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Anais do I JAVET - UNIPAC

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13 A 15 DE JUNHO 
2018 
ANAIS DA I JORNADA 
ACADEMICA DA MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
Ampliando as 
possibilidades 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
A I Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária da Unipac-Lafaiete tem como objetivo central 
despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes da graduação 
do curso de medicina veterinária. 
Mediante a elaboração de levantamentos bibliográficos, descrição de relatos de caso e 
participação em projetos de pesquisa, com orientação adequada, será possível aprimorar o 
espírito crítico e complementar o aprendizado acadêmico oferecido em sala de aula. 
A I Jornada Acadêmica da Medicina Veterinária (I JAVET) será aberta para todos os alunos, seja 
na forma de participante ou de ouvinte. Os alunos interessados, poderão de forma voluntária 
procurar um professor no qual será o seu orientador para a elaboração do trabalho. 
Os melhores trabalhos serão selecionados e apresentados durante a I Jornada Acadêmica. 
Durante a Jornada, alunos do 10º período também terão a oportunidade de mostrar uma 
prévia das atividades realizadas durante o estágio supervisionado. Podendo servir de incentivo 
para os alunos do 1º e 2º período para mostrar o que estar por vir e como é ampla a profissão. 
Dessa forma, espera-se que a I Jornada Acadêmica da Medicina Veterinária da Unipac seja um 
sucesso e venha abrir novos leques para a carreira profissional dos alunos. Sendo um marco 
inicial para a realização de futuros projetos científicos. 
 
 
Comitê de Organização 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comissão Organizadora 
Professor Gregório Guilherme Almeida 
Professora Heloísa de Paula Pedroza 
Professora Ivana Maria de Carvalho Siqueira 
Professora Mariana Resende Soares Drumond 
Professora Mayra Fonseca Zerlotini 
Professora Polyana Cury Marinho 
 
 
Coordenação 
Ivana Maria de Carvalho Siqueira 
 
 
Direção 
José Ambrósio Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quarta-feira 13 de Junho 
Auditório 
19:30 Cerimônia de Abertura 
20:00 
Palestra 
1 
Relato de caso – carcinoma de células escamosas em cão da raça Pit bull 
Carla Cristina Coelho De Oliveira 
20:25 Intervalo 
20:35 
Palestra 
2 
Relato de caso: mastocitoma cutâneo em cão 
Luisa Castanheira Clemente 
21:05 
Palestra 
3 
Carcinoma de células escamosas 
Gleiciane Goulart Baeta 
21:35 
Palestra 
4 
Fibropapilomatose em tartarugas marinhas (Chelonia mydas) 
Deborah Milagres Andrade Tostes 
 
Quarta-feira 13 de Junho 
Clínica de Grandes Animais 
20:00 
Palestra 
1 
Avaliação do custo de implantação de um pastejo rotacionado na fazenda Olaria, Ibertioga MG 
Ruley France De Jesus Nunes 
20:25 Intervalo 
20:35 
Palestra 
2 
Indicadores zootécnicos de fazenda produtora de leite em Entre Rios de Minas 
Gabriela M. da Silva 
21:05 
Palestra 
3 
Avaliação do impacto econômico da mastite subclínica em rebanho bovino leiteiro 
Paulo Ricardo Patrício de Resende 
21:35 
Palestra 
4 
Índices zootécnicos de propriedade leiteira do interior de Minas Gerais 
Izabella De Ávilla Caetano 
 
Quarta-feira 13 de Junho 
Sala 317 
20:00 
Palestra 
1 
Fratura Salter-Harris tipo II em fêmur distal em cadela da raça Lhasa apso. 
Laryssa Monteiro Portes Barros Magalhães 
20:25 Intervalo 
20:35 
Palestra 
2 
Uso de curativo hidrocolóide na cicatrização de ferida por mordedura - relato de caso 
Tassiane Aparecida da Paixão Resende 
21:05 
Palestra 
3 
Terapia celular em cães infectados pelo vírus da cinomose canina: revisão de literatura 
Julia Maria Fernandes de Melo 
21:35 
Palestra 
4 
Comparação de duas diferentes técnicas para a realização da ovariosalpingohisterectomia em cadelas 
Marcella Rezende Da Rocha 
 
 
 
 
 
 
Quinta-feira 14 de Junho 
Auditório 
19:30 
Palestra 
1 
Tratamento de descemetocele em cão da raça Pequinês 
Ângela Maria Alves Da Silva 
20:00 
Palestra 
2 
Sarna knemidocóptica em periquito autraliano (Melopsittacus undulatus) 
Gilcimar Guilherme Souza 
20:25 Intervalo 
20:35 
Palestra 
3 
A importância do médico veterinário na saúde pública e a abordagem da área nos cursos de graduação 
Janaína de Cassia Rodrigues Resende 
21:05 
Palestra 
4 
Aspectos epidemiológicos da esporotricose felina 
Jacqueline Thaís Azevedo Lima 
21:35 
Palestra 
5 
Erliquiose canina - revisão de literatura 
Jéssica Ribeiro Pissolati 
 
Quinta-feira 14 de Junho 
Sala 111 
19:30 
Palestra 
1 
A importância do exame radiográfico na clínica veterinária 
Gabriela Ferreira Da Silva 
20:00 
Palestra 
2 
Relato de caso: fratura de dente 209 em equino 
Ana Luiza Pereira Mendes 
20:25 Intervalo 
20:35 
Palestra 
3 
Importância do diagnóstico precoce em equino com fratura de ulna – relato de caso 
Ana Paula Melo 
21:05 
Palestra 
4 
Adenite equina 
Gabriela Oliveira Santiago 
21:35 
Palestra 
5 
Controle estratégico de carrapatos em produção leiteira 
Weller Luiz Barra 
 
Quinta-feira 14 de Junho 
Sala 222 
19:30 
Palestra 
1 
Coccidiose em frangos de granja 
Ede Gambini Monteiro Filha 
20:00 
Palestra 
2 
Técnicas de manejo na suinocultura 
Lucas Otávio Resende Da Cruz 
20:25 Intervalo 
20:35 
Palestra 
3 
Qualidade do leite cru refrigerado recebido em laticínio do município de Conselheiro Lafaiete, Minas 
Gerais 
Edvânia Tavares Fidelis 
21:05 
Palestra 
4 
Cetose metabólica em vacas leiteiras no periparto 
Augusto Sérgio Braga Nogueira 
21:35 
Palestra 
5 
Perda gestacional em bovino associada ao envenenamento botrópico – relato de caso 
Carlos José Rocha Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sexta-feira 15 de Junho 
19:30 
 
Sessão de pôsters 
 
 
20:45 Intervalo 
21:00 
 
Premiação e Encerramento 
Auditório 
 
21:30 Confraternização 
 
 
 
 
Modalidade Título Autores 
Ap. Oral 
01 - QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO RECEBIDO EM LATICÍNIO DO 
MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS 
FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira; SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; LUNS, Rafaela 
Carolina Lopes Assis 
Pôster 02 - COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE 
SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira; MIRANDA, 
Cristina da Cruz; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 
Pôster 
03 - EXÉRESE DE TUMOR SEGUIDO DE PENECTOMIA COM URETROSTOMIA 
ESCROTAL EM CÃO- RELATO DE CASO 
MAIA, Christiane Ribeiro de Souza; VIEIRA, Leonardo de Souza; TURQUETE, Paula 
Baêta da Silva Rios; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho 
Pôster 04 - SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA CANINA – RELATO DE CASO RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho 
Pôster 05 - LEIOMIOSSARCOMA UTERINO EM CADELA – RELATO DE CASO 
RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; MAGALHÃES, Laryssa Monteiro 
Portes Barros; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baêta da 
Silva Rios; DIAS, Romim Gilberto 
Pôster 
06 - IMPORTÂNCIA DO EXAME ODONTOLÓGICO EQUINO NO EXAME DE COMPRA - 
RELATO DE CASO 
DIAS, Mariana Aparecida; PEDROZA, Heloísa de Paula 
Ap. Oral 
07 - USO DE CURATIVO HIDROCOLÓIDE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDA POR 
MORDEDURA - RELATO DE CASO 
RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão; NASCIMENTO, Ana Caroline de Mattos; 
SANTOS, Leticia Calovi de Carvalho; RIOS, Paula Baeta da Silva 
Pôster 
08 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO IOGURTE NO 
MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS 
ASSIS, Mayara Graziela Custódio Assis; LAMPERT, Helena Moraes; LUNS, Rafaela 
Carolina Lopes Assis 
Pôster 
10 - PLANTAS TÓXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO ENCONTRADAS NA REGIÃO DE 
CONSELHEIRO LAFAIETE, MG 
TEIXEIRA, Carlos José Rocha; MOURA, Natália Cristina Vieira; MARINHO, Polyana 
Cury 
Pôster 
11 - NOVAS DIRETRIZES DA PRÁTICA DE EUTANÁSIA DO CONCEA E MUDANCAS DA 
RESOLUÇÃO NORMATIVA No 714 DO CFMV PARA A No 1000 
MILAGRE, Ian Vasconcelos de Sá; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; LUNS, 
Rafaela Carolina Lopes Assis 
Pôster 
12 - CÉLULAS-TRONCO NO TRATAMENTO DE DIVERSAS DOENÇAS EM ANIMAIS– 
REVISÃO DE LITERATURA 
RODRIGUES, Ludimila; DIAS, João; RIBEIRO, Janete; SILVA, Natália; MARINHO, 
Polyana Cury 
 
