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BIOSSEGURANÇA NA DERMOPIGMENTAÇÃO

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CENTRO INTEGRADO DE TECNOLOGIA E PESQUISA 
FACULDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES 
 
 
 
 
 
ROSEMERI CARNEIRO ALVES 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA NA DERMOPIGMENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
2018
2 
 
ROSEMERI CARNEIRO ALVES 
 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA NA DERMOPIGMENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao Centro Integrado de 
Tecnologia e Pesquisa e à Faculdade Nossa 
Senhora de Lourdes, como um dos requisitos 
para obtenção do título de Especialista em 
Dermopigmentação, sob a orientação dos 
professores Carlos Ovídeo Lopes de Mendonça 
Netto e Marinês Rodrigues Bulbol. 
 
 
 
 
Aprovado em:_____/_____/_________ 
 
 
 
 
 
____________________________________________ 
Orientador Carlos Ovídeo Lopes de Mendonça Neto 
 
 
 
 
__________________________________ 
Orientadora Marinês Rodrigues Bulbol 
 
 
RIO DE JANEIRO - RJ 
2018
3 
 
 
 
Sumário 
 
RESUMO............................................................................................................ 4 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 
DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 6 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 17 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
BIOSSEGURANÇA NA DERMOPIGMENTAÇÃO 
Rosemeri Carneiro Alves1 
Carlos Ovídeo Lopes de Mendonça Neto2 
Marinês Rodrigues Bulbol3 
 
RESUMO 
A micropigmentação é uma técnica de maquiagem de caráter semipermanente com 
finalidade tanto de embelezamento como de correção, tendo o público feminino como 
principal consumidor. Este procedimento, além de elevar a autoestima devido à beleza 
e naturalidade que causa, também é um interesse de saúde, pois ao ferir a pele para 
implantar pigmento, torna-se um procedimento invasivo, que incluem riscos de 
infecções e contaminações.Os pigmentos utilizados são implantados através de 
agulhas descartáveis conectadas a um aparelho chamado dermógrafo, que faz 
movimentos de perfuração. Pode-se concluir que é o método mais indicado para 
resultados satisfatórios nas irregularidades superciliares. Esses riscos podem ser 
minimizados ou até mesmo eliminados utilizando as práticas de biossegurança que é o 
conjunto de procedimentos voltados para a prevenção e que tem como finalidade a 
proteção e a segurança do profissional e do cliente. 
 
Palavras Chave: Biossegurança, dermopigmentação, sobrancelhas. 
 
ABSTRACT 
Micropigmentation is a semi-permanent makeup technique with both beautification and 
correction purposes, with the female audience as the main consumer. This procedure, 
in addition to raising self-esteem due to the beauty and naturalness it causes, is also a 
health concern, because by hurting the skin to implant pigment, it becomes an invasive 
procedure, which include risks of infections and contaminations. The pigments used 
are implanted through disposable needles connected to an apparatus called a 
dermograph, which performs drilling movements. It can be concluded that it is the most 
indicated method for satisfactory results in the superciliary irregularities. These risks 
can be minimized or even eliminated using biosafety practices, which are the set of 
procedures aimed at prevention and whose purpose is the protection and safety of the 
professional and the client. 
 
Keyword: Biosafety, micropigmentation, eyebrows. 
 
 
 
¹Pós-graduanda em Dermopigmentação – CINTEP/PB, Graduação: Gestão Imobiliária – UVA/ – RJ, Especialista em 
Estética e Cosmetologia - UVA/ – RJ. 
2 Orientador: Graduado em: Psicologia, Especialista em Educação, Especialista em Políticas Públicas, Especialista em 
Psicopedagogia, Especialista em Ed. Física Escolar, Mestre em Ciências da Educação, Doutorando em Educação 
3 Orientadora: Graduada em Ciências Biológicas – UFAM/AM,Mestre e Doutora em Biotecnologia Molecular 
UFAM/USP, Especialista em Biotecnologia molecular – UFAM/AM, Especialista em genética Humana – UNINILTON 
LINS/AM, Especialista em empreendedorismo e inovação UNILA SALLE - AM, Especialista em Estética e 
Cosmotologia – FACERRA/AM, Especialista em Tricologia – FACERRA/AM, Especialista em Pré e Pos em Cirugia 
Plastica FACERRA/AM, Especialista em saúde e estética – FACERRA/AM, Pós graduanda em 
Dermomicropigmentação – CINTEP/PA. 
 
