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Economia

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O que é economia: São os processos que visam avaliar as criações de riqueza, satisfazendo as necessidades da população. Os sistemas de poder exercitam a representatividade e através dela, faz as escolha para a população, que vota em seu representante de acordo com seus próprios interesses. 
Com a criação de riqueza se cria bem estar social ( grande motor da economia = acesso a lazer e serviços, geração de renda, acessos a uma vida satisfatória), este direciona o emprego de fatores de produção, define os sistemas econômicos e seus componentes. É um conceito subjetivo que depende de como ele é definido e quem o define.
A escolha de produtos ou serviços, para quem e a quantidade por exemplo é função da economia, de forma a promover o bem estar social. O papel da economia é exercida pelas empresas e por iniciativas empreendedoras, inclusive através da economia informal (além das empresas formalmente constituídas e serviços públicos e privados).
Passa pelo governo um agente de regulação e promoção das atividades econômicas dentro do país, acesso de produtos e mercados, possibilidade de renda, tecnologia, condições sociais. É difícil pensar em economia por si só, já que esta inserida em um contexto social e politico. Estado organiza e empresas criam riqueza, porem as ultimas nem sempre estão interessadas em produzir todos os bens necessários para uma sociedade, já que muitas vezes nem todos as mercadorias dão um bom retorno, por conta disso, o Estado é obrigado a desenvolver esse tipo de atividade, podendo ate criar uma estrada, por exemplo, mas passar a administração para a iniciativa privada.
Análise econômica: tem a ver com o bem estar social precisam-se ser levados em consideração os elementos que compõe tal sistema.
Sistemas econômicos: 
- papel de sistemas econômicos e seus agentes diante de uma pandemia
- Elementos de um sistema econômico: fatores de produção + sistemas produtivos existentes + métodos de trabalho na criação de riqueza (produtividade e competitividade) e sistemas regulatórias, que definem limites para o funcionamente de empresas e sua relação com clientes.
Fatores de produção: Terra, trabalho, capital e tecnologia. Nessa ordem, em via de regra representa a capacidade de criação de riqueza, ou seja, riqueza surge através do emprego deles, tem que estar rodando na economia
Riqueza potencial é quando se tem uma matéria prima mas ela não é explorada, por exemp´lo, uma manga no pé, mas que não é colhida, não é processada, não é descascada etc. Vira uma riqueza efetiva quando ela passa por processos de transformação( que empregam trabalho).
Remuneração de fatores: a remuneração dos fatores de produção cria renda, por um lado se cria produtos, e por outro cria-se renda para que es pessoas adquiram tais produtos e serviços em si. Esse ciclo ou fluxo (trabalhar, criar riqueza e consumir o produto) chama-se fluxo real. A representação do sistema econômico a 4 fatores = famílias, empresas, governo e setor externo. Sistema econômico simplificado = famílias e empresas.
Quando em falamos em quais ações são direcionadas ao crescimento econômico em si (fatores de crescimento econômico e produção de bem estar social). Para aumentar a criação de riqueza, significa aumentar os fluxos real e monetário de um sistema econômico especifico. Para aumentar esse fluxo monetário deve-se aumentar o emprego dos fatores de produção. Um exemplo desse emprego é aumentar a oferta de empregos na produção, para gerar mais renda, também aumentar a demanda por produtos e serviços. Com isso, renda constrói consumo e esse gera mais produtos, gerando ainda mais renda.
Para aumentar a produtividade do trabalho, podemos investir na educação profissional, escolaridade, automação, sistemas produtivos com mais tecnologia >>>> maior renda leva a maior consumo, o que leva a maior produção, podendo criar mais riquezas com a mesma quantidade ou ate menos recursos.
Outro fator é a compatibilidade entre necessidades da população e oferta de produtos e serviços: é aqui que entra o Estado, com o papel de direcionar o investimento produtivo para certas áreas de mais necessidade por exemplo. Essa dinâmica de ‘’pilotar’’ a economia é o grande desafio do Estado, quando melhor dirigida, mais um pais é desenvolvida. Quando falamos em perda de produtividade do trabalho, da renda e das empresas, gera ineficiências, desperdícios, distorções e imperfeições, comprometendo o volume de riqueza criada e afetando o bem estar social. 
