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Fundamento de Rede de Computadores

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FUNDAMENTOS DE REDES DE 
COMPUTADORES
Manaus, 2020
Prof. Alexandre Campos 
Programa de Graduação Engenharia da Computação / Ciência da Computação
O que são Redes de Computadores
Redes de Computadores
Refere-se a interconexão por meio de um sistema de comunicação
baseado em transmissões e protocolos de vários computadores com o
objetivo de trocar informações, além de outros recursos. Essa conexão é
chamada de estações de trabalho (nós, pontos ou dispositivos de rede).
Breve Histórico
Desde muito tempo, o ser humano sentiu a necessidade de compartilhar conhecimento e estabelecer
relações com pessoas distantes. Na década de 1960, durante a Guerra Fria, as redes de computadores
surgiram com objetivos militares: interconectar os centros de comando dos EUA para proteção e envio
de dados.
A experiência com redes iniciaram através dos cientistas Lawrence Roberts e Thomas Merril, que
fizeram uma conexão entre os centros de pesquisa na Califórnia e Massachusetts. Esses experimentos
com redes se deu por causa da corrida espacial durante o programa da Advanced Research Projects
Agency (ARPA), renomeada posteriormente para DARPA. A partir daí, vários conceitos relacionados a
redes de computadores, como transferência de pacotes de dados, protocolo TCP/IP, entre outros,
surgiram estando relacionados à criação da internet. Após isso, as redes tiveram propósitos acadêmicos
e pesquisa em várias universidades.
http://guerra-fria.info/
Alguns tipos de Redes de Computadores
Antigamente, os computadores eram conectados em distâncias curtas, sendo conhecidas como redes
locais. Mas, com a evolução das redes de computadores, foi necessário aumentar a distância da troca de
informações entre as pessoas. As redes podem ser classificadas de acordo com sua arquitetura (Arcnet,
Ethernet, DSL, Token ring, etc.), à extensão geográfica (LAN, PAN, MAN, WLAN, etc.),
a topologia (anel, barramento, estrela, ponto-a-ponto, etc.) e o meio de transmissão (redes por cabo de
fibra óptica, trançado, via rádio, etc.).
Alguns tipos de Redes de Computadores
• Redes Pessoais (Personal Area Networks – PAN) – se comunicam a 1 metro de distância. Ex.: Redes
Bluetooth
Alguns tipos de Redes de Computadores
• Redes Locais (Local Area Networks – LAN) – redes em que a distância varia de 10m a 1km. Pode ser
uma sala, um prédio ou um campus de universidade.
Alguns tipos de Redes de Computadores
•Redes Metropolitanas (Metropolitan Area Network – MAN) – quando a distância dos equipamentos
conectados à uma rede atinge áreas metropolitanas, cerca de 10km. Ex.: TV à cabo.
Alguns tipos de Redes de Computadores
• Redes a Longas Distâncias (Wide Area Network – WAN) – rede que faz a cobertura de uma grande
área geográfica, geralmente, um país, cerca de 100 km;
• Redes Interligadas (Interconexão de WANs) – são redes espalhadas pelo mundo podendo ser
interconectadas a outras redes, capazes de atingirem distâncias bem maiores, como um continente ou o
planeta. Ex.: Internet
Alguns tipos de Redes de Computadores
Alguns tipos de Redes de Computadores
• Rede sem Fio ou Internet sem Fio (Wireless Local Area Network – WLAN) – rede capaz de conectar
dispositivos eletrônicos próximos, sem a utilização de cabeamento. Além dessa, existe também a WMAN,
uma rede sem fio para área metropolitana e WWAN, rede sem fio para grandes distâncias
http://internet-sem-fio.info/
TOPOLOGIAS DE REDES
As topologias das redes de computadores são as estruturas físicas dos cabos, computadores e
componentes. Existem as topologias físicas, que são mapas que mostram a localização de cada
componente da rede e as lógicas, representada pelo modo que os dados trafegam na rede.
Topologia Ponto-a-ponto – quando as máquinas estão interconectadas por pares através de um
roteamento de dados
TOPOLOGIAS DE REDES
• Topologia de Estrela – modelo em que existe um ponto central (concentrador) para a conexão,
geralmente um hub ou switch;
TOPOLOGIAS DE REDES
• Topologia de Anel – modelo atualmente utilizado em automação industrial e na década de 1980 pelas
redes Token Ring da IBM. Nesse caso, todos os computadores são interligados formando uma anel e os
dados são transmitidos de computador à computador até a máquina de origem;
TOPOLOGIAS DE REDES
• Topologia de Barramento – modelo utilizado nas primeiras conexões feitas pelas redes Ethernet, se
trata de computadores conectados em formato linear, cujo cabeamento é feito em sequência
Redes de Difusão (Broadcast) – quando as máquinas estão interconectadas por um mesmo canal
através de pacotes endereçados (unicast, broadcast e multicast)
TOPOLOGIAS DE REDES
HARDWARE DE REDE
O hardware de rede de computadores varia de acordo com o tipo de conexão. Assim são formados por
cabos, placas de redes, roteador, hubs e outros componentes.
Cabos
Os cabos ou cabeamentos fazem parte da estrutura física utilizada para conectar computadores em rede,
estando relacionados a largura de banda, a taxa de transmissão, padrões internacionais, etc. Há
vantagens e desvantagens para a conexão feita por meio de cabeamento. Os mais utilizados são:
• Cabos de Par Trançado – cabos caracterizados por sua velocidade, pode ser feito sob medida,
comprados em lojas de informática ou produzidos pelo usuário;
HARDWARE DE REDE
•Cabos Coaxiais – cabos que permitem uma distância maior na transmissão de dados, apesar de serem
flexíveis, são caros e frágeis. Eles necessitam de barramento ISA, suporte não encontrado em
computadores mais novos
HARDWARE DE REDE
• Cabos de Fibra Óptica – cabos complexos, caros e de difícil instalação. São velozes e imunes a
interferências eletromagnéticas.
Após montar o cabeamento de
rede é necessário realizar um
teste através dos testadores
de cabos, adquirido em lojas
especializadas. Apesar de
testar o funcionamento, ele
não detecta se existem
ligações incorretas. É preciso
que um técnico veja se os fios
dos cabos estão na posição
certa.
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Para que essa conexão não atrapalhe o ambiente de trabalho, se feito em uma grande empresa, são
necessárias várias conexões e muitos cabos, assim surgiu o cabeamento estruturado.
Através dele, um técnico irá poupar trabalho e tempo, tanto para fazer a instalação, quanto a remoção da
rede. Ele é feito através das tomadas RJ-45 que possibilitam que vários conectores possam ser encaixados
num mesmo local, sem a necessidade de serem conectados diretamente no hub.
Além disso, o sistema de cabeamento estruturado possui um painel de conexões, em inglês Patch Panel,
onde os cabos das tomadas RJ-45 são conectados, sendo um concentrador de tomadas, facilitando a
manutenção das redes. Eles são adaptados e construídos para serem inseridos em um rack.
Todo esse planejamento deve fazer parte do projeto do cabeamento de rede, em que a conexão da rede é
pensada de forma a realizar a sua expansão.
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Repetidores
Dispositivo capaz de expandir o cabeamento de rede. Ele poderá transformar os sinais recebidos e enviá-los
para outros pontos da rede. Apesar de serem transmissores de informações para outros pontos, eles
também diminuirão o desempenho da rede, havendo colisões entre os dados à medida que são inseridas
outras máquinas. Esse equipamento, geralmente, localiza-se dentro do hub.
Hubs
Dispositivos capazes de receber e concentrar todos os dados da rede e distribuí-los entre as outras estações
(máquinas). Nesse momento nenhuma outra máquina consegue enviar um determinado sinal até que os dados
sejam distribuídos completamente. Eles são utilizados em redes domésticas e podem ter 8, 16, 24 e 32 portas,
dependendo do fabricante. Existem os Hubs Passivos, Ativos, Inteligentes e Empilháveis.
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Bridges
É um repetidor inteligente que funciona como uma ponte. Ele lê e analisa os dados da rede, além de
interligar arquiteturas diferentes.
Switches
Tipo de aparelho semelhantea um hub, mas que funciona como uma ponte: ele envia os dados apenas
para a máquina que o solicitou. Ele possui muitas portas de entrada e melhor desempenho, podendo ser
utilizado para redes maiores.
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Roteadores
Dispositivo utilizado para conectar redes e arquiteturas diferentes e de grande porte. Ele funciona como
um tipo de ponte na camada de rede do modelo OSI (Open Systens Interconnection - protocolo de
interconexão de sistemas abertos para conectar máquinas com fabricantes diferentes), identificando e
definindo um IP para cada computador que se conecta com a rede.
Sua função principal é organizar o tráfego de dados na rede e selecionar o melhor caminho. Existem
os roteadores estáticos, capaz de encontrar o menor caminho para tráfego de dados, mesmo se a rede
estiver congestionada; e os roteadores dinâmicos que encontram caminhos mais rápidos e menos
congestionados para o tráfego.
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Modem
Dispositivo responsável por transformar a onda analógica que será transmitida por meio da linha telefônica,
convertendo-o em sinal digital original.
