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RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO 2020

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1) RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO 2020.1
(CONFORME PLANO DE CONTINGÊNCIA)
Nome do Aluno: MIRIÃ DA SILVA FURTADO.
Matrícula / RA nº: 201702373606.
Período Letivo: 2020 - Semestre: 7ª Estágio: 1(X) 2( ) 3( ) 4( )
Estágio: (X) INTERNO ( ) EXTERNO
Total de Horas NECESSÁRIAS: (X) 75 Horas NPJ 
Total de atividades APRESENTADAS: 
	PEÇAS REALIZADAS EM PLANTÕES
	Nº de Atividades: 02
	Páginas: 05 a 24.
	
	
	RELATÓRIOS DE AUTOS FINDOS
	Nº de Atividades: 01
	Páginas: 25 a 28.
	
	PARECER JURÍDICO
	Nº de Atividades: 01
	Páginas: 2 a __.
	PEÇAS DE PRÁTICA JURÍDICA PRODUZIDAS EM AULA
	Nº de Atividades: 05
	Páginas: __ a __.
	
	
	AUDIÊNCIAS 
	Nº de Atividades: 15
	Páginas: __ a __.
	
	PEÇAS PRODUZIDAS EM ESTÁGIO EXTERNO
	Nº de Atividades: __
	Páginas: __ a __.
2) RELATÓRIO PESSOAL
2.1- Elabore um breve relato das atividades de estágio desenvolvidas ao longo do semestre (local de realização do estágio, datas e horários, profissional responsável e forma de supervisão, atividades desenvolvidas e aprendizado obtido).
___Tendo em vista o semestre que estamos desenvolvendo a distância por conta da pandemia COVID-19, as atividades do estágio que foram desenvolvidas nesse semestre, foram de grande importância na minha vida acadêmica, aprendi a elaborar as peças processuais, contratos e procurações referente às atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Prática Jurídica, montei à ação de alimentos, com procuração e contrato e uma contestação com procuração e contrato, assisti às audiências ON LINE que ensinou muito, tendo em vista que temos a oportunidade de ver como funcionam as audiências de instrução de todas as áreas e como devemos agir, o que devemos pedir, ouvir das testemunhas, aspectos importantes no direito, trabalhamos também elaborando peças praticas para trabalhar com nosso desenvolvimento com todos os tipos de peças praticas.
Tive a sorte de ter Professores muito bons e pacientes para tirar todas nossas dúvidas e nos ajudar com todo o conteúdo, sendo eles dedicados para passar seu conhecimento através de aulas ON LINE, sempre supervisionando e esclarecendo todos os tipos de dúvidas que surgia no decorrer dos trabalhos, obrigado a todos os Professores e até o próximo semestre.
Local e data: Ribeirão Preto 01 de julho de 2020.
Assinatura do(a) aluno(a): MIRIÃ DA SILVA FURTADO.
_________________________________________________
Assinatura e carimbo do(a) supervisor(a) do Estágio:
3) ATIVIDADES DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURIDÍCA: 
3.1 – Atividade nº 01 (bloco de peças 01);
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DE UMA DAS VARAS DE FAMÍLIA DA COMARCA DE __________________________________.
BHASKAR ______________, brasileiro, menor impúbere nascido em ____/___/_____, neste ato, representado por sua genitora Carlota____________, brasileira, solteira, do lar, portadora da cédula de identidade RG:____________________ e do CPF nº______________ – SSP/SP, residente e domiciliada na Rua: ________________________, nº ________, Bairro ___________________, na cidade desta comarca– _______, CEP _________________, com endereço eletronico:________________________, legalmente constituída com escritório situado à rua: _________________, nº _____, Bairro ____________, CEP ________, cidade______________ – _____, através de sua procurada legal, que ao final desta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor:
AÇÃO DE ALIMENTOS
Observando-se o procedimento especial previsto na Lei nº 5.478/68, como de fato propõe contra:
JAMON ________________, brasileiro, solteiro, auxiliar adminstrativo, residente e domiciliado na Rua ___________________, nº ______, Bairro ____________, cidade:________________ – _______, CEP: _____________, e o faz escorada em legislação atinente, jurisprudência cristalizada em Instâncias Superiores e pelos motivos e razões adiante expendidos:
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
PRELIMINARMENTE: requer a Vossa Excelência que sejam deferidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei nº 1.060/50, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86, por não ter condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de pobreza que instrui a exordial.
DOS FATOS
1. O promovente, nascido em ____ de ____ de _______, atualmente com dois anos de idade, é filho do promovido, conforme se faz prova as cópias da Carteira de Identidade em anexo, fruto do relacionamento estabelecido entre seus genitores pelo período de seis meses. Entretanto, desde que deixou o lar conjugal, o promovido tem descurado de seu dever de contribuir para o sustento de seu filho.
2. Tornou-se difícil o sustento do promovente, em virtude de que as necessidades de crianças desta idade são muitas e notórias, tais como: educação, alimentação, moradia, vestuário, assistência médica, entre outras.
3. O promovente é sustentado tão somente por sua genitora, Carlota, que, encontra-se desempregada, não provendo de recursos para manter contínuo tal procedimento. Sendo, responsabilidade mútua de sustentar a prole comum, a presente visa coagir o promovido a prestar alimentos ao seu filho, ora requerente.
DA TUTELA ANTECIPADA
 A Lei nº 8.952, de 13 de dezembro de 1994, ao dar nova redação ao art. 273 do Codigo de Processo Civil, possibilitou a antecipação dos efeitos da tutela pretendida no pleito inicial.
No caso em tela, os requisitos exigidos pelo diploma processual para o deferimento da tutela antecipada encontra – se devidamente preenchidos.
A existência do fumus boni iuris mostra – se clara, através de todos os documentos anexos, no caso concreto.
Verifica – se excelência que esta presente nos autos também sem qualquer duvida o perigo de dano de difícil reparação, que decorre naturalmente do caráter alimentar, de forma também que estão presentes os elementos pertinentes à antecipação dos efeitos da tutela, tal como prevista pelos artigos 273 do CPC e 4º.
DO DIREITO
Ante o exposto, considerando que a pretensão da promovida encontra proteção nos artigos 1.694 e seguintes do Código de Processo Civil brasileiro e no 2º Artigo da Lei nº 5.478/68.
Art. 2º. “O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se e exporá suas necessidades, provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe.”
De forma que a obrigação de alimentar estabelece parâmetro nas necessidades do requerente, como disposto no Artigo 1.694 e seguintes do Código Civil brasileiro.
De tal sorte que, o fato do promovido não participar com a manutenção necessária do promovente, comete abandono material previsto no Artigo 244 do Código Penal brasileiro.
Artigo 244. “Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de dezoito anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de sessenta anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo”.
Destarte, se o promovido, que tem obrigação alimentícia com seu filho, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os parentes de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide; como dispõe expressamente o Artigo 1.698 do Código Civil brasileiro.
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
1- A citação do reu de todos os termos desta ação para que, caso queria venha contesta – la, no prazo legal, sob pena de revelia (art. 285, parte final, do CPC), e confissão sob a matéria de fatosegundo procedimento da Lei nº 5.478/68.
