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Anatomia COMPLETA do Sistema Nervoso Central e Periférico

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Introdução 
Anatomia é a ciência que estuda macro e 
microscopicamente a constituição e desenvolvimento 
dos seres vivos. 
 
História 
1. Menés(Egito): primeiro manual de anatomia 
2. Homero(Ilíada): descreve as feridas ocorridas 
em batalha 
3. Hipócrates(Grécia antiga): anatomia 
significativa, dissecção, pai da medicina e 
fundador da Ciência Anatomia 
4. Aristóteles: fundador da Anatomia Comparada 
5. Leonardo da Vinci: criou diversas obras e 
estudos sobre a anatomia 
6. Andreas Vesalius: pai da anatomia moderna 
 
Divisões do corpo humano 
● Cabeça 
● Pescoço 
● Tronco: tórax, abdômen, pelve 
● Membro superior: ombro(raiz), membros 
livres(braço, cotovelo, antebraço, punho, mão) 
● Membro inferior: quadril(raiz), membros 
livre(coxa, joelho, perna, tornozelo e pé) 
 
Posição Anatômica 
Posição padrão para descrição 
● De pé na posição ortostática 
● olhos mirados no horizonte 
● membros inferiores unidos 
● calcanhares unidos 
● membros superiores junto ao tronco 
● palma da mão voltada para frente 
Planos de delimitação do corpo 
Na posição anatômica o corpo humano pode 
ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, 
os quais, ao formarem intersecções, formam um 
paralelepípedo(suas faces = planos). 
● dois planos verticais frontais (ventral/anterior 
e dorsal/posterior) 
● dois planos verticais laterais(direito e 
esquerdo) 
● dois planos horizontais (cranial/superior e 
podálico/inferior) 
 
Eixos e planos de secção do corpo 
Planos e eixos que dividem o corpo em duas 
metades. 
 
 
Sagital=mediano(quando é dividido no meio) 
coronal=frontal 
transversal=axial 
Termos de posição e direção 
Nas descrições anatômicas, serão utilizados os 
planos de secção como referência para a localização 
de determinadas estruturas. 
Por exemplo, estruturas que se situam mais 
próximas do plano mediano, em relação à outras, são 
denominadas mediais, enquanto as outras são 
denominadas laterais(mais próximas ao plano lateral). 
Assim, existem as estruturas cranianas, caudais, 
dorsais, ventrais. 
Todavia, nos membros, usa-se como 
referência a proximidade de estruturas com a raiz do 
membros. Por exemplo, componentes mais próximos 
à raiz são denominados proximais, enquanto os mais 
longos são os distais, como em a mão é distal em 
relação ao cotovelo. 
 
Princípios gerais de construção do corpo 
O corpo é construído seguindo determinados 
princípios fundamentais: 
● Antimeria: plano mediano divide o corpo em 
duas metades(antímeros), sistema bilateral. A 
antimeria não é perfeita, principalmente na 
região interna do organismo 
● Metameria: superposição, no sentido 
longitudinal, de segmentos semelhantes, como 
na coluna vertebral e na caixa torácica 
● Paquimeria: princípio segundo o qual o 
segmento axial do corpo do indivíduo é 
constituído por dois tubos, os paquímeros, 
anterior(vísceras) e posterior(cavidade 
craniana e o canal vertebral) 
● Estratificação(endo, meso e ectoderma) 
● Segmentação 
 
Princípios de normalidade do corpo 
Normal é a estrutura do corpo funcionalmente 
ativa e estatisticamente comum. 
 
Variação anatômica 
Pequenas alterações na normalidade sem 
comprometimento da função, ou seja, o indivíduo 
continua sadio. Podem ser alterações externas ou 
internas. 
Os fatores gerais de variação anatômica são: 
idade, sexo, “raça”, biotipo (longilíneo, mediolíneo e 
brevilíneo), evolução 
 
Anomalia 
Grandes alterações da normalidade ou grandes 
variações que apresentam perturbações da função. 
Podem ser congênitas ou adquiridas(lesão, doença). 
 
Monstruosidade 
Alterações profundas no plano de construção 
do corpo, normalmente, incompatíveis com a vida. 
 
Sistema Nervoso 
Divisão do SN 
O SN é dividido em 2 
● SNC, porção receptora de estímulos, de 
comandos e desencadeadora de respostas. 
Composto pelo encéfalo, medula, constituintes 
neurais do sistema fotorreceptor e meninges. 
● SNP, vias que conduzem os estímulos ao SNC 
ou que os levam até os órgãos efetuadores. 
Composto por nervos periféricos, gânglios 
sensitivos, gânglios autônomos 
 
Embriologia do SN 
O sistema nervoso é formado a partir do 
ectoderma. 
Na 2° semana de vida do embrião, ele forma a 
placa neural, que é o achatamento de células 
ectodérmicas. A partir de então, essa placa começa a 
invaginar e forma o sulco neural. Posteriormente, é 
formada a gota neural (formada pela maior 
invaginação do sulco) e pela criação das cristas 
neurais, delimitadas pelas pregas neurais. No último 
estágio de formação, as pregas neurais se fundem e o 
tubo neural é formado, as cristas se separam da 
goteira. 
Os elementos do SNC se formam a partir do 
tubo neural. Já o SNP é formado a partir das cristas. 
O tubo neural se fecha primeiramente na sua 
área central, formando dois neuróporos, neuróporo 
rostral (superior) e o caudal (inferior). O neuróporo 
rostral forma todo o encéfalo e o caudal, a medula 
espinhal. 
Sendo assim, o neuróporo rostral se divide em 
3 dilatações: prosencéfalo(superior), mesencéfalo e 
rombencéfalo(inferior). 
Dessa forma, o prosencéfalo forma o 
telencéfalo, hemisférios cerebrais, e o diencéfalo 
(juntos originam o cérebro); o mesencéfalo continua 
inalterado; o rombencéfalo forma o metencéfalo 
(origina o cérebro e a ponte) e o mielencéfalo (origina 
o bulbo). 
 
Função 
Controla e coordena as funções de todos os 
sistemas do organismo e ainda, recebendo estímulos 
aplicados à superfície do corpo animal, é capaz de 
interpretá-los e de desencadear, eventualmente, as 
respostas adequadas ao estímulo. 
 
Componentes 
● Neurônios 
● Células gliais: astrócitos, oligodendrócitos, 
células de Schwann, células ependimais, 
microglia 
 
O neurônio 
Unidade morfofuncional do SN, células 
altamente excitáveis que se comunicam entre si, com 
músculos e glândulas. Coletam informações, 
processam e geram respostas através de redes. São 
derivados do tubo neural. 
A maioria dos neurônios do SNC estão 
aglomerados em núcleos, colunas(ou camadas) e 
dispersos na substância cinzenta. Já os do SNP, estão 
confinados em gânglios. 
Os neurônios, geralmente, não podem ser 
substituídos quando danificados(célula pós mitótica). 
Existem 3 tipos de neurônios: 
● Aferente(ou sensitivo): função de levar ao 
sistema nervoso central informações sobre as 
modificações ocorridas no meio externo e 
interno. Seus corpos são localizados em 
gânglios sensitivos situados junto ao SNC 
● Eferente(ou motor): conduz o impulso nervoso 
ao órgão efetuador(músculo ou glândula) 
● Associação( ou interneurônio): faz conexão 
entre os neurônios(grande maioria), seu corpo 
celular está sempre dentro do SNC 
 
O neurônio é dividido em 3 regiões 
funcionais: 
● Corpo celular(pericário ou soma): centro 
metabólico do neurônio, responsável pela 
síntese de todas as proteínas neuronais, bem 
como pela maioria dos processos de 
degradação e renovação dos constituintes 
celulares. Os corpos celulares são encontrados 
no SNC: na substância cinzenta, e no SNP: em 
gânglios e em alguns órgãos sensoriais. 
● Dendritos: especializados em receber 
estímulos. São curtos e ramificam-se 
profusamente. Recebem e integram impulsos 
numerosos de outros neurônios. 
● Axônio: prolongamento longo e fino que se 
origina do corpo ou de um dendrito principal, 
em uma região denominado cone de 
implantação, especializado na condução do 
impulso nervoso. Geralmente, na sua 
terminação,sofre arborização e estabelecer 
comunicações com outros neurônios ou 
células efetuadoras. O axônio junto com seus 
envoltório é chamado de fibra nervosa. O 
citoplasma do axônio(ou axoplasma) é muito 
pobre em organelas(poucas mitocôndrias, 
alguns REL) e sua porção final é denominada 
telodendro. 
Alguns neurônios especializam-se em 
secreção e são denominados neurônios 
neurosecretores(neurônios do hipotálamo). 
No SNC é possível cestínguir duas áreas: 
● Substância branca: contém fibras nervosas 
mielínicas e neuroglia 
● Substância cinzenta: contém os corpos dos 
neurônios e fibras amielínicas, além da 
neuroglia. 
Os neurônios podem ser classificados de 
acordo com a sua forma e o número de ramificações 
do corpo celular 
 
Gânglios 
São agregados de somas neurais e possuem 
forma e tamanho variáveis. Cada gânglio está 
envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo 
fibroso. Há os gânglios sensitivos, motores, 
autônomos e entéricos. 
 