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Servidor
Sistema que oferece serviço para as redes de computadores, como por exemplo, envio de arquivos ou e-
mail. Os computadores que acessam determinado servidor são conhecidos como clientes.
Placa de Rede
Dispositivo que garante a comunicação entre os computadores da rede. Cada arquitetura de rede
depende de um tipo de placa específica. As mais utilizadas são as do tipo Ethernet e Token Ring (rede
em anel).
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
SOFTWARE DE REDE
As redes de computadores possuem vários componentes, quer sejam físicos ou lógicos baseadas em
camadas e protocolos. A esse conjunto dá se o nome de arquitetura de rede. Cada sistema operacional
possuem características específicas que oferecem suporte.
A maioria das redes se organiza em camadas ou níveis (hierarquia), que são colocadas sobrepostas, sendo
que cada uma tem a sua função específica, oferecendo suporte as camadas superiores. Para
estabelecerem comunicação entre camadas de máquinas diferentes existem os protocolos da camada n.
Cabeamento Estruturado
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj36__1peXOAhUBfZAKHRhcDRoQjRwIBw&url=http://www.resolveinfraestrutura.com.br/cabeamento-estruturado&bvm=bv.131286987,d.Y2I&psig=AFQjCNFAOkJAQSzRvNz0Ukob2uvLCI-fLg&ust=1472514380697206
Não faça isso!!!
• Cabo UTP – Placa de Ethernet
• Cabo UTP com 4 pares
• Fabricantes de Cabo
• Conector RJ-45
• CM ou CMX – Flamabilidade
• Os cabos possuem classificações que determinam o grau de sua proteção em relação à 
propagação de chama (flamabilidade). Esta classificação está relacionada diretamente a 
segurança dos usuários, instalações e terceiros.
• No Brasil as classificações mais usuais são: CMX e CM.
• Os cabos CMX são mais baratos e têm um custo relativamente menor, porém são indicados para 
aplicações restritas, como locais protegidos por dutos metálicos, com baixa densidade de cabos 
ou quando a parte exposta seja inferior a 03 metros.
• Categorias
Cat 3 – Telefonia (10 Mbps)
Cat 5 – Dados (até 100 Mbps)
Cat 5e – Até 1000Mbps / 1Gbps
ENHANCED (MELHORADO)
CAT 6 – (400 MHZ) supera os 1000 Mbps
Cat 6e – (625 MHZ / 500 MHZ) = 10 Gigabit Ethernet 
(10GBASE - T)
DRAFT CAT 7 – rascunho do novo padrão (600 – 700 MHZ) 
1.2GHZ em pares com conector Siemon - Blindado
• Cabo Cat6
• Comprimento máximo do cabo:
• Cat 5e – 100 metros
• Cat 6 UTP – 100 metros para Gigabit Ethernet
• Cat 6 UTP – 37 metros para 10 Gbps
• Blindado Cat 6 e Cat7 – 100 metros
• Ferramentas para Crimpar
• Função dos pares
1 – 2 = TX
3 – 6 = RX
4 – 5 = VOZ
7 – 8 = Aterramen
to / Sincronismo
• Cabos ligados ao switch
• Decapando o cabo
• Colocando os fios na ordem
• Inserindo o conector
• Montagem do cabo
• Montagem do cabo
• Sequência Crossover no Cable Tester
• Certo x Errado
• Testador de Cabos
• Não faça isso!
• Tomadas de parede Jack – RJ45
• Crimpando Jack
Encaixar cada fio nas fendas
• Fixar os Fios
Corte Correto
• Corte Errado
• Acabamento
• Cabeamento Estruturado
• Tomadas e emendas
• Uma boa opção ao cabear é usar tomadas para cabos de rede, ao invés de simplesmente deixar os cabos soltos. Elas dão
um acabamento mais profissional e tornam o cabeamento mais flexível, já que você pode ligar cabos de diferentes
tamanhos às tomadas e substituí-los conforme necessário (ao mudar os micros de lugar, por exemplo). Existem vários
tipos de tomadas de parede, tanto de instalação interna quanto externa:
• O cabo de rede é instalado diretamente dentro da tomada. Em vez de ser crimpado, o cabo é instalado em um conector
próprio (o tipo mais comum é o conector 110) que contém lâminas de contato. A instalação é feita usando uma chave
especial, chamada, em inglês, de punch/push down tool:
http://www.hardware.com.br/livros/redes/tomadas-emendas.html
• O problema é que quase todas as emendas baratas que vemos à venda aqui no Brasil são destinados a cabos de voz
(como a emenda amarelo-fosco da foto à esquerda) e não a cabos de rede. Isso significa que eles não atendem às
especificações dos cabos cat5 ou cat5e e causam uma grande atenuação do sinal quando usadas.
• Elas geralmente funcionam sem grandes problemas quando usados em conjunto com cabos curtos em redes de
100 megabits, mas causam graves problemas de atenuação em redes gigabit, desconectando a estação, ou fazendo
com que as placas chaveiem para um modo de transmissão mais lento, de forma a manter a conexão.
• Emendas destinadas a cabos de rede são quase sempre rotuladas com a categoria à qual atendem com uma
etiqueta ou decalque (como a emenda prateada da foto à direita), mas são mais caras e mais difíceis de encontrar.
• Na falta de uma, o correto é substituir os dois cabos por um único cabo maior ou fazer uma extensão, usando um
cabo com um conector RJ-45 crimpado de um lado e um keystone jack (ou uma tomada de parede) do outro.
• A ferramenta pressiona o cabo contra as lâminas, de forma a criar o contato, e ao mesmo tempo corta 
o excesso de cabo. Alguns conectores utilizam uma tampa que, quando fechada, empurra os cabos, 
tornando desnecessário o uso da ferramenta (sistema chamado de tool-less ou auto-crimp). Eles são 
raros, justamente por serem mais caros.
• O próprio conector inclui o esquema de cores dos cabos, junto com um decalque ou etiqueta que 
indica se o padrão usado corresponde ao EIA 568A ou ao EIA 568B. Se você estiver usando o EIA 568B 
no restante da rede e o esquema do conector corresponder ao EIA 568A, basta trocar a posição dos 
pares laranja e verde no conector.
• Outro conector usado é o keystone jack, uma versão fêmea do conector RJ-45, que é usado em patch
panels (veja a seguir) e pode ser usado também em conectores de parede, em conjunto com a 
moldura adequada. Os cabos são instalados da mesma forma que nos conectores de parede com o 
conector 110, usando a chave punch down:
• Existem também emendas (couples) para cabos de rede, que consistem em dois conectores RJ-45 
fêmea, que permitem ligar diretamente dois cabos, criando um único cabo mais longo:
PROTOCOLOS
São códigos ou padrões específicos emitidos por meio de um sistema de pergunta e resposta, utilizado
entre dispositivos diferentes. Esses padrões permitem que haja uma interação entre software e hardware.
Além disso, eles são regras de comunicação.
Existem vários tipos de protocolos para situações específicas. Por exemplo, um protocolo de rede é
executado quando digitamos o endereço de uma página da web. O computador envia uma mensagem
pedindo a conexão com um servidor remoto, este irá responder positivamente à mensagem, quando essa
conexão é feita, a página digitada pelo usuário é encontrada e o servidor envia o arquivo correspondente.
Os protocolosde comunicação em rede para internet conhecidos são:
PROTOCOLOS
• Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol) – tipo de protocolo de aplicação de
rede para internet. Ele organiza a transmissão de informações e estabelece o tipo de endereçamento e
envio de dados.
PROTOCOLOS
Protocolo UDP (User Datagram Protocol) – protocolo não tão confiável e rápido. É utilizado para o
transporte de informações, sem garantia da entrega dos dados
PROTOCOLOS
Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)– realiza a transferência de dados de modo seguro e full-
duplex (é preciso haver conexão antes da transferência dos dados)
PROTOCOLOS
Protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol) - faz a transferência do hipertexto, áudio, vídeo, textos, 
etc. para que haja comunicação entre as páginas da internet e os usuários
PROTOCOLOS
Protocolo FTP (File Transfer Protocol) – protocolo utilizado para a transmissão de arquivos entre
computadores portáteis e locais, na realização de download e upload
•Protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – é um protocolo essencial para a trocas de mensagens
eletrônicas. Ele utiliza o serviço do TCP, ideal para a segurança na transferência de e-mail entre o
remetente e o destinatário, entre outros.
PROTOCOLOS
A História da Internet
O modelo de referência OSI
Esse modelo se baseia em uma proposta desenvolvida pela ISO (International Standards Organization)
como um primeiro passo em direção à padronização internacional dos protocolos usados nas várias
camadas (Day e Zimmermann, 1983).
O modelo se chama Modelo de Referência ISO OSI (Open Systems Interconnection), pois ele trata da
interconexão de sistemas abertos — ou seja, sistemas abertos à comunicação com outros sistemas. Para
abreviar, chamaremos simplesmente de modelo OSI.
Princípios Aplicados para chegar às sete camadas
1 - Uma camada deve ser criada onde houver necessidade de outro
grau de abstração.
2 - Cada camada deve executar uma função bem definida.
3 - A função de cada camada deve ser escolhida tendo em vista a
definição de protocolos padronizados internacionalmente.