Pôster 
13 - OCORRENCIA DE COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE - RELATO 
DE CASO 
SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira; LUNS, Rafaela 
Carolina Lopes Assis; MIRANDA, Cristina da Cruz 
Pôster 
14 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO LEITE UAT (UHT) 
NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS 
LAMPERT, Helena Moraes; MEDEIROS, Raquel Maria de; LUNS, Rafaela Carolina 
Lopes Assis 
Pôster 
15 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DE PRODUTOS 
LÁCTEOS NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS 
MEDEIROS, Raquel Maria de; LAMPERT, Helena Moraes; BRAZ, Mariana Alice 
Monteiro; ASSIS, Mayara Graziela Custódio; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 
Pôster 
16 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DE BEBIDAS LÁCTEAS 
NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS 
LAMPERT, Helena Moraes; LUNS; Rafaela Carolina Lopes Assis 
Pôster 
17 - BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU TIPO MOBITZ EM 
POODLE 
VIEIRA, Leonardo de Souza; MAIA, Christiane Ribeiro de Souza; SANTOS, Letícia 
Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios 
Pôster 
18 - REUSO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS NA AGRICULTURA VANTAGENS E 
DESVANTAGENS 
MENDANHA, Vinicius Luiz Pedrosa; CAMPOS, Aline Maria; CAETANO, Izabella de 
Ávila; RESENDE, Paulo Patrício de; TOSTES, Deborah Milagres 
Pôster 
19 - IMOBILIZAÇÃO ARTICULAR POR FIXADOR ESQUELÉTICO EXTERNO PARA 
CORREÇÃO DE LUXAÇÃO EXPOSTA – RELATO DE CASO 
VASCONCELOS, Aline Aparecida Gonçalves; VIEIRA, Felipe Borges de Paula; 
MAGRI, Letícia Ribeiro; CHAGAS, Camila Fernanda; SANTOS, Letícia Calovi de 
Carvalho; SOUZA, Olney Magno Barbosa Júnior 
Pôster 
20 - NECROSE ASSÉPTICA UNILATERAL DA CABEÇA DO FÊMUR EM CADELA DA 
RAÇA YORKSHIRE – RELATO DE CASO 
MELO, Ana Paula; MAIA, Christiane Ribeiro de Souza; PINTO, Patricia Batista; 
TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho 
Pôster 
21- OPERAÇÃO DE CASLICK NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PNEUMOVAGINA EM 
ÉGUA – RELATO DE CASO 
MELO, Ana Paula; PEDROZA, Heloísa de Paula 
Ap. Oral 
22 - PERDA GESTACIONAL EM BOVINO ASSOCIADA AO ENVENENAMENTO 
BOTRÓPICO – RELATO DE CASO 
TEIXEIRA, Carlos José Rocha; MOURA, Natália Cristina Vieira; MARINHO, Polyana 
Cury 
Pôster 
23 - PLANTAS CONHECIDAS COMO TÓXICAS, MAS SEM INTERESSE PECUÁRIO, 
ENCONTRADAS NA REGIÃO DE CONSELHEIRO LAFAIETE - MG 
TEIXEIRA, Carlos José Rocha; MOURA, Natália Cristina Vieira; MARINHO, Polyana 
Cury 
Pôster 
24 - ATRESIA ANAL: PROGNÓSTICO FAVORÁVEL EM DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO 
CIRÚRGICA PRECOCE – RELATO DE CASO 
NASCIMENTO, Ana Caroline de Mattos; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; 
RIOS, Paula Baêta da Silva; RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão 
 
Pôster 
25 - MASTECTOMIA REGIONAL BILATERAL NO TRATAMENTO DE TUMOR DE MAMA 
EM CADELA-RELATO DE CASO 
SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SANTOS, 
Letícia Calovi de Carvalho 
Pôster 
26 - ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE SISTEMA LEITEIRO DE UNIDADE DE PRODUÇÃO DE 
LEITE EM OURO BRANCO - MG 
BORGES, Brissy Kellow Anacleto; CRUZ, Marcelle Paula Dias; PEREIRA, Letícia dos 
Santos; RESENDE, João Bosco Vieira1; LUNS, Fábio Dias 
Pôster 27 - PERDAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA DEVIDO A MASTITE CLÍNICA 
BORGES, Brissy Kellow Anacleto; CRUZ, Marcelle Paula Dias; PEREIRA, Letícia dos 
Santos; RESENDE, João Bosco Vieira; LUNS, Fabio Dias 
Pôster 
28 - CORREÇÃO CIRÚRGICA DE AGENESIA ANAL E FÍSTULA RETOVAGINAL EM 
FILHOTE DE CÃO - RELATO DE CASO 
SOARES, Diego Tavares; CAMPOS, Leonardo Ribeiro; SANTOS, Leticia Calovi de 
Carvalho; TURQUETE, Paula Baeta da Silva Rios; RESENDE, Saulo Henrique 
Ap. Oral 
29 - AVALIAÇÃO DO IMPACTO ECONÔMICO DA MASTITE SUBCLÍNICA EM REBANHO 
BOVINO LEITEIRO 
RESENDE, Paulo Ricardo Patrício de; CAETANO, Izabella De Ávilla; RODRIGUES, 
Narllysabel Chanayssué Rocha; ELIAS, Pedro Augusto Bandeira; LUNS, Fábio 
Dias 
Pôster 30 - MANEJO SANITÁRIO DE ECTOPARASITAS NO REBANHO LEITEIRO 
CAETANO, Izabella De Ávilla; RESENDE, Paulo Ricardo Patrício de; RODRIGUES, 
Narllysabel Chanayssué Rocha; ELIAS, Pedro Augusto Bandeira; LUNS, Fábio 
Dias 
Ap. Oral 
31 - ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE PROPRIEDADE LEITEIRA DO INTERIOR DE MINAS 
GERAIS 
CAETANO, Izabella De Ávilla; RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; 
RESENDE, Paulo Ricardo Patrício de; ELIAS, Pedro Augusto Bandeira; LUNS, 
Fábio Dias 
Pôster 
32 - INFESTAÇÃO POR Knemidocoptes sp. EM PERUS Meleagris gallopavo – RELATO 
DE CASO 
ARAÚJO, Alisson Túlio Silva; ALMEIDA, Gregório Guilherme 
Pôster 
33 - TAXAS DE INFECÇÃO POR Toxoplasma gondii EM GATOS NO BRASIL POR 
DIFERENTES MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO 
NUNES, Rafaela Medeiros; SILVA, Rebecca Tavares; GRIBEL, Danielly Helen 
Miranda; ALMEIDA, Gregório Guilherme 
Ap. Oral 
34 - IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE EM EQUINO COM FRATURA DE 
ULNA – RELATO DE CASO 
MELO, Ana Paula; PEDROZA, Heloísa de Paula 
Pôster 35 - TORACOTOMIA EXPLORATÓRIA EM CADELA – RELATO DE CASO 
OLIVEIRA, Mariana Cristina B. de; SILVA, Gabriela Mara da; SANTOS, Letícia 
Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baeta da Silva Rios; DRUMOND, Mariana 
Resende Soares 
Pôster 
36 - SURTO DE INTOXICAÇÃO POR PROTODIOSCINA PRESENTE NA Brachiaria spp. 
EM OVINOS 
BARRETO, Enderson Fernandes Santos; PEDROZA, Heloísa de Paula 
 
Pôster 37 - O QUE FAZER EM ENCONTROS INESPERADOS COM SERPENTES PEÇONHETAS 
OLIVEIRA, Mariana C. B. de; SILVA, Gabriela M.; SANTOS, Carolina A. D. dos; 
ZERLOTINI, Mayra F 
Pôster 
38 - INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO SOBRE ENZIMAS MARCADORAS DE LESÃO 
MUSCULAR EM EQUINOS DA RAÇA CAMPOLINA SUBMETIDOS AO CONCURSO DE 
MARCHA 
FARIA, Joaniele. Heleno de; LANA, Ana Carolina Oliveira; DRUMOND, Mariana 
Resende Soares 
Pôster 39 - CICLO ESTRAL EM FÊMEAS SUÍNAS – REVISÃO DE LITERATURA 
SILVA, Gabriela M. da; OLIVEIRA, Mariana C. B. de; SANTOS, Carolina A. D. dos; 
SOUZA, Leonardo P. M. de; PEDROZA, Heloísa de Paula 
Pôster 
40 - ACHADOS BIOQUÍMICOS E HEMATOLÓGICOS EM CÃES COM DIAGNÓSTICO 
SOROLÓGICO DA BABESIOSE E ERLIQUIOSE CANINA 
CRUZ, Thaís Rodrigues; ALMEIDA, Gregório Guilherme 
Pôster 
41 - OCORRÊNCIA DE MASTITE BOVINA EM PROPRIEDADE LOCALIZADA NO 
MUNICÍPIO DE SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ-MG 
MENDANHA, Vinícius Pedrosa; REZENDE, Vitor Gualberto; ARAÚJO, Frederico 
Augusto Mendes; FREITAS, Diego; LUNS, Fábio Dias 
Ap. Oral 
42 - INDICADORES ZOOTÉCNICOS DE FAZENDA PRODUTORA DE LEITE EM ENTRE 
RIOS DE MINAS 
SILVA, Gabriela M. da; OLIVEIRA, Mariana C. B. de; SANTOS, Carolina A. D. dos; 
SOUZA, Leonardo P. M. de; LUNS, Fábio Dias 
Pôster 43 - PRINCIPAIS ENDOPARASITAS DE EQUINOS MENDES, Davidson de Barros; PEDROZA, Heloisa de Paula 
Pôster 44 - CICLO REPRODUTIVO DE GATAS - REVISÃO DE LITERATURA BITTENCOURT, Osmar; PEDROZA, Heloísa de Paula 
Pôster 
45 - NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR EM CADELA DA RAÇA SPITZ 
ALEMÃO ANÃO - RELATO DE CASO 
PINTO, Patricia Bastista; LAGE, Wanessa Monteiro; RIOS, Paula Baêta da Silva; 
CRISTINO, Daniela de Paula Chaves 
Pôster 46 - CICLO REPRODUTIVO DE CADELAS - REVISÃO DE LITERATURA TOSTES, Deborah Milagres Andrade; PEDROZA, Heloísa de Paula 
Pôster 47 - ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão;ALMEIDA, Gregório Guilherme 
Ap. Oral 
48 - TERAPIA CELULAR EM CÃES INFECTADOS PELO VÍRUS DA CINOMOSE CANINA: 
REVISÃO DE LITERATURA 
MELO, Julia Maria Fernandes de; AMARAL, Keycyane Marina; SOARES, Raquel 
Miranda; MARINHO, Polyana Cury 
 
Pôster 
49 - AUXÍLIO DO EXAME DE IMAGEM EM CASO DE RECORRÊNCIA DE URÓLITOS EM 
CÃES 
ARAÚJO, Laura Maria; VASCONCELOS, Aline Aparecida Gonçalves; CHAGAS, 
Camila Fernanda; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SOUZA, Olney Magno 
Barbosa Júnior 
Ap. Oral 50 - FIBROPAPILOMATOSE EM TARTARUGAS MARINHAS (Chelonia mydas) TOSTES, Deborah Milagres Andrade; ZERLOTINI, Mayra Fonseca 
Pôster 
51 - CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS NA BOVINOCULTURA DE LEITE ATRAVÉS 
DOMÉTODO DECITOMETRIA DE FLUXO PARA DIAGNÓSTICO DE MASTITE 
SUBCLÍNICA 
BITTENCOURT, Osmar Henrique; PACHECO, Milaidy Almeida Dellamore; SILVA, 
Gabriel José Tonholo da; TOSTES, Deborah Milagres Andrade; LUNS, Fábio Dias 
Pôster 
52 - BOVINOCULTURA DE LEITE: AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE UMA 
FAZENDA NA REGIÃO DO CAMPO DAS VERTENTES 
BITTENCOURT, Osmar Henrique; PACHECO, Milaidy Almeida Dellamore; SILVA, 
Gabriel José Tonholo da; TOSTES, Deborah Milagres Andrade; LUNS, Fábio Dias 
Pôster 53 - IMPACTO ECONÔMICO DO ESTRESSE TÉRMICO NA PRODUÇÃO DE LEITÕES SILVEIRA, Bianca Lamas; ZERLOTINI, Mayra Fonseca 
Pôster 54 - UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS NA ALIMENTAÇÃO DE CÃES E GATOS 
ALECRIM, Rafaela Stéfanie da Silva; GONÇALVES, Nathália Ciara Ribeiro; LIMA, 
Lívia Rodrigues; SOUZA, Marjorrie Augusto 
Ap. Oral 
55 - A IMPORTÂNCIA DO MÉDICO VETERINÁRIO NA SAÚDE PÚBLICA E A 
ABORDAGEM DA ÁREA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO 
RESENDE, Janaína de Cassia Rodrigues; SIQUEIRA, Ivana Maria de Carvalho 
Pôster 56 - DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES - REVISÃO DE LITERATURA 
DIAS, Lucas Rocha; SOUZA, Nayara Amaral Pereira de; TURQUETE, Paula Baêta 
Silva Rios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01 - QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO RECEBIDO EM LATICÍNIO DO 
MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS 
FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira 1*; SANTOS, Eduardo Rodrigo dos 1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 1. 
 