Um exemplo de ineficiência é um matéria de má qualidade (precisa compra mais material), corrupção..., de forma a tirar recursos que iriam para a criação de renda
Outra forma de promover crescimento econômico são os ganhos de escala para as estruturas produtivas e de distribuição, que podem ser maximizados através da atuação internacional no país
Outro ainda é a transferência de renda entre diferentes sistemas econômicos, onde os países exportadores de alto valor agregado se beneficiam. Com isso se aumenta os fluxos real e monetário de forma bastante robusta.
Um último fator para aumentar a criação de riqueza é a gestão de processos nas cadeias produtivas, onde a integração da cadeia de valor promove menor tempo entre o inicio e o final da criação de riqueza, promovendo maior giro de mercadorias, menores níveis de perdas, redução de estoques. Fazendo com que mais produtos sejam oferecidos e mais renda seja criada.
Um outro fator é A expectativa de crescimento econômico aumenta a demanda de longo prazo (gastos de maior valor feitos para pagamento com credito – antecipação de gastos do sistema econômico) >>> quanto mais consumismo melhor (desde que a logística reversa seja aplicada), quando mais gente gastando mais a economia cresce.
Custo de oportunidade: É aquilo que você deixa de ganhar devido a uma escolha que você fez, sendo a base da análise de possibilidades e opções de investimentos, mostrando que toda escolha tem um custo. Lucro ou juízo econômico decorre de ganhos acima do possível investimento não realizado, quando comparado ao que efetivamente foi feito. Pode-se ocorrer LUCRO FINANCEIRO com PREJUÍZO ECONÔMICO, isto é, até poder ter lucro, porém não é a melhor escolha a ser feita. 
CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica): que promove condições concorrenciais de mercado para empresas atuantes no país. Regula o método que as empresas usam para a criação de riqueza em si, avaliando por exemplo, por que uma empresa esta comprando outra e como isso ira impactar o mercado. O CADE controla os diferentes mercados e áreas de negócio, avaliando os processos de concentração econômica através de fusões, aquisições, joint ventures, parcerias estratégicas entre empresas. Quando varias empresas de um mesmo ramo praticam preços abusivos, por exemplo, o CADE entra para regularizar, de forma a promover condições concorrenciais no mercado. Pratica avaliações de práticas que restringem a formação de preço de mercado, como MODELOS ECONÔMICOS IMPERFEITOS, tais como monopólios e oligopólios, que são distorções no equilíbrio de mercado. Ele cria ferramentas, incentivando os mercados a operar em níveis de lucro NORMAL preços a serem formados sem manipulações de empresas (em contrapartida ao – LUCRO EXTRAORDINÁRIO, que compromete a capacidade de compra da população).
Microeconomia: demanda, oferta, equilíbrio e elasticidade
Elementos básicos da microeconomia: principais (coeteris paribus, preços relativos, racionalidade).
Sempre que fazemos uma análise econômica, é necessário considerar fatores internos e externos.
Coeteris paribus: as variáveis do ambiente externo são pressupostas a serem congeladas. É uma variável que cria condições para fazer uma análise econômica, onde na maioria das vezes é criado um mercado controlado, desconsiderando fatores de influência que seriam decisivos na hora de formar um comportamento geral, como inflação, clima etc.
Preços relativos: a economia não se interessa no preço em si de um produto, se interessa, por exemplo, em quanto a demanda é alterada, que em si altera a quantidade de estoques...Elasticidade: A economia se preocupa com a variação de preço e como ela vai impactar na demanda, não o preço em si. A elasticidade é a variação da demanda em função de variações na oferta. Ela é menor quando o produto não impacta muito na renda do cliente. Toma inputs como preço do produto, renda, produtos substitutos ou complementares. O indicador de elasticidade permite fazer o planejamento de vendas, de armazenagem, de estoque..., pode ajudar até mesmo a descobrir a campanha publicitária do produto. 
Se aumentamos o preço, mas a demanda não cai, ou seja, o comportamento do consumidor é o mesmo, o produto é INELÁSTICO (produtos de alta essencialidade, não tem substitutos ou não impactam muito na renda do consumidor), porém se cai, ele é ELÁSTICO.
Racionalidade: se não tem uma grande diferença entre os produtos, nenhum grande diferencial ou atributo superior, o principio da racionalidade, ele coloca que entre aqueles produtos semelhantes, o consumidor sempre escolherá o mais barato. Se tal produto tem esses diferenciais, o empresário tira seu cliente da racionalidade, e o faz pagar mais, mas por algo melhor (tudo o que eleva o consumidor socialmente também o tira da racionalidade).