2- A concessão da antecipação da tutela nos termos do art.273 do Código de Processo Civil.
3- A fixação de alimentos provisórios no valor de 30% do salário mínimo, pelo promovido, com fulcro no Artigo 4º da Lei nº 5.478/68.
4- Após a instrução processual de estilo e prevista em lei, ser a presente ação julgada procedente para o fim de condenar o promovido ao pagamento definitivo de pensão alimentícia mensal ao seu filho menor, no valor de 30% do salário mínimo, incluindo-se 13º salário, férias e todo proveito economico adquirido pelo promovido.
5- A concessão dos benefícios da assistência judiciaria gratuita, por tratar-se a autora de pessoa reconhecidamente pobre na acepção legal do termo, não dispondo de recursos além dos estritamente necessários ao seu próprio sustento.
6- A convocação do representante do Ministério Público para tomar ciência do feito e acompanhar todos os atos, até a decisão final, como prevê o Art. 82, I c/c Art. 1.103 e seguintes do Código de Processo civil brasileiro.
7- Protestando provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, requerendo-se desde já o depoimento pessoal do requerido.
ANTE O EXPOSTO, requer – se a produção das provas por todos os meios de direito permitidos, tais como o depoimento pessoa do representante legal o Reu, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, juntada de novos documentos, etc.
Dá – se o valor da presente ação, correspondente ao valor de R$ R$ ____________ (____________) para fins de efeitos fiscais.
Termos que,
Pede Deferimento.
Cidade__________________, _____ de ____________ de __________.
ADVOGADO
OAB/___
MIRIÃ DA SILVA FURTADO 201702373606.
PROCURAÇÃO
Carlota ____________ representante legal do menor, brasileira, solteira, desempregada, inscrita no RG sob o n° __________________ e no CPF sob o n°___________________, residente e domiciliado a rua:_______________________, nº ____________, Bairro _________________, Cidade – _____, CEP:_______________, pela presente nomeia e constitui como sua procuradora e advogada, brasileira, solteira, OAB/___ n.________, CPF n.________________________, RG:______________________,com escritório profissional na cidade de _____________________, na rua:_______________________n._________,bairro:______________,CEP:__________________,Email:________________________, a quem confere amplos poderes para o foro em geral, com a cláusula “äd judicia et extra’’, em qualquer Juízo Instancia ou Tribunal, mesmo fora de Juízo, junto a repartições públicas, autarquias, cartórios e tabelionatos em geral, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defende-lo nas contrárias, seguindo uma e outras, até final decisão, usando dos recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhes ainda poderes especiais para confessar, desistir (inclusive das ações judiciais quando o laudo pericial for contrário aos interesses do outorgante), transigir, firmar acordos e compromissos, receber e dar quitação, inclusive fazer levantamento de valores econômicos em âmbito judicial ou fora dele, extra judicial, agindo em conjunto ou separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, no todo em parte, com ou sem reserva de iguais poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, para que a presente surta seus efeitos de direito.
Cidade___________de_________________de_____________.
 ______________________________________
 Carlota __________.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS
ADVOGADO, inscrito na OAB/XX sob o n.XXXXXX, escritório sediado na ____________________________________nº_____, Bairro:_________________, CEP: ______________, cidade:______________________– ______ doravante denominado simplesmente CONTRATADA, firmam o presente CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, que será regido pelas cláusulas e condições a seguir expostas:
I– Por este instrumento, a CONTRATANTE contrata os serviços advocatícios da CONTRATADA, para atuar em primeira instância em ação de alimentos a ser ajuizada em face de Jamon _____________, que tramitará na Comarca de ______________-_______, conforme termos do mandato outorgado em apartado.
II – A medida judicial referida na cláusula primeira deverá ser ajuizada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da entrega efetiva de todos os documentos solicitados pela CONTRATADA, conforme recibo anexo.
III – Em contraprestações pelos serviços contratados na cláusula primeira, se obriga A CONTRATANTE a pagar a CONTRATADA o valor total de R$ __________________ (_______________________________). O pagamento será realizado da seguinte forma, a vista.
IV – Distribuída a medida judicial, o total dos honorários será devido mesmo que haja composição amigável quanto ao pedido, venha a CONTRATANTE a desistir do pedido ou, ainda, se for cassada a procuração sem culpa da CONTRATADA.
V – Na hipótese de desistência antes do ajuizamento da ação, serão devidos XX% (_____________________________________) do valor contratado.
VI – Fica a CONTRATANTE obrigada a fornecer a CONTRATADA toda documentação e informações necessárias ao fiel desempenho deste mandato de assistência jurídica, não se responsabilizando a contratada, por quaisquer prejuízos em face da desídia da contratante.
VII – Havendo condenação da parte contrária ao pagamento de honorário advocatício de sucumbência, reverterá em sua totalidade, benefício exclusivo da CONTRATADA, independentemente da remuneração prevista na Cláusula terceira, desvinculado do presente contrato e isento de qualquer desconto.
VIII – Ajuizada a ação, na hipótese de rescisão por parte da CONTRATADA, esta deverá notificar a sua renúncia e aguardar o prazo de 10 (dez) dias para a nomeação de novo patrono. Se a rescisão partir da CONTRATANTE ou por sua culpa se fizer imperativo, este arcará com o pagamento de honorários na ordem de XX% do valor contratado.
IX – A CONTRATANTE arcará, ainda, com todas as custas e despesas processuais, bem como com eventuais ônus da sucumbência, não respondendo a CONTRATADA por qualquer prejuízo que advenha da demora ou do não pagamento de qualquer despesa.
X – Contatos realizados por meio de mídias sociais, tais como Whatsapp, Facebook, Messenger, Direct (Instagram) etc, fora do horário de expediente, finais de semana e/ou feriados, serão desconsiderados. Em caso de insistência será cobrado o valor de hora consulta, nos termos da tabela da OAB/XX. Serão aplicadas as mesmas medidas para ligações telefônicas e mensagens via sms.
XI – A contratante declara aceitar a condição de caracterizar a presente prestação uma obrigação de meio, não obstante os diligentes serviços prestados objetivando êxito no litígio.
XII – Fica eleito o foro da comarca de XXXXX, para dirimir quaisquer medidas judicial ou extrajudicial oriundas do presente contrato, renunciando as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem justos e contratados assinam o presente contrato de prestação de serviços, em duas vias de igual teor e forma, sendo uma para cada parte, para que produza seus devidos efeitos legais e jurídicos.
Cidade, ________ de ____________ de ____________.
 CARLOTA CPF: XXXXXXXXX
 ADVOGADO OAB/XX XXXXXX
 3.2. – Atividade nº 02 (bloco de peças 02);
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE ____________________ – ESTADO.
Autos do processo nº ____________________________.
ALFREDO BEZERRA, devidamente qualificado nos autos da AÇÃO DE ALIMENTOS que lhe move EMMANUELI AMARAL BEZERRA, menor impúbere devidamente representado por sua genitora JOYCE AMARAL, por meio de seu advogado signatário, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, oferecer CONTESTAÇÃO, expondo e requerendo o que segue.
