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Aula 5 microbiologia

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AULA 05 – Controle e 
Crescimento bacteriano
Prof. Dra. Camila R. Adão Malafaia
camilar.adao@gmail.com / camila.malafaia@estacio.br
FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA - SDE3898
mailto:camilar.adao@gmail.com
O QUE É CRESCIMENTO BACTERIANO?
O crescimento é o aumento do
protoplasma celular pela síntese de
ácidos nucléicos, proteínas,
polissacarídeos, lipídeos, absorção de
água e eletrólitos.
Termina na divisão celular –
Cissiparidade ou bipartição.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Tempo de 
geração
 O tempo necessário para uma célula se dividir (e a sua
população dobrar) é chamado de tempo de geração.
 Ele varia consideravelmente entre os organismos e com as
condições ambientais, como a temperatura.
 Para o cálculo do tempo de geração das bactérias,
consideraremos somente a reprodução por fissão binária,
que é o método mais comum.
 A maioria das bactérias tem um tempo de geração de 1 a
3 horas; outras requerem mais de 24 horas por geração.
 Se a divisão ocorre a cada 20 minutos, como é o caso da E. 
coli em condições favoráveis, após 20 gerações, uma única 
célula inicial poderá ter gerado mais de um milhão de 
células. Esse aumento ocorrerá em cerca de 7 horas.
Representação logarítmica
das
populações bacterianas
 As escalas logarítmicas, em geral, 
são utilizadas para representar 
graficamente o crescimento 
bacteriano.
 Em cinco gerações (25), teríamos 
32 células; em dez gerações (210), 
teríamos 1.024 células, e assim por 
diante
A curva utilizando os valores aritméticos (linha cheia) não mostra claramente as
mudanças de população nos passos iniciais da curva de crescimento com essa
escala. Na verdade, as dez primeiras gerações nem sequer parecem deixar a
linha de base, ao passo que a curva logarítmica para a décima geração (3,01)
encontra-se na metade do gráfico.
CURVA DE CRESCIMENTO BACTERIANO
Embora as bactérias desenvolvam-se bem em meios
de cultura sólidos , os estudos de crescimento são
feitos essencialmente em meios líquidos e as
considerações que seguem são válidas para essas
condições.
Quando uma determinada bactéria é semeada num
meio líquido de composição apropriada e incubada
em temperatura adequada, o seu crescimento segue
uma curva definida e característica.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Fases de Crescimento
 Quando algumas bactérias são inoculadas em um meio líquido de
crescimento e a população é contada em intervalos regulares, é possível
representar graficamente a curva de crescimento bacteriano, que mostra
o crescimento das células em função do tempo. Há quatro fases básicas
de crescimento: a fase lag, a fase log, a fase estacionária e a fase de
morte celular.
Fase lag (1):
Esta fase de crescimento ocorre quando as
células são transferidas de um meio para
outro ou de um ambiente para outro. Esta é
a fase de ajuste e representa o período
necessário para adaptação das células ao
novo ambiente.
As células nesta fase aumentam no volume
total em quase duas ou quatro vezes, mas
não se dividem pois as bactérias estão
sintetizando DNA, novas proteínas e
enzimas, que são um pré-requisito para
divisão.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Fases de Crescimento
Fase exponencial ou log (2):
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Fases de Crescimento
• As células começam a se dividir e entram em um 
período de crescimento, ou aumento logarítmico, 
chamado de fase log, ou fase de crescimento 
exponencial. 
• A reprodução celular é mais ativa durante esse 
período, e o tempo de geração (intervalo durante o 
qual a população dobra) atinge um mínimo constante.
• A fase log é o momento de maior atividade 
metabólica, sendo o preferido para fins industriais, 
pois o produto precisa ser produzido de maneira
eficiente.
Fase Estacionária
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Fases de Crescimento
• Eventualmente, a velocidade de reprodução
diminui, o número de mortes microbianas é
equivalente ao número de células novas, e a
população se estabiliza. Esse período de
equilíbrio é chamado de fase estacionária.
• A causa da interrupção do crescimento
exponencial não é sempre clara. O
esgotamento dos nutrientes, o acúmulo de
resíduos e mudanças no pH danosas à célula
podem ser os motivos.
Fase de Morte
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Fases de Crescimento
• O número de mortes eventualmente excede
o número de novas células, e a população
entra em uma fase de morte, ou fase de
declínio logarítmico.