Demanda: a curva de demanda é construída a partir do comportamento do consumidor (pessoa física ou jurídica), a percepção dele à necessidade dele e essencialidade daquele produto, perfil de custo do produto comparado a renda do consumidor e a possibilidade de produtos mais baratos e substitutos. 
Oferta: Comportamento do empresário, quase que uma pré-disposição ao lucro, o quanto ele se preocupa em abraçar oportunidades e lucrar. Variações de preço e variações da pré-disposição a oferecer produtos, quase que uma expectativa de lucro.
Quando juntamos a utilidade do consumidor (ligado ao valor percebido pelo cliente) e do empresário, juntas elas formam um possível ponto de equilíbrio no mercado fazendo com que a renda seja usada para satisfação de necessidades. Quanto menor o valor percebido pelo cliente, maior é a tendência do produto de ser elástico.
Equilíbrio: é o cruzamento entre demanda e oferta. Em um mercado que opera em concorrência perfeita (quantidade suficiente de empresas e consumidores de modo que nenhum deles consegue manipular os preços isoladamente), as condições de oferta de bens tendem a convergir para o ponto de equilíbrio. Fora desse ponto as empresas tem sobra de mercadorias (estoques) ou falta de mercadorias (quebra no ponto de venda)
Imperfeições: São situações em que tiram o mercado da concorrência perfeita, como em situações de monopólios (imperfeição porque ela tem todo poder de definição de preço na mão dela, impõe ao consumidor uma vontade de uma única empresa), oligopólios, monopsônios (quem manda no preço é o cliente, que neste caso tem o pode de barganha. Aqui um único demandante/comprador compra o produto, mas muitos vendem, o que também acaba por definir o preço do produto), oligopsônios, cartéis e conluios.
· Cartel- Empresas de um mesmo setor se unem para adotar práticas comerciais de comum acordo, visando estabelecer preços, dividir mercado e controlar matérias-primas- Acordo de preços entre postos de gasolina para controlar o preço, por exemplo 
 
· Truste- Ocorre a partir da união ou fusão de empresas. Tem como objetivo a adoção de práticas econômicas que visam aumentar os lucros através, principalmente, do aumento de preços de seus produtos e serviços  
 
· Holding- Num grupo de empresas, uma delas domina o grupo através de controle acionário. A empresa controladora geralmente não produz, mas apenas faz a gestão financeira e centraliza a administração. Assim, a holding controla o capital das subsidiárias, favorecendo a concentração do capital- Disney é dona tanto da fox como da espn brasil, controlando o mercado de programas esportivos tendo apenas a globo como concorrente 
 
 
· Exemplo no Brasil: 
 
A Petrobras pode ser considerada monopolista devido ao apoio estatal que ela recebe, mesmo após a lei do petróleo, pois por já estar estabelecida e ainda possuir apoio governamental é complicado o surgimento de novos concorrentes. 
Também acontece quando há uma elevada concentração de mercado, isto é, algumas empresas detêm alta influência sobre a oferta de mercadorias.
Teoria da produção e dos custos (até ponto de equilíbrio):
Custos fixos são os valores de quantidade de produtos produzidos que não afeta o custo, não há um proporcionalidade entre produzir mais e obter custos adicionais, de forma a não acompanhar as variações de quantidades produzidas.
Custos variáveis são custos gerais e que quantidade de produtos produzidos afeta o custo, há um proporcionalidade entre produzir mais e obter custos adicionais.
Ponto de equilíbrio é a mínima produção de produtos que atende o propósito básico da empresa. 
Pode-se haver um ponto de equilíbrio/lucro contábil, que é aquela situação onde não se leva em consideração o lucro esperado pelos proprietários. O valor conseguido sobre a quantidade de mercadorias vendidas é usado para pagar despesas, sem gerar lucros. É o mais usado.
Já o ponto de equilíbrio/lucro econômico é quando o lucro mínimo esperado pelos proprietários entra nos/como custos fixos da empresa. Aqui o lucro está dentro do negócio, onde o lucro é extremamente esperado. Usado para análise de empreendimentos por exemplo. Ele é a qualidade que o empresário fez na hora de tomar decisões, o custo de oportunidade o influencia. 