DOS FATOS
1 O Réu foi demandando por Emmanueli Amaral Bezerra, para lhe pagar a quantia R$1.800,00(Mil e oitocentos reais) a título de pensão alimentícia, contudoo requerido foi demitido de seu emprego, em 23 de maio de 2020, não vendo alternativa o mesmo encontra se laborando como autonomo, fazendo marmitas caseiras, e seu faturamento é de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por mês. 
2 Além do mais possui diversos gastos mensais com sua própria subsistência como aluguel (R$ 500,00), água e energia elétrica (R$ 100,00), supermercado e alimentação (R$ 400,00). Destaca-se ainda que os comprovantes de gastos da alimentanda que foram juntadas no processo somam a quantia de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) apenas o valor que recebe de faturamento é insuficiente para suprir suas necessidades básicas, tais como alimentação, medicamentos, aluguel e demais contas, fazendo com que ele não possa arcar com o valor pretendido pela Requerente na inicial.
3 - Assim sendo, por ora, torna-se extremamente difícil para o Requerido prestar a Requerente o valor pretendido, bem como qualquer outro valor que venha a ser fixado por este douto juízo a título de alimentos, devido à sua frágil situação econômico- financeiro.
4- Na forma de não restar duvidas dos fatos, junto carteira de trabalho do requerente comprovando assim sua hipossuficiencia e desemprego.
DO DIREITO
O Código Civil, em seu artigo 1.694 e § 1º, dispõe que "podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação" e os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades da requerente e dos recursos da pessoa obrigada".
O mesmo dispositivo legal, em seu artigo 1.695, prevê que "são devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento".
Por fim, o artigo 1.703, também do Código Civil, diz que "para manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos".
Assim, tendo em vista que, antigamente, quando a genitora da Requerente estava desempregada e impossibilitada de prestar alimentos a este, o Requerido o fez, atualmente, o requerido pode tão somente prestar o amparo de forma proporcional a sua renda, não atingindo o valor da requerente.
Neste sentido, Contudo, o pai laborando como autônomo não tem uma renda mensal fixa, por isso a dificuldade em se determinar o valor neste caso, vejamos:
Art. 1.699 Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
O artigo 15º da Lei de Alimentos contém a seguinte norma:
“A decisão judicial que sobre alimentos não transita em julgado, pode a qualquer tempo ser revista em face da modificação da situação financeira dos interessados.”
Não restando dúvidas que embora haja a obrigação do pagamento da pensão alimentícia, esta obrigação, a qualquer momento, pode ter seu valor modificado, tanto para mais quanto para menos.
Já o artigo 1.699, do Código Civil Brasileiro, reforça o que já foi dito, nos seguintes termos:
“Se fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.”
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer de Vossa Excelência:
a) Que seja julgada improcedente o presente pedido, devido a condição financeira do Contestante;
b) Que seja concedido o benefício da justiça gratuita, nos termos do art. 98 do CPC, por ser o Requerido hipossuficiente na forma da lei;
c) Que seja remetido os autos para manifestação do representante do Ministério Público.
d) Que protesta comprovar as alegações por meio dos documentos juntados a presente e oitiva das testemunhas, sendo assim caso Vossa Excelência assim entenda, requer que seja aberto prazo, para arrolar e citar as testemunhas.
Cidade, data, mes, ano.
ADVOGADA
OAB/UF N. XXXX.
MIRIÃ DA SILVA FURTADO 201702373606.
PROCURAÇÃO
ALFREDO BEZERRA, brasileiro, estado civil, desempregado, inscrito no RG sob o n° __________________ e no CPF sob o n°___________________, residente e domiciliado a rua:_______________________, nº ____________, Bairro _________________, Cidade – _____, CEP:_______________, pela presente nomeia e constitui como sua procuradora e advogada, brasileira, estado civil, OAB/___ n.________, CPF n.________________________, RG:______________________,com escritório profissional na cidade de _____________________, na rua:_______________________ n._________, bairro:______________,CEP:__________________,Email:________________________, a quem confere amplos poderes para o foro em geral, com a cláusula “äd judicia et extra’’, em qualquer Juízo Instancia ou Tribunal, mesmo fora de Juízo, junto a repartições públicas, autarquias, cartórios e tabelionatos em geral, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defende-lo nas contrárias, seguindo uma e outras, até final decisão, usando dos recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhes ainda poderes especiais para confessar, desistir (inclusive das ações judiciais quando o laudo pericial for contrário aos interesses do outorgante), transigir, firmar acordos e compromissos, receber e dar quitação, inclusive fazer levantamento de valores econômicos em âmbito judicial ou fora dele, extra judicial, agindo em conjunto ou separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, no todo em parte, com ou sem reserva de iguais poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, para que a presente surta seus efeitos de direito.
 Cidade___________de_________________de_____________.
 ______________________________________
 ALFREDO BEZERRA
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS
ADVOGADO, inscrito na OAB/XX sob o n.XXXXXX, escritório sediado na ____________________________________nº_____, Bairro:_________________, CEP: ______________, cidade:______________________– ______ doravante denominado simplesmente CONTRATADO, firmam o presente CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, que será regido pelas cláusulas e condições a seguir expostas:
I– Por este instrumento, o CONTRATANTE contrata os serviços advocatícios da CONTRATADA, para atuar em primeira instância da AÇÃO DE ALIMENTOS que lhe move EMMANUELI AMARAL BEZERRA, menor impúbere devidamente representado por sua genitora JOYCE AMARAL, que tramitará na Comarca de ______________-_______, conforme termos do mandato outorgado em apartado.
XIII – A medida judicial referida na cláusula primeira deverá ser ajuizada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da entrega efetiva de todos os documentos solicitados pela CONTRATADA, conforme recibo anexo.
XIV – Em contraprestações pelos serviços contratados na cláusula primeira, se obriga O CONTRATANTE a pagar a CONTRATADA o valor total de R$ __________________ (_______________________________). O pagamento será realizado da seguinte forma, a vista.
XV – Distribuída a medida judicial, o total dos honorários será devido mesmo que haja composição amigável quanto ao pedido, venha o CONTRATANTE a desistir do pedido ou, ainda, se for cassada a procuração sem culpa da CONTRATADA.
XVI – Na hipótese de desistência antes do ajuizamento da ação, serão devidos XX% (_____________________________________) do valor contratado.
XVII – Fica o CONTRATANTE obrigada a fornecer a CONTRATADA toda documentação e informações necessárias ao fiel desempenho deste mandato de assistência jurídica, não se responsabilizando a contratada, por quaisquer prejuízos em face da desídia da contratante.
XVIII – Havendo condenação da parte contrária ao pagamento de honorário advocatício de sucumbência, reverterá em sua totalidade, benefício exclusivo do CONTRATADO, independentemente da remuneração prevista na Cláusulaterceira, desvinculado do presente contrato e isento de qualquer desconto.
