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DITADURA 3

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DITADURA 
 MILITAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Ditadura Militar é o como chamamos o período em que os 
governos militares estiveram à frente do Brasil, entre 1964 e 1985. 
O período da Ditadura Militar foi um dos mais tensos da história 
brasileira e ficou marcado pela falta de liberdade, pelo uso de 
tortura contra os opositores políticos e pela prática de terrorismo de 
Estado. 
A Ditadura Militar foi iniciada por um golpe civil-militar realizado em 
1964, contra o então presidente João Goulart. Os militares 
passaram a impor um regime autoritário que era sustentado 
por atos institucionais. Ao longo dos 21 anos de ditadura, o Brasil 
teve cinco “presidentes-generais”. O saldo da ditadura foi de 434 
entre mortos e desaparecidos, além da morte de milhares de 
indígenas. 
 
Causas: 
• Renúncia de Jânio Quadros: A renúncia, em agosto de 1961, 
abriu espaço para que o então vice-presidente, João Goulart 
(popularmente conhecido como Jango) chegasse ao 
poder. Jango era defensor de propostas consideradas 
populistas, tais como reforma eleitoral, nacionalização de 
empresas e reforma agrária (as reformas de base). Essas 
medidas desagradaram parte da população, sobretudo a elite 
conservadora e parte da classe média. 
 
• Possível golpe comunista: Para os militares, a posse de Jango 
colocava o país em risco, pois acreditava-se que Jango era 
um político simpatizante dos ideais comunistas, e, portanto, 
pretendia instaurar um governo comunista no Brasil. É preciso 
lembrar que o mundo vivia uma forte polarização, devido 
à Guerra Fria, na qual os Estados Unidos (capitalista) 
disputava com a União Soviética (Socialista) a hegemonia 
econômica, política e militar do mundo. 
 
❖ Situação econômica: Uma economia frágil, com inflação alta e 
desemprego, foi um dos problemas herdados por João 
Goulart, aos quais ele não conseguiu dar uma resposta 
satisfatória, contribuindo ainda mais para a insatisfação de 
https://www.gestaoeducacional.com.br/guerra-fria-historia/
boa parte da população. No dia 31 de março de 1964, tropas 
do exército são enviadas ao Rio de Janeiro para exigir a 
renúncia do presidente. João Goulart foge para o Rio Grande 
do Sul, e depois para o exílio no Uruguai. No dia 11 de abril, o 
marechal Castelo Branco é eleito Presidente da República, 
dando início ao Regime Militar. 
 
 
Consequências: 
❖ 434 mortos por conta do autoritarismo do regime, além de mais 
de 8 mil indígenas mortos pela política de ocupação da 
Amazônia 
 
❖ 20 mil torturados 
 
❖ Quase cinco mil pessoas com direitos políticos cassados 
 
❖ Aumento da corrupção, pois não havia liberdade para investigar 
os crimes dos militares; 
 
❖ Redução nos direitos dos trabalhadores 
 
❖ Aumento da desigualdade social 
 
❖ Aumento do endividamento do Brasil 
 
❖ Inflação alta e crise econômica etc. 
 
 
 
 
https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/desigualdade-social.htm
O serviço social no contexto da Ditadura Militar: 
Com a implantação do regime político ditatorial, os movimentos 
políticos emergentes durante o período populista foram 
desmobilizados, mudando o rumo de suas lutas. Alguns segmentos 
da categoria dos assistentes sociais atuavam juntos a estes 
movimentos, com a intenção de construir um compromisso explícito 
do Serviço Social com os interesses dos setores populares. 
A atuação profissional neste período se deu em três frentes: 
1) no Estado, que respondia à questão social de forma coercitiva, 
tecnocrática, meritocrática e conforme demanda econômica do 
capital. 
2) nas multinacionais, que precisavam de profissionais apropriados 
do aparato burocrático e que pudessem intervir diretamente na 
relação capital/trabalho, em meio às manifestações dos 
trabalhadores. 
3) na filantropia privada, que se expandiu diante do aprofundamento 
da questão social, decorrente do processo de crescimento da 
população urbana. 
Entre muitos aspectos que norteiam as motivações sócio-políticas 
que intensificaram e influenciaram o movimento de reconceituação 
do serviço social nas décadas de 60 e 70 principalmente, se 
encontra a conscientização da opressão e dominação. Neste 
contexto de repressão, dominação e crise econômica, de certa 
forma, gerou-se um nível de insatisfação por parte de assistentes 
sociais no que diz respeito principalmente ao ferimento dos direitos 
humanos, que todo cidadão haveria de possuir, principalmente o 
direito de expressão e de liberdade. 
 Também foram pontos importantes para ampliar a visão que 
nortearia o movimento de reconceituação, os movimentos da classe 
trabalhadora, cultural e estudantil que lutavam pela reconquista, 
conformidade e fixação de seus direitos como classe, essa foi uma 
abertura para que os assistentes sociais pensassem e refletissem 
sobre sua atuação, percebessem que a prática assistencialista 
(doações, favores, cestas básicas dentre outros) da época, não 
sanaria ou solucionaria tais reivindicações, que agora lutavam por 
objetivos mais amplos. Era necessária uma mudança no agir 
profissional, saindo do conservadorismo e humanismo cristão e 
encaminhando para um sistema com técnicas e instrumentos de 
trabalho mais eficazes. O controle social, baseado na repressão das 
classes populares atinge também os profissionais do serviço social, 
onde a sua atuação é limitada. 
 
Questões socias na ditadura militar: 
Além do autoritarismo e da violação dos direitos humanos, a 
ditadura militar deixou como herança graves prejuízos econômicos 
e sérios problemas sociais como: 
❖ Miséria 
 
❖ Desnutrição 
 
❖ mortalidade infantil 
 
❖ desigualdade social 
 
❖ exclusão dos serviços e benefícios sociais 
 
❖ Desigualdade de renda 
 
 
BIOGRAFIA: 
História do Mundo 
Gestão Educacional 
Periódicos 
Congresso História Jatai

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