5 
 
 
INTRODUÇÃO 
Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, 
proteção do trabalhador e cliente, minimizando ou eliminando riscos, visando à 
saúde e qualidade de resultados. O profissional desta área está em contato 
com pessoas, produtos químicos, além de estar sujeito à ação da poluição 
ambiental. Com o crescimento do número de estabelecimentos e profissionais 
que realizam dermpigmentação cresce também a fiscalização sobre este tipo 
de serviço. Hoje os profissionais devem se adequar as legislações sanitárias 
vigentes e seguir as normas de boas práticas para garantir a seus clientes e a 
si mesmo segurança e qualidade, evitando riscos á saúde. 
 A Biossegurança no Brasil teve início na década de 1980. Em 1985 
ocorreu o primeiro curso de biossegurança com enfoque na área da saúde, 
incorporando os riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais, 
classificando – os como riscos físicos, químicos, fisiológicos, ergonômicos e 
acidentais. Em 1995 foi criada a Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança (CTNBIO) para estabelecer normas às atividades que 
envolvam manipulação, uso, transporte, armazenamento, comercialização, 
consumo, liberação e descarte relacionados a Organismos Geneticamente 
Modificados (OGM’s) em todo o território brasileiro (SCHOLZE, 1999). 
Inspirada na tatuagem, a técnica de dermopigmentação foi 
primeiramente utilizada no Oriente, seguido do Ocidente, onde existem até hoje 
diferenças entre as técnicas de aplicação. É impossível prosseguir sem antes 
conhecer um pouco sobre essa técnica definitiva de pigmentação e ornamento 
do corpo, a tatuagem (MARTINS, 2009). O mais antigo homem achado intacto, 
datado de 5300 a.C. e conhecido como o Homem de Gelo, tinha o corpo 
marcado: tatuagens na região lombar, no joelho esquerdo e no tornozelo 
direito. 
O ato de marcar o corpo data desde os primórdios da civilização 
humana, onde, segundo estudos, os homens acreditavam ser um sinal de 
bravura. Para o mesmo autor, registros de marcações no corpo foram 
realizados pelo historiador Hérodo, pelo explorador Marco Polo e pelo 
6 
 
navegador James Cook, considerado pai da palavra tatoo. Maio relata práticas 
de dermopigmentação desde 8.000 a.C. 
A dermopigmentação é uma técnica que visa o embelezamento e/ou a 
correção de imperfeições ou ainda o aperfeiçoamento de cirurgias plásticas, 
por meio de escarificações feitas por agulhas. A técnica é usada para maquilar 
em caráter definitivo regiões como lábios, aréola mamária; áreas pilosas, como 
couro cabeludo, bigode, cílios, e sobrancelhas e em áreas afetadas por 
alterações discrômicas e cicatrizes da pele como vitiligo, estrias, enxertos e 
queimaduras (MAIO, 2011). 
A Dermopigmentação é um tipo de pigmentação exógena introduzida na 
camada subepidérmica da pele por meio físico (dermógrafo e agulhas, lâminas 
tebori), que visa a correção ou o embelezamento estético (MARTINS, 2009). 
Esta técnica vem sendo utilizada há muito tempo, no entanto, do ponto de vista 
científico pode ser considerada uma técnica nova, uma vez que os estudos 
realizados referentes às técnicas são insuficientes. É uma técnica que deriva 
da tatuagem e tem finalidade de embelezamento ou correção que vem sendo 
utilizada desde 8.000 a.C. O mesmo autor descreve que a técnica consiste na 
introdução de pigmentos na pele, por escarificações feitas através de um 
aparelho chamado dermógrafo quemovimenta um conjunto de agulhas. Esse 
processo tem a intenção de fazer depósito destes pigmentos na camada mais 
superior da pele – geralmente a base de dióxido de titânio, óxido de ferro e 
glicerol (MAIO, 2011). 
 
DESENVOLVIMENTO 
AS NORMAS DA BIOSSEGURANÇA NA MICROPIGMENTAÇÃO. 
A biossegurança demonstra profissionalismo, afinal, a formação 
profissional é apenas o primeiro passo para quem trabalha na área de 
dermopigmentação. Um assunto de extrema importância e fundamental para o 
bom funcionamento do trabalho, pois se trata de uma normatização de 
condutas que visam à proteção e segurança da saúde de todos que 
frequentam o ambiente de dermopigmentadores, ou seja, equipe de trabalho e 
os clientes. 
7 
 
