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Autor: Prof. Salatiel Luz Marinho
Colaborador: Prof. Luciano Soares de Souza
Desenvolvimento de 
Software para Internet
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Professor conteudista: Salatiel Luz Marinho
Pós‑graduado em Gestão de Projetos pelo Instituto Brasileiro (IBTA) e formado em Engenharia da Computação 
pela Universidade Paulista (UNIP), trabalha há mais de 10 anos no desenvolvimento de aplicações desktop e web, tendo 
prestado serviços a instituições financeiras, varejo, acadêmica e seguros. Lecionando há mais de oito anos as disciplinas 
de Programação Orientada a Objetos na UNIP.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C338d Marinho, Salatiel Luz.
Desenvolvimento de Software para Internet. / Salatiel Luz 
Marinho, ‑ São Paulo: Editora Sol, 2015
116 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXI, n. 2‑105/15, ISSN 1517‑9230.
1. Software. 2. Internet. 3. Aplicações Web. I. Título.
CDU 681.3.06
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Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona‑Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Giovanna Oliveira
 Rose Castilho
 Virgínia Bilatto
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Sumário
Desenvolvimento de Software para Internet
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................7
Unidade I
1 CONCEITOS BÁSICOS DO DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES WEB ...........................................9
1.1 Internet ........................................................................................................................................................9
1.1.1 História da internet .................................................................................................................................11
1.1.2 Como funciona a internet ................................................................................................................... 12
1.1.3 Provedores ................................................................................................................................................. 15
1.2 Navegador ............................................................................................................................................... 16
2 HYPERTEXT MARKUP LANGUAGE (HTML) ............................................................................................. 17
2.1 História ..................................................................................................................................................... 17
2.2 Como funciona ...................................................................................................................................... 18
2.3 Estruturar o site em HTML ................................................................................................................ 22
2.4 Visualização do website ..................................................................................................................... 24
2.5 Master Pages .......................................................................................................................................... 26
2.6 Aplicação de CSS .................................................................................................................................. 29
2.7 Skins ........................................................................................................................................................... 34
Unidade II
3 VISÃO GERAL DO MICROSOFT .NET FRAMEWORK ............................................................................. 36
3.1 Introdução conceitual do .NET Framework e ASP.NET .......................................................... 36
4 CRIANDO UM MICROSFT ASP.NET WEB FORM ................................................................................... 37
4.1 Adicionando código a um ASP.NET Web Form ......................................................................... 38
4.2 Entendendo a construção de um projeto Web Form ............................................................ 40
Unidade III
5 USO DE TRACE E DEBUG EM APLICAÇÕES .NET ................................................................................. 56
5.1 Criando User Controls ........................................................................................................................ 61
6 VALIDAÇÃO DE DADOS ................................................................................................................................. 65
6.1 Aplicação de Ajax em aplicações ASP.NET ................................................................................. 67
6.2 Bootstrap ................................................................................................................................................. 73
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Unidade IV
7 USO DE ROTEAMENTO DE SOLUÇÕES MVC .......................................................................................... 78
7.1 Razor.......................................................................................................................................................... 81
8 DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES MVC ........................................................................................... 83
8.1 Acessando dados com MS ADO.NET ............................................................................................. 89
8.2 LINQ para XML .....................................................................................................................................103
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APRESENTAÇÃO
A disciplina de Desenvolvimento de Software para Internet ganha a cada dia mais notoriedade 
no cenário acadêmico do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, pois, atualmente, com o 
crescimento da comercialização digital, faz‑se necessário o aprendizado de novas tecnologias voltadas 
para o mundo da internet.
Este livro‑texto tem como objetivo introduzir os seguintes assuntos: conhecimento sobre 
a internet, aplicação de desenvolvimento em camadas e, por fim, a união de arquitetura com 
desenvolvimento web.
Todo o conteúdo aqui apresentado foi desenvolvido de maneira que o aluno possa traçar um 
paralelo de análise com desenvolvimento de aplicações web, mostrando que, ao se trabalhar com 