1 Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, Minas Gerais, 
* edvania.fideliscl@gmail.com 
 
O leite é um dos alimentos mais completos nutricionalmente, assim, com o crescimento populacional e a 
necessidade de grande demanda de alimentos de alto valor nutricional, os sistemas de produção leiteira 
foram se intensificando, de modo a termos, atualmente, a produção de volumes expressivos no Brasil e no 
mundo. Para garantir a qualidade do leite existem legislações específicas que regulamentam e fixam 
requisitos mínimos que devem ser observados para a produção, identidade e qualidade do leite cru 
refrigerado. A Instrução Normativa (IN) 62, de 29 de dezembro de 2011, padroniza e regulamenta as analises 
físico-químicas que devem ser aplicadas ao leite matéria prima, rotineiramente; e as análises 
microbiológicas, Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT), realizadas 
mensalmente. Frente à grande produção de leite e demanda e a importância nutricional deste alimento, o 
leite deve ser ofertado com qualidade, respeitando os limites estabelecidos pela IN 62. O objetivo deste 
trabalho foi analisar a qualidade da matéria prima, leite cru refrigerado, entregue em um laticínio do 
município de Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Foram analisados parâmetros físico-químicos e 
microbiológicos em amostras dos 35 fornecedores, no período de janeiro a março de 2018 e então calculadas 
as médias mensais dos resultados. As análises foram realizadas de acordo com metodologias oficiais. A acidez 
titulável, baseada na titulação dos compostos de caráter ácido com solução alcalina de Dornic (ºD), 
apresentou valores médios de 16,02, 17,06 e 16,04ºD nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2018, 
respectivamente. O Índice de Crioscopia, que quantifica o ponto de congelamento do leite e a possibilidade 
de adulteração, através da adição de água e/ou solutos, apresentou resultados médios de 0,542, 0,549 e 
0,543ºH. Os teores médios de gordura do leite refrigerado, foram de 3,42; 3,66 e 3,85%, sendo o teor de 
gordura do leite integral de 3%. O teor de sólidos totais e de sólidos desengordurados foi de 12,04; 12,40 e 
12,55%, e de 8,62; 8,74 e 8,70%, nos meses estudados. Todos estes valores são satisfatórios, pois atendem 
os padrões das análises físico-químicas da IN 62. Os valores microbiológicos foram obtidos através do 
laboratório de Análise da Qualidade do Leite da UFMG da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da 
Qualidade do Leite. A análise de CCS e CBT tem como valores satisfatórios, o máximo de 5x105 CS/mL e o 
máximo de 3x105 UFC/mL. O valor médio da CCS, para o mês de janeiro de 2018, foi de 659.340 CS/mL e o 
da CBT foi de 1.365.360 UFC/mL. Em fevereiro, os valores foram de 586.340 CS/mL de CCS e 1.204.650 
UFC/mL de CBT e no mês de março de 2018, CCS de 1.116.590 CS/mL e CBT de 2.173.590 UFC/ mL. Com base 
na avaliação de resultados, conclui-se que o leite cru refrigerado entregue pelos produtores não atendeu aos 
padrões microbiológicos estabelecidos pela IN 62, nos meses analisados. 
Palavras-chave: alimentos, IN 62/2011, CCS, CBT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02 - IMPACTOS DA COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE 
 
SANTOS, Eduardo Rodrigo dos 1*; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira 1; MIRANDA, Cristina da Cruz 2; LUNS, 
Rafaela Carolina Lopes Assis 2 
1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG 
2Professoras Titulares do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG 
* eduardorodrigo021@gmail.com 
 
RESUMO: Na atual economia brasileira, o agronegócio tem tido um papel fundamental, 
representando mais de 50% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país. No Estado de Minas 
Gerais, o agronegócio representa 56% de toda a renda gerada. Dentro deste cenário, a avicultura se 
destaca e apresenta grandes avanços, como a posição de maior produtor e exportador mundial de 
carne de frango alcançada pelo Brasil. Para garantir esta posição de destaque e manter o crescimento 
da avicultura, diversas tecnologias devem ser aplicadas. Dentre elas, o manejo sanitário e a 
biosseguridade, visando o controle de doenças é primordial. Uma das doenças mais importante na 
avicultura é a coccidiose, pois além de provocar enterite, diarreia, grave diminuição de absorção de 
nutrientes, com consequente perda de peso e mortalidade, impactando severamente no desempenho 
do lote, a doença causa, em um efeito sinérgico com outras doenças, a potencialização dos quadros 
clínicos, com um grande aumento de mortalidade. A coccidiose é causada por protozoários do gênero 
Eimeria, sendo as principais espécies parasitas de frangos Eimeria tenella, E. necatrix, E. maxima, 
E. brunetti, E. arcevulina, E. mivati, E. hangani, E. mitis e E. praecox. Os prejuízos dessa parasitose 
podem atingir grandes valores quando considerados queda de produtividade, o aumento na conversão 
alimentar, os gastos com drogas coccidiostáticas e coccidicidas, desinfetantes, etc. Na doença clínica, 
a coccidiose causa alta mortalidade e baixo rendimento do plantel; na doença subclínica, a doença se 
destaca pelos prejuízos econômicos. O diagnóstico é baseado em alterações observadas em necropsia 
e estudo de conteúdo e de mucosa da porção intestinal com lesões macroscópicas suspeitas. Já o 
diagnóstico diferencial é realizado entre entero-hepatite, pulorose e enterites necróticas e ulcerativas. 
Para controle são usados métodos sanitários, muitas vezes não considerados suficientes, 
principalmente por se saber que desinfetantes químicos, em sua maioria, não atuam sobre os oocistos. 
Métodos terapêuticos também são usados sendo o mais comum de prevenção, a adição de 
medicamentos na ração. Outro método de controle bastante difundido é o imunológico, por 
imunização natural, através do alojamento sobre a cama reutilizada após tratamentos de controle de 
oocistos ou artificial, através de vacinas com oocistos esporulados atenuados ou virulentos, sendo 
mais seguras as vacinas produzidas com oocistos atenuados. 
 
Palavras-chave: avicultura, Eimeria, mortalidade, controle. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A coccidiose é causada por protozoários do gênero Eimeria, sendo considerada a doença mais 
importante na avicultura industrial, devido suas altas taxas de prevalência e morbidade e o fato de o 
agente atuar em efeito sinérgico com outras doenças causando quadros clínicos de enterite e diarreia, 
ainda mais severos do que quando ocorre isolada (ALLEN & FETTERER, 2002). 
Os protozoários causadores da coccidiosehabitam intracelularmente ao longo do epitélio 
intestinal das aves, que se tornam infectadas ao ingerirem oocistos esporulados, juntamente com ração 
ou água (KAWAZOE, 1994). 
Sabe-se que baixos níveis de infecção exercem impacto econômico significativo sobre 
criações de frango de corte, através de uma série de mecanismos, como a redução da eficiência 
metabólica e imunológica das aves (LILLEHOJ & LILLEHOJ, 2000). 
De acordo com CASTRO (1994), as perdas no Brasil decorrentes da coccidiose subclínica 
chegam a US$ 19,1 milhões anuais, sendo US$ 11,85 milhões em perdas de carne de frango e 
US$ 7,25 milhões indiretamente, em consumo de ração. 
Esses valores econômicos e a alta prevalência da doença nos plantéis de aves brasileiras 
mailto:eduardorodrigo021@gmail.com
 
enfatizam a importância da coccidiose aviária e justificam a necessidade dos estudos e elucidação de 
parâmetros da doença, tendo como finalidade o seu controle e a redução dos prejuízos. Assim, o 
objetivo desta revisão de literatura foi elucidar pontos sobre a patogenia, sinais clínicos e o 
diagnóstico da coccidiose aviária. 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
As infecções por Eimerias causam modificações nas estruturas das vilosidades intestinais, 
provocando o encurtamento na altura das mesmas e diminuindo a capacidade de absorção. Muitas 
vezes ocorre destruição das células epiteliais intestinais, impedindo a renovação destas vilosidades; 
levando a perda de fluidos, hemorragia e causando uma susceptibilidade a outras doenças 
(KAWAZOE, 2000). 
Outro importante dano causado às aves, em casos de espécies que acometem a região superior 
e mediana do intestino, é a diminuição da absorção de nutrientes, como por exemplo, zinco, ácido 
oléico, metionina, histidina, cálcio e glicose (LILLEHOJ & LILLEHOJ, 2000). 
A infecção por Eimeria é do tipo autolimitante, e em função do ciclo endógeno do parasita, a 
ave produz resposta imune, mas ela só será efetiva numa segunda infecção (KAWAZOE, 2000). 
Os sinais clínicos da coccidiose variam conforme as espécies de coccídeos envolvidos na 
infecção. Algumas espécies causam diarreia de mucóide a sanguinolenta, desidratação, penas 
arrepiadas, anemia, despigmentação da pele e prostração (ALLEN & FETTERER, 2002). 
Michael e Hodges (1971) observaram que há espessamento da mucosa intestinal, 
particularmente no duodeno e extensa inflamação na região duodenal, características de enterite 
severa, em frangos infectados com E. acervulina. Anteriormente, Morehouse e Mcguire (1958) 
observaram severa reação inflamatória nesta mucosa intestinal de aves infectadas com oocistos da 
mesma espécie de Eimeria. 
De acordo com Jones et al. (2000), a dilatação vascular observada na coccidiose é decorrente 
da ação de mediadores químicos que relaxam a musculatura lisa do capilar para que as células do 
sistema imunológico possam eliminar o agente infeccioso. Sabe-se que o sistema vascular do 
intestino delgado, principalmente na região do duodeno e jejuno, é de grande importância, pois tem 
função de manter o gradiente de concentração durante o processo de absorção de nutrientes (VIEIRA, 
2002). 
 Sobre o controle da coccidiose, de acordo com Santos et al. (2008), são usados três métodos: 
o primeiro é o método sanitário, em que são adotados esquemas de biosseguridade para evitar a 
entrada de oocistos no galpão e reduzir o desafio ambiental; o segundo é o método terapêutico, que 
utiliza drogas anticoccidianas adicionadas a ração, que tem finalidade de controlar a coccidiose nas 
condições normais e o terceiro método é o imunológico, que é através da aplicação de vacinas com 
oocistos esporulados atenuados ou virulentos. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A coccidiose tem um grande impacto negativo na produção de frangos de corte. É de suma 
importância atentar-se aos sinais clínicos, diagnosticando com rapidez lotes contaminados. O risco 
de infecção é tão grande que sem a aplicação de medidas preventivas, a coccidiose pode ocorrer a 
qualquer momento, e caso não controlada pode representar a diferença entre o ganho e a perda de um 
lote de aves. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALLEN P. C., FETTERER R. H. Recent advances in biology of Eimeria species and diagnosis 
and control of infection with these coccidian parasites of poultry. Clin Microb Rev 2002; 15: 58-
65. 
 
