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13 A 15 DE JUNHO 2018 ANAIS DA I JORNADA ACADEMICA DA MEDICINA VETERINÁRIA Ampliando as possibilidades Apresentação A I Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária da Unipac-Lafaiete tem como objetivo central despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes da graduação do curso de medicina veterinária. Mediante a elaboração de levantamentos bibliográficos, descrição de relatos de caso e participação em projetos de pesquisa, com orientação adequada, será possível aprimorar o espírito crítico e complementar o aprendizado acadêmico oferecido em sala de aula. A I Jornada Acadêmica da Medicina Veterinária (I JAVET) será aberta para todos os alunos, seja na forma de participante ou de ouvinte. Os alunos interessados, poderão de forma voluntária procurar um professor no qual será o seu orientador para a elaboração do trabalho. Os melhores trabalhos serão selecionados e apresentados durante a I Jornada Acadêmica. Durante a Jornada, alunos do 10º período também terão a oportunidade de mostrar uma prévia das atividades realizadas durante o estágio supervisionado. Podendo servir de incentivo para os alunos do 1º e 2º período para mostrar o que estar por vir e como é ampla a profissão. Dessa forma, espera-se que a I Jornada Acadêmica da Medicina Veterinária da Unipac seja um sucesso e venha abrir novos leques para a carreira profissional dos alunos. Sendo um marco inicial para a realização de futuros projetos científicos. Comitê de Organização Comissão Organizadora Professor Gregório Guilherme Almeida Professora Heloísa de Paula Pedroza Professora Ivana Maria de Carvalho Siqueira Professora Mariana Resende Soares Drumond Professora Mayra Fonseca Zerlotini Professora Polyana Cury Marinho Coordenação Ivana Maria de Carvalho Siqueira Direção José Ambrósio Neto Quarta-feira 13 de Junho Auditório 19:30 Cerimônia de Abertura 20:00 Palestra 1 Relato de caso – carcinoma de células escamosas em cão da raça Pit bull Carla Cristina Coelho De Oliveira 20:25 Intervalo 20:35 Palestra 2 Relato de caso: mastocitoma cutâneo em cão Luisa Castanheira Clemente 21:05 Palestra 3 Carcinoma de células escamosas Gleiciane Goulart Baeta 21:35 Palestra 4 Fibropapilomatose em tartarugas marinhas (Chelonia mydas) Deborah Milagres Andrade Tostes Quarta-feira 13 de Junho Clínica de Grandes Animais 20:00 Palestra 1 Avaliação do custo de implantação de um pastejo rotacionado na fazenda Olaria, Ibertioga MG Ruley France De Jesus Nunes 20:25 Intervalo 20:35 Palestra 2 Indicadores zootécnicos de fazenda produtora de leite em Entre Rios de Minas Gabriela M. da Silva 21:05 Palestra 3 Avaliação do impacto econômico da mastite subclínica em rebanho bovino leiteiro Paulo Ricardo Patrício de Resende 21:35 Palestra 4 Índices zootécnicos de propriedade leiteira do interior de Minas Gerais Izabella De Ávilla Caetano Quarta-feira 13 de Junho Sala 317 20:00 Palestra 1 Fratura Salter-Harris tipo II em fêmur distal em cadela da raça Lhasa apso. Laryssa Monteiro Portes Barros Magalhães 20:25 Intervalo 20:35 Palestra 2 Uso de curativo hidrocolóide na cicatrização de ferida por mordedura - relato de caso Tassiane Aparecida da Paixão Resende 21:05 Palestra 3 Terapia celular em cães infectados pelo vírus da cinomose canina: revisão de literatura Julia Maria Fernandes de Melo 21:35 Palestra 4 Comparação de duas diferentes técnicas para a realização da ovariosalpingohisterectomia em cadelas Marcella Rezende Da Rocha Quinta-feira 14 de Junho Auditório 19:30 Palestra 1 Tratamento de descemetocele em cão da raça Pequinês Ângela Maria Alves Da Silva 20:00 Palestra 2 Sarna knemidocóptica em periquito autraliano (Melopsittacus undulatus) Gilcimar Guilherme Souza 20:25 Intervalo 20:35 Palestra 3 A importância do médico veterinário na saúde pública e a abordagem da área nos cursos de graduação Janaína de Cassia Rodrigues Resende 21:05 Palestra 4 Aspectos epidemiológicos da esporotricose felina Jacqueline Thaís Azevedo Lima 21:35 Palestra 5 Erliquiose canina - revisão de literatura Jéssica Ribeiro Pissolati Quinta-feira 14 de Junho Sala 111 19:30 Palestra 1 A importância do exame radiográfico na clínica veterinária Gabriela Ferreira Da Silva 20:00 Palestra 2 Relato de caso: fratura de dente 209 em equino Ana Luiza Pereira Mendes 20:25 Intervalo 20:35 Palestra 3 Importância do diagnóstico precoce em equino com fratura de ulna – relato de caso Ana Paula Melo 21:05 Palestra 4 Adenite equina Gabriela Oliveira Santiago 21:35 Palestra 5 Controle estratégico de carrapatos em produção leiteira Weller Luiz Barra Quinta-feira 14 de Junho Sala 222 19:30 Palestra 1 Coccidiose em frangos de granja Ede Gambini Monteiro Filha 20:00 Palestra 2 Técnicas de manejo na suinocultura Lucas Otávio Resende Da Cruz 20:25 Intervalo 20:35 Palestra 3 Qualidade do leite cru refrigerado recebido em laticínio do município de Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais Edvânia Tavares Fidelis 21:05 Palestra 4 Cetose metabólica em vacas leiteiras no periparto Augusto Sérgio Braga Nogueira 21:35 Palestra 5 Perda gestacional em bovino associada ao envenenamento botrópico – relato de caso Carlos José Rocha Teixeira Sexta-feira 15 de Junho 19:30 Sessão de pôsters 20:45 Intervalo 21:00 Premiação e Encerramento Auditório 21:30 Confraternização Modalidade Título Autores Ap. Oral 01 - QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO RECEBIDO EM LATICÍNIO DO MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira; SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 02 - COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira; MIRANDA, Cristina da Cruz; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 03 - EXÉRESE DE TUMOR SEGUIDO DE PENECTOMIA COM URETROSTOMIA ESCROTAL EM CÃO- RELATO DE CASO MAIA, Christiane Ribeiro de Souza; VIEIRA, Leonardo de Souza; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho Pôster 04 - SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA CANINA – RELATO DE CASO RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho Pôster 05 - LEIOMIOSSARCOMA UTERINO EM CADELA – RELATO DE CASO RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; MAGALHÃES, Laryssa Monteiro Portes Barros; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; DIAS, Romim Gilberto Pôster 06 - IMPORTÂNCIA DO EXAME ODONTOLÓGICO EQUINO NO EXAME DE COMPRA - RELATO DE CASO DIAS, Mariana Aparecida; PEDROZA, Heloísa de Paula Ap. Oral 07 - USO DE CURATIVO HIDROCOLÓIDE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDA POR MORDEDURA - RELATO DE CASO RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão; NASCIMENTO, Ana Caroline de Mattos; SANTOS, Leticia Calovi de Carvalho; RIOS, Paula Baeta da Silva Pôster 08 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO IOGURTE NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS ASSIS, Mayara Graziela Custódio Assis; LAMPERT, Helena Moraes; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 10 - PLANTAS TÓXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO ENCONTRADAS NA REGIÃO DE CONSELHEIRO LAFAIETE, MG TEIXEIRA, Carlos José Rocha; MOURA, Natália Cristina Vieira; MARINHO, Polyana Cury Pôster 11 - NOVAS DIRETRIZES DA PRÁTICA DE EUTANÁSIA DO CONCEA E MUDANCAS DA RESOLUÇÃO NORMATIVA No 714 DO CFMV PARA A No 1000 MILAGRE, Ian Vasconcelos de Sá; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 12 - CÉLULAS-TRONCO NO TRATAMENTO DE DIVERSAS DOENÇAS EM ANIMAIS– REVISÃO DE LITERATURA RODRIGUES, Ludimila; DIAS, João; RIBEIRO, Janete; SILVA, Natália; MARINHO, Polyana Cury Pôster 13 - OCORRENCIA DE COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE - RELATO DE CASO SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis; MIRANDA, Cristina da Cruz Pôster 14 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO LEITE UAT (UHT) NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS LAMPERT, Helena Moraes; MEDEIROS, Raquel Maria de; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 15 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DE PRODUTOS LÁCTEOS NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS MEDEIROS, Raquel Maria de; LAMPERT, Helena Moraes; BRAZ, Mariana Alice Monteiro; ASSIS, Mayara Graziela Custódio; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 16 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DE BEBIDAS LÁCTEAS NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS LAMPERT, Helena Moraes; LUNS; Rafaela Carolina Lopes Assis Pôster 17 - BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU TIPO MOBITZ EM POODLE VIEIRA, Leonardo de Souza; MAIA, Christiane Ribeiro de Souza; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios Pôster 18 - REUSO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS NA AGRICULTURA VANTAGENS E DESVANTAGENS MENDANHA, Vinicius Luiz Pedrosa; CAMPOS, Aline Maria; CAETANO, Izabella de Ávila; RESENDE, Paulo Patrício de; TOSTES, Deborah Milagres Pôster 19 - IMOBILIZAÇÃO ARTICULAR POR FIXADOR ESQUELÉTICO EXTERNO PARA CORREÇÃO DE LUXAÇÃO EXPOSTA – RELATO DE CASO VASCONCELOS, Aline Aparecida Gonçalves; VIEIRA, Felipe Borges de Paula; MAGRI, Letícia Ribeiro; CHAGAS, Camila Fernanda; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; SOUZA, Olney Magno Barbosa Júnior Pôster 20 - NECROSE ASSÉPTICA UNILATERAL DA CABEÇA DO FÊMUR EM CADELA DA RAÇA YORKSHIRE – RELATO DE CASO MELO, Ana Paula; MAIA, Christiane Ribeiro de Souza; PINTO, Patricia Batista; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho Pôster 21- OPERAÇÃO DE CASLICK NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PNEUMOVAGINA EM ÉGUA – RELATO DE CASO MELO, Ana Paula; PEDROZA, Heloísa de Paula Ap. Oral 22 - PERDA GESTACIONAL EM BOVINO ASSOCIADA AO ENVENENAMENTO BOTRÓPICO – RELATO DE CASO TEIXEIRA, Carlos José Rocha; MOURA, Natália Cristina