recursividade de aplicações, podemosvisualizar, por meio de um desktop, uma aplicação desenvolvida 
para web, como também a visualização renderizada da página e seu comportamento em dispositivos 
móveis, tablets etc.
Inicialmente, veremos os conceitos básicos de Desenvolvimento de Software para Internet, ou seja, 
sua história, desenvolvimento web, arquiteturas, conexões e estruturação de páginas web.
Encerramos aprofundando os conceitos de desenvolvimento web e aplicando técnicas de replicação 
de páginas web para mobile, ou seja, desenvolvendo para desktop, porém com visualização plena para 
smartphones e tablets.
Bom estudo!
INTRODUÇÃO
Esta disciplina tem por finalidade apresentar ao aluno conceitos teóricos e práticos de desenvolvimento 
de softwares para internet, sendo assim, traz as principais tendências de desenvolvimento, bem 
como uma visão integrada da arquitetura web e programação de páginas. Iniciaremos tratando da 
apresentação de componentes básicos de desenvolvimento de aplicações para web utilizando HTML 
(Hypertext Markup Language), logo após serão introduzidos JavaScript e CSS. Integrando todas essas 
linguagens, será possível desenvolver páginas que permitem layouts precisos, ações de páginas que 
tornam uma apresentação amigável e respostas que facilitam a identificação de toda a ação tomada 
pela usuário no site.
Será apresentado também o modelo de programação web que torna como referência para os 
desenvolvedores a visualização da análise efetuada com a codificação que precisa ser executada. Esse 
modelo de referência é feito por meio da arquitetura MVC (Model, View, Controller, ou, em português, 
Modelo, Visualização, Controle), que permite ao desenvolvedor trabalhar de maneira didática a 
composição das camadas, de forma a garantir uma padronização do código.
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O objetivo deste livro‑texto é possibilitar ao aluno o contato com o que há de mais avançado no 
desenvolvimento web, trabalhando‑se principalmente com desenvolvimento em camadas, possibilitando 
a segregação de código para equipes de layout (FrontEnd) e para equipes de codificação (BackEnd). Vale 
ressaltar que todo estudo condicionado ao livro‑texto será direcionando também para a apresentação de 
recursividade, ou seja, toda a aplicação web que for desenvolvida poderá ser visualizada sem problemas 
em smartphones e tablets.
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Desenvolvimento De software para internet
Unidade I
1 CONCEITOS BÁSICOS DO DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES WEB
1.1 Internet
Inicialmente, iremos conhecer alguns conceitos importantes relacionados às áreas de 
programação, estruturação e modelagem de um website. Segundo Takahashi (2000, p. 171), 
internet é um
sistema mundial de redes de computadores – uma rede de redes – que 
pode ser utilizado por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, onde 
haja ponto de acesso, e que oferece um amplo leque de serviços básicos, 
tais como correio eletrônico, acesso livre ou autorizado a informações em 
diversos formatos digitais, transferência de arquivos. Os protocolos básicos 
para o transporte dos dados são do TCP/IP.
A definição que se aproxima dos nossos estudos com relação à internet é um conjunto de 
redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro, ou seja, de forma integrada, viabilizando 
a conectividade, independentemente do tipo de máquina que seja utilizada. Para manter essa 
multicompatibilidade, utiliza‑se de um conjunto de protocolos e serviços em comum, permitindo aos 
usuários a ela conectados usufruírem de serviços de informação de alcance mundial, atingindo todas 
as classes sociais no contexto atual.
A comunicação via internet pode ser efetuada de diversos tipos, como visualizado a seguir:
•	 dados;
•	 voz;
•	 vídeo;
•	 multimídia.
Com o avanço da internet nos tempos atuais, cada vez com recursos mais “pesados”, ou seja, com 
maior tráfego de informações, uma intensidade maior de velocidade das transmissões se torna cada vez 
mais necessária.
Para entendermos melhor, é importante lembrar que o trajeto feito por um pacote de dados 
nem sempre segue da fonte direta ao destino, muito pelo contrário, de fato isso é até bem raro. 
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Unidade I
Considerando o trajeto mais comum, os dados trafegam em caminhos diversos, passando por diversos 
computadores até o destino, visando sempre ao menor trajeto, levando‑se em consideração que o 
processo é muito mais rápido.
Com o surgimento e a utilização mais difundida das intranets, integrando redes internas de grandes 
empresas com a internet, a utilização desta vem crescendo e sendo cada dia mais diversificada no 
cenário mundial.
O crescimento exponencial da internet acarreta para os usuários uma sobrecarga de 
informação nos horários de grande utilização. Sendo assim, resta apenas a dúvida: até quando 
a internet irá sobreviver?
 Saiba mais
Para conhecimento e enriquecimento dos conceitos de internet, é 
muito importante o conhecimento aprofundado de sua história. Para 
isso, acesse:
KLEINA, N. A história da internet: pré‑década de 60 até anos 80 
[infográfico]. Tecmundo, Curitiba, 29 abr. 2011. Disponível em: <http://
www.tecmundo.com.br/infografico/9847‑a‑historia‑da‑internet‑pre‑ 
decada‑de‑60‑ate‑anos‑80‑infografico‑.htm>. Acesso em: 22 jul. 2015.
Internet
DirectAccess
client
Intranet
DirectAccess
server or UAG
Internet servers
Corporate resources
Internal traffic
Internal traffic
Figura 1 – Fluxo da internet
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Desenvolvimento De software para internet
1.1.1 História da internet
O conceito de internet nasceu de um projeto da agência norte‑americana Advanced Research 
and Projects Agency (ARPA), com o objetivo de conectar computadores dos seus departamentos 
de pesquisa avançada. Assim, a internet era iniciada a partir da Arpanet, que tinha como cenário a 
interligação de quatro instituições: a Universidade da Califórnia, em Los Angeles e, em Santa Bárbara, 
o Instituto de Pesquisa de Stanford e a Universidade de Utah, tendo sido iniciado todo esse processo 
em meados de 1969.
Toda a concepção do processo levou grandes pesquisadores e estudiosos do assunto a 
receberem o projeto com grande entusiasmo e disposição para trabalhar. O estudo se estendeu 
em toda década de 1970, quando nasceu o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet 