Impulso nervoso 
É a propagação da diferença de potencial e 
tem a função de transmitir informações a outros 
neurônios, músculos ou glândulas. 
 
Sinapses 
Local de transmissão unidirecional de 
informação entre os neurônios(sinapse interneuronais) 
ou entre os neurônios e as células efetuadoras. Há 2 
tipos de sinapses: 
● Elétricas: ocorre entre dois neurônios através 
de canais iônicos concentrados em cada uma 
das membranas plasmáticas. 
● Químicas: é a grande maioria das sinapses 
interneuronais e todas neuroefetuadoras, 
ocorre por meio da liberação de uma 
substância, o neurotransmissor(moléculas que 
podem se ligar a proteínas da membrana). 
Sua constituição é formada por um terminal 
axônico(pré-sináptico), que leva o sinal, e o terminal 
pós-sináptico. 
 
Células gliais 
As células gliais variam em tipo e número de 
acordo com as diferentes regiões do SN. 
ASTRÒCITOS: Os astrócitos são neuróglias 
em forma de estrela, mais numerosas, dão aporte 
estrutural do SNC, regulação do fluxo sanguíneo, 
manutenção da homeostase bioquímica, função das 
sinapses e metabolismo do SNC. Além disso, os 
astrócitos também auxiliam na formação e 
manutenção da barreira hematoencefálica. 
OLIGODENDRÓCITOS: núcleo redondo e o 
seu citoplasma contém numerosas mitocôndrias, 
microtúbulos e glicogênio; são produtoras de mielina 
do SNC(até 50 axônios), que formam a substância 
branca. 
CÉLULAS DE SCHWANN: fazem a bainha 
de mielina(cada bainha é uma célula) do SNP atuam 
na regeneração nervosa após uma lesão. Na ausência 
de uma bainha de mielina e nódulos de Ranvier, a 
condução ao longo dos axônios não mielinizados não 
é saltatória, porém é eletrotônica, assim, a passagem 
de impulsos é relativamente lenta (aproximadamente 
0,5–4,0 m/s). 
MICRÓGLIA: ela é ativada por lesões 
traumáticas e isquêmicas do encéfalo, fazem papéis 
importantes nas sinapses e na proteção imunológica 
do SNC(atividade fagocitária), em processos 
inflamatórios. Originada do tecido hematopoético. A 
micróglia tem núcleos alongados com 
heterocromatina periférica. 
EPÊNDIMA: formam um epitélio simples, 
que produzem a movimentação do líquido 
cefalorraquidiano, por meio dos seus cílios apicais. 
Esse epitélio não tem lâmina basal. 
 
Fluxo Axoplasmático 
Consiste nos transportes bidirecionais de 
vesículas e organelas pelo neurônio(axônio-soma). 
Ocorrem dois tipos de movimento: um lento e um 
rápido. 
● Transporte axonal lento é um fluxo bruto de 
axoplasma na direção anterógrada, do soma → 
terminal axônico, a velocidade é de 
aproximadamente 0,1-3 mm p/ dia, que 
carrega consigo proteínas citoesqueléticas e 
proteínas solúveis (s/ vesícula). 
● Transporte axonal rápido é o transporte de 
material vesicular delimitado por membrana 
(endossomos e vacúolos autofágicos 
lisossômicos) e mitocôndrias nas direções 
retrógrada (terminal → soma, 200 mm) e 
anterógrada (40 mm p/ dia). Em contraste com 
o lento, o fluxo rápido depende do transporte 
feito pelos microtúbulos, associados às 
cinesinas(anterógrado) e às 
dineínas(retrógrado). 
 
Nervos periféricos 
As fibras nervosas aferentes conectam 
receptores periféricos ao SNC: elas são derivadas de 
corpos celulares neuronais localizados em órgãos dos 
sentidos especiais (p. ex., o epitélio olfatório) ou nos 
gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinais. 
Fibras nervosas eferentes conectam o SNC às 
células e tecidos efetores: elas são os axônios 
periféricos dos neurônios que têm seus somas na 
substância cinzenta central. 
As fibras nervosas periféricas são agrupadas 
dentro de feixes preenchidas por um TC(endoneuro), 
denominados fascículos. Os fascículos individuais são 
envolvidos por um perineuro com múltiplas camadas 
que, por sua vez, é revestido pelo epineuro. 
O epineuro é uma condensação de tecido 
conjuntivo frouxo(contém fibroblastos e colágenos I e 
III), quanto mais fascículos estão presentes em um 
nervo periférico, mais espesso é o epineuro, sua 
função é acolchoar o nervo que ele envolve. 
O perineuro é uma barreira, que contém cerca 
de 15-20 camadas de células poligonais e colágeno. 
Dentro de cada camada as células fazem junções 
ocludentes extensas, a qual é compatível com a 
função de barreira à difusão metabólica, além de 
manter o meio osmótico e a pressão do líquido do 
endoneuro. 
O endoneuro consiste em uma matriz fibrosa 
composta de colágeno tipo III, condensados em torno 
de unidades individuais de célula de Schwann–axônio 
e de vasos endoneurais. Os componentes fibrosos do 
endoneuro estão imersos em um líquido endoneural 
com pressão 
maior que a 
externa. 
Existem outros 
tipos de 
células(fibroblastos, mastócitos…) e vasos sanguíneos 
no endoneuro. 
 
MEDULA ESPINAL(ANATOMIA INTERNA) 
A medula é a conexão do sistema nervoso 
periférico com o central, pois há a enraização de 
nervos em cada segmento medular em duas raízes, a 
raiz dorsal(nervos sensitivos) e raiz ventral(nervos 
motores) , entre essa inervação há um nervo 
associativo. 
Em uma secção transversa, a medula é 
dividida e de modo incompleto em metades simétricas 
por um sulco mediano posterior e uma fissura 
mediana anterior. Ela consiste de uma camada 
externa de substância branca e um centro interno de 
substância cinzenta. 
A quantidade de subs. cinzenta reflete a 
quantidade de neurônios, nas intumescências cervical 
e lombossacral essa quantidade é maior, devido a 
inervação do membros. 
Há, ainda um canal central ao longo de toda 
medula, contendo líquido cerebrospinal(LCS), com 
suas paredes revestidas de cílios (epêndima). 
Embriologia da medula 
Após a sexta semana do embrião, o tubo 
neural começa a ficar com suas paredes laterais mais 
espessas para formar o sulco limitante ao longo do 
canal central. 
Um par de lâminas alares se forma 
dorsalmente ao sulco limitante e um par de lâminas 
alares se forma ventralmente. Essas lâminas, na nona 
semana, se diferenciam nos cornos posteriores, 
anteriores e laterais da substância cinzenta da medula. 
As fibras nervosas posteriores e seus gânglios são 
formados a partir dos derivados da crista neural, que 
se separaram do tubo neural. 
 
Substância cinzenta 
A substância cinzenta(interna) é descrita como 
forma de borboleta ou letra H, que consiste em 4 
massas celulares ligadas, os cornosanterior e 
posterior, direito e esquerdo 
O corno posterior é o local de término das 
fibras aferentes, que entram na medula por meio de 
raízes posteriores. Já o corno anterior, contém corpos 
celulares de neurônios eferentes cujas fibras nervosas 
(axônios) deixam a medula espinal nas raízes 
nervosas anteriores. Um pequeno corno lateral está 
presente nos níveis torácico e lombar, é uma pequena 
projeção lateral de substância cinzenta localizada 
entre os cornos posterior e anterior; ele contém os 
corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares. 
A substância cinzenta da medula espinhal 
consiste em uma série de agrupamentos celulares 
descontínuos associados com seus nervos espinais 
correspondentes organizados de forma segmentar. 
Esses agrupamentos formam “camadas”, conhecidas 
como “Lâminas de Rexed”, que vão de I à V. 
● Lâminas I-VI são sensoriais 
● VII é autonômica e espinocerebelar 
● VIII e IX são motoras 
● X circunda o canal central 
 
Raízes espinais 
Em suma, há 31 pares de nervos espinais (8 
cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais, 1 
coccígeo), que contêm uma mistura de fibras 
sensoriais e motoras. Eles se originam da medula 
espinal como séries contínuas de radículas nervosas 
posteriores e anteriores. Grupos adjacentes de 
radículas se fundem, formando raízes posteriores e 
anteriores, que se unem então formando os nervos 
espinais propriamente ditos. 
As raízes posteriores dos nervos espinais 
contêm fibras nervosas aferentes de corpos celulares 
localizados em gânglios da raiz posterior. As raízes 
anteriores dos nervos espinais contêm fibras eferentes 
de corpos celulares localizados na substância cinzenta 
espinal. Elas incluem os neurônios motores que 
inervam os músculos esqueléticos e neurônios pré 
ganglionares autônomos. 
 
Reflexos espinais 
As conexões entre a medula e o tronco 
encefálico ajudam a criar respostas à informações 
aferentes em um modelo automático, formando o arco 
reflexo. Logo, os componentes fundamentais de cada 
“arco” reflexo são um neurônio aferente sensorial e 
um eferente motor. Todavia, arcos mais complexos 
passam por interneurônios. 
 