Vieira; MARINHO, Polyana Cury Pôster 23 - PLANTAS CONHECIDAS COMO TÓXICAS, MAS SEM INTERESSE PECUÁRIO, ENCONTRADAS NA REGIÃO DE CONSELHEIRO LAFAIETE - MG TEIXEIRA, Carlos José Rocha; MOURA, Natália Cristina Vieira; MARINHO, Polyana Cury Pôster 24 - ATRESIA ANAL: PROGNÓSTICO FAVORÁVEL EM DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO CIRÚRGICA PRECOCE – RELATO DE CASO NASCIMENTO, Ana Caroline de Mattos; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; RIOS, Paula Baêta da Silva; RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão Pôster 25 - MASTECTOMIA REGIONAL BILATERAL NO TRATAMENTO DE TUMOR DE MAMA EM CADELA-RELATO DE CASO SANTOS, Eduardo Rodrigo dos; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho Pôster 26 - ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE SISTEMA LEITEIRO DE UNIDADE DE PRODUÇÃO DE LEITE EM OURO BRANCO - MG BORGES, Brissy Kellow Anacleto; CRUZ, Marcelle Paula Dias; PEREIRA, Letícia dos Santos; RESENDE, João Bosco Vieira1; LUNS, Fábio Dias Pôster 27 - PERDAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA DEVIDO A MASTITE CLÍNICA BORGES, Brissy Kellow Anacleto; CRUZ, Marcelle Paula Dias; PEREIRA, Letícia dos Santos; RESENDE, João Bosco Vieira; LUNS, Fabio Dias Pôster 28 - CORREÇÃO CIRÚRGICA DE AGENESIA ANAL E FÍSTULA RETOVAGINAL EM FILHOTE DE CÃO - RELATO DE CASO SOARES, Diego Tavares; CAMPOS, Leonardo Ribeiro; SANTOS, Leticia Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baeta da Silva Rios; RESENDE, Saulo Henrique Ap. Oral 29 - AVALIAÇÃO DO IMPACTO ECONÔMICO DA MASTITE SUBCLÍNICA EM REBANHO BOVINO LEITEIRO RESENDE, Paulo Ricardo Patrício de; CAETANO, Izabella De Ávilla; RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; ELIAS, Pedro Augusto Bandeira; LUNS, Fábio Dias Pôster 30 - MANEJO SANITÁRIO DE ECTOPARASITAS NO REBANHO LEITEIRO CAETANO, Izabella De Ávilla; RESENDE, Paulo Ricardo Patrício de; RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; ELIAS, Pedro Augusto Bandeira; LUNS, Fábio Dias Ap. Oral 31 - ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE PROPRIEDADE LEITEIRA DO INTERIOR DE MINAS GERAIS CAETANO, Izabella De Ávilla; RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha; RESENDE, Paulo Ricardo Patrício de; ELIAS, Pedro Augusto Bandeira; LUNS, Fábio Dias Pôster 32 - INFESTAÇÃO POR Knemidocoptes sp. EM PERUS Meleagris gallopavo – RELATO DE CASO ARAÚJO, Alisson Túlio Silva; ALMEIDA, Gregório Guilherme Pôster 33 - TAXAS DE INFECÇÃO POR Toxoplasma gondii EM GATOS NO BRASIL POR DIFERENTES MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO NUNES, Rafaela Medeiros; SILVA, Rebecca Tavares; GRIBEL, Danielly Helen Miranda; ALMEIDA, Gregório Guilherme Ap. Oral 34 - IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE EM EQUINO COM FRATURA DE ULNA – RELATO DE CASO MELO, Ana Paula; PEDROZA, Heloísa de Paula Pôster 35 - TORACOTOMIA EXPLORATÓRIA EM CADELA – RELATO DE CASO OLIVEIRA, Mariana Cristina B. de; SILVA, Gabriela Mara da; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho; TURQUETE, Paula Baeta da Silva Rios; DRUMOND, Mariana Resende Soares Pôster 36 - SURTO DE INTOXICAÇÃO POR PROTODIOSCINA PRESENTE NA Brachiaria spp. EM OVINOS BARRETO, Enderson Fernandes Santos; PEDROZA, Heloísa de Paula Pôster 37 - O QUE FAZER EM ENCONTROS INESPERADOS COM SERPENTES PEÇONHETAS OLIVEIRA, Mariana C. B. de; SILVA, Gabriela M.; SANTOS, Carolina A. D. dos; ZERLOTINI, Mayra F Pôster 38 - INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO SOBRE ENZIMAS MARCADORAS DE LESÃO MUSCULAR EM EQUINOS DA RAÇA CAMPOLINA SUBMETIDOS AO CONCURSO DE MARCHA FARIA, Joaniele. Heleno de; LANA, Ana Carolina Oliveira; DRUMOND, Mariana Resende Soares Pôster 39 - CICLO ESTRAL EM FÊMEAS SUÍNAS – REVISÃO DE LITERATURA SILVA, Gabriela M. da; OLIVEIRA, Mariana C. B. de; SANTOS, Carolina A. D. dos; SOUZA, Leonardo P. M. de; PEDROZA, Heloísa de Paula Pôster 40 - ACHADOS BIOQUÍMICOS E HEMATOLÓGICOS EM CÃES COM DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA BABESIOSE E ERLIQUIOSE CANINA CRUZ, Thaís Rodrigues; ALMEIDA, Gregório Guilherme Pôster 41 - OCORRÊNCIA DE MASTITE BOVINA EM PROPRIEDADE LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ-MG MENDANHA, Vinícius Pedrosa; REZENDE, Vitor Gualberto; ARAÚJO, Frederico Augusto Mendes; FREITAS, Diego; LUNS, Fábio Dias Ap. Oral 42 - INDICADORES ZOOTÉCNICOS DE FAZENDA PRODUTORA DE LEITE EM ENTRE RIOS DE MINAS SILVA, Gabriela M. da; OLIVEIRA, Mariana C. B. de; SANTOS, Carolina A. D. dos; SOUZA, Leonardo P. M. de; LUNS, Fábio Dias Pôster 43 - PRINCIPAIS ENDOPARASITAS DE EQUINOS MENDES, Davidson de Barros; PEDROZA, Heloisa de Paula Pôster 44 - CICLO REPRODUTIVO DE GATAS - REVISÃO DE LITERATURA BITTENCOURT, Osmar; PEDROZA, Heloísa de Paula Pôster 45 - NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR EM CADELA DA RAÇA SPITZ ALEMÃO ANÃO - RELATO DE CASO PINTO, Patricia Bastista; LAGE, Wanessa Monteiro; RIOS, Paula Baêta da Silva; CRISTINO, Daniela de Paula Chaves Pôster 46 - CICLO REPRODUTIVO DE CADELAS - REVISÃO DE LITERATURA TOSTES, Deborah Milagres Andrade; PEDROZA, Heloísa de Paula Pôster 47 - ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão;ALMEIDA, Gregório Guilherme Ap. Oral 48 - TERAPIA CELULAR EM CÃES INFECTADOS PELO VÍRUS DA CINOMOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA MELO, Julia Maria Fernandes de; AMARAL, Keycyane Marina; SOARES, Raquel Miranda; MARINHO, Polyana Cury Pôster 49 - AUXÍLIO DO EXAME DE IMAGEM EM CASO DE RECORRÊNCIA DE URÓLITOS EM CÃES ARAÚJO, Laura Maria; VASCONCELOS, Aline Aparecida Gonçalves; CHAGAS, Camila Fernanda; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios; SOUZA, Olney Magno Barbosa Júnior Ap. Oral 50 - FIBROPAPILOMATOSE EM TARTARUGAS MARINHAS (Chelonia mydas) TOSTES, Deborah Milagres Andrade; ZERLOTINI, Mayra Fonseca Pôster 51 - CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS NA BOVINOCULTURA DE LEITE ATRAVÉS DOMÉTODO DECITOMETRIA DE FLUXO PARA DIAGNÓSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA BITTENCOURT, Osmar Henrique; PACHECO, Milaidy Almeida Dellamore; SILVA, Gabriel José Tonholo da; TOSTES, Deborah Milagres Andrade; LUNS, Fábio Dias Pôster 52 - BOVINOCULTURA DE LEITE: AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE UMA FAZENDA NA REGIÃO DO CAMPO DAS VERTENTES BITTENCOURT, Osmar Henrique; PACHECO, Milaidy Almeida Dellamore; SILVA, Gabriel José Tonholo da; TOSTES, Deborah Milagres Andrade; LUNS, Fábio Dias Pôster 53 - IMPACTO ECONÔMICO DO ESTRESSE TÉRMICO NA PRODUÇÃO DE LEITÕES SILVEIRA, Bianca Lamas; ZERLOTINI, Mayra Fonseca Pôster 54 - UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS NA ALIMENTAÇÃO DE CÃES E GATOS ALECRIM, Rafaela Stéfanie da Silva; GONÇALVES, Nathália Ciara Ribeiro; LIMA, Lívia Rodrigues; SOUZA, Marjorrie Augusto Ap. Oral 55 - A IMPORTÂNCIA DO MÉDICO VETERINÁRIO NA SAÚDE PÚBLICA E A ABORDAGEM DA ÁREA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO RESENDE, Janaína de Cassia Rodrigues; SIQUEIRA, Ivana Maria de Carvalho Pôster 56 - DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES - REVISÃO DE LITERATURA DIAS, Lucas Rocha; SOUZA, Nayara Amaral Pereira de; TURQUETE, Paula Baêta Silva Rios RESUMOS 01 - QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO RECEBIDO EM LATICÍNIO DO MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira 1*; SANTOS, Eduardo Rodrigo dos 1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 1. 1 Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, Minas Gerais, * edvania.fideliscl@gmail.com O leite é um dos alimentos mais completos nutricionalmente, assim, com o crescimento populacional e a necessidade de grande demanda de alimentos de alto valor nutricional, os sistemas de produção leiteira foram se intensificando, de modo a termos, atualmente, a produção de volumes expressivos no Brasil e no mundo. Para garantir a qualidade do leite existem legislações específicas que regulamentam e fixam requisitos mínimos que devem ser observados para a produção, identidade e qualidade do leite cru refrigerado. A Instrução Normativa (IN) 62, de 29 de dezembro de 2011, padroniza e regulamenta as analises físico-químicas que devem ser aplicadas ao leite matéria prima, rotineiramente; e as análises microbiológicas, Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT), realizadas mensalmente. Frente à grande produção de leite e demanda e a importância nutricional deste alimento, o leite deve ser ofertado com qualidade, respeitando os limites estabelecidos pela IN 62. O objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade da matéria prima, leite cru refrigerado, entregue em um laticínio do município de Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais. Foram analisados parâmetros físico-químicos e microbiológicos em amostras dos 35 fornecedores, no período de janeiro a março de 2018 e então calculadas as médias mensais dos resultados. As análises foram realizadas de acordo com metodologias oficiais. A acidez titulável, baseada na titulação dos compostos de caráter ácido com solução alcalina de Dornic (ºD), apresentou valores médios de 16,02, 17,06 e 16,04ºD nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2018, respectivamente. O Índice de Crioscopia, que quantifica o ponto de congelamento do leite e a possibilidade de adulteração, através da adição de água e/ou solutos, apresentou resultados médios de 0,542, 0,549 e 0,543ºH. Os teores médios de gordura do leite refrigerado, foram de 3,42; 3,66 e 3,85%, sendo o teor de gordura do leite integral de 3%. O teor de sólidos totais e de sólidos desengordurados foi de 12,04; 12,40 e 12,55%, e de 8,62; 8,74 e 8,70%, nos meses estudados. Todos estes valores são satisfatórios, pois atendem os padrões das análises físico-químicas da IN 62. Os valores microbiológicos foram obtidos através do laboratório de