Custos:
Custo fixo: estão ligados diretamente a relação que possuem em função do volume de produção (sem relação de proporcionalidade – aqueles custos cujas quantidades não mudam quando a quantidade do produto varia). Valores que partem da administração não são valores fixos, são custos variáveis (tem relação de proporcionalidade direta com o volume de produção).
Custos diretos: facilmente alocados a um valor do produto, um valor quantificado especificamente para um produto. São atribuídos diretamente aos produtos, estão diretos no produto em si. (mão de obra pode ser considerada custo direto e a energia elétrica gasta na máquina para fazer o produto também pode ser consideradas custo direto)
Custos indiretos: valores que partem de coisas não relacionadas aos produtos em si, como conta de agua, de luz, limpeza – fatores que não são direcionados a um produto específico. Tudo que uma empresa gasta, se não vai para o bolso do cliente, fica no bolso do empresário. Custos indiretos são incorporados ao valor do produto (o que deixa ele mais caro), mas paga esses custos do empresário. Custos indiretos são aqueles que não participam diretamente na produção.
Normalmente uma empresa calcula tudo que ela gasta, e vê se é direto ou indireto, fazendo uma previsão de gastos, junto com uma previsão de vendas, podendo especular o lucro, com isso eles podem pré-definir o preço do produto. 
Lucro normal: lucro que atende quanto o consumidor quanto o empresário (produtos sem muitos diferenciais). É aquele lucro não tão diferente do resto das empresas no mercado, o empresário chega próximo ao volume comum de lucro de um mercado, chegando ao mesmo patamar de comercialização. 
Lucro extraordinário: por conta de um diferencial ou atributo superior, você tira o preço da normalidade e o eleva, criando um posicionamento interessante para a empresa no mercado, o que eleva a lucratividade, isso faz com que a empresa ganhe vantagem competitiva para investir no negócio e aumentar ainda mais a competitividade e quem banca tal competitividade são os consumidores de um mercado como um todo.
Curva de oferta (totalmente ligado ao empresário): se reflete no comportamento de utilidade definido pelo empresário, já o custo de demanda é totalmente ligado ao cliente.
Macroeconomia:
A macro economia estuda o mercado de bem e serviços como um todo, assim como o mercado de trabalho. Nela é analisada toda determinação e comportamento de grandes agregados como renda e produtos nacionais, emprego e desemprego (economia trabalhando abaixo de seu nível máximo de produção e da estabilização do nívelgeral dos preços), estoques de moedas e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxas de câmbio. Com isso há um entendimento de grandes sistemas como o mercado de bens e serviços, mercado financeiro, monetário e cambial, além do mercado de trabalho, o que dá boas informações para a implantação de políticas e programações econômicas. A macroeconomia se preocupa com aspectos de curto prazo, em outras palavras, analisa questões conjunturais, como desemprego e inflação, que são as preocupações centrais das políticas de estabilização.
Já as questões relativas ao crescimento econômico e à distribuição de renda envolvem aspectos também estruturais, que são predominantemente de longo prazo.
Objetivos da Macroeconomia:
Os objetivos são:
Alto nível de emprego
· Com a contribuição da Teoria Keynesiana, as teorias da moderna macroeconomia e a intervenção do Estado (nem que seja pouca) se fixaram no mercado, para que não ocorra por exemplo uma nova quebra da bolsa de 29, ocorrida devido a falta de intervenção do Estado na economia.
Distribuição de renda socialmente justa
· O fato de um país crescer muito economicamente, mas apresentar altos índices de distribuição de rende desigual acaba ferindo o sentido de justiça social.
Estabilidade de preços
· A inflação nada mais é do que a desvalorização do dinheiro e o aumento contínuo e generalizado no nível geral dos preços, para cobrir essa desvalorização, acontece devido a aumento do nível na atividade econômica (Lei da Oferta e da Procura). Ela traz problemas como distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre expectativas dos agentes econômicos, sobre o mercado de capitais e sobre o balanço de pagamentos, afetando o crescimento econômico. Contudo, é necessário reconhecer que um pouco de inflação e condições inflacionárias são inerentes a um processo de crescimento econômico, já que grandes crescimentos econômicos não vêm sem elevações gerais no nível dos preços. Entretanto, políticas de estabilidade de preços gerais ao curto prazo são necessárias para um crescimento contínuo, saldável e sustentável, com justa distribuição de renda.