• Essa fase continua até que a população
tenha diminuído para uma pequena fração
do número de células da fase anterior ou até
que a população morra totalmente.
Medida 
direta do 
crescimento 
microbiano
 O crescimento de populações microbianas pode ser 
medido de diversas maneiras. 
 Alguns métodos medem o número de células, outros 
medem a massa total da população, a qual é 
frequentemente proporcional ao número de células. 
 A quantificação de uma população normalmente é 
registrada como o número de células por mililitro de 
líquido ou grama de material sólido.
Medida direta do crescimento 
microbiano
 O procedimentoé feito indiretamente em uma série de diluições. Por exemplo,
se adicionarmos 1 mL de leite em 99 mL de água, cada mililitro dessa diluição
terá um centésimo das bactérias que um mililitro da amostra original tinha.
 Realizando uma série de diluições, podemos rapidamente estimar o número de
bactérias da amostra original. Para contar as populações microbianas em
alimentos sólidos (como um hambúrguer), uma parte do alimento será
misturada com nove partes de água em um misturador de alimentos,
formando um homogenado.
 Amostras da diluição inicial de 10 vezes podem ser transferidas com uma
pipeta para diluições posteriores ou contagem de células.
Medida direta do crescimento microbiano
Medida direta do crescimento 
microbiano
 Método Contagem em Placas: 
 O método mais frequentemente utilizado para a mensuração de populações
bacterianas é a contagem em placas.
 Uma grande vantagem desse método é que ele mede o número de células
viáveis.
 Uma desvantagem é que são necessárias 24 horas ou mais para que colônias
visíveis sejam formadas. Isso pode ser um problema sério para certas aplicações,
como o controle de qualidade do leite, quando não é possível manter um lote
do produto durante esse tempo.
 Para refletir essa realidade, as contagens em placas são frequentemente 
reportadas como unidades formadoras de colônias (UFC)
Medida direta do 
crescimento 
microbiano
 Uma recomendação da Food and
Drug Administration é a contagem
de placas com somente 25 a 250
colônias, porém muitos
microbiologistas preferem placas
com 30 a 300 colônias.
 Para assegurar que algumas
contagens de colônias estejam
nessa faixa, o inóculo inicial é
diluído várias vezes, em um
processo chamado de diluição
seriada
Medida direta do crescimento 
microbiano
 Método : Filtração
 Quando a quantidade de bactérias é muito pequena, como em lagos ou 
correntes de água relativamente puras, as bactérias podem ser contadas pelo 
método de filtração.
 Nessa técnica, pelo menos 100 mL de água são passados por um filtro de 
membrana fino, cujos poros são muito pequenos para permitirem a passagem 
de bactérias.
 Dessa forma, as bactérias são filtradas e ficam retidas na superfície do filtro. 
Esse filtro é, então, transferido para uma placa de Petri contendo meio 
nutriente, onde as colônias das bactérias presentes na superfície do filtro se 
desenvolvem. 
 Esse método é aplicado frequentemente para a detecção e a enumeração de 
bactérias coliformes, que são indicadoras de contaminação fecal em alimento 
ou água. 
Medida direta do crescimento microbiano
Método: Filtração
Medida direta do crescimento 
microbiano
 Método :Contagem microscópica direta
 No método conhecido como contagem microscópica direta, um
determinado volumede uma suspensão bacteriana é colocado dentro de
uma área definida em uma lâmina microscópica.
 Por considerações de tempo, esse método frequentemente é utilizado
para contar o número de bactérias no leite. Uma amostra de 0,01 mL é
espalhada em uma superfície de um centímetro quadrado da lâmina, um
corante é adicionado para visualizar a bactéria, e a amostra é observada
com lentes objetivas de imersão.
Uma lâmina 
especialmente projetada, 
chamada de contador
de células de Petroff-
Hausser, é utilizada nas 
contagens microscópicas
diretas
Medida direta do crescimento 
microbiano
 Método :Contagem microscópica direta
 As bactérias móveis são difíceis de serem contadas por esse método e, como
acontece com outros métodos microscópicos, as células mortas acabam sendo
contadas como vivas.
 Outra desvantagem é a necessidade de uma concentração de células bastante
elevada para permitir uma contagem satisfatória – em torno de 10 milhões de
bactérias por mililitro.
