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EM_V06_PORTUGUÊS LIVRO DE ATIVIDADES_PROFESSOR

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Prévia do material em texto

©Shutterstock/Sergey Nivens
Livro do Professor
Volume 6
Livro de 
atividades
Língua Portuguesa
©Editora Positivo Ltda., 2017 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) 
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
S676 Soares, Rosalina Mariana Rathlew.
 Língua portuguesa : livro de atividades : livro do professor / 
Rosalina Mariana Rathlew Soares. – Curitiba : Positivo, 2017.
 v. 6 : il.
 ISBN 978-85-467-1573-2
 1. Ensino médio. 2. Língua portuguesa – Estudo e ensino. 
I. Título.
CDD 373.33
Rosalina Mariana Rathlew Soares
Divulgação científi
ca: 
a ciência mais aces
sível
11
Correlação de tempos verbais
Trata da coerência que deve haver entre as formas verbais utilizadas em uma frase
Correlação verbal
1. Presente ou futuro do presente do indicativo (oração principal) e presente do 
subjuntivo (oração subordinada). 
Solicito/solicitarei que refaça os exames.
2. Pretérito perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito ou futuro do pretérito 
do indicativo (oração principal) e pretérito imperfeito do subjuntivo (oração 
subordinada).
Solicitei/solicitava/solicitara/solicitaria que refizesse os exames.
3. Presente do indicativo (oração principal) e pretérito perfeito composto do 
subjuntivo (oração subordinada). 
Acredito que ele tenha refeito os exames.
4. Pretérito imperfeito do indicativo (oração principal) e mais-que-perfeito 
composto do subjuntivo (oração subordinada). 
Acreditava que ele tivesse refeito os exames.
5. Futuro do presente do indicativo (oração principal) e futuro do subjuntivo 
(oração subordinada). 
Agradecerei se você refizer os exames.
6. Futuro do pretérito do indicativo (oração principal) e pretérito imperfeito do 
subjuntivo (oração subordinada). 
Agradeceria se você refizesse os exames.
7. Futuro do pretérito composto do indicativo (oração principal) e pretérito mais-
que-perfeito composto do subjuntivo (oração subordinada). 
Teria ficado agradecido se você tivesse refeito os exames.
2 Volume 6
Vozes verbais
Vozes verbais 
Voz ativa: o sujeito é o agente do processo 
verbal.
O rapaz podou as roseiras.
Voz passiva: o sujeito recebe ou sofre a 
ação verbal.
As roseiras foram podadas pelo rapaz.
Voz reflexiva: o sujeito é, ao mesmo 
tempo, agente e paciente da ação verbal.
O rapaz cortou-se ao podar as roseiras.
Analítica 
sujeito + verbo auxiliar ser + particípio + agente da passiva
A roseira foi podada pelo rapaz.
Sintética 
VTD + se (pronome apassivador) + sujeito paciente
Podou-se a roseira.
Obs:
A relação entre as vozes ativa e passiva pode ser assim demonstrada:
Concordância verbal: casos gerais
O verbo concorda com o sujeito a que se refere.
Sujeito simples
Verbo na 3.ª pessoa do singular, se o núcleo 
do sujeito for substantivo singular.
Verbo na 3.ª pessoa do plural, se o núcleo 
do sujeito for substantivo plural.
Sujeito composto
Anteposto – verbo na 3.ª pessoa do plural.
Posposto – verbo concorda com o núcleo 
mais próximo ou com todos os núcleos 
do sujeito.
voz passiva sujeito paciente verbo na voz passiva agente da passiva
voz ativa sujeito agente verbo na voz ativa objeto direto
Língua Portuguesa 3
Atividades
4 Volume 6
1. (UNIFESP)
Senhor feudal 
Se Pedro Segundo 
Vier aqui 
Com história
Eu boto ele na cadeia.
 A correlação entre os tempos verbais está correta em: 
X a) Se Pedro Segundo viesse aqui com história eu botaria ele na cadeia. 
b) Se Pedro Segundo vem aqui com história eu botava ele na cadeia. 
c) Se Pedro Segundo viesse aqui com história eu boto ele na cadeia. 
d) Se Pedro Segundo vinha aqui com história eu botara ele na cadeia. 
e) Se Pedro Segundo vier aqui com história eu terei botado ele na cadeia.