· Inflação baixa: Quando isso ocorre, os preços dos produtos e serviços caem e as pessoas não se sentem estimuladas suficientes a gastar. Pois, sabem que os preços não vão aumentar, tendo possibilidade de queda, e assim adiam a compra. Como resultado, a economia fica estagnada. O comprador não compra, esperando o preço cair. O vendedor não vende e por causa da lei da Oferta e Demanda é obrigado a abaixar o preço. A indústria também para de produzir porque não existe procura suficiente. Se tal situação não mudar, essas indústrias começam a demitir funcionários. E essa instabilidade faz com que as pessoas consumam ainda menos com medo de perder o emprego.
Crescimento econômico (refere-se ao crescimento na renda per capita)
· Esse ponto é basicamente proporcionar uma quantidade de bens e serviços que supere o crescimento populacional. Se existe desemprego e capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional por meio de políticas econômicas de curto prazo que estimulem a atividade produtiva, mas isso também traz um limite ao produto potencial (quantidade que se pode produzir com os recursos e tecnologia disponíveis). Porém, para o crescimento econômico a longo prazo, é necessário elevar o produto potencial da economia. Para isso, é necessário um aumento dos recursos disponíveis ou um avanço tecnológico, ou seja, novas maneiras de se organizar a produção e qualificação da mão de obra.
Ferramentas/Instrumentos de Macroeconomia:
Para atingir os objetivos listados acima, o Governo atua sobre a capacidade produtiva (oferta) e as despesas planejadas (demanda).
As principais ferramentas são:
Política Fiscal: Refere-se aos instrumentos que o governo utiliza para arrecadar tributos (política tributária) e controlar seus gastos (política de gastos). A política tributaria, além de influir sobre o nível de tributação, é usada para manipular as alíquotas dos impostos, visando estimular ou inibir os gastos do consumo no setor privado. Reduzir inflação = diminuição de gastos públicos e aumento da carga tributária (reduzir consumo), crescimento de empregos = inverso de reduzir a inflação, para melhorar a distribuição de renda = usar os instrumentos de forma seletiva e em benefício de certos grupos, como impostos progressivos e gastos do governo em regiões mais pobres. Reduzir ou aumentar alíquotas de importação e exportação também é prática bem comum.
Política Monetária: ferramentas do governo para controlar a quantidade de moeda e títulos públicos existentes na economia:
· Emissões: feita quando há por exemplo juros muito baixos e inflação perto do zero. Com a emissão, terá mais moeda do que riqueza, fazendo a inflação subir novamente, já que mais volume de dinheiro vai ser inserido no mercado, fazendo com que as pessoas gastem mais, aumentando os preços.
· Reservas Compulsórias (feita pelo BACEN): O recolhimento (ou depósito) compulsório funciona como uma forma de restringir a moeda em circulação do país, tirando-a diretamente dos bancos e, assim, não chegando à população. Assim, a instituição controladora aumenta as taxas de bancos e outras companhias, fazendo-as pagar taxas maiores ao órgão central. Ou seja, quando é preciso reduzir a atividade econômica no país, o Bacen eleva essas taxas. Desta forma, os bancos têm menos recursos disponíveis para emprestar para a população, atendendo assim a necessidade econômica de diminuir a quantidade de moeda em circulação (controle da inflação).
Por outro lado, quando é necessário que se tenha mais moedas circulando, a taxa obrigatória é reduzida pelo Bacen, o que faz com que os bancos tenham mais recursos para o oferecimento de crédito (crescimento econômico).
· Open Market: Em tradução livre, o mercado aberto é todo aquele meio em que os títulos públicos federais são vendidos para bancos. Dessa maneira, eles podem realizar a venda dos ativos e movimentar a economia. Esse é um instrumento adotado para gerar estímulos econômicos a curto prazo, pois, no mercado bancário, títulos são vendidos e comprados em alta velocidade. O que garante maior liquidez de cada ativo público. Na venda de títulos pelo órgão que controla a política monetária, a oferta de moeda é reduzida, o que reflete em uma política restritiva (controle da inflação). Já na compra de títulos, o órgão está inserindo moedas na economia, o que gera fluxo econômico e traz a expansão econômica.
· Redescontos (regulamentação do mercado bancário e suas operações): O redesconto ocorre quando há um empréstimo BACEN, para os bancos e outras instituições financeiras do país. Com isso, a organização pode tanto estimular como desestimular a economia do país, cobrando taxas menores ou maiores. Com o empréstimo, os bancos, por sua vez, podem gerar mais crédito e empréstimos aos seus clientes. O que gera mais facilidades e estímulos para alguns serviços, trazendo o crescimento da economia. 