OBS! É relevante frisar os arcos são fortemente 
influenciados e moldados por conexões descendentes, 
que originam a partir do tronco encefálico e do córtex 
cerebral. 
 
Substância branca 
A substância branca da medula espinal 
circunda a substância cinzenta, consiste, 
principalmente, de fibras nervosas que seguem 
longitudinalmente o neuroeixo. Fibras ajudando 
funções relacionadas, ou aquelas com origens ou 
destinos comuns, são agrupadas anatomicamente para 
formar tratos (fascículos), que podem ser ascendentes, 
descendentes e propriospinais. 
● Tratos(Fascículos) ascendentes: contêm fibras 
nervosas aferentes das raízes posteriores dos 
nervos espinais ou, então, de fibras derivadas 
de neurônios da própria medula. 
● Tratos descendentes: contêm fibras que 
descem a partir do córtex cerebral ou dos 
núcleos do tronco encefálico para controlar a 
atividade dos neurônios espinais. 
● Tratos propriospinais: contêm os axônios dos 
neurônios que estão localizados inteiramente 
na medula espinal: eles contêm componentes 
ascendentes e descendentes, que mediam a 
coordenação intersegmental. 
Além disso, a substância branca também é 
convencionalmente descrita como sendo organizada 
em 6 grandes massas, os funículos: posteriores, 
laterais e anteriores, cada um dos quais contendo um 
número de fascículos. Os dois funículos anteriores 
estão localizados entre os dois cornos anteriores de 
substância cinzenta, em ambos os lados da fissura 
mediana. . Os dois funículos posteriores estão 
localizados entre os dois cornos posteriores de 
substância cinzenta, em ambos os lados do sulco 
mediano posterior. Dois funículos laterais estão 
localizados entre os cornos anterior e posterior da 
substância cinzenta. 
 
 
 
A organização dos tipo de neurônios é feita de 
maneira específica. 
Os neurônios de axônio longo(tipo I de Golgi) se 
dividem em: 
● Radiculares(saem ou chegam das raízes): 
divididos em viscerais(SN autônomo) e 
somáticos(motores e sensoriais). 
● Cordonais(conectam outros componentes): 
divididos em de projeção(medula-medula) e 
de associação(medula-resto do SNC) 
Os neurônios de axônio do tipo curto(tipo II de 
Golgi): interneurônios no H medular. 
 
MEDULA ESPINAL (ANATOMIA 
MACROSCÓPICA) 
É uma massa cilindróide de tecido nervoso; 
situada no canal vertebral; mede aproximadamente 
45cm(homens) e 42cm(mulheres). Na região caudal, 
afilia-se, formando o cone medular(fixação aos 
ossos). 
 
A medula espinal, seus vasos sanguíneos e 
raízes nervosas se localizam no interior de uma 
bainha meníngea, que ocupa a zona central do canal 
vertebral e se estende do forame magno, onde ela está 
em continuidade com os revestimentos meníngeos do 
encéfalo, até o nível da primeira vértebra lombar (Ll). 
Ela é contínua cranialmente com o bulbo, e se estreita 
caudalmente no cone medular, do qual desce um 
filamento de tecido conjuntivo (pia-máter, 
principalmente), o filamento terminal, que segue para 
o dorso da primeira vértebra coccígea, ou seja, em um 
indivíduo formado, a medula espinal não ocupa toda a 
extensão do canal vertebral no adulto. 
As intumescências cervical e lombossacral são 
as fontes do grandes nervos espinais que suprem os 
membros. A cervical se estende do terceiro segmento 
cervical ao segundo segmento torácico. Já a lobar, 
estende-se do primeiro segmento lombar até o terceiro 
segmento sacral. 
A medula espinal desenvolve 31 segmentos, 
cada qual com um par de nervos espinais que 
emergem da medula espinal pelo forame 
intervertebral. Dois sulcos, a fissura mediana anterior 
e o sulco mediano posterior, estendem-se ao longo da 
medula espinal e a dividem parcialmente em porções 
direita e esquerda. 
 
Dermátomos 
Os dermátomos são as áreas da superfície 
corporal, que são supridas por determinados nervos 
espinais ou cranianos. Há uma superposição 
acentuada entre os dermátomos de nervos espinais 
adjacentes, especialmente nos segmentos menos 
afetados pelo desenvolvimento dos membros, ou seja, 
do segundo torácico ao primeiro lombar. Em algumas 
regiões, como, por exemplo, a parede anterossuperior 
do tórax, os nervos cutâneos que suprem as áreas 
adjacentes não são de nervos espinais consecutivos e 
a superposição é mínima. 
 
Meninges 
Os envoltórios da medula espinal são (da 
região externa para a interna) a coluna vertebral (cada 
segmento de medula é protegido por uma vértebra) e 
por 3 tecidos conjuntivos, chamados de meninges, a 
dura-máter, aracnóide e pia-máter. 
● A dura-máter é a membrana mais externa, ou 
seja, está mais próxima à coluna vertebral e é 
formada, principalmente, por tecido 
conjuntivo denso; há um espaço entre o tecido 
ósseo e essa membrana chamado de espaço 
epidural, que é preenchido por tecidos 
conjuntivos frouxo, fibroso e adiposo, 
formando um coxim protetor ao redor da 
medula. 
● Aracnóide-máter é a meninge mediana (se 
encontra no meio das outras duas) é uma 
membrana fina e delicada, entre a aracnóide e 
a pia-máter, existe o espaço subaracnóideo, o 
qual contém o líquido cefalorraquidiano. 
● Pia-máter está firmemente ligadaaos 
contornos irregulares da medula; é uma 
membrana de tecido conjuntivo frouxo 
altamente vascularizada, com o objetivo de dar 
suporte aos vasos que nutrem as células 
subjacentes da medula espinal; extensões 
laterais da pia-máter ao longo da medula 
espinal formam os ligamentos denticulados 
que prendem a medula espinal à dura-máter. 
 
COLUNA VERTEBRAL 
Consiste em uma série de ossos chamados 
vértebras, separadas umas das outras por discos 
fibrocartilaginosos intervertebrais. 
Funções 
As funções da coluna vertebral são: sustentar a 
cabeça e os membros superiores embora permita a 
liberdade de movimentos, capacitar o bipedalismo, 
fornecer fixação aos vários músculos, costelas e 
órgãos viscerais, proteger a medula espinal e dar 
passagem aos nervos espinais. 
 
Anatomia externa 
A coluna é composta por 33 vértebras, 
algumas das quais encontram-se fundidas. 
● 7 vértebras cervicais, 
● 12 torácicas, 
● 5 lombares, 
● 3 a 5 sacrais fundidas, 
● 4 ou 5 coccígeas fundidas 
As vértebras estão separadas por discos 
fibrocartilaginosos intervertebrais e seguras entre si 
por processos articulares e ligamentos, disposição que 
permite movimentos limitados da coluna vertebral. 
Seu comprimento total em homens é de cerca de 70 
cm e em mulheres de cerca de 60 cm. 
 
 
Curvatura 
Quando vista lateralmente, pode-se notar 4 
curvaturas na coluna, curvaturas cervical, torácica, 
lombar e pélvica 
As curvaturas são importantes para aumentar a 
força superior, manter o equilíbrio da parte superior 
do corpo e torna possível o bipedalismo. As quatros 
curvaturas não são visíveis em recém-nascidos, com o 
decorrer do seu desenvolvimento e postura, elas vão 
se formando. 
 
Estrutura geral das vértebras 
As funções das vértebras são: 
sustentação do crânio, permite os 
seus movimentos, articular com a 
caixa torácica e fornecer a fixação 
para os músculos do tronco. Os 
discos intervertebrais dão 
flexibilidade à coluna vertebral e 
absorvem os impactos verticais. 
As vértebras apresentam 
algumas características gerais, 
todavia, os diferentes segmentos da coluna 
apresentam algumas variações na morfologia e 
estrutura vertebrais. 
O arco vertebral está fixo à superfície 
posterior do corpo e é formado por dois pedículos e 
duas lâminas arqueadas. O espaço formado entre o 
arco vertebral e o corpo é o forame vertebral, através 
do qual passa a medula espinal. Entre os pedículos de 
vértebras adjacentes formam-se os forames 
intervertebrais, através dos quais emergem os nervos 
espinais quando seus ramos saem da medula espinal. 
 
Sete processos originam-se do arco vertebral 
de uma vértebra típica: o processo espinhoso, dois 
processos transversos, dois processos articulares 
superiores e dois processos articulares inferiores. O 
processo espinhoso e os processos transversos servem 
para inserções musculares e os processos articulares 
superior e inferior limitam a torção da coluna 
vertebral. O processo espinhoso protrai 
posteriormente e inferiormente a partir do arco 
vertebral. O processo transverso estende-se 
lateralmente em cada lado da vértebra no ponto onde 
a lâmina e o pedículo se unem. O processo articular 
superior de uma vértebra articula-se com o processo 
articular inferior do osso de cima. 
 