2. (SATC) Em relação ao período “Se o proprietário da fazenda os seus conceitos, é provável que nós 
 com os seus advogados”, o item que apresenta, respectivamente, as flexões verbais que completam 
os espaços, em conformidade com o padrão da língua, é:
a) rever – dialogamos 
b) rever – dialogaremos 
c) rever – dialogássemos 
X d) revir – dialoguemos 
e) revir – dialogamos
3. Leia a estrofe a seguir.
A tua saudade corta
como aço de navaia... 
O coração fica aflito 
Bate uma, a outra faia... 
E os óio se enche d’água 
Que até a vista se atrapaia, ai, ai...
SOBRINHO, José Ramiro; SILVA, Ranulfo Ramiro. 
Cuitelinho. Intérprete: Pena Branca e Xavantinho. In: 
PENA BRANCA E XAVANTINHO. Som da Terra. [S.l.]: 
Warner Music, 1999. 1 CD. Faixa 2.
 Essa canção folclórica emprega a linguagem coloquial, o que se percebe pelo uso de formas como “navaia” e “faia”. 
a) Transcreva o verso em que a concordância verbal se dá conforme o uso informal. 
“E os óio se enche d’água”.
b) Reescreva esse verso de modo que atenda às prescrições da norma-padrão.
E os olhos se enchem d’água.
Língua Portuguesa 5
4. (FGV) 
 Com a migração dos investimentos surgem novos desafios, onde o tempo de retorno do capital investido tem que ser 
o menor possível. 
 Explique por que a forma verbal surgem foi empregada no plural.
A gramática normativa prescreve que o verbo da oração deve concordar em número e pessoa com o sujeito a que se refere. Na frase 
apresentada, o sujeito é “novos desafios”, 3 .ª pessoa do plural, o que leva o verbo a flexionar-se também na 3.ª pessoa do plural. A 
inversão da ordem padrão (sujeito e verbo), presente na frase, não muda a regra de concordância quando se trata de sujeito formado de 
um só núcleo.
5. Das frases a seguir, assinale a única que apresenta problema de concordância.
a) Saíram daqui, há pouco, a Joana e o irmão.
X b) Na pele da criança, parecia pequenos pontinhos as picadas dos insetos.
c) O pai e a mãe, mesmo depois de muito conversar e orientar os meninos, mantiveram o castigo dado.
d) A turma de amigos promoveu uma bela festa!
6. (FUVEST)
Décadas atrás, vozes bem afinadas cantavam no rádio esta singela quadrinha de propaganda:
As rosas desabrocham
Com a luz do sol,
E a beleza das mulheres
Com o creme Rugol.
Os versos nunca fizeram inveja a Camões, mas eram bonitinhos. E sabe-se lá quantas senhoras não 
foram atrás do creme Rugol para se sentirem novinhas em folha, rosas resplandecentes.
(Quintino Miranda)
a) Reescreva o primeiro parágrafo do texto, substituindo “Décadas atrás” por “Ainda hoje” e transpondo a forma 
verbal para a voz passiva. Faça as adaptações necessárias.
Ainda hoje, esta singela quadrinha de propaganda é cantada no rádio por vozes bem afinadas.
b) Que expressões da quadrinha justificam o emprego de novinhas em folha e de resplandecentes, no comentário 
feito pelo autor do texto?
“Novinhas em folha” justifica-se pela remissão a “desabrocham”; “resplandecentes”, pela remissão à passagem “a luz do sol”.
 
6 Volume 6
Amava Simão uma sua vizinha, menina de quinze anos, rica herdeira, regularmente bonita e bem-
-nascida. Da janela do seu quarto é que ele a vira a primeira vez, para amá-la sempre. Não ficara ela 
incólume da ferida que fizera no coração do vizinho: amou-o também, e com mais seriedade que a 
usual nos seus anos.
Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão peri-
gosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romances dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor 
dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da ave-
zinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde pró-
xima chamando; tanto sabe a primeira o que é amar muito, como a segunda o que é voar para longe.
Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
Camilo Castelo Branco – Amor de perdição
 “Da janela do seu quarto é que ele a vira pela primeira vez”. Passando-se a oração em destaque para a voz passiva 
analítica, a forma verbal correspondente é
a) foi vista. 
b) haviavisto. 
c) estava sendo visto. 
d) seria vista. 
X e) fora vista.
8. Considerando a correlação dos tempos verbais, preencha as lacunas com os verbos indicados entre parênteses.
 I. Se todos acharem que não há mais nada a fazer, os problemas que enfrentamos jamais serão solucionados. (ser) 
II. Caso os jornais publicassem a matéria, João certamente se tornaria um nome conhecido. (tornar-se)
III. Queria que ele tivesse feito/ fizesse um nome conhecido. (fazer) 
9. (FGV) 
Estamos comemorando a entrega de mais de mil imóveis. São mais de 1 000 sonhos realizados. Mais 
de oito imóveis são entregues todo dia. Quer ser o próximo? Então vem para a X Consórcios. Entre você 
também para o consórcio que o Brasil inteiro confia.
(Texto de anúncio publicitário, editado.)
 Reescreva a frase – Estamos comemorando a entrega de mais de mil imóveis – na voz passiva, com agente expresso. 
Está sendo comemorada por nós a entrega de mais de mil imóveis /A entrega de mais de mil imóveis está sendo comemorada por nós.
10. Considerando as normas da concordância verbal, complete as lacunas das frases a seguir.
a) Permanecia/permaneciam ali o avô e os dois netos, aguardando o ônibus. (permanecer – 
pretérito imperfeito do indicativo)
b) Mexia , sem parar, o pé e a cabeça, demonstrando estar ansioso. (mexer – pretérito imperfeito 
do indicativo) 
c) Na festa, lembrou pequenos sinos o tinir das taças. (lembrar – pretérito perfeito do indicativo)
7. (MACKENZIE - SP)
Língua Portuguesa 7
11. (UNISINOS) a questão refere-se à história em quadrinhos abaixo.
 Considerando o conteúdo do texto, a articulação das ideias e o emprego de alguns recursos linguísticos, assinale a 
única alternativa correta. 
a) Por meio de uma sátira, o cartunista expressa a tese de que não há pessoas inteligentes porque só se preocupam 
com máquinas de última geração, cujo uso não requer inteligência. 
b) Evidencia-se, nessa tira, a ocorrência de repetição viciosa, uma vez que o adjetivo “inteligente(s)” aparece reitera-
das vezes. 
X c) O pensamento do personagem, expresso nos seis quadrinhos, poderia ser assim apresentado em forma de período, 
na variante linguística culta: Há edifícios inteligentes, telefones inteligentes, carros inteligentes e eletrodomésticos 
inteligentes, mas, se houvesse mais investimentos em educação, existiriam pessoas inteligentes. 
d) Por meio do advérbio “mais” (quinto quadrinho), o cartunista expressa a ideia de que não há investimento algum 
em educação. 
e) O conectivo “e” (último quadrinho) expressa uma relação semântica de adição entre os seguintes argumentos: 
maior investimento em educação e existência de pessoas inteligentes.
12. Para responder aos itens a seguir, considere a fala do personagem nos dois últimos quadrinhos.
a) Por que foi usado o futuro do pretérito (“seria”) em vez do presente do indicativo (Não é melhor investir mais em 
educação...)? 
O uso da forma verbal no futuro do pretérito do indicativo pretende expressar a ideia de que essa é uma pergunta 
que levanta uma hipótese, uma possibilidade, e não que coloca a questão de modo assertivo. Essa opção denota que a fala do 
personagem apresenta uma pergunta retórica, não expressando uma dúvida autêntica.
b) Como seria essa fala se o personagem se dirigisse à sociedade como um todo, pedindo que haja mais investimen-
tos em educação? Faça as alterações necessárias, usando a norma culta da língua.
Invista(m) mais em educação para haver pessoas inteligentes.
8 Volume 6
c) Considere a frase a seguir e complete a lacuna com o verbo haver, flexionando-o de modo que haja correlação 
verbal adequada.
