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Administração Financeira: Ferramentas de Capital de Giro e Planejamento

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RESUMO DO ARTIGO: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DAS FERRAMENTAS QUE ENVOLVEM O CAPITAL DE GIRO E O PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Éder Batista Rocha 5° Semestre/GPI
INTRODUÇÃO
Os recursos financeiros de curto prazo são utilizados para financiar as atividades operacionais do empreendimento, com isso negociar preços e prazos com fornecedores, reflete na política de preços e prazos de venda. 
O capital de giro, através da atividade operacional, sofre transformação em seu estado patrimonial, refletindo em acréscimos a cada transformação. De acordo com Hoji (2006), as atividades operacionais existem em função do tipo de negócio que a empresa executa, e a finalidade de sua execução é proporcionar um retorno adequado para os investimentos feitos pelos proprietários.
OBJETIVOS
O objetivo do trabalho é demostrar as ferramentas da administração do capital de giro.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica sobre conceitos referentes a Administração do Capital de giro e suas ferramentas, e o Planejamento financeiro.
1 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
O capital de giro geralmente cobre mais da metade de seus ativos totais investidos, de acordo com Assaf Neto (2000), por esse motivo o capital de giro tem participação relevante no desempenho operacional da empresa.
Tófoli (2012) afirma que a administração do capital de giro é responsável pelo gerenciamento dos ativos e passivos circulantes da empresa, porem vale ressaltar que a gestão dos ativos e passivos compreende num processo de tomada de decisão envolvendo a liquidez e a rentabilidade da empresa, onde a rentabilidade da empresa é entendida como o fato de poder saldar suas obrigações de pagamentos assumidas em prazos hábeis.
1.1 FERRAMENTAS UTILIZADAS NA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO 
1.1.1 PRAZOS MÉDIOS 
Tófoli (2012) conceitua que as organizações são formadas por diversos componentes agindo em conjunto para atingir um objetivo em um prazo determinado. Fazendo um levantamento de dados referente aos prazos médios de pagamentos e renovação de estoque é possível avaliar o ciclo operacional e financeiro da organização.
Os prazos médios subdividem-se em: prazo médio de renovação de estoque, prazo médio de recebimentos de vendas e prazo médio de pagamento de compras.
1.1.2 CICLOS
Existem ferramentas do Capital de Giro que auxiliam para uma administração mais eficiente, são elas: o giro dos estoques, o giro de contas a receber, o giro de fornecedores, o giro do ativo e o giro do imobilizado. De acordo com Adempe (1997), esses giros podem ser comparados a rotação do motor de um carro, quanto maior a rotação mais potencia, quanto menor, menos potencia, ou seja, segundo a comparação, quanto mais capital girar a empresa, mais potencia e competitividade tem a organização, quanto menos capital girar a empresa menos potencia.
1.1.4 ÍNDICES
De acordo com Tófoli (2012), analisar o Capital de Giro por meio de índices é uma técnica que consiste em confrontar as contas e os grupos de contas. Para Matarazzo (1998), a quantidade de índices necessários para uma analise será definida de acordo coma a situação indicada. Esta analise efetuada deve ter o objetivo de satisfazer o total conhecimento da empresa. 
 Conforme o conceito de Assaf Neto e Silva (1997), a liquidez tem a função de mostrar resultados relacionados com o capital de giro investido.
Para se alcançar este objetivo algumas fórmulas dos principais índices são utilizadas, que são conhecidas como:
ÍNDICES DE LIQUIDEZ: Índice de Liquidez Geral, Índice de Liquidez Corrente, Índice de Liquidez Seca, Índice de Liquidez Imediata.
ÍNDICES DE RENTABILIDADE: Margem Bruta, Margem Operacional, Retorno sobre o Ativo Total, Retorno sobre o Investimento, Retorno sobre o Patrimônio Líquido, Lucro por ação. 
ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL: Índice De Participação de Capital de Terceiros, Índice de Endividamento Geral, Índice de Endividamento de Curto Prazo, Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido, O Índice de Imobilização de Recursos não Correntes 
2 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Segundo Chiavenato (1999), as empresas não trabalham na base da improvisação, quase tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento é a função administrativa que determinam antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para atingi-los da melhor maneira possível. De acordo com Teló (2001), o planejamento financeiro estabelece como os objetivos financeiros podem ser alcançados, conforme Gitman (1997), o planejamento financeiro fornece um roteiro para que a empresa atinja ao seu objetivo. Ou seja, o planejamento financeiro fornece roteiros para atingir, coordenar e controlar as ações da empresa na execução de seus objetivos. 
