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Bancos de dados e cadastros de 
consumidores
APRESENTAÇÃO
O Código de Defesa do Consumidor, nos seus artigos 43 e 44, versa sobre bancos de dados e 
cadastros de consumidores. Este assunto é muitas vezes causador de polêmicas nas relações 
entre consumidores e fornecedores, não é mesmo?
Muito embora seja permitida a existência de arquivos de consumo que visam proteger a 
economia do país dos inadimplentes, foi preciso que a lei estabelecesse limites, tendo em vista 
que informações pessoais são privadas.
Nesta unidade de aprendizagem, você vai ver a distinção entre banco de dados e cadastros e sua 
importância, o caráter público das entidades mantenedoras das informações dos consumidores, 
danos morais, danos materiais e a Lei 12.414/11 que disciplina a formação e a consulta a bancos 
de dados com informações de adimplemento, de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para 
formação de histórico de crédito. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Diferenciar banco de dados de cadastros.•
Aplicar os artigos 43 e 44 do Código de Defesa do Consumidor ao caso concreto.•
Utilizar a Lei 12.414/11 em combinação com os preceitos do Código de Defesa do 
Consumidor.
•
DESAFIO
A negativação é sinônimo de registro ou de inscrição em banco de dados frente a uma 
inadimplência. Para que haja a negativação é necessário que o consumidor não tenha pago uma 
dívida vencida e de valor líquido e certo.
A A súmula 323 do STJ diz que a inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos Serviços 
de Proteção ao Crédito (SPC) até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da 
prescrição da execução. A partir disso, clique na seguinte situação:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
INFOGRÁFICO
No infográfico a seguir, clique nos itens e veja as principais diferenças entre Bancos de Dados e 
Cadastros, incluindo alguns exemplos. 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
CONTEÚDO DO LIVRO
O cadastro de inadimplentes e o direito do consumidor sofreu uma grande evolução nos últimos 
anos. Com isso, foram necessárias várias atualizações em todas as partes envolvidas. Para 
conhecer mais sobre o assunto, leia o capítulo Banco de Dados e Cadastros de Consumidores do 
livro "Direito do Consumidor".
Boa Leitura!
Conteúdo:
DIREITO DO 
CONSUMIDOR
Gustavo 
Santanna 
4
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
• Diferenciar banco de dados de cadastros.
• Aplicar os artigos 43 e 44 do Código de Defesa do Consumidor ao caso 
concreto. 
• Utilizar a Lei 12.414/11 em combinação com os preceitos do Código de 
Defesa do Consumidor.
INTRODUÇÃO
O Código de Defesa do Consumidor, nos seus artigos 43 e 44, versa sobre 
bancos de dados e cadastros de consumidores. Este assunto é muitas vezes 
causador de polêmicas nas relações entre consumidores e fornecedores, não 
é mesmo? 
Muito embora seja permitida a existência de arquivos de consumo que 
visam proteger a economia do país dos inadimplentes, foi preciso que a lei 
estabelecesse limites, tendo em vista que informações pessoais são privadas.
A DISTINÇÃO ENTRE BANCOS DE DADOS E CADASTRO 
DE CONSUMIDORES
A seção VI do capítulo III do CDC aborda o tema dos bancos de dados e cadastros 
de consumidores. Nesse particular, o artigo 43 coloca que o consumidor tem 
acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados 
pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas 
respectivas fontes. Os parágrafos deste artigo são esclarecedores quanto à 
matéria, e assim expõe:
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, 
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter 
informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo 
deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada 
por ele.
5
§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e 
cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no 
prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários 
das informações incorretas.
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços 
de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de 
caráter público.
§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, 
não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, 
quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao 
crédito junto aos fornecedores.
§ 6º Todas as informações de que trata o caput deste artigo devem ser 
disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com 
deficiência, mediante solicitação do consumidor
Os bancos de dados são uma imposição do mercado e servem como fonte de 
consulta para os fornecedores no que diz respeito à concessão de créditos. 
Inicialmente, os bancos de dados eram individualizados por empresa ou 
grupo de empresas. Posteriormente, com a informatização e a necessidade 
de compilar essas informações (dados) em um só sistema, foram criadas 
entidades especificamente para essa finalidade e com o fito exatamente 
de centralizar essas informações, como só SPC – Serviço de Proteção ao 
Crédito – por exemplo. Junto às instituições financeiras, principalmente, 
temos a SERASA – Centralização de Serviços dos Bancos – que tem, 
fundamentalmente, o mesmo objetivo do SPC.
