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Uma História sobre a África

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Uma História da África 
África é considerada berço da humanidade
 O continente africano é considerado o berço da humanidade, porque ali estão as primeiras evidências arqueológicas do ser humano.
 Antes da ocupação europeia já havia um intenso comércio entre a África do Norte e a África subsaariana.
 Estas transições comerciais eram realizadas através das caravanas promovidas por povos que habitavam a porção sul do deserto do Saara. Mais tarde, outras expedições atravessariam o deserto e levariam esses produtos para a Europa.
 Antes de entender a história da África é preciso compreender a geografia dessa região. O continente africano é banhado pelo Oceano Atlântico, Oceano Índico e Mar Mediterrâneo. A extensão territorial da África a coloca como o terceiro maior continente do mundo e o único que se estende do hemisfério Norte ao hemisfério Sul. Formado por 53 países, essa região é habitada por cerca de um bilhão de pessoas. 
 Dividida de acordo com as características culturais e geográficas, o continente é formado por cinco regiões que são: Oriental, Ocidental, Setentrional, Central e Meridional. Uma divisão étnica e cultural também pode ser observada no país. Neste caso as duas regiões são: 
 •África Branca, ou África do Norte; composta por Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos, Saara Ocidental e Mauritânia; 
 •África Negra ou África Subsaariana, formada por 47 países. 
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Mapa atual do continente Africano
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A África antes do século XV
Judaísmo, cristianismo e Islamismo.
Contatos Culturais
 O Judaísmo foi a primeira tradição a disseminar-se no continente. O desenvolvimento de comércio gregas e cartaginesas e a intensificação das relações estabelecidas com o sul da Europa, durante a época greco-romana, proporcionaram a criação de entrepostos no interior africano. Além da presença nas cidades portuárias, havia comunidades judaicas nesses postos comerciais mais ao sul do mar Mediterrâneo, onde os arqueólogos encontraram vestígios das antigas sinagogas
 O cristianismo foi a segunda tradição monoteísta a adentrar o continente.
 A fé cristã foi basicamente a religião de grupos fixos, do produtor de alimentos do campo, ao contrario do caráter itinerante do judaísmo nas rotas de comércio saarianas. Já no final do século ll d.C, existia a escola Catequista de Alexandria, um dos pilares para uma igreja fortemente missionária, disseminando sua doutrina em grego.
 Por volta de 639 d.C, o Islamismo chegou à África. Disseminado a partir de sua expansão pelo norte do continente e por conta do tráfico de escravos nas rotas saarianas, a fé muçulmana chegou em solo africano numa forma mais simples, a Din Allah, que se baseava na transmissão oral.
 Somente com a difusão do árabe como língua culta que o alcorão passou à forma escrita.
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OS REINOS AFRICANOS
Kush, Núbia e Axum
 O antigo reino de Kush (ou Cuche, ou ainda Cuxe) dominava uma região africana ao sul do Egito, na época chamada Núbia. Hoje a área faz parte do Sudão. A princípio uma colônia egípcia, Kush mais tarde veio a dominar o Egito e boa parte do vale do rio Nilo. Sua civilização reunia a cultura egípcia e a de outros povos africanos
 Os cuchitas, como seu povo era chamado, eram africanos negros. Eram agricultores na maioria, embora houvesse também artesãos e mercadores. Às vezes os cuchitas capturavam pessoas de outros povos e as transformavam em escravos.
O Reino Kush
 O reino de Kush era muito rico. Além de possuir minas de ouro e terras cultiváveis, ficava em uma ótima localização para realizar comércio com outros povos. Os cuchitas transportavam mercadorias pelo rio Nilo e também por estradas que levavam ao mar Vermelho. Eles vendiam ouro, incenso, marfim, ébano, óleos, penas de avestruz e pele de leopardo.
 A Núbia originalmente fazia parte do Egito antigo. Durante o século XV a.C., o Egito dividiu a Núbia em duas partes. Kush era a parte sul.