Protocol), ou seja, um conjunto de protocolos que são a base da internet desde aquela época 
até os dias atuais.
A pioneira na implantação do protocolo TCP/IP foi a Universidade da Califórnia de Berkley, onde 
também foi implantado o protocolo ao Sistema Operacional UNIX, tornando possível a integração de 
várias universidades à Arpanet.
No início da década de 1980, iniciou‑se o processo de criação de várias redes de 
computadores de outros centros de pesquisa, que, por sua vez, foram integrados à rede da 
ARPA. Em meados de 1985, a entidade americana National Science Foundation (NSF) conseguiu 
interligar supercomputadores do seu centro de pesquisa à NSFNET, que no ano seguinte entrou 
para a Arpanet.
Após muitos estudos efetuados e avanços tecnológicos, a Arpanet e a NSFNET se tornaram espinha 
dorsal de uma nova rede, que, agregando‑se com os demais computadores ligados a elas, tornou‑se 
a Internet.
Após dois anos, em meados de 1988, a NSFNET passou a ser gerenciada com o apoio das organizações 
IBM, MCI (empresa de telecomunicações) e MERIT (instituição responsável pela rede de computadores 
de instituições educacionais de Michigan), que criaram uma associação conhecida como Advanced and 
Services (ANS).
Em meados de 1990, a Arpanet foi desativada, nascendo outra espinha dorsal chamada Defense 
Research Internet (DRI). Em 1991/1992, a ANSNET, iniciou o desenvolvimento/expansãoda internet para 
a Europa, interligando países e se tornando a principal espinha dorsal dessa faixa.
Sendo assim, a partir de 1993 a internet deixou o estigma de concepção acadêmica e passou 
a ser explorada para fins comerciais, tanto na evolução de novas espinhas dorsais por empresas 
privadas, como para o início de fornecimento de serviços diversos, abrindo a possibilidade de 
oferecer serviços mundialmente.
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Unidade I
Servidor de transporte de borda
Internet
EdgeSync
Site ‑ A 
para internet
Rede de 
perímetro
Conector de envio
dentro da organização
Link de site de IP
HubA
HubB Para: Recipient@ExternalDomain
Site A
Site B
Figura 2 – Fluxo detalhado da internet
1.1.2 Como funciona a internet
Todos nós já fizemos a seguinte pergunta: quem controla o funcionamento da internet?
A avaliação mais próxima desse contexto, que é quase impossível entender, é que nenhum grupo 
ou organização mundial controla essa rede. Considerando todo o cenário mundial, a verdade é que 
não há nenhum gerenciamento efetuado de maneira centralizada para a internet. Considerando uma 
reunião de milhares e milhares de redes e a organização individual, cada uma, em sua particularidade, 
é administrada de maneira sustentável pelos próprios usuários, cada rede colabora com redes, a fim de 
garantir o sucesso de tráfego da internet, garantindo a eficiência e eficácia no caminho das informações 
de ponto a ponto (origem/destino). Sendo assim, agregando‑se todas as redes do mundo, é possível 
tornar o mundo conectado à internet.
Para garantir o equilíbrio dentro do universo da internet, é necessário que computadores possam 
cooperar de maneira que haja um acordo geral sobre itens e procedimentos na internet, tais como 
padrões para protocolos. Elementar que todos os procedimentos se encontram inseridos em RFCs 
(Request for Comment, ou solicitações para comentários), nos quais os usuários e organizações estão 
em sinergia com todos os procedimentos avaliados e devidamente aprovados.
Existem diversos grupos mundiais que efetuam a orientação e o crescimento da internet, 
auxiliando seu crescimento, estabelecendo padrões e orientando pessoas sobre a maneira mais 
adequada de se usar a internet. Pode‑se considerar que a internet seja trabalhada em torno da 
“sociedade da internet”, ou seja, um grupo privado sem fins lucrativos que visa agregar conhecimento 
e crescimento para o benefício da internet. A Internet Society detém os trabalhos solidificados da 
Internet Activities Board (IAB), em que gerencia todas as emissões por trás das cenas e arquitetura 
da própria internet. Pode se destacar também a Enginnering Task Force da IAB, que é considerada 
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Desenvolvimento De software para internet
responsável pela supervisão do envolvimento dos protocolos TCP/IP da internet. Existe também, 
dentro da IAB, a Internet Research Task Force, que estuda e trabalha na evolução da tecnologia da 
rede. Considera‑se que a IAB também é responsável pela designação de endereçamento IP da rede, 
por meio da Internet Assigned Numbers Authority.
 Saiba mais
Para entender mais sobre IP, leia o artigo:
PISA, P. O que é IP? Techtudo, 7 maio 2012. Disponível em: <http://
www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/05/o‑que‑e‑ip.html>. Acesso 
em: 27 jul. 2015.
Ainda dentro da IAB, encontra‑se a Internet Registry (Central de Registros da Internet), que controla 
o Domain Name System (Sistema de Nomes e Domínios) e trata a associação de nomes de referência 
a endereços IP, como World Wide Web Consortium (W3C, Consórcio da Teia Mundial), desenvolvendo 
padrões para a constante evolução da parte de crescimento mundial da internet, considerando sempre 
a teia mundial (world wide web). Levando‑se em consideração sempre que é um consórcio da indústria, 
controlado pelo Laboratory for Computer Science, no Massachusetts Institute of Tecnology, podendo‑se 
colaborar com as organizações espalhadas por todo mundo, assim como o CERN (European Organization 
for Nuclear Research), os pioneiros da Teia.
Com base em todo o estudo dentro da teia mundial, o CERN tem como premissa servir como depósito 
de informações sobre a teia para desenvolvedores e usuários web, agregando informações para a teia, bem 
como realizar protótipos e usar aplicações exemplificadas para demonstrar novas tendências tecnológicas.
Sobretudo, essas organizações são consideradas importantes no âmbito da internet, consideradas 
como mantenedoras, para garantir a união da rede no contexto mundial. Pode‑se levar em consideração 
redes que podem ser facilmente encontradas em empresas privadas, universidades, agências 
governamentais e serviços comerciais. Essas redes são fundamentadas em outras redes, por meio de 
diferentes formas, como taxas de usuários, suporte de associados, impostos e doações.
Praticamente todas as redes são conectadas de diversos modos, garantindo a eficiência das redes 
locais, que garantem a união em consórcios conhecidos como redes regionais. A título de curiosidade, 