Como bem afirma Leonardo Garcia (2015, p. 43): “o armazenamento de 
dados sobre consumidores é uma atividade lícita e permitida pelo CDC, 
devendo somente respeitar os preceitos legais, a fim de evitar abusos”. Este 
mesmo autor diferencia, didaticamente, os bancos de dados de cadastro de 
consumidores da seguinte forma (GARCIA, 2015, p. 345):
6
BANCO DE DADOS CADASTRO DE CONSUMIDORES
Aleatoriedade da coleta (arquivista 
e fornecedor não são a mesma 
pessoa. Ex.: SPC e Serasa.)
TNão é aleatório. É particularizado no 
interesse da atividade comercial (arquivista 
e fornecedor são a mesma pessoa.)
Organização permanente das 
informações (fim em si mesmo. 
Quanto maior o banco, maior a 
credibilidade.)
A permanência das informações é acessória 
(o registro não é um fim em si mesmo, 
está vinculado à relação entre consumidor 
e fornecedor.)
Transmissibilidade externa 
(benefício de terceiros.)
Transmissibilidade interna (circula e beneficia 
somente o fornecedor, e não terceiro.)
Inexistência de autorização ou 
conhecimento do consumidor.
Geralmente, há o conhecimento 
e anuência do consumidor.
Também faz a distinção entre banco de dados e cadastro de consumo, 
Leonardo Roscoe Bessa (BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2014, p. 326-327), 
que, em síntese, aponta como principais critérios diferenciadores a origem 
da informação e o seu destino. No cadastro de consumo (consumidores), os 
estabelecimentos coletam dados pessoais para seus arquivos com o objetivo 
básico de se aproximar do consumidor (oferecer promoções, informações, etc., 
ou seja, a fonte é o próprio consumidor e o destino é o fornecedor específico. 
Já os bancos de dados, “cuja principal espécie são justamente as entidades de 
proteção ao crédito”, a informação é proveniente e tem como destino final os 
próprios fornecedores.
Instrumento processual de acesso às informações
De acordo com o artigo 43 “caput” do Código de Defesa do Consumidor, o 
consumidor tem acesso às informações existentes em cadastros, fichas, 
registros e dados pessoais, sem prejuízo do artigo 86 do mesmo Código. 
Contudo, o artigo 86 foi vetado e fazia expressa menção de aplicabilidade do 
habeas data para tutelar os direitos e interesses dos consumidores. Ainda que 
vetado, a aplicabilidade deste instrumento processual não foi retirada dos 
consumidores (GARCIA, 2015, p. 346), afinal, conforme previsto no art. 5º, 
LXXII, da Constituição Federal de 1988 o habeas dataé o meio constitucional 
posto à disposição de pessoa física ou jurídica para assegurar o conhecimento 
de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem 
7
como para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo. Serve também para proceder à anotação 
nos assentamentos do interessado, contestando ou explicando possível 
pendência sobre o fato objeto do dado. Esta garantia constitucional foi 
regulamentada pela Lei nº 9.507/97.
De acordo com essa norma, artigo 7°, conceder-se-á habeas data: para 
assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, 
constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou 
de caráter público; para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-
lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo ou para a anotação nos 
assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado 
verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável. 
Só tem cabimento a impetração do habeas data quando a informação, 
retificação ou anotação for negada ou pelo decurso do período constante no 
art. 8º, parágrafo único, da Lei nº 9.507/97 (decurso de mais de dez dias sem 
decisão quanto ao acesso à informação; decurso de mais de quinze dias sem 
realizar a retificação ou decurso de mais de quinze dias sem decisão quanto 
à anotação). Logo, deve haver a provocação da instância administrativa, mas 
não necessariamente o seu esgotamento (SANTANNA, 2015, p. 403). Para 
Leonardo Roscoe Bessa (2014, p. 356), o prazo de retificação nos dados do 
requerido que, de acordo com a Lei 9.507/97, era de 10 dias, foi diminuído 
para 7 com a publicação da Lei nº 12.414/11 (artigo 5º, III).
Não pode ser confundido com o direito de obter certidões (art. 5º, XXXIV, 
“b” da CF/88) ou informações de interesse particular, coletivo ou geral (art. 