Análise da Qualidade do Leite da UFMG da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite. A análise de CCS e CBT tem como valores satisfatórios, o máximo de 5x105 CS/mL e o máximo de 3x105 UFC/mL. O valor médio da CCS, para o mês de janeiro de 2018, foi de 659.340 CS/mL e o da CBT foi de 1.365.360 UFC/mL. Em fevereiro, os valores foram de 586.340 CS/mL de CCS e 1.204.650 UFC/mL de CBT e no mês de março de 2018, CCS de 1.116.590 CS/mL e CBT de 2.173.590 UFC/ mL. Com base na avaliação de resultados, conclui-se que o leite cru refrigerado entregue pelos produtores não atendeu aos padrões microbiológicos estabelecidos pela IN 62, nos meses analisados. Palavras-chave: alimentos, IN 62/2011, CCS, CBT. 02 - IMPACTOS DA COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE SANTOS, Eduardo Rodrigo dos 1*; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira 1; MIRANDA, Cristina da Cruz 2; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 2 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG 2Professoras Titulares do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG * eduardorodrigo021@gmail.com RESUMO: Na atual economia brasileira, o agronegócio tem tido um papel fundamental, representando mais de 50% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país. No Estado de Minas Gerais, o agronegócio representa 56% de toda a renda gerada. Dentro deste cenário, a avicultura se destaca e apresenta grandes avanços, como a posição de maior produtor e exportador mundial de carne de frango alcançada pelo Brasil. Para garantir esta posição de destaque e manter o crescimento da avicultura, diversas tecnologias devem ser aplicadas. Dentre elas, o manejo sanitário e a biosseguridade, visando o controle de doenças é primordial. Uma das doenças mais importante na avicultura é a coccidiose, pois além de provocar enterite, diarreia, grave diminuição de absorção de nutrientes, com consequente perda de peso e mortalidade, impactando severamente no desempenho do lote, a doença causa, em um efeito sinérgico com outras doenças, a potencialização dos quadros clínicos, com um grande aumento de mortalidade. A coccidiose é causada por protozoários do gênero Eimeria, sendo as principais espécies parasitas de frangos Eimeria tenella, E. necatrix, E. maxima, E. brunetti, E. arcevulina, E. mivati, E. hangani, E. mitis e E. praecox. Os prejuízos dessa parasitose podem atingir grandes valores quando considerados queda de produtividade, o aumento na conversão alimentar, os gastos com drogas coccidiostáticas e coccidicidas, desinfetantes, etc. Na doença clínica, a coccidiose causa alta mortalidade e baixo rendimento do plantel; na doença subclínica, a doença se destaca pelos prejuízos econômicos. O diagnóstico é baseado em alterações observadas em necropsia e estudo de conteúdo e de mucosa da porção intestinal com lesões macroscópicas suspeitas. Já o diagnóstico diferencial é realizado entre entero-hepatite, pulorose e enterites necróticas e ulcerativas. Para controle são usados métodos sanitários, muitas vezes não considerados suficientes, principalmente por se saber que desinfetantes químicos, em sua maioria, não atuam sobre os oocistos. Métodos terapêuticos também são usados sendo o mais comum de prevenção, a adição de medicamentos na ração. Outro método de controle bastante difundido é o imunológico, por imunização natural, através do alojamento sobre a cama reutilizada após tratamentos de controle de oocistos ou artificial, através de vacinas com oocistos esporulados atenuados ou virulentos, sendo mais seguras as vacinas produzidas com oocistos atenuados. Palavras-chave: avicultura, Eimeria, mortalidade, controle. INTRODUÇÃO A coccidiose é causada por protozoários do gênero Eimeria, sendo considerada a doença mais importante na avicultura industrial, devido suas altas taxas de prevalência e morbidade e o fato de o agente atuar em efeito sinérgico com outras doenças causando quadros clínicos de enterite e diarreia, ainda mais severos do que quando ocorre isolada (ALLEN & FETTERER, 2002). Os protozoários causadores da coccidiosehabitam intracelularmente ao longo do epitélio intestinal das aves, que se tornam infectadas ao ingerirem oocistos esporulados, juntamente com ração ou água (KAWAZOE, 1994). Sabe-se que baixos níveis de infecção exercem impacto econômico significativo sobre criações de frango de corte, através de uma série de mecanismos, como a redução da eficiência metabólica e imunológica das aves (LILLEHOJ & LILLEHOJ, 2000). De acordo com CASTRO (1994), as perdas no Brasil decorrentes da coccidiose subclínica chegam a US$ 19,1 milhões anuais, sendo US$ 11,85 milhões em perdas de carne de frango e US$ 7,25 milhões indiretamente, em consumo de ração. Esses valores econômicos e a alta prevalência da doença nos plantéis de aves brasileiras mailto:eduardorodrigo021@gmail.com enfatizam a importância da coccidiose aviária e justificam a necessidade dos estudos e elucidação de parâmetros da doença, tendo como finalidade o seu controle e a redução dos prejuízos. Assim, o objetivo desta revisão de literatura foi elucidar pontos sobre a patogenia, sinais clínicos e o diagnóstico da coccidiose aviária. REVISÃO DE LITERATURA As infecções por Eimerias causam modificações nas estruturas das vilosidades intestinais, provocando o encurtamento na altura das mesmas e diminuindo a capacidade de absorção. Muitas vezes ocorre destruição das células epiteliais intestinais, impedindo a renovação destas vilosidades; levando a perda de fluidos, hemorragia e causando uma susceptibilidade a outras doenças (KAWAZOE, 2000). Outro importante dano causado às aves, em casos de espécies que acometem a região superior e mediana do intestino, é a diminuição da absorção de nutrientes, como por exemplo, zinco, ácido oléico, metionina, histidina, cálcio e glicose (LILLEHOJ & LILLEHOJ, 2000). A infecção por Eimeria é do tipo autolimitante, e em função do ciclo endógeno do parasita, a ave produz resposta imune, mas ela só será efetiva numa segunda infecção (KAWAZOE, 2000). Os sinais clínicos da coccidiose variam conforme as espécies de coccídeos envolvidos na infecção. Algumas espécies causam diarreia de mucóide a sanguinolenta, desidratação, penas arrepiadas, anemia, despigmentação da pele e prostração (ALLEN & FETTERER, 2002). Michael e Hodges (1971) observaram que há espessamento da mucosa intestinal, particularmente no duodeno e extensa inflamação na região duodenal, características de enterite severa, em frangos infectados com E. acervulina. Anteriormente, Morehouse e Mcguire (1958) observaram severa reação inflamatória nesta mucosa intestinal de aves infectadas com oocistos da mesma espécie de Eimeria. De acordo com Jones et al. (2000), a dilatação vascular observada na coccidiose é decorrente da ação de mediadores químicos que relaxam a musculatura lisa do capilar para que as células do sistema imunológico possam eliminar o agente infeccioso. Sabe-se que o sistema vascular do intestino delgado, principalmente na região do duodeno e jejuno, é de grande importância, pois tem função de manter o gradiente de concentração durante o processo de absorção de nutrientes (VIEIRA, 2002). Sobre o controle da coccidiose, de acordo com Santos et al. (2008), são usados três métodos: o primeiro é o método sanitário, em que são adotados esquemas de biosseguridade para evitar a entrada de oocistos no galpão e reduzir o desafio ambiental; o segundo é o método terapêutico, que utiliza drogas anticoccidianas adicionadas a ração, que tem finalidade de controlar a coccidiose nas condições normais e o terceiro método é o imunológico, que é através da aplicação de vacinas com oocistos esporulados atenuados ou virulentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A coccidiose tem um grande impacto negativo na produção de frangos de corte. É de suma importância atentar-se aos sinais clínicos, diagnosticando com rapidez lotes contaminados. O risco de infecção é tão grande que sem a aplicação de medidas preventivas, a coccidiose pode ocorrer a qualquer momento, e caso não controlada pode representar a diferença entre o ganho e a perda de um lote de aves. REFERÊNCIAS ALLEN P. C., FETTERER R. H. Recent advances in biology of Eimeria species and diagnosis and control of infection with these coccidian parasites of poultry. Clin Microb Rev 2002; 15: 58- 65. CASTRO. (1994). Situação atual da Coccidiose no Brasil: Importância Econômica. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE COCCIDIOSE, 1994, Santos. Anais ... Santos: FACTA, 6:45-54. JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Patologia Veterinária. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2000. 1415p. KAWAZOE, U. (1994). Biologia. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE COCCIDIOSE, 1994, Santos. Anais ... Santos: FACTA, 1:1-6. KAWAZOE U. Cccidiose In Doença das Aves; Campinas, FACTA, 2000:p391-405. LILLEHOJ H. S., LILLEHOJ E. P. Avian coccidiosis. A review of acquired intestinal immunity and vaccination strategies. Avian Dis. 2000; 44: 408-425. MICHAEL, E.; HODGES, R.D. The pathogenic effects of Eimeria acervulina: a comparison of single and repated infections. Veterinary Record, v. 89, n. 1, p.329-333, 1971. MOREHOUSE, N.F.; MCGUIRE, W.C. The pathogenicity of Eimeria acervulina. Poultry Science. v. 37, n. 1, p.665672, 1958. SANTOS, B.M; MOREIRA, M.A; DIAS, C.A. Manual de doenças avícolas. Viçosa, MG: Ed.UFV. p.166. 2008. VIEIRA, S.L. Carboidratos: digestão e absorção. In: MACARI, M.; FURLAN, R.L.; GONZALES, E. Fisiologia aviária aplicada a frangos de corte. Jaboticabal: Funep/ Unesp, 2002. p.125-133. 03 - EXÉRESE DE TUMOR SEGUIDO DE PENECTOMIA COM URETROSTOMIA ESCROTAL EM CÃO- RELATO DE CASO MAIA, Christiane Ribeiro de Souza1*; VIEIRA, Leonardo de Souza1; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios2; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho3. 