Embora seja um assunto presente no dia a dia, ainda gera muitas 
dúvidas, justamente por ser bastante abrangente e envolver vários detalhes 
minuciosos que requerem atenção e cuidados constantes. Há um ponto 
importante que está relacionado aos procedimentos de atendimento e que faz 
parte do manual de rotina e procedimentos, cuja função é trazer uma descrição 
detalhada por escrito dos serviços, produtos e esterilização e higienização 
(BRASIL, 1997). 
Baseando-se nisso é que essas condutas são necessárias na área de 
dermopigmentação, pois é nesses espaços que profissionais e clientes estão 
em constante exposição a micro-organismos. Com isso, a biossegurança se faz 
importante e necessária, a fim de desenvolver os procedimentos com maior 
segurança. O gerenciamento de resíduos, de acordo com a RDC 306, constitui-
se por ser um conjunto de normas, condutas e técnicas com o intuito de 
minimizar a produção de resíduos, proporcionando um encaminhamento 
seguro, com isso protegendo a saúde pública, de trabalhadores e também do 
meio ambiente (BRASIL, 2004). 
A biossegurança é um processo funcional e operacional e pode ser 
definida como um conjunto de ações de extrema importância nos serviços de 
saúde. Aborda medidas de controle á infecção visando a proteção do 
profissional e do usuário desse serviço; enfatiza suas ações na prevenção, 
diminuição ou até mesmo na eliminação dos riscos inerentes a cada atividade. 
Para isso, inclui o uso de barreiras ou equipamentos de proteção individual, a 
prevenção de acidentes com materiais perfuro-cortantes e procedimentos 
adequados de descontaminação, esterilização e destino dos resíduos. 
Contempla desde infraestrutura até a qualificação de profissionais. É um 
processo progressivo que não inclui conclusão em sua terminologia, devendo 
ser sempre atualizado e supervisionado (OPPERMANN & PIRES, 2003). 
O Center for Disease Control (CDC, 1987), publicou as precauções 
universais, que são recomendações aos profissionais de saúde que têm como 
objetivo minimizar o risco de contaminação dos profissionais de saúde com HIV 
ou Hepatite B, no caso de contato com sangue ou fluidos corporais 
contaminados. No início eram denominadas “medidas de precaução universais” 
e atualmente são chamadas de “precauções-padrão”. São medidas usadas 
para diminuir o risco de exposição dos trabalhadores a doenças infecciosas. 
8 
 
O conceito de precaução-padrão parte da premissa de que todo cliente 
pode estar potencialmente infectado, sendo assim, o profissional deve se 
prevenir com medidas de barreira sempre que houver possibilidade de contato 
com sangue ou fluidos corporais. No entanto, as medidas de precaução-padrão 
podem minimizar, mas não eliminam o risco ocupacional. De modo geral, pode-
se afirmar que as medidas de precaução-padrão estão inclusas dentro da 
biossegurança e que, devem ser observadas por profissionais de 
embelezamento, que em seu trabalho entram em contato com sangue ou 
fluidos corporais de clientes. 
Faz-se importante chamar a atenção aos riscos preestabelecidos que 
são: Risco de acidentes: que são os que podem causar desconforto ou afetar a 
integridade física e moral do trabalhador, Ex: repetividade, monotonia, postura 
inadequada; Riscos ergonômicos: que são os que podem causar desconforto 
ou afetar a saúde do trabalhador. Ex: repetividade, monotonia, postura 
inadequada; Riscos físicos: que podem ser formas de energia que o 
trabalhador fica exposto. Ex: ruídos, temperaturas extremas, pressões 
anormais; Riscos Químicos: podem ser substância ou produtos que possam 
penetrar no organismo pela via respiratória, pele ou ingestão. Ex: poeiras, 
gazes ou vapores, fumos; Riscos Biológicos: bactérias, fungos, parasitas, vírus. 
Onde aplicar estes procedimentos evitando esses riscos: 
No ambiente: 
A cabine e ou sala de atendimento devem dispor de: 
 Pisos e paredes laváveis; 
 Tamanho adequado para mobilidade do profissional em atendimento; 
 Armários para produtos; 
 Equipamentos adequados para esterilização; 
 Instalações elétricas com tomadas elétricas suficientes para o 
número de equipamentos; 
 Iluminação adequada, com boa condição visual; 
 Descarte correto de lixo. 
 
