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CPC 04

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CPC 04 – Ativo Intangível
Resenha Critica 
Introdução
 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis em seu Pronunciamento Técnico do CPC nº. 04 de 2008 os ativos intangíveis são ativos não monetários identificáveis e sem substância física. Na contabilidade são conhecidos como bens incorpóreos, os quais são identificáveis, controlados pelas entidades, geram benefícios econômicos futuros e possuem valor econômico. Baseando-se nesse conceito os intangíveis são classificados como ativo.
 O objetivo do presente Pronunciamento Técnico é definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis que não são abrangidos especificamente em outro Pronunciamento. Este Pronunciamento estabelece que uma entidade deve reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios especificados neste Pronunciamento forem atendidos. O Pronunciamento também especifica como mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre esses ativos.
Desenvolvimento
 O objetivo do presente Pronunciamento Técnico é definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis que não são abrangidos especificamente em outro Pronunciamento. Este Pronunciamento estabelece que uma entidade deve reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios especificados neste Pronunciamento forem atendidos. O Pronunciamento também especifica como mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre esses ativos.
 As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações). Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização. Nem todos estes itens se enquadram na definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros. Caso um item abrangido pelo presente Pronunciamento não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição.
 Para contabilização dos ativos intangíveis o presente pronunciamento se limita a algumas restrições onde este não abrangerá os ativos intangíveis que compreendem outros pronunciamentos tais como: ativos intangíveis de longo prazo que estejam incluídos em um grupo de itens mantidos para vendas; ativos financeiros que atendam a definição de Instrumentos Financeiros; ativos fiscais diferidos e decorrentes de benefícios a empregados e custos de aquisição diferidos resultantes dos direitos contratuais de segurados vinculados a contrato de seguros. Os requisitos de divulgação contidos neste Pronunciamento são aplicáveis mesmo relacionados a contratos de seguros, no caso de ativos intangíveis. Para estabelecer se determinado Ativo é classificado em tangível ou intangível a entidade  mensura qual o elemento mais significativo. Se os bens se classificam como parte integrante este deverá ser tratado como ativo intangível.

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