 A maior vantagem das contagens microscópicas é que um tempo de incubação
não é requerido, e elas geralmente são reservadas para situações nas quais o
tempo é essencial. Esse é o caso dos contadores de células eletrônicos, também
conhecidos como contadores Coulter, que contam automaticamente o número
de células em um volume líquido determinado. Esses instrumentos são utilizados em
alguns laboratórios de pesquisa e em hospitais.
Determinação do número de bactérias por
métodos indiretos
 Não é sempre necessário contar as células microbianas para estimar seu
número. Na pesquisa e na indústria, o número e a atividade dos
microrganismos também são determinados por alguns dos métodos
indiretos seguintes.
 Método: Turbidimetria
 Para alguns tipos de experimentos, estimar a turbidez é uma maneira 
prática de monitorar o crescimento bacteriano. À medida que as 
bactérias se multiplicam em um meio líquido, o meio se torna turvo ou 
opaco com as células.
Determinação do número de bactérias por
métodos indiretos
 Método: Turbidimetria
 O instrumento utilizado para medir a turdidez é um espectrofotômetro (ou
colorímetro). No espectrofotômetro, um feixe de luz é transmitido através
de uma suspensão bacteriana até um detector fotossensível
 Com o aumento do número de bactérias, menos luz atingirá o detector. 
Essa alteração da luz será registrada na escala do instrumento como a 
porcentagem de transmissão (%T). Também será registrada na escala do 
instrumento uma expressão logarítmica, chamada de absorbância
Determinação do 
número de bactérias 
por turbidimetria
 A quantidade de luz que chega
ao detector fotossensível no
espectrofotômetro é
inversamente proporcional ao
número de bactérias sob
condições padronizadas. Quanto
menos luz é transmitida, mais
bactérias estão presentes na
amostra. A turbidez da amostra
pode ser expressa na forma de
20% de transmissão ou de 0,7 de
absorbância. As leituras de
absorbância têm base
logarítmica e, às vezes, são úteis
para a realização de um gráfico.
Determinação do número de bactérias por
métodos indiretos
 Método: Atividade metabólica
 Outra maneira indireta de estimar o número de bactérias é medir a
atividade metabólica de uma população. Esse método assume que a
quantidade de um produto metabólico determinado, como um ácido ou
CO2, é diretamente proporcional ao número de bactérias presentes.
 Um exemplo de uma aplicação prática de um teste metabólico é o
ensaio microbiológico, no qual a produção de ácido é utilizada para se
determinar as quantidades de vitaminas.
Aulas Práticas
 https://www.youtube.com/watch?v=qIoPo4wSnWk&t=114s
 https://www.youtube.com/watch?v=xJannNQPors
 https://www.youtube.com/watch?v=Yf_SE8ijWxU
https://www.youtube.com/watch?v=qIoPo4wSnWk&t=114s
https://www.youtube.com/watch?v=xJannNQPors
https://www.youtube.com/watch?v=Yf_SE8ijWxU
Controle de Crescimento
microbiano
 Uma palavra utilizada com frequencia e, muitas
vezes, incorretamente, em discussões sobre o
controle do crescimento microbiano e
esterilização.
 A esterilização é a remoção ou destruição de
todos os microrganismos vivos. O aquecimento é
o método mais comum usado para destruir
microrganismos, incluindo as formas mais
resistentes, como os endosporos.
 Um agente capaz de esterilizar é chamado de
esterilizante.
MÉTODOS DE CONTROLE DE CRESCIMENTO
MICROBIANO
O controle dos microrganismos é um assunto
abrangente e de inúmeras aplicações práticas envolvendo
toda a microbiologia e não só aquela aplicada à medicina.
A Esterilização é o processo que promove
COMPLETA eliminação ou destruição de todas as formas
de micro-organismos presentes em um determinado
local: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para
um aceitável nível de segurança. O processo de
esterilização pode ser físico, químico, físico- químico.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
Controle de 
Crescimento 
microbiano
 O controle direcionado a destruição de microrganismos
nocivos e chamado de desinfecção. Esse termo
normalmente se refere a destruição de patógenos na
forma vegetativa (não formadoresde endosporos), o que
não é o mesmo que esterilidadecompleta.
 Processos de desinfecção podem ser realizados com o uso
de substâncias químicas, radiação ultravioleta, água
fervente ou vapor.
 Na pratica, o termo é mais comumente aplicado ao uso
de uma substancia química (desinfetante) para tratar uma
superficie inerte ou substância.
