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.JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO AO JUIZO. LBC LTDA, pessoa jurídica de Direito privado, inscrita sob o CNPJ sob o n°., com sede na Rua, bairro, CEP:, cidade:, SP:, endereço eletrônico, tendo como seu representante legal, nome, estado civil/ união estável, portador do rg nº e cpf nº, nacionalidade, profissão, residindo na comarca de, com domicilio em, CEP endereçamento eletrônico, por intermédio de seu advogado legalmente constituído, nome, n° da OAB, endereço eletrônico, com endereço na Rua, n°, bairro, Cidade, Estado, Cep, onde recebe intimações, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente perante este juízo com fulcro no artigo 5º, LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil e na Lei 12.016 de 2009, impetrar o presente MANDADO DE SEGURANÇA Em face de ato ilegal do AUDITOR da Receita Estadual do Estado de São Paulo, inscrito no CNPJ sob o n.º, com endereço na Rua, n.º, Bairro, CEP:, cidade de – UF, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I - DOS FATOS A IMPETRANTE é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e instalação de peças utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais da IMPETRANTE, o fisco do Estado de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. a) para fins de Mandado de Segurança, equiparam-se às autoridades os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. Conforme o art. 106. I, C, Compete ao Tribunal de Justiça, o mandado de segurança contra ato do Governador do Estado, da Mesa e da Presidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de seus órgãos diretivos e colegiados, de Juiz de Direito, nas causas de sua competência recursal, de Secretário de Estado, do Presidente do Tribunal de Contas, do Procurador Geral de Justiça e do Procurador Geral do Estado. b) Dos Fundamentos Jurídicos: A IMPETRANTE usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de São Paulo, conforme expões a Súmula 323 do TST “É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos”. Conforme expões o artigo 5°, LXIX, CF conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas-corpus” ou “habeas-data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Nesse mesmo sentido é a redação do artigo 1º da Lei 12.016 de 2009 ao assegurar que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. III –DOS PEDIDOS a) Concessão da medida Liminar, com fulcro no Art. 7, III da Lei 12.016 de 2009, que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. Diante a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora e suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nos termos do art. 151, V, do CTN; b) Procedência do pedido com a confirmação da liminar anteriormente concedida na proteção do direito líquido e certo incontroverso comprovado pela ilegalidade (inconstitucionalidade) da Lei (Teses combatidas) com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC; c) Oitiva do MP para que, no prazo improrrogável de 10 dias, opine, ( Art. 12 da Lei 12.016 de 2009); d) Notificação da autoridade coatora (art. 9 da Lei 12. 016 de 2009) e) Cientificação do órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada para que ingresse no feito, nos termos do art. 7, II da lei 12. 016 de 2009, como litisconsorte passivo necessário. (Súmula 631 do STF). f) Condenação em custas processuais IV- VALOR DA CAUSA: Dá-se à presente ação o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Nestes termos pede deferimento São Paulo 04 de setembro de 2020 OAB, n...
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