CASTRO. (1994). Situação atual da Coccidiose no Brasil: Importância Econômica. In: 
SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE COCCIDIOSE, 1994, Santos. Anais ... Santos: FACTA, 
6:45-54. 
JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Patologia Veterinária. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2000. 
1415p. 
KAWAZOE, U. (1994). Biologia. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE COCCIDIOSE, 1994, 
Santos. Anais ... Santos: FACTA, 1:1-6. 
KAWAZOE U. Cccidiose In Doença das Aves; Campinas, FACTA, 2000:p391-405. 
LILLEHOJ H. S., LILLEHOJ E. P. Avian coccidiosis. A review of acquired intestinal immunity 
and vaccination strategies. Avian Dis. 2000; 44: 408-425. 
MICHAEL, E.; HODGES, R.D. The pathogenic effects of Eimeria acervulina: a comparison of 
single and repated infections. Veterinary Record, v. 89, n. 1, p.329-333, 1971. 
MOREHOUSE, N.F.; MCGUIRE, W.C. The pathogenicity of Eimeria acervulina. Poultry Science. 
v. 37, n. 1, p.665672, 1958. 
SANTOS, B.M; MOREIRA, M.A; DIAS, C.A. Manual de doenças avícolas. Viçosa, MG: Ed.UFV. 
p.166. 2008. 
VIEIRA, S.L. Carboidratos: digestão e absorção. In: MACARI, M.; FURLAN, R.L.; GONZALES, 
E. Fisiologia aviária aplicada a frangos de corte. Jaboticabal: Funep/ Unesp, 2002. p.125-133. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03 - EXÉRESE DE TUMOR SEGUIDO DE PENECTOMIA COM URETROSTOMIA 
ESCROTAL EM CÃO- RELATO DE CASO 
 
MAIA, Christiane Ribeiro de Souza1*; VIEIRA, Leonardo de Souza1; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios2; 
SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho3. 
 
1Graduando em Medicina Veterinária, Fundação Presidente Antônio Carlos UNIPAC-Lafaiete, MG 
2Professora das disciplinas de Semiologia Veterinária, Técnicas Cirúrgicas em Medicina Veterinária e Cirurgia de 
Pequenos Animais, UNIPAC-Lafaiete, MG 
3Professora das disciplinas de Terapêutica Veterinária, Clínica de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária, 
UNIPAC-Lafaiete, MG 
*chriscrsm@yahoo.com.br 
 
Alguns traumatismos de prepúcio e pênis e neoplasias constituem causas da realização de penectomia 
associado à uretrostomia escrotal em cães. Foi atendido na Policlínica da Fundação Presidente 
Antônio Carlos em Lafaiete-MG, um cão da raça Dachshund de 12 anos, apresentando como queixa 
principal grande massa na região abdominal que teve crescimento rápido em 3 meses e devido ao 
tamanho, essa massa se arrastava no chão e o mesmo pisava e se machucava, motivo pelo qual levou 
o tutor a procurar o veterinário. No exame clínico o animal apresentava tumor na região de prepúcio 
não aderido na musculatura, tamanho aproximado de 14x14x6cm, indolor, ulcerado, pendular, de 
aspecto misto, apresentando áreas flutuantes e rígidas. Solicitou exames pré-operatórios como 
hemograma, bioquímico, ultrassonografia abdominal e radiografia de tórax em busca de metástases. 
No ultrassom observou-se tumor com áreas hiperecóicas, heterogêneas e presença de líquido 
hipoecóico sugestivo de neoplasia cística. O hemograma apresentou anemia, trombocitopenia grave, 
presença de macroplaquetas. A trombocitopenia foi tratada com doxiciclina 10mg/kg/SID/28dias 
suspeita de hemoparasitose (Erlichiose), do qual um novo hemograma relatou melhora significativa. 
Paciente encaminhado para a cirurgia, realizando tricotomia ampla da região abdominal além de 
cateterização venosa mantido com soro Nacl 0,9%. Protocolo anestésico: Diazepam 0,5 mg/kg/IV 
como medicação pré-anestésica (MPA); indução com Propofol 6mg/kg/IV; associação de 
Bupivacaína (0,1ml/kg) +Lidocaína (0,1ml/kg) +Morfina (0,1mg/kg) para realização de anestesia 
epidural. Como analgésico transoperatório foi utilizado Bolus deFentanil 4mcg/kg/IV. Animal foi 
intubado e mantido em anestesia inalatória com Isoflurano e monitorado durante toda a cirurgia, 
sendo então posicionado em decúbito dorsal, bem como realizada a antissepsia. Realizou-se uma 
incisão elíptica ao redor do tumor e pênis, divulsão do tumor, amputação do pênis caudal ao osso 
peniano, fixação do pênis amputado na musculatura abdominal, incisão da uretra em 3cm e sutura na 
pele além de fixação externa de sonda uretral com sutura “bailarina”. Recomendações importantes 
foram feitas ao tutor: a utilização de colar elizabetano, manter a sonda uretral por 3 dias, limpeza do 
local, medicação pós-cirúrgica Cefalexina 30mg/kg/BID/VO, Meloxicam 0,2mg/kg/SID/VO, 
Tramadol 4mg/kg/BID/VO. Após 15 dias o paciente retornou para reavaliação e retirada da sutura, 
observando recuperação e cicatrização da ferida cirúrgica. O tumor envolvia região de prepúcio e 
bolsa escrotal, apresentando grande volume sendo penduloso comprometendo a micção normal do 
animal, além de causar desconforto já que o animal ao se locomover pisava no tumor. Devido as 
condições a amputação do pênis juntamente com a uretrostomia foi necessária. A uretrostomia 
escrotal foi a técnica de escolha, pois quando comparada às outras técnicas existentes possui menores 
complicações pós-cirúrgicas. 
 
Palavra-Chave: neoplasias; trombocitopenia; amputação peniana 
 
 
 
 
 