2.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO
Conforme Brealey (1992), o planejamento em curto prazo preocupa-se com a gestão do ativo em curto prazo e do passivo de curto prazo da empresa. O elemento mais importante do passivo de curto prazo são os empréstimos bancários e as contas a pagar. O planejamento financeiro de curto prazo é geralmente, de um ano ou um semestre, e coincide com o exercício social da empresa. O processo do planejamento financeiro de curto prazo, segundo Gitman (2004), é o seguinte: Previsão de Vendas – Demonstração de Resultados Projetados – Orçamento de Caixa – Balanço Patrimonial Projetado. 
2.1.1 PREVISÃO DE VENDAS
De acordo com Kotler (2000) e Gitman (2004), a previsão de vendas da empresa é o nível esperado de vendas com base em um planejamento de marketing, os dados internos ajudam a conhecer as expectativas de venda e os dados externos irão moldar tais expectativas em função de fatores econômicos gerais. Levando-se em consideração a previsão de vendas aliada as estimativas das entradas e saídas do caixa e analise de períodos anteriores possibilita à empresa preparar o orçamento de caixa. . A correta previsão e estruturação dos planos de vendas darão a empresa condições de uma maior abrangência do mercado com um menor desvio de vendas previsto e uma maior lucratividade.
2.1.2 ORÇAMENTO DE CAIXA
O principal objetivo do orçamento de caixa é a projeção da disponibilidade necessária de recursos financeiros para executar o plano geral de operações, segundo Padoveze e Taranto (2009), o orçamento de caixa é algo essencial para se obter as receitas financeiras, porem pode ser considerado mais um saldo do balanço patrimonial, sendo decorrente das demais contas do resultado. 
Vários orçamentos são propostos por Gitiman (2004), isso por se tratar de uma projeção diante da incerteza na elaboração do orçamento de caixa, com isso o administrador pode tomar uma decisão em curto prazo mais precisa e com maior segurança.
 2.1.3 DEMONSTRAÇÕES PROJETADAS
Segundo Gitiman (1997), o planejamento de lucros pode ser realizado através de demonstrativos financeiros projetados. De acordo com Lucion (2005), tanto o administrador quanto o credor terão ferramentas necessárias para analisar as origens e aplicações da empresa, para Padoveze (2010), a projeção dos demonstrativos contábeis, permite a gerencia fazer as analises financeiras e o retorno de investimento fazendo com que seja justificável ou não o plano orçado. 
2.1.3.1 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PROJETADA
Tendo em vista que as percentagens apresentadas possivelmente serão as mesmas do ano anterior, Gitman (2004), indica utilizar o método em que os custos dos produtos vendidos, as despesas operacionais e as despesas de juros são expressas em termos de porcentagem em relação às vendas previstas, isso na elaboração da demonstração do resultado. 
2.1.3.2 BALANÇO PROJETADO
De acordo com Gitman (1997), o balanço patrimonial projetado utiliza-se de uma técnica criteriosa, para estimar certas contas e calcular o valor de outras. Frequentemente essa técnica é utilizada para medir as necessidades de financiamento da empresa.
QUAL A RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO COM O ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
O processo de planejamento financeiro e orçamento empresarialfazem com que a empresa tenha um conhecimento mais apropriado de suas atividades. Através do orçamento a organização pode perceber com maior clareza a importância do aumento em suas atividades produtivas, com isso a empresa para sabê-la quais suas reais possibilidades de crescimento. No entanto cada orçamento contribui para gerar novos questionamentos relativos a cada setor do negocio em questão, isso faz com que o administrador tenha a tarefa de encontrar essas respostas para equilibrar o planejamento financeiro com o orçamento da empresa.
CONCLUSÃO 
Feita a analise do artigo estudado, conclui-se que o Planejamento financeiro aborda a programação do orçamento, fazendo com que os gastos da empresa sejam feita de forma racional e que os investimentos possam ser executados com o intuito de aperfeiçoar as operações da organização, é um processo de administrar à renda, os investimentos, as despesas, o patrimônio e as dividas da organização, fazendo com que o que foi traçado no planejamento seja realidade. Um dos principais aspectos do planejamento é gastar menos do que foi arrecadado, de forma a manter sempre uma reserva para possíveis investimentos futuros. O gerenciamento do planejamento financeiro e o orçamento empresarial é o que torna uma empresa um diferencial entre sonhadores e realizadores.

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