4 - Os limites de camadas devem ser escolhidos para minimizar o
fluxo de informações pelas interfaces
5 - número de camadas deve ser grande o bastante para que funções
distintas não precisem ser desnecessariamente colocadas na mesma
camada e pequeno o suficiente para que a arquitetura não se torne
difícil de controlar
O modelo de referência OSI
O modelo OSI propriamente dito não é uma arquitetura de rede, pois não especifica
os serviços e protocolos exatos que devem ser usados em cada camada. Ele apenas
informa o que cada camada deve fazer.
O modelo de referência OSI
CAMADA PRINCIPAL ATRIBUIÇÃO
FÍSICA Trata da transmissão de bits normais por um canal de
comunicação. O projeto da rede deve garantir que,
quando um lado enviar um bit 1, o outro lado o receberá
como um bit 1, não como um bit 0.
ENLACE DE DADOS A principal tarefa da camada de enlace de dados é
transformar um canal de transmissão normal em uma
linha que pareça livre de erros de transmissão. Para fazer
isso, a camada de enlace mascara os erros reais, de modo
que a camada de rede não os veja.
Fonte: Tanenbaum 5ª Ed
CAMADA PRINCIPAL ATRIBUIÇÃO
REDE Controla a operação da sub-rede. Uma questão
fundamental de projeto é determinar a maneira como os
pacotes são roteados da origem até o destino.
As rotas podem se basear em tabelas estáticas,
‘amarradas’ à rede e raramente alteradas, ou
frequentemente podem ser atualizadas de forma
automática, para evitar componentes defeituosos.
TRANSPORTE A função básica da camada de transporte é aceitar dados
da camada acima dela, dividi-los em unidades menores,
se for preciso, repassar essas unidades à camada de rede
e garantir que todos os fragmentos chegarão
corretamente à outra extremidade
CAMADA PRINCIPAL ATRIBUIÇÃO
SESSÃO Camada de sessão permite que os usuários em
diferentes máquinas estabeleçam sessões de
comunicação entre eles. Oferece serviços de sessão de
diálogo, gerenciamento de tokens e a sincronização.
Autenticação, Comunic: Half-Duplex ou Full-Duplex.
APRESENTAÇÃO Diferente das camadas mais baixas, que se preocupam
principalmente com a movimentação de bits, a
camada de apresentação está relacionada à sintaxe e à
semântica das informações transmitidas.
APLICAÇÃO A camada de aplicação contém uma série de
protocolos comumente necessários para os usuários.
Um protocolo de aplicação amplamente utilizado é o
HTTP (HyperText Transfer Protocol), que constitui a
base da World Wide Web. Quando um navegador
deseja uma página Web, ele envia o nome da página
desejada ao servidor que hospeda a página, utilizando
o HTTP. O servidor, então, transmite a página ao
navegador.
O modelo de referência OSI
Fonte: Tanenbaum 5ª Ed
Fonte: Tanenbaum 5ª Ed
O modelo de referência TCP/IP
Esse modelo foi definido pela primeira vez em Cerf e Kahn (1974), depois melhorado e definido como um
padrão na comunidade da Internet (Braden, 1989). A filosofia de projeto na qual se baseia o modelo é
discutida em Clark (1988).
O Departamento de Defesa queria que as conexões permanecessem intactas enquanto as máquinas de
origem e de destino estivessem funcionando, mesmo que algumas máquinas ou linhas de transmissão
intermediárias deixassem de operar repentinamente. Além disso, como eram visadas aplicações com
requisitos divergentes, desde a transferência de arquivos e a transmissão de dados de voz em tempo real,
era necessária uma arquitetura flexível.
O modelo de referência TCP/IP
A Camada de Enlace
Descreve o que os enlaces como linhas seriais e a Ethernet clássica precisam fazer para cumprir os requisitos dessa
camada de interconexão com serviço não orientado a conexões. Ela não é uma camada propriamente dita, no sentido
normal do termo, mas uma interface entre os hosts e os enlaces de transmissão
A camada internet define um formato de pacote oficial e um protocolo chamado IP (Internet Protocol), mais um
protocolo que o acompanha, chamado ICMP (Internet Control Message Protocol). A tarefa da camada internet é
entregar pacotes IP onde eles são necessários. O roteamento de pacotes claramente é uma questão de grande
importância nessa camada, assim como o congestionamento (embora o IP não seja eficaz para evitar o
congestionamento).
A Camada Internet (Camada de Rede)
A Camada de Transporte
A finalidade dessa camada é permitir que as entidades pares dos hosts de origem e de destino mantenham uma
conversação, exatamente como acontece na camada de transporte OSI.
A Camada de Aplicação
Ela contém todos os protocolos de nível mais alto. Dentre eles estão o protocolo de terminal virtual
(TELNET), o protocolo de transferência de arquivos (FTP) e o protocolo de correio eletrônico (SMTP).
Muitos outros protocolos foram incluídos no decorrer dos anos como o DNS (Domain Name Service), que
mapeia os nomes de hosts para seus respectivos endereços da camada de rede (Internet), o HTTP,
protocolo usado para buscar páginas na World Wide Web, e o RTP (Real Time Protocol), protocolo para
entregar mídia em tempo real, como voz ou vídeo.
Modelo OSI X TCP/IP
Modelo OSI X TCP/IP
O modelo OSI tem três conceitos fundamentais:
1. Serviços: informa o que a camada faz, e não a forma como as entidades acima dela a acessam ou
como a camada funciona
2. Interfaces: informa como os processos acima dela podem acessá-la. Também especifica quais são os
parâmetros e os resultados a serem esperados
3. Protocolos: os protocolos utilizados em uma camada são de responsabilidade dessa camada. Esta pode usar os
protocolos que quiser, desde que realize o trabalho (ou seja, forneça os serviços oferecidos).
ESTUDO DA CAMADA DE ENLACE
A camada de enlace de dados usa os serviços da camada física para enviar e receber bits pelos canais de
comunicação.
Ela tem diversas funções, entre as quais:
1. fornecer uma interface de serviço bem definida à camada de rede;
2. lidar com erros de transmissão;3. regular o fluxo de dados de tal forma que receptores lentos não sejam atropelados por transmissores
rápidos.
ESTUDO DA CAMADA DE ENLACE
Cada quadro contém um cabeçalho
(header) de quadro, um campo de carga
útil, que conterá o pacote, e um final
(trailer) de quadro.
O gerenciamento de quadros constitui o
núcleo das atividades da camada de
enlace de dados.
Serviços oferecidos à Camada de Enlace
A função da camada de enlace de dados é fornecer serviços à camada de rede. O principal serviço é
transferir dados da camada de rede da máquina de origem para a camada de rede da máquina de
destino.
Serviços oferecidos à Camada de Enlace
A camada de enlace de dados pode ser projetada de modo a oferecer diversos serviços. Os serviços reais
oferecidos podem variar de um protocolo para outro. Três possibilidades razoáveis que consideraremos
são:
1. serviço não orientado a conexões sem confirmação: consiste em fazer a máquina de origem enviar
quadros independentes à máquina de destino, sem que esta confirme o recebimento desses quadros. A
Ethernet é um bom exemplo.
2. serviço não orientado a conexões com confirmação: Quando esse serviço é oferecido, ainda não há
conexões lógicas sendo usadas, mas cada quadro enviado é confirmado individualmente. Dessa forma, o
transmissor sabe se um quadro chegou corretamente ou não. Caso não tenha chegado dentro de um
intervalo específico, o quadro poderá ser enviado outra vez. Esse serviço é útil em canais não confiáveis,
como os sistemas sem fio. O padrão 802.11 (WiFi) é um bom exemplo dessa classe de serviço.
3. serviço orientado a conexões com confirmação: Com ele, as máquinas de origem e destino
estabelecem uma conexão antes de qualquer dado ser transferido. Cada quadro enviado pela conexão é
numerado, e a camada de enlace de dados garante que cada quadro será, de fato, recebido.
Protocolos Básicos à Camada de Enlace
O processo da camada física e parte do processo da camada de enlace de dados funcionam em
hardware dedicado, chamado placa de interface de rede, ou NIC (Network Interface Card). O restante do
processo da camada de enlace e o processo da camada de rede atuam sobre a CPU principal como parte
do sistema operacional, com o software para o processo da camada de enlace normalmente tomando a
forma de um driver de dispositivo. No entanto, outras implementações também são possíveis (por
exemplo, três processos transferidos para um hardware dedicado, chamado acelerador de rede, ou três
processos rodando na CPU principal a uma razão definida pelo software).
Na realidade, a implementação preferida muda de uma década para a outra, com as mudanças de
tecnologia. De qualquer forma, tratar as três camadas como processos separados torna a discussão
conceitualmente mais clara e também enfatiza a independência das camadas.
Protocolos Básicos à Camada de Enlace
Exemplos de Protocolos de Enlace de Dados
Dentro de um prédio, as LANs são muito utilizadas para interconexão, mas a maior parte da infraestrutura
de rede a longa distância é montada a partir de linhas ponto a ponto.
Aqui, em duas situações comuns, veremos os protocolos de enlace de dados nas linhas ponto a ponto da
Internet.