1Graduando em Medicina Veterinária, Fundação Presidente Antônio Carlos UNIPAC-Lafaiete, MG 2Professora das disciplinas de Semiologia Veterinária, Técnicas Cirúrgicas em Medicina Veterinária e Cirurgia de Pequenos Animais, UNIPAC-Lafaiete, MG 3Professora das disciplinas de Terapêutica Veterinária, Clínica de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária, UNIPAC-Lafaiete, MG *chriscrsm@yahoo.com.br Alguns traumatismos de prepúcio e pênis e neoplasias constituem causas da realização de penectomia associado à uretrostomia escrotal em cães. Foi atendido na Policlínica da Fundação Presidente Antônio Carlos em Lafaiete-MG, um cão da raça Dachshund de 12 anos, apresentando como queixa principal grande massa na região abdominal que teve crescimento rápido em 3 meses e devido ao tamanho, essa massa se arrastava no chão e o mesmo pisava e se machucava, motivo pelo qual levou o tutor a procurar o veterinário. No exame clínico o animal apresentava tumor na região de prepúcio não aderido na musculatura, tamanho aproximado de 14x14x6cm, indolor, ulcerado, pendular, de aspecto misto, apresentando áreas flutuantes e rígidas. Solicitou exames pré-operatórios como hemograma, bioquímico, ultrassonografia abdominal e radiografia de tórax em busca de metástases. No ultrassom observou-se tumor com áreas hiperecóicas, heterogêneas e presença de líquido hipoecóico sugestivo de neoplasia cística. O hemograma apresentou anemia, trombocitopenia grave, presença de macroplaquetas. A trombocitopenia foi tratada com doxiciclina 10mg/kg/SID/28dias suspeita de hemoparasitose (Erlichiose), do qual um novo hemograma relatou melhora significativa. Paciente encaminhado para a cirurgia, realizando tricotomia ampla da região abdominal além de cateterização venosa mantido com soro Nacl 0,9%. Protocolo anestésico: Diazepam 0,5 mg/kg/IV como medicação pré-anestésica (MPA); indução com Propofol 6mg/kg/IV; associação de Bupivacaína (0,1ml/kg) +Lidocaína (0,1ml/kg) +Morfina (0,1mg/kg) para realização de anestesia epidural. Como analgésico transoperatório foi utilizado Bolus deFentanil 4mcg/kg/IV. Animal foi intubado e mantido em anestesia inalatória com Isoflurano e monitorado durante toda a cirurgia, sendo então posicionado em decúbito dorsal, bem como realizada a antissepsia. Realizou-se uma incisão elíptica ao redor do tumor e pênis, divulsão do tumor, amputação do pênis caudal ao osso peniano, fixação do pênis amputado na musculatura abdominal, incisão da uretra em 3cm e sutura na pele além de fixação externa de sonda uretral com sutura “bailarina”. Recomendações importantes foram feitas ao tutor: a utilização de colar elizabetano, manter a sonda uretral por 3 dias, limpeza do local, medicação pós-cirúrgica Cefalexina 30mg/kg/BID/VO, Meloxicam 0,2mg/kg/SID/VO, Tramadol 4mg/kg/BID/VO. Após 15 dias o paciente retornou para reavaliação e retirada da sutura, observando recuperação e cicatrização da ferida cirúrgica. O tumor envolvia região de prepúcio e bolsa escrotal, apresentando grande volume sendo penduloso comprometendo a micção normal do animal, além de causar desconforto já que o animal ao se locomover pisava no tumor. Devido as condições a amputação do pênis juntamente com a uretrostomia foi necessária. A uretrostomia escrotal foi a técnica de escolha, pois quando comparada às outras técnicas existentes possui menores complicações pós-cirúrgicas. Palavra-Chave: neoplasias; trombocitopenia; amputação peniana 04 - SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA CANINA – RELATO DE CASO RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha¹*; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho² ¹Graduanda em Medicina Veterinária, FUPAC – Lafaiete, MG ²Professora das disciplinas de Terapêutica Veterinária, Clínicas de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária, FUPAC – Lafaiete, MG *narllysabel@hotmail.com A síndrome vestibular periférica manifesta-se mais comumente em cães do que em gatos, apresentando, no geral, um bom prognóstico. A doença pode ser causada por distúrbios diversos, desde neoplasias até infecções do ouvido, sendo sua etiologia determinante na escolha do tratamento terapêutico. Um cão macho da raça labrador, com 2 anos de idade, castrado, pesando 29 kg, foi encaminhado para a Policlínica Veterinária da Universidade Presidente Antônio Carlos – Conselheiro Lafaiete/MG, com histórico de ataxia. O proprietário se queixava de que o animal não possuía firmeza nos membros pélvicos e não conseguia caminhar, permanecendo em estação apenas por poucos segundos. O animal apresentava dignóstico positivo para displasia coxofemoral Grau I no membro direito. No exame físico, apresentou ataxia e quedas, apoiando-se nas paredes e portas adjacentes, arrastando os membros pélvicos para se mover, adotando em seguida a posição de decúbito esternal. Demonstrava consciência e atividade mental normais, o que é esperado em um animal portador de doença vestibular periférica. Durante o exame físico, o paciente permaneceu em decúbito lateral, exibindo nistagmo do globo ocular esquerdo e "head-tilt" para o lado direito. Inclinações da cabeça representam anormalidades neurológicas, podendo indicar lesão do sistema vestibular. Não foi registrada nenhuma alteração nos parâmetros fisiológicos do animal. Notou-se otite bilateral com presença de secreção marrom escura. A análise hematológica mostrou parâmetros normais. Estabeleceu-se a conduta terapêutica com antibiótico (Sulfametoxazol + Trimetropima, 20mg/kg, VO, b.i.d., 15 dias), anti-emético e anti-vertiginoso (Dimenidrinato, 7mg/kg, VO, t.i.d., 15 dias) e anti-inflamatório esteroidal (Prednisona, 0.6mg/kg, VO, b.i.d., 7 dias; após, s.i.d, 7 dias e após, a cada 48 horas, por mais 7 dias). Indicou-se a aplicação de solução de limpeza auricular Epiotic (b.i.d., 15 dias) e instilação de solução otológica (Natalene, b.i.d., 15 dias). Aos 5 dias de tratamento, o paciente não apresentava mais tremores e passou a se mover de forma mais rápida, porém ainda com dificuldade, algumas vezes apoiando-se nas paredes. Após 13 dias, o proprietário relatou melhora no apetite e observou que o animal estava mais ativo e animado, porém o sinal de "head-tilt" ainda persistia. Em 30 dias de tratamento, o animal não apresentava mais quedas e conseguia correr em linha reta, sem necessidade de apoio. Segundo o proprietário, apesar de permanecer com inclinação da cabeça (head-tilt), o cão havia voltado a atendê-lo e a captar os sons à sua volta. Aos 45 dias o animal não apresentava mais "head-tilt" e havia ganhado peso, completamente recuperado. Nota-se que, principalmente em quadros agudos, os déficits neurológicos são completamente reversíveis. No caso do paciente acima descrito, a suspeita de que a síndrome vestibular periférica havia sido causada por uma otite média dos ouvidos foi confirmada através do diagnóstico terapêutico. Palavras-chave: otite; "head-tilt"; ouvido; ataxia. 05 - LEIOMIOSSARCOMA UTERINO EM CADELA – RELATO DE CASO RODRIGUES, Narllysabel Chanayssué Rocha¹*; MAGALHÃES, Laryssa Monteiro Portes Barros¹; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho²; TURQUETE, Paula Baêta da Silva Rios³; DIAS, Romim Gilberto4 ¹Graduanda em Medicina Veterinária, FUPAC – Lafaiete, MG ²Professora das disciplinas de Terapêutica Veterinária, Clínicas de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária, FUPAC – Lafaiete, MG ³Professora das disciplinas de Semiologia Veterinária, Técnicas Cirúrgicas e Cirurgia de Pequenos Animais, FUPAC – Lafaiete, MG 4Professor da disciplina de Cirurgia de Pequenos Animais, FUPAC – Lafaiete, MG *narllysabel@hotmail.com O leiomiossarcoma é uma neoplasia da musculatura lisa, de natureza maligna. Tumores do trato reprodutivo são frequentes em cadelas, e o leiomiossarcoma apresenta alta incidência entre os tumores uterinos. Foi encaminhada para a Policlínica Veterinária da Universidade Presidente Antônio Carlos – Conselheiro Lafaiete/MG, uma cadela da raça pinscher, 7 anos, 2 kg, com histórico de hematúria, para realização de procedimento cirúrgico a fim de remover uma massa tumoral diagnosticada através de ultrassonografia da região uterina e laparotomia exploratória. O animal estava em tratamento com antibiótico (Cefalexina), anti-inflamatório não esteroidal (Meloxicam) e analgésico (Tramadol). Os exames pré-operatórios mostraram níveis de creatinina abaixo dos valores de referência e níveis altos de TGP. O animal estava prostrado e apresentava anorexia, deste modo, a exérese foi considerada em caráter de urgência. No dia da cirurgia, o animal estava alerta. Realizou- se MPA com Acepromazina (0,05mg/kg, IM) e após o animal ser cateterizado e tricotomizado amplamente na região abdominal, foi feita a indução anestésica com Propofol (6mg/kg, IV). A manutenção anestésica foi feita com Isoflurano, em circuito semi-aberto. Aplicou-se a técnica de anestesia epidural utilizando Morfina (0,1mg/kg); Bupivacaína (0,1 ml/kg) e Lidocaína (0,1 ml/kg). O animal foi posicionado em decúbito dorsal e após antissepsia, realizou-se celiotomia com incisão retroumbilical. Uma massa (9cm x 9cm x 5cm) foi identificada originando-se no corpo uterino, comprimindo externamente a bexiga. O tumor foi extraído cuidadosamente preservando toda a estrutura vesical, com incisão da parede uterina em torno da massa, permitindo dessa forma sua ressecção com margens. A parede do útero foi suturada e em seguida realizou-se ovariohisterectomia. No transoperatório utilizou-se anti-inflamatório não-esteroidal (Meloxicam, 0,1mg/kg, IM), e no pós operatório prescreveu-se antiinflamatório não-esteroidal (Meloxicam, 0,12 mg/kg, VO, s.i.d., 3 dias), analgésico (Tramadol, 6mg/kg, VO, b.i.d., 5 dias), Rifocina spray na ferida cirúrgica (b.i.d., 10 dias) e suplemento auxiliar das funções hepáticas (Hepvet, 3.5mg/kg, VO, b.i.d., 30 dias). O laudo histopatológico do fragmento neoplásico apontou diagnóstico de leiomiossarcoma. Após 10 dias o animal retornou para retirada dos pontos e reavaliação, sendo observada completacicatrização da ferida cirúrgica. A proprietária relatou que a paciente estava recuperando-se bem, com melhora significativa do apetite. Neste caso, a abordagem terapêutica cirúrgica do leiomiossarcoma uterino mostrou-se satisfatória, visto que passados dois meses após a intervenção cirúrgica a paciente encontrava-se em condição de higidez. Palavras-chave: útero; tumor; massa; neoplasia. 