Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRATAMENTO DE ÁGUA FILTRAÇÃO Profª Valderice Alves CENTRO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL 2 FILTRAÇÃO DIRETA No processo de filtração a água escoa por unidades (filtros) com elemento filtrante (areia, seixos, etc) retendo os flocos e microrganismos não retirados no decantador. São constituídos de meio filtrante poroso granular (areia de várias granulometrias, antracito,etc) e camadas de material suporte (brita, seixo,etc). Filtração Os filtros pode ser abertos ou fechados (pressurizados) e são classificados: Classificação da Filtração 6 Esquema de uma unidade de Filtração 8 • Destinados a potabilizar águas brutas de excelente qualidade, são capazes de propiciar águas tratadas com expressivas reduções de coliformes; • Impõe áreas filtrantes muito grandes, por esse requisito infelizmente vêm caindo em desuso; • Existe uma camada filtrante biológica, que após a lavagem do filtro leva dias para que amadureça e se recupere para voltar a produzir água filtrada de qualidade satisfatória. Filtração Lenta 9 10 11 12 13 Leito filtrante Camada suporte Fundo falso 14 15 Esquema Explicativo Filtro Fluxo Ascendente 16 Esquema Explicativo lavagem Filtro Fluxo Ascendente Calhas coletoras de água de lavagem 18 Esquema Explicativo Filtros autolaváveis 19 20 21 22 Leitos filtrantes Nos filtros lentos, o material normalmente utilizado é a areia. Nos filtros rápidos, normalmente são utilizados o antracito e areia, os materiais filtrantes ficam estratificados no interior dos filtros. As características granulométricas são estabelecidas pela NBR 12216 para a areia destinada a cada tipo de filtro 23 Areia A areia utilizada em filtros de ETA´s pode ser obtida nos rios ou lagos, ou mesmo em praias. 24 25 26 Camada suporte Constituída de seixos rolados, colocados em camadas sucessivas, umas sobre as outras, de forma a possibilitar a transição entre o tamanho dos grãos do leito filtrante e o tamanho dos orifícios do fundo falso. 27 Fundos falsos Embora existam fundos falsos construídos de materiais porosos (raros no Brasil), o usual é que eles sejam dotados de orifícios, através dos quais é estabelecida a comunicação entre o leito filtrante e a região sob o fundo falso (plenum). Bocais 28 29 30 Blocos perfurados (Leopold) 31 Tubulação perfurada 32 33 34 35 Carreira de Filtração Filtros de Areia-ETA Botafogo Necessitam de lavagens periódicas para eliminar o material retido e evitar a colmatação do leito. Pode-se determinar a lavagem de duas formas: ● Perda de Carga limite. ● Qualidade da água filtrada (turbidez limite). Tipos: PRESSURIZADAS; ABERTAS. ETA COMPACTAS Facilidade de operação; Facilidade de implantação não depende tanto da topografia do terreno; Aplicam-se para pequenas, médias comunidades; Fácil manutenção; Se bem operadas e conservadas apresentam resistência aceitável da ordem de 20 a 25 anos; Confeccionadas em aço ou fibra de vidro; VANTAGENS DAS ETAS COMPACTAS A água coagulada passa através do manto de lodo com velocidade adequada para crescimento e decantação dos Flocos. Tubula ção para purga de ar Clarificador de manto de lodo Vista lateral interna Descarga de fundo Tubulação de água clarificada Tubulação de coleta de água clarificada Tubulação de coleta de lodo Tubulação de purga de lodo Manto de lodo Sistema de coleta de água clarificada TIPOS DE ETAS COMPACTAS MANTA DE LODO 40 A água coagulada passa em fluxo ascendente, em contato com leito de pedras, ocorrendo floculação e decantação dos flocos. CLARIPEDRAS Tubulação de água de manutenção Alívio Tubulação de água clarificada Tubulação para purga dar Adutora de água bruta Descarga de fundo Claripedra 1,5” a 1” 1” a 3/ 4” 3 /4” a 1 /2” 42 43 FILTRO ASCENDENTE A água coagulada passa em contato com leito de pedras, ocorrendo floculação e decantação dos flocos e depois é filtrada leito de areia. 