A primeira situação é quando os pacotes são enviados por enlaces de fibra óptica SONET, nas redes a
longas distâncias. Esses enlaces são muito utilizados, por exemplo, para conectar roteadores nos
diferentes locais da rede de um ISP.
Exemplos de Protocolos de Enlace de Dados
Exemplos de Protocolos de Enlace de Dados
A segunda situação é a dos enlaces ADSL que se localizam no circuito terminal da rede telefônica, na
borda da Internet. Esses enlaces conectam milhões de indivíduos e empresas à Internet. A Internet precisa
de enlaces ponto a ponto para esses fins, bem como modems de linha discada, linhas alugadas, modems a
cabo e assim por diante. Um protocolo-padrão, chamado protocolo ponto a ponto, ou PPP (Point-to--Point
Protocol), é usado para enviar pacotes por esses enlaces. O PPP é definido na RFC 1661 e mais elaborado
na RFC 1662 e em outras RFCs (Simpson, 1994a, 1994b). Enlaces SONET e ADSL aplicam PPP, mas de
maneiras diferentes.
Exemplo ADSL Exemplo SONET
Exemplos de Protocolos de Enlace de Dados
Exemplos de Protocolos de Enlace de Dados
ESTUDO DA CAMADA DE ENLACE
A Camada de Rede e o protocolo IP na comunicação entre as redes é necessário de alguns requisitos
para fornecer conectividade e seleção de caminho entre transmissor e receptor. Na camada de enlace,
a comunicação é possível, pois transmissor e receptor estão na mesma rede. Já na camada de rede
uma comunicação entre ambos é realizada host a host, ou seja, numa rede com diversos roteadores a
comunicação é feita através de pares de roteadores. O modelo utilizado na Internet é uma rede de
datagramas onde a comunicação entre sistemas finais não requer estabelecimento de conexão (circuito
virtual) e não utiliza de forma exclusiva o meio de comunicação
Camada de Rede
Camada de Rede
No modelo TCP/IP a camada de rede recebe os serviços da camada de enlace e presta
serviços para a camada de transporte. A lista de serviços oferecidos é:
•Interconexão – prover conexão lógica entre diversas redes físicas heterogêneas (podem conter
diferentes tecnologias de enlace, por exemplo, ATM e ethernet) de forma que as camadas
superiores abstraiam o caminho percorrido.
•Endereçamento – Prover a identificação de forma única de um host na rede ao qual faz
parte seja esta rede uma LAN ou a Internet.
•Roteamento – prover a escolha de rotas por onde os pacotes irão trafegar para que cheguem ao
seu destino. Vale ressaltar que o IP utiliza o conceito de datagrama.
•Encapsulamento – encapsular pacotes recebidos de camadas superiores num datagrama.
•Fragmentação – permite que um datagrama viaje por diferentes redes sem a preocupação com a
tecnologia executadas. Assim, algumas vezes é necessário dividir os pacotes para se adaptar ao novo
segmento de rede
Camada de Rede
O protocolo IP O Internet Protocol, ou simplesmente IP, é um protocolo da camada de rede
responsável pelo encaminhamento dos dados numa rede. Presta todos os serviços de rede
(interconexão, roteamento, endereçamento, fragmentação e encapsulamento) para as
camadas superiores. É o protocolo base da arquitetura internet e é utilizado por todos os
serviços de aplicação como: páginas, e-mail, transferência de arquivos, gerência de redes,
resolução de nomes, dentre outros.
Camada de Rede Detalhamento do Datagrama IP
•VER – informa a versão do protocolo.
•HLEN – informa o tamanho do
cabeçalho
•Service – tem como objetivo identificar
o tipo de serviço para dar preferência
no roteamento. Entretanto não foi
muito utilizado. Maiores detalhes
RFC791.
•TTL – indica a quantidade de hops
entre transmissor e receptor. O valor é
decrementado a cada roteador do
caminho.
•Source IP e Destination IP – indica os
endereços origem e destino.
•Checksum – serve para verificar a
integridade do cabeçalho IP.
Camada de Rede
Endereçamento IP Cada computador conectado a internet possui um endereço IP único e universal
composto de 32 bits e pode ser escrito da seguinte forma:
200.217.69.132 
Tal endereço também pode ser escrito com a seguinte notação binária:
11001000.11011001.1000101.10000100 
Diferentemente do MAC Address o endereço IP é configurado via software e pode ser alterado pelo usuário
e/ou administrador da rede. Para a configuração do endereço IP devemos também levar em
consideração:
Vejamos a um exemplo: Vamos descobrir o valor do octeto 11011011 usando a tabela anterior:
Valor do octeto em decimal: 128 + 64 + 0+ 16 + 8 + 0+ 2 + 1 = 219
Suponha um endereço IP cujos octetos sejam a combinação de
bits 11011000.00011011.00111101.10001001. Qual o valor correspondente a esse IP em decimal?
R.: 216.27.61.137
Camada de Rede
Máscara – “Uma máscara de subrede também conhecida
como subnet mask ou netmask é um número de 32 bits
usada para separar em um IP a parte correspondente à
redepública, à sub-rede e aos hosts. Uma sub-rede é
uma divisão de uma rede de computadores - é a faixa de
endereços lógicos reservada para uma organização. A
divisão de uma rede grande em menores resulta num
tráfego de rede reduzido, administração simplificada e
melhor desempenho de rede. No IPv4 uma sub-rede é
identificada por seu endereço base e sua máscara de
sub-rede.” Segundo Kourose
Gateway – é um dispositivo intermediário geralmente
destinado a interligar redes servindo de caminho para
elas. Pode também separar domínios de colisão ou
mesmo traduzir protocolos. Exemplos: roteadores,
firewalls e Proxy.
O que é uma máscara /24?
A representação /24 indica a
quantidade de bits destinada ao
endereço da rede (netid), ou seja, uma
máscara /24 pode ser escrita em binário
como:
11111111.1111111.1111111.00000000
ou em decimal:
255.255.255.0 Quantos hosts cabem
numa rede /24?
Camada de Rede
Endereçamento com Classes e sem Classes
Quando o endereço IP foi utilizado inicialmente com classe de endereçamento, onde o escopo dos
possíveis IPs subdividido em cinco classes:
Camada de Rede
Na criação do endereçamento com classes, um endereço IP era subdividido, de forma fixa, em duas
partes, identificador de rede (netid) e identificador de host (hostid). Esta subdivisão pode ser vista na
Tabela anterior.
Assim um endereço classe A que utilizasse o conceito de endereçamento por classes (126.0.0.0/8)
teria a possibilidade de 224 dispositivos de rede. Será que existe uma rede desse tamanho? Quantos
switches seriam necessários para montar uma rede local deste tipo? Daí surge à necessidade de uma
melhor utilização dos endereços IP visando evitar o desperdício. O endereçamento sem classes
permite uma maior flexibilização da máscara de rede de acordo com o tamanho da rede. Por exemplo,
uma rede 192.168.10.0/24 pode conter 256 possibilidades de IP, das quais:
Camada de Rede
• 192.168.10.0 – Identifica a rede 
• 192.168.10.255 - Corresponde ao IP de difusão (broadcast) 
Camada de Rede
Assim restando 254 possíveis endereços IPs (192.168.10.1 até 192.168.10.254).
Daí nos perguntamos, qual a menor máscara para uma rede com 100 computadores? Em um endereço
classe C, são reservados 8 bits para endereços de host. Mas para 100 computadores precisaríamos de
apenas 7 bits (27 = 128). Assim poderíamos alocar um endereço de host para rede da seguinte forma:
Note que um endereço de máscara /24 (256 possibilidades) foi subdividido em dois endereços /25. Esta realocação de
bits pode ser feita com os bits seguintes e com qualquer máscara inicial.
Camada de Rede
Esta subdivisão de endereços IP é uma atividade comum para o administrador de redes, seja
do provedor de acesso ou apenas uma grande rede.
Camada de Rede – Exemplos
Camada de Rede – Exemplos
Classes Reservadas
Existem classes de endereços reservadas que não podem ser consideradas como endereçáveis para
acesso na internet, como:
•127.0.0.0/8 – IP de loopback1•0.0.0.0 – Identificador da rede *
•255.255.255.255 – IP de broadcast (todas as redes)
•10.0.0.0/8, 172.16.0.0/12 e 192.168.0.0/16 – Exemplos de IPs para redes privadas. Serão vistos
maiores detalhes na seção seguinte
* O endereço de loopback local permite à aplicação-cliente endereçar ao servidor na mesma máquina sem saber o endereço do host,
chamado de "localhost (127.0.0.1).
Camada de Rede – Exemplos
IPS privados e públicos
Dentre as 4 bilhões de possibilidades disponíveis, três faixas são reservadas para redes privadas. Uma
rede privada não pode se comunicar diretamente com redes públicas, como a internet. Se um dispositivo
em uma rede privada deseja acessar a internet, será necessária a utilização de um gateway. Normalmente
este gateway terá que fazer NAT (Network address translation). A partir de agora, qualquer referência a
IPs privados tem como objetivo informar que o mesmo pertence a uma rede que não pode conectar-se
diretamente a internet. Tais endereços são comumente utilizados em redes locais (LANs).