 Se houvesse mais investimento em educação, haveria mais gente inteligente. 
13. (FGV) Em qual das alternativas não há a necessária correlação temporal das formas verbais? 
a) A festa aconteceu no mesmo edifício em que transcorrera o passamento de José Mateus, vinte anos antes. 
X b) Quando Estela descer da carruagem, poderia acontecer-lhe uma desgraça se o cocheiro não dispuser adequada-
mente o estribo. 
c) Tendo visto o pasto verde, o cavalo pôs-se a correr sem que alguém pudesse controlá-lo. 
d) Pelo porte, pelo garbo, todos perceberam que Antônio Sé fora militar de alta patente. 
e) Se o policial não tivesse intervindo a tempo, teria ocorrido a queda do canhão. 
14. Leia o texto a seguir.
Governadores vão a Cunha por CPMF e ouvem das dificuldades para aprová-la
[...]
“Acho que está fadado à derrota fragorosa. Porém, se chegar a ponto de votar, não vou obstruir. Com 
muita boa vontade, vai entrar em vigor em julho de 2016, se passasse”, afirmou o presidente após 
encontro com oito governadores que estiveram no Congresso.
ÁLVARES, Débora; URIBE, Gustavo. Governadores vão a Cunha por CPMF e ouvem das dificuldades para aprová-la. Folha de S. Paulo, São 
Paulo, 16 set. 2005. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/09/1682480-governadores-vao-a-cunha-por-cpmf-e-ouvem-
das-dificuldades-para-aprova-la.shtml>. Acesso em: 16fev. 2015.
 Para que a correlação dos tempos verbais se torne adequada, há duas reescritas possíveis da passagem em desta-
que. Escreva-as.
Com muita boa vontade, vai entrar (entrará) em vigor em julho de 2016, se passar [...]
Com muita boa vontade, entraria em vigor em julho de 2016, se passasse [...]
15. (UFRGS)
Físico reconstrói o mapa do céu indígena
Um pesquisador do Paraná passou os últimos dez anos, a expensas próprias, reconstituindo as cons-
telações conhecidas pelos povos indígenas do Brasil. O esforço começa a dar resultado agora, depois de 
sua aposentadoria.
Germano Affonso, professor titular de física da UFPR e doutor pela Universidade de Paris 6, descobriu 
que as principais constelações dos tupinambás, que habitavam a costa brasileira no século 16 e foram os 
primeiros a ter contato com os europeus, são comuns a diversas outras etnias do Brasil. São elas: Ema, 
Anta, Homem Velho e Veado.
As constelações indígenas, segundo ele, têm funções práticas semelhantes às das constelações ociden-
tais: marcar a passagem do tempo e as estações do ano e servir como pontos de orientação. No entanto 
são maiores, mais facilmente reconhecíveis e formadas não só a partir de estrelas, como de manchas exis-
tentes na Via-Láctea (Caminho de Anta ou Caminho dos Espíritos, para os tupinambás). Ele conseguiu 
Língua Portuguesa 9
inventariar mais de cem constelações, ao passo que existem hoje 88 constelações indígenas distintas 
registradas oficialmente.
O resultado da pesquisa será apresentado hoje, em Recife. Affonso falará na conferência “Contribui-
ções Nativas para o Conhecimento”, às 15h.
Segundoo físico da UFPR, a ideia de remontar o mapa do céu dos índios começou com um relato 
do capuchinho francês Claude d’Abbeville, do século 17, que veio lhe cair nas mãos. Nele, o europeu 
citava constelações conhecidas pelos tupinambás do Maranhão. A Affonso chamou atenção o fato de os 
nomes dessas constelações serem muitas vezes os mesmos que grupos indígenas do Paraná usavam para 
descrever o céu.
Adaptado de: Folha de S. Paulo, 16 jul. 2003. Folha Ciência, p. A 14. 
 As afirmações abaixo referem-se às vozes verbais utilizadas no texto.
 I. A frase Ele conseguiu inventariar mais de cem constelações poderia ser alterada da seguinte forma, continuando 
semanticamente equivalente à original: Mais de cem constelações tinham sido inventariadas por ele.
