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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS NOVA IGUAÇU
ALUNA: AIMEE DOS SANTOS BORGES DE OLIVEIRA
MATRÍCULA: 201602504253
Marcos estacionou seu automóvel diante de um prédio de apartamentos. Pouco depois, um vaso de plantas caiu da janela de uma das unidades e atingiu o veículo, danificando o para-brisa e parte da lataria. Não foi possível identificar de qual das unidades caiu o objeto. O automóvel era importado, de modo que seu reparo foi custoso e demorou cerca de dez meses. Dois anos e meio depois da saída do automóvel da oficina, Marcos ajuíza ação indenizatória em face do condomínio do edifício.
De acordo com o caso acima narrado, responda fundamentadamente às questões a seguir:
A) Considerando que o vaso de plantas caiu da janela de apenas um dos apartamentos, não sendo possível identificar de qual unidade, pode o condomínio alegar fato exclusivo de terceiro para se eximir do dever de indenizar?
Trata-se de hipótese chamada causalidade alternativa, em que é possível saber que um ou alguns dos membros de um grupo determinado de pessoas deu causa ao dano. Mas não é possível identificar o efetivo causador. No caso específico, não sendo possível identificar desde logo, o apartamento de onde efetivamente caiu o objeto, o legislador autoriza expressamente a responsabilização de todos os condôminos, nos termos do artigo 938 do código cívil, ao prever a imputabilidade do único morador do prédio, como também do morador de parte de edificação.
B) No caso em tela, considerando a data do evento danoso, a pretensão de Marcos, encontra-se prescrita?
 A pretensão encontra-se prescrita, aplicando-se à hip ótese o prazo trienal previsto pelo Art. 206, § 3º, inciso V, do Código Civil, contado da data do evento danoso. Trata-se de matéria que pode ser conhecida de ofício pelo julgador (Art. 487, inciso II, do CPC/15). No entanto, após a contestação da lide pelo réu, não se autoriza ao juiz conhecer da prescrição sem antes oportunizar a manifestação das partes, em homenagem ao princípio da não surpresa (Art. 10 ou Art.487, parágrafo único, ambos do CPC/15).
QUESTÃO 2) Após sofrer acidente automobilístico, Vinícius, adolescente de 15 anos, necessita realizar cirurgia no joelho direito para reconstruir os ligamentos rompidos, conforme apontam os exames de imagem. Contudo, ao realizar a intervenção cirúrgica no Hospital Boa Saúde S/A, o paciente percebe que o médico realizou o procedimento no seu joelho esquerdo, que estava intacto. Após realizar nova cirurgia no joelho correto, Vinícius, representado por sua mãe, decide ajuizar ação indenizatória em face do Hospital Boa Saúde S/A e do médico que realizou o primeiro procedimento. Em face do exposto, responda aos itens a seguir de forma fundamentada:
A) Na apuração da responsabilidade civil médica, dispensa-se a prova da culpa?
art 14 parágrafo 4 do CDC - médico é profissional liberal.
B) Na apuração da responsabilidade do hospital, dispensa-se a prova da culpa médica? 
Não. A responsabilidade pessoal do profissional será apurada mediante verificação de culpa, conforme prevê o art. 14, §4º, do CDC. A inclusão do hospital, que responde objetivamente, na forma do art. 14, caput, do referido diploma, não tem o condão de dispensar a prova da culpa médica. Desse modo, o hospital responde solidária e objetivamente, dispensado a prova de sua culpa na causa do dano, mas depende de comprovação da culpa do médico na forma do art. 14, §4º, da Lei 8078/90. Aconteceu um acidente de consumo diante do serviço médico prestado. O profissional liberal só será responsabilizado subjetivamente (verificação de culpa) quando estiver diante de fato do serviço. Art. 14, §4º. Demais casos (fato do produto, vicio do produto, vicio do serviço) o profissional liberal responde de forma objetiva.
C) O procedimento é cabível no juizado especial cível?
 O procedimento do juizado especial cível é cabível? Não. Conforme art. 8º, caput, da Lei 9099/95, não poderão ser partes no processo instituído por essa lei o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civi l. Como o autor da ação é um adolescente de 15 anos, trata-se de pessoa absolutamente incapaz, na forma do art. 3º do CC, motivo pelo qual de ve buscar a Justiça Comum para o ajuizamento da demanda. 02. (XXII Exame) Danilo ajuizou ação cominatória com pedido de reparação
QUESTÃO 3) Humberto celebrou contrato de corretagem com Renata, inserindo cláusula de exclusividade pelo prazo de 6 (seis) meses, a fim de que esta mediasse a venda de seu imóvel. Passados três meses, Renata, embora diligente, não conseguiu o resultado pretendido. Por sua vez, Humberto, caminhando pela praia, encontrou um velho amigo, Álvaro, que se interessou pelo imóvel, vindo a efetivar a compra do bem. Renata, ao saber do negócio jurídico celebrado, ajuizou ação indenizatória em face de Humberto, cobrando-lhe o percentual ajustado sobre o valor da venda do imóvel a título de corretagem. Nessa situação, indaga-se:
A) Tem Humberto o dever jurídico de indenizar Renata por inadimplemento de obrigação contratual? Fundamente.
 A resposta é afirmativa. Humberto deve pagar a Renata o percentual ajustado a título de corretagem. Tendo sido ajustada a cláusula de exclusividade, ainda que concluído o negócio diretamente entre as partes sem a intermediação da corretora, Renata terá direito à remuneração integral pela sua co rretagem, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade, nos termos do Art. 726, do Código Civil.
 