 Quando esse tratamento é direcionado aos tecidos vivos,
é chamado de antissepsia, e as substâncias quimicas são,
entao, chamadas de antissépticos. Assim, na pratica, uma
mesma substancia quimica pode ser denominada
desinfetante para certo uso e antisseptico para outro.
Terminologia relacionada ao controle 
do crescimento microbiano
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
O método mais empregado para matar microrganismos é o CALO R por ser eficaz, barato e
prático.
Os microrganismos são considerados mortos quando perdem a capacidade de multiplicar.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
As pessoas pensam que os alimentos enlatados a venda
em supermercados são completamente estereis. Na verdade, o
tratamento com calor requerido para assegurar a esterilidade
absoluta degradaria o alimento desnecessariamente. Em vez
disso, o alimento é submetido apenas a uma quantidade de
calor suficiente para destruir os endosporos de Clostridium
botulinum, o qual pode produzir uma toxina letal. Esse
tratamento limitado de calor é chamado de esterilização
comercial.
Clostridium botulinum é uma bactéria patogênica ,que pode gerar uma 
toxi-infecção alimentar. É uma bactéria em forma de cotonete, flagelada 
que lhe confere agilidade. A toxina produzida em sua esporulação 
bloqueia a comunicação entre os nervos, deixando a pele mais dura e 
resistente, por isso é utilizada no "BOTOX"
Calor úmido:
A esterilização empregando calor úmido requer
temperaturas acima da de fervura da água (120º).
Estas são conseguidas nas autoclaves, e este é o método
preferencial de esterilização desde que o material ou
substância a ser esterilizado não sofra mudanças pelo
calor ou umidade.
A esterilização é mais facilmente alcançada quando os
organismos estão em contato direto com o vapor, nestas
condições o calor úmido matará todos os organismos.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
MÉTODOS FÍSICOS DE 
CONTROLE
 A esterilização com autoclave é mais
eficaz quando os organismos estão
em contato direto com o vapor ou
estão contidos um pequeno volume
de solução aquosa (constituida
primariamente por água).
 Sob essas condições, o vapor a uma
pressão em torno de 15 psi (121°C)
destruira todos os organismos (com
exceção dos prions, e seus
endosporos em cerca de 15 minutos.
Calor seco:
A forma mais simples de esterilização empregando o
calor seco é a flambagem.
A incineração também é uma forma de esterilizar,
empregando o calor seco.
Outra forma de esterilizaçãoempregando o calor seco é
feita em fornos, e este binômio tempo e temperatura
deve ser observado atentamente.
A maior parte da vidraria empregada em laboratório é
esterilizada deste modo.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Pasteurização:
Consiste em aquecer o produto a uma dada temperatura, num dado tempo e a seguir,
resfria-lo bruscamente.
A pasteurização reduz o numero de microrganismos presentes, porém não assegura uma
esterilização.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Outros produtos alem do leite, 
como o sorvete, o iogurte
e a cerveja, possuem seus 
proprios tempos e 
temperaturas
de pasteurizacao, que, com 
frequencia, diferem 
consideravelmente.
MÉTODOS FÍSICOS 
DE CONTROLE
 Baixas Temperaturas:
 O efeito das baixas temperaturas sobre os 
microrganismos depende do microbio 
especifico e da intensidade da aplicacao. Por 
exemplo, nas temperaturas dos refrigeradores 
comuns (0 a 7°C), a taxa metabolica da maioria 
dos microrganismos e tao reduzida que eles nao 
podem se reproduzir ou sintetizar toxinas.
 A refrigeração comum tem efeito 
bacteriostatico
Radiações:
As radiações têm seus efeitos dependentes do comprimento de onda, da intensidade, da
duração e da distância da fonte.
Há pelo menos dois tipos de radiações empregadas no controle dos microrganismos:
ionizantes e não ionizantes.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Métodos 
Físicos de 
Controle
 A radiação ionizante – raios gama, raios X ou feixes 
de eletrons de alta energia – tem um comprimento 
de onda mais curto que o da radiacao nao 
ionizante, menos de 1 nm.
 Os raios gama sãoemitidos por determinados
elementos radioativos, como o cobalto, e os feixes 
de eletrons sao produzidos acelerando-se os eletrons 
até energias elevadas em maquinas especiais.