Camada de Rede – Exemplos
NAT - Network Address Translation
Com o compartilhamento de internet entre diversas estações numa LAN saindo por um único gateway,
surgiu o problema de como os computadores pertencentes à esta LAN poderiam receber as respostas aos
seus pedidos feitos para fora da rede. Como sabemos, uma LAN com IPs privados (10.0.0/8 ou
172.16.0.0/12 e 192.168.0.0/16) nunca poderiam acessar a internet pois não existem redes com tais faixas
de IP e o computador que recebesse um pedido com um desses números não saberia para onde enviar a
resposta.
Camada de Rede – Exemplos
Desta forma, o gateway responsável pelo acesso à outras redes precisavam traduzir o endereço interno
para um IP público endereçável à internet. Sendo assim, os pedidos teriam de ser gerados com um IP global
do router. Mas quando a resposta chegasse ao router, seria preciso saber a qual dos computadores
presentes na LAN pertencia àquela resposta. A solução encontrada foi fazer um mapeamento baseado no IP
interno e na porta local do computador.
Resumindo, pode-se afirmar que com o NAT :
•Não é preciso alocar uma gama de endereços do ISP: apenas um endereço IP é usado para todos os 
dispositivos; 
•Podem-se alterar os endereços dos dispositivos na rede local sem precisar notificar o mundo exterior; 
•Pode-se mudar de ISP sem alterar os endereços dos dispositivos na rede local; 
•Dispositivos da rede local não são explicitamente endereçáveis ou visíveis pelo mundo exterior (um 
adicional de segurança).
Camada de Rede – Exemplos
Roteamento IP 
Roteamento consiste na escolha do caminho onde os datagramas irão trafegar. Diferentemente do tráfego 
rodoviário, onde os automóveis podem escolher sua rotas, a escolha dos caminhos neste caso é feita pelos 
dispositivos de rede. Dessa forma, um datagrama é conduzido até o seu destino final de acordo com as 
tabelas de roteamento. 
Roteamento estático
Neste roteamento a tabela é construída manualmente pelo administrador da rede ou técnico de suporte. 
Assim qualquer mudança na topologia da rede ou sua respectiva configuração impacta diretamente na 
mudança de configuração da tabelas de roteamento. Para encaminhamento de um datagrama, é necessário 
que o dispositivo que irá efetuar o roteamento possua pelo menos três campos: IP destino, máscara e 
gateway. Para facilitar o encaminhamento, alguns roteadores também indicam a interface que o datagrama
será encaminhado. Recomendo fortemente treinar a configuração da tabela de roteamento com os exercícios 
disponíveis na página da disciplina.
Camada de Rede – Exemplos
Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.254 192.168.1.255
Máscara de Sub-Rede 255.255.255.0/24
128 64 32 16 8 4 2 1
255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 00000000
192.168.1.0/24
Número de Ref p/ 
Sub-Redes
IP´s = 2^8 = 256
IPS Válidos = 2^8-2=254
Sub-Redes= 2^n=1
Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.126 192.168.1.127
192.168.1.128 192.168.1.129 192.168.1.254 192.168.1.255
Máscara Sub-Rede: 255.255.255.128/25
255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 10000000
192.168.1.0/24
Número de Ref p/ 
Sub-Redes
128
IP´s = 2^7 = 128
IPS Válidos = 2^7-2=126
Sub-Redes= 2^1=2
24 + 1= 25
128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
1
Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.62 192.168.1.63
192.168.1.64 192.168.1.65 192.168.1.126 192.168.1.127
192.168.1.128 192.168.1.129 192.168.1.190 192.168.1.191
192.168.1.192 192.168.1.193 192.168.1.254 192.168.1.255
Máscara Sub-Rede: 255.255.255.192/26
128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
1 1
255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 11000000
192.168.1.0/24
Número de Ref p/ 
Sub-Redes
64
IP´s = 2^6 = 64
IPS Válidos = 2^6-2=62
Sub-Redes= 2^2=4
24 + 2= 26
Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.30 192.168.1.31
192.168.1.32 192.168.1.33 192.168.1.62192.168.1.63
192.168.1.64 192.168.1.65 192.168.1.94 192.168.1.95
192.168.1.96 192.168.1.96 192.168.1.126 192.168.1.127
192.168.1.128 192.168.1.129 192.168.1.158 192.168.1.159
192.168.1.160 192.168.1.161 192.168.1.190 192.168.1.191
192.168.1.192 192.168.1.193 192.168.1.222 192.168.1.223
192.168.1.224 192.168.1.225 192.168.1.254 192.168.1.255
Máscara Sub-Rede: 255.255.255.224/27
128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
1 1 1
255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 11100000
192.168.1.0/24
Número de Ref p/ 
Sub-Redes
32
IP´s = 2^5 = 32
IPS Válidos = 2^5-2=30
Sub-Redes= 2^3=8
24 + 3= 27
Roteamento na Rede
ROTEADORES
O roteador é um aparelho usado em redes de computadores para o encaminhamento das
informações acondicionadas em pacotes de dados, proporcionando conectividade entre os
dispositivos como computadores, smartphones e tablets, em redes LAN com a internet.
Além disso, o roteador possui uma característica específica: buscar as melhores rotas para
enviar e receber dados, podendo priorizar não só as transmissões mais curtas, como
também as menos congestionadas.
ROTEADOR
Roteador.pdf
VOIP
Visão Geral
➢VoIP
➢Tecnologia que permite às redes de dados, que utilizam o
conjunto de protocolos das redes IP (TCP/UDP/IP), transmitir
sinais de voz em tempo real na forma de pacotes de dados
➢Telefonia IP
➢Consiste no fornecimento de serviços de telefonia utilizando a
rede IP para o estabelecimento de chamadas e comunicação de
Voz.
➢Nessas redes são implementados protocolos adicionais de
sinalização de chamadas e transporte de Voz que permitem a
comunicação também com as redes convencionais dos sistemas
públicos de telefonia comutada ou de telefonia móvel.
Visão Geral
➢Estrutura de redes tradicionais
➢Empresas implementam redes separadas
para dados e voz
➢Inconvenientes:
➢Grandes despesas com ligações
➢Gerenciamento e manutenção de redes
separadas
➢Dificuldades para expansão/modificação da
estrutura de rede
Visão Geral
Visão Geral
➢Vantagens da VoIP
➢Gerenciamento centralizado
➢Facilidade de expansão e manutenção
➢Não há mais gasto com interurbanos
➢Links bem utilizados
➢Grande potencial de crescimento
➢Desvantagens
➢Tecnologia incipiente
➢Sensibilidade à latência
➢Qualidade da comunicação
Visão Geral
Aplicação Geral
Visão Geral
➢Requisitos
➢Transmissão de voz em tempo real com tempo de
latência (atraso) menor que 300 ms
➢Existência de procedimentos de sinalização para o
estabelecimento, controle de chamadas e fornecimento
de serviços adicionais (chamada em espera,
identificador de chamadas etc.)
➢Existência de interfaces com os sistemas públicos de
telefonia comutada e móvel
➢Flexibilidade e viabilidade
➢Qualidade de Serviço
Arquitetura Básica
➢Principais características:
➢Arquitetura aberta
➢Gerência hierárquica dos elementos físicos e virtuais da rede;
➢Partição lógica do hardware permitindo a execução de várias
funções de controle paralelo;
➢Divisão em camadas ou planos com interfaces 
padronizadas;
➢Facilidade para criar e/ou modificar serviços com rapidez;
➢Application Programming Interfaces (APIs) padronizadas permitem
que os fornecedores se especializem em equiptos para uma ou
mais camadas, aumentando o número de fornecedores.
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
➢Arquitetura PC-a-PC
➢Comunicação estabelecida entre dois computadores conectados à
Internet;
➢Todo o tratamento do sinal de voz (amostragem, compressão e
empacotamento) é realizado nos computadores;
➢Chamada de voz estabelecida com base no endereço IP do
receptor (ou através de um nome, que será convertido para um
endereço IP);
➢Possui variante onde o PC é substituído por um telefone com
capacidade de codificação de voz e implementação do protocolo IP.
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
➢Arquitetura com Gateway
➢Um telefone padrão é utilizado para gerar e receber 
a chamada telefônica sobre a Internet
➢O usuário chamador disca para o Gateway de 
telefonia IP mais próximo de sua central telefônica
local
➢Este Gateway reconhece e valida o número
telefônico
bilhetagem) e solicita a este que forneça o número 
do usuário de destino
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
➢Arquiteturas Híbridas
➢Um usuário de um telefone padrão origina/recebe uma 
chamada para um usuário de PC/telefone IP
➢Há translação endereços IP e números telefônicos
➢Existem 4 caminhos unidirecionais neste caso:
➢PC-a-PC
➢Gateway-a-Gateway
➢PC-a-Gateway
➢Gateway-a-PC
➢Todos terminais devem usar mesmo
esquema de codificação de voz
➢Entroncamento de PABX Ponto a Ponto
➢Empresas que dispõem de PABXs interligados por linhas
dedicadas, e que possuem uma rede WAN IP interligando os
mesmos escritórios onde se encontram estes PABXs, podem
eliminar a linha dedicada (tieline) e transportar o tráfego de
voz sobre a rede IP
➢Deve-se introduzir Gateways de VoIP em ambas
extremidades
➢Os pacotes de voz são transferidos entre endereços IP
predefinidos e não há necessidade de mecanismos
complexos de conversão de número telefônico/endereço IP
Arquitetura Básica
Tipos de Serviços
➢Entroncamento de Centrais da Rede Pública
➢As operadoras de serviços de telecomunicações podem
substituir os troncos, analógicos ou digitais, por enlaces IP
➢Tráfego de Voz Sobre Uma Rede IP Corporativa
➢Escritórios geograficamente distribuídos pode rotear todo
o tráfego de voz através da rede IP corporativa existente
➢Descarte do uso de canais de voz e linhas dedicadas
Tipos de Serviços
➢Tráfego de Voz Sobre uma Rede IP Corporativa
➢Nestas aplicações é mantida parte dos entroncamentos
com a RTPC, que vai servir para:
➢Rotear as chamadas não corporativas,ou seja,
destinadas à RTPC;
➢Suportar o tráfego de voz corporativa em caso de falha na
rede IP;
➢Suportar o excesso de tráfego corporativo em caso de
congestionamento na rede IP;
➢Geralmente as implementações permitem ao usuário usar a
rede IP corporativa ou a RTPC.