uma variedade de linhas arrendadas conecta integralmente as redes regionais e redes locais.
No contexto geral, leva se em consideração que todas as linhas arrendadas que conectam a redes 
podem ser tão simples como uma única linha telefônica ou tão complexas quanto a interconexão com 
cabos de fibra ótica com enlaces de micro‑ondas e transmissões via satélite.
Os backbones (alicerces) têm como finalidade garantir que linhas de capacidade extremamente alta 
possam transportar grandes volumes de informações dentro da internet. Assim, são extremamente 
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Unidade I
sustentados por agências governamentais e por corporações privadas, sendo que alguns backbones são 
mantidos pela National Science Foundation.
 Observação
Backbone significa “espinha dorsal”, um termo muito utilizado para 
identificar a rede principal, por onde passam todos os dados de clientes 
da internet, também responsável por enviar e receber todos os dados entre 
cidades e até mesmo para outros países.
Considerando sua importância e relevância, a internet pode ser considerada uma organização 
livre, em que nenhum grupo a controla ou mantém, de fato, economicamente. Pelo contrário, muitas 
universidades, organizações econômicas e agências governamentais sustentam ou controlam parte 
dela. Simplificando, todos trabalham em uma aliança organizada e, principalmente, livre e democrática.
No contexto geral dessa definição, levam‑se em consideração organizações privadas, variando 
previamente desde redes domésticas até mesmo serviços comerciais e provedores privados da internet, 
tais como aqueles que vendem acesso.
Todo o contexto de backbones é sustentado pelo governo federal, que, por sua vez, gerencia a 
condição de velocidade com que se transporta o tráfego da internet, tanto no país quanto no mundo, 
por meio, por exemplo, de agências como o National Science Foundation, que pode fornecer uma 
infraestrutura de alta velocidade para a comunidade da pesquisa e educação, agregando‑se centros de 
supercomputadores, que podem tornar possível a disponibilização de um backbone para aplicações do 
cenário comercial.
Sendo assim, considera‑se, basicamente, que redes regionais podem fornecer e manter acesso dentro 
de uma área extremamente geográfica, que poderiam derivar de pequenas redes e organizações dentro 
da área que se agregaram para oferecer um serviço de excelência no quesito qualidade.
Os Centros de Informações em Rede (Network Information Centers ou NICs) auxiliam muitas 
organizações a utilizarem a internet. O InterNIC é uma organização mantida exclusivamente pela 
Nacional Science Foudantion que ajuda os NICs em seu trabalho.
O órgão Internet Registry tem como missão registrar os endereços e conexõesentre endereços e 
garantir o registro de nomes de referências. Nomes de referências são nomes fornecidos integralmente 
às redes conectadas à internet.
O órgão Internet Society tem também como missão gerenciar e elaborar recomendações tecnológicas 
e de arquitetura pertinentes à internet, bem como protocolos TCP/IP e outros protocolos da internet 
que devem garantir o seu funcionamento. Esse é um órgão privado, sem fins lucrativos e que orienta a 
direção da internet e seu desenvolvimento.
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Concluindo, existem ainda, no cenário mundial da internet, os provedores de serviços da 
internet, que têm por finalidade a venda de conexões mensais à internet para as pessoas, sendo 
assim, eles gerenciam seus próprios segmentos da internet e também podem ofertar conexões de 
longa distância chamadas de backbones. Companhias telefônicas também podem ofertar conexões 
de longa distância à internet.
Provedor SaaS
Servidor de
federação
Servidor de
federação
Servidor de
autenticação
Rede da empresa
Usuário final
Serviços
de
diretório
Servidores
de aplicativos
Figura 3 – Fluxo de provedores
1.1.3 Provedores
Define‑se pelo acesso à internet em dois pontos: a partir da residência ou de uma pequena empresa, 
onde estão envolvidos dois tipos de provedores de serviço:
•	 Provedor	de	acesso	à	internet,	que	é	considerado	como	provedor	de	serviços	de	valor	adicionado	
e tem como função conectar um computador à internet, permitindo a navegação na World Wide 
Web e possibilitando diversos serviços, tais como envio/recebimento de e‑mail.
•	 Provedor	de	serviço	de	telecomunicações,	que	basicamente	fornece	a	conexão	entra	a	residência	e	
o local onde estão diretamente localizados os servidores do provedor de acesso à internet, sendo 
assim, define‑se que esta conexão pode ser disponibilizada pelas operadoras de telefonia fixa ou 
banda larga.
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Unidade I
Provedor de 
acesso à internet
Usuário
Internet
Figura 4 – Provedor de internet
1.2 Navegador
O navegador web, também conhecido mundialmente como web browser ou simplesmente browser, 
é o software (programa) que possibilita o usuário a acessar a internet, visualizar vídeos e documentos, 
escutar músicas, jogar e ter acesso a documentos virtuais da internet, também apresentados como 
páginas da web.
A escolha do navegador fica por conta do usuário e suas necessidades. Atualmente, existe uma 
grande diversidade de navegadores disponíveis no mercado para acolher cada usuário com a sua 
real necessidade.
Historicamente, o primeiro navegador que existiu foi o world wide web, que foi criado originalmente 
como projeto da web e coordenado por Tim Bernes Lee, que também incluiu a linguagem HTML, o 
protocolo HTTP, e o incorporou em ambientes de hospedagem de sites denominados de servidor web.
Sobretudo, ainda que não tenham sido os primeiros navegadores disponíveis, o Netscape e o 
Internet Explorer (IE) foram os que impulsionaram a internet. O Netscape chegou primeiro e, logo na 
sequência, a Microsoft lançou aquele que seria o mais conhecido navegador de internet, o Internet 
Explorer. Ainda houve uma batalha que percorreu alguns anos até que o IE tornou‑se absoluto no 
universo de navegadores.
Sendo assim, ainda nasceram alguns navegadores que são bem conhecidos atualmente:
•	 Safari: navegador utilizado, a princípio, para Mac, mas que hoje está disseminado mundialmente. 
Foi lançada uma versão para PC, rodando em plataforma Windows. O navegador ganhou muita 
força com a popularização do Iphone e do Ipad.
•	 Firefox: por muitos anos, o Firefox foi o principal concorrente do IE, tendo se tornado bastante 