 Por volta do século XI a.C., o Egito enfraqueceu. No século VIII a.C., os cuchitas o conquistaram, mas não conseguiram dominá-lo por muito tempo. No século VII a.C., os assírios, da Ásia, os repeliram de volta à Núbia.
 Kush tornou-se um reino menor do vale do Nilo e assim permaneceu durante quase mil anos. Por volta do ano 350 d.C., o reino de Aksum acabou por liquidá-lo.
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Os Reinos da Núbia 
 Na Antiguidade, a Núbia era uma região do nordeste da África. Seu vizinho ao norte era o antigo Egito. O Egito governou a Núbia por milhares de anos. A partir do século VIII a.C., porém, o reino núbio de Kush (ou Cuche) governou o Egito por um período breve. A região ocupada pela Núbia corresponde atualmente aos países Egito e Sudão.
 Na Antiguidade, a Núbia fazia fronteira com o mar Vermelho a leste e com o deserto da Líbia a oeste. Ao sul, ela se estendia até a atual Cartum, no Sudão. Chovia muito pouco na região, mas os camponeses utilizavam a água do rio Nilo para irrigar as plantações. A terra era rica em ouro e pedras preciosas. Os habitantes da Núbia eram africanos negros.
 Pouco depois do ano 3000 a.C., o Egito dominou a Núbia. Em algum momento após 2181 a.C., imigrantes da Líbia chegaram à Núbia, vindos do oeste, e se fixaram nas margens do Nilo, vivendo como pastores de gado. Esses imigrantes desenvolveram uma civilização própria, com artesanato e arquitetura singulares.
 O Egito acabou dominando a Núbia outra vez. No século XV a.C., o faraó (rei egípcio) Tutmés I dividiu a Núbia em duas partes. A parte norte tornou-se Wawat, e a parte sul, Kush.
 Kush começou a se fortificar por volta do ano 1000 a.C. Mais ou menos em 715 a.C., os habitantes de Kush, chamados cuchitas, já tinham conquistado o Egito inteiro. Pouco depois, foram expulsos pelos assírios, da Ásia. Os cuchitas retornaram à Núbia, e a dominaram por quase mil anos. Por volta de 350 d.C., o reino de Aksum dominou Kush.
 No final do século V d.C., havia três reinos cristãos na Núbia: Nobatia, Macuria e Alodia (também conhecida como Álua). Árabes muçulmanos dominaram o Egito no século VII d.C., mas só conquistaram os reinos núbios séculos mais tarde. O reino de Alodia só caiu por volta do ano 1500.
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Axum – Um Reino cristão 
 Aksum, ou Axum, foi um poderoso império comercial que floresceu no nordeste da África há vários séculos. Aksum também era o nome da capital do reino. Atualmente, é uma cidade do norte da Etiópia.
 A localização de Aksum, entre o mar Vermelho e o rio Nilo, ajudou a transformar o império em um dos mais importantes e ricos centros comerciais da época. Entre os produtos que circulavam por seus portos estavam marfim, couro de hipopótamo, perfumes, ouro e animais.
 O reino também era famoso por sua arquitetura. Na praça central da cidade de Aksum ainda estão alguns dos obeliscos de granito entalhado da época do império. (Um obelisco é uma coluna alta e estreita, com uma pequena pirâmide no topo.) Acredita-se que alguns obeliscos de Aksum foram construídos sobre túmulos de antigos governantes do reino.
 O império de Aksum se expandiu à medida que se tornou mais poderoso. No século IV d.C., conquistou o reino de Kush, ao norte. Os soberanos de Aksum então ampliaram suas fronteiras até o sul da península Arábica, depois de cruzar o mar Vermelho. Nos séculos VII e VIII, Aksum se enfraqueceu, e os árabes muçulmanos emergiram como um novo centro de poder.
 O povo de Aksum era cristão desde o século IV. Os árabes permitiram que eles mantivessem a religião cristã, porque, no passado, Aksum havia dado refúgio aos seguidores do fundador do islamismo, o profeta Maomé. Atualmente, Aksum é considerada uma cidade sagrada da Igreja Ortodoxa Etíope. Sua população é de 59.300 habitantes (estimativa de 2013).
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