XIX – Ajuizada a ação, na hipótese de rescisão por parte da CONTRATADA, esta deverá notificar a sua renúncia e aguardar o prazo de 10 (dez) dias para a nomeação de novo patrono. Se a rescisão partir do CONTRATANTE ou por sua culpa se fizer imperativo, este arcará com o pagamento de honorários na ordem de XX% do valor contratado.
XX – O CONTRATANTE arcará, ainda, com todas as custas e despesas processuais, bem como com eventuais ônus da sucumbência, não respondendo a CONTRATADA por qualquer prejuízo que advenha da demora ou do não pagamento de qualquer despesa.
XXI – Contatos realizados por meio de mídias sociais, tais como Whatsapp, Facebook, Messenger, Direct (Instagram) etc, fora do horário de expediente, finais de semana e/ou feriados, serão desconsiderados. Em caso de insistência será cobrado o valor de hora consulta, nos termos da tabela da OAB/XX. Serão aplicadas as mesmas medidas para ligações telefônicas e mensagens via sms.
XXII – O contratante declara aceitar a condição de caracterizar a presente prestação uma obrigação de meio, não obstante os diligentes serviços prestados objetivando êxito no litígio.
XXIII – Fica eleito o foro da comarca de XXXXX, para dirimir quaisquer medidas judicial ou extrajudicial oriundas do presente contrato, renunciando as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem justos e contratados assinam o presente contrato de prestação de serviços, em duas vias de igual teor e forma, sendo uma para cada parte, para que produza seus devidos efeitos legais e jurídicos.
Cidade, ________ de ____________ de ____________.
 ALFREDO BEZERRA
 CPF: XXXXXXXXXX
 ADVOGADO
 OAB/XX XXXXXX
 4 – Atividade nº 03 (relatório autos findos);
	AUTOS FINDOS
	NOME: MIRIÃ DA SILVA FURTADO
	PERÍODO: 7º SEMESTRE NOTURNO
	ESTÁGIO: 1ºCICLO
	TURMA: NOTURNO
	MATRÍCULA: 201702373606
	Número do processo:
	Vara:
	Assunto: ACORDO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL C.C. PARTILHA DE BENS C.C. ALIMENTOS GUARDA E VISITAS.
	Relatório:
Foi compactuado no dia 17 de outubro de 2019, entre os dois cônjuges o acordo de divorcio entre as partes.
Os requerentes contraíram matrimônio em 10 de junho de 2006, sob o regime de comunhão parcial de bens, certidão de casamento segue em anexo. Do matrimônio adveio o nascimento de duas filhas. O casal encontra-se separado de fato há cerca de 2 (duas) semanas, não tendo qualquer intenção de voltarem a conviver como marido e mulher, sendo impossível, pois, qualquer tipo de reconciliação. Nesta feita, por exclusivo ato de vontade dos requerentes, buscam por meio do presente a dissolução do casamento pelo divórcio sem qualquer requisito prévio, consoante às cláusulas que a seguir voluntariamente acordam.
1- O genitor e alimentante Leonardo compromete-se a oferecer mensalmente para o sustento e manutenção das filhas, a importância equivalente a 35% (trinta e cinco por cento) do salário líquido percebido, quando trabalhando com registro em carteira, incluindo 13º salário, férias gozadas, e eventuais verbas rescisórias. No caso de trabalho autônomo ou desemprego a pensão será o equivalente a ½ (meio) salário mínimo vigente à época do pagamento. O genitor também ficará responsável pelo pagamento das mensalidades do curso de inglês da filha, no importe de R$ 200,00 (duzentos reais) cada.
2- Tendo em vista que a genitora já satisfaz todas as condições exigíveis para a caracterização da guarda de fato das crianças, estipula-se a guarda unilateral em favor desta, atendendo-se ao princípio do melhor interesse da criança. O genitor poderá exercer seu direito de visitas livremente, mediante prévio aviso. Em feriados, eventos festivos, aniversários, final de ano e acontecimentos similares, os genitores pactuarão entre si conforme o caso.
3- Veículo automotor FIAT/UNO MILEE FLEX, ano, placa _________, cor prata, RENAVAM ______________, cuja totalidade ficará para a Requerente.
4- Veículo automotor Honda/CG Titan KS, 2008, placa________, cor cinza, RENAVAM _________________, cuja totalidade ficará para o Requerente.
5- Um imóvel residencial localizado _________________________, nº_______, bairro, matrícula _______ no ____ Cartório de Registro de Imóveis da cidade____________, O imóvel está financiado pela Caixa Econômica Federal (contrato em anexo) e a Requerente Valquíria assumirá o encargo das mensalidades que restam até a total quitação da dívida. Depois de quitado, o imóvel será registrado exclusivamente no nome da Requerente Valquíria.
 Conforme certidão de remessa CERTIFICA-SE que em 22/10/2019 o ato acima foi encaminhado ao portal eletrônico.
O ministério publico declarou ciência da decisão no dia 03/11/19, e foi publicada no diário oficial no dia 07/11/19; conforme descrito abaixo:
Teor do ato: "Concedo à parte autora os benefícios da gratuidade da justiça. Com base nos arts. 226, § 6º., 1.571, IV, do CC, e 487, III, b, do CPC, homologo por sentença o divórcio das partes, para que produza seus regulares efeitos de direito, o qual se regerá pelas cláusulas e condições propostas com a petição de fls. 1/6, julgando extinto o processo, com resolução de seu mérito. Transitada esta em julgado, expeça-se mandado de averbação, do mesmo constando que a mulher voltará a usar o nome de solteira (e, para os fins dos arts. 98, § 1º., IX, do CPC, e 9º., II, da Lei Estadual nº. 11.331/02, que das partes não deverão ser exigidos custas ou emolumentos para averbação e expedição de primeira certidão do ato, por terem sido beneficiárias da gratuidade da justiça). Oficie-se a empregadora do alimentante para que passe a descontar o valor da pensão alimentícia em folha de pagamento, depositando-o na conta indicada na petição inicial. Autorizo expedição de carta de sentença, se nela os requerentes tiverem interesse, com a observação de que o imóvel descrito no item "4", iii, da petição inicial somente poderá ser levado a registro no cartório imobiliário se precedido de comprovação administrativa de que houve a extinção da alienação fiduciária do bem feita em prol da Caixa Econômica Federal e, também, com a ressalva que o Oficial do Cartório Imobiliário deverá exigir previamente o recolhimento do imposto "inter vivos", ou eventual certidão de isenção dele, fornecida pela Fazenda Estadual, relativamente à eventual excedente da meação, nos termos da Súmula nº 116 do STF e parágrafo 5º do artigo 2º, da Lei Estadual nº. 10.705/00. Oportunamente, arquivem-se. P. I. C."
Foi expedida no dia 18/11/2019, a certidão de transito em julgado e ato ordinário.
