Buscar

TRABALHO - ENCHENTES

Prévia do material em texto

ENCHENTES
ALUNOS:
Francisco Neto
João Holanda
Lucas Mansueto
Ramon da costa
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACID WYDEN
DISCIPLINA: HIDROLOGIA APLICADA
PROFA. MA. LÍVIA REIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
As enchentes são fenômenos naturais, mas podem ser intensificadas pelas 
práticas humanas no espaço das cidades. 
Fig.1: Inundação em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em 
2013.
Fig.2: Enchentes provocadas pelas chuvas deixaram 1,4 milhão 
de pessoas deabrigadas,segundo IBGEJosé Cruz/Agência Brasil
Causas das 
Enchentes
Causas Naturais
- Mudanças Climáticas;
- Aquecimento global;
- Chuvas intensas e 
localizadas
- Furacões e ciclones;
- Monções;
- Derretimento das geleiras;
- Tsunamis.
Causas Antrópicas
- Descarte inadequado de lixo;
- Itensificação da agricultura;
- Construções de barragens e 
hidrelétricas;
- Desmatamento e erosão do 
solo.
Fig.3: Esquema de um rio, com o seu leito maior e menor representados.
Causas Naturais:
Fig.4: Esquema de um rio com seu leito maior e menor afetados pela ação do homem, by Mario 
Roberto dos Santos.
Causas Antrópicas:
https://www.researchgate.net/profile/Mario_Santos2
Variável hidrológica num sistema hídrico.
Alerta de inundações de uma cidade 
Os níveis de navegação
A vazão para operação de uma barragem
PREVISÃO
Classificação
•Curto prazo ou tempo real 
•Previsão de longo prazo ou sazonal
CHEIA DE PROJETO
As cheias de projetos são
utilizadas para controles de
inundações que podem ser
feitos de varias maneiras e com
varios estudos como os de
curvas envoltórias.As curvas
envoltórias regionais têm sido
utilizadas desde o início da
década de 1920, como meio
simples de sintetizar
graficamente o regime de vazões
de cheias observadas em
estações de monitoramento
localizadas em uma ou mais
regiões geográficas.
Fig.5: Esquema dos cinco conjuntos de curvas Envoltórias de Volumes 
de Espera.
Também conhecido como intervalo de recorrência ou tempo de
recorrência, é o intervalo estimado entre ocorrências de igual
magnitude de um fenômeno natural, como chuvas, ventos intensos,
granizo, etc.. O termo é utilizado na meteorologia, climatologia,
engenharia hidráulica, engenharia civil e afins.
PERÍODO DE RETORNO
➢Período de retorno = Tempo de recorrência = Tr (anos)
➢Considere evento de magnitude Qp com tempo de recorrência Tr.
Por exemplo: Uma vazão, acima de um determinado valor, provoca enchentes numa 
cidade. A probabilidade dessa vazão ser igualada ou superada é de 5%. O tempo de retorno 
é de 1/0,05 = 20 anos. Isso significa que: em média, há uma expectativa de ocorrência da 
enchente ser igualada ou excedida uma vez a cada 20 anos a probabilidade de ocorrer 
falha de 5%
Equação para calcular o Período de Retorno (T):
𝑇𝑟 =
1
𝑃[𝑋 ≥ 𝑄𝑝]
Período de retorno (Tempo de retorno) de algumas obras:
Embora um infinidades de processos tenham sido propostos para a obtenção de cheia máxima de projeto 
podemos agrupá-los em quatro classes:
Fórmulas Empíricas: Fórmulas estabelecidas, onde a vazão está em função de características físicas da 
bacia, fatores climáticos, etc.
Onde:
Q: vazão em m3 /s 
K: coeficiente que depende das características fisiográficas da bacia 
A: Área de drenagem da bacia (km2 )
Ryves Cooley: n=2/3 
Gray: n=3/4 
Fanning: n=5/6 
Tidewater Railway: n=0,7
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE CHEIA DE PROJETOS
𝑸 = 𝑲. 𝑨𝒏
Métodos Estatísticos: A eficácia deste méto do depende em grande parte da estabilidade das 
características principais do regime do curso d'água, ou seja, quando da utilização destes dados o 