popular no universo tecnológico, principalmente no cenário de desenvolvimento de páginas. 
É um navegador de código aberto mantido exclusivamente pela fundação Mozilla. Porém, 
com a chegada do Google Chrome, sua atuação no mercado web foi bastante afetada e seu 
crescimento estagnado.
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Desenvolvimento De software para internet
•	 Opera: navegador considerado muito eficiente. Tem pouca efetividade no mercado, mas é muito 
elogiado por especialistas, principalmente por ser compatível com os padrões web.
•	 Chrome: foi lançado no mercado com a árdua missão de competir com o IE e o Firefox, não 
demorou muito para ganhar notoriedade no cenário mundial da internet. Tem como facilitadores 
a ausência de barras de ferramentas e sua enorme capacidade de trabalhar com JavaScript, algo 
que o Google, empresa responsável pelo navegador, trabalha arduamente em alguns de seus 
aplicativos online.
Figura 5 – Navegadores
2 HyPERTExT MARkUP LANgUAgE (HTML)
A linguagem HTML é uma linguagem de marcação, sendo, basicamente, premissa utilizada para 
desenvolvimento de websites, sendo que a linguagem nasceu junto com o HTTP, tornando ambos 
populares no universo da internet.
2.1 História
Criado em 1991, por Tim Berners‑Lee, no CERN (European Organization for Nuclear Research), na 
Suíça, sua concepção foi feita pensando em interligar instituições de pesquisa próximas e disponibilizar 
documentos com universidades. Em meados de 1992, foi lançada a biblioteca de desenvolvimento www 
(world wide web), uma rede de projeção mundial que, unindo‑se ao HTML, impulsionou e disseminou o 
conhecimento web para todo o mundo.
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Unidade I
Figura 6 – Estrutura de página HTML
Figura 7 – Visualização da página
2.2 Como funciona
Essa linguagem é constituída basicamente de códigos que efetuam a delimitação de conteúdos 
específicos, partindo de uma sintaxe própria. A premissa do HTML é ter códigos para se criar páginas 
na web. Esses códigos podem definir: tipo de letra, tamanho, cor, espaçamento, entre outros aspectos 
que compõem o desenvolvimento do site. Antigamente, aprender HTML era muito difícil, visto que eram 
muitos comandos para se executar algo muito simples. No entanto, a cada atualização, a linguagem 
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Desenvolvimento De software para internet
se torna mais fácil, agregando novas funções. Atualmente, a facilidade de aprendizado e aplicação em 
páginas “padrão” depende apenas de dedicação e empenho nos estudos.
O HTML foi a primeira linguagem de nível mundial, entretanto não é a única. Atualmente existem 
diversas linguagens destinadas à criação de páginas na web, no entanto, o HTML ainda se destaca no 
mercado mundial. Hoje, é possível integrar diversas linguagens no mesmo website, sendo viáveis duas 
ou mais linguagens simultâneas.
Pode‑se utilizar qualquer editor de textos para se criar e editar códigos em HTML. Para efetuar testes da 
sua página construída em um editor de textos, basta salvá‑lo em formato .HTML. O desenvolvedor poderá 
ter uma visualização de sua página em navegadores como Google Chrome, IE, FireFox, Safari, Opera etc.
Figura 8 – Construindo página HTML
Figura 9 – Salvar arquivo com extensão .HTML
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Unidade I
Figura 10 – Página HTML
Figura 11 – Navegadores que podem apresentar a página HTML
 Lembrete
Qualquer arquivo .html pode ser aberto nos navegadores 
previamente instalados no desktop, para isso basta clicar com o botão 
direito e selecionar o item “Abrir com”. O desenvolvedor poderá ter uma 
visualização de sua página em navegadores como Google Chrome, IE, 
FireFox, Safari, Opera etc.
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Desenvolvimento De software para internet
Alguns códigos importantespara a construção de uma página HTML:
•	 <title>: define a estrutura do título no site;
•	 <script>: tem como finalidade adicionar funções em páginas com script, possibilitando a inserção 
de códigos em JavaScript (este código possibilita que alguns sites em HTML possam ter jogos, 
animações,	verificações	de	formulário	antes	de	enviar	para	o	servidor,	entre	outras	possibilidades);
•	 <style>: define a estrutura de formatação em CSS.
Grande parte dos códigos em HTML tem por finalidade trabalhar com tag de inicialização e tag de 
finalização. Por exemplo: para se definir, nos padrões de desenvolvimento HTML, o título da página, 
deve‑se proceder:
<title>Título da Página</title>
Com a tag </title> o desenvolvedor consegue sinalizar que ali finaliza o título. Caso a tag de 
finalização não seja inserida, todos os códigos definidos depois serão atribuídos como parte do título.
Pode‑se alterar as cores de fundo e fonte no código HTML, colocando, por exemplo, um fundo preto:
Figura 12 – Construindo página HTML com fundo preto
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Unidade I
Figura 13 – Página HTML (fundo preto e fonte vermelha)
Para a definição dessa página, foram levadas em consideração as propriedades contidas dentro da 
tag <body>:
•	 Bgcolor=“black”	–	altera	o	fundo	da	página	web;
•	 Text=“Red”	–	altera	a	cor	da	fonte	da	página	web.
Atualmente existem no mercado diversos programas profissionais para o desenvolvimento de 
páginas em HTML, como o Dreamweaver. Entretanto, com o passar do tempo de desenvolvimento, o 
desenvolvedor terá necessidade de criar páginas mais complexas, sendo muito provável que precise 
construir códigos em HTML.
2.3 Estruturar o site em HTML
Os objetivos principais a serem alcançados com a estruturação do site, a partir de padrões sugeridos 
do W3C, são:
•	 Definição	de	controle	 tecnicamente	preciso	sobre	o	design, ou seja, validação e verificação da 
posição e tipografia nos navegadores gráficos.
•	 Garantir	o	funcionamento	de	comportamentos	sofisticados	em	diversos	navegadores	e	plataformas.
•	 Garantir	e	suportar	diversos	navegadores	sem	o	incômodo	e	o	custo	de	criar	versões	apartadas	e	
com pouco e/ou nenhum código alterado.
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•	 Garantir	 a	 carga	 de	 dispositivos	 não	 tradicionais,	 tais	 como:	 aparelhos	 portáteis,	 até	 mesmo	
leitores braile ou leitores de vídeo utilizados por uma série de pessoas com deficiência.
•	 Trabalhar	 de	 maneira	 apartada	 com	 a	 apresentação	 do	 conteúdo	 e	 comportamento,	 assim	
permitindo criar designs criativos, amparados em uma estrutura criteriosa de documentos e 