5º, XXXIII da CF/88), pois, havendo recusa no fornecimento da certidão ou 
informações de terceiros, o remédio constitucional disponibilizado é o 
mandado de segurança, e não o habeas data. Se o pedido efetuado for no 
sentido de assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante, como visto, o remédio, aí sim, será o habeas data.
As regras de competência originária estão previstas na Constituição Federal:
• Artigo 102, I “d” – compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar 
originariamente o habeas data contra atos do Presidente da República, das 
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas 
da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal 
Federal.
8
• Artigo 105, I, “b” – compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e 
julgar originariamente o habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal.
• Artigo 108, I, “c” – compete aos Tribunais Regionais Federais processar e 
julgar originariamente o habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz 
federal.
• Artigo 109, VIII – compete aos juízes federais processar e julgar o habeas 
data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência 
dos tribunais federais.
Aponta James Marins (2011, p. 1.035) que, para que se afigure útil a ação 
de habeas data, deve-se requerer pedido de tutela provisória (artigo 294 
a 311 do Código de Processo Civil), como determina, também, o artigo 84, 
§3º do CDC, uma vez que a efetivação do acesso, retificação ou anotação 
da informação, somente após a conclusão do processo pode se apresentar 
totalmente ineficaz.
A responsabilidade pelas informações constantes nos bancos de dados
É possível que algum registro constante em bancos de dados seja indevido. 
O Código de Defesa do Consumidor, nesses casos, excluiu a discussão acerca 
do dolo ou culpa (negligência, imprudência ou imperícia) na realização da 
inscrição, imputando responsabilidade objetiva para fins de responsabilização 
civil. Para tanto, basta que o consumidor comprove o dano causado, a conduta 
(registro indevido) e o nexo causal entre estes. De acordo com a Súmula 404 
do Superior Tribunal de Justiça, “É dispensável o Aviso de Recebimento (AR) 
na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em 
bancos de dados e cadastros”.
São solidariamente responsáveis para fins de pagamento de indenização 
(moral ou material), tanto o fornecedor das informações quanto o banco de 
dados negativo. É o que se extrai da leitura do artigo 7º, parágrafo único, do 
CDC (LIMBERGER, 2011, p. 1128). De acordo com o artigo 43, §1º do CDC, 
as informações “negativas” a respeito do consumidor devem constar em um 
prazo máximo de 5 anos. Mas quando seria o início da contagem desse prazo? 
O STJ fixou como “data do fato gerador da informação depreciadora”, senão 
vejamos:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. REPARAÇÃO POR DANOS 
MORAIS. INSCRIÇÃO EM CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. PRAZO 
9
DE PERMANÊNCIA. ART. 43, §1º, DO CDC. CINCO ANOS. TERMO INICIAL. 
DATA DO FATO GERADOR DO REGISTRO. INTERPRETAÇÃO LITERAL, 
LÓGICA, SISTEMÁTICA E TELEOLÓGICA DO ENUNCIADO NORMATIVO.
1. Pacificidade do entendimento, no âmbito deste Superior Tribunal de 
Justiça, de que podem permanecer por até 5 (cinco) anos em cadastros 
restritivos informações relativas a créditos cujos meios judiciais de 
cobrança ainda não tenham prescrito.
2. Controvérsia que remanesce quanto ao termo inicial desse prazo de 
permanência: (a) a partir da data da inscrição ou (b) do dia subsequente 
ao vencimento da obrigação, quando torna-se possível a efetivação do 
apontamento, respeitada, em ambas as hipóteses, a prescrição.
3. Interpretação literal, lógica, sistemática e teleológica do enunciado 
normativo do §1º, do art. 43, do CDC, conduzindo à conclusão de que o 
termo ‘a quo’ do quinquênio deve tomar por base a data do fato gerador da 
informação depreciadora.
4. Vencida e não paga a obrigação, inicia-se, no dia seguinte, a contagem 
do prazo, independentemente da efetivação da inscrição pelo credor. 
Doutrina acerca do tema.
5. Caso concreto em que o apontamento fora providenciado pelo credor 
após o decurso de mais de dez anos do vencimento da dívida, em que 
pese não prescrita a pretensão de cobrança, ensejando o reconhecimento, 
inclusive, de danos morais sofridos pelo consumidor.
5. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.