· Regulamentação sobre crédito e taxa de juros: Aqui, podemos dizer que quando a taxa Selic é elevada, as taxas cobradas pelos bancos também se elevam. Sendo assim, a decisão para o aumento ou diminuição da taxa básica de juros é tomada de acordo com os interesses do Bacen de reduzir, ou impulsionar a inflação. Isso porque, com a taxa de juros mais alta, o acesso ao crédito é mais difícil, diminuindo o poder de compra dos brasileiros O que vai fazer com que a demanda caia e, portanto, os preços também. Consequentemente, há a diminuição da inflação. Já o contrário acontece com as taxas de juros mais baixas (para crescimento econômico), no longo prazo, isso gera um aumento de demanda e pode acarretar no aumento da inflação.
Políticas fiscal e monetária tem meios diferentes para as mesmas finalidades. A fiscal é melhor para distribuição de renda mais justa. A política monetária pode ser implementada logo após sua aprovação.
Análise Macroeconômica:
- Análise PESTAL: serve como um estudo de mercado para alertar uma empresa de possíveis riscos eameaças de um mercado ou as oportunidades dele. A análise PESTAL é uma ferramenta para análise nos âmbitos, políticos, econômicos, sociais, ambientais, tecnológicos e legais de um determinado mercado. Ao contrário da matriz SWOT, a análise PESTAL não leva fatores internos da empresa em consideração e apresenta visão ao macroambiente, sendo mais profunda também. Sem a análise PESTAL, os ambientes que afetam direta e indiretamente os negócios podem passar despercebidos. A análise PESTEL ajuda a analisar muitos fatores diferentes e influentes que podem afetar o sucesso do lançamento de seu produto. Ela incentiva o desenvolvimento do planeamento para uma compreensão mais profunda do planejamento estratégico, de forma a minimizar os danos no lucro e até aumentá-lo.
· Fatores Políticos: São os fatores governamentais que podem ajudar ou ameaçar a empresa. Tais fatores influenciadores podem ser novas políticas governamentais adotadas, eleições, mudanças governo, políticas de negociação e problemas internos. A quantidade de intervenção na economia por parte do governo no mercado, política de comércio exterior e política tributária também deve ser analisado. No geral, a estabilidade política traz segurança para investidores e empresários para aplicação de capital
· Econômicos: Levam diversos fatores em conta, como variações na economia local, inflação, questões tributárias, juros, crescimento industrial e econômico, taxas de desemprego, além de quantidades em importação e exportação. Tudo isso pode levar ao aumento ou reduções de custos, além de variações nos volumes de renda, afetando assim na rentabilidade da empresa, uma vez que também afeta o poder de compra dos consumidores, tendo um impacto direto ou indireto ao longo prazo nas corporações. Bons indicadores econômicos são o PIB, IGP-M, IPCA, TR, PIB per capita e índice de GINI.
· Sociais: Incluem tendências populacionais como taxa de crescimento populacional, distribuição de renda, atitudes na carreira, fatores culturais da sociedade, mudanças gerais nos estilos de vida, tabus, padrões de consumo, crenças do público-alvo, normas, costumes, idades etc, ou seja, é percepção geral do público sobre um produto ou serviço através do contexto social que os rodeia, o que acaba influenciando seu julgamento e percepção, além dos gostos, é claro. Esses aspectos influenciam bastante no funcionamento da empresa. Os melhores indicadores para isso são a longevidade de vida, taxa de mortalidade, taxa de analfabetismo, RNB, índice de GINI, PIB per capita, ofertas de serviços públicos, taxas de desempregos e condições médico-sanitárias, no geral podemos usar a síntese de Indicadores Sociais do IBGE, se o foco é o Brasil.