Características regionais das vértebras 
CERVICAIS 
As sete vértebras cervicais formam um 
arcabouço flexível para o pescoço e suporte para a 
cabeça. O seu tecido ósseo é mais denso que a de 
outras regiões. 
As vértebras cervicais se distinguem pela 
presença de um forame transversário em cada 
processo transverso, s artérias e veias vertebrais 
passam através dessas aberturas ao contribuírem para 
o fluxo sangüíneo ligado ao encéfalo. Além disso, as 
vértebras cervicais C2-C6 geralmente têm um 
processo espinhoso bífido(dividido em dois), ou 
entalhado. O processo espinhoso bífido aumenta a 
área de superfície para fixação do forte ligamento 
nucal que se fixa na parte posterior do crânio. A C1 é 
também chamada de atlas, a C2, áxis. 
 
TORÁCICAS 
Doze vértebras torácicas se articulam com as 
costelas para formar o suporte posterior da caixa 
torácica. As vértebras torácicas são maiores do que as 
vértebras cervicais e aumentam de tamanho de cima 
Tl para baixo T12. Cada vértebra torácica possui um 
processo espinhoso longo, e inclinado obliquamente 
para baixo, e fóveas para articulação com as costelas 
 
LOMBARES 
As cinco vértebras lombares apresentam 
corpos pesados e processos espinhosos espessos e 
rombos para fixação dos poderosos músculos do 
dorso, são as maiores vértebras da coluna vertebral. 
Além disso, os seus processos articulares têm as faces 
articulares do par superior dirigida medialmente em 
vez de posteriormente e as faces articulares do par 
inferior são dirigidas lateralmente em vez 
de anteriormente. 
 
SACRAIS 
As quatro ou cinco vértebras sacrais 
apresentam-se fundidas após os 26 anos. O sacro tem 
uma face auricular extensa em suas laterais para a 
articulação sacroilíaca ligeiramente móvel com o ílio 
do quadril. Uma crista sacral mediana é formada ao 
longo da superfície posterior pela fusão dos processos 
espinhosos. Forames sacrais posteriores em ambos os 
lados da crista mediana permitem a passagem de 
nervos da medula espinal. O canal sacral é a cavidade 
tubular dentro do sacro que é contínuo com o canal 
vertebral. 
Ao final do sacro têm o cóccix, com 5 a 3 
vértebras fundidas, de forma triangular. 
 
 TELENCÉFALO (CERÉBRO) 
Organização externa 
O cérebro se organiza em dois hemisfério, 
separados pela fissura longitudinal do cérebro, 
comunicados pelo corpo caloso. 
Além disso, em sua superfície, possui diversos 
giros (circunvoluções), formados por depressões, as 
quais quando rasas, são sulcos, e quando mais fundas, 
são fissuras. Essas reentrâncias são necessárias para 
aumentar o espaço do cérebro sem aumentar o seu 
volume. 
O cérebro 
apresenta em 
seu interior 
ventrículos , 
que são 
pequenas 
cavidades 
preenchidas 
por líquido. 
O conjunto 
de sulcos e giros formam os lobos, os quais também 
são divididos em sulcos. São 5 lobos presentes: 
● Lobo parietal 
● Lobo frontal 
● Lobo temporal 
● Lobo occipital 
● Lobo parietal 
● Lobo da ínsula (medular) 
Sulcos de divisão 
● Sulco central (frontal|parietal 
● lateral (temporal|frontal+parietal) 
● parieto-occipital (occipital|parietal) 
 
Organização interna 
2 porções distintas: 
● Substância 
cinzenta (córtex e 
núcleos da base) 
● Subs. branca 
(medula do cérebro, 
entre o córtex e os 
núcleos) 
 
Tratos nervosos 
Os feixes de fibras nervosas no SNC são 
chamados de tratos; existindo 3 tipos de tratos: 
● de projeção: fibras que conduzem impulsos 
descendentes (motores - do córtex do cérebro 
para outras regiões) ou ascendentes (sensitivos 
- de regiões inferiores ao encéfalo para o 
córtex cerebral) 
● de associação: conectam as áreas do cérebro 
no interior do mesmo hemisfério 
● comissurais: conectam os dois hemisférios 
cerebrais; existem 2 tratos comissurais: 
comissura anterior e corpo caloso. 
 
Áreas corticais 
São áreas do córtex cerebral que apresentam 
funções específicas: 
● Área motora somática primária: localizado no 
giro pré-central (giro anteriormente após o 
sulco central); os neurônios aí contidos, 
controlam ascontrações conscientes e 
voluntárias dos músculos estriados 
esqueléticos. A partir do córtex dessa área, 
origina-se o trato descendente piramidal 
(forma de pirâmide dos corpos celulares 
desses neurônios). 
● Área pré-motora: fica anteriormente ao giro 
pré-central; determina a contração de grupos 
musculares em uma sequência específica 
(tocar instrumentos ou escrever); comunicam 
o organismo pelos tratos extrapiramidais; na 
região inferior dessa área está uma área 
associada com a fala (área de Broca, 
normalmente localizada somente no 
hemisfério esquerdo). 
● Área sensitiva somática primária: localizada 
no giro pós-central; terminações dos tratos 
ascendentes que trazem informações sobre a 
sensibilidade em geral. 
● Área dos sentidos especiais: áreas dos sentidos 
estão espalhadas pelo córtex cerebral 
● Áreas de associação: associam as diversas 
áreas do encéfalo. Ex: área pré frontal (centro 
das atividades intelectuais superiores ) 
OBS! É importante frisar que há intensa comunicação 
entre as diferentes áreas corticais, para a interpretação 
e tomada de decisão de uma resposta. 
Núcleos da base 
Aglomerações de corpos neuronais localizados 
profundamente no interior de cada hemisfério; são 
representados pelos núcleos caudado, corpo 
amidalóide, lentiforme (dividido em putâmen e 
globo-pálido) e o claustro. Os núcleos estão 
envolvidos em funções somáticas motoras, juntos com 
a área pré motora do sistema extrapiramidal 
(movimentos musculares precisos). Ao contrários dos 
tratos piramidais, os núcleos são capazes de inibir a 
função motora, a fim de proporcionar um meio de 
melhor controle dos músculos. 
Um desarranjo nos núcleos da base podem 
causar contrações involuntárias e tremores 
persistentes (Parkinson) 
 
 
Bulbos olfatórios 
Na face inferior (superfície ventral) de cada 
hemisfério (região chamada de rinencéfalo), há um 
bulbo olfatório com os seus tratos olfatórios. Os 
neurônios do nervo olfatório transmitem as 
informações ao bulbo 
olfatório, por meio dos 
tratos olfatórios, os quais 
levam a informação para 
a área olfatória do córtex 
cerebral (mediano no 
lobo temporal). 
 
DIENCÉFALO 
O diencéfalo é recoberto pelos hemisférios 
cerebrais do telencéfalo. Esse sistema é dividido em: 
tálamo, epitálamo, hipotálamo e subtálamo. 
 
Tálamo 
São 2 massa ovóides de subs. cinzenta que 
formam o 3° ventrículo, conectadas pela ponte (ou 
aderência) intertalâmica. 
 
O tálamo apresenta 
mais de 20 núcleos celulares 
(agrupamento de corpos 
celulares) separados 
funcionalmente. 
A função do tálamo é 
de atuar como estação 
intermediária sensitiva (relé) e 
centro integrador do encéfalo, 
ou seja, transmite impulsos 
ascendentes para o córtex 
cerebral e afins 
(informações dos sentidos, todos menos o olfato) e 
está envolvido com alguns tratos motores que saem 
do córtex cerebral. 
 
Hipotálamo 
Situado abaixo do tálamo, onde forma as 
paredes e assoalho do 3° ventrículo. Esse órgão é 
composto de vários núcleos com diferentes 
funções. É formado por diversas estruturas, como: 
● Corpos mamilares: funcionam como relé para 
os neurônios olfatórios e estão envolvidos no 
reflexo desses nervos 
● Túber cinéreo: contém neurônios (trato 
túbero-hipofisário) que transportam hormônios 
do hipotálamo para a adeno-hipófise através 
do infundíbulo. 
● Infundíbulo: caminho de passagem de fibras 
nervosas dos núcleos hipotalâmicos que vão 
para a neuro-hipófise, transportando diversos 
hormônios (como a oxitocina e o ADH), que 
são excretados pela hipófise posterior. 
● Quiasma óptico: é o cruzamento de alguns 
neurônios dos nervos ópticos 
O hipotálamo como um todo está envolvido 
em diversos processos vitais associados ao Sistema 
Nervoso Autônomo (tanto simpático quanto 
parassimpático). Sendo assim, o hipotálamo está 
envolvido com batimentos cardíacos peristaltismo, 
temperatura corpórea, balanço hídrico, apetite, 
atividade sexual, emoções como medo e raiva e é o 
centro de vigília-sono. Outrossim, também controla a 
liberação hormonal da hipófise. 
 