(RESP. nº1.316.117/SC, Ministro João Otávio de Noronha, julgado em 
26/04/2016)
Quanto aos cuidados com relação aos dados cadastrados dos consumidores, 
a Corte da Cidadania já se manifestou magistralmente:
RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA. 
CADASTRO DE INADIMPLENTES. HOMÔNIMO. FALTA DE QUALIFICAÇÃO 
MÍNIMA DO INSCRITO. VIOLAÇÃO AO DIREITO À PRIVACIDADE. DEVER DE 
CUIDADO. INOBSERVÂNCIA. NEGLIGÊNCIA NA DIVULGAÇÃO DO NOME. 
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
1. O Código do Consumidor disciplinou em uma única seção “os bancos 
de dados e cadastros de consumidores”, estabelecendo limites e critérios 
aos quais, na seara do mercado de consumo, podem ser desenvolvidos 
10
e utilizados, sempre visando respaldar em específico a dignidade dos 
consumidores.
2. No tocante ao conteúdo dos dados arquivados, dispôs no § 1° do art. 43 
que “Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, 
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter 
informações negativas referentes a período superior a cinco anos”.
3. Portanto, o ato registral, além da linguagem de fácil compreensão, 
com dados objetivos, deve ser claro - sem deixar dúvida, contradição - e, 
principalmente, verdadeiro - isto é, exato, completo, reproduzindo os fatos 
fielmente como são.
4. No caso em comento, acabou a recorrida construindo um perfil da 
recorrente que simplesmente não corresponde à realidade, atribuindo-lhe 
a pecha de má pagadora sem que houvesse razão para tanto. É que a faltade uma qualificação mínima (nome e CPF ou RG, ou nome e ascendência, 
dentre tantos outros critérios) demonstra que a recorrida não observou 
o básico para atender ao atributo da precisão na elaboração do cadastro.
5. É que da mesma forma que se proíbe as anotações de informações 
excessivas (art. 3°, § 3°, da Lei nº 12.414/2011), deve ser vedado o 
tratamento de informações módicas, escassas, insuficientes, sob pena de 
não se preservar o núcleo essencial do direito à privacidade.
6. De fato, na qualidade de administradora do banco de dados de proteção 
ao crédito, conforme impõe o CDC, deve ter total controle da informação 
que dissemina, inclusive para retificá-la ou excluí-la, sendo que a omissão 
de informação basilar na divulgação acaba por violar, além do princípio 
da veracidade, o princípio da boa-fé objetiva, haja vista a potencialidade 
danosa dessa conduta, configurando falha na prestação do serviço.
7. Saliente-se que, no caso, se trata de inscrição sponte própria, na qual o 
arquivista retira informações de domínio público, sem o dever de notificar 
o devedor, tão somente para abastecer o seu banco de dados com a 
finalidade precípua de auferir lucros, devendo, por isso, assumir os riscos e 
cuidados de sua atividade.
8. É pacífica a jurisprudência desta Corte “no sentido de que a ausência de 
prévia comunicação ao consumidor da inscrição de seu nome em cadastros 
de proteção ao crédito, prevista no art. 43, § 2º, do CDC, não dá ensejo à 
reparação de danos morais quando oriunda de informações contidas em 
assentamentos provenientes de serviços notariais e de registros, bem 
como de distribuição de processos judiciais, por serem de domínio público” 
11
(Recl. n. 6.173/SP, 2ª Seção, Rel. Min. Raul Araújo, DJe de 15/3/2012).
9. Tal entendimento, contudo, só vem a reforçar o fato de que, como não há 
obrigação de notificação - oportunidade em que o devedor inscrito poderia 
solicitar a correção ou a exclusão -, o dever de zelo do arquivista deve ser 
muito maior. Deveras, justamente por estar isento do dever de notificação 
é que, nesses casos, o mínimo possível de informações para a identificação 
da pessoa que será registrada deverá ser respeitada, principalmente 
porque a finalidade do banco de dados é justamente prestar informações 
mais relevantes para a decisão de concessão de crédito.
