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Princípios de Direito Notarial e Registral

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DIREITO REGISTRAL E NOTARIAL
Acadêmica: Daniele Da Aparecida dos Santos
Princípios do Direito Notarial
1. Princípio da Fé Pública: O Estado delega a algumas pessoas determinadas obrigações, após a análise de várias formalidades, a fim de tê-lo como seu representante oficial para o desempenho de determinada função. O Estado “repassa” sua garantia sobre determinado tema à alguém, que deterá a expressão da verdade, salvo prova em contrário.
2. Princípio da Autoria e Responsabilidade: O notário é incumbido de responsabilidade pelo documento e as declarações nele contidas, inclusive sendo responsabilizados civilmente pelos danos ou prejuízos causados pelos atos da serventia.
3. Princípio da Conservação: Cabe ao delegatário dos atos notariais a preservação e conservação de todos os livros, documentos e papéis que fizeram parte de ato na serventia, tornando-se depositário de instrumentos públicos.
4. Princípio da Unicidade do Ato: Os documentos notarias não devem conter rasuras ou emendas, devendo ser elaborados em um único ato, sem interrupção e sem possibilidade de continuidade. Esse princípio tem origem da Roma antiga onde, os atos necessitavam serem lavrados em uma única cerimônia, sob pena de serem considerados nulos.
5. Princípio da Imparcialidade: Ao notário cabe assessorar ambas as partes e vontades quanto a elaboração de um ato. O notário não pode agir de maneira pró ou contra, devendo limitar-se somente ao negócio.
6. Princípio do dever de exercício: O notário não pode, em hipótese alguma negar-se a realizar serviço que é sua atribuição. Este é obrigado a praticar todos os atos que lhe foram outorgados. Qualquer negativa emitida deve estar legalmente justificada. 
Princípios do Direito Registral
1. Princípio da Prioridade: Os atos serão praticados conforme a ordem em que chegam os protocolos, ou seja, em ordem de chegada.
2. Princípio da Territorialidade: As serventias exercerão seus atos apenas dentro de sua jurisdição, que pode ser definida pelo território, ou outros atributos considerados para sua consolidação.
3. Princípio da Primazia da Realidade: O Oficial deve lançar o registro ou a averbação com a máxima precisão da verdade, mesmo que discorde da manifestação das partes. O notário é habilitado para distinguir o conteúdo e forma do registro, e assim deverá fazê-lo, com o intuito de preservar ao máximo a verdadeira intenção do declarante.
4. Princípio do tempus regit actum: O registrador deve prosseguir o ato conforme a legislação em vigor, mesmo que diferente da época da elaboração do documento.
5. Princípio da Especialidade: Deve ser observado no registro os itens que classificam o objeto de registro. Estes deverão contar com sua qualificação completa e detalhada, sendo ainda mais específico quanto à matéria – como imóveis, por exemplo.
6. Princípio da Justiça Preventiva: Por este princípio, dá se autonomia aos entes registrais com a finalidade de simplificar e agilizar situações que demandariam intervenção judicial, desta forma, previne-se o ajuizamento de demandas, como por exemplo, divórcio consensual e sem filhos.

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