permitindo a reutilização dos documentos estabelecidos na web.
•	 Garantir	que	websites desenvolvidos desta forma irão funcionar corretamente em navegadores 
atuais, que respeitam padrões, e principalmente aceitam a condição de trabalho nos navegadores 
antigos.
•	 Garantir	a	construção	de	websites, o seu funcionamento nos navegadores e funcionamento em 
dispositivos futuros.
Para se construir um website ligado à estrutura HTML, pode‑se utilizar os seguintes elementos:
•	 “body”;
•	 “title”;
•	 “html”;
•	 “head”;
•	 “meta”;
•	 “style”;
•	 “script”;
•	 “link”;
•	 declaração	“Doctype”.
No contexto body do documento, a marcação de sua estrutura detém os seguintes elementos:
•	 links;
•	 imagens;
•	 listas;
•	 formulários;
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Unidade I
•	 comentários;
•	 títulos;
•	 tabelas.
Citamos a seguir alguns itens de apresentação (design) que, dentro da estrutura original de HTML, 
separa‑se em folha de estilo:
•	 posicionamento;
•	 dimensão;
•	 tipo	de	bordas;
•	 margens;
•	 cores	e	fundos;
•	 espaçamento;
•	 fontes	de	letras;
•	 listas;
•	 formatação	de	textos.
2.4 Visualização do website
Toda construção do site, utilizando o Visual Studio, pode ser acompanhada em tempo de execução 
de código, ou seja, sempre que for adicionado, por exemplo, um componente inserido na página, 
será possível a visualização de código e design. Esse é um dos facilitadores quando se trabalha com 
desenvolvimento web, codificando e visualizando em “tempo real” a página, que terá como extensão de 
trabalho .aspx:
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Figura 14 – Modo Source
Figura 15 – Modo Design
As páginas .aspx ficarão alocadas dentro da estrutura de Solution Explorer (gerenciador de soluções):
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Unidade I
Figura 16 – Estrutura de páginas .aspx
Pode se adicionar quantas páginas .aspx forem necessárias para um projeto. Uma página .aspx 
poderá ter códigos: HTML e Javascript.
Recursos de Javascript são utilizados, basicamente, para efetuar validação de campos digitados em 
tela, ações atribuídas para componentes do .NET etc.
 Observação
Recursos Javascript não são obrigatórios na construção de páginas 
web, porém, implementados com eficiência, podem garantir ganho de 
performance e eficiência em suas ações web.
2.5 Master Pages
O Master Pages é um dos recursos implementados que mais facilitaram a vida do desenvolvedor 
em projetos web. Trabalhando‑se com Master Pages, o desenvolvedor será capaz de simplesmente 
padronizar uma página e replicar o layout para as demais páginas, ou seja, é como se fosse 
uma página web construída por um desenvolvedor com menus, rodapés e cabeçalhos. O grande 
facilitador da Master Page é que qualquer página adicionada ao projeto e codificada poderá, 
de maneira real, herdar todos os itens construídos dentro da Master Page. A grande vantagem 
é que, se o desenvolvedor tem, em uma arvore de soluções, 1000 páginas .aspx, ao invés, por 
exemplo, de entrar em todas as páginas para mudar o menu, ou o layout, estas alterações serão 
efetuadas apenas na Master Page e replicadas automaticamente para todas as páginas da arvore 
de soluções.
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Figura 17 – Criando projeto WebForm
Figura 18 – Estrutura de código da MasterPage
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Unidade I
Figura 19 – Design MasterPage
Figura 20 – Linha que define utilização da Master
Para que uma página possa herdar uma MasterPage, ela precisa ter, em seu código, o trecho:
MasterPageFile=”~/Site.Master”
Neste trecho será indicado o caminho em que a MasterPage está alocada na Solution Explorer:
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Desenvolvimento De software para internet
Figura 21 – Site.Master alocado na Solution Explorer
 Observação
A utilização de MasterPage não é obrigatória dentro do projeto 
de desenvolvimento, porém ela é um item que, se utilizado de maneira 
adequada, melhora a performance do desenvolvimento web de 80% a 
90%, tanto na construção como na manutenção.
2.6 Aplicação de CSS
CSS (Cascading Style Sheets), mais conhecida como linguagem de estilo, também é utilizada para 
descrever uma apresentação proveniente de uma escrita HTML ou XML, podendo conter algumas 
linguagens em XML, como o SVG ou XHTML.
Essa linguagem é uma das linguagens pertencentes do núcleo da open web, sendo gerenciada pela 
W3C. Definida por “camadas”, tem como premissa sua utilização vinculada à camada de apresentação 
(aparência) em sites que se utilizam dessa linguagem para o desenvolvimento de marcações.
A utilização do CSS auxilia a definir como serão exibidos todos os elementos que estão dentro do 
código de um site dainternet, levando‑se em consideração que sua maior vantagem é desacoplar todos 
os itens entre o formato e o conteúdo de um site.
A constante evolução de recursos no mundo de desenvolvimento de páginas da internet fez com 
que aumentasse a utilização de estilos e variações para deixar as páginas cada vez mais elegantes e 
agradáveis para os usuários.
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Unidade I
Com esse crescimento, linguagens de marcação simples, como o HTML, que foram inicialmente 
criadas para apresentar apenas conteúdo, tiveram que se aprimorar. Sendo assim, foram construídas 
novas tags e atributos de estilo para a HTML, precisando ser reescrita de maneira a exercer tanto uma 
função de estruturar o conteúdo, como até mesmo de apresentar esse conteúdo ao usuário final.
Como toda tecnologia que cresce exponencialmente, pela falta de padronização, iniciou‑se uma 
imensa dor de cabeça para os desenvolvedores, por exemplo: definir um padrão para todos os cabeçalhos 
ou conteúdos em diversas páginas, tendo assim que o desenvolvedor efetuar manutenções aparatadas, 
consumindo‑se muito tempo e risco do layout não estar igual em todas as páginas.
Para efetuar uma gestão de todos esses conflitos, nasceu o CSS, que teve como um dos principais 
pontos habilitar a separação do conteúdo e formato de um documento HTML para apresentação, 
podendo ser inseridos elementos, tais como: cores, layout e formatos de fontes. Com essa segregação 
de código, tornou‑se possível o aumento de flexibilidade e de controle na especificação de como, por 
exemplo, as características serão apresentadas, permitindo um compartilhamento de formato e redução 
na repetição no conteúdo estrutural de um site.
 