Epitálamo e Subtálamo 
Localizado na região dorsal do diencéfalo, 
forma um fino teto sobre o 3° ventrículo, apresenta 
uma pequena estrutura denominada corpo pineal 
(epífise) na região posterior final do epitálamo. A 
comissura epitalâmica (fibras nervosas que conectam 
os dois hemisférios) se localiza ventralmente ao corpo 
pineal. 
O subtálamo relaciona-se com funções 
motoras pertencendo ao sistema extra piramidal. Já o 
epitálamo tem função de secreção de ​melatonina ​pela 
glândula pineal e regulação das vias motoras e 
emocionais. 
 
SISTEMA LÍMBICO 
As emoções são influenciadas pela 
interação de diversas estruturas e regiões 
diferentes do encéfalo, como o cérebro e o 
diencéfalo. O grupo de estruturas que têm 
essa atuação é denominado sistema 
límbico, que inclui os bulbos olfatórios, o 
septo pelúcido, o fórnice (feixe de fibras 
que passa abaixo do corpo caloso em direção aos 
corpos mamilares); o giro do cíngulo (giro cerebral), o 
corpo amigdalóide; o hipocampo (localizado próximo 
ao corpo amigdalóide); os corpos mamilares e vários 
núcleos talâmicos e hipotalâmicos. 
 
MESENCÉFALO 
Região curta e estreita entre o encéfalo 
anterior e o posterior. O mesencéfalo apresenta 
estruturas principais, são elas: 
● Aqueduto cerebral (ou do mesencéfalo): 
apresenta líquido cefalorraquidiano e liga o III 
ventrículo do diencéfalo ao IV ventrículo. 
● Pedúnculos cerebrais: duas saliências 
cilíndricas,compostos de fibras nervosas 
motoras que trafegam da área motora primária 
do córtex cerebral para a ponte e medula, bem 
como fibras sensitivas que partem da medula 
rumo ao tálamo. Local de onde emerge o 
nervo oculomotor (3° nervo craniano) 
● Colículos (corpos quadrigêmeos): 4 saliências 
arredondadas na parede dorsal do mesencéfalo 
(forma o teto do aqueduto do cérebro). Os 
superiores apresentam neurônios do trato 
óptico (participam dos estímulos visuais), já os 
inferiores atuam como estação intermediária e 
centros de reflexos para estímulos auditivos. A 
baixo dos corpos quadrigêmeos emerge o 
nervo troclear (4° nervo craniano). 
O mesencéfalo apresenta em seu interior o 
núcleo rubro (entre o aqueduto e os pedúnculos), que 
é uma ilha de substância cinzenta, a qual serve de relé 
na coordenação de impulsos entre o cerebelo e os 
hemisférios cerebrais, contribuindo para a 
coordenação de movimento e no equilíbrio. 
De maneira geral, as funções do mesencéfalo 
são a comunicação entre a ponte e o telencéfalo, 
estação intermediária entre o cerebelo e os 
hemisférios e formação de dopamina (substância 
negra). 
 
METENCÉFALO 
É a porção mais 
superior do encéfalo 
posterior, composto pelo 
cerebelo e pela ponte 
 
Cerebelo 
O cerebelo está dividido 
dos hemisférios cerebrais 
pelo tentório do cerebelo 
(membrana resistente), que minimiza pressão do lobo 
occipital ao cerebelo. 
O cerebelo está dividido em 2 hemisférios, 
unidos pelo verme cerebelar; em sua superfície são 
encontradas diversas fissuras paralelas, formando 
placas achatadas, denominadas de folhas cerebelares. 
O córtex do cerebelo é formado de subs. cinzenta. 
O cerebelo está unido aos outros órgão por 
meio pares de tratos nervosos, chamados de 
pedúnculos, são eles: 
● ped. cerebelaresrostrais (superiores); une o 
cerebelo ao mesencéfalo; composto por fibras 
nervosas eferentes do cerebelo. 
● ped. cerebelares médios; une o cerebelo à 
ponte; fibras nervosas aferentes da ponte. 
● ped. cerebelares caudais (inferiores); une o 
cerebelo ao bulbo; fibras nervosas aferentes do 
bulbo. 
O cerebelo é dividido em 3 lobos: 
● Anterior 
● Posterior 
● Flóculo-nodular 
As funções do cerebelo são separadas 
morfofuncionalmente: 
● O cerebelo vestibular (lobo 
floculonodular) tem a função de 
manutenção do equilíbrio e 
coordenação dos movimentos oculares 
● O cerebelo espinhal (verme e zona 
intermediária dos hemisférios) função 
na propriocepção (localização do corpo 
em tempo e espaço) 
● O cerebelo cortical (zona lateral e 
conexões com o córtex cerebral) 
coordena e planeja o movimento dos 
membros e das fibras musculares do 
coração (fibras de Purkinje) 
Pessoas com lesões no cerebelo apresenta 
fraqueza muscular, perda de tono muscular e 
movimentos descoordenados. 
 
Ponte 
A ponte consiste em feixes tratos nervosos e 
vários núcleos. Os tratos da ponte são divididos em 
longitudinais e transversais; 
● Longitudinais: contêm neurônios que passam 
pelo tronco encefálico e pelo cerebelo. 
● Transversais: neurônios que penetram nos 
hemisférios cerebelares por meio dos 
pedúnculos cerebelares médios. 
A ponte funciona como um local de conexão 
entre o cérebro, tronco encefálico e cerebelo, 
proporcionando conexões de níveis altos e baixos do 
SNC, por exemplo, diversas fibras nervosas que 
conectam o córtex cerebral ao cerebelo passam pela 
ponte. Além disso, existem alguns núcleos da ponte 
que afetam os padrões de respiração. 
A ponte contêm o núcleo dos nervos cranianos 
V (trigêmeo), VI (abducente), VII (facial) e VIII 
(vestibulococlear). Visão posterior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIELENCÉFALO 
É a parte mais inferior do do encéfalo, 
conhecido como medula oblonga ou bulbo. 
 
OBS! ​O bulbo, a ponte e o mesencéfalo, junto, 
formam o tronco encefálico 
 
Bulbo 
O bulbo é contínuo com a medula espinal, a 
cavidade do bulbo forma a porção inferior do quarto 
ventrículo e se continua pelo interior da medula 
espinal pelo canal central. 
Na face ventral do bulbo, existem duas 
colunas de tratos de fibras nervosas, as pirâmides 
(mesmos tratos motores do cérebro). As pirâmides 
levam impulsos nervosos motores voluntários da área 
motora primária do córtex do cérebro. Os tratos das 
pirâmides continuam na medula espinal como tratos 
corticoespinhais. Algumas fibras atravessam o plano 
mediano das duas pirâmides, cruzamento denominado 
decussação das pirâmides (visível na superfície 
ventral), como consequência disso, áreas motoras 
localizadas de um lado do córtex cerebral controlam 
os movimentos musculares do lado oposto do corpo. 
O bulbo apresenta núcleos dos 4 últimos 
nervos cranianos: IX (glossofaríngeo), X (vago), XI 
(acessório), XII (hipoglosso). 
O bulbo apresenta olivas que também são 
tratos nervosos parecidos com as pirâmides. 
Na formação reticular do bulbo, estão 
encontrados os centros bulbares, os quais são grupos 
de neurônios envolvidos em diversas funções vitais, 
como frequência cardíaca, respiração, dilatação e 
constrição dos vasos sanguíneos, tosse, deglutição e 
vômito (SNA). 
 
OBS! Formação reticular ou sistema 
ativador reticular ascendente: ​No interior de todo o 
tronco encefálico, chegando até o diencéfalo, há uma 
região de subs. cinzenta, a qual contém fibras 
nervosas interlaçadas, chamado de formação reticular. 
Esse sistema recebe os impulsos nervosos ascendentes 
do cerebelo, núcleos da base e de outros núcleos do 
encéfalo, além de receber impulsos de todos os tratos 
sensitivos que ascendem pelo bulbo. Os impulsos que 
passam pela formação reticular são enviados ao córtex 
cerebral, ativando-o. Sendo assim, é considerado um 
sistema ativados de alerta essencial na manutenção do 
estado de alerta e vigília. 
 
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS 
São expansões da luz do tubo 
neural e formam um sistema contínuo 
no encéfalo, preenchido por líquido. 
Cada ventrículo apresenta uma rede de 
capilares (o plexo coróide) unido ao seu 
teto, que, junto com as células do 
epêndima que os recobrem, são locais 
de produção do líquido cerebrospinal. 
Se ar é injetado nos ventrículos 
eles podem ser observados em raios X 
(tumores distorcem os contornos 
normais dos ventrículos). 
 
Ventrículos laterais 
No interior de cada hemisfério 
há um ventrículo lateral, localizado 
principalmente no lobo parietal, com 
extensões ao lobo frontal, occipital e 
temporal. 
Os ventrículos laterais estão 
separados por uma parede vertical delgada 
denominada de septo pelúcido. ada ventrículo lateral 
se comunica com o terceiro ventrículo por uma 
pequena abertura denominada forame interventricular. 
 
Terceiro ventrículo 
Câmara estreita situada na linha mediana do 
diencéfalo. Os tálamos formam a maior parte das suas 
paredes laterais e a comissura intertalâmica atravessa 
o ventrículo. 
O 3° ventrículo se abre no 4 ventrículo através 
do aqueduto do mesencéfalo. 
 