 Os raios X, os quais sao produzidos por maquinas de 
uma maneira similar a produção dos feixes de 
eletrons, são semelhantes aos raios gama.
Métodos Físicos de Controle
 A radiação não ionizante
tem um comprimento de
onda maior que o da
radiacao ionizante,
normalmente acima de 1
nm. O melhor exemplo de
radiacao nao ionizante e a
luz ultravioleta (UV). A luz
UV causa danos ao DNA
das celulas expostas,
produzindo ligacoes entre
as bases pirimidicas
adjacentes, normalmente
timinas nas cadeias de DNA
Micro-ondas:
Os fornos de micro-ondas são cada vez mais utilizados em laboratórios e as radiações
emitidas não afetam o microrganismo, mas geram calor.
O calor gerado é responsável pela morte dos micro-organismos.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Filtração:
A passagem de soluções ou gases
através de filtros, retêm os
microrganismos, então pode ser
empregada na remoção de bactérias
e fungos, entretanto, não retém a
maioria dos vírus.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Pressão Osmótica:
A alta concentração de sais ou
açúcares cria um ambiente hipertônico
que provoca a saída de água do
interior da célula microbiana.
Nessas condições os micro-
organismos deixam de crescer e isto
tem permitido a preservação de
alimentos.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Dessecação:
Na falta total de água, os micro-organismos não
são capazes de crescer, multiplicar, embora possam
permanecer viáveis por vários anos.
Quando a água é novamente reposta, os micro-
organismos readquirem a capacidade de
crescimento.
Esta peculiaridade tem sido muito explorada pelos
microbiologistas para preservar micro-organismos
e o método mais empregado é a liofilização.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE
Métodos 
químicos de 
controle
microbiano
 Os agentes quimicos são utilizados para controlar o 
crescimento de microrganismos em tecidos vivos e 
objetos inanimados. Infelizmente, poucos agentes 
quimicos proporcionam a esterilidade; a maioria 
deles meramente reduz as populações microbianas 
em níveis seguros ou removem as formas vegetativas 
de patógenos em objetos.
Métodos Qúimicos de Controle
 ALCOÓIS 
 Destroem efetivamente as bacterias e os fungos, mas não os endosporos e
os virus não envelopados.
 O álcool geralmente desnatura proteinas, mas tambem pode romper
membranas e dissolver muitos lipideos, incluindo o componente lipidico dos
virus envelopados.
 Os alcoois tem a vantagem de agir e, então, evaporar rapidamente, sem
deixar residuo. Quando a pele é limpa (degerminada) antes de uma
injecao, a atividade de controle microbiano provem do fato de
simplesmente remover a poeira e os microrganismos juntamente com os
oleos cutaneos.
Métodos Qúimicos 
de Controle
 ALCOÓIS 
 Dois dos alcoois mais comumente utilizados 
sao o etanol e o isopropanol. A 
concentracao otima de etanol 
recomendada e 70%, porem 
concentracoes entre 60 e 95% tambem 
parecem destruir microrganismos. 
 O etanol puro e menos efetivo que solucoes 
aquosas (etanol misturado com agua), pois 
a desnaturação requer água.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE
Fenóis e derivados:
O fenol é um desinfetante fraco, tendo interesse apenas
histórico, pois foi o primeiro agente a ser utilizado como
tal na prática médica e cirúrgica, os fenóis atuam sobre
qualquer proteína, mesmo aquelas que não fazem parte da
estrutura ou protoplasma do micro-organismo, significando
que, em meio orgânico proteico, os fenóis perdem sua
eficiência por redução da concentração atuante.
Atualmente, o fenol raramente e usado como antisseptico
ou desinfetante, pois irrita a pele e tem odor desagradavel. Com
frequencia, e utilizado em pastilhas para a garganta devido ao
seu efeito anestesico local, mas tem pouco efeito antimicrobiano
nas baixas concentracoes usadas.
Métodos Qúimicos de Controle
 Um cresol muito importante e o O-fenilfenol o ingrediente principal da 
maioria das formulações de Lysol. Os cresois são ótimos desinfetantes de 
superficie.
Métodos Qúimicos de 
Controle
 ALDEÍDOS: 
 Os aldeídos estão entre os antimicrobianos mais efetivos.
Dois exemplos são o formaldeido e o glutaraldeido. Eles
inativam proteinas, formando ligações cruzadas covalentes
com diversos grupos funcionais organicos nas proteinas
(ONH2 OOH, OCOOH e OSH).