· Tecnológicos: Estão ligados a recursos que podem trazer uma modernização nos processos de uma empresa, trazendo inovação e, portanto, mais rentabilidade não só na produção, mas também na distribuição, já que fornecem melhores condições de comunicação e iteração com o público-alvo. Devem ser analisadas a presença de ascensão tecnológica no país, inovação por parte da concorrência, ou seja, se podem apresentar uma ameaça para seu negócio. Ao saber o que está acontecendo em termos de tecnologia, você poderá impedir que sua empresa gaste muito dinheiro no desenvolvimento de uma tecnologia que se tornaria obsoleta muito em breve devido a alterações tecnológicas disruptivas em outros lugares, além de mostrar se vale ou não a pena entrar no setor. Alguns índices podem ser o nível de atividade de inovação, automação, pesquisa e desenvolvimento e quantidade de conhecimento tecnológico no mercado de trabalho
· Ambientais: estão ligados a influencia do meio ambiente no negócio e o impacto de aspectos ecológicos, como regulamentos ambientais, sustentabilidade, gestão de resíduos. Os consumidores de hoje preferem comprar produtos de empresas cujos produtos e serviços são compatíveis com o ambiente e que são socialmente responsáveis. São fatores que vem ganhando cada vez mais importância, ainda mais se formos contar a crescente escassez de matérias primas e metas de poluição. Indicadores são mudanças climáticas e clima, que afetam principalmente o turismo, agricultura e seguros.
· Legais: Saber o que é legalizado em uma região é fundamental, já que influenciam no andamento do negócio. Deve se atentar principalmente às leis antitruste, direitos do consumidor, leis trabalhistas, direitos autorais, patentes, regulamentações fiscais e leis em geram, além de possíveis mudanças que possam vir a ameaçar o negócio no futuro.
Estruturas de mercado:
Sem interferências, um mercado naturalmente encontra o equilíbrio, isto é, o cruzamento entre demanda e oferta. Em um mercado que opera em concorrência perfeita (quantidade suficiente de empresas e consumidores de modo que nenhum deles é capaz de manipular os preços isoladamente), tão alto é esse número de vendedores price-takers que um sozinho não afeta a oferta nem o preço de equilíbrio do mercado. Nesse cenário, as condições de oferta de bens tendem a convergir para o ponto de equilíbrio, prevalecendo para tais empresas o lucro normal que é seu custo de oportunidade (lucro que atende tanto o consumidor quanto o empresário com produtos sem muitos diferenciais. É aquele lucro não tão diferente do resto das empresas no mercado, o empresário chega próximo ao volume comum de lucro de um mercado, chegando ao mesmo patamar de comercialização) por conta da dinâmica perfeita de mercado, sem lucros econômicos ou extraordinários (em que receitas superam custos). 
· Nesse ponto existe apenas o lucro normal porque na concorrência perfeita, onde o mercado é transparente, se tiver lucro extraordinário a curto prazo, isso atrairá novas empresas ao mercado, já que não existem barreiras ao acesso. Com o aumento dessa oferta de mercado (devido ao aumento do número das empresas), os preços de mercado tenderão a cair e, por isso, também os lucros extras que tendem a zero, existindo assim apenas lucros normais que estão implícitos nos custos, quando então cessa o acesso a novos entrantes do mercado.
Fora desse ponto as empresas têm sobra de mercadorias (estoques) ou falta de mercadorias (quebra no ponto de venda/). Lembrando que tal condição é sempre influenciada pelo número de empresas no cenário, assim como o tipo da mercadoria produzida e se existem, ou não, barreiras para que novas empresas entrem em tal mercado.
Contudo, é comum encontrar imperfeições de mercado, que são situações em que tiram o mercado da concorrência perfeita, como em situações de monopólios, onde há um cenário totalmente oposto ao da concorrência perfeita.
Em um monopólio, como é a situação da Amazon no E-Commerce ou o Google nos Browsers, há uma empresa controlando todos os consumidores e estabelecendo por conta própria (de acordo com a capacidade de produção)um preço de equilíbrio, fazendo com que ‘’obedeçam’’ à condição imposta ou simplesmente deixem de consumir, de forma a acabar com a concorrência de mercado e tornar a demanda inelástica (caso, obviamente, a empresa não coloque preços absurdamente altos).
Para que a situação descrita acima ocorra, deve haver algumas barreiras que impeçam a entrada de novas empresas ao mercado:
1. Monopólio puro ou natural: onde exige alto volume de capital e as empresas já instaladas operam com elevadas economias de escala (declínio do custo em função do aumento do volume produzido) e custos unitários baixos, o que acaba baixando o preço final do produto. Exemplos de tal monopólio são a distribuição de água e de energia elétrica, que precisam deum grande trade-off, um investimento massivo para cobrir uma cidade inteira, por exemplo; outra coisa é que com um só fornecedor, o preço fica mais baixo pois se houvesse mais, cada empresa teria de pagar custos fixos de investimento das redes de distribuição, deixando o preço mais alto.