Tipos de Serviços
➢Tráfego de Voz Sobre Uma Rede IP Corporativa
➢A rede rotea simultaneamente tráfego de voz e dados;
➢Pode eventualmente se basear em outra tecnologia de
comutação de pacotes (como Frame Relay ou ATM);
➢Links dedicados PPP ou Frame Relay, com CIR
devidamente dimensionado para o consumo total de
telefonia e ainda o tráfego de dados
➢ADSL/cable modem só podem ser utilizados se forem
empresariais
Tipos de Serviços
Tipos de Serviços
Tipos de Serviços
➢Serviço Público de Voz de Longa Distância
➢Pode ser usada, abstraindo-se das questões legais e
normativas, pelos Provedores de Serviços Internet (ISP)
que já dispõem de uma extensa rede de pacotes de
âmbito nacional ou internacional, e como alternativa
tecnológica para a implementação (ou substituição) dos
backbones das empresas operadoras de serviços de
telecomunicações
➢As operadoras já vem testando e algumas espelhos já
oferecem este serviço
➢Rede IP
➢Sistema de Telefonia Fixa Comutada (STFC) ou RTPC
➢PABX
➢Terminal Telefônico Convencional
➢Terminal Telefônico IP (Tel IP)
➢Telefone preparado para a comunicação de VoIP
➢Contém funcionalidades e protocolos necessários para
suportar comunicação bidirecional de voz em tempo real e
a sinalização de chamadas
➢Funcionalidades adicionais integradas dependem da
finalidade e do custo do terminal
Elementos
Elementos
➢Terminal IP - Cisco 7900 
Series IP Phones
EXERCÍCIO COM SIMULADOR PACKET TRACER
Configuração do Switch
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Conexão com os telefones IP
Disque 777 do primeiro telefone à esquerda e atenda no telefone 2 à direita
Conexão com os telefones IP
EXERCÍCIO COM SIMULADOR PACKET TRACER
Configuração do Switch
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Camada de Transporte
Como a camada de rede, a camada de transporte é o núcleo da hierarquia de protocolos.A
camada de rede oferece remessa de pacotes fim a fim usando datagramas ou circuitos
virtuais. A camada de transporte se baseia na camada de rede para oferecer transporte de dados
de um processo em uma máquina de origem a um processo em uma máquina de destino com um
nível de confiabilidade desejado independentemente das redes físicas em uso no momento. Ela
provê as abstrações de que as aplicações precisam para usar a rede. Sem a camada de transporte,
todo o conceito de protocolos em camadas faria pouco sentido.
Camada de Transporte
Camada de Transporte - Serviço
O principal objetivo da camada de transporte é oferecer um serviço confiável, eficiente e
econômico a seus usuários, que, em geral, são processos presentes na camada de aplicação.
Para atingir esse objetivo, a camada de transporte utiliza vários serviços oferecidos pela
camada de rede. O hardware/software da camada de transporte que executa o trabalho é
chamado entidade de transporte. A entidade de transporte pode estar localizada no núcleo do
sistema operacional, em um pacote da biblioteca vinculada às aplicações em rede, em outro
processo do usuário ou na placa de interface de rede. As duas primeiras opções são mais comuns
na Internet. O relacionamento (lógico) existente entre as camadas de rede, de transporte e de
aplicação está ilustrado na próxima figura.
Camada de Transporte - Serviço
Camada de Transporte - Serviço
Diante disso, fazemos a seguinte pergunta: se o serviço da camada de transporte é tão semelhante
ao serviço da camada de rede, por que há duas camadas distintas? Por que uma só camada não é
suficiente? A resposta, embora sutil, é de importância crucial. O código de transporte funciona
inteiramente nas máquinas dos usuários, mas a camada de rede funciona principalmente nos
roteadores, cuja operação é de responsabilidade da concessionária de comunicações (pelo menos no
caso de uma rede geograficamente distribuída). O que acontecerá se a camada de rede oferecer um
serviço inadequado? E se perder pacotes com frequência? O que acontecerá se os roteadores
apresentarem falhas ocasionais?
As quatro primeiras camadas são consideradas o provedor de serviços de transporte, enquanto as camadas
superiores constituem o usuário de serviços de transporte. Essa distinção entre provedor e usuário tem um impacto
considerável sobre o projeto das camadas e coloca a camada de transporte em uma posição-chave, pois ela representa a
principal fronteira entre o provedor e o usuário do serviço de transmissão de dados confiável. Esse é o nível que as
aplicações veem.
Camada de Transporte - Serviço
Primitiva Pacote enviado Significado
LISTEN (nenhum) Bloqueia até algum processo tentar
conectar
CONNECT CONNECTION REQ. Tenta ativamente estabelecer uma
conexão
SEND DATA Envia informação
RECEIVE (nenhum) Bloqueia até que um pacote de dados
chegue
DISCONNECT DISCONNECTION REQ. Solicita uma liberação da
conexão
As primitivas para um serviço de transporte simples.
Camada de Transporte – As Primitivas de Serviço
Camada de Transporte – As Primitivas de Serviço
Camada de Transporte – Elementos do protocolo de transporte
Na camada de enlace de dados, dois roteadores se comunicam diretamente através de um canal físico com ou sem
conexão por cabo, enquanto na camada de transporte esse canal físico é substituído pela rede inteira. Essa diferença
tem muitas implicações importantes para os protocolos.
Por um lado, na camada de enlace de dados o roteador não precisa especificar com qual roteador deseja se
comunicar, pois cada linha de saída especifica de modo exclusivo determinado roteador. Na camada de transporte, é
necessário o endereçamento explícito de destinos.
Camada de Transporte – Endereçamento
Quando um processo de aplicação (por exemplo, um usuário) deseja estabelecer uma conexão
com um processo de aplicação remoto, é necessário especificar a aplicação com a qual ele irá se
conectar. (O transporte não orientado a conexões tem o mesmo problema: a quem cada mensagem
deve ser enviada?) O método normalmente utilizado é definir os endereços de transporte que os
processos podem ouvir para receber solicitações de conexão.
Na Internet, essas extremidades são chamadas portas. Vamos utilizar o termo genérico ponto
de acesso de serviço de transporte, ou TSAP (Transport Service Access Point). Os pontos extremos
análogos na camada de rede (ou seja, os endereços da camada de rede) são chamados, então, pontos
de acesso de serviço de rede, ou NSAPs (Network Service Access Points). Os endereços IP são
exemplos de NSAPs.
Camada de Transporte – Endereçamento
Camada de Transporte – Estabelecimento de Conexões
Estabelecer uma conexão parece uma tarefa fácil, mas, na verdade, trata-se de um procedimento
complicado. À primeira vista, pode parecer que basta uma entidade de transporte enviar um segmento
CONNECTION REQUEST ao destino e aguardar uma resposta CONNECTION ACCEPTED. O problema é
que a rede pode perder, atrasar, corromper e duplicar pacotes. Esse comportamento causa sérias
complicações.
Camada de Transporte – Estabelecimento de Conexões
Camada de Transporte – Encerramento de Conexões
Encerrar uma conexão é mais fácil do que estabelecê-la. No entanto, nesse procedimento há mais
armadilhas do que se poderia esperar. Como já mencionado, existem dois tipos de encerramento de
conexão, o encerramento simétrico e o encerramento assimétrico. O encerramento assimétrico
representa o funcionamento do sistema telefônico, ou seja, quando um dos interlocutores desliga, a
conexão é interrompida. Em contraste, o encerramento simétrico trata a conexão como duas conexões
unidirecionais isoladas e exige que cada uma seja encerrada separadamente.
T
e
m
p
o
Host 1 Host 2
Os dados não
são entregues
após o pedido de
encerramento da conexão
Desconexão repentina com perda de dados.
Camada de Transporte – Encerramento de Conexões
Camada de Transporte – Encerramento de Conexões
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
O TCP é o protocolo mais usado isto porque fornece garantia na entrega de todos os pacotes entre
um PC emissor e um PC receptor. No estabelecimento de ligação entre emissor e receptor existe um “pré-
acordo” denominado de Three Way Handshake (SYN, SYN-ACK, ACK).