Aparelhos: higienização e acomodação. 
Do profissional: 
9 
 
Higiene: higiene pessoal é importante: cabelo, roupas, calçado. A higienização 
das mãos é importante, as unhas devem estar sempre aparadas e limpas. O 
uso de luvas evita contaminações. 
Vestuário: não deve usar roupas que dê conotação vulgar, transparências e 
decotes. Evitar o excesso de acessórios, os sapatos devem ser fechados e o 
uso de jaleco e ou avental é obrigatório. 
Vacinação: é importante estar com a vacinação em dia, sobretudo hepatite e 
tétano. 
EPIs: tem como objetivo proteger o profissional evitando contaminações e 
acidentes. 
RDC 30 diz que não há competência para indicar fármacos, pode indicar 
fitoterápicos e cosméticos. RDC nº 51 estabelece boas práticas em serviços de 
saúde, legislações, RDCs. 
A sala de dermopigmentação deve seguir algumas normas para seguir 
com eficiência a biossegurança do profissional e do cliente. 
 O ar condicionado não deve ir direto do cliente; 
 A pia deve ser de mármore, granito, cerâmica ou vidro; 
 Na pia que se faz a limpeza deve estar a pelo menos 1 ½ 
distância da maca e deve ser acionada por pedal ou alavanca; 
 Deve ter pia exclusiva para lavagem das mãos; 
 Ter duas lixeiras de pedal sendo 1 para lixo comum e outra 
para Lixo infectante (luva, batoque, gaze, algodão), o saco 
deve ser branco. 
 
PROCEDIMENTO PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE 
Higienizar as mãos; as mãos constituem a principal via de transmissão de 
microrganismos durante o serviço prestado. A higienização das mãos é uma 
medida simples para prevenção de infecções. As mãos podem ser higienizadas 
com água, sabão, preparação alcoólica e antisséptico. Toda sala de 
dermopigmentação deve ter pia e ou lavatório para uso obrigatório sempre que 
existir cliente para ser manuseado, tocado. Higienizar a bancada, maca e 
cadeira, forrar com filme de PVC para que não haja contato. 
Montar a bancada, dispondo o pigmento que será usado em recipiente 
descartável, borrifador com água e sabão bactericida, algodões, lápis 
10 
 
dermatográfico, tesoura, pinça descartável. Podendo ser montado este kit 
antecipadamente em uma bandeja de inox ou descartável. 
Proteger com PVC os utensílios que estão dispostos sobre a bancada, 
como os borrifadores, máquina (dermógrafo ou indutores manuais (tebori)), 
fonte de energia, celular. 
Para iniciar o procedimento higienizar as mãos e calçar as luvas e demais 
EPIs. Durante o procedimento evitar manusear objetos que não estejam 
protegidos pelo plástico PVC. 
Ao terminar o procedimento retirar as proteções de PVC utilizadas nos 
utensílios anteriormente citados. 
Os resíduos do processo devem ser descartados em saco branco leitoso e 
encaminhados ao coletor de resíduo de saúde. As agulhas e lâminas devem 
ser descartadas Descarpak coletor de materiais perfuro cortantes. 
Após desmontar bancada, maca, utensílios e periféricos com álcool 70, 
limpar tudo inclusive as mãos. A limpeza é procedimento deremoção de 
sujidade e detritos de qualquer superfície para manter o estado de asseio 
reduzindo a população microbiana presente nos materiais. A limpeza deve ser 
feita por fricção mecânica utilizando escova, esponja ou máquina ultrassônica 
para isso. Higienizar o piso da sala de procedimento. 
Esterilização: Processo de destruição definitiva e remoção de todas as 
formas de vida do objeto ou material, bactérias na forma vegetativa ou 
esporuladas, fungos e vírus mediante aplicação de agentes físicos e químicos. 
Toda esterilização deve ser precedida sem exceção por lavagem e enxague 
para remoção detritos. A esterilização mais eficaz é com calor úmido, 
autoclave. Suportes de ponteiras, pinças, tesouras devem ser esterilizados, 
Desinfecção: Destruição total dos microrganismos em sua forma vegetativa 
que transmitem infecção (quaternário de amônia, cloro ativo, álcool). Aplica-se 
substancias químicas nos objetos e materiais, com isso reduzem e inibem o 
crescimento de bactérias, mas não esterilizam. 
Antissepsia: desinfecção química da pele, mucosas e tecidos vivos com 
utilização de microbicidas e microbiestáticos, ex: álcool isopropílico e etílico em 
concentrações de 70 a 92%, exercendo efeito germicida quase que imediato. 
Para evitar o ressecamento da pele pode ser adicionada glicerina a 2%. 
 