 O glutaraldeído e um parente quimico do formaldeido,
sendo um produto quimico menos irritante e mais efetivo
que este ultimo. O glutaraldeido e usado para desinfetar
instrumentos hospitalares, incluindo endoscopios e
equipamentos de terapia respiratoria, porem eles precisam
ser primeiramente limpos de forma cuidadosa. Quando
usado em uma solucao a 2% (Cidex), e bactericida,
tuberculocida e virucida em 10 minutos, e esporocida em 3
a 10 horas
Métodos Qúimicos de 
Controle
 HALOGÊNIOS: 
 Os halogênios, particularmente o iodo e o cloro, sao
agentes antimicrobianos eficazes, tanto isoladamente
quanto como constituintes de compostos organicos e
inorganicos.
 O iodo (I2) e um dos antissepticos mais antigos e mais
eficazes. Ele é eficaz contra todos os tipos de bacterias,
muitos endosporos, varios fungos e alguns virus.
 O iodo prejudica a sintese de algumas proteinas causa
alterações nas membranas celulares microbianas,
aparentemente pela formação de complexos com
aminoacidos e acidos graxos insaturados. O iodo esta
disponivel como tintura – isto e, em solucao em alcool
aquoso – e como iodoforo.
Métodos Qúimicos de 
Controle
 A preparacao comercial mais comum e 
a Betadina, uma povidona- iodo. A 
povidona e um iodoforo com atividade 
de superficie que melhora a acao de 
umedecer e funciona como reservatorio 
de iodo livre. O iodo e usado 
principalmente na desinfeccao da pele 
e no tratamento de feridas.
Métodos Qúimicos de Controle
 HALOGÊNIOS:
 O cloro (Cl2), na forma gasosaou em combinacao com outras substancias
quimicas, e outro desinfetante amplamente utilizado. Sua acao germicida e
causada pelo acido hipocloroso (HOCl), que se forma quando o cloro e adicionado
a agua
 O hipoclorito e um forte agente oxidante, que impede o funcionamento de boa
parte do sistema enzimatico celular. O acido hipocloroso e a forma mais eficaz de
cloro, pois tem carga eletrica neutra e se difunde tao rapidamente quanto a agua
pela parede celular. Devido a sua carga negativa, o ion hipoclorito (OCl) nao pode
penetrar livremente na celula.
Métodos Qúimicos de 
Controle
 A industria de processamento de 
alimentos usa amplamente as soluções
de dioxido de cloro, como desinfetantes
de superficie, pois nao deixam odores ou 
sabores residuais. Como desinfetante, o 
dioxido de cloro tem um amplo espectro 
de atividade contra bacterias e virus, 
sendo tambem efetivo, quando 
empregado em altas concentracoes, 
contra cistos e endosporos. Em baixas 
concentracoes, o dioxido de cloro pode 
ser utilizado como antisseptico.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE
Ácidos inorgânicos e orgânicos:
Um dos ácidos inorgânicos mais populares é o
acido bórico; porém, em vista dos numerosos casos
de intoxicação, seu emprego é desaconselhado.
Desde há muito tempo tem sido usados alguns
ácidos orgânicos, como o ácido acético e o ácido
láctico, não como antisséptico, mas sim na
preservação de alimentos hospitalares.
Métodos Qúimicos de 
Controle
 Peroxigênios e outras formas de oxigênio
 O peroxido de hidrogenio e um antisseptico
encontrado em muitos armarios de
medicamentos domesticos e em salas de
suprimentos hospitalares. Ele nao e um bom
antisseptico para feridas expostas, sendo
rapidamente degradado em agua e oxigenio
gasoso pela acao da enzima catalase, que
esta presente nas celulas humanas. Contudo,
o peroxido de hidrogenio desinfeta
efetivamente objetos inanimados, e chega a
apresentar efeito esporocida nessas
aplicacoes em concentracoes elevadas.
Métodos Qúimicos de Controle
 Agentes de superfície:
 Os agentes de superficie, ou surfactantes, podem reduzir a tensão superficial entre as
moleculas de um liquido. Esses agentes incluem os saboes e os detergentes.