rio não deve ter sofrido nenhuma modificação hidrológica importante (desvio, construção de 
barragem, urbanização das margens etc.).
Métodos: 
- Distribuição de Gumbel
- Distribuição Exponencial de dois Parâmetros
- Distribuição Normal
- Método de Foster: Distribuição de Pearson III 
- Método de Füller: Regra de Probabilidades . 
Método Racional: contribuir para a seção em estudo. Tempo necessário para que isso ocorra – tc.
Q: vazão de pico 
c: coeficiente de deflúvio 
i : intensidade média da precipitação sobre toda a bacia, de duração igual ao tc
A: área da bacia
𝑸 = 𝒄. 𝒊. 𝑨
Enchentes e Deslizamentos de terra em 
Caraguatatuba 1967
Enchentes em Minas Gerais e Espírito Santo em 
1979
Fig.6: Deslizamento da serra quase soterrou a 
cidade.
Fig.7: Enchente de 1979, em Linhares.
ALGUNS EXEMPLOS DE ENCHETES QUE OCORRERAM NO BRASIL
Enchentes em Santa Catarina em 2008
Inundações e Deslizamentos de Terra no Rio de 
Janeiro e São Paulo 2010
Fig.9: Enchentes e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro 
em 2011
Fig.8: Vale do Itajaí sofre com os deslizamentos causados pela 
chuva; todo o Estado está em situação de emergência
Fig.10: Avenida Marechal Castello Branco, alagada na cheia de 2009
Fig.11: Cheia do Rio Poti atinge ruas e praça de bairros da 
zona Norte de Teresina (Foto: Reprodução Facebook)
Enchentes em Teresina
Fig.12: Vista aérea do rio Poti, Teresina-Pi. By: Josely Carvalho
Fatores que influenciam os impactos das enchentes
Avaliação dos prejuízos das enchentes:
PREJUÍZOS 
DAS CHEIAS
TANGÍVEIS
DIRETOS
INDIRETOS
INTANGÍVEIS
Categorias dos tipos de danos
As medidas para o controle das inundações podem ser classificadas em
estruturais, quando o homem modifica o rio, e em não-estruturais,
quando o homem convive com o rio. No primeiro caso, estão as
medidas de controle através de obras hidráulicas como barragens,
diques e canalização, entre outros.
Controle de inundações com obras hidráulicas:
Fig.13: Reservatórios para a retenção de água são construídos para reduzir o efeito de inundações (Divulgação DAEE)
Exemplos: Reservatório ou Piscinão
Fig.14: Dique para contenção de água. Fig.15: Área da barragem de Campos Novos abrange quatro 
municípios de SC. Foto Pablo Gomes/ Diário Catarinense.
Dique e Barragem
Referências
• PENA, Rodolfo F. Alves. "Enchentes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm. Acesso em 10 
de novembro de 2020.
• SOUSA, Rafaela. "Ações antrópicas no meio ambiente"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/acoes-
antropicas-no-meio-ambiente.htm. Acesso em 10 de novembro de 2020.
• http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8E4NXC
• https://www.aecweb.com.br/revista/materias/piscinoes-sao-alternativa-eficaz-para-controle-de-enchentes-urbanas/15464
• https://escola.britannica.com.br/artigo/dique/481730
• djorisc.com.br/jornais/forcadoeste/santa-catarina-tem-44-barragens-em-lista-para-receber-fiscalização-prioritária-1.2120904
• Engenhatia 360 - https://info360.me/2Tdu79I
• Revista de Geografia. Recife: UFPE - DCG/NAPA, v. 22, n'' 1,jan/jun. 2005
• Brasil. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação do Instituto de 
Pesquisas Rodoviárias Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem. 2. ed. Rio de Janeiro, 2005. 1. Rodovia – Hidrologia –
Manual. I. Série II. Título
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8E4NXC
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/piscinoes-sao-alternativa-eficaz-para-controle-de-enchentes-urbanas/15464
https://escola.britannica.com.br/artigo/dique/481730
https://info360.me/2Tdu79I
Obrigado pela atenção!

Continue navegando