11 
 
 
 
RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL MICROPIGMENTADOR 
O profissional deve estar atento e seguir todo o protocolo estabelecido, 
realizando com responsabilidade os procedimentos de limpeza e desinfecção, 
garantindo efetividade segurança e qualidade do processo. Ele também deve 
estar paramentado com os EPIs necessários e responsabilizar-se pelo local e 
procedimento executado, garantindo a segurança do seu cliente e sua própria 
segurança. 
 
RISCOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS CONTAGIOSAS DURANTE O 
EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO DERMOPIGMENTADOR. 
A Biossegurança na dermopigmentação consiste em ações de 
prevenção a doenças no ambiente de trabalho. Os riscos de doenças vão 
desde um resfriado até micoses infecções cutâneo, bacteriano e infecções 
virais como AIDS e Hepatite. A limpeza do ambiente e dos mobiliários é feita 
diariamente. A importância dessa limpeza consiste também na possibilidade 
de pequenas porções de sangue cair em macas ou cadeiras onde o cliente 
acomodado. Apesar de objetos e ambiente não serem fontes comuns de 
contaminação, podem estar envolvidos em surtos de infecções. 
O vírus da hepatite B é estável e resistente, podendo resistir no meio 
ambiente até uma semana. Considerando esta estabilidade, a transmissão 
indireta pode ocorrer através do contato humano com superfícies ou objetos 
inanimados (ARAÚJO, 2008). Em seu estudo (HEPWORTH & MURTAGH, 
2004) sobre segurança nos serviços de embelezamento e saúde dos 
trabalhadores, constataram que os entrevistados possuíam pouco 
conhecimento sobre transmissão de doenças infecciosas por meio de contato 
com sangue. Não há dúvidas que a AIDS, comparada à hepatite, é uma 
doença com maior cobertura pela mídia e pelos programas oficiais. É 
necessária maior conscientização dos profissionais de embelezamento sobre 
transmissão e prevenção de doenças infecciosas. 
Os riscos de acidentes estão presentes nos serviços de embelezamento. 
Em caso de exposição percutânea ou permucosa ao sangue, a transmissão de 
12 
 
doenças virais como AIDS e Hepatite B podem ser inibidas por meio de ações 
profiláticas com a vacina e imunoglobulinas, no caso da Hepatite B, e utilizado 
antirretrovirais com diferentes composições e indicações, no caso da AIDS. 
Portanto, trabalhadores dos serviços de embelezamento precisam conhecer os 
riscos presentes na reutilização de materiais descartáveis. Para isso é 
necessária maior divulgação dos riscos inerentes a essas práticas, quer seja 
por meio de campanhas de saúde e orientações sobre transmissão de doenças 
infecciosas direcionadas aos profissionais de embelezamento, ações da 
Vigilância Sanitária local como fiscalizações e orientações, ou ainda, por 
exigência de capacitação em biossegurança para o exercício profissional 
(OPPERMANN & PIRES, 2003). 
De modo geral, nos últimos anos a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária tem regulamentado outros setores de forma clara, não se restringindo 
a parâmetros estruturais. As orientações vão desde estrutura física, recursos 
humanos, procedimentos, materiais, equipamentos até a garantia da qualidade. 
No entanto, não há regulamentação federal que contemple os serviços de 
embelezamento. 
Vale ressaltar que a posição atual da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, ANVISA, é enfatizar suas ações nas atividades de alta complexidade 
deixando aos Estados e Municípios a responsabilidade da fiscalização e 
regulamentação complementar dos serviços de baixa complexidade, nos quais 
se enquadram tais serviços. 
A ANVISA disponibilizou referência técnica para o funcionamento dos 
serviços de estética e embelezamento sem responsabilidade médica, porém 
este material não tem qualquer valor legal, sendo apenas material de referência 
para que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais, 
entretanto, a maioria dos municípios, não normatizaram a prestação destes 
serviços. 
 
EPI’S – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
Os profissionais que possuem o hábito de andar na rua com uniforme e 
as mesmas roupas usadas durante atendimento clínico são verdadeiros 
transmissores de micro-organismos colocando em risco sua saúde e a dos 
outros cidadãos. São materiais de uso individual e muitos são descartáveis, 
13 
 
não devendo ser utilizados mais de uma vez, mesmo que seja o mesmo cliente 
a tratar (OPPERMAN & PIRES, 2003). A saber, são: luvas, toucas, jalecos, 
óculos de proteção, máscaras, protetores para os pés, calçados fechados. 
 