 
04 - SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA CANINA – RELATO DE CASO 
RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha¹*; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho² 
¹Graduanda em Medicina Veterinária, FUPAC – Lafaiete, MG 
²Professora das disciplinas de Terapêutica Veterinária, Clínicas de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária, 
FUPAC – Lafaiete, MG 
*narllysabel@hotmail.com 
A síndrome vestibular periférica manifesta-se mais comumente em cães do que em gatos, 
apresentando, no geral, um bom prognóstico. A doença pode ser causada por distúrbios diversos, 
desde neoplasias até infecções do ouvido, sendo sua etiologia determinante na escolha do tratamento 
terapêutico. Um cão macho da raça labrador, com 2 anos de idade, castrado, pesando 29 kg, foi 
encaminhado para a Policlínica Veterinária da Universidade Presidente Antônio Carlos – Conselheiro 
Lafaiete/MG, com histórico de ataxia. O proprietário se queixava de que o animal não possuía firmeza 
nos membros pélvicos e não conseguia caminhar, permanecendo em estação apenas por poucos 
segundos. O animal apresentava dignóstico positivo para displasia coxofemoral Grau I no membro 
direito. No exame físico, apresentou ataxia e quedas, apoiando-se nas paredes e portas adjacentes, 
arrastando os membros pélvicos para se mover, adotando em seguida a posição de decúbito esternal. 
Demonstrava consciência e atividade mental normais, o que é esperado em um animal portador de 
doença vestibular periférica. Durante o exame físico, o paciente permaneceu em decúbito lateral, 
exibindo nistagmo do globo ocular esquerdo e "head-tilt" para o lado direito. Inclinações da cabeça 
representam anormalidades neurológicas, podendo indicar lesão do sistema vestibular. Não foi 
registrada nenhuma alteração nos parâmetros fisiológicos do animal. Notou-se otite bilateral com 
presença de secreção marrom escura. A análise hematológica mostrou parâmetros normais. 
Estabeleceu-se a conduta terapêutica com antibiótico (Sulfametoxazol + Trimetropima, 20mg/kg, 
VO, b.i.d., 15 dias), anti-emético e anti-vertiginoso (Dimenidrinato, 7mg/kg, VO, t.i.d., 15 dias) e 
anti-inflamatório esteroidal (Prednisona, 0.6mg/kg, VO, b.i.d., 7 dias; após, s.i.d, 7 dias e após, a cada 
48 horas, por mais 7 dias). Indicou-se a aplicação de solução de limpeza auricular Epiotic (b.i.d., 15 
dias) e instilação de solução otológica (Natalene, b.i.d., 15 dias). Aos 5 dias de tratamento, o paciente 
não apresentava mais tremores e passou a se mover de forma mais rápida, porém ainda com 
dificuldade, algumas vezes apoiando-se nas paredes. Após 13 dias, o proprietário relatou melhora no 
apetite e observou que o animal estava mais ativo e animado, porém o sinal de "head-tilt" ainda 
persistia. Em 30 dias de tratamento, o animal não apresentava mais quedas e conseguia correr em 
linha reta, sem necessidade de apoio. Segundo o proprietário, apesar de permanecer com inclinação 
da cabeça (head-tilt), o cão havia voltado a atendê-lo e a captar os sons à sua volta. Aos 45 dias o 
animal não apresentava mais "head-tilt" e havia ganhado peso, completamente recuperado. Nota-se 
que, principalmente em quadros agudos, os déficits neurológicos são completamente reversíveis. No 
caso do paciente acima descrito, a suspeita de que a síndrome vestibular periférica havia sido causada 
por uma otite média dos ouvidos foi confirmada através do diagnóstico terapêutico. 
Palavras-chave: otite; "head-tilt"; ouvido; ataxia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
05 - LEIOMIOSSARCOMA UTERINO EM CADELA – RELATO DE CASO 
RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha¹*; MAGALHÃES, Laryssa Monteiro Portes Barros¹; SANTOS, Letícia 
Calovi de Carvalho²; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios³; DIAS, Romim Gilberto4 
¹Graduanda em Medicina Veterinária, FUPAC – Lafaiete, MG 
²Professora das disciplinas de Terapêutica Veterinária, Clínicas de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária, 
FUPAC – Lafaiete, MG 
³Professora das disciplinas de Semiologia Veterinária, Técnicas Cirúrgicas e Cirurgia de Pequenos Animais, FUPAC – 
Lafaiete, MG 
4Professor da disciplina de Cirurgia de Pequenos Animais, FUPAC – Lafaiete, MG 
*narllysabel@hotmail.com 
O leiomiossarcoma é uma neoplasia da musculatura lisa, de natureza maligna. Tumores do trato 
reprodutivo são frequentes em cadelas, e o leiomiossarcoma apresenta alta incidência entre os 
tumores uterinos. Foi encaminhada para a Policlínica Veterinária da Universidade Presidente Antônio 
Carlos – Conselheiro Lafaiete/MG, uma cadela da raça pinscher, 7 anos, 2 kg, com histórico de 
hematúria, para realização de procedimento cirúrgico a fim de remover uma massa tumoral 
diagnosticada através de ultrassonografia da região uterina e laparotomia exploratória. O animal 
estava em tratamento com antibiótico (Cefalexina), anti-inflamatório não esteroidal (Meloxicam) e 
analgésico (Tramadol). Os exames pré-operatórios mostraram níveis de creatinina abaixo dos valores 
de referência e níveis altos de TGP. O animal estava prostrado e apresentava anorexia, deste modo, a 
exérese foi considerada em caráter de urgência. No dia da cirurgia, o animal estava alerta. Realizou-
se MPA com Acepromazina (0,05mg/kg, IM) e após o animal ser cateterizado e tricotomizado 
amplamente na região abdominal, foi feita a indução anestésica com Propofol (6mg/kg, IV). A 
manutenção anestésica foi feita com Isoflurano, em circuito semi-aberto. Aplicou-se a técnica de 
anestesia epidural utilizando Morfina (0,1mg/kg); Bupivacaína (0,1 ml/kg) e Lidocaína (0,1 ml/kg). 
O animal foi posicionado em decúbito dorsal e após antissepsia, realizou-se celiotomia com incisão 
retroumbilical. Uma massa (9cm x 9cm x 5cm) foi identificada originando-se no corpo uterino, 
comprimindo externamente a bexiga. O tumor foi extraído cuidadosamente preservando toda a 
estrutura vesical, com incisão da parede uterina em torno da massa, permitindo dessa forma sua 
ressecção com margens. A parede do útero foi suturada e em seguida realizou-se ovariohisterectomia. 
No transoperatório utilizou-se anti-inflamatório não-esteroidal (Meloxicam, 0,1mg/kg, IM), e no pós 
operatório prescreveu-se antiinflamatório não-esteroidal (Meloxicam, 0,12 mg/kg, VO, s.i.d., 3 dias), 
analgésico (Tramadol, 6mg/kg, VO, b.i.d., 5 dias), Rifocina spray na ferida cirúrgica (b.i.d., 10 dias) 
e suplemento auxiliar das funções hepáticas (Hepvet, 3.5mg/kg, VO, b.i.d., 30 dias). O laudo 
histopatológico do fragmento neoplásico apontou diagnóstico de leiomiossarcoma. Após 10 dias o 
animal retornou para retirada dos pontos e reavaliação, sendo observada completacicatrização da 
ferida cirúrgica. A proprietária relatou que a paciente estava recuperando-se bem, com melhora 
significativa do apetite. Neste caso, a abordagem terapêutica cirúrgica do leiomiossarcoma uterino 
mostrou-se satisfatória, visto que passados dois meses após a intervenção cirúrgica a paciente 
encontrava-se em condição de higidez. 
Palavras-chave: útero; tumor; massa; neoplasia. 
 
 
 
 
 
 
06 - IMPORTÂNCIA DO EXAME ODONTOLÓGICO EQUINO NO EXAME DE 
COMPRA - RELATO DE CASO 
 
DIAS, Mariana Aparecida*¹; PEDROZA, Heloísa de Paula² 
 
¹ Graduanda em Medicina Veterinária, Unipac-Lafaiete, MG 
² Docente do curso de Medicina Veterinária, Unipac-Lafaiete, MG 
*163dias@gmail.com 
 
O Brasil possui a segunda maior população de equinos no mundo, movimentando um importante mercado. 
Diante de tanto capital investido, os proprietários devem ser exigentes e atentos no momento da compra, 
principalmente se este animal for designado a prática de esportes. O comprador deve solicitar um exame de 
compra para que se possa identificar possíveis patologias pré-existentes que possam interferir no seu 
desempenho. Na avaliação de um equino atleta é essencial que o veterinário faça um exame clínico completo, 
podendo solicitar exames laboratoriais e de imagem. É imprescindível que seja minimamente analisado todos 
os sistemas, mas muitas vezes a atenção é voltada somente para o sistema locomotor devido a finalidade 
voltada para exercícios físicos intensos. Porém outras patologias podem levar a perda de desempenho. Uma 
égua, Mangalarga Marchador, 9 anos de idade, 300kg foi encaminhada para a Policlínica da Unipac-Lafaiete, 
com a queixa principal de dificuldade de se alimentar, emagrecimento progressivo e fístula na mandíbula. De 
acordo com o proprietário o animal foi adquirido há 1 ano e após a compra percebeu-se dificuldade de se 
alimentar e emagrecimento progressivo com o aparecimento de uma fístula na mandíbula do lado esquerdo. 
Para tentar reverter o quadro ele fez uso de antibióticos e lavagem da fístula com iodo, sem sucesso. Na 
Policlínica, o animal apresentava ECC 2, aumento de volume com fístula na mandíbula do lado esquerdo e 
parâmetros fisiológicos sem alterações dignas de nota. Ao fazer a inspeção da cavidade oral pode-se perceber 
diversas alterações: pontas de esmalte, ondas, rampas, ganchos, degraus, diastema, cicatrizes na bochecha e 
língua, fratura sagital do dente 109, e suspeita de reabsorção e fratura dos dentes 307 e 308, confirmadas 
posteriormente com o exame radiográfico onde pode-se notar uma fístula na raiz do dente 307. Após o exame 
odontológico, foi recomendada a extração dos dentes 109, 307 e 308 com tratamento odontológico posterior. 
As patologias bucais são comuns devido ao confinamento e adestramento dos animais cada vez mais precoce. 
Além disso, modificações dos hábitos e padrões alimentares do animal livre podem comprometer a formação 
dentária natural e causar uma série de alterações odontológicas que podem causar dor, dificuldade de se 
alimentar, emagrecimento progressivo, cólica, sinusite secundária e perda de rendimento. Pelo exame 
odontológico, pode-se perceber através das alterações presentes, que o animal nunca passou por um tratamento 
odontológico. Diante do custo elevado dos procedimentos, o proprietário alegou que iria entrar em contato 
com o vendedor do animal para que o mesmo assumisse a responsabilidade. No entanto, após tanto tempo do 
negócio fechado, fica difícil reaver estes custos. Essas alterações poderiam ser facilmente detectadas caso fosse 
feito o exame de compra. Assim, ressalta-se a importância do exame de compra antes de se adquirir um animal. 
 
 
Palavras-chave: exame de compra, equino, odontopatias. 
 
 
 
 
 
 
 
07 - USO DE CURATIVO HIDROCOLÓIDE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDA POR 
MORDEDURA- RELATO DE CASO 
 
RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão;1 NASCIMENTO, Ana Caroline de Mattos1; SANTOS, Leticia Calovi de 
Carvalho2; RIOS, Paula Baeta da Silva2 
 
¹Graduanda em Medicina Veterinária, UNIPAC – Conselheiro Lafaiete, MG 
²Professora do curso de Medicina Veterinária, UNIPAC – Conselheiro Lafaiete, MG 
 
Atendimentos por mordedura são muito comuns na clinica veterinária. Não há regras sobre quando 
realizar a sutura em uma ferida por mordedura, cada lesão apresenta uma característica e dependera 
do tempo decorrido. O Curativo é o tratamento clinico mais frequentemente utilizado para auxiliar 
na reparação tecidual, podendo ser o tratamento definitivo ou apenas uma etapa para o tratamento 
cirúrgico. A escolha do melhor curativo deve ser guiado pelo mecanismo de cicatrização e estado 
geral do paciente. A gravidade das mordidas de cães pode ser explicada por apresentarem dentes 
rombos e força na mandíbula, causando sangramento intenso, esmagamento e lacerações de estruturas 
como músculos, vasos, tendões ou ossos. Em feridas não tratadas, podem ocorrer necrose e infecções 
secundárias. Os curativos de hidrocolóides são formados de poilisorbutileno, carboximetilcelulose 
sódica, gelatina e pectina, são utilizados em feridas agudas ou crônicas e têm como vantagens: 
facilidade de aplicação, conforto, diminuição da dor, e menores trocas de curativos (trocas a cada 
quatro dias), sendo mais efetivos na cicatrização quando comparados a curativos com gaze. Os 
curativos de hidrocolóide são absorventes, impermeáveis ao oxigênio, ao dióxido de carbono e a água 
e formam uma barreira de proteção contra a umidade externa e contaminante. São considerados 
interativos, pois possuem capacidade de absorção dos exsudatos, resultando na formação de um gel 
não aderente. Mantem um ambiente úmido facilitando o debridamento autolítico. Um cão, macho, 
da raça Pinscher, com sete anos de idade, foi atendido na Policlínica Veterinária da UNIPAC Lafaiete, 
com o histórico de ferida por mordedura (cão) há quinze dias, na data do acidente recebeu 
atendimento veterinário, onde realizaram sutura de pele, prescreveram cefalexina (30mg/kg/BID), 
dipirona (25mg/kg/TID) e colar elisabetano. O proprietário relatou perda de apetite, menor ingestão 
de água, urina mais concentrada. Durante o exame físico foi observado parâmetros fisiológicos 
normais e ferida com exudato purulento em região de flanco esquerdo com áreas de necrose e 
deiscência de sutura. Foi realizado hemograma que apresentou leucocitose com desvio a esquerda e 
trombocitopenia. Foi realizada a limpeza da ferida, com debridamento das margens necrosadas e 
aplicação de curativo de hidrocolóide. Foi prescrito meloxican (0,1mg/kg/SID/5dias); metronidazol 
(20mg/kg/BID/5 dias); tramadol (6mg/kg/BID/5dias) e colar elisabetano. O animal retornou após 
quatro dias e foi observado ausência de exudato purulento, repitelização das bordas da ferida, tecido 
de granulação mais vascularizado e diminuição do diâmetro da ferida. Foi realizado a troca do 
curativo de hidrocolóide e após sete dias foi observado grande diminuição do diâmetro da ferida, 
ausência de exudato, bordas repitelizadas e tecido de granulação bem vascularizado. Após sete dias, 
foi observado cicatrização total da ferida. 
 Palavra chave: Mordedura, placa de hidrocolóide, ferimento. 
 