06 - IMPORTÂNCIA DO EXAME ODONTOLÓGICO EQUINO NO EXAME DE COMPRA - RELATO DE CASO DIAS, Mariana Aparecida*¹; PEDROZA, Heloísa de Paula² ¹ Graduanda em Medicina Veterinária, Unipac-Lafaiete, MG ² Docente do curso de Medicina Veterinária, Unipac-Lafaiete, MG *163dias@gmail.com O Brasil possui a segunda maior população de equinos no mundo, movimentando um importante mercado. Diante de tanto capital investido, os proprietários devem ser exigentes e atentos no momento da compra, principalmente se este animal for designado a prática de esportes. O comprador deve solicitar um exame de compra para que se possa identificar possíveis patologias pré-existentes que possam interferir no seu desempenho. Na avaliação de um equino atleta é essencial que o veterinário faça um exame clínico completo, podendo solicitar exames laboratoriais e de imagem. É imprescindível que seja minimamente analisado todos os sistemas, mas muitas vezes a atenção é voltada somente para o sistema locomotor devido a finalidade voltada para exercícios físicos intensos. Porém outras patologias podem levar a perda de desempenho. Uma égua, Mangalarga Marchador, 9 anos de idade, 300kg foi encaminhada para a Policlínica da Unipac-Lafaiete, com a queixa principal de dificuldade de se alimentar, emagrecimento progressivo e fístula na mandíbula. De acordo com o proprietário o animal foi adquirido há 1 ano e após a compra percebeu-se dificuldade de se alimentar e emagrecimento progressivo com o aparecimento de uma fístula na mandíbula do lado esquerdo. Para tentar reverter o quadro ele fez uso de antibióticos e lavagem da fístula com iodo, sem sucesso. Na Policlínica, o animal apresentava ECC 2, aumento de volume com fístula na mandíbula do lado esquerdo e parâmetros fisiológicos sem alterações dignas de nota. Ao fazer a inspeção da cavidade oral pode-se perceber diversas alterações: pontas de esmalte, ondas, rampas, ganchos, degraus, diastema, cicatrizes na bochecha e língua, fratura sagital do dente 109, e suspeita de reabsorção e fratura dos dentes 307 e 308, confirmadas posteriormente com o exame radiográfico onde pode-se notar uma fístula na raiz do dente 307. Após o exame odontológico, foi recomendada a extração dos dentes 109, 307 e 308 com tratamento odontológico posterior. As patologias bucais são comuns devido ao confinamento e adestramento dos animais cada vez mais precoce. Além disso, modificações dos hábitos e padrões alimentares do animal livre podem comprometer a formação dentária natural e causar uma série de alterações odontológicas que podem causar dor, dificuldade de se alimentar, emagrecimento progressivo, cólica, sinusite secundária e perda de rendimento. Pelo exame odontológico, pode-se perceber através das alterações presentes, que o animal nunca passou por um tratamento odontológico. Diante do custo elevado dos procedimentos, o proprietário alegou que iria entrar em contato com o vendedor do animal para que o mesmo assumisse a responsabilidade. No entanto, após tanto tempo do negócio fechado, fica difícil reaver estes custos. Essas alterações poderiam ser facilmente detectadas caso fosse feito o exame de compra. Assim, ressalta-se a importância do exame de compra antes de se adquirir um animal. Palavras-chave: exame de compra, equino, odontopatias. 07 - USO DE CURATIVO HIDROCOLÓIDE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDA POR MORDEDURA- RELATO DE CASO RESENDE, Tassiane Aparecida da Paixão;1 NASCIMENTO, Ana Caroline de Mattos1; SANTOS, Leticia Calovi de Carvalho2; RIOS, Paula Baeta da Silva2 ¹Graduanda em Medicina Veterinária, UNIPAC – Conselheiro Lafaiete, MG ²Professora do curso de Medicina Veterinária, UNIPAC – Conselheiro Lafaiete, MG Atendimentos por mordedura são muito comuns na clinica veterinária. Não há regras sobre quando realizar a sutura em uma ferida por mordedura, cada lesão apresenta uma característica e dependera do tempo decorrido. O Curativo é o tratamento clinico mais frequentemente utilizado para auxiliar na reparação tecidual, podendo ser o tratamento definitivo ou apenas uma etapa para o tratamento cirúrgico. A escolha do melhor curativo deve ser guiado pelo mecanismo de cicatrização e estado geral do paciente. A gravidade das mordidas de cães pode ser explicada por apresentarem dentes rombos e força na mandíbula, causando sangramento intenso, esmagamento e lacerações de estruturas como músculos, vasos, tendões ou ossos. Em feridas não tratadas, podem ocorrer necrose e infecções secundárias. Os curativos de hidrocolóides são formados de poilisorbutileno, carboximetilcelulose sódica, gelatina e pectina, são utilizados em feridas agudas ou crônicas e têm como vantagens: facilidade de aplicação, conforto, diminuição da dor, e menores trocas de curativos (trocas a cada quatro dias), sendo mais efetivos na cicatrização quando comparados a curativos com gaze. Os curativos de hidrocolóide são absorventes, impermeáveis ao oxigênio, ao dióxido de carbono e a água e formam uma barreira de proteção contra a umidade externa e contaminante. São considerados interativos, pois possuem capacidade de absorção dos exsudatos, resultando na formação de um gel não aderente. Mantem um ambiente úmido facilitando o debridamento autolítico. Um cão, macho, da raça Pinscher, com sete anos de idade, foi atendido na Policlínica Veterinária da UNIPAC Lafaiete, com o histórico de ferida por mordedura (cão) há quinze dias, na data do acidente recebeu atendimento veterinário, onde realizaram sutura de pele, prescreveram cefalexina (30mg/kg/BID), dipirona (25mg/kg/TID) e colar elisabetano. O proprietário relatou perda de apetite, menor ingestão de água, urina mais concentrada. Durante o exame físico foi observado parâmetros fisiológicos normais e ferida com exudato purulento em região de flanco esquerdo com áreas de necrose e deiscência de sutura. Foi realizado hemograma que apresentou leucocitose com desvio a esquerda e trombocitopenia. Foi realizada a limpeza da ferida, com debridamento das margens necrosadas e aplicação de curativo de hidrocolóide. Foi prescrito meloxican (0,1mg/kg/SID/5dias); metronidazol (20mg/kg/BID/5 dias); tramadol (6mg/kg/BID/5dias) e colar elisabetano. O animal retornou após quatro dias e foi observado ausência de exudato purulento, repitelização das bordas da ferida, tecido de granulação mais vascularizado e diminuição do diâmetro da ferida. Foi realizado a troca do curativo de hidrocolóide e após sete dias foi observado grande diminuição do diâmetro da ferida, ausência de exudato, bordas repitelizadas e tecido de granulação bem vascularizado. Após sete dias, foi observado cicatrização total da ferida. Palavra chave: Mordedura, placa de hidrocolóide, ferimento. 08 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO IOGURTE NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS ASSIS, Mayara Graziela Custódio Assis1*; LAMPERT, Helena Moraes1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis2 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG; 2 Docente do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG *mayara.assis9@gmail.com O iogurte é um derivado lácteo coagulado, produzido através da fermentação do leite pelas bactérias Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus. É um alimento de alto valor nutritivo, rico em proteínas, cálcio, fósforo, zinco, magnésio e vitaminas do complexo B, além de conter um baixo teor de gorduras e de lactose, sendo boa opção para indivíduoscom a intolerância a lactose. A Instrução Normativa (IN) n° 46 de 23 de outubro de 2007, aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do iogurte, onde constam as obrigatoriedades de composição, rotulagem e armazenamento do iogurte, como por exemplo, ser mencionada na rotulagem, as expressões “Com creme”, “Integral” “Parcialmente Desnatado” ou “Desnatado”, correspondente a sua característica distintiva, e também suas respectivas adições de frutas, polpa de fruta, aromatizante(s)/saborizante(s), como por exemplo, “Iogurte adoçado sabor...”