. O. Consultando sobre a classificação fiscal de mercadorias: a obtenção do
/
código fiscal da nomenclatura comum do Mercosul. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2012. 
 
HEMAIS, C. A. O desafio dos mercados externos: teoria e prática na internacionalização da
firma. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. 
 
RATTI, B. Comércio Internacional e Câmbio. 11. ed. São Paulo: Lex Editora, 2006. 
 
SEGALIS, G.; FRANÇA, R.; ATSUMI, S. Y. K. Fundamentos de exportação e importação no
Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2012. 
 
WERNECK, P. Impostos de Importação, de exportação & outros gravames aduaneiros.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2007.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, assista:
A internacionalização de empresas brasileiras voltadas à moda praia.
Funções da aduana e Imposto de Importação.
Sites consultados:
Banco Central do Brasil 
Receita Federal do Brasil 
Secretaria de Comércio Exterior - SECEX 
Ministério das Relações Exteriores
CONTEUDISTA
Shirley Yurica Kanamori Atsumi
 CURRÍCULO LATTES
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