 II. A frase O resultado da pesquisa será apresentado hoje poderia ser reescrita corretamente da seguinte forma, 
mantendo-se a voz passiva: Apresentar-se-á hoje o resultado da pesquisa.
 III. A frase Affonso falará na conferência “Contribuições nativas para o conhecimento” não pode ser passada para 
a voz passiva.
 IV. A frase Nele, o europeu citava constelações conhecidas pelos tupinambás do Maranhão poderiaser reescrita 
como Nele, eram citadas pelo europeu constelações conhecidas pelos tupinambás do Maranhão, sem prejuízo 
do sentido e da correção.
 Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II e IV. 
X e) Apenas II, III e IV.
16. (FGV) Considere o seguinte trecho do texto:
Em uma recente análise, a revista inglesa “The Economist” mostra que a entrada da China, da Índia e 
da ex-União Soviética na economia mundial dobrou a força de trabalho.
 Redija duas novas versões desse trecho, adotando a voz passiva,
a) com agente da passiva expresso em todo o trecho;
V oz passiva analítica: Em uma recente análise, é mostrado pela revista “The Economist” que a força de trabalho foi 
dobrada pela entrada da China, da Índia e da ex-União Soviética na economia mundial.
b) empregando pronome apassivador, somente na passagem – Em uma recente análise, a revista inglesa “The Eco-
nomist” mostra.
Voz passiva sintética: Em uma recente análise, mostra-se que a entrada da China, da Índia e da ex-União Soviética na 
economia mundial dobrou a força de trabalho. 
10 Volume 6
17. (FUVEST-SP) "Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão... Se lhe explicasse que é necessário vivermos 
em paz... Não me entende. Não nos entendemos. O que vai acontecer será muito diferente do que esperamos."
 No trecho, a personagem reflete sobre fatos presentes. Se ela os colocasse no passado, como ficariam os verbos 
destacados?
a) tivesse convencido / foi / entendeu / seria / esperaríamos.
b) convencesse / seria / entendia / será / esperássemos.
c) convencesse / era / entenderia / seria / esperávamos.
d) convencia / era / entendia / seria / esperaríamos.
X e) tivesse convencido / era / entendia / seria / esperávamos.
18. (FUVEST-SP) A única frase em que a correlação de tempos e modos NÃO foi corretamente observada é:
a) Segundo os Correios, se a greve terminar amanhã, as entregas serão normalizadas em 13 dias.
b) Para que o agricultor não se limitasse aos recursos oficiais, as fábricas também criaram suas próprias linhas de 
crédito.
c) Um dos seus projetos de lei exigia que os professores e servidores das universidades fizessem exames antidoping.
X d) Na discussão do projeto, o deputado duvidou que o colega era o autor da emenda.
e) A Câmara Municipal aprovou a lei que concede descontos a multas e juros que estão em atraso.
19. (UEPG) Escolha as estruturas aceitáveis considerando a perfeita correlação entre os tempos verbais.
 01) Se tivessem registrado a infância da aviação, os fotógrafos a popularizaram.
 02) Quando os fotógrafos tiverem registrado a infância da aviação, eles a tinham popularizado.
X 04) Quando os fotógrafos registraram a infância da aviação, eles a popularizaram.
X 08) Quando registrarem a infância da aviação, os fotógrafos a popularizarão.
X 16) Se os fotógrafos tivessem registrado a infância da aviação, eles a teriam popularizado.
12
Charge: a crítica 
em quadro
Colocação pronominal em tempos simples, tempos compostos 
e locuções verbais
Colocação pronominal 
Próclise: posição do pronome oblíquo 
átono an tes do verbo.
Muitos se transferiram para esta cidade.
Mesóclise – posição do pronome oblíquo átono 
intercalando o verbo no futuro do presente ou no 
futuro do pretérito do indicativo.
Contar-lhe-ei tudo quando nos encontrarmos
Ênclise – posição do pronome oblíquo 
átono depois do verbo.
Diga-me o que realmente pensa sobre isso.