. O objetivo desse trabalho foi quantificar as marcas de iogurte comercializadas em dois supermercados, localizados no município de Barbacena, Minas Gerais, e verificar se os produtos analisados continham informações de rotulagem e carimbos de fiscalização (SIF, IMA, SIM) adequados às normas da ANVISA e MAPA. Verificou-se a oferta de 77 diferentes tipos de iogurtes, de variadas marcas. No primeiro mercado, quantificou-se 42 tipos de iogurte, todos com carimbo de inspeção do SIF, sendo as três principais marcas, Nestlé (com 11 tipos de iogurte), Danone (7 tipos) e Itambé (7 tipos). No segundo mercado, o total foi de 35 tipos de iogurte, também todos carimbados de Inspeção Federal, com as principais marcas Danone (12 tipos), Nestlé (10 tipos) e Itambé (9 tipos). De acordo com o RTIQ, todas as marcas de iogurte encontradas neste trabalho, preenchiam os requisitos de adequação normativa, com o devido armazenamento e informações nos rótulos. Como exemplo, podemos citar os: “Iogurte Natural”, “Iogurte sabor...”, “Iogurte desnatado”, “Iogurte Integral”, onde foram mencionando corretamente as expressões de acordo com 2.1.1 do RTIQ, e também os carimbos obrigatórios. Observamos então, que do total de iogurtes, 31% deles era com sabor de frutas, 21% com polpa de fruta, 15% integral, 13% desnatados, 11% zero lactose e 9% zero açúcar. Com base nas informações obtidas, concluiu-se que todos os produtos averiguados estavam adequados segundo as orientações previstas pela legislação vigente à esses alimentos. Palavras chave: rotulagem, consumidor, fiscalização 10 -PLANTAS TÓXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO ENCONTRADAS EM CONSELHEIRO LAFAIETE, MG E REGIÃO TEIXEIRA, Carlos José Rocha¹*; MOURA, Natália Cristina Vieira¹; MARINHO, Polyana Cury² ¹Graduando em Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, ²Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, *carlos-0119@hotmail.com O termo plantas tóxicas de interesse pecuário se refere aos vegetais que quando ingeridos são capazes de causar danos à saúde dos animais, acarretando prejuízos econômicos para os produtores. Morte de animais, queda no desempenho reprodutivo, queda na produção de leite e carne, bem como os custos relacionados a tratamento e diagnóstico, erradicação das plantas tóxicas nas pastagens, manejo para evitar intoxicações, são alguns dos muitos prejuízos gerados. Influenciam a ingestão de plantas tóxicas a palatabilidade da planta e a fome dos animais. O objetivo deste trabalho foi observar e reconhecer algumas das principais plantas conhecidas cientificamente como tóxicas, que foram encontradas em 20 propriedades visitadas na região de Conselheiro Lafaiete, MG e cidades vizinhas, e que causam intoxicação em animais de interesse pecuário em condições naturais. Essas plantas foram encontradas e reconhecidas a partir de suas características que vieram de encontro ao descrito por diversos autores, confirmando então de qual planta se tratava. Dentre as plantas encontradas podemos citar a Palicourea marcgravii, conhecida popularmente por erva de rato, causa morte súbita e é a principal planta tóxica do Brasil, por ter ampla distribuição geográfica, boa palatabilidade, alta toxicidade e efeito acumulativo. São encontradas geralmente em beiras de matas e locais parcialmente sombreados; Tetrapterys multiglandulosa, conhecida como cipó preto; Ricinus comunis, conhecida como mamona; Amaranthus sp., conhecidas como caruru; Cestrum laevigatum, dama da noite; Equisetum sp., cavalinha; Ipomea sp, conhecida como salsa; Lantana câmara, conhecida como camará; Pteridium aquilinum, samambaia; Stryphnodendron obovatum, barbatimão; Brachiaria radicans, tannergrass; Senna ocidentallis, fedegoso e Cassia ocidentallis, fedegoso grande; Crotalaria sp., conhecida popularmente como xique-xique ou chocalho de cascavel; plantas que cursam com diversos tipos de sinais clínicos, de moderados a graves e até mesmo morte súbita. Plantas cianogênicas são plantas que contém glicosídeos cianogênicos, dentre elas Manihot esculenta, mandioca, mandioca brava e Sorghum vulgare, sorgo. Quando ingeridas em dose suficiente levam o animal a óbito em poucos minutos por anóxia. O reconhecimento de plantas tóxicas existentes em determinadas regiões, correlacionando seu perigo de causar alterações, lesões e morte, são de grande importância para os profissionais que atuam nas áreas de produção e sanidade animal, para saber identifica-las, distinguí-las e orientar os produtores as medidas cabíveis para seu controle e erradicação. A partir da observação de muitas plantas que causam intoxicação em animais de interesse pecuário, na região de Conselheiro Lafaiete, MG, será possível o desenvolvimento de um guia prático de bolso para produtores rurais da região, para que eles se conscientizem do risco que os animais correm ao comer determinadas plantas, auxiliando na procura de identifica-las e eliminá-las. Palavras-chave: intoxicação por plantas, perdas econômicas, toxinas. 11 - NOVAS DIRETRIZES DA PRÁTICA DE EUTANÁSIA DO CONCEA E MUDANCAS DA RESOLUÇÃO NORMATIVA No 714 DO CFMV PARA A No 1000 MILAGRE, Ian Vasconcelos de Sá1*; SANTOS, Letícia Calovi de Carvalho2; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis2. 1 Graduando em Medicina Veterinária, UNIPAC –Lafaiete, MG 2 Professor do Curso de Medicina Veterinária da UNIPAC –Lafaiete, MG * ianvasc1@gmail.com Resumo: Eutanásia é um termo originado do grego que significa “boa morte”: eu (bom) e thanatos (morte), sendo, portanto, o objetivo desta prática é assegurar uma “boa morte”, melhor dizendo, uma morte considerada humanitária. A eutanásia deve ser realizada com o mínimo ou nenhum estresse ou dor ao animal, e só deve ser realizada caso o animal esteja sofrendo de uma doença terminal, cujo os protocolos terapêuticos (analgésicos ou anestésicos) não compactuem mais com a condição de vida do paciente, além de que, o termo eutanásia, engloba a adoção da prática do bem-estar animal, desde o momento de condução ao local de abate, até o momento da confirmação do óbito após a ação, pois tal regimento, traz instruções aos manuseadores sobre como evitar o máximo de estresse ao animal que será sacrificado, conferindo então, uma boa morte. Palavras-chave: animal, bem-estar, eutanásia. INTRODUÇÃO No Brasil, legislações foram criadas com o intuito de reger, orientar e de padronizar as técnicas de eutanásia em animais, sendo a atualização mais recente realizada pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), através da Resolução Normativa no 37 (Diretrizes da Prática de Eutanásia) de janeiro de 2018. Esta Resolução tem por objetivo a instrução das instituições de ensino e pesquisa e demais locais que usem de animais em ensino ou pesquisa, sobre como deve ser feita a eutanásia, levando em conta, não só a metodologia de realização do processo, mas também, a ética a ser obedecida, por meio de orientações sobre a eutanásia na visão do animal e na visão do profissional executor. A utilização da eutanásia é permissível para os casos de animais que se encontram com dor e sofrimento intenso, do qual é inviável o tratamento analgésico ou qualquer outro tratamento terapêutico; quando o animal está acometido de uma doença terminalque não tenha à disposição o tratamento necessário para a cura; para animais idosos na falta de recursos; abate humanitário de animais destinados ao consumo e para animais de fins didáticos e experimentais. Antes de entrar no teor acadêmico de protocolos dos fármacos utilizados para promoção da eutanásia nas diferentes espécies animais, é importante citar, primeiro, os regimentos éticos sobre ela, lembrando que a execução da eutanásia animal é uma ação, deveras, desagradável, tanto para o técnico responsável pela realização quanto para os auxiliares, estagiários ou outros envolvidos. Antes disso, deve-se levar em conta a visão do animal a ser sacrificado, pois a meta e objetividade da ação é evitar ao máximo o estresse e a dor do animal. A eutanásia não se limita apenas ao processo de indução ao óbito; o processo deve ser cuidadoso desde o alojamento até a contenção física, evitando o sofrimento, apreensão, medo e ansiedade do animal. O alojamento deve estar bem adequado ao porte do animal, a contenção física deve ser realizada com calma, respeito e cuidado. O ambiente onde será feita a eutanásia deve ter baixa luminosidade, ser limpo, silencioso e não deve conter outros animais por perto, pois é fundamental que não ocorra estimulação (visual, tátil ou auditivo) sensorial do animal a ser sacrificado. Para ajudar na segurança e conforto do manejo (tanto para os técnicos quanto para os animais) é permitido o uso de sedativos e anestésicos. Alguns animais apresentam baixa tendência em demonstrar a dor, por isso o técnico deve estar atento às expressões faciais e corporais do animal e deve deter conhecimento sobre comportamento animal, pois ocasionalmente pode ocorrer de o animal não demonstrar o medo por expressões, mas pelas medidas de frequência cardíaca e respiratória, por exemplo; e em outros tipos de animais como os bovinos, o medo e apreensão podem levar ao timpanismo. Analisando a visão do técnico sobre a eutanásia, a ação pode ser considerada traumática, caso o mesmo opere com grande frequência, e por isso, devem ser adotadas práticas de distração entre os operadores e auxiliares, a fim de reduzir a tensão; mas a despeito de qualquer interação a ser feita, deve ser levado sempre em primeiro lugar, o respeito para com o animal. Após a morte do animal deve-se realizar procedimentos comprobatórios, pois é possível que o animal entre em profunda sedação, fazendo-se parecer morto, entretanto, pode recuperar a consciência. Para a morte ser confirmada é imprescritível que haja apneia, assistolia, ausência de pulso, ausência de reflexo corneal ou de outros reflexos particulares da espécie e as mucosas precisam estar pálidas. O equipamento a ser utilizado pode ser um estetoscópio ou um doppler ultrassom (apneia e assistolia). REVISÃO DE LITERATURA O CONCEA traz também um protocolo com doze tópicos sobre a técnica de eutanásia e seus modos de ação (três), citando os agentes farmacológicos utilizados para promover os três mecanismos, sendo eles: 1) hipóxia direta ou indireta; 2) depressão neuronal e/ou 3) interrupção da atividade neuronal. A RN 37 de 2018 do CONCEA relata que é permitido o uso de agentes químicos e físicos na eutanásia, e dispõe quais são estes agentes e métodos físicos permissíveis para a prática da eutanásia. Os últimos tópicos do protocolo trazem a metodologia específica para diferentes grupos taxonômicos de animais, divididos pela taxonomia da Ordem animal. Além do CONCEA, outro órgão que normatiza a pratica da eutanásia em animais é o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Em 2002, o CFMV publicou a Resolução no 714, de 20 de junho de 2002, sobre métodos permitidos para a eutanásia animal, e, dez anos depois, em 2012, a