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ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO X CONVALIDAÇÃO

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ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO X CONVALIDAÇÃO 
DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
Os atos administrativos produzem seus efeitos, em face da presunção de legitimidade 
e veracidade desde sua criação. 
 
Anulação 
• Vício de legalidade estará nos elementos - Competência, Objeto, Motivo, 
Finalidade e Forma (C – O – M – FI- FO). 
> Todas as vezes que tivermos vícios em um desses elementos, diz-se que 
o ato tem que ser anulado. 
> Portanto, têm-se um Juízo de legalidade, sendo exercido tanto pela 
administração pública, tendo em vista o princípio da autotutela (se 
autocontrola), assim como em razão da Súmula 473 do STF, quanto o 
poder judiciário também pode analisar a legalidade de um ato 
administrativo, respeitando-se o princípio da inafastabilidade 
jurisdicional (art. 5º, XXXV da CF). 
> Havendo ilegalidade Adm. Pública é obrigada a anular o ato 
administrativo, portanto, a anulação é um ato vinculado, tendo o 
dever/obrigação de anular. 
> Efeito: EX TUNC, retroagindo desde a data da prática do ato. 
 
Revogação 
 
• O ato é licito/legal, não havendo vício nenhum, porém não tem mais interesse 
em fazer a manutenção do ato, fazendo, portanto juízo de mérito (conveniência 
e oportunidade). 
• É UM ATO DISCRICIONÁRIO, PODE SER REVOGADO A QUALQUER TEMPO. 
Ex: Banca de revista na praça pública. 
> Somente a administração pública poderá realizar a revogação, sendo 
assim, o ato administrativo é EX NUNC, não retroage. 
• NÃO cabe ao Judiciário fazê-lo, exceto quando tratar-se de seus próprios atos 
administrativos. 
Súmulas do STF e o art. 53 da Lei nº 9.784/99: 
Súmula 346: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo 
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial. 
Lei nº 9.784/99, art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando 
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11320781/artigo-53-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11320781/artigo-53-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
 
 
 
Convalidação 
• O ato é ilegal, mas é passível de correção, tornando-o válido. 
• A ilegalidade do ato está nos elementos da administração pública, sendo que 
apenas dois deles admitem convalidação: A COMPETÊNCIA e a FORMA. 
• Somente a própria administração pública pode convalidar seus próprios atos, 
ressaltando-se que os atos podem ser aproveitados, mas caso não sejam devem 
ser anulados. 
• Sendo um ato discricionário, podendo ocorrer a qualquer tempo. 
• A finalidade, o motivo e o objeto nunca podem ser convalidados, por sua 
própria essência. 
• O efeito nesse caso é EX TUNC. 
Lei no 9789/99 Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao 
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis 
poderão ser convalidados pela própria Administração. 
OBS: Desde que não se trate de matéria exclusiva, pode o superior ratificar o ato 
praticado por subordinado incompetente. 
 
	Revogação
	Convalidação

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