Quarto ventrículo 
É uma cavidade piramidal localizada no 
encéfalo posterior, ventralmente ao cerebelo. Existem 
2 aberturas (aberturas laterais) nas paredes laterais 
desse ventrículo e uma abertura mediana, os quais 
fazem o quarto ventrículo se comunicar com o espaço 
subaracnóide que envolve o encéfalo e a medula. O 
canal ventral é contínuo, inferiormente, com o canal 
central que se entende pela medula. 
 
 
 
 
 
 
 
Meninges 
O encéfalo apresenta as mesmas meninges da 
medula: 
● Dura-máter: membrana mais resistente e 
espessa, mais externa, formada de tecido 
conjuntivo fibroso. Ao redor do encéfalo se 
apresenta em uma estrutura de duas paredes 
que se adere intimamente aos ossos do crânio. 
Em algumas regiões do encéfalo, a placas de 
dura máter estão separadas, formando seios 
venosos (seios da dura-máter) que transportam 
sangue para as veias jugulares internas do 
pescoço. Na fissura longitudinal do cérebro, a 
camada interna da dura-máter se profunda, 
criando um septo resistente denominado foice 
do cérebro, que está ancorada anteriormente à 
crista galli do osso etmóide; essa camada 
também separa os dois hemisférios do 
cerebelo, pelo foice do cerebelo, bem como a 
dura máter também forma o tentório cerebelar. 
● Aracnóide: meninge média, é uma membrana 
delicada separa da dura-máter pelo espaço 
subdural, e separada da pia-máter pelo espaço 
subaracnóide, o qual contém líquido 
cerebrospinal atravessado por fios semelhantes 
à teia de aranha (trabéculas da aracnóide). 
● Pia-máter: meninge mais interna, delicada 
membrana vascular de tecido conjuntivo 
frouxo; está intimamente ligada ao encéfalo e 
à medula espinal, mergulhando profundamente 
nos sulcos e fissuras dessas estruturas. No teto 
dos ventrículos, a pia-máter e células 
ependimárias 
associadas 
tornam-se 
modificadas e 
contribuem na 
formação do plexos 
coróides. 
 
Líquido 
cerebrospinal 
Líquido aquoso 
similar ao plasma 
sanguíneo, atua como coxim para todo o SNC, 
protegendo-o contra choques mecânicos e faz 
o encéfalo e medula flutuarem, deixando-os 
mais leves. 
O líquido cerebrospinal é secretado pelas 
células do epêndimais (nos plexos coróides dos 
ventrículos)no interior dos ventrículos e do canal 
central da medula. 
Há uma leve pressão desse líquido nos 
ventrículos, o que o faz extravasar pelos canais 
aberturas presentes neles; assim, o líquido circula do 
ventrículo lateral, para o 3° ventrículo e deste para o 
4°, neste, um pouco de fluído passa pelo canal central 
da medula e o resto atravessa as aberturas existentes 
no quarto ventrículo, atingindo o espaço 
subaracnóide, fluindo por envolta da medula e depois 
ascendendo para atingir o encéfalo (figura 14-15). 
Normalmente, o líquido cerebrospinal é 
reabsorvido no sangue na mesma quantidade em que é 
formado; essa reabsorção ocorre nas granulações 
aracnóideas, as quais são finas projeções aracnóideas 
com vênulas (filtros) que se projetam nos amplos 
seios venosos da dura-máter craniana. 
 
OBS! ​O acúmulo do líquido cerebrospinal pode 
causar lesões nos órgãos e, se for na infância, pode 
causar hidrocefalia. 
OBS! ​Exames do líquido cerebrospinal podem 
detectar agentes infecciosos no SNC, devido a sua 
grande intimidade com esse sistema. 
 
Cavidade craniana 
Nomenclatura dos acidentes ósseos 
● Ádito - acesso, abertura 
● Borda - prancha, margem 
● Cabeça ou côndilo - dilatação, superfície 
arredondada usada para designar as 
extremidades de alguns ossos 
● Canal - sulco, profundo 
● Fissura - fenda 
● Forame - abertura, buraco 
● Fóvea - cova, posso, fossa rasa 
● Fossa - fosso, vala 
● Incisura - incisão, corte, forma de meia lua 
● Mento - queixo 
● Processo - saliência avançada 
● Protuberância - tumoração 
● Poro - caminho, passagem 
● Seio - bolso, vaso 
● Sulco - fenda, sulco 
● Sutura - costura, alinhavo 
● Túber ou tuberosidade - tumor, excrescência 
● Fontículo ou 
fontanela - 
pequena fonte 
 
Acidentes ósseos do 
crânio 
● Ádito da órbita 
● Borda 
supra-orbitária e 
infra-orbitária 
(borda do ádito do 
olho) 
● Cabeça da mandíbula 
● Canal mandibular (contém nervos e vasos 
sanguíneos), canal carotídeo 
● Processo pterigóide do osso esfenóide 
● Fissura pterigomaxilar 
● Forame magno, forame lacerado, forame 
incisivo 
● Fóvea pterigóidea, fóvea submandibular, 
fóvea sublingual 
● Fossa temporal, fossa infratemporal, fossa 
lacrimal, fossa craniana 
● Incisura da mandíbula 
● Processo mastóideo, processo coronóide, 
processo estilóide 
● Protuberância occipital 
● Poro acústico interno 
● Seio esfenoidal, seio frontal (sinusite), seio 
maxilar, seio etmoidal 
● túber da mandíbula, túber da maxila 
 
 
 
O crânio 
Consiste em ossos do crânio (8), que 
envolvem e protegem o encéfalo e os órgão do 
sentido, e ossos da face (14), que formam o 
arcabouço da região facial e sustentem os dentes. 
A cabeça apresenta diversas cavidades: 
● Cavidade do crânio, é a maior 
● Cavidade nasal, formada por ossos cranianos e 
da face; está dividida em duas câmaras pelo 
septo nasal (osso e cartilagem). No interior 
dos osso que contornam a região nasal, 
existem 4 seios paranasais, os quais se 
comunicam com a cavidade nasal através de 
ductos. 
● Cavidade das orelhas média e interna 
● Cavidade dos olhos, que são duas órbitas para 
os bulbos dos olhos formadas por ossos do 
crânio e faciais 
● Cavidade oral, parcialmente formada por 
ossos 
No desenvolvimento fetal e na infância, os 
ossos do crânio estão separadas por um tecido fibroso, 
revestidos por um tecido conjuntivo membranoso (6 
áreas membranosas). Essas folhas são chamadas de 
fontículos (região da moleira), as quais permitem o 
crânio sofrer mudanças no parto e se moldarem 
durante o crescimento. Os fontículos são: 
● Fontículo anterior (frontal): forma de losango, 
mais proeminente; localizado na porção 
ântero-mediana do crânio 
● Fontículo posterior (occipital): posicionado na 
parte de trás do crânio na linha medina, 
também forma de losango. 
● Fontículo ântero-lateral (esfenoidal): par de 
fontículos encontrados em ambos lados do 
crânio, lateralmente ao fontículo anterior. 
● Fontículo póstero-lateral (mastóideo): par de 
fontículos irregular, localizados nos lados 
póstero-laterais do crânio 
Entre os fontículos, apresentam-se suturas: 
● sutura sagital estende-se mediana e 
ântero-posteriormente, em todo o crânio entre 
os fontículos anterior e posterior. 
● sutura coronal fica entre os fontículos anterior 
aos fontículos ântero-laterais. 
● sutura lambdóide estende-se do fontículo 
posterior aos fontículos póstero-laterais. 
● sutura escamosa liga o fontículo 
póstero-lateral ao fontículo ântero-lateral 
 
 
Ossos do neurocrânio 
Os ossos do crânio são: 
● Frontal 
● Parietais (2) 
● Temporais (2) 
● Occipital 
● Esfenóide 
● Etmóide 
 
Osso frontal 
O osso frontal forma a parte anterior do teto 
do crânio, o teto da cavidade nasal e os arcos 
superiores da órbitas oculares. No desenvolvimento, o 
osso frontal está em duas metades, que se juntam 
posteriormente (5 ou 6 anos de idade). 
Posteriormente, o osso frontal faz articulação com os 
dois ossos parietais, formando a sutura coronária. 
O osso frontal apresenta o seio frontal 
(paranasal), que se comunica com a cavidade nasal, 
diminuem o peso do crânio e agem como câmaras de 
ressonância para a voz. 
 