Sendo assim foi expedido o mandado de averbação de divorcio - O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Sucessões do Foro de Ribeirão Preto, Dr(a). Márcio Pelliciotti Violante, MANDA ao(à) Sr(a). Oficial(a) do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca de Ribeirão Preto – SP, que proceda à margem do assento de casamento a necessária averbação de modo a ficar consignado que, por sentença datada de 30/10/2019, por ele proferida, foi homologado o divórcio das partes acima mencionadas, voltando a mulher a usar o nome de solteira. As partes são beneficiárias da gratuidade da justiça, delas não havendo de se exigir emolumentos ou custas. Registro de Casamento: Matrícula nº: 27.398 Livro nº: B-231 Fls.: 226 Data do trânsito em julgado: 17/12/2019 CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Ribeirão Preto, 07 de fevereiro de 2020.
 
4 – Atividade nº 04 (parecer jurídico);
	PARECER JURÍDICO
	NOME: MIRIÃ DA SILVA FURTADO
	PERÍODO: NOTURNO
	ESTÁGIO: 1º CICLO
	SEMESTRE: 7º SEMESTRA
	MATRÍCULA: 201702373606
	REQUERENTE: SEBASTIÃO DA SILVA
	EMENTA: GARANTIA PROVISÓRIA (GESTANTE)
	
RELATÓRIO:
Adriana Pereira, que era funcionária da empresa “Tapetes Persae ocupava o cargo de auxiliar administrativo, foi demitida sem justa causa no dia 30 de maio de 2020”. Logo após sua demissão Adriana descobriu que estava gravida de 04 semanas, procurou seu empregador Sebastião informando que deseja ser indenizada pelo seu período de estabilidade. Sebastião gostaria de saber se ela deverá ser reintegrada ou se deverá ser indenizada pelo período de estabilidade, justificando quais são as situações que autorizam a reintegração ou a indenização do período de estabilidade.
FUNDAMENTAÇÃO:
A estabilidade gestacional se verifica quando a gravidez da empregada tem início durante o contrato de trabalho, seja ele por prazo determinado ou não. Nesses casos, a lei garante à empregada gestante, a estabilidade durante todo o período referente à gestação, até 05 (cinco) meses após o parto, de acordo com o artigo 10, inciso II, alínea “b”, do ADCT e Súmula 244, TST. Ou seja, é vedada a dispensa sem justa causa durante o referido período.
Dessa forma, se o empregador rescindir o contrato de trabalho durante o período de estabilidade, a dispensa será considerada nula se a ex-empregada ajuizar ação trabalhista. Na ação, o pedido será como regra, correspondente à reintegração, sendo deferido de forma sucessiva, o pedido de indenização substitutiva, caso não seja possível o retorno da empregada ao trabalho ou na hipótese em que o período de estabilidade já tenha sido finalizado.
Também não há dúvidas de que a empregada terá direitos decorrentes da estabilidade gestacional, independente da ciência do empregador sobre o seu estado de gravidez no momento da dispensa. O único requisito exigido por lei é que a concepção tenha ocorrido durante a vigência do contrato de trabalho e que a ação tenha sido proposta no prazo prescricional de até 02 (dois) anos após a dispensa sem justa causa.
Pois bem, após todas essas considerações, surge a indagação: "E se a empresa concordar com a reintegração da empregada após a propositura da ação, mas esta, se negar a retornar"? Nesse caso, muitos devem responder prontamente que haverá renúncia ao direito à estabilidade.
Porém, o atual e recente entendimento do TST é de que o direito decorrente da estabilidade gestacional não é exclusivo da gestante, mas também e, principalmente, do próprio nascituro. Por essa razão, o referido direito seria indisponível, ou seja, irrenunciável. Assim, ainda que a empregada se recuse a ser reintegrado, o direito de receber a indenização referente a todo o período de estabilidade permanece.
Nesse sentido:
“RECURSO DE REVISTA SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.015/2014. RECURSO DE REVISTA. ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA À REINTEGRAÇÃO NO EMPREGO. O art. 10, II, b, do ADCT, não condiciona a estabilidade da gestante ao retorno ao emprego, bastando para tanto a gravidez e a dispensa imotivada. Logo, a recusa da empregada em retornar ao emprego que lhe foi colocado à disposição não obsta o direito ao pagamento da indenização relativa ao período estabilitário. Há precedentes. Recurso de revista não conhecido”. ((TST - RR: 12179220135030138) Relator: Augusto César Leite de Carvalho Data de Julgamento: 29/04/2015, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/05/2015).
Outra situação ocorre quando a empresa aceita a reintegração, todavia se nega a efetuar o pagamento imediato referente ao período no qual a empregada ficou afastada. Muitos juízes têm decidido por determinar o retorno imediato da reclamante, sob a pena de considerar a renúncia ao direito. Isso porque muitos consideram que o direito à estabilidade deve ser reconhecido a partir do ajuizamento da ação e não do momento em que houve a concepção.
Todavia, a empregada tem sim, o direito de se recusar a retornar, sem que tal fato configure renúncia. É o momento da concepção e não do ajuizamento da ação que deve ser considerado, sendo possível à empregada condicionar seu retorno ao emprego, ao recebimento de todas as verbas devidas no período de afastamento.
Não basta que a empresa aceite a reintegração, é necessário também que esteja disposta a efetuar o pagamento imediato de todo o período no qual a empregada ficou afastada. Caso contrário, a autora da ação pode se negar a retornar, exigindo o pagamento da indenização de todo o período correspondente.
Há pouco tempo, a empregada gestante não poderia optar pela reintegração ou indenização, sendo obrigada a retornar para a empresa enquanto não exaurido o período correspondente à estabilidade. Felizmente, o direito está em constante mudança. 
O novo entendimento do TST, veio sem dúvida, para favorecer à parte mais fraca e hipossuficiente da relação processual trabalhista, a qual sem dúvida é a empregada gestante dispensada injustamente.
CONCLUSÃO: 
Se a empregada ingressar com ação trabalhista a sua dispensa será considerada nula e a sua reintegração ocorrerá de forma sucessiva, já o pedido de indenização será de forma subjetiva, caso não seja possível o retorno as atividades por parte da empregada; mesmo a empregada se recusar à reintegração não será visto como renuncia e poderá pleitear na justiça a indenização, visto que o novo entendimento do TST, veio sem dúvida, para favorecer à parte mais fraca e hipossuficiente da relação processual trabalhista, a qual sem dúvida é a empregada gestante dispensada injustamente.
Entretanto venho através deste parecer comunicar ao Sebastião da Silva, proprietário da empresa “Tapetes Persa”, que o mesmo deverá imediatamente fazer o processo de reintegração da Adriana Pereira em seu quadro de funcionários e também efetuando o pagamento das verbas do período no qual a empregada ficou afastada do seu cargo.
Pois se o Sebastião da Silva optar pela não reintegração, e rescindir o contrato de trabalho mesmo no período de estabilidade deverá arcar com as despesas previstas em lei; ou seja, o período restante da estabilidade seja transformado em indenização. Ou seja, o período que falta é pago e o contrato é rescindido sem justa causa, com todos os direitos pagos normalmente, inclusive a multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
5) PEÇAS DA DISCIPLINA DE PRÁTICA JURÍDICA (05 PEÇAS);
PEÇA 5.1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE 
ITABUNA/BA
Joana, brasileira, estado civil ______, técnica em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliada na cidade de Itabuna/BA, por seu advogado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO
pelo procedimento comum, em face de Joaquim, brasileiro, estado civil _____, profissão_____,  portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliada na cidade de Itabuna/BA, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Requer os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuir condições financeiras para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido no artigo 98 do Código de Processo Civil.
II- OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
A AUTORA manifesta o interesse pela realização de audiência de conciliação ou mediação.
III - FATOS JURÍDICOS
A AUTORA, no dia 20/12/2016, foi surpreendida pela notícia de que o filho dela, MARCOS, que tem apenas 18 anos de idade, havia sido preso ilegalmente e levado a uma unidade prisional.
Imediatamente, a AUTORA decidiu procurar um advogado criminalista para defender o filho dela e livrá-lo da prisão ilegal, tendo o causídico cobrado o valor R$ 20.000,00 para atuar no caso.
A AUTORA retornou à casa e expôs os fatos ao RÉU, que é vizinho dela, dizendo que estava desconsolada e que não tinha como arcar com o valor cobrado pelo advogado.
O RÉU, prevalecendo-se de extrema e urgente necessidade da AUTORA em conseguir dinheiro para contratar o advogado, propôs-lhea compra do carro dela pelo valor de R$ 20.000,00, mesmo sabendo que o preço de mercado do veículo era de R$ 50.000,00.
Sem alternativa, e vendo a proposta do RÉU como a única solução para o problema pelo qual passava, a AUTORA vendeu o carro dela ao RÉU, pelo valor de por ele ofertado: R$ 20.000,00.
Ocorre, EXCELÊNCIA, que, no dia seguinte, antes de ir ao escritório do advogado que havia cobrado R$ 20.000,00, a AUTORA descobriu que a avó paterna do filho dela tinha contratado outro advogado criminalista, o qual havia conseguido a liberdade de MARCOS, por meio de um habeas corpus.
Tendo em vista os novos fatos, a AUTORA procurou o RÉU para o desfazimento do negócio, o que por ele foi negado.
IV - FUNDAMENTOS JURÍDICOS
As circunstâncias dos fatos narrados caracterizam manifestamente a ocorrência de lesão, conforme previsto no artigo 157 do Código Civil.
Resta evidente o dolo de aproveitamento do RÉU, que sabia da situação vivida pela AUTORA, e ofereceu pelo veículo dela valor extremamente abaixo do praticado pelo mercado, sendo tal valor exatamente o que a AUTORA precisava para contratar o advogado criminalista para defender o filho dela de prisão ilegal.
O negócio jurídico só foi realizado devido à situação de premente necessidade, uma vez que a AUTORA não dispunha outro meio imediato para conseguir os recursos necessários.
Diante do exposto, há motivo suficiente para a anulação do negócio jurídico celebrado devido a defeito, conforme previsto no inciso II, artigo 171, do Código Civil.
V – PEDIDO
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo:
1- Gratuidade de justiça;
2- Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;
3- Citação do réu para integrar a relação processual
4- Que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico;
5- E- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
VI - PROVAS
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
VII - VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
 Pede deferimento.
 Itabuna, dia de mês de ano.	
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
PEÇA 5.2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE NOVA FRIBURGO/RJ.
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Antonio Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ e Marta Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, por seu advogado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vêm, a este juízo, propor
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO
pelo procedimento comum, em face de MANUEL MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Florinda Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliada na cidade de Nova Friburgo/RJ e Ricardo Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____,  domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Requerem os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuírem condições financeiras para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido no artigo 98 do Código de Processo Civil.
II - AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
Os AUTORES têm interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação.
III – FATOS JURÍDICOS
A PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉ, que são os pais dos AUTORES, venderam à TERCEIRA PARTE RÉ, que é filho da TERCEIRA PARTE AUTORA, um sítio localizado na Rua Bromelia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ, pelo preço de R$ 200.000,00.
A Escritura de Compra e Venda foi lavrada no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo, no dia 20/09/2015, e transcrita no Registro de Imóveis competente.
 O referido negócio jurídico ocorreu sob a justificativa de que havia necessidade de ajuda à TERCEIRA PARTE RÉ, que é neto dos alienantes, porém em nenhum momento existiu o consentimento expresso dos demais descendentes da PRIMEIRA e da SEGUNDA PARTE RÉ.
IV – FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Os AUTORES não concordam com o valor do contrato de compra e venda, uma vez que, no momento de celebração do negócio em questão, o valor de mercado do imóvel era de R$ 350.000,00, ou seja, houve uma desvalorização de R$ 150.000,00, prejudicando de maneira grave os interesses dos AUTORES.
Na venda de ascendente a descendente, o consentimento expresso dos demais descendentes e do cônjuge do alienante é requisito de validade que gera a anulabilidade do negócio, conforme mandamento constante do art. 496 do Estatuto Civilista pátrio.
Portanto, não há dúvida quanto ao direito dos AUTORES, merecendo ser acolhido o pedido para que seja declarada a anulação da compra e venda feita pela PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉà TERCEIRA PARTE RÉ.
V – PEDIDO
Diante do exposto, os autores requerem a esse juízo:
A – o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça;
B- a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para comparecimento;
C- a citação do réu para integrar a relação processual;
D- que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico;
E- que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios.
VI - PROVAS
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
VII - VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Pede deferimento.
Nova Friburgo, dia de mês de ano.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
PEÇA 5.3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP
PROCESSO Nº: _______________________________________.
JULIANA DAS FLORES, brasileira, solteira, empresária, portadora da carteira de identidade nº _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada na Rua Tulipa 333, Campinas/SP, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum, movida por Susana Marques, vem, a esse juízo, oferecer.
CONTESTAÇÃO
SUZANA MARQUES, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada na Rua ______, Cidade/UF, pelos motivos e fatos que passa a expor.
I – GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A PARTE RÉ informa que não possui recursos suficientes para pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios.
Como prova do alegado, instrui a presente com a declaração de hipossuficiência (DOC. X) e cópia das três últimas declarações do IRPF (DOC. X).
Por tal razão, pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela ConstituiçãoFederal, art. 5º, LXXIV, e pelos arts. 98 a 102 do CPC
II – SÍNTESE PROCESSUAL
A PARTE AUTORA doou no dia 18/03/2012, um bem imóvel situado na Rua Melão 121, Rio Preto/SP, no valor de R$ 50.000,00, ao Orfanato Semente do Amanhã, onde a PARTE RÉ exercia a função de diretora.
A PARTE AUTORA, que desempenhava o cargo de gerente de recursos humanos na empresa XYZ LTDA, a qual a PARTE RÉ era a sócia-majoritária e presidente, alega que tal doação só ocorreu por receio de perda do emprego, devido à coação praticada diariamente pela PARTE RÉ, demandando a anulação do negócio jurídico em questão. 
Desse modo, requer a procedência do pedido DE ANULACAO DO NEGOCIO JURIDICO tendo em vista que ficou comprovado a má fé pela parte contraria.