10. Recurso especial provido.
(RESP. nº 1.297.044/SP, Ministro Luis Felipe Salomão, julgado em 
20/08/2015)
Percebe-se que a Corte entende que não dá ensejo à reparação de danos 
morais a ausência de prévia comunicação ao consumidor da inscrição de seu 
nome em cadastros de proteção ao crédito, prevista no art. 43, §2º, do CDC, 
quando oriunda de informações contidas em assentamentos provenientes 
de serviços notariais e de registros, bem como de distribuição de processos 
judiciais, por já serem de domínio público. Pela leitura da Súmula 385 do 
Superior Tribunal de Justiça, não cabe indenização por dano moral da anotação 
irregular em cadastro de proteção ao crédito quando preexistente legítima 
inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento. Além disso, é do credor, e não 
do devedor, o ônus da baixa da inscrição no cadastro de inadimplentes, como 
já decidiu o STJ:
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - AÇÃO 
INDENIZATÓRIA POR DANO MORAL - DECISÃO MONOCRÁTICA NEGANDO 
PROVIMENTO AO RECURSO - INSURGÊNCIA DA RÉ.
1. É do credor, e não do devedor, o ônus da baixa da indicação do nome do 
consumidor em cadastro de inadimplentes.
2. As entidades mantenedoras de cadastros de crédito devem responder 
solidariamente pela exatidão das informações constantes em seus 
arquivos, excetuados dessa obrigação, apenas, os dados detidos 
exclusivamente pelo consumidor, como alteração de endereço residencial, 
por exemplo. Ademais, carece de razoabilidade a manutenção, por período 
superior a 3 anos, de notícia desabonadora extemporânea, o que revela 
grande desatualização do banco de dados, em afronta ao disposto no 
artigo 43, § 1º, do CDC.
12
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp nº 415.022/SC, Ministro Marco Buzz, julgado em 
08/04/2014).
Segundo a Súmula 359 do STJ: Cabe ao órgão mantenedor do 
cadastro de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de 
proceder à inscrição.
FIQUE
ATENTO
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO 
DO CONSUMIDOR. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC NÃO VERIFICADA 
MANUTENÇÃO INDEVIDA DE NOME DE CONSUMIDOR EM CADASTROS 
DE INADIMPLENTES. ÔNUS DO CREDOR EM PROCEDER À BAIXA 
DEPOIS DO PAGAMENTO. QUANTUM FIXADO A TÍTULO DE DANOS 
MORAIS. RAZOABILIDADE. RECURSO MANIFESTAMENTE INFUNDADO E 
PROCRASTINATÓRIO. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 557, § 2º, CPC.
1. Não há falar em violação ao art. 535 do Código de Processo Civil 
quando o Tribunal de origem resolve as questões pertinentes ao litígio, 
afigurando-se dispensável que venha examinar uma a uma as alegações e 
fundamentos expendidos pelas partes.
2. É do credor, e não do devedor, o ônus da baixa da indicação do nome 
do consumidor em cadastro de proteção ao crédito, em virtude do que 
dispõe o art. 43, § 3º, combinado com o art. 73, ambos do CDC. A propósito, 
este último, pertencente às disposições penais, tipifica como crime a 
não correção imediata de informações inexatas acerca de consumidores 
constantes em bancos de dados.
3. Nos termos da jurisprudência consolidada neste Superior Tribunal de 
Justiça, a revisão de indenização por danos morais é possível em recurso 
especial quando o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante, 
circunstância não observada na espécie, em que o Tribunal de origem fixou 
o valor da reparação em R$ 5.000,00.
4. O recurso revela-se manifestamente infundado e procrastinatório, 
devendo ser aplicada a multa prevista no art. 557, § 2º, do CPC.
13
5. Agravo regimental não provido, com aplicação de multa.
(AgRg no AREsp nº 307.336/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, julgado em 
22/10/2013)
De acordo com a súmula 323 do STJ: A inscrição do nome do 
devedor pode ser mantida nos Serviços de Proteção ao Crédito até 
o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição 
da execução.