B) Na hipótese de Renata ter aproximado as partes e o negócio não ter se realizado por arrependimento de Humberto, seria de
 A resposta também é afirmativa, pois mesmo que o negócio não fosse concluído por arrependimento de qualquer das partes, a remuneração seria devida, conforme dispõe o Art. 725, do Código Civil.
 QUESTÃO 4) Joana de Castro celebrou um contrato de mútuo garantido por alienação fiduciária com o Banco “X”, para aquisição de um automóvel marca Speed, ano 2010. Ficou acordado que Joana deveria pagar 48 parcelas de R$ 2.000,00 até o dia 05 de cada mês. Em virtude do inadimplemento no pagamento das seis últimas parcelas, a instituição financeira notificou a devedora via Cartório de Títulos e Documentos. Considerando o caso relatado, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, responda o item a seguir:
Nas obrigações com termo de vencimento certo, a constituição do devedor em mora opera-se, automaticamente? Fundamente.
Em regra, o não cumprimento de obrigação com termo de vencimento certo 
constitui de pleno direito em mora o devedor (mora ex re). A mora, no caso de Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia inadimplido, se 
constitui de acordo com a disposição expressa no Art. 2º, § 2º, do Decreto Lei n. 
911/69, devendo, portanto, o credor in terpelar o devedor para comprová -la. Ainda 
segundo a Súmula 72 d o STJ, “a comprovação da mora é imprescindível à busca e 
apreensão do bem alienado fiduciariamente”. 
 
 
QUESTÃO 5) O famoso atleta José da Silva, campeão pan-americano da prova de 200 m no atletismo, inscreveu-se para a Copa Rio de Atletismo – RJ, 2015. O torneio previa, como premiação aos campeões de cada modalidade, a soma de R$ 20.000,00. Todos os especialistas no esporte estimavam a chance de vitória de José superior a 80%. Na semana que antecedeu a competição, o atleta, domiciliado no estado de Minas Gerais, viajou para a cidade do Rio de Janeiro para treinamento e reconhecimento dos locais de prova. Na véspera do evento esportivo, José sofreu um grave acidente, tendo sido atropelado por um ônibus executivo da sociedade empresária D Ltda., com sede em São Paulo. O serviço de transporte executivo é exploradopela sociedade empresária D Ltda. De forma habitual, organizada profissionalmente e remunerada. Restou evidente que o acidente ocorreu devido à distração do condutor do ônibus. Em virtude do ocorrido, José não pôde competir no aludido torneio. O atleta precisou de atendimento médico hospitalar de emergência, tendo realizado duas cirurgias e usado medicamentos. No processo de reabilitação, fez fisioterapia para recuperar a amplitude de movimento das pernas e dos quadris. Sobre a situação descrita, responda aos itens a seguir. Fundamente.
A) Qual espécie de responsabilidade civil se vislumbra no caso? Quais os danos sofridos por José? 
Trata-se de uma relação de consumo, na qual José se qualifica juridicamente como consumidor por equiparação, vítima de acidente de consumo, conforme o Art. 17 do CDC. A sociedade empresária D Ltda. Enquadra-se na condição de fornecedora de serviços conforme o Art. 3º , § 2 º, do CDC. Assim, deve-se aplicar o CDC e a responsabilidade civil será objetiva, nos termos do Art. 1 4 do CDC, bem como no Art.37, § 6º, da Constituição da República, por tratar-se de prestadora de serviço público. Quanto aos danos suportados pelo corredor, verifica-se a o corrência da perda de uma chance. Trata-se da frustração da probabilidade de obter o prêmio da Copa Rio de Atletismo. A situação revela que a chance se revestia das características jurídicas de séria e real, e, assim, deverá ser reparada. Além da perda da chance, deverão ser indenizados os danos morais pela violação da integridade física e os danos emergentes decorrentes dos tratamentos médicos (Art. 402 do CC).
B) B) Qual o prazo para o ajuizamento da demanda reparatória? É possível fixar a competência do juízo em Minas Gerais?
O prazo prescricional será de cinco anos, c omo prev ê o Art. 27 do CDC. O regime de consumo autoriza o ajuizamento da ação no domicílio do autor, conforme previsto no Art. 101, I, do CDC. Portanto, José poderá optar pela demanda, em Minas Gerais

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