44 45 Processo no qual são utilizados agentes químicos ou físicos para destruir (ou inativar) microrganismos patogênicos (bactérias, vírus, amebas,etc) que possam transmitir doenças através da água. ● Agentes Químicos: - Cloro, Hipoclorito de Cálcio, dióxido de Cloro, Ozônio, etc. ● Agentes Físicos:Radiação Ultravioleta, Calor,etc. Técnicas de Tratamento de Água Desinfecção Padrão de potabilidade (Port. MS nº 2914/11) = 0,2 a 5 mg/L 47 No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação de dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto concentração e tempo de contato (CT) de 0,16 mg.min/L No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima de 1,5 mJ/cm2para 0,5 log de inativação de cisto de Giardia spp. 48 49 50 51 Após desinfecção podem ser necessários alguns processos dependendo das características definidas para a água tratada; Fluoretação: Ácido Fluorsilícico, fluossilicato de sódio, etc. Correção de pH: ● Acidificantes: Acido Sulfúrico,etc ● Alcalinizantes: Soda Cáustica, cal,etc Técnicas de Tratamento de Água Pós-desinfecção Técnicas de Tratamento de Água Pós-desinfecção 54 Técnicas de Tratamento de Água Pós-desinfecção - Fluoretação A OMS desenvolveu um programa para a promoção da fluoretação de água de abastecimento de comunidades em 1975. A ingestão de flúor em dosagens recomendadas pela legislação é benéfica O flúor em excesso têm-se a fluorose, ocasionando, manchas esbranquiçadas no esmalte dental. 55 56 Técnicas de Tratamento de Água Pós-desinfecção - Fluoretação Enfatiza-se que o Valor Máximo Permitido - VMP, destacado na Portaria MS nº2.914/2011 para fluoretos, é de 1,5 mg/L. 57 •1,5mg/dia a 2,5 mg/dia — Redução da cárie em até 70% com 20%–40% de fluorose muito leve em crianças de até 7 anos, sem nenhum efeito tóxico considerável. •6,0 mg/dia — Anulação de boa parte do efeito benéfico, com presença de problemas ósseos e neurológicos e fluorose leve, moderada e severa com sério comprometimento da estética. •10,0mg/dia a 20mg/dia — Quantidade tóxica. Algumas pessoas poderão ter problemas gástricos leves devido a formação do HF no estômago. Essa porção pode levar a moléstias ósseas como fluorose esquelética, artrite e fraturas. Corresponde a problemas reportados pelo UNICEF em comunidades indianas e chinesas. •200mg — Já foi relatado, nessa dosagem, morte por intoxicação de crianças mais sensíveis. Causa grande mal-estar gástrico devido a formação do ácido fluorídrico(HF) no estômago e consequente ferida na mucosa gástrica. •500mg–2g — 500mg, em um consumo único, causa parada cardíaca e morte em crianças e com doses a partir de 2g, de fluoreto de sódio, pode matar um adulto. Lavagem gástrica e consumo de água de cal, hidróxido de magnésio,podem diminuir a absorção da substância por parte do organismo. Efeitos do Flúor no organismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurol%C3%B3gicos http://pt.wikipedia.org/wiki/Gastrite http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_fluor%C3%ADdrico http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluorose_%C3%B3ssea http://pt.wikipedia.org/wiki/Artrite http://pt.wikipedia.org/wiki/UNICEF http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia http://pt.wikipedia.org/wiki/Chinesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte http://pt.wikipedia.org/wiki/Intoxica%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_fluor%C3%ADdrico http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_fluor%C3%ADdricohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_card%C3%ADaca http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoreto_de_s%C3%B3dio 58 59 60 61
Compartilhar