 
 
 
 
 
 
08 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO IOGURTE NO 
MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS 
 
ASSIS, Mayara Graziela Custódio Assis1*; LAMPERT, Helena Moraes1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis2 
 
1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG; 
2 Docente do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG 
*mayara.assis9@gmail.com 
 
O iogurte é um derivado lácteo coagulado, produzido através da fermentação do leite pelas bactérias 
Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus. É um alimento de alto valor nutritivo, rico 
em proteínas, cálcio, fósforo, zinco, magnésio e vitaminas do complexo B, além de conter um baixo 
teor de gorduras e de lactose, sendo boa opção para indivíduoscom a intolerância a lactose. A 
Instrução Normativa (IN) n° 46 de 23 de outubro de 2007, aprova o Regulamento Técnico de 
Identidade e Qualidade (RTIQ) do iogurte, onde constam as obrigatoriedades de composição, 
rotulagem e armazenamento do iogurte, como por exemplo, ser mencionada na rotulagem, as 
expressões “Com creme”, “Integral” “Parcialmente Desnatado” ou “Desnatado”, correspondente a 
sua característica distintiva, e também suas respectivas adições de frutas, polpa de fruta, 
aromatizante(s)/saborizante(s), como por exemplo, “Iogurte adoçado sabor...”. O objetivo desse 
trabalho foi quantificar as marcas de iogurte comercializadas em dois supermercados, localizados no 
município de Barbacena, Minas Gerais, e verificar se os produtos analisados continham informações 
de rotulagem e carimbos de fiscalização (SIF, IMA, SIM) adequados às normas da ANVISA e 
MAPA. Verificou-se a oferta de 77 diferentes tipos de iogurtes, de variadas marcas. No primeiro 
mercado, quantificou-se 42 tipos de iogurte, todos com carimbo de inspeção do SIF, sendo as três 
principais marcas, Nestlé (com 11 tipos de iogurte), Danone (7 tipos) e Itambé (7 tipos). No segundo 
mercado, o total foi de 35 tipos de iogurte, também todos carimbados de Inspeção Federal, com as 
principais marcas Danone (12 tipos), Nestlé (10 tipos) e Itambé (9 tipos). De acordo com o RTIQ, 
todas as marcas de iogurte encontradas neste trabalho, preenchiam os requisitos de adequação 
normativa, com o devido armazenamento e informações nos rótulos. Como exemplo, podemos citar 
os: “Iogurte Natural”, “Iogurte sabor...”, “Iogurte desnatado”, “Iogurte Integral”, onde foram 
mencionando corretamente as expressões de acordo com 2.1.1 do RTIQ, e também os carimbos 
obrigatórios. Observamos então, que do total de iogurtes, 31% deles era com sabor de frutas, 21% 
com polpa de fruta, 15% integral, 13% desnatados, 11% zero lactose e 9% zero açúcar. 
Com base nas informações obtidas, concluiu-se que todos os produtos averiguados estavam 
adequados segundo as orientações previstas pela legislação vigente à esses alimentos. 
 
Palavras chave: rotulagem, consumidor, fiscalização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 -PLANTAS TÓXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO ENCONTRADAS EM 
CONSELHEIRO LAFAIETE, MG E REGIÃO 
 
TEIXEIRA, Carlos José Rocha¹*; MOURA, Natália Cristina Vieira¹; MARINHO, Polyana Cury² 
 
¹Graduando em Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, ²Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária, 
UNIPAC - LAFAIETE, MG, *carlos-0119@hotmail.com 
 
O termo plantas tóxicas de interesse pecuário se refere aos vegetais que quando ingeridos são capazes 
de causar danos à saúde dos animais, acarretando prejuízos econômicos para os produtores. Morte de 
animais, queda no desempenho reprodutivo, queda na produção de leite e carne, bem como os custos 
relacionados a tratamento e diagnóstico, erradicação das plantas tóxicas nas pastagens, manejo para 
evitar intoxicações, são alguns dos muitos prejuízos gerados. Influenciam a ingestão de plantas 
tóxicas a palatabilidade da planta e a fome dos animais. O objetivo deste trabalho foi observar e 
reconhecer algumas das principais plantas conhecidas cientificamente como tóxicas, que foram 
encontradas em 20 propriedades visitadas na região de Conselheiro Lafaiete, MG e cidades vizinhas, 
e que causam intoxicação em animais de interesse pecuário em condições naturais. Essas plantas 
foram encontradas e reconhecidas a partir de suas características que vieram de encontro ao descrito 
por diversos autores, confirmando então de qual planta se tratava. Dentre as plantas encontradas 
podemos citar a Palicourea marcgravii, conhecida popularmente por erva de rato, causa morte súbita 
e é a principal planta tóxica do Brasil, por ter ampla distribuição geográfica, boa palatabilidade, alta 
toxicidade e efeito acumulativo. São encontradas geralmente em beiras de matas e locais parcialmente 
sombreados; Tetrapterys multiglandulosa, conhecida como cipó preto; Ricinus comunis, conhecida 
como mamona; Amaranthus sp., conhecidas como caruru; Cestrum laevigatum, dama da noite; 
Equisetum sp., cavalinha; Ipomea sp, conhecida como salsa; Lantana câmara, conhecida como 
camará; Pteridium aquilinum, samambaia; Stryphnodendron obovatum, barbatimão; Brachiaria 
radicans, tannergrass; Senna ocidentallis, fedegoso e Cassia ocidentallis, fedegoso grande; 
Crotalaria sp., conhecida popularmente como xique-xique ou chocalho de cascavel; plantas que 
cursam com diversos tipos de sinais clínicos, de moderados a graves e até mesmo morte súbita. 
Plantas cianogênicas são plantas que contém glicosídeos cianogênicos, dentre elas Manihot esculenta, 
mandioca, mandioca brava e Sorghum vulgare, sorgo. Quando ingeridas em dose suficiente levam o 
animal a óbito em poucos minutos por anóxia. O reconhecimento de plantas tóxicas existentes em 
determinadas regiões, correlacionando seu perigo de causar alterações, lesões e morte, são de grande 
importância para os profissionais que atuam nas áreas de produção e sanidade animal, para saber 
identifica-las, distinguí-las e orientar os produtores as medidas cabíveis para seu controle e 
erradicação. A partir da observação de muitas plantas que causam intoxicação em animais de interesse 
pecuário, na região de Conselheiro Lafaiete, MG, será possível o desenvolvimento de um guia prático 
de bolso para produtores rurais da região, para que eles se conscientizem do risco que os animais 
correm ao comer determinadas plantas, auxiliando na procura de identifica-las e eliminá-las. 
 
 
Palavras-chave: intoxicação por plantas, perdas econômicas, toxinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 - NOVAS DIRETRIZES DA PRÁTICA DE EUTANÁSIA DO CONCEA E MUDANCAS 
DA RESOLUÇÃO NORMATIVA No 714 DO CFMV PARA A No 1000 
 
MILAGRE, Ian Vasconcelos de Sá1*; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho2; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis2. 
 
1 Graduando em Medicina Veterinária, UNIPAC –Lafaiete, MG 
2 Professor do Curso de Medicina Veterinária da UNIPAC –Lafaiete, MG 
* ianvasc1@gmail.com 
 
Resumo: Eutanásia é um termo originado do grego que significa “boa morte”: eu (bom) e thanatos 
(morte), sendo, portanto, o objetivo desta prática é assegurar uma “boa morte”, melhor dizendo, uma 
morte considerada humanitária. A eutanásia deve ser realizada com o mínimo ou nenhum estresse ou 
dor ao animal, e só deve ser realizada caso o animal esteja sofrendo de uma doença terminal, cujo os 
protocolos terapêuticos (analgésicos ou anestésicos) não compactuem mais com a condição de vida 
do paciente, além de que, o termo eutanásia, engloba a adoção da prática do bem-estar animal, desde 
o momento de condução ao local de abate, até o momento da confirmação do óbito após a ação, pois 
tal regimento, traz instruções aos manuseadores sobre como evitar o máximo de estresse ao animal 
que será sacrificado, conferindo então, uma boa morte. 
 
Palavras-chave: animal, bem-estar, eutanásia. 
 
INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, legislações foram criadas com o intuito de reger, orientar e de padronizar as técnicas de 
eutanásia em animais, sendo a atualização mais recente realizada pelo Conselho Nacional de Controle 
de Experimentação Animal (CONCEA), através da Resolução Normativa no 37 (Diretrizes da Prática 
de Eutanásia) de janeiro de 2018. Esta Resolução tem por objetivo a instrução das instituições de 
ensino e pesquisa e demais locais que usem de animais em ensino ou pesquisa, sobre como deve ser 
feita a eutanásia, levando em conta, não só a metodologia de realização do processo, mas também, a 
ética a ser obedecida, por meio de orientações sobre a eutanásia na visão do animal e na visão do 
profissional executor. A utilização da eutanásia é permissível para os casos de animais que se 
encontram com dor e sofrimento intenso, do qual é inviável o tratamento analgésico ou qualquer outro 
tratamento terapêutico; quando o animal está acometido de uma doença terminalque não tenha à 
disposição o tratamento necessário para a cura; para animais idosos na falta de recursos; abate 
humanitário de animais destinados ao consumo e para animais de fins didáticos e experimentais. 
Antes de entrar no teor acadêmico de protocolos dos fármacos utilizados para promoção da eutanásia 
nas diferentes espécies animais, é importante citar, primeiro, os regimentos éticos sobre ela, 
lembrando que a execução da eutanásia animal é uma ação, deveras, desagradável, tanto para o 
técnico responsável pela realização quanto para os auxiliares, estagiários ou outros envolvidos. Antes 
disso, deve-se levar em conta a visão do animal a ser sacrificado, pois a meta e objetividade da ação 
é evitar ao máximo o estresse e a dor do animal. A eutanásia não se limita apenas ao processo de 
indução ao óbito; o processo deve ser cuidadoso desde o alojamento até a contenção física, evitando 
o sofrimento, apreensão, medo e ansiedade do animal. O alojamento deve estar bem adequado ao 
porte do animal, a contenção física deve ser realizada com calma, respeito e cuidado. O ambiente 
onde será feita a eutanásia deve ter baixa luminosidade, ser limpo, silencioso e não deve conter outros 
animais por perto, pois é fundamental que não ocorra estimulação (visual, tátil ou auditivo) sensorial 
do animal a ser sacrificado. Para ajudar na segurança e conforto do manejo (tanto para os técnicos 
quanto para os animais) é permitido o uso de sedativos e anestésicos. Alguns animais apresentam 
baixa tendência em demonstrar a dor, por isso o técnico deve estar atento às expressões faciais e 
corporais do animal e deve deter conhecimento sobre comportamento animal, pois ocasionalmente 
pode ocorrer de o animal não demonstrar o medo por expressões, mas pelas medidas de frequência 
cardíaca e respiratória, por exemplo; e em outros tipos de animais como os bovinos, o medo e 
apreensão podem levar ao timpanismo. Analisando a visão do técnico sobre a eutanásia, a ação pode 
ser considerada traumática, caso o mesmo opere com grande frequência, e por isso, devem ser 
 