• A sessão entre um cliente e um servidor é sempre iniciada pelo cliente, que envia um pedido de ligação
pacote com a flag SYN ativada;
• O cliente envia também um número sequencial aleatório;
• O servidor responde com um pacote SYN,ACK com o seu próprio número sequencial aleatório e um
número de confirmação (igual ao número sequencial do cliente +1);
• Para finalizar o cliente responde com um pacote ACK com o número de confirmação (igual ao número de
sequência do servidor +1).
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Exemplo protocolo TCP
Considerem por exemplo que querem transmitir um filme ou um ficheiro com um jogo que ocupa 800
MB. Esse ficheiro terá de ser partido em partes mais pequenas (fragmentação), para que seja viável a
sua transferência para outro PC. Recorrendo ao protocolo TCP existe a garantia que todos os
pacotes serão entregues e ordenados do outro lado (uma vez que podem seguir caminhos
diferentes). Além disso, por cada pacote ou conjunto de pacotes (previamente definido), a máquina de
destino confirma que recebeu essa informação ao emissor e, no caso de falha de algum pacote, a
máquina de destino procede ao emissor o pedido de retransmissão do(s) pacote(s) em falta.
Já pensaram se na transmissão do arquivo do filme ou jogo de (800 MB) faltassem por exemplo apenas
2 k???? … o receptor simplesmente não iria conseguir abrir esse ficheiro recebendo provavelmente a
mensagem “arquivo corrompido”.
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
UDP
O UDP é um protocolo mais simples e por si só não fornece garantia na entrega dos pacotes. No
entanto, esse processo de garantia de dados pode ser simplesmente realizado pelaaplicação em si
(que usa o protocolo UDP) e não pelo protocolo. Basicamente, usando o protocolo UDP, uma máquina
emissor envia uma determinada informação e a máquina receptor recebe essa informação, não
existindo qualquer confirmação dos pacotes recebidos. Se um pacote se perder não existe
normalmente solicitação de reenvio, simplesmente deixa de existir para o destinatário.
Exemplo
Vamos a um exemplo comum. Imaginem que vão usar streaming de vídeo e áudio através da
Internet e usam o Skype como aplicação. Se estabelecerem uma ligação com um amigo seu, vão
notar que existem muitos pacotes na transmissão que se perdem. Não teria muita lógica que a meio
dessa transmissão a su aplicação parasse o streaming e fosse solicitar ao receptor pacotes
perdidos. Simplesmente começaríamos uma conversa e no meio iríamos receber informações
provavelmente daquilo que falamos no início.
Não é muito normal encontrar aplicações que usem exclusivamente o protocolo UDP, usando o
exemplo do streaming existe sempre o recurso ao TCP para trocar informações de controle,
liberando o UDP apenas para o envio da informação.
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Quais as unidades nesta camada?
Erradamente é normal chamar-se “pacotes” a tudo. O pacote é a unidade (PDU – Protocol Data unit) da
camada 3 do modelo OSI, que corresponde à camada de rede. No caso do modelo TCP/IP, corresponde
à camada 2.
Quando falamos na camada de transporte, usamos segmento para designar a unidade quando usamos
o protocolo TCP ou datagrama quando fazemos uso do protocolo UDP.
ROTEADORES
O roteador é um aparelho usado em redes de computadores para o encaminhamento das
informações acondicionadas em pacotes de dados, proporcionando conectividade entre os
dispositivos como computadores, smartphones e tablets, em redes LAN com a internet.
Além disso, o roteador possui uma característica específica: buscar as melhores rotas para
enviar e receber dados, podendo priorizar não só as transmissões mais curtas, como
também as menos congestionadas.
ROTEADOR
Roteador.pdf
Ementa:
- NBR 14565:2013
- Cabeamento Estruturado e Subsistemas
- Normas aplicáveis em cabeamento estruturado
- ANSI/TIA 568 C
- Problema relativo ao cabeamento
Cabeamento Estruturado
Considerações gerais sobre 
Infraestrutura de Redes
Introdução
As redes de computadores surgiram e evoluíram com a crescente necessidade de
compartilhamento de recursos computacionais e de informação nas empresas.
As primeiras redes eram de pequeno porte onde haviam uso de soluções
patenteadas de um único fabricante.
Nos EUA (64) foi usado comercialmente um sistema integrado de computadores
para a reserva de passagens de companhias aéreas.
Introdução
Década de 70: primeira iniciativa para a implantação de uma rede de diferentes
fabricantes.
Grupo formado por empresas e entidades de padronização deram início aos
chamados “protocolos abertos”
A tecnologia das LANs moveu-se rapidamente do estágio experimental à
disponibilidade comercial, e a velocidade de transmissão de 10Mbps a 10Gbps em
torno de 20 anos.
Introdução
As razões por trás desse crescimento podem ser classificadas em dois pontos gerais:
• Tecnologia do cabeamento;
• Tecnologia de produtos (software e hardware) para redes de 
computadores;
Introdução
Introdução
É cada vez maior a tendência de integração entre as redes de computadores e os
diversos serviços de comunicação e automação existentes: telefonia, sistemas de
segurança, de administração predial, etc.
Fusão de tecnologias →mudança na concepção dos ambientes de trabalho.
A infraestrutura básica para o uso destas tecnologias é o Sistema de Cabeamento
Estruturado
Sistema Estruturado
Sistema Estruturado
Segundo PINHEIRO:
• Seu objetivo principal é organizar e unificar as instalações de cabos existentes e os novos sistemas de
cabeamento em empresas, residências e indústria
• Trata-se de uma rede física passiva, que comporta as mais variadas aplicações (sinais de voz, dados,
imagem e controle), adequada para o tráfego de quaisquer sinais de baixa tensão, até um limite de
frequência definido
• Regido por normas internacionais, utiliza conectores e cabos padronizados, de forma a integrar a rede
de comunicação de dados, voz e imagem, suportando ainda controles lógicos como alarmes e
sensores de temperatura, umidade, fumaça, etc.
Sistema Estruturado
Segundo MARIN:
• É um sistema que envolve cabos e hardware de conexão (definidos em normas), capaz de atender às
necessidades dos usuários de redes nos mais diferentes tipos de edificações
• Deve ser projetado de forma que em cada área de trabalho qualquer serviço de telecomunicações
possa ser habilitado e utilizado por qualquer usuário no edifício (ou edifícios)
• Uma tomada de telecomunicações pode ser usada por qualquer aplicação disponível na rede.
Sistema Estruturado
Algumas estatísticas:
• Cerca de 70% dos problemas de uma rede deve-se ao cabeamento
• Vida útil média do software: 2 a 3 anos
• Vida útil média do hardware: 5 anos
• Vida útil do cabeamento: em torno de 15 anos
• 40% dos funcionários de uma empresa mudam fisicamente de lugar pelo menos uma vez ao ano
• Dentre os gastos com a implantação de uma nova rede completa (softwares, estações de trabalho,
hardware de rede) o de cabeamento é o menor (cerca de 6%)
Sistema Estruturado
Cabeamento não-estruturado
É aquele normalmente executado sem um planejamento prévio.
• Dimensionamento não considera modificações ou futuras expansões na rede
• Utiliza cabos específicos para cada aplicação
• Uso de diversos padrões, topologias, conectores, etc.
• Sofrem modificações para cada layout da rede
Vantagens:
• Custo inicial relativamente baixo
• Implantação em um curto período de tempo
Cabeamento não-estruturado
Outras características da rede não-estruturada:
• Passagem de cabos geralmente é feita em estrutura já existente e nem sempre adequada (ex: sist. elétrico)
• Cabos são lançados em função dos dispositivos existentes, não sendo observadas futuras ampliações
• Não utilizam nenhum tipo de organizadores de cabos
• Pouca ou nenhuma flexibilidade
• Não envolve obras civis, “improvisando” caminhos adicionais para novos cabos
• Sem documentação adequada dos pontos
• Muitas das especificações técnicas não são observadas
Cabeamento não-estruturado
Além do baixo investimento, só haverá vantagem se:
• O layout físico sofre poucas modificações
• A rede cresce muito lentamente
• Na prática, a maioria das redes sofrem constantes modificações, exclusões e ampliações em sua
estrutura física ao longo do tempo
Quanto maior a rede, maior a necessidade do cabeamento estruturado
• Maior probabilidade de mudanças
• Maior facilidade no gerenciamento
Estruturado x Não-estruturado
Ambiente típico de Rede Local
Principais normas de cabeamento 
estruturado
Brasileira: ABNT NBR 14565:2013
• Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers
• Publicações: 2000, 2007, 2012 (+ emenda), 2013
Americana: ANSI/TIA-568-C
• C.0: Cabeamento de telecomunicações genérico para as dependências do cliente (início/2009).
• C.1: Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais (início/2009).
• C.2: Cabeamento de telecomunicações em par balanceado e componentes (final/2009).