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS MATERIAIS DE USO NA 
DERMOPIGMENTAÇÃO 
Limpeza em geral: 
Remoção física das sujidades - (água, sabão ou detergente). 
Desinfecção – Destruição total dos micro-organismos em sua forma 
vegetativa (quaternário de amônia, cloro ativo, álcool). 
Esterilizações – destruição de todas as formas de vida microbiana – 
agentes físicos e químicos. 
Materiais: 
Dermógrafo - Cabeçote removível para esterilização e encapado com 
plástico filme na hora do atendimento. 
Indutor Manual (Tebori) - Cabeçote removível para esterilização e 
encapado com plástico filme na hora do atendimento. 
Agulhas e lâminas - Descartáveis, sendo mostrada para a cliente antes do 
uso e descartada na frente da mesma em embalagem amarela descarpack e 
outros materiais contaminantes descartar em saco branco. 
Pigmentos - O pigmento utilizado deve ser disponibilizado em batoque 
descartável, e todo material usado contaminado deve ser despejado em local 
específico, empresa coletora, posto de saúde ou farmácia mais próxima. O 
pigmento deve ter Registro da ANVISA, seguindo verificação da cito toxicidade, 
genotoxidade, toxidade crônica e carcinogenicidade, embalagem sem risco de 
contaminação. 
Batoque - descartável, onde o pigmento é colocado. 
Lixo perfuro-cortante - embalagem amarela descarpack e outros materiais 
contaminantes descartar em saco branco, recolhido por uma empresa coletora. 
Os métodos utilizados são: 
Limpeza, remoção física de sujidades, visando asseio e higiene do 
ambiente, método: água, sabão, detergente; e ou desinfecção destruição total 
14 
 
dos microrganismos em forma vegetativa, não obrigatoriamente esporos 
bacterianos, tratando áreas e superfícies. 
MÉTODOS QUÍMICOS: Fenólicos – em alta concentração age como veneno, 
deve ser utilizado em baixa concentração. Não age em esporicidas, mas age 
como tubercolicida, fungicida, bactericida e até como viruscida. Quaternário de 
amônia – utilizado na desinfecção de toalhas, lençóis, fronhas, roupões. Cloro 
ativo – tem ação antimicrobiana, com ação rápida, produtos à base de cloro 
são recomendados na desinfecção de equipamentoshidro terapêuticos, chão, 
parede e móveis não metálicos. Polivinilpilorridona Iodado (PVPI) – tem 
ação antisséptica e antimicrobiana. Soluções a 5% são usadas para deixar os 
instrumentos de inox de molho. É menos corrosivo que as soluções de 
hipoclorito. Não deve ser utilizada na presença de alumínio ou cobre. Álcoois e 
seus derivados – etílico 60 a 70% E ISOPROPÍLICO (menos volátil que o 
etílico), são utilizados para desinfetar alguns artigos ou pequenas superfícies 
ou na desinfecção de superfícies externas e áreas críticas, Exemplo: maca de 
procedimento, carrinho, mocho. Esterilização – destruição de todas as formas 
de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e 
vírus) mediante aplicação de agentes físicos e químicos. Formaldeído – tóxico 
usado como desinfetante e esterilizante, não aplicar em esponjas, pinceis, 
gazes, chamex. É bactericida, tuberculicida, fungicida, viruscida e esporicida. 
Glutaraldeído – utilizado para desinfetar em 30 minutos ou esterilizar em 10 
horas materiais como vidro, acrílico, metal e borracha. Raios Gama – método 
de esterilização que expõe os produtos a uma fonte de radioativa de cobalto 
60. Essa radiação tem um largo uso em aplicações industriais, tais como 
esterilização de médico - cirúrgico, odontológico, fármacos, cosméticos, 
fitoterápicos, e outros materiais. A radiação dos raios gama elimina todos os 
microrganismos por meio da ruptura de seu DNA, não afetando o produto em 
si. A embalagem permanece selada e intacta durante o processo de 
esterilização, evitando o manuseio em qualquer faze e garantindo a esterilidade 
do produto até a abertura da embalagem, ou seja, do uso. 
 