 Sabões e detergentes:
 O sabao tem pouco valor como antisseptico, porem tem uma funcao importante na
remocao mecanica dos microrganismos pela esfregacao. A pele normalmente contem
celulas mortas, po, suor seco, microrganismos e secrecoes oleosas das glandulas
sebaceas. O sabao rompe o filme oleoso em goticulas pequenas, um processo
denominado emulsificação, e agua e sabao, juntos, removem o oleo emulsificado e os
residuos, fazendo-os flutuar para longe a medida que a pele e lavada. Nesse sentido, os
saboes sao bons agentes degermantes.
 A lavagem das maos com agua e sabao consiste em um metodo de higienizacao
efetivo. Utilize sabão e agua morna (se possivel) e esfregue as maos por 20 segundo
Métodos Qúimicos de Controle
 Agentes de superfície:
 Sanitizantes ácido-aniônicos :
 Os sanitizantes ácido-aniônicos são muito importantes na limpeza de
instalações de processamento de alimentos, sobretudo utensilios e
equipamentos de fabricas de laticinios.
 Eles geralmente sao combinacoes de ácido fosforico com um agente de
superficie. Sua capacidade de limpeza está relacionada a porção carregada
negativamente (anion) da molácula, que reage com a membrana
plasmatica.
 Eles atuam sobre um amplo espectro de microrganismos, incluindo as
problematicas bacterias termoduricas, nao possuem odores, são atoxicos, não
corrosivos e possuem acao rapida.
Métodos
Qúimicos
de 
Controle
 Agentes de superfície:
 Compostos quaternários de amônio (quats, de quaternary 
ammonium compounds):
 Os agentes de superficie mais comumente utilizados sao os
detergentes cationicos, principalmente os compostos quaternários
de amônio (quats). Sua capacidade de limpeza esta relacionada a
parte positivamente carregada – o cation – da molecula. O nome
quat e derivado do fato de que eles sao modificacoes do ion
amonio de valencia quatro, NH4
 Os compostos quaternarios de amonio são bactericidas fortes
contra as bacterias gram-positivas e um pouco menos ativos contra
as gram-negativas.
 Os quats tambem são fungicidas, amebicidas e virucidas contra
virus envelopados. Eles nao destroem os endosporos ou as
micobacterias.
 Seu modo quimico de ação e desconhecido, contudo, eles
provavelmente afetam a membrana plasmatica.
 Eles alteram a permeabilidade celular e causam a perda de
constituintes citoplasmaticos essenciais, como o potassio.
Métodos Qúimicos
de Controle
 Dois quats populares sao o Zephiran,
o nome comerci do cloreto de
benzalcônio, e o Cepacol, o nome
comercial do cloreto de
cetilpiridínio. Eles são
antimicrobiano fortes, incolores,
inodoros, insipidos, estaveis,
facilmente soluveis e atoxicos,
exceto em altas concentrações.
 Se o seu frasco de enxaguatorio
bucal se enche de espuma quando
sacudido, o produto provavelmente
contem um quat em sua
composição
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE
Metais pesados e derivados:
O baixo índice terapêutico dos mercuriais e o
perigo de intoxicação por absorção fizeram com
que aos poucos deixassem de serem usados,
curiosamente alguns derivados mercuriais tiveram
grande aceitação, embora dotados de fraca
atividade bactericida e bacteriostática in vivo, como
o Merbromino.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia. 2012.
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE
Esterilizantes gasosos:
Embora tenha atividade esterilizante lenta o óxido de etileno tem sido empregado
com sucesso na esterilização de instrumentos cirúrgicos, fios de agulhas para suturas e
plásticos.
Métodos Qúimicos de Controle
 Conservantes químicos de alimentos:
 Os conservantes quimicos frequentemente sao adicionados aos alimentos
para retardar sua deterioracao. O dióxido de enxofre (SO2) tem sido utilizado
como desinfetante ha bastante tempo, sobretudo na fabricacao de vinho.
 Entre os aditivos mais comuns estão o benzoato de sodio, o acido sorbico e o
propionato de calcio. Essas substancias quimicas sao acidos organicos simples
ou sais de acidos organicos, que o corpo metaboliza prontamente e que, em
geral, sao considerados seguros em alimentos
 O ácido sórbico, ou seu sal mais soluvel, o sorbato de potássio, e o benzoato
de sódio impedem os bolores de crescerem em certos alimentos acidos,
como o queijo e os refrigerantes. Esses alimentos, geralmente com um pH de
5,5 ou menos, são mais suscetiveis a deterioracao pelo bolor.

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