FIQUE
ATENTO
 
A Lei nº 12.414/2011 e o cadastro positivo de consumidores
A lei publicada em 09 de junho de 2011 (12.414) disciplinou a formação 
e consulta a bancos de dados com informações de adimplemento, de 
pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para formação de histórico de 
crédito. Importante salientar que o compartilhamento de informação de 
adimplemento só é permitido se autorizado expressamente pelo cadastrado 
por meio de assinatura em instrumento específico ou em cláusula apartada e 
as informações não poderão constar de bancos de dados por período superior 
a 15 (quinze) anos
Essa norma apresenta em seus artigos 2º e 3º, § 2º, uma série de conceitos 
como:
I - banco de dados: conjunto de dados relativo a pessoa natural ou jurídica 
armazenados com a finalidade de subsidiar a concessão de crédito, 
a realização de venda a prazo ou de outras transações comerciais e 
empresariais que impliquem risco financeiro; 
II - gestor: pessoa jurídica responsável pela administração de banco 
de dados, bem como pela coleta, armazenamento, análise e acesso de 
terceiros aos dados armazenados; 
III - cadastrado: pessoa natural ou jurídica que tenha autorizado inclusão 
de suas informações no banco de dados; 
14
IV - fonte: pessoa natural ou jurídica que conceda crédito ou realize venda 
a prazo ou outras transações comerciais e empresariais que lhe impliquem 
risco financeiro; 
V - consulente: pessoa natural ou jurídica que acesse informações em 
bancos de dados para qualquer finalidade permitida por esta Lei; 
VI - anotação: ação ou efeito de anotar, assinalar, averbar, incluir, inscrever 
ou registrar informação relativa ao histórico de crédito em banco de dados; 
e 
VII - histórico de crédito: conjunto de dados financeiros e de pagamentos 
relativos às operações de crédito e obrigações de pagamento adimplidas 
ou em andamento por pessoanatural ou jurídica. 
§ 2º Para os fins do disposto no § 1º, consideram-se informações:
I - objetivas: aquelas descritivas dos fatos e que não envolvam juízo de 
valor;
II - claras: aquelas que possibilitem o imediato entendimento do 
cadastrado, independentemente de remissão a anexos, fórmulas, siglas, 
símbolos, termos técnicos ou nomenclatura específica;
III - verdadeiras: aquelas exatas, completas e sujeitas à comprovação nos 
termos desta Lei; e
IV - de fácil compreensão: aquelas em sentido comum que assegurem ao 
cadastrado o pleno conhecimento do conteúdo, do sentido e do alcance 
dos dados sobre ele anotados. 
De acordo com o artigo 8º da norma, são obrigações das fontes: manter 
os registros adequados para demonstrar que a pessoa natural ou jurídica 
autorizou o envio e a anotação de informações em bancos de dados; 
comunicar os gestores de bancos de dados acerca de eventual exclusão ou 
revogação de autorização do cadastrado; verificar e confirmar, ou corrigir, 
em prazo não superior a 2 (dois) dias úteis, informação impugnada, sempre 
que solicitado por gestor de banco de dados ou diretamente pelo cadastrado; 
atualizar e corrigir informações enviadas aos gestores de bancos de dados, 
em prazo não superior a 7 (sete) dias; manter os registros adequados para 
verificar informações enviadas aos gestores de bancos de dados; e fornecer 
informações sobre o cadastrado, em bases não discriminatórias, a todos 
15
os gestores de bancos de dados que as solicitarem, no mesmo formato e 
contendo as mesmas informações fornecidas a outros bancos de dados.
É vedado às fontes estabelecerem políticas ou realizarem 
operações que impeçam, limitem ou dificultem a transmissão 
a banco de dados de informações de cadastrados que tenham 
autorizado a anotação de seus dados em bancos de dados.
FIQUE
ATENTO
As informações disponibilizadas nos bancos de dados somente poderão ser 
utilizadas para realização de análise de risco de crédito do cadastrado, bem 
como para subsidiar a concessão ou extensão de crédito e a realização de 
venda a prazo ou outras transações comerciais e empresariais que impliquem 
risco financeiro ao consulente. 
Atenção: o banco de dados, a fonte e o consulente são responsáveis objetiva e 
solidariamente pelos danos materiais e morais que causarem ao cadastrado.
o banco de dados, a fonte e o consulente são responsáveis objetiva 
e solidariamente pelos danos materiais e morais que causarem ao 
cadastrado.
ATENÇÃO
16
REFERÊNCIAS 
BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo 
Roscoe. Manual de direito do consumidor. 6.ed., São Paulo: Editora Revista 
dos Tribunais, 2014.
GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do consumidor: código comentado e 
jurisprudência. 11.ed., Bahia: JusPodivum, 2015.
LIMBERGER, Temis. As informações armazenadas pela instituição bancária 
e o direito à intimidade do cliente. In: MARQUES, Claudia Lima; MIRAGEM, 
Bruno (orgs.). Direito do consumidor: proteção da confiança e práticas 
comerciais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 1.107-1.136).
MARINS, James. Habeas Data, antecipação de tutela e cadastros financeiros 
à luz do código de defesa do consumidor. In: MARQUES, Claudia Lima; 
MIRAGEM, Bruno (orgs.). Direito do consumidor: proteção da confiança e 
práticas comerciais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 1.025-
1.037).