CUIDADOS COM A BIOSSEGURANÇA NA MICROPIGMENTAÇÃO 
A grande maioria dos microrganismos relevantes para os dermopigmentadores 
estão agrupados na classe de risco três, NB3: 
15 
 
 Agentes nativos/ exóticos associados a doenças em seres humanos e 
com potencial para serem transmitidos via aerossol. Aerossol é a 
designação dada a pequenas partículas de um líquido ou sólido que 
estão em suspenção no ar na forma de um gás. Exemplos: Vírus HTLV, 
vírus HIV, patógenos do sangue, fluidos corpóreos humanos 
particularmente quando visivelmente contaminados com sangue, 
extrema precaução com agulhas ou instrumentos perfuro cortantes 
contaminados, como tesouras e lâminas. 
Rejeito Biológico (Dispensação) 
 - A prova de furos e vazamentos, recipientes lacráveis. 
 - Evitar superlotação do lixo. 
 - Remoção adequada. 
DESCARTE: Nunca colocar o lixo biológico dentro das cestas do escritório, - 
Colocar perfuro-cortantes dentro de um recipiente específico para objetos 
perfuro-cortantes (descarpack). Todos os outros dejetos dentro de recipientes 
descartáveis dispostos em sacos usados para autoclavação. 
EMBALAGEM - Ideal visibilidade do conteúdo, indicador químico, selagem 
segura, indicação para abertura, lote de fabricação, data esterilização, data 
validade, tamanhos variados, registro no MS. 
ARMAZENAMENTO - Deve garantir a integridade da embalagem, a área deve 
ser seca e longe de umidade, não superlotar gavetas e armários, os armários 
devem ter portas, não dobrar, amassar ou colocar elástico para segurar as 
embalagens. 
EQUIPAMENTO PROTEÇÃO COLETIVA – EPC - Destinada a eliminar ou 
minimizar os danos causados por acidentes nos olhos e ou face e em qualquer 
parte do corpo. A manutenção destes equipamentos deverá ser constante 
obedecendo a uma periodicidade de limpeza semanal. 
ITENS PARA ATENDIMENTO: 
Materiais descartáveis de acordo com normas da ANVISA: Uniforme 
branco, calça, camisa, blusa, sapatos brancos, sempre limpos, traz mais 
credibilidade perante as clientes. Maca, cadeira e mocho no atendimento, 
(envolvidos com papel filme) nunca pedir para cliente deitar na sua cama ou 
16 
 
usar mesa da sala para apoio de materiais. Lençol de papel, para forrar a 
maca, máscara, touca, luvas e papel descartável. Sabonete líquido sem 
perfume e álcool gel 70% para profissional e clientes, nunca começar 
procedimento sem lavar as mãos e aplicar álcool 70. Cotonetes, algodão e 
toalhas descartáveis - mantenham em potes de vidro ou inox e fechados, 
pinças para auxiliar. 
MATERIAIS PARA ATENDIMENTO: Lupas de aumento; Pincel/escova; Lápis 
demográfico; Tesourinha; Pinças, diagonal, reta, ponta cega, curva, agulha; 
Aparador de pelos; Dermógrafo; Porta dermógrafo e batoques; Agulhas e 
ponteiras descartáveis para seu aparelho; Pigmentos para micropigmentação. 
Lembrando que depois de aberto tem validade de 3meses; Caixa descarpak. 
PASSO A PASSO DOS PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA 
DERMOPIGMENTAÇÃO 
Realizar higienização e assepsia das mãos; Higienizar a sala, bancada 
dermógrafo e paquímetro; Utilizar luvas de uso único, não se esquecendo de 
lavar as mãos antes de usar as luvas; Fazer higienização na cliente antes de 
iniciar o procedimento; Proteger com PVC ou plástico de etileno todos os 
utensílios que estiver sob a bancada, borrifador, dermógrafo, fonte, pigmentos; 
Proteger com PVC o celular; Evitar manusear objetos que não estiver protegido 
com PVC e sempre trocar luva ao retornar ao procedimento; Acondicionar 
artigos esterilizados e descartáveis destinados ao trabalho em armário fechado 
exclusivo, limpo e livre de umidade. 
Existe uma legislação específica à lei de biossegurança no Brasil e 
vamos conhecer as classes de risco. A ANVISA dispõe de várias resoluções 
que se chama RDC`s: devemos sempre de nos atentar para saber se mudou a 
legislação. 
RDCs RELEVANTES PARA O DERMOPIGMENTADOR 
 A RDC 63 25/11/2001: dispõe de boas práticas em serviços de saúde, e 
estabelece padrões, serviços e riscos do usuário. 
 A Normativa L5 CIPA, quem elabora mapa risco, obrigado para locais 
com mais de 20 funcionários. 
 A RDC 30 de 01/06/2012: classifica cosméticos que podemos indicar e 
orienta que não podemos indicar fármacos. Existe diferença entre 
fármaco, cosmecêutico, drogas e tarja preta que não pode. 
17 
 
