Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
8- Soldadura a gás como fonte de calor 8.1 - Soldadura Oxiacetilénico MECÂNICA NAVAL TURMAS MN- 1 E 2 Agostinho Júnior Soldadura Oxiacetilénico Principio do processo de soldadura oxiacetilénico Acetileno e o oxigénio Equipamento necessário Parâmetros associados ao processo Técnica operatória Vantagens do processo Aplicações O u tl in e PROCESSO DE SOLDADURA À GÁS Trata-se de um processo de soldadura por fusão Solubilidade se processa na fase líquida A energia (calor) é aplicada com o objetivo de fundir os materiais envolvidosIN T R O D U Ç Ã O Trata-se de uma soldadura termoquímica O calor responsável pela fusão dos materiais é gerado por reações químicas A soldadura oxi-gás inclui qualquer operação que usa a combustão do oxigênio com um gás combustível como meio de calor para fundir os materiais envolvidoIN T R O D U Ç Ã O 8. 1 - SOLDADURA OXIACETILÉNICA Determinados gases são reconhecidos como uma boa fonte de energia, na solda sua aplicação é também de extrema importância, normalmente sob a forma de mistura, sendo comum o uso de um maçarico, para promover a mistura dos dois gases utilizados: ❑ - O oxigénio como gás comburente ❑ - Acetilénico como gás combustível Estes sistemas, são normalmente constituídos por duas garras de aço, providas dos respetivos redutores e manómetros de pressão, bem como um maçarico responsável pela mistura dos gases na proporção desejada 8.2 - PRINCÍPIO DO PROCESSO Relativamente à conservação e manuseamento das garrafas deverão ser tido os seguintes aspetos: Manómetros redutores que normalmente são montados à saída das garrafas de gás O maçarico é o principal item deste processo, assumi no entanto particular importância na ignição da chama e regulação do fluxo de cada um dos gases utilizados. No qual os gases são misturados e do qual eles saem para produzir a chama. Ele é composto basicamente de: ❑ - Corpo, no qual estão as entradas de gases e os reguladores da passagem dos gases; ❑ - Misturador, no qual os gases são misturados; ❑ - Lança, na qual a mistura de gases caminha em direção ao bico; ❑ - Bico, que é o orifício calibrado por onde sai a mistura dos gases. Basicamente, existem dois tipos de maçaricos: ➢ - Maçarico de baixa pressão, do tipo injetor 1 - Entrada de oxigênio 2 - Entrada de gás 3 - Injetor 4 - Mistura entre os gases 5 - Câmara de mistura 6. Bico Estes tipos de maçaricos normalmente são os que fornece uma mistura de gás e oxigênio sem variação de proporção ➢ - Maçarico misturador 1 - Entrada de oxigênio 2 - Entrada de gás 3 - Ponto de encontro dos gases 4 - Misturador de gases 5 - Câmara de mistura 6 - Bico Os maçaricos misturadores são usado com cilindros de gás de média pressão. Nele, os gases passam por válvulas que permitem controlar a proporção da mistura, e continuam através de tubos independentes até o ponto de encontro dos gases sem sofrer alterações significativas de volume e pressão 8.3 - ACETILÉNICO E OXIGÉNIO É importante relembrar que esse processo precisa de dois gases tal como dissemos na introdução: o oxigênio e um gás combustível ❖ O oxigênio é gás comburente utilizado na queima de gases combustíveis ❖ O gás combustível, por exemplo: ele deve ter alta temperatura de chama, alta taxa de propagação de chama, alto potencial energético e mínima reação química com os metais de base e de adição. Gases como acetileno e outros 8.4 - EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS NO PROCESSO ▪ Garrafas de oxigénio e acetileno ▪ Maçarico ▪ Monorredutoes ▪ Mangueiras flexíveis ▪ Equipamentos de proteção individual Os metais de adição são usados para preenchimento da junta e para melhorar as propriedades dos metais de base, quando necessário. Encontram-se no comércio sob a forma de varetas com comprimentos e diâmetros variados. São escolhidos em função da quantidade de metal a depositar, da espessura das peças a serem unidas e das propriedades mecânicas e/ou da composição química do metal de base. M e ta is d e a d iç ã o 8.5 - PARÂMETROS ASSOCIADOS AO PROCESSO Diâmetro do bico do maçarico Espessura do material que se pretende soldar Velocidade de transição ao longo da junta Regulação da mistura dos gases 1 - Abertura dos cilindros e regulagem das pressões. 2 - Acendimento e regulagem da chama. 3 - Formação do banho de fusão. 4 - Deslocamento da chama e realização do cordão. 5 - Interrupção da solda. 6 - Extinção da chama. ETAPAS DO PROCESSO 8.6 – TÉCNICAS OPERATÓRIAS Soldadura à esquerda Soldadura à direita Soldadura vertical A soldadura à esquerda ocorre quando a vareta do metal de adição precede o maçarico ao longo do cordão. Nesse caso, o metal de adição é depositado à frente da chama A soldadura à direita acontece quando o metal de adição é depositado atrás da chama. O ângulo entre o maçarico e a chapa deve ficar entre 45 e 60º e o ângulo entre a vareta e a chapa é de aproximadamente 45º Soldadura vertical permite a realização de cordões duplo, em que o maçarico é movimentado segundo uma linha recta ao longo da junta, normalmente da direita para esquerda Funcionamento do processo A soldadura a esquerda a técnica é usada para a soldadura de peças com até 6 mm de espessura, e de metais não-ferrosos Na soldadura a direita é uma técnica em que, o maçarico se desloca em linha reta, enquanto a vareta da solda avança em movimentos de rotação no banho de fusão e é empregue fundamentalmente para a soldadura de materiais com espessura acima de 6 mm. 8.7 - VANTAGENS DO PROCESSO – Fácil controlo do operador sobre a energia térmica – Fácil controlo sobre o tamanho, viscosidade da zona fundida – Baixo custo de equipamento - Equipamento portátil e versátil 8.8 - APLICAÇÕES Soldadura das chapas finas Soldaduras de tubos de pequenos diâmetros Soldadura de reparação FIM
Compartilhar