#form th { 
background: #000000; 
/* realiza definição da cor preta para o fundo do título */ 
 
padding: 10px; 
/* realiza afastamento de 10 pixels */ 
 
font: bold 18px arial, verdana, helvética, sans‑serif; 
/* letras em negrito com 18 px e família arial ... */ 
 
border‑bottom: 3px solid #ff9900; 
/* cria borda interior solida de 3 pixels na cor laranja */ 
} 
Figura 22 – Exemplo CSS
Sendo assim, linguagens de marcação voltaram a exercer uma função de marcar e estruturar o 
conteúdo de um site, enquanto o CSS tomou como ponto principal dentro da aplicação “gerenciar” 
os estilos necessários para a sua aparência. Todo esse processo torna‑se possível por meio da criação 
de um arquivo externo, em que se encontram todas as regras aplicadas, podendo ser alterado e, 
consequentemente, afetando todas as páginas que consomem esse estilo, tornando o processo de 
construção mais rápido e eficaz.
O CSS possibilita também que as mesmas marcações, por exemplo, de um site de calçados, podem 
conter diferentes estilos de CSS, partindo do ponto que existam métodos de renderização (como uma 
impressão, tela etc.).
A grande parte dos menus em cascata, estilos de cabeçalho e rodapé de sites, por exemplo, são 
construídos utilizando o conceito de CSS.
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body { 
 font‑family : Helvetica, Arial, Sans‑Serif; 
 background‑color: #F9F9F9; 
 overflow:hidden; 
} 
 
a { 
 cursor: pointer; 
} 
 
#maximizePanelContainer 
{ 
 font‑size: 4px; 
 position:absolute; 
 left: 0px; 
 top: 0px; 
 width: 15px; 
 height: 13px; 
 overflow: visible; 
 z‑index: 1000; 
} 
 
#maximizePanel 
{ 
 position:absolute; 
 left: 0px; 
 top: 0px; 
 width: 20px; 
 height: 20px; 
 margin: 2px 0px 0px 1px; 
} 
 
#maximizePanel a 
{ 
 position:absolute; 
 left: 0px; 
 top: 0px; 
 font‑size: 4px; 
 padding: 2px 5px 1px 5px; 
 border: 1px solid #777; 
 border‑top‑width: 2px; 
 /*border: none;*/ 
 background‑color: #DDD; 
 /*background‑color: Transparent;*/ 
 text‑decoration: none; 
 border‑radius: 2px; 
 opacity: .5; 
} 
 
#interfaceControlFrameMinimizeContainer 
{ 
 margin: 0px 4px 0px 4px; 
 position:relative; 
 font‑size: 2px; /*for IE*/ 
 text‑align: right; 
 padding‑top: 4px; 
 z‑index: 100; 
}
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#interfaceControlFrameMinimizeContainer a { 
 font‑size: 2px; 
 padding: 1px 6px 1px 6px; 
 border: 1px solid #777; 
 background‑color: #AAA; 
 text‑decoration: none; 
 border‑radius: 2px; 
} 
 
#interfaceControlFrameMinimizeContainer a:hover { 
 border: 1 solid #777; 
 background‑color: #CCC; 
 
} 
 
#interfaceControlFrameHeader li { 
 display: inline; 
} 
 
#interfaceControlFrameHeader a 
{ 
 outline: none; 
 border: 1px solid #CCC; 
 border‑bottom : none; 
 padding: 3px 10px 4px 10px; 
 margin‑left: 5px; 
 text‑decoration: none; 
 color: #333; 
 white‑space: nowrap; 
 background‑color: #EAEAEA; 
 border‑top‑left‑radius:3px; 
 border‑top‑right‑radius:3px; 
 ‑moz‑border‑top‑left‑radius:3px; 
 ‑moz‑border‑top‑right‑radius:3px; 
} 
 