Obs: A gramática normativa privilegia a colocação do pronome átono depois do verbo (ênclise). Porém, na língua portuguesa falada no 
Brasil, há a tendência do usar a próclise sempre que não houver impedimentos para isso. Ex.: Nós nos vimos no intervalo da apresentação.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos em 
locuções verbais e tempos compostos
Se houver elemento que justifique a próclise, 
o pronome pode vir
antes do verbo auxiliar
Não lhe vou fazer este favor.
Sempre o ficam observando.
depois do infinitivo ou gerúndio
Não vou fazer-lhe este favor.
Sempre ficam observando-o.
• palavras de sentido negativo
• advérbios e locuções adverbiais
• conjunções subordinativas
• pronomes relativos
• pronomes indefinidos
• pronomes demonstrativos
• orações iniciadas por palavras interrogativas
• orações iniciadas por palavras exclamativas
• orações que exprimem desejo (orações optativas)
Não havendo elementos que justifiquem o uso 
da próclise, o pronome deve ficar depois do 
verbo auxiliar.
Tenho-o encontrado com frequência.
Se a locução verbal não iniciar a oração, o 
pronome oblíquo pode aparecer em duas 
posições: antes do verbo auxiliar ou entre os dois 
verbos. Não se coloca o pronome oblíquo após o 
particípio.
Eu o tenho encontrado com frequência.
Eu tenho-o encontrado com frequência
VERBO AUXILIAR
+
PARTICÍPIO
depois do verbo auxiliar, se não houver 
justificativa para o uso da próclise.
Vou-lhe fazer este favor.
Ficam-no observando. 
depois do infinitivo ou gerúndio.
Vou fazer-lhe este favor.
Ficam observando-o. 
VERBO AUXILIAR
+
INFINITIVO OU 
GERÚNDIO
Língua Portuguesa 11
Atividades
1. Faça a colocação adequada dos pronomes entre pa-
rênteses, considerando a norma-padrão.
a) Aqui se alugam roupas para festas 
à fantasia.(se) 
b) Procure as fotos e leve -as daqui. (as) 
c) Deus o proteja , meu filho! (o) 
d) Em se tratando de política e 
futebol, todos acham que têm razão. (se) 
e) Eu não o vejo como a melhor pessoa 
para o cargo de diretor. (o) 
f) Tenho lhe mandado recados insis-
tentes, mas ele não me responde. (lhe, me) 
g) Irei quando me for conveniente. (me) 
h) Como muitos pais se enganam em 
relação aos filhos! (se) 
i) Sempre lhe digo que tudo foi um 
equívoco. (lhe) 
j) Esse livro não lhe pertence . Por 
favor, deixe -o sobre a mesa!(lhe, o)
k) Na peça, ele imitava um macaco, coçando 
-se todo. (se) 
l) Esperarei por você no local onde nos vimos 
pela primeira vez. (nos) 
2. (FGV) Observe a ocorrência da mesóclise nos seguintes 
exemplos:
 - veremos + o = vê-lo-emos;
 - faríamos + os = fá-los-íamos;
 - veríamos + a = vê-la-íamos.
 Assinale abaixo a alternativa em que a mesóclise ocor-
re de acordo com a norma culta. 
a) Fa-los-ei. 
b) Entende-los-ás. 
c) Partí-las-ás. 
X d) Integrá-las-eis. 
e) Intui-las-emos. 
3. Segundo a norma-padrão, a colocação do pronome 
oblíquo está incorreta em:
a) Em se chegando a uma solução, qualquer uma, tudo 
ficará bem.
X b) Assim que sentiu-se abandonado pelos amigos, 
procurou a família.
c) Não me disponho a ceder às suas vontades. 
d) O bichinho me olhou algum tempo antes de atender 
ao chamado.
e) Não a reconheci quando entrou na sala. 
4. Não há inadequação na colocação do pronome em:
a) Pode confiar em que sempre dir-lhe-ei a verdade.
X b) O advogado não devia calar-se sobre os novos fatos 
surgidos na investigação.
c) Se entregar-lhe o documento hoje, faça-o discreta-
mente.
d) O médico não atendeu-o embora tivesse consulta 
marcada.
e) Irei à aula desde que sinta-me melhor.