III – LEGITIMIDADE AD CAUSAM
            Impõe o art. 17 do CPC que, para postular em juízo, é necessário que haja por parte do autor interesse e legitimidade.
            A PARTE RÉ é parte ilegítima para a ação intentada pela PARTE AUTORA, com fundamento no art. 337, XI, do CPC, uma vez que o negócio jurídico contestado teve como donatário o Orfanato Semente do Amanhã, e não a PARTE RÉ, motivo pelo qual deve a presente ação ser extinta sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC.
IV – PREJUDICIAL DE MÉRITO – DECADÊNCIA
            A ação é plenamente improcedente, uma vez que a direito do autor encontra-se totalmente fulminado pela DECADÊNCIA.
            Assevera o artigo 178, I, do Código Civil que é de quatro anos prazo decadencial para se pleitear a anulação do negócio jurídico caso haja coação, contado do dia em que ela cessar.
A suposta coação sofrida pela PARTE AUTORA cessou no mês de abril do ano de 2012, sendo certo que a presente ação foi ajuizada somente no dia 20 de janeiro de 2017, o que, certamente, impõe o fato de que a PARTE AUTORA decaiu do direito de ação.
V – MÉRITO
            A alegação da PARTE AUTORA é completamente infundada, pois em nenhum momento a PARTE RÉ praticou qualquer tipo de ameaça que viciasse a declaração de vontade necessária para que a PARTE AUTORA realizasse a doação do imóvel ao Orfanato Semente do Amanhã.
            Por professar a mesma religião da PARTE AUTORA, a PARTE RÉ só lhe aconselhava sobre a necessidade de realização de caridades, ou seja, mesmo sendo diretora do orfanato donatário, jamais influiu diretamente na decisão pela celebração do negócio jurídico entre a PARTE AUTORA e a referida instituição beneficente.
            A alegação da PARTE AUTORA de que só celebrou o negócio jurídico devido ao receio de ser demitida pela PARTE RÉ é completamente ilógica! Uma vez que a PARTE AUTORA pediu demissão um mês após a celebração do negócio jurídico, com vistas a aceitação de proposta de emprego de uma empresa concorrente, sendo que tal proposta já havia sido feita em fevereiro de 2012, ou seja, no mês anterior à realização da doação!
            Como pode uma pessoa alegar que realizou um negócio jurídico sob coação com a ameaça de perda do emprego, se essa pessoa já tinha proposta de emprego de outra empresa concorrente? Isso não faz nenhum sentido, e demonstra a total incoerência do pedido da PARTE AUTORA.
            A PARTE RÉ é extremamente religiosa, mas isso nunca influenciou de maneira abusiva nas relações de trabalho para com os empregados da empresa da qual ela é sócia majoritária e presidente. 
 A empresa gerida pela PARTE RÉ tem outros funcionários que adotam religiões diversas, e que jamais doaram qualquer tipo de bem ao Orfanato Semente do Amanhã, o que corrobora o fato de nunca ter havido qualquer coação com a ameaça de perda do emprego a qualquer colaborador da empresa de propriedade da PARTE RÉ.
           
VI - PEDIDO
Diante do exposto, requer a esse juízo:
A – o acolhimento da preliminar de coisa julgada, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inc. V, do CPC;
B – o acolhimento da preliminar de legitimidade ad causam, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inc. VI, do CPC;
C – o acolhimento da prejudicial de mérito, com a consequente extinção do processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inc. II, do CPC;
D- no mérito, a improcedência do pedido autoral;
E – a condenação da PARTE AUTORA ao pagamento das despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. 
F- Conclui informando que não deseja a designação de audiência de conciliação, requerendo a citação do réu bem como a procedência do pedido para anular o negócio jurídico, atribuindo à causa o valor de R$50.000,00.
VII - PROVAS
Requer a produção das provas documental, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
PEÇA 5.4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ANÁPOLIS/GO
PROCESSO Nº: _____________________________________
JOÃO PINHO, espanhol, viúvo, contador, portador da carteira de identidade nº _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliado na Rua Uruguai 180, Goiânia/GO, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, oferecer
CONTESTAÇÃO
em face de XYZ, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ______, endereço eletrônico ______@____, sediada na Rua Limão, 213, Anápolis/GO, pelos motivos de fato e direito que passa a expor.
I – BREVE SÍNTESE PROCESSUAL
            No dia 05/03/2011, a PARTE RÉ foi fiadora de contrato de locação celebrado entre a PARTE AUTORA e o Sr. Mario Vargas, brasileiro, divorciado, contador, residente na Rua Barão da Pena, 340, Anápolis/GO, contrato esse que hoje vigora por prazo indeterminado.
            Alega a demandante que a PARTE RÉ é proprietária de 3 imóveis, tendo doado às próprias filhas, Mara Pinho e Marta Pinho, no dia 06 de janeiro de 2015, com a concordância de ambas, dois desses imóveis, sendo apartamentos situados na Rua Arboredo 324, apts. 307 e 505, Goiânia/GO, avaliados em R$ 200.000,00, cada um, restando somente um imóvel no valor de R$ 120.000,00, que não cobrem os débitos locatícios cobrados judicialmente.
 Alega ainda a PARTE AUTORA que o locatário se encontra inadimplente desde 06 de abril de 2017, o que acarretou o ajuizamento de uma ação de despejo, proposta perante a 2ª Vara Cível de Anápolis/GO, em 09 de julho de 2017, e julgada procedente em 25 de novembro de 2018, já se encontrando em fase de execução para cobrança dos aluguéis.
 Ao final, requer a citação do réu e a procedência do pedido para anular as doações devido à ocorrência de fraude contra credores, uma vez que os imóveis doados constituíam todo o patrimônio do réu.
II – PRELIMINARES
            II.1 – DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO
            De atenta análise dos autos, resta evidente a ausência de procuração do advogado representando a PARTE AUTORA, configurando-se, dessa forma, o defeito de representação.
            Diante disso, deve a PARTE AUTORA ser intimada por esse Douto Juízo para que proceda à correção da irregularidade, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, na forma do art. 485, IV, do Código de Processo Civil.
             II.2 – INCOMPETÊNCIA
            É esse Juízo incompetente para julgamento da presente ação. Como já informado nos autos, a PARTE RÉ é residente e domiciliada na cidade de Goiânia/GO, e, de acordo com a previsão expressa no art. 46 do CPC, é competente o foro do domicílio do réu para as ações fundadas em direito pessoal.
            Portanto, é competente para o julgamento da presente ação o Juízo Cível da Comarca da cidade de Goiânia/GO, devendo os autos serem remetidos àquele Juízo, conforme determinação constante do art. 64, §3º, do CPC.
            II.3 – PREJUDICIAL AO MÉRITO – DECADÊNCIA
            A ação é plenamente improcedente, uma vez que a direito do autor encontra-setotalmente fulminado pela DECADÊNCIA.
            Assevera o artigo 178, II, do Código Civil que, no caso de fraude contra credores, é de quatro anos prazo decadencial para se pleitear a anulação do negócio jurídico, contado do dia em que se realizou o ato.