Resolução 714 foi substituída pela então vigente Resolução no 1.000 de 11 de maio de 2012. Atualmente, estão vigentes as técnicas de eutanásia citadas pelas RN no 1000 do CFMV, complementadas pela RN no 37 do CONCEA. Sobre as Resoluções do CFMV, as principais mudanças trazidas pela RN no 1000 foram: a eutanásia passa a ser considerada procedimento clínico e deve ser posta sob responsabilidade do médico veterinário, única e exclusivamente; sendo ainda, competência privativa do CFMV disciplinar e fiscalizar o exercício da Medicina Veterinária, inclusive nestes procedimentos. Os animais passam a ser considerados seres sencientes e os métodos aplicados devem respeitar as leis de bem-estar animal; o Artigo 2º da Resolução 714 torna-se o Artigo 3º, sendo que o novo Artigo 2º traz agora a leitura da definição de eutanásia: “Para os fins desta Resolução, eutanásia é a indução da cessação da vida animal, por meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado, observando os princípios éticos aqui definidos e em outros atos do CFMV”. O Capítulo I da Resolução no 714/2002 do CFMV apresentava como título “Normas gerais” e explicava a competência da prática de eutanásia exclusiva do Médico Veterinário em exercício, listando suas responsabilidades com a adoção das práticas de bem-estar animal; agora o Capítulo I da substituta Resolução no 1000/2012 tem o título de “Disposições gerais” e foram acrescentadas as regras e as permissões para a realização da eutanásia, ou seja, as situações que permitem o sacrifício do animal. O Artigo 6, onde estão descritas as competências do médico veterinário, recebeu quatro novos parágrafos; e no Capítulo II, estão descritos detalhadamente quais os procedimentos permitidos para a execução da eutanásia. O Artigo 10 foi removido, e foi incluido um novo Artigo (Art. 13), que explica sobre a prática em animais geneticamente modificados (AnGMs). O último capítulo da Resolução 1.000 (Capitulo III) apresenta o título “Métodos aceitáveis”. Em ambas as resoluções este capítulo contêm 2 incisos, porém, ambos foram alterados na RN no 1000: o artigo 15 que traz os métodos inaceitáveis para a prática da eutanásia recebeu algumas mudanças como: no parágrafo V foi acrescentado que não pode ser utilizado éter sulfúrico; o parágrafo X foi alterado para parágrafo IX, acrescentando que não é permitido nenhuma substância fixadora; e um novo parágrafo na RN no 1000 que é o parágrafo XIII, diz que é inaceitável “qualquer outro método considerado sem embasamento científico”. Por fim, nos artigos finais das duas Resoluções, 714 e 1.000, observam-se as penalidades previstas caso sejam desrespeitadas as normas do Capítulo III e, na RN no 1.000, foi criado o Artigo 17º que relata que “Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução CFMV nº 714, de 20 de junho de 2002”. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho trouxe diversas questões sobre a eutanásia animal, concluindo que existem regulamentações vigentes no Brasil, aplicáveis principalmente aos médicos veterinários, e que estas vêm evoluindo ao longo dos anos, incluindo cada vez mais, critérios que garantam o bem-estar e respeito ao animal, além de limitações à prática para os casos considerados sem chance de cura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Resolução Normativa no 37 do CONCEA; Diretriz da Prática de Eutanásia. Resolução Normativa no 714 do CFMV. Resolução Normativa no 1000 do CFMV. 12 - CÉLULAS-TRONCO NO TRATAMENTO DE DOENÇAS EM ANIMAIS: REVISÃO DE LITERATURA RODRIGUES, Ludimila¹*; DIAS, João1; RIBEIRO, Janete1; SILVA, Natália1; MARINHO, Polyana Cury2 ¹Graduando em Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, ²Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária, UNIPAC - LAFAIETE, MG, *ludimilaro@gmail.com RESUMO: Sabe-se que as células-tronco tem uma capacidade de se dividirem e se diferenciarem de tal forma que conseguem regenerar um tecido enfermo. Desde que foram descobertos tratamentos ecuras a partir de procedimentos com as células-troncos, houve especulações e discussões a respeito da ética e sobre a veracidade dos estudos realizados. Nessa Revisão Literária irão se destacar alguns tipos de doenças que foram tratadas com as células-tronco, a fim de demonstrar a importância desse recurso biológico e seu interesse e importância para a Medicina Veterinária. Palavras-chaves: medicina veterinária, terapia celular, enfermidades. INTRODUÇÃO Nos últimos anos houve um aumento gradativo nos estudos sobre células-tronco (CT), de fato elas possuem capacidade de se multiplicar e diferenciar, sendo de grande valia para os desenvolvimentos terapêuticos, melhorando a qualidade de vida e possibilitando a cura de diversas enfermidades, que antes não tinham muitos recursos médicos (Silva & Ribeiro, 2017). As CT são diferentes dos outros tipos celulares do corpo, possuindo propriedades distintas, ou seja, não são especializadas, são capazes de se dividir em outras células com o mesmo potencial, renovam- se por longos períodos produzindo tipos celulares especializados (Viscondi et al., 2013). Em virtude da crescente utilização das CT, o objetivo dessa revisão foi coletar recentes informações sobre suas aplicações em medicina veterinária à frente das mais diferentes enfermidades, caracterizando seu potencial como uma forma terapêutica que possibilita a qualidade de vida dos animais. Para o cumprimento do objetivo, foi realizada uma revisão integrativa da literatura nacional e internacional em busca de artigos atuais, disponíveis nas bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. REVISÃO DE LITERATURA A definição de CT é bem estabelecida na literatura há tempos. Pode-se diferencia-las em adultas e embrionárias. As adultas são obtidas do próprio paciente, que por esse motivo apresentam menor risco de rejeição. Têm a capacidade de se regenerar nos vários tipos celulares que compõe os tecidos de onde foram retiradas; por isso são ditas multipotentes. A medula óssea é o local de preferência de isolamento por ser de fácil acesso e possuir grande quantidade celular, apesar de que essas células adultas também estão presentes em tecido adiposo, cartilagem e tendões, por exemplo. A medula óssea possui duas distintas linhagens: células progenitoras hematopoiéticas que dão origem às células sanguíneas e mesenquimais (CT adultas) que podem originar células musculares, tecido adiposo, hepatócitos, osteócito, condrócitos e estroma, o que demonstra sua alta plasticidade (Viscondi et al., 2013). As CT embrionárias por sua vez são classificadas em células totipotentes e pluripotentes, extraídas de embriões fertilizados in vitro e acredita-se que elas podem se transformar em qualquer outra célula do corpo (Viscondi et al., 2013). CT adultas têm certas vantagens sobre as CT embrionárias, como fácil isolamento e expansão a partir de numerosas fontes, menos imunogenicidade e risco de formação de teratoma, portanto, seu uso é preferido na terapêutica. CT adultas são descritas para o tratamento de lesões da coluna vertebral, tendinite, defeitos de cartilagem, osteoartrite e defeitos ligamentares, doenças do fígado, feridas, http://pt.wikipedia.org/wiki/Embri%C3%A3o defeitos cardíacos e ósseos em animais (Gade et al., 2012), entre outras enfermidades descritas nessa revisão. Um dos grandes sucessos da aplicação das CT em veterinária é o seu uso no tratamento da ceratoconjuntivite seca (CCS) em cães. Redução dos sinais clínicos e substituição definitiva do tecido lesado por um tecido saudável, dispensando o uso de medicamentos tópicos (Silva & Ribeiro, 2017) são relatados. A doença caracteriza-se pela diminuição da porção aquosa da lágrima resultando em ressecamento e inflamação da córnea e da conjuntiva, desconforto ocular e diminuição da acuidade visual. Pesquisas afirmam que aplicações com CT fazem com que o tecido da glândula lacrimal e da terceira pálpebra de cães se regenere (Fonseca, 2011). O uso de CT em animais com cinomose demonstra ser a melhor, mais segura e promissora opção para o tratamento das sequelas neurológicas da doença, pois possibilita a remissão completa dos sinais clínicos ou melhora parcial e momentânea (Silva & Ribeiro, 2017) uma vez que as sequelas são consideradas irreversíveis e a doença tem sido tratada sintomaticamente, quando não há indicação de eutanásia. Muitas pesquisas nesse sentido vem sendo realizadas e sua grande maioria com efeitos benéficos (Brito et al., 2010; Silva & Ribeiro, 2017). A injeção alogeneica de fração total de células mononucleares de medula óssea proporciona uma alternativa de baixo custo e alto rendimento de células por doador, fatores importantes no tratamento dos cães afetados (Brito et al., 2010). Para alterações do sistema nervoso central e periférico, o epitélio olfatório é uma fonte promissora de CT para fins terapêuticos na medicina veterinária e humana. Há diversos estudos com animais de laboratórios que já demonstram resultados satisfatórios com enfoque na terapia celular em lesões mecânicas na medula espinhal (sistema nervoso periférico) em ratos e os dados nos revelam um grande potencial de plasticidade e aplicabilidade dessas células (Mazzarella et al., 2016). O uso em ortopedia veterinária demonstra que CT aplicadas isoladamente ou com associação induziram a taxa de consolidação óssea mais rápida, minimizando o tempo de tratamento e os custos, garantindo o retorno mais rápido às atividades normais do animal (Silva & Ribeiro, 2017). A displasia coxofemoral é uma alteração com achatamento da cabeça do fêmur, luxação coxofemoral e algumas alterações da articulação (Queiroz et al., 2010). Há prescrição de diversas técnicas para redução da luxação e da displasia, sendo eles, os tratamentos cirúrgicos com resultados controversos. Em contrapartida, iniciaram-se pesquisas com o