adotadas práticas de distração entre os operadores e auxiliares, a fim de reduzir a tensão; mas a 
despeito de qualquer interação a ser feita, deve ser levado sempre em primeiro lugar, o respeito para 
com o animal. Após a morte do animal deve-se realizar procedimentos comprobatórios, pois é 
possível que o animal entre em profunda sedação, fazendo-se parecer morto, entretanto, pode 
recuperar a consciência. Para a morte ser confirmada é imprescritível que haja apneia, assistolia, 
ausência de pulso, ausência de reflexo corneal ou de outros reflexos particulares da espécie e as 
mucosas precisam estar pálidas. O equipamento a ser utilizado pode ser um estetoscópio ou um 
doppler ultrassom (apneia e assistolia). 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
O CONCEA traz também um protocolo com doze tópicos sobre a técnica de eutanásia e seus modos 
de ação (três), citando os agentes farmacológicos utilizados para promover os três mecanismos, sendo 
eles: 1) hipóxia direta ou indireta; 2) depressão neuronal e/ou 3) interrupção da atividade neuronal. 
A RN 37 de 2018 do CONCEA relata que é permitido o uso de agentes químicos e físicos na 
eutanásia, e dispõe quais são estes agentes e métodos físicos permissíveis para a prática da eutanásia. 
Os últimos tópicos do protocolo trazem a metodologia específica para diferentes grupos taxonômicos 
de animais, divididos pela taxonomia da Ordem animal. Além do CONCEA, outro órgão que 
normatiza a pratica da eutanásia em animais é o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). 
Em 2002, o CFMV publicou a Resolução no 714, de 20 de junho de 2002, sobre métodos permitidos 
para a eutanásia animal, e, dez anos depois, em 2012, a Resolução 714 foi substituída pela então 
vigente Resolução no 1.000 de 11 de maio de 2012. Atualmente, estão vigentes as técnicas de 
eutanásia citadas pelas RN no 1000 do CFMV, complementadas pela RN no 37 do CONCEA. Sobre 
as Resoluções do CFMV, as principais mudanças trazidas pela RN no 1000 foram: a eutanásia passa 
a ser considerada procedimento clínico e deve ser posta sob responsabilidade do médico veterinário, 
única e exclusivamente; sendo ainda, competência privativa do CFMV disciplinar e fiscalizar o 
exercício da Medicina Veterinária, inclusive nestes procedimentos. Os animais passam a ser 
considerados seres sencientes e os métodos aplicados devem respeitar as leis de bem-estar animal; o 
Artigo 2º da Resolução 714 torna-se o Artigo 3º, sendo que o novo Artigo 2º traz agora a leitura da 
definição de eutanásia: “Para os fins desta Resolução, eutanásia é a indução da cessação da vida 
animal, por meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado, observando os 
princípios éticos aqui definidos e em outros atos do CFMV”. O Capítulo I da Resolução no 714/2002 
do CFMV apresentava como título “Normas gerais” e explicava a competência da prática de eutanásia 
exclusiva do Médico Veterinário em exercício, listando suas responsabilidades com a adoção das 
práticas de bem-estar animal; agora o Capítulo I da substituta Resolução no 1000/2012 tem o título 
de “Disposições gerais” e foram acrescentadas as regras e as permissões para a realização da 
eutanásia, ou seja, as situações que permitem o sacrifício do animal. O Artigo 6, onde estão descritas 
as competências do médico veterinário, recebeu quatro novos parágrafos; e no Capítulo II, estão 
descritos detalhadamente quais os procedimentos permitidos para a execução da eutanásia. O Artigo 
10 foi removido, e foi incluido um novo Artigo (Art. 13), que explica sobre a prática em animais 
geneticamente modificados (AnGMs). O último capítulo da Resolução 1.000 (Capitulo III) apresenta 
o título “Métodos aceitáveis”. Em ambas as resoluções este capítulo contêm 2 incisos, porém, ambos 
foram alterados na RN no 1000: o artigo 15 que traz os métodos inaceitáveis para a prática da 
eutanásia recebeu algumas mudanças como: no parágrafo V foi acrescentado que não pode ser 
utilizado éter sulfúrico; o parágrafo X foi alterado para parágrafo IX, acrescentando que não é 
permitido nenhuma substância fixadora; e um novo parágrafo na RN no 1000 que é o parágrafo XIII, 
diz que é inaceitável “qualquer outro método considerado sem embasamento científico”. Por fim, 
nos artigos finais das duas Resoluções, 714 e 1.000, observam-se as penalidades previstas caso sejam 
desrespeitadas as normas do Capítulo III e, na RN no 1.000, foi criado o Artigo 17º que relata que 
“Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, 
em especial a Resolução CFMV nº 714, de 20 de junho de 2002”. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este trabalho trouxe diversas questões sobre a eutanásia animal, concluindo que existem 
regulamentações vigentes no Brasil, aplicáveis principalmente aos médicos veterinários, e que estas 
vêm evoluindo ao longo dos anos, incluindo cada vez mais, critérios que garantam o bem-estar e 
respeito ao animal, além de limitações à prática para os casos considerados sem chance de cura. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Resolução Normativa no 37 do CONCEA; Diretriz da Prática de Eutanásia. 
Resolução Normativa no 714 do CFMV. 
Resolução Normativa no 1000 do CFMV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 - CÉLULAS-TRONCO NO TRATAMENTO DE DOENÇAS EM ANIMAIS: REVISÃO 
DE LITERATURA 
 
RODRIGUES, Ludimila¹*; DIAS, João1; RIBEIRO, Janete1; SILVA, Natália1; MARINHO, Polyana Cury2 
 
¹Graduando em Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, 
²Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, 
*ludimilaro@gmail.com 
 
RESUMO: Sabe-se que as células-tronco tem uma capacidade de se dividirem e se diferenciarem de 
tal forma que conseguem regenerar um tecido enfermo. Desde que foram descobertos tratamentos ecuras a partir de procedimentos com as células-troncos, houve especulações e discussões a respeito 
da ética e sobre a veracidade dos estudos realizados. Nessa Revisão Literária irão se destacar alguns 
tipos de doenças que foram tratadas com as células-tronco, a fim de demonstrar a importância desse 
recurso biológico e seu interesse e importância para a Medicina Veterinária. 
 
Palavras-chaves: medicina veterinária, terapia celular, enfermidades. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos houve um aumento gradativo nos estudos sobre células-tronco (CT), de fato elas 
possuem capacidade de se multiplicar e diferenciar, sendo de grande valia para os desenvolvimentos 
terapêuticos, melhorando a qualidade de vida e possibilitando a cura de diversas enfermidades, que 
antes não tinham muitos recursos médicos (Silva & Ribeiro, 2017). 
As CT são diferentes dos outros tipos celulares do corpo, possuindo propriedades distintas, ou seja, 
não são especializadas, são capazes de se dividir em outras células com o mesmo potencial, renovam-
se por longos períodos produzindo tipos celulares especializados (Viscondi et al., 2013). 
Em virtude da crescente utilização das CT, o objetivo dessa revisão foi coletar recentes informações 
sobre suas aplicações em medicina veterinária à frente das mais diferentes enfermidades, 
caracterizando seu potencial como uma forma terapêutica que possibilita a qualidade de vida dos 
animais. Para o cumprimento do objetivo, foi realizada uma revisão integrativa da literatura nacional 
e internacional em busca de artigos atuais, disponíveis nas bases de dados Scielo, Pubmed e Google 
Acadêmico. 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
A definição de CT é bem estabelecida na literatura há tempos. Pode-se diferencia-las em adultas e 
embrionárias. As adultas são obtidas do próprio paciente, que por esse motivo apresentam menor 
risco de rejeição. Têm a capacidade de se regenerar nos vários tipos celulares que compõe os tecidos 
de onde foram retiradas; por isso são ditas multipotentes. A medula óssea é o local de preferência de 
isolamento por ser de fácil acesso e possuir grande quantidade celular, apesar de que essas células 
adultas também estão presentes em tecido adiposo, cartilagem e tendões, por exemplo. A medula 
óssea possui duas distintas linhagens: células progenitoras hematopoiéticas que dão origem às células 
sanguíneas e mesenquimais (CT adultas) que podem originar células musculares, tecido adiposo, 
hepatócitos, osteócito, condrócitos e estroma, o que demonstra sua alta plasticidade (Viscondi et al., 
2013). 
As CT embrionárias por sua vez são classificadas em células totipotentes e pluripotentes, extraídas 
de embriões fertilizados in vitro e acredita-se que elas podem se transformar em qualquer outra célula 
do corpo (Viscondi et al., 2013). 
CT adultas têm certas vantagens sobre as CT embrionárias, como fácil isolamento e expansão a partir 
de numerosas fontes, menos imunogenicidade e risco de formação de teratoma, portanto, seu uso é 
preferido na terapêutica. CT adultas são descritas para o tratamento de lesões da coluna vertebral, 
tendinite, defeitos de cartilagem, osteoartrite e defeitos ligamentares, doenças do fígado, feridas, 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Embri%C3%A3o
 