#interfaceControlFrameHeader a:link { 
} 
 
#interfaceControlFrameHeader a:hover { 
 background‑color: #DDD; 
} 
 
#interfaceControlFrameHeader a.selected { 
 padding: 4px 10px 4px 10px; 
 border‑bottom: 2px solid White; 
 background‑color: White; 
 font‑weight:bold; 
} 
 
#interfaceControlFrameHeaderContainer 
{ 
 margin: 0px 4px 0px 4px; 
 overflow: visible; 
 width: 250px; 
}
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#interfaceControlFrameHeader { 
 position:relative; 
 list‑style: none; 
 padding : 4px 0px 4px 5px; 
 font‑size: .7em; 
 z‑index: 50; 
 text‑shadow: 0 1px 2px #FFF; 
} 
 
 
#interfaceControlFrame { 
 /*height:100%;*/ 
 /*background‑color:Aqua;*/ 
} 
 
#interfaceControlFrameContainer 
{ 
 background‑color: White; 
 border: 1px solid #CCC; 
 margin: 0px 4px 0px 4px; 
 padding: 2px 0px 2px 0px; 
 border‑radius: 3px; 
 overflow: hidden; 
 /*height:100%;*/ 
} 
 
#interfaceControlFrameLogoContainer 
{ 
 background‑color: White; 
 border‑bottom: 1px solid #EFEFEF; 
 margin: ‑5px 0px 5px 0px; 
 padding: 10px 5px 5px 5px; 
 overflow: hidden; 
} 
 
#interfaceControlFrameLogoImageContainer 
{ 
 text‑align: center; 
} 
 
#interfaceControlFrameLogoCaptionContainer 
{ 
 text‑align: center; 
 margin: 5px 10px 0px 10px; 
 font‑size: .7em; 
 color: #333; 
}
Figura 23– Aplicação utilizando CSS
 Lembrete
Utilizar CSS em páginas web pode garantir itens importantes, como 
eficiência, eficácia e manutenção na página web. Estudar conceitos de 
usabilidade garantem a excelência no desenvolvimento de páginas web.
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2.7 Skins
Pode se entender como skin (pele) um artefato que contém recursos de definições de propriedades 
para controles individuais, tais como botões, textbox, label etc. São configurações que efetuam marcação 
de controle e contém algumas propriedades para definições do tema da página. Veja o exemplo de 
aplicação skin a seguir:
<Asp:	button	runat	=	“server”	BackColor	=	“lightblue”	ForeColor	=	“red”	/>
Pode‑se criar arquivos com extensão .skin na pasta tema. Um arquivo .skin pode conter uma ou mais 
capas de controle para um ou mais tipos de controle. Você pode definir as peles em um arquivo separado 
para cada controle ou definir todas as peles para um tema em um único arquivo.
Existem dois tipos de capas de controle, peles padrão e peles nomeadas:
•	 Pele	 padrão	 (default skin): é aplicada automaticamente a todos os controles do mesmo tipo 
quando um tema é aplicado a uma página. Ela só pode ser considerada padrão se não apresentar 
um atributo SkinID. Por exemplo: se você criar uma skin padrão para um controle calendário, 
a capa de controle se aplica a todos controles calendário das páginas que usam o tema(peles 
padrão são correspondidos exatamente por tipo de controle, de modo que uma skin para um 
controle button se aplica a todos os controles button, mas não para controles linkbutton ou para 
controles que derivam do objeto button).
•	 A	pele	nomeada	(named skin): é uma pele de controle com um conjunto de propriedades SkinID. 
Peles nomeadas não se aplicam automaticamente aos controles por tipo. Em vez disso, você 
explicitamente aplica uma capa nomeada a um controle, definindo o controle de propriedade 
SkinID. A criação de peles nomeadas permite que você defina peles diferentes para diferentes 
instâncias do mesmo controle em um aplicativo.
 Resumo
Conhecemos um pouco da história e alguns conceitos relacionados 
ao desenvolvimento de software para internet, de uma maneira ampla 
e objetiva. Foi demonstrado que o desenvolvimento de software para 
internet não é algo novo, porém podemos levar em consideração que, por 
seu desenvolvimento e arquitetura descrita, leva‑se a pensar que é recente.
Pensar em desenvolvimento web é ter a noção básica de diversos 
artefatos apresentados nessa unidade, tais como: IP, arquitetura e seus 
conhecimentos de desenvolvimento, como Javascript e CSS.
Um grande passo para a evolução dos sites atuais foi a disseminação 
de protótipos dentro do cenário mundial de desenvolvimento. Conceitos de 
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Desenvolvimento De software para internet
cores, telas, controles e navegação são oriundos de um planejamento, mas, 
principalmente, de uma excelente análise efetuada.
O desenvolvimento de software para internet pode ser entendido por 
meio de seus avanços teóricos o grande benefício para que pessoas, ideias e 
conceitos possam ser conhecidos mundialmente por meio da internet. Estar 
antenado a tendências, principalmente de layout, aplicar recursos como 
CSS, Javascript e trabalhar com o MasterPage podem garantir o sucesso, a 
eficácia e a eficiência de nossas páginas web.
Também abordamos o conceito de skin, que nada mais é do que um 
recurso que possibilita efetuar a gestão de estilo de um site. Skins são 
representadas por arquivos de extensão .skin, que têm por finalidade 
predefinir as propriedades de estilo de um controle web.
Estudamos ainda o conceito de MasterPage, que atua como um modelo 
e base para páginas que são compostas apenas de Content de controles e 
todos existentes na página .aspx.

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