uso de CT adultas, derivadas da medula óssea ou do tecido adiposo com o intuito de levar a cura e regeneração das afecções degenerativas articulares em cães (Queiroz et al., 2010). Os resultados são preliminares e foi possível relatar que esta terapia diminui o desconforto do animal e aumenta sua capacidade funcional (Teixeira, 2005; Queiroz et al.; 2010). Em veterinária o número de animais já tratados proporciona base substancial para avaliar a eficácia da terapia celular no tratamento de um grande número de doenças. Progressivamente, CT adultas de diferentes fontes, principalmente medula óssea e tecido adiposo, têm sido utilizados para tratamento de doenças animais em todo o mundo. Neste contexto, CT mesenquimais apresentam uma importante capacidade regenerativa. Esse tipo celular isolado através de manipulação mínima foi aplicado para tratar tendões, lesões ligamentares e doenças do tecido conjuntivo com relevância clínica significativa em equinos e cães em condições ortopédicas (Alderman et al., 2011; Markoski, 2015). CONSIDERAÇÕES FINAIS A medicina regenerativa enfatiza a possibilidade de terapias celulares para tratar enfermidades que afetam os animais de pequeno e grande porte. As CT adultas são de escolha para manipulação e transplante, pois são eticamente aceitas e tem o risco de transformação maligna muito baixo. Além do que, relatos comprovados na literatura científica afirmam melhoria do quadro clínico de animais que receberam esse tipo de tratamento, que são recursos biológicos multifuncionais, com uma eficiência curativa muitas vezes melhor do que os tratamentos habituais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALDERMAN, D.; ALEXANDER, B.; HARRIS, G.; ASTOURIAN, P. Stem cell prolotherapy: Background, research and protocols. J Prolother, 2011. BRITO, H.F.; CORAT, M.A.; SANTOS, M.R.; GILIOLI, R.; PASSOS, L.A,; LANCELLOTI, M.; FERREIRA, F.; MIN, L.L. Tratamento de sequelas neurológicas em cães, causadas por infecção pelo vírus da cinomose, através do transplante alogênicode células mononucleares de medula óssea. Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação, Vol. 8(24), p. 26-29, 2010. FONSECA, S.A. Efeitos clínicos e histopatológicos da aplicação autóloga da fração de células mononucleares da medula óssea sobre a glândula da terceira pálpebra de coelhos e de cães. 2011. 83p. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília. GADE, N.E.; PRATHEESH, M.D.; NATH, A.; DUBEY, P.K.; AMARPAL; SHARMA, G.T. Therapeutic potential of stem cells in veterinary practice. Vet. World, Vol. 5(8), p. 499-507, 2012. MARKOSKI, M.M. Advances in the Use of Stem Cells in Veterinary Medicine: From Basic Research to Clinical Practice. Hindawi Publishing Corporation Scientifica, Vol. 2016, Article ID 4516920, 12 pages, 2016. MAZZARELLA, R.; GARNICA, T.K.; ROBALLO, K.C.; AMBRÓSIO, C.E. Células-tronco derivadas do epitélio olfatório: perspectivas terapêuticas na medicina veterinária Pesq. Vet. Bras., Vol. 36(8), p. 787-792, 2016. QUEIROZ, R.A.; ALMEIDA, E.L.; SILVA, M.M.; LIMA, E.R. Efeito das células tronco autógenas nas doenças articulares degenerativas displásicas. Estudo em cães. X Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão. Recife, 2010. SILVA, A.C.; RIBEIRO, K.A. Utilização de células-tronco na medicina veterinária. 17º Congresso Nacional de Iniciação Cientifica – CONIC/SEMESP, 2017. TEIXEIRA, A. Uso terapêutico de células-tronco, embrionárias ou não embrionárias? Einstein, Vol. 3, p. 295-297, 2005. VISCONDI, E.S.; DIAS, F.G.; ROCHA, T.A.; PEREIRA, L.F.; DIAS, L.G. Células-tronco em pequenos animais. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Vol. 9, p. 635, 2013. 13 - OCORRENCIA DE COCCIDIOSE EM CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE SANTOS, Eduardo Rodrigo dos 1*; FIDELIS, Edvânia Tavares Vieira 1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis 2; MIRANDA, Cristina da Cruz 2. ¹Graduandos em Medicina Veterinária, Faculdade Presidente Antônio Carlos – Lafaiete, MG; 2 Docentes do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade Presidente Antônio Carlos – Lafaiete, MG * eduardorodrigo021@gmail.com RESUMO: A avicultura industrial brasileira está entre as mais desenvolvidas do mundo, alcançando o status de segundo maior produtor de carne de frango e primeiro exportador mundial. No entanto, o sistema intensivo de produção avícola, predispõe ao surgimento de várias doenças, dentre elas, destacam-se as desordens entéricas, sendo que a coccidiose aparece como uma das doenças mais importantes, devido aos altos prejuízos econômicos para a indústria avícola, a alta morbidade e prevalência no país e no mundo. O objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrência de coccidiose em dois aviários de corte, e comparar os índices zootécnicos com os de lotes sem presença de coccidiose, dos mesmos aviários, no município de Antônio Carlos, Minas Gerais. A coccidiose foi confirmada através da realização de necropsia das aves e análise das lesões macroscópicas do intestino. Observou-se a presença de lesões macroscópicas e petéquias no jejuno, associado aos demais sinais clínicos, como diarreia e perda de peso; sendo que a localização e intensidade das lesões, determinam o escore da infecção e a espécie da Eimeria. Sabe-se que E. maxima causam perdas econômicas significativas de mortalidade, morbidade e ganhos de peso reduzidos e eficiências alimentares. A E. tenella é conhecida por ser facilmente diagnosticada por meio de suas lesões características, encontradas no ceco das aves, associada a alta mortalidade em frangos de corte, com severa sintomatologia caracterizada por fezes sanguinolentas. Na comparação dos resultados zootécnicos obtidos, no aviário 01, observou-se que o lote acometido com E. maxima apresentou um consumo médio de ração de 4,69 Kg/ave, enquanto que o não infectado, 4,52 Kg. A idade média das fêmeas infectadas ao abate foi de 41 dias, e a dos machos, 51; enquanto que nas aves não infectadas, 39 e 48 dias. Os resultados demonstram claramente os prejuízos silenciosos da coccidiose por E. maxima, muitas vezes despercebidos pelo caráter subclínico da doença, pois apesar do aparente peso adequado das aves infectadas (2,918 Kg), em relação as não infectadas (2,825 Kg), elas permaneceram por dois dias a mais no aviário e tiveram uma mortalidade de 4,62% em relação a 1,99% do lote saudável. Na comparação dos resultados zootécnicos obtidos, no aviário 02, observou-se que o lote acometido com E. tenella apresentou consumo médio de ração de 4,91 Kg/ave, enquanto que o não infectado, 4,67 Kg. A idade média das fêmeas infectadas ao abate foi de 39 dias, e a dos machos, 53; enquanto que nas aves não infectadas, 37 e 49 dias. Apesar do aparente peso adequado das aves infectadas (3,02 Kg), em relação as não infectadas (2,96 Kg), elas permaneceram por até quatro dias a mais no aviário em relação ao lote saudável. Na análise da conversão alimentar ajustada, índice maior importante da avicultura industrial, pois analisa o consumo e o ganho de peso, pareando os resultados de machos e fêmeas e as idades das aves, com correção dos desvios padrão; observou-se que os dois lotes infectados tiveram valores consideravelmente superiores (1,655 e 1,621) que os dos lotes de aves não infectadas (1,476 e 1,437); confirmando o impacto na sanidade das aves e consequentemente no desempenho zootécnico e econômico dos lotes. As perdas no desempenho zootécnico e econômico foram confirmadas pela análise dos dados dos lotes, comparados a lotes de aves saudáveis. Palavras-chave: avicultura, intensivo, Eimeria sp.. mailto:eduardorodrigo021@gmail.com 14 - ANÁLISE QUANTITATIVA E DE ADEQUAÇÃO NORMATIVA DO LEITE UAT (UHT) NO MUNICÍPIO DE BARBACENA – MINAS GERAIS LAMPERT, Helena Moraes1*; MEDEIROS, Raquel Maria de1; LUNS, Rafaela Carolina Lopes Assis2. 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG; 2 Docente do Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC Lafaiete, MG * helenalampert@gmail.com O leite é um alimento muito rico em nutrientes, contém um alto teor de cálcio e proteínas, além de carboidratos, magnésio, potássio, fósforo, sódio e vitamina C e A, o que torna este produto um forte aliado ao sistema imunológico e importante no combate de doenças. A sigla UHT significa “ultra high temperature”, ou seja, um produto que passou pelo processo de ultra alta temperatura em sua esterilização. Ele é aquecido à 130°C durante 2 a 4 segundos, depois resfriado imediatamente a uma temperatura inferior a 32°C e este tratamento é suficiente para extinguir todos os microrganismos viáveis que poderiam causar alterações no produto após embalado. O teor de matéria gorda é um dos principais componentes do leite e varia dependendo do tipo, sendo que o integral deve ter 3.0%, o semidesnatado 2.9% a 6.0% e o leite desnatado no máximo 0,5% de teor de gordura total. Outro importante componente é a lactose, um tipo de dissacarídeo que só pode ser encontrado no leite e que para ser absorvido, precisa ser quebrado em glicose e galactose; por esta razão, todo mamífero produz uma enzima que tem esta função, a lactase. O leite UHT é regulado quanto a sua identidade, qualidade e rotulagem pelas Resoluções de Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) n° 259/2002, n° 359/2003 e n° 360/2003 e pela Portaria n° 146, de 07 de março de 1996, do MAPA que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do leite UHT. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição das marcas de leite UHT dos tipos integral, desnatado, semidesnatado e desnatado 0% lactose comercializadas em três locais do município de Barbacena, Minas Gerais, verificar se os produtos analisados possuíam carimbo de fiscalização (SIF, IMA ou SIM) e se as informações
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