Ossos parietais 
Os ossos parietais formam as partes laterais 
superiores e o teto do crânio. A sutura coronal separa 
o osso frontal dos ossos parietais, já a sutura sagital, 
ao longo da linha mediana superior, separa o parietal 
direito do esquerdo. A sutura lambdóide na parte 
posterior é onde esses ossos se encontram com os 
temporais. 
A superfície interna dos ossos parietais estão 
marcadas por impressões das circunvoluções do 
cérebro e dos vasos que se destinam ao encéfalo. A 
parte mais alta do crânio é o vértice 
 
Osso temporal 
Os ossos temporais formam as partes laterais 
inferiores o crânio. Cada osso temporal está unido ao 
osso parietal adjacente pela sutura escamosa. Cada 
osso temporal tem 4 partes: 
● Parte escamosa: lâmina achatada de osso nas 
laterais do crânio. Projetando-se adiante 
encontra-se o processo zigomático que forma 
a parte posterior do arco zigomático 
● Parte timpânica: contém o meato acústico 
externo, que é posterior à fossa mandibular. 
● Parte mastóidea: o processo mastóide, que é 
uma projeção arredondada posterior ao meato 
acústico externo, corresponde à massa da parte 
mastóidea. O forame mastóideo e 
estilomastóideo estão presentes, 
respectivamente, atrás desse processo e entre o 
mastóide e estilóide. 
● Parte petrosa: no assoalho do crânio; as 
estruturas da orelha média e interna estão 
alojadas nesta região. O canal carótico e o 
forame jugular margeiam o lado medial da 
parte petrosa na junção dos ossos temporal e 
occipital. 
 
Osso occipital 
Forma a parte posterior e a maior parte da base 
do crânio, articula-se com os ossos parietais pela 
sutura lambdóide. O forame magno é o grande buraco 
desse osso, o qual passa a medula espinal. Em cada 
lado do forame magno estão os côndilos occipitais, 
que se articulam com a primeira vértebra (atlas). A 
protuberância occipital externa é uma proeminente 
projeção posterior no osso occipital. 
 
Ossos esfenóide 
Constitui parte da base anterior do crânio, 
pode ser visto lateralmente e posteriormente. 
Parece-se com a forma de uma borboleta, com um 
corpo e a projeção das asas maior e menor 
lateralmente. O corpo, em forma de cunha, contém 
o seio esfenoidale a sela turca, que aloja a glândula 
hipófise. Um par de processos pterigóides 
projetam-se inferiormente a partir do osso 
esfenóide. 
Osso etmóide 
Localizado na parte anterior do assoalho do 
crânio entre as órbitas oculares, formando o teto 
da cavidade nasal. Uma projeção inferior do osso 
etmóide, chamada lâmina perpendicular, forma a 
parte superior do septo nasal ósseo que divide a 
cavidade nasal em duas câmaras chamadas cavidades 
nasais 
Ossos da face 
● Maxilas: se unem na linha mediana para 
formar o arco dental maxilar 
● Osso palatino 
● Ossos zigomáticos 
● Ossos lacrimais 
● Ossos nasais 
● Conchas inferiores nasais 
● Vômer 
● Mandíbula 
● Osso hióide 
● Ossículos da audição (martelo, estribo e 
bigorna) 
 
Processos ósseos nas diferentes normas 
No osso frontal, o crânio apresenta as 
seguintes estruturas: 
● Sutura metópica: união entre os dois centros 
embrionários de ossificação (norma superior), 
não é presente em adultos 
● Seios frontais: cavidades aéreas revestidas por 
membranas mucosas localizadas no interior do 
osso, próximo as órbitas (norma frontal) 
● Forames supra-orbitais: abertura logo acima 
das órbitas (norma frontal) 
● Glabela: área lisa entre as duas órbitas, acima 
do nariz (norma frontal) 
 
No osso occipital: 
● Forame magno: abertura em que a medula se 
encaixa no bulbo (norma basal) 
● Côndilos: projeções externas, convexas e lisas, 
de cada lado do forame magno (norma basal) 
● Canal do hipoglosso: abertura na base do 
côndilo (norma basal) 
● Protuberância occipital externa (norma basal) 
● Protuberância occipital interna (face interna) 
 
Osso etmóide: 
● Lâmina crivosa: porção transversal que forma 
o teto da cavidade nasal e parte do assoalho da 
fossa anterior do crânio (face interior) 
● Lâmina perpendicular: projeção para baixo da 
linha mediana da superfície inferior da lâmina 
crivosa; forma a porção superior do septo 
nasal (face interna) 
● Conchas nasais superiores e médias (norma 
interna) 
 
Osso esfenóide (face interna): 
● Corpo: parte central do osso em forma de 
cunha 
● Sela turca: depressão em forma de sela na 
superfície superior do corpo 
● Asas menores: projeções laterais afiladas a 
partir da porção superior do corpo 
● Asas maiores: projeções laterais grandes a 
partir do corpo do esfenóide 
● Forames: redondo, oval e espinhoso (norma 
interna) 
● Processo pterigóide: duas projeções para baixo 
a partir da região onde as asas maiores se 
unem com o corpo (norma basal) 
 
Osso temporal 
● Parte escamosa: projeção delgada que forma 
as porções anterior e superior do osso (norma 
lateral). 
● Processo zigomático: projeção anterior da 
parte escamosa (norma lateral). 
● Fossa mandibular (norma lateral). 
● PArte timpânica (norma lateral). 
● Meato acústico externo: abertura que 
comunica o exterior do crânio com a cavidade 
da orelha média (norma lateral). 
● Parte petrosa: cunha medial do osso que forma 
o assoalho da fossa média do crânio (norma 
lateral). 
● Processo estilóide (norma lateral). 
● Processo mastóideo: proeminente projeção 
abaixo da parte mastóidea. (norma lateral). 
 
Sistema Nervoso Periférico 
O SNP inclui todos os neurônios, exceto os 
restritos ao encéfalo e à medula espinal. Consiste em 
vias de fibras nervosas entre o SNC e o resto do 
organismo. Pertencem ao SNP: 12 pares de nervos 
cranianos e 31 pares de nervos espinais. 
O SNP está dividido em: 
● Divisão aferente (sensitiva): fibras nervosas 
transmitem impulsos do corpo para o SNC 
● Divisão eferente (motora) 
○ SN somático: Fibras levam impulsos 
do SNC para os músculos esqueléticos 
○ SN visceral: levam impulsos do SNC 
para o músculo liso, cardíaco e 
glândulas. 
 
Nervos cranianos 
Doze pares de nervos se originam do encéfalo; 
a maioria são nervos mistos (motoras e sensitivas), 
alguns transmitem apenas impulsos sensitivos. 
Os corpos celulares dos nervos cranianos estão 
localizados nos gânglios (fora do SNC). Os neurônios 
motores dos nervos cranianos têm uma divisão 
funcional: 
● Neurônios motores somáticos: suprem 
músculos estriados esqueléticos 
● Neurônios motores viscerais: inervam 
músculos liso, cardíaco ou glândulas; não 
estão sob a vontade da pessoa. Fazem parte do 
SN parassimpático 
 
Os 12 nervos cranianos são: 
I. Nervo olfatório: origina-se de células 
olfatórias na mucosa nasal, atingindo o bulbo 
olfatório no telencéfalo. Esses nervos são 
totalmente sensitivos, apenas transmitindo a 
informação para os neurônios dos tratos 
olfatórios. 
II. Nervo óptico: conduz impulsos relacionados à 
visão, contém nervos exclusivamente 
sensitivos. Originam-se na retina dos olhos, 
passam pelo quiasma óptico anteriormente à 
hipófise, indo até o mesencéfalo (reflexos 
visuais) e ao córtex cerebral. 
III. Nervo oculomotor: emerge do mesencéfalo, 
fossa interpeduncular (logo acima da ponte); 
consiste em neurônios motores somáticos (4 
músculos dos olhos), neurônios sensitivos (no 
sentido de propriocepção) e neurônios da 
porção parassimpática do SNA (trocam 
sinapse no gânglio ciliar atrás do globo ocular, 
que regula o diâmetro da pupila e o formato do 
cristalino). 
IV. Nervo troclear: Conduz impulsos motores e 
proprioceptivos de um dos músculos 
extrínsecos do olho; origina-se abaixo do 
colículo inferior do mesencéfalo. 
V. Nervo Trigêmeo: possui 3 divisões, o nervo 
oftálmico, maxilar e o mandibular, seus corpos 
celulares estão localizados no gânglio 
trigeminal. Apresenta neurônios sensitivos que 
se originam na pele da face e porção do couro 
cabeludo, e nas mucosas nasal e bucal, além 
de neurônios motores da mastigação e aos 
músculos milo-hióideo. 
VI. Nervo Abducente: possui neurônios motores 
somáticos e sensitivos proprioceptivos, 
destinados ao músculo lateral do olho. 
VII. Nervo Facial: origina-se da parte inferior da 
ponte. Apresenta neurônios motores para 
determinados músculos da face e neurônios 
sensitivos relacionados ao gosto. Outrossim, 
esse nervo também apresenta neurônios 
parassimpáticos relacionados com a glândulas 
lacrimal, mucosas da cavidade nasal e 
salivares. 
VIII. Nervo Vestibulococlear: apresenta duas 
porções, o nervo coclear e o vestibular. Ambas 
divisões são sensitivas e se originam de 
receptores situados na orelha interna; o 
primeiro transmite impulsos relacionados à 
audição, o segundo, ao equilíbrio 
IX. Nervo Glossofaríngeo: nervo misto com 
neurônios motores e sensitivos e estão 
relacionados com a língua e a faringe, 
transmitindo impulsos ligados ao sabor, 
mudanças de O2 e CO2 no sangue, pressão 
sanguínea, processos de deglutição. 
X. Nervo Vago: único nervo que não está restrito 
à estruturas da cabeça e pescoço; origina-se do 
bulbo; leva impulsos motores para músculos 
voluntários da faringe e da laringe, e impulsos 
sensitivos de receptores para o gosto na 
língua, de receptores da pele e da orelha 
externa. Outrossim, também possui 
distribuição parassimpática, conduzindo 
neurônios pré-ganglionares para os músculos 
involuntários das vísceras, além de regular a 
frequência cardíaca, respiração, pressão 
sanguínea e entre outros. 
XI. Nervo Acessório: composto de neurônios 
motores para músculos voluntários e alguns 
neurônios sensitivos para a propriocepção. 
XII. Nervo Hipoglosso: deixa a face anterior do 
bulbo; consiste de neurônios motores, que se 
destinamà musculatura intrínseca e extrínseca 
da língua, bem como neurônios sensitivos 
originados nos proprioceptores 
 
OBS! ​No sistema nervoso autônomo, as vias eferentes 
apresentam 2 neurônios atuantes: o neurônio 
pré-ganglionar, que conecta o SNC a um gânglio, e o 
neurônio pós-ganglionar, que troca sinapses no 
gânglio com o outro neurônio e leva a informação ao 
órgão efetor. 
 