• C.3: Componentes de cabeamento em fibra ótica (final/2008)
• C.4: Cabeamento coaxial e componentes para banda larga (final/2011)
Internacional: ISO/IEC 11801:20022aed, adendo I (2010)
Européia: EN 50173:2011
Apresentam pequenas diferenças em suas nomenclaturas
Relação entre a norma 568 C e a ANSI/TIA 
Componentes de um sistema de 
cabeamento estruturado
Um sistema de cabeamento estruturado é dividido basicamente em dois subsistemas:
• Cabeamento Horizontal
• Cabeamento Vertical (Backbone)
• Backbone de campus
• Backbonede edifício
Estes subsistemas são responsáveis pela ligação de alguns espaços (elementos funcionais)bem
definidos:
• Área de trabalho (WA)
• Salas de telecomunicações (TR)
• Sala de equipamentos (ER)
• Infra estrutura de entrada (EF)
Componentes de um sistema de 
cabeamento estruturado
Componentes de um sistema de 
cabeamento estruturado
Componentes de um sistema de 
cabeamento estruturado
Cabeamento Horizontal
É a parte do sistema que conecta o distribuidor de piso de uma sala de telecomunicações às tomadas de
telecomunicações das áreas de trabalho do mesmo pavimento ou pavimento adjacente
• Os segmentos de cabo que normalmente o compõe são instalados em dutos embutidos no piso; ou
em eletro calhas ou bandejas suspensas ao teto
• Deve ser instalado na topologia estrela, com um segmento de cabo exclusivo entre cada porta do
distribuidor de piso e uma tomada de telecomunicações da área de trabalho atendida por esse
elemento
Cabeamento Horizontal
Além dos 90m definidos para o cabeamento horizontal:
● 10m são reservados para a Área de trabalho e a sala de telecomunicações;
● sendo 5m permitidos para os Jumper Cables (que interligam as tomadas de telecomunicações as
estações);
● 5m permitidos para os patch cables( que interligam os patch panels aos equipamentos eletrônicos
de telecomunicações).
Cabeamento Vertical (Backbone)
É a parte do sistema que interconecta salas de telecomunicações, salas de equipamentos e
infraestrutura de entrada principal do edifício.
Cabeamento Vertical (Backbone)
Tipos de Cabos utilizados Horiz/Vertical
Área de Trabalho (WA)
• Cada tomada de telecomunicação na área de trabalho deverá ter no mínimo, duas conexões
fêmeas, sendo que uma necessariamente deve ser RJ45;
● Os componentes se estendem da tomada de telecomunicação até os terminais e os
equipamentos utilizados na área de trabalho ;
● São designados de tal forma que adições de novas estações e mudanças de layout sejam
feitas facilmente.
Área de Trabalho (WA)
Sala de Telecomunicações (TR)
É um espaço dentro do edifício comercial usado para a interconexão dos subsistemas horizontal e
vertical.
• Espaço onde se encontra o distribuidor de piso que distribui o cabeamento horizontal
• Uma boa recomendação é que haja uma sala de telecomunicações em cada pavimento de um edifício
para atender suas áreas de trabalho
• Não sendo possível, uma mesma sala pode atender pavimentos adjacentes
Sala de Telecomunicações (TR)
Sala de Equipamentos (ER)
Local onde encontramos uma infraestrutura especial para os equipamentos de telecomunicações e
servidores, e as ligações para as salas de telecomunicações.
• Também possui capacidade de alojar os operadores
• Fornece um ambiente controlado para abrigar equipamentos de telecomunicações, hardware de conexão,
gabinetes de emendas de fibras ópticas, aterramento e elementos de proteção.
• Pode abrigar o armário de telecomunicações do andar a que pertence.
Infraestrutura de Entrada (EF)
Espaço do sistema de cabeamento que contém o ponto de demarcação do cabeamento externo e interno
• Contém os cabos, hardware de conexão, dispositivos de proteção, etc. necessários para interligar os 
cabeamento externo e interno;
• Espaço pode abrigar também a infraestrutura de backbone de edifício e de backbone de campus.
Armário de Telecomunicações
• Abriga ativos e painéis de conexão
• Proteção contra ação do tempo
• Manipulação indevida de pessoas não autorizadas
• Sua capacidade é através de uma medida padrão
• “U”: corresponde a uma altura de 4,5 cm e 19 polegdas (19”)
• Equipamentos feitos para rack adotam estas medidas
• Diversos tamanhos: 6Us, 20Us, 40Us, etc.
• Comumente chamado “rack”
Armário de Telecomunicações
Componentes mais comuns nos Armários 
de Telecomunicações
Ativos (hubs, switches, roteadores e até mesmo servidores)
• Patch Panel, distribuidores internos ópticos (DIO), guias de cabos
• Filtros de linha, bandejas.
Patch Panel (Painel de Conexão)
Patch Panel (Painel de Conexão)
Terminadores para cabeamento
horizontal proveniente da área de
trabalho
DIO (Distribuidor Interno Óptico 
Problemas relativo ao cabeamento
1 - Cabo mal conectado entre equipamentos
Exemplo: em uma placa de rede ou em um switch, um cabo mal encaixado pode deixar o
equipamento fora de rede. Isso pode acontecer, principalmente, por dois motivos: falha nos
conectores (que engatam perfeitamente os cabos) ou por oxidação. Há, ainda, a possibilidade de
negligência no momento de instalação do cabeamento estruturado. Portanto a implantação da
estrutura deve ser feita com cautela, conhecimento e documentação a fim de evitar dores de
cabeça futuras às empresas. Deve ser executada por uma equipe certificada, de preferência.
Problemas relativo ao cabeamento
2 - Estrutura oxidada
Técnicos devem acompanhar constantemente as condições do cabeamento estruturado. Um
dos motivos é para verificar se o ambiente provocou oxidação dos cabos. Esse aspecto pode
comprometer toda a rede instalada. Para prevenir essa ação do tempo, mais comum em
ambientes úmidos, é fundamental escolher equipamentos de qualidade, que garantam a
manutenção da qualidade da conexão em condições adversas de clima, temperatura e pressão.
Problemas relativo ao cabeamento
3 - Montagem inadequada do conector
Se um cabo está mal ou completamente desencaixado, fator que resulta no posicionamento incorreto
do cabeamento estruturado, é sinal de que o conector escolhido para a estrutura não foi a melhor
opção. Nesses casos, o ideal é cortar e encaixar um novo conector. Mas lembre-se: esse
procedimento deve ser executado por alguém que possua ferramenta e conhecimento adequados no
assunto. Não se arrisque: querer resolver o problema sozinho pode comprometer toda a rede.
Problemas relativo ao cabeamento
4 - Cabos danificados
Um cabo rompido, por exemplo, pode ocasionar lentidão em toda a rede. Se o problema não for
resolvido logo, progressivamente, a rede torna-se impraticável. Os equipamentos enviam dados a
partir da checagem de erros e, sempre que uma informação chega ao destino e esses erros são
detectados, ela é enviada novamente. Esse procedimento repete-se até que todos os dados
cheguem completamente até o outro lado. Testadores de cabos nas duas pontas são capazes de
descobrir se a estrutura está rompida e em qual parte esse rompimento aconteceu ou qual parte foi
comprometida. A partir da detecção de dano, basta substituir o cabo. Nunca faça emendas!
Problemas relativo ao cabeamento
5 - Pinagem dos conectores
Em uma rede de câmeras de vigilância, por exemplo, existem padrões de instalação específicos que
devem ser seguidos por quem implantará o cabeamento estruturado. São eles: T568a e T568b.
Portanto, fica expressamente proibida a combinação de T568a e T568b em um mesmo cabo. Se não foi
verificado esse aspecto em sua rede, é provável que ela esteja ameaçada e valha a pena realizar alguns
testes.
Problemas relativo ao cabeamento
6 - Ausência de certificação e documentação da rede
Os principais órgãos que regulamentam a certificação, como EIA, TIA e ABNT, se aplicam a diferentes
estruturas e garantem o pleno funcionamento de uma rede. Esses órgãos regulam todas as
normatizações para cabeamento estruturado. Caso sua estrutura não tenha seguido nenhuma delas,
é recomendada uma análise a fim de garantir maior organização, segurança, otimização de recursos e
fácil gerenciamento à empresa.
Problemas relativo ao cabeamento
Atenção: Caso não seja entregue uma documentação com os relatórios de certificação, não há
como garantir que o cabeamento tenha sido bem instalado. Por isso, é fundamental que os
técnicos realizem um memorial descritivo do projeto exatamente como ele foi concebido. Um as
built de instalação de rede é composto por informações como cabeçalho, histórico das versões
do documento (com as atividades executadas e inseridas no documento cada vez que atualizá-
lo), identificação das pessoas ligadas ao projeto, inventário de hardware e software, descrição da
montagem da estrutura, definição das Vlans, endereçamento e acesso aos equipamentos,desenho das ligações físicas e arquivos de configurações inseridos, SLA (acordo de nível de
serviço) e suporte. Mesmo que a maioria das pessoas não goste de executar esse processo,
documentar uma rede é tão importante quanto implementar uma solução.
Problemas relativo ao cabeamento
7 - Treinamentos ineficazes junto ao cliente final
O treinamento com o usuário final é imprescindível para que uma instalação de cabeamento
estruturado seja concluída. Nessa etapa, novos equipamentos são apresentados aos usuários e,
principalmente, processos e procedimentos são consolidados. Uma capacitação desse tipo
possibilita usuários na tomada de decisão e na melhor utilização da estrutura instalada.

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