defeitos cardíacos e ósseos em animais (Gade et al., 2012), entre outras enfermidades descritas nessa 
revisão. 
Um dos grandes sucessos da aplicação das CT em veterinária é o seu uso no tratamento da 
ceratoconjuntivite seca (CCS) em cães. Redução dos sinais clínicos e substituição definitiva do tecido 
lesado por um tecido saudável, dispensando o uso de medicamentos tópicos (Silva & Ribeiro, 2017) 
são relatados. A doença caracteriza-se pela diminuição da porção aquosa da lágrima resultando em 
ressecamento e inflamação da córnea e da conjuntiva, desconforto ocular e diminuição da acuidade 
visual. Pesquisas afirmam que aplicações com CT fazem com que o tecido da glândula lacrimal e da 
terceira pálpebra de cães se regenere (Fonseca, 2011). 
O uso de CT em animais com cinomose demonstra ser a melhor, mais segura e promissora opção 
para o tratamento das sequelas neurológicas da doença, pois possibilita a remissão completa dos sinais 
clínicos ou melhora parcial e momentânea (Silva & Ribeiro, 2017) uma vez que as sequelas são 
consideradas irreversíveis e a doença tem sido tratada sintomaticamente, quando não há indicação de 
eutanásia. Muitas pesquisas nesse sentido vem sendo realizadas e sua grande maioria com efeitos 
benéficos (Brito et al., 2010; Silva & Ribeiro, 2017). A injeção alogeneica de fração total de células 
mononucleares de medula óssea proporciona uma alternativa de baixo custo e alto rendimento de 
células por doador, fatores importantes no tratamento dos cães afetados (Brito et al., 2010). 
Para alterações do sistema nervoso central e periférico, o epitélio olfatório é uma fonte promissora 
de CT para fins terapêuticos na medicina veterinária e humana. Há diversos estudos com animais de 
laboratórios que já demonstram resultados satisfatórios com enfoque na terapia celular em lesões 
mecânicas na medula espinhal (sistema nervoso periférico) em ratos e os dados nos revelam um 
grande potencial de plasticidade e aplicabilidade dessas células (Mazzarella et al., 2016). 
O uso em ortopedia veterinária demonstra que CT aplicadas isoladamente ou com associação 
induziram a taxa de consolidação óssea mais rápida, minimizando o tempo de tratamento e os custos, 
garantindo o retorno mais rápido às atividades normais do animal (Silva & Ribeiro, 2017). 
A displasia coxofemoral é uma alteração com achatamento da cabeça do fêmur, luxação coxofemoral 
e algumas alterações da articulação (Queiroz et al., 2010). Há prescrição de diversas técnicas para 
redução da luxação e da displasia, sendo eles, os tratamentos cirúrgicos com resultados controversos. 
Em contrapartida, iniciaram-se pesquisas com o uso de CT adultas, derivadas da medula óssea ou do 
tecido adiposo com o intuito de levar a cura e regeneração das afecções degenerativas articulares em 
cães (Queiroz et al., 2010). Os resultados são preliminares e foi possível relatar que esta terapia 
diminui o desconforto do animal e aumenta sua capacidade funcional (Teixeira, 2005; Queiroz et al.; 
2010). 
Em veterinária o número de animais já tratados proporciona base substancial para avaliar a eficácia 
da terapia celular no tratamento de um grande número de doenças. Progressivamente, CT adultas de 
diferentes fontes, principalmente medula óssea e tecido adiposo, têm sido utilizados para tratamento 
de doenças animais em todo o mundo. Neste contexto, CT mesenquimais apresentam uma importante 
capacidade regenerativa. Esse tipo celular isolado através de manipulação mínima foi aplicado para 
tratar tendões, lesões ligamentares e doenças do tecido conjuntivo com relevância clínica significativa 
em equinos e cães em condições ortopédicas (Alderman et al., 2011; Markoski, 2015). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A medicina regenerativa enfatiza a possibilidade de terapias celulares para tratar enfermidades que 
afetam os animais de pequeno e grande porte. As CT adultas são de escolha para manipulação e 
transplante, pois são eticamente aceitas e tem o risco de transformação maligna muito baixo. Além 
do que, relatos comprovados na literatura científica afirmam melhoria do quadro clínico de animais 
que receberam esse tipo de tratamento, que são recursos biológicos multifuncionais, com uma 
eficiência curativa muitas vezes melhor do que os tratamentos habituais. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Background, research and protocols. J Prolother, 2011. 
BRITO, H.F.; CORAT, M.A.; SANTOS, M.R.; GILIOLI, R.; PASSOS, L.A,; LANCELLOTI, M.; 
FERREIRA, F.; MIN, L.L. Tratamento de sequelas neurológicas em cães, causadas por infecção pelo 
vírus da cinomose, através do transplante alogênicode células mononucleares de medula óssea. 
Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação, 
Vol. 8(24), p. 26-29, 2010. 
FONSECA, S.A. Efeitos clínicos e histopatológicos da aplicação autóloga da fração de células 
mononucleares da medula óssea sobre a glândula da terceira pálpebra de coelhos e de cães. 2011. 
83p. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Brasília: Faculdade de Agronomia e 
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GADE, N.E.; PRATHEESH, M.D.; NATH, A.; DUBEY, P.K.; AMARPAL; SHARMA, G.T. 
Therapeutic potential of stem cells in veterinary practice. Vet. World, Vol. 5(8), p. 499-507, 2012. 
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MAZZARELLA, R.; GARNICA, T.K.; ROBALLO, K.C.; AMBRÓSIO, C.E. Células-tronco 
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13 - OCORRENCIA DE COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE 
 
SANTOS, Eduardo Rodrigo dos 1*; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira 1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 2; 
MIRANDA, Cristina da Cruz 2. 
 
¹Graduandos em Medicina Veterinária, Faculdade Presidente Antônio Carlos – Lafaiete, MG; 2 Docentes do Curso de 
Medicina Veterinária da Faculdade Presidente Antônio Carlos – Lafaiete, MG 
* eduardorodrigo021@gmail.com 
 
RESUMO: A avicultura industrial brasileira está entre as mais desenvolvidas do mundo, alcançando 
o status de segundo maior produtor de carne de frango e primeiro exportador mundial. No entanto, o 
sistema intensivo de produção avícola, predispõe ao surgimento de várias doenças, dentre elas, 
destacam-se as desordens entéricas, sendo que a coccidiose aparece como uma das doenças mais 
importantes, devido aos altos prejuízos econômicos para a indústria avícola, a alta morbidade e 
prevalência no país e no mundo. O objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrência de coccidiose em 
dois aviários de corte, e comparar os índices zootécnicos com os de lotes sem presença de coccidiose, 
dos mesmos aviários, no município de Antônio Carlos, Minas Gerais. A coccidiose foi confirmada 
através da realização de necropsia das aves e análise das lesões macroscópicas do intestino. 
Observou-se a presença de lesões macroscópicas e petéquias no jejuno, associado aos demais sinais 
clínicos, como diarreia e perda de peso; sendo que a localização e intensidade das lesões, determinam 
o escore da infecção e a espécie da Eimeria. Sabe-se que E. maxima causam perdas econômicas 
significativas de mortalidade, morbidade e ganhos de peso reduzidos e eficiências alimentares. A E. 
tenella é conhecida por ser facilmente diagnosticada por meio de suas lesões características, 
encontradas no ceco das aves, associada a alta mortalidade em frangos de corte, com severa 
sintomatologia caracterizada por fezes sanguinolentas. Na comparação dos resultados zootécnicos 
obtidos, no aviário 01, observou-se que o lote acometido com E. maxima apresentou um consumo 
médio de ração de 4,69 Kg/ave, enquanto que o não infectado, 4,52 Kg. A idade média das fêmeas 
infectadas ao abate foi de 41 dias, e a dos machos, 51; enquanto que nas aves não infectadas, 39 e 48 
dias. Os resultados demonstram claramente os prejuízos silenciosos da coccidiose por E. maxima, 
muitas vezes despercebidos pelo caráter subclínico da doença, pois apesar do aparente peso adequado 
das aves infectadas (2,918 Kg), em relação as não infectadas (2,825 Kg), elas permaneceram por dois 
dias a mais no aviário e tiveram uma mortalidade de 4,62% em relação a 1,99% do lote saudável. Na 
comparação dos resultados zootécnicos obtidos, no aviário 02, observou-se que o lote acometido com 
E. tenella apresentou consumo médio de ração de 4,91 Kg/ave, enquanto que o não infectado, 4,67 
Kg. A idade média das fêmeas infectadas ao abate foi de 39 dias, e a dos machos, 53; enquanto que 
nas aves não infectadas, 37 e 49 dias. Apesar do aparente peso adequado das aves infectadas (3,02 
Kg), em relação as não infectadas (2,96 Kg), elas permaneceram por até quatro dias a mais no aviário 
em relação ao lote saudável. Na análise da conversão alimentar ajustada, índice maior importante da 
avicultura industrial, pois analisa o consumo e o ganho de peso, pareando os resultados de machos e 
fêmeas e as idades das aves, com correção dos desvios padrão; observou-se que os dois lotes 
infectados tiveram valores consideravelmente superiores (1,655 e 1,621) que os dos lotes de aves não 
infectadas (1,476 e 1,437); confirmando o impacto na sanidade das aves e consequentemente no 
desempenho zootécnico e econômico dos lotes. As perdas no desempenho zootécnico e econômico 
foram confirmadas pela análise dos dados dos lotes, comparados a lotes de aves saudáveis. 
 
Palavras-chave: avicultura, intensivo, Eimeria sp.. 
 
 
 
 
mailto:eduardorodrigo021@gmail.com
 
14 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO LEITE UAT 
(UHT) NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS 
 
LAMPERT, Helena Moraes1*; MEDEIROS, Raquel Maria de1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis2. 
1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG; 2 Docente do Curso de Medicina Veterinária, 
UNIPAC Lafaiete, MG 
* helenalampert@gmail.com 
O leite é um alimento muito rico em nutrientes, contém um alto teor de cálcio e proteínas, além de 
carboidratos, magnésio, potássio, fósforo, sódio e vitamina C e A, o que torna este produto um forte 
aliado ao sistema imunológico e importante no combate de doenças. A sigla UHT significa “ultra 
high temperature”, ou seja, um produto que passou pelo processo de ultra alta temperatura em sua 
esterilização. Ele é aquecido à 130°C durante 2 a 4 segundos, depois resfriado imediatamente a uma 
temperatura inferior a 32°C e este tratamento é suficiente para extinguir todos os microrganismos 
viáveis que poderiam causar alterações no produto após embalado. O teor de matéria gorda é um dos 
principais componentes do leite e varia dependendo do tipo, sendo que o integral deve ter 3.0%, o 
semidesnatado 2.9% a 6.0% e o leite desnatado no máximo 0,5% de teor de gordura total. Outro 
importante componente é a lactose, um tipo de dissacarídeo que só pode ser encontrado no leite e que 
para ser absorvido, precisa ser quebrado em glicose e galactose; por esta razão, todo mamífero produz 
uma enzima que tem esta função, a lactase. O leite UHT é regulado quanto a sua identidade, qualidade 
e rotulagem pelas Resoluções de Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA) n° 259/2002, n° 359/2003 e n° 360/2003 e pela Portaria n° 146, de 07 de março 
de 1996, do MAPA que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do leite UHT. O 
objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição das marcas de leite UHT dos tipos integral, 
desnatado, semidesnatado e desnatado 0% lactose comercializadas em três locais do município de 
Barbacena, Minas Gerais, verificar se os produtos analisados possuíam carimbo de fiscalização (SIF, 
IMA ou SIM) e se as informações

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