5. (FATEC)
Enquanto um misto de tragédia e pantomima 
se desenrola aos nossos olhos atônitos, escre-
vo esta coluna meio ressabiada: como estará o 
Brasil quando ela for publicada, isto é, em dois 
dias? Estamos no meio de um vendaval descon-
certante: numa mistura entre público e privado 
como nunca se viu, correntes inimagináveis de 
dinheiro sem origem ou destino declarados jor-
ram sobre nós levando embora confiança, ética 
e ilusões.
O drama é que não somos arrastados por "for-
ças ocultas" ou ventos inesperados. Devíamos 
ter sabido. Muitos sabiam e váriosparticiparam 
– embora apontem o dedo uns para os outros 
feito meninos de colégio: "Foi ele, foi ele, eu não 
fiz nada, eu nem sabia de nada, ele fez muito 
pior". Espetáculo deprimente, que desaloja de 
seu acomodamento até os mais crédulos.
12 Volume 6
Se mais bem informados, poderíamos ter 
optado diferentemente em várias eleições – 
mas nos entregamos a miragens sedutoras e 
ideias sem fundamento. Agimos como cida-
dãos assim como fazemos na vida: omissos 
por covardia ou fragilidade, por fugir da rea-
lidade que assume tantos disfarces. Deixamos 
de pegar nas mãos as rédeas da nossa con-
dição de indivíduos ou de brasileiros, e isso 
pode não ter volta. Fica ali feito um fantasma 
pérfido: anos depois, salta da fresta, mostra a 
língua, faz careta, ri da nossa impotência. Não 
dá para voltar, nem sempre há como corrigir 
o que se fez de errado, ou que deixou de ser 
feito e causou graves mazelas.
(Lya Luft. É hora de agir. VEJA, 27 de julho de 2005.)
 Assinale a alternativa em que o trecho do texto, reescri-
to, apresenta-se de acordo com os princípios de con-
cordância e colocação pronominal da norma culta. 
a) O drama é que "forças ocultas" ou ventos inespera-
dos não o arrasta. 
X b) Sobre nós jorra dinheiro sem origem ou destino, em 
correntes que não se imaginam. 
c) Escrevo essa coluna mais ressabiada, enquanto 
nossos olhos atônitos vê se desenrolar um misto de 
tragédia e pantomima.
d) Se desaloja até os mais crédulos de seu acomoda-
mento, graças a esse espetáculo deprimente. 
e) Poderia-se ter optado diferentemente, em várias 
eleições, se a população toda estivesse mais bem 
informado.
6. Obedecendo à norma-padrão, nas frases a seguir, mar-
que com C a colocação correta e com E a colocação 
incorreta dos pronomes oblíquos.
 I. ( C ) Ninguém me havia alertado sobre a necessida-
de de tomar vacina antes de viajar. 
 II. ( E ) Os professores têm esforçado-se para que a 
gincana seja um sucesso.
 III. ( C ) Nunca lhe quereria mal por isso. 
 IV. ( E ) Durante o evento, houve problemas que expli-
cam-se pela queda de energia elétrica.
 V. ( E ) Estranhei, pois os pais não preocuparam-se 
em ver onde o filho estava.
 A sequência correta é:
X a) C - E - C - E - E
b) E - E - E - C - C
c) C - C - E - E - C
d) C - E - E - C - E
e) E - C - C - E - C
7. (ENEM) A colocação pronominal é a posição que os 
pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase 
em relação ao verbo a que se referem. São pronomes 
oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e 
vos. Esses pronomes podem assumir três posições na 
oração em relação ao verbo. Próclise, quando o pro-
nome é colocado antes do verbo, devido a partículas 
atrativas, como o pronome relativo. Ênclise, quando o 
pronome é colocado depois do verbo, o que acontece 
quando este estiver no imperativo afirmativo ou no in-
finitivo impessoal regido da preposição “a” ou quando 
o verbo estiver no gerúndio. Mesóclise, usada quando 
o verbo estiver flexionado no futuro do presente ou no 
futuro do pretérito. 
 A mesóclise é um tipo de colocação pronominal raro no 
uso coloquial da língua portuguesa. No entanto, ainda 
é encontrada em contextos mais formais, como se ob-
serva em:
a) Não lhe negou que era um improviso. 
b) Faz muito tempo que lhe falei essas coisas. 
c) Nunca um homem se achou em mais apertado lan-
ce. 