1. Patentes: quando uma empresa é a única que tem a tecnologia e autorização (muitas vezes é a que criou o produto) para produzi-lo. Um exemplo de mercados altamente patenteados é o de Softwares, como a Microsoft,por exemplo, detentora do Windows, o sistema operacional mais usado do mundo, onde só ela pode produzi-lo. Um outro bem exemplo são alguns tipos específicos de medicamentos, onde a empresa farmacêutica cria um medicamento e registra a patente, de forma a proibir sua produção por conta de outras empresa, o que é extremamente não atrativo para novas firmas.
1. Controle de Matérias-primas básicas: Quando uma só empresa detém o domínio de importantes fontes de uma matéria-prima essencial para a produção de um bem ou de uma quantidade maior de fatores de produção indispensáveis para a produção de um produto, temos aí um monopólio. Como exemplo, pode-se citar o controle das minas de bauxita – um fator de produção essencial para a produção de alumínio – pelas produtoras do produto, no Brasil. 
1. Monopólio institucional ou estatal: concorrência estritamente determinada por licenças públicas, onde o Poder Público explora tal mercado com exclusividade ou dá tal direito a terceiros. Todas essas formas criam barreiras à entrada de novas empresas no mercado. Em outras palavras, Barreiras legais podem ser impostas para que se promova proteção de determinado mercado, por dispositivos legais que não se explicam por questões técnicas. Um exemplo é o monopólio das atividades e serviços postais em favor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Diferentemente da concorrência perfeita, em mercados monopolizados, onde existem barreiras à entrada de novas empresas ao mercado, os lucros extraordinários devem também persistir em longo prazo.
Também existem outros tipos de imperfeições de mercado:
Oligopólio: Possui barreiras de entrada. Produtos podem diferenciados ou homogêneos. Parecido com o monopólio, mas a diferença é que um pequeno grupo de empresas controla a oferta de mercado e não apenas uma só. Pode ocorrer em um mercado que há pouco número de empresas ou em um que tenha grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado. Um bom exemplo de oligopólios é nas empresas de telecomunicações. No Brasil, a Claro, Vivo e Tim, principalmente, controlam esse mercado com praticamente todo o Market Share, e novamente, para se montar uma empresa de telecomunicações é preciso investimento massivo, o que torna o mercado não atraente.
Concorrência Monopolística: Sem barreira de entrada. Pequeno poder monopolístico com mercado competitivo.Seria uma espécie de intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, onde se encontram um bom número de empresas com manobras de fixação de preços NÃO muito amplas, onde uma ou poucas empresas detêm um produto que difere em qualidade, estética ou reputação, que acabam controlando o mercado e quanto maior a diferenciação, maior o preço. Existem produtos diferenciados mais altamente substitutos. Um bom exemplo desse é o mercado de sandálias/chinelos, onde existe uma grande competitividade com produtos bastante similares e mesma função, mas ao mesmo tempo, existe a Havaianas, por exemplo, que como é uma empresa bem consolidada e tem marca fortemente construída, consegue manipular seus preços. Outro exemplo é a área médica, onde se encontra médicos em todas as áreas, porém aqueles mais conhecidos e famosos cobram mais caro pela consulta.
Monopólio Bilateral: 
Monopsônio: Neste caso há um único cliente para o mercado, situação imperfeita. Quem manda no preço é o cliente, que neste caso tem o pode de barganha, e como definido nos 5 fatores de Porter, acontece quando se ele estiver concentrado ou livre para comprar de muitos fornecedores. Portanto, ele pode pressionar e baixar os preços. Eles (clientes) podem ter o poder de barganha quando são poucos, têm muitos fornecedores para escolher e quando compram quantidades significativas. Este ocorre com o petróleo e gás e as Commodities agrícolas
Oligopsônio: parecido com o monopsônio, mas neste caso há um pequeno grupo de compradores que exercem posição manipuladora da mesma forma. Exemplos são os mercados de aeronaves e telas para cinemas.
Monopólio Bilateral: Ocorre quando um monopsonista , na compra de um fator de produção, encontra um monopolista que é vendedor desse fator (só a empresa A compra o produto X, que é apenas produzido pela empresa B). O preço nesse caso não dependerá apenas de fatores econômicos, mas também do poder de barganha dos 2 (monopsonista quer comprar barato, mas monopolista quer vender caro).

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