 A RDC 109 de 06/09/2016 dispõe sobre regulamento técnico para 
produtos saneantes. Como o hipoclorito de sódio que deve ter um teor 
mínimo de 2% e o máximo de 2.5% p/p durante o prazo de validade do 
produto. 
 A RDC 30607/12/2004: Dispõe sobre o regulamento técnico para o 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Ele exige que você 
crie os chamados pops (procedimento operacional padrão). A pessoa ao 
qual vai trabalhar tem que se adequar; armazenar, aonde armazenar, 
como segregar, como eliminar. 
 RDC 19 Produtos saneantes: Essa resolução diz o que você pode usar 
para fazer assepsia e esterilização: Cloro ativo a 2% e Lisoform, este 
produto é enzimático, destrói proteínas, faz desinfecção, e não faz 
esterilização. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A biossegurança na dermopigmentação consiste em ações de 
prevenção a doenças no ambiente de trabalho. Sabemos que quando se trata 
da relação de contato profissional-cliente os riscos de serem transmitidas 
doenças que vão desde um simples resfriado até uma micose, hepatite e AIDS 
existem. Em razão da crescente demanda do segmento de beleza, a vigilância 
sanitária mobiliza-se a fim de verificar e garantir a qualidade e segurança do 
serviço prestado. 
Para quem entende que beleza está ligada diretamente com o bem-estar 
e este com a saúde, inserir tais atitudes no ambiente de trabalho é contribuir 
também pela credibilidade na atuação do dermopigmentador ou do profissional 
de beleza. A apresentação do profissional também é superimportante, não 
somente por questão visual, mas pela higiene, unhas compridas acumulam 
sujidades, cabelos soltos é fonte de transmissão, sapatos abertos não 
protegem o profissional e o uso do avental é justamente para que haja uma 
separação, entre o ambiente externo e do trabalho, preservando a integridade 
higiênica do contato profissional-cliente. 
A limpeza do ambiente é essencial, um ambiente limpo, aromatizadoe 
obrigatoriamente arejado, com toda estrutura organizacional, lixeiras de pedal, 
18 
 
para que não se tenha contato com o lixo, mantendo os materiais perfuro-
cortantes como a agulha de dermopigmentação, ou tatuagem, separados do 
lixo comum descartados corretamente, evitando até mesmo por em risco a 
saúde dos homens, animais e meio ambiente. 
Atenção ao pigmento utilizado deve ser dada, disponibilizando o mesmo 
em batoque descartável; demais materiais utilizados no atendimento devem ser 
segregados, acondicionados e despejados em local específico por profissional 
qualificado e autorizado. O uso imprescindível e correto dos chamados EPIs e 
EPCs, não deve ser negligenciado jamais, pois o atual panorama das doenças 
emergentes e reemergentes no nosso país nos colocam em sentinela acerca 
dos acidentes ocupacionais e infecções cruzadas durante o exercício da 
profissão de dermopigmentador. 
Sendo assim, a partir da pesquisa para este trabalho, pudemos 
constatar a importância dos procedimentos operacionais padrão nos serviços 
de dermopigmentação em geral; a obediência as RDCs, NRs, Lei de 
Biossegurança nacional, procedimentos de biosseguridade e Recomendações 
da ANVISA, se fazem objeto de extrema relevância para assegurar a 
integridade e saúde dos homens, animais e meio ambiente, como preconiza a 
CTNBIO. 
 
REFERÊNCIAS 
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clínico para manuseio, terapia e prevenção da hepatite B. São Paulo. 
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resíduos de serviços de saúde e dá outras providências. Brasília. 2004. 
Disponível em: http://abcfarma.org.br/juridico/portarias-e-resolucoes-anvisa/rdc-
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http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html
http://abcfarma.org.br/juridico/portarias-e-resolucoes-anvisa/rdc-n306.pdf
http://abcfarma.org.br/juridico/portarias-e-resolucoes-anvisa/rdc-n306.pdf
19 
 
e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Brasília. 2007. Disponível em: 
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Acessado no dia 19 de Julho de 2018 as 15 h e 20 min. 
BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 52, de 06 de outubro de 
2011. Dispõe sobre a proibição do uso das substâncias anfepramona, 
femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários e 
medidas de controle da prescrição e dispensação de medicamentos que 
contenham a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como 
intermediários e dá outras providências. Brasília. 2011. 
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transmission in health-care settings. MMWR, v. 36, n.2s, p.3-17, 21 de 
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