MIRAGEM, Bruno. Curso de direito do consumidor. 5.ed., São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2014.
SANTANNA, Gustavo da Silva. Direito administrativo. 4.ed., Porto Alegre: 
Verbo Jurídico, 2015.
Conteúdo:
 
DICA DO PROFESSOR
A lei 12.414/11 inovou o sistema legal brasileiro disciplinando o chamado cadastro positivo. 
Veja algumas de suas regulamentações no video a seguir, com a dica do professor.
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EXERCÍCIOS
1) Nos Serviços de Proteção ao Crédito, a inscrição de inadimplentes pode ser mantida: 
A) Por qualquer que seja o prazo, da prescrição relativa à cobrança do débito.
B) Por, no máximo, três anos, salvo se maior o prazo de prescrição relativo à cobrança do 
débito, o qual prevalecerá sobre o triênio.
C) Até que a dívida seja paga.
D) Por, no máximo, dez anos e, consumada a prescrição relativa à cobrança do débito do 
consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, 
quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito com os 
fornecedores.
E) Por, no máximo, cinco anos e, consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do 
consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, 
quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito com os 
fornecedores.
2) Sobre Banco de Dados, o CDC estabelece que: 
Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão A) 
fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que 
possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito com os fornecedores.
B) A abertura de cadastro, de ficha, de registro e de dados pessoais e de consumo deverá ser 
comunicada ao consumidor por telefone ou por escrito, quando não solicitada por ele.
C) Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de 
reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e de serviços, devendo 
divulgá-los pública e semestralmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida 
ou não pelo fornecedor.
D) Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores e os Serviços de Proteção ao 
Crédito e congêneres são considerados entidades de caráter privado.
E) Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em 
linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a 
período superior a três anos.
3) Sobre Banco de Dados e Cadastros pode afirmar que: 
A) Compete ao credor ou à instituição financeira a notificação do devedor antes de se 
proceder à inscrição no cadastro de proteção ao crédito.
B) A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos cadastros de inadimplentes pelo 
prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução ou da ação de 
conhecimento para cobrança da dívida.
C) Na comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e 
cadastros de inadimplentes é dispensável o aviso de recepção.
O consumidor, que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua D) 
correção em até 10 dias, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a 
alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
E) O devedor não pode se ofender pela inscrição de seu nome nos cadastros de proteção ao 
crédito, mesmo sem a prévia notificação de sua inscrição.
4) Nos termos do parágrafo 2o do artigo 43 do CDC, a notificação da inscrição do nome 
do consumidor no Cadastro de Proteção ao Crédito cabe: 
A) Ao credor e ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito.
B) Ao credor, exigindo-se o Aviso de Recebimento na carta de comunicação ao consumidor.
C) Somente o órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito.
D) Somente o credor deve notificar.
E) Ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito sendo indispensável o Aviso de 
Recebimento na carta de comunicação ao consumidor.
5) Pedro teve seu nome inscrito no cadastro de proteção ao crédito por uma dívida, 
porém ao receber a notificação percebeu que o valor não estava correto. Sobre esta 
situação, qual das afirmações a seguir está de acordo? 
A) O direito de retificação de informações equívocadas prescreve em cinco dias da data de 
conhecimento do erro.
B) Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, cabe indenização por dano 
moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
C) Os bancos de dados e o consulente são responsáveis objetiva e solidariamente pelos danos 
materiaise morais que causarem ao cadastrado.
D) O direito brasileiro não admite o cadastro positivo de consumidores que permita a 
avaliação do risco na concessão de crédito, por ferir as normas protetivas do CDC.
E) No cadastro positivo a fonte de informação provém do próprio consumidor.
NA PRÁTICA
Diz o artigo 43, § 3°:
O consumidor sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros poderá exigir sua 
imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos 
eventuais destinatários das informações incorretas.
Quer dizer que o consumidor ao identificar qualquer erro nos seus dados e cadastros deve 
imediatamente solicitar a correção. Com base nisso, clique no caso concreto sobre o tema.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Direito do Consumidor - Banco de Dados e Cadastro de Consumidores
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Banco de Dados e Cadastros de Consumidores. Entenda!
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Lei nº 12.414, de 9 de junho de 2011.
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