Nervos Espinais 
Existem 31 pares de nervos espinais, 
sendo 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 
sacrais e 1 coccígeo. 
A formação dos nervos espinais são a 
partir da união das raízes ventral e dorsal, que 
deixam ou entram na medula espinal. As raízes 
ventrais apresentam axônios de neurônios 
motores que saem das colunas anterior e lateral 
da medula, seus corpos estão localizados na 
medula. As dorsais apresentam axônios de 
neurônios sensitivos que penetram na coluna 
posterior da medula, seu somas se situam fora da 
medula, nos gânglios da raiz dorsal (ou gânglio 
espinal). Após a união das raízes, todos os nervos 
espinais tornam-se mistos. 
 
Ramos dos nervos espinais 
Após passar pelo forame vertebral, cada nervo 
espinal se divide em dois ramos, um dorsal e um 
ventral. 
● Dorsal: dividem-se posteriormente para 
inervar a pele e a musculatura do dorso 
● Ventral: possuem distribuição variada, de 
acordo com a região do corpo. 
Ambos os ramos são mistos. 
Nas regiões cervical, lombar e sacral, os ramos 
dos nervos espinais sucessivos se unem para formar 
plexos (redes) que originam nervos destinados à pele, 
músculos e articulações dos membros superiores e 
inferiores. 
 
Distribuição dos nervos espinais e dermátomos 
Os ramos dos nervos espinais estão 
distribuídos no corpo de uma maneira regular, como 
mostra a distribuição das fibras sensitivas para a pele 
em regiões uniformes denominadas de dermátomos. 
O padrão é regular na região do tronco, onde 
os ramos de cada nervo espinal sprem uma faixa 
horizontal da pele, esse padrão é um pouco 
modificado nos membros. Nos membros superiores, 
os ramos ventrais dos nervos cervicais suprem as 
faces posterior e anterolateral do membro, bem como 
a face ventral das mãos. O ramo ventral do primeiro 
nervo torácico inerva a face anteromedial dos 
membros superiores. Nos membros inferiores, os 
ramos ventrais dos nervos lombares inervam a face 
anterior e os ramos ventrais dos nervos sacrais, as 
faces posteriores. 
 
Miótomos 
Os dermátomos se referem a alterações 
sensitivas da pele, enquanto que os miótomos são 
responsáveis pelos movimentos dos músculos dessa 
mesma região. Assim, os miótomos relacionam 
músculos e movimentos do organismo com as 
determinadas regiões medulares que levam os 
comandos motores, por meio de suas raízes nervosas 
anteriores. 
Os miótomos estão resumidos na tabela a 
seguir. 
 
 
Plexos e nervos periféricos 
Os nervos periféricos que são formados pela 
junção de nervos espinais, os plexos, suprem 
principalmente a pele e a musculatura subjacente dos 
membros; seu padrão de distribuição não é o mesmo 
da distribuição cutânea dos nervos espinais, já que é 
formado por fibras de mais de um nervo espinal. Os 
pares de plexos são: o cervical, o braquial e o 
lombossacral. 
● Plexo Cervical: formado pelos ramos ventrais 
dos 4 primeiros nervos cervicais, seus ramos 
inervam músculos e a pele da cabeça, pescoço, 
ombro e tórax. Ramos desse plexo também se 
comunicam com nervos cranianos (vago, 
acessório e hipoglosso) 
 
● Plexo Braquial: formado pelos ramos ventrais 
dos 4 últimos nervos cervicais (C5 a C8) e do 
primeiro nervo torácico (T1). As raízes dos 
plexos se unem para forma um tronco superior 
(C5 e C6), um médio (C7) e um inferior (C8 e 
T1). Os troncos estão divididos em fascículos 
posterior, medial e lateral; cinco nervos 
principais e outros menores se originam desses 
fascículos, proporcionando todo o suprimento 
nervoso para a pele e a musculatura dos 
membros superiores 
 
 
● Plexo lombossacral: suprem a pele e os 
músculos da região glútea, porção inferior do 
abdômen, pelve e membros inferiores. O plexo 
é dividido em duas porções, o plexo lombar e 
o sacral, que são unidos por um tronco 
lombossacral. 
○ Plexo lombar: ramos ventrais dos 4 
primeiros nervos lombares e algumas 
fibras do 12° nervo torácico; esses 
nervos suprem a porção inferior do 
abdome e as porções anterior e medial 
dos membros inferiores. 
○ Plexo sacral: formado a partir dos 
ramos ventrais dos dois últimos nervos 
lombares (L4 e L5) e 4 primeiros 
nervos sacrais (S1 a S4); os nervos 
desse plexo se dirigem para a porção 
inferior do dorso, pelve e face posterior 
da coxa e perna, bem como para as 
faces dorsal e ventral do pé. 
 
SN AUTÔNOMO 
Trata-se de uma parte da divisão aferente do 
SN periférico. É inteiramente formado por neurônios 
motores viscerais que inervam e controla músculos 
cardíacos, liso e glândulas do corpo, 
caracterizando-se, assim, por um sistema involuntário. 
 
Anatomia do SN Autônomo 
As vias aferentes desse sistema que saem do 
SNC em direção aos efetores é composta por dois 
neurônios: 
● neurônio pré-ganglionar (ou pré-sináptico): 
apresenta seu corpo n SNC e o seu axônio se 
dirige para um gânglio autônomo fora do 
SNC, onde ele troca sinapse com o próximo 
neurônio 
● neurônio pós-ganglionar (pós-sináptico): seus 
somas estão presentes nos gânglios 
autônomos, os axônios formam redes nervosas 
conhecidas como plexos autônomos 
(viscerais) e, destes, dirigem-se para os órgãos 
efetuadores. 
 
OBS! ​O SN somático apresenta apenas um neurônio 
que sai do SNC e vai direto para a estrutura inervada 
 
O SNA pode ser dividido estrutural e 
funcionalmente em duas porções: simpática e 
parassimpática. 
 
Parte simpática 
Os somas dos neurônios pré-ganglionares 
desta parte estão localizados nas subs. cinzentas da 
medula da T1 até a L2. Seus axônios saem das raízes 
ventrais da medula, indo para os ramos ventrais e 
dorsais dos nervos espinais; depois, os axônios que 
passaram pelos ramos ventrais penetram em uma série 
de gânglios simpáticos interconectado 
longitudinalmente, formando os troncos simpáticos, 
um em cada lado da coluna. após penetrarem nessa 
coluna, os axônios dos neurônios pré-ganglionares 
podem seguir 3 vias: 
● podem trocar sinapse com os corpos celulares 
dos neurônios pós-ganglionares situados no 
mesmo nível em que a fibra penetra 
● podem subir ou descer pelo tronco simpático 
antes de trocar sinapse com os corpos 
celulares dos neurônios pós-ganglionares. 
● podem passar pelo tronco simpático sem 
trocar sinapses 
Certa estruturas e suas inervações estão 
relacionadas com os neurônios que passam por essas 
vias. 
 
Parte parassimpática 
Os corpos celulares dos neurônios 
pré-ganglionares dessa parte estão localizados nos 
núcleos de encéfalo ou no interior das porções laterais 
da subs. cinzenta da medula espinal nos segmentos 
S2, S3 e S4. Os axônios dos neurônios com soma 
localizadas no encéfalo passam pelos nervos 
cranianos - oculomotor, facial, glossofaríngeo e o 
vago -, trocam sinapse com neurônios pós 
ganglionares no gânglios, que chegam às vísceras da 
cabeça, tórax e abdome. Já os axônios dos corpos na 
porção lateralda medula, saem da medula pelas raízes 
ventrais e se unem para formar os nervos esplânicos 
pélvicos (suprem vísceras da cavidade da pelve) e 
trocam sinapses nos gânglios terminal próximos aos 
órgãos os quais inervam.

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