X d) Referia-se à D. Evarista ou tê-la-ia encontrado em 
algum outro autor? 
e) Acabou de chegar dizendo-lhe que precisava retor-
nar ao serviço imediatamente. 
8. Nas frases a seguir, complete as lacunas de modo que 
a colocação dos pronomes oblíquos átonos seja ade-
quada. 
a) Em se tratando de perfumes, prefiro 
os amadeirados. (se)
b) Alguns candidatos têm se saído mal 
nas provas eliminatórias. (se)
c) Tudo nos parecia estar correndo 
bem até que percebemos que havia falhas em algu-
mas páginas da prova. (nos)
d) Meus pais sempre nos ensinaram a 
ter respeito pela opinião das pessoas. (nos)
Língua Portuguesa 13
e) Não acredito que até agora ninguém lhes ti-
vesse contado o que realmente aconteceu 
naquele dia. (lhes)
f) Talvez novas buscas os levem a 
descobertas interessantes. (os)
9. Leia, a seguir, o fragmento de uma crônica.
O menino, que sabia dos apuros do pai, não 
recebeu alegremente a maravilha eletrônica.
− Papai, o senhor não devia ter comprado.
− Mas não comprei.
− Ahn?
− Ganhei.
− De quem?
− Do Papai Noel, ora. Bom cara. Nem precisei 
pedir. Ele correu atrás de mim e me deu o pre-
sente. Disse que a pilha dura três meses. Legal, 
não?
REY, Marcos. Pega ladrão, Papai Noel! In: Graciliano Ramos et al. 
Contos brasileiros, 1. São Paulo: Ática, 2011. p. 35-36.
 No trecho “Ele correu atrás de mim e me deu o presen-
te”, ocorre um desvio de colocação pronominal segun-
do a norma-padrão. Explique por que, na crônica, esse 
uso se mostra adequado. 
Por se tratar de crônica que apresenta linguagem coloquial 
(observar que o trecho representa uma conversa entre pai e 
filho), o uso do pronome oblíquo em início de oração torna-se 
adequado, pois, na comunicação oral, essa é a forma mais 
utilizada. O uso da gíria “legal”, no fim do diálogo, também 
revela o nível informal da linguagem usada.
10. Reescreva os períodos, colocando os pronomes ade-
quadamente em relação às locuções verbais e aos 
tempos compostos.
a) Soube que há bastante tempo ele estava convidan-
do (a) para trabalharem juntos.
Soube que há bastante tempo ele a estava convidando/
estava convidando-a para trabalharem juntos.
b) Os professores haviam preparado para as provas 
(o), mas, tentando prevenir (o) de uma possível de-
cepção, conversavam bastante com ele. 
Os professores o haviam preparado para as provas/haviam-
no preparado, mas, tentando preveni-lo de uma possível 
decepção, conversavam bastante com ele.
c) O diretor não permitiu concluir o projeto. (me)
O diretor não me permitiu concluir o projeto.
d) Caso tivesse visto (a), eu teria contado (lhe) tudo o 
que descobri sobre ele. 
Caso a tivesse visto, eu lhe teria contado tudo o que 
descobri sobre ele.
e) Os gestores podem explicar (lhe) os resultados das 
vendas deste mês.
Os gestores lhe podem explicar/podem explicar-lhe os 
resultados das vendas deste mês.
11. (Unimep - SP)
 I. Demos a ele todas as oportunidades. 
 II. Fizemos o trabalho como você orientou. 
 III. Acharam os livros muito interessantes. 
 Substituindo as palavras destacadas por um pronome 
oblíquo, temos: 
a) I. Demos-lhe; II. Fizemo-lo; III. Acharam-los. 
b) I. Demos-lhe; II. Fizemos-lo; III. Acharam-os. 
X c) I. Demos-lhe; II. Fizemo-lo; III. Acharam-nos. 
d) I. Demo-lhe; II. Fizemos-o; III. Acharam-nos. 
e) I. Demo-lhe; II. Fizemo-lhe; III. Acharam-nos.
14 Volume 6

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