            A doação feita pela PARTE RÉ às filhas ocorreu no dia 06/01/2015, tendo a PARTE AUTORA ajuizado a ação somente no dia 08/11/2019, ou seja, exatos 4 anos, 10 meses e 2 dias após o prazo decadencial, tendo a PARTE AUTORA decaído do direito de ação.
III – MÉRITO
            De fato, consta do art. 158 do CC a previsão de que os negócios de transmissão gratuita de bens, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
            Porém, por uma questão notavelmente lógica, fez o legislador questão de salientar, uma vez que, em um país como o nosso, até o óbvio sempre precisa ser dito, no §2º do citado artigo que só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
            E é exatamente nesse ponto que reside a grande questão.
            O contrato de locação, que, conforme consta da inicial, hoje vigora por prazo indeterminado, inicialmente, possuía o prazo de duração de 30 meses. 
Dispõe o art. 39 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991 – a Lei do Inquilinato -, que salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado,
            Ciente das obrigações que lhe cabiam, com total zelo e diligência, mesmo diante do fato de ser o contrato de locação por prazo determinado, a PARTE RÉ, com 120 dias de antecedência do término do contrato, notificou o locador e o locatário de que não renovaria a fiança em caso de prorrogação do contrato, o que, na forma do inc. X do art. 40 da Lei do Inquilinato, desobriga o fiador dos efeitos da fiança após os 120 dias posteriores à notificação.
            É claro o art. 819 do CC quando estabelece que a fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. Portanto, se, após a notificação ao locador e ao locatário de que a fiança não seria renovada. Diante disso, como não houve a assinatura da PARTE RÉ em novo contrato de fiança, com o fim do contrato de locação, finalizou-se também o contrato de fiança celebrado entre as partes, não podendo ser demandada a PARTE RÉ por obrigações posteriores ao término do contrato de locação.
            Ademais, com a doação dos imóveis às herdeiras, a PARTE RÉ antecipou a legítima, consoante permissão legal prevista no art. 544 do CC, por terem os imóveis de igual valor os imóveis e ser a última vontade declarada por esposa da PARTE AUTORA em seu leito de morte para que, no futuro, as irmãs não viessem a se desentender por conta de herança.
IV – PEDIDO
Diante do exposto, requer a esse juízo:
A – o acolhimento da preliminar de defeito de representação, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inc. IV, do CPC;
B – o acolhimento da preliminar de incompetência, com a consequente remessa dos autos para a Comarca de Goiânia/GO, conforme previsão constante do art. 64, §3º, do CPC;
C – o acolhimento da prejudicial de mérito, com a consequente extinção do processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inc. II, do CPC;
D - no mérito, a improcedência do pedido autoral;
E – a condenação da PARTE AUTORA ao pagamento das despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência.
F- REQUER a citação do réu e a procedência do pedido para ANULAR AS DOACOES por ter ocorrido fraude contra credores tendo vista comprovado a MA FE do locatário e do fiador.
V - PROVAS
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
Local e data.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)
PEÇA 5.5
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS.
PROCESSO nº _______________________________
EDUARDO sobrenome, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____________, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliado na Rua ________________ n.______ cidade, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, oferecer:
CONTESTAÇÃO COM PEDIDO DE RECONVENÇÃO
Consoantes razões abaixo expostas
PRELIMINAR 
DA LITISPENDÊNCIA:
MARCELA já qualificada nos autos interpôs havia um ano ação idêntica perante a 2ª Vara Cível de Uberlândia/ MG e que o referido processo aguardava apresentação de réplica da autora, com fulcro no art. 337, VI, c/c p. 3º e 485, V, ambos do CPC.
MÉRITO
De acordo com o artigo 341, caput, do CPC: 
“Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato, constantes da petição inicial, presumindo-se, verdadeiras as não impugnadas.” 
Desta forma, é imprescindível que o réu conteste os argumentos suscitados pela autora.
A parte autora informa que teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido pelo réu e, em razão do acidente, teve sua mão direita amputada. Por esse motivo propôs ação contra o réu, ação de reconhecimento, pleiteando indenização no valor de R$ 15.000,00 pelos danos matérias referentes às despesas hospitalares e gastos com remédios e indenização por danos morais, no valor de R$ 60.000,00, pela amputação sofrida.
Ocorre que, a autora propusera, havia um ano, ação idêntica perante a 2ª Vara Cível de Uberlândia/MG e que o referido processo aguardava apresentação de sua réplica.
Diante do exposto, o réu requer que a autora fosse condenada a lhe pagar indenização pelos prejuízos que suporto no valor de R$ 10.000,00, sob a alegação de que ela teria parado o veiculo, indevidamente, diante da faixa de pedestre, visto que, segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, assim como tem duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram á disposição para relatar em juízo o ocorrido.
DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO RÉU PELOS DANOS ALEGADOS PELA A AUTORA. 
Com fulcro no artigo 42, CNT: 
Nenhum condutor deverá frear bruscamente se veículo, salvo por razões de segurança. 
Aplicação dos artigos 186 e 927, CC.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Diante dos fatos, Eduardo não tem o dever de pagamento de indenização, considerando-se a ausência dos requisitos necessários á sua eventual responsabilidade civil.
Marcela, ao parar bruscamente diante da faixa de pedestre, é quem causou ou não apenas seus dados, mas também os do réu.
Não obstante o valor da indenização por danos morais esta bem acima do normal.
RECONVENÇÃO
Aplicação do artigo 343, CPC “Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa como a ação principal ou com o fundamento da defesa, Marcela deve ser condenada a lhe pagar indenização pelos prejuízos que suportou, no valor de R$ 10.000,00, sob a alegação de que ela teria parado o veículo indevidamente, diante da faixa de pedestre, visto que segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, assim como tem duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram á disposição para relatar em juízo o ocorrido.
 
Mesmo dispositivos: Artigo 42 CNT: 
Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança. Aplicação dos artigos 186 e 927, do CC.
Da- se á reconvenção o valor de RR 10.000,00
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
A parte opta pela não realização de audiência de conciliaçãopor acreditar e não ser possível a realização de um acordo.
DOS PEDIDOS. 
1) DA CONTESTAÇÃO:
a) Sentença sem resolução de mérito, baseado no artigo 337, VI, CC p. 3º e 485, V, ambos do CPC.
b) Eventualmente improcedência dos pedidos a autora;
2) DA RECONVENÇÃO
a) Procedência do pedido, condenando-se a reconvinda ao pagamento de indenização, no valor de R$ 10.000,00.
3) PERTINENTE Á CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO
a) Produção de todas as provas admissíveis em direito, especialmente documental e testemunhal.
PEDE DEFERIMENTO.
Local e data.
ADVOGADO
OAB/_____
 
6) AUDIÊNCIAS – 15 AUDIÊNCIAS (01 CÍVEL, 01 TRABALHISTA, 01 CRIMINAL);
Centro Universitário Estácio de Ribeirão
Núcleo de Prática Jurídica
Rua Abrahão Issa Halack, 980- Ribeirânia, Ribeirão Preto – SP
CEP 14096-160 – Tel (16) 3523-4192
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