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Impactos Ambientais - Questões Discursivas 2

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Impactos Ambientais – Questões Discursivas 
Prof. Mauricio Novaes – parte 2 
 
1. (Usf 2017) Analise as informações a seguir: 
 
 
 
A representação explica um dos desastres naturais mais comuns em áreas urbanas – as 
enchentes e/ou inundações. 
a) Aponte uma ação do poder público e uma ação individual ou familiar que pode 
minimizar esse problema. 
b) Indique duas doenças oriundas desse tipo de desastre natural. Justifique sua 
resposta. 
 
2. (Ufjf 2016) 
 
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa corresponde ao tamanho 
das áreas produtivas de terra e de mar necessárias para gerar produtos, bens e serviços que 
sustentam determinados estilos de vida. 
Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a 
extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se 
sustentar. 
A Pegada Ecológica mede a quantidade de recursos naturais biológicos renováveis (grãos, 
vegetais, carne, peixes, madeira e fibra, energia renovável, entre outros) que utilizamos para 
manter nosso estilo de vida. E nos diz se esse consumo está dentro dos limites do planeta, da 
biocapacidade, da capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e de absorver os 
resíduos gerados pelo ser humano. 
Disponível em: <http://www.wwf.org.br/informacoes/?35722/cartilha-pegada-ecologica#>. 
Acesso em: 5 nov. 2015. 
 
 
a) Com base na figura, quais territórios produtivos foram considerados na pegada 
ecológica? 
 
b) O Brasil é o país com uma das maiores biodiversidades do mundo, o que nos coloca em 
uma posição privilegiada no cenário mundial, como um dos maiores “credores ecológicos” do 
planeta. Mas essa biodiversidade diminuiu nas últimas décadas, enquanto a Pegada Ecológica 
aumentou. 
Disponível em: <http://www.wwf.org.br/informacoes/?35722/cartilha-pegada-ecologica#>. 
Acesso em: 5 nov. 2015. 
 
Qual a situação de desequilíbrio descrita nesse texto? 
 
3. (Uerj 2016) Quede água? 
 
 
A seca avança em Minas, 
Rio, São Paulo. 
O Nordeste é aqui, agora. 
No tráfego parado onde me enjaulo, 
vejo o tempo que evapora. 
Meu automóvel novo mal se move, 
enquanto no duro barro, 
no chão rachado da represa 
onde não chove, 
surgem carcaças de carro. 
Os rios voadores da Hileia 
mal desaguam por aqui, 
e seca pouco a pouco 
em cada veia o Aquífero Guarani. 
Assim, do São Francisco a San Francisco, 
um quadro aterra a terra: 
por água, por um córrego, um chuvisco, 
nações entrarão em guerra 
Quede água? Quede água? 
(...) 
Quando em razão 
de toda a ação “humana” 
e de tanta desrazão, 
a selva não for salva 
e se tornar savana; 
e o mangue, um lixão; 
quando minguar o Pantanal, 
e entrar em pane 
a Mata Atlântica, tão rara; 
e o mar tomar toda cidade litorânea, 
e o sertão virar Saara; 
e todo grande rio virar areia, 
sem verão virar outono; 
e a água for commodity alheia, 
com seu ônus e seu dono; 
e a tragédia da seca, da escassez, 
cair sobre todos nós, 
mas sobretudo sobre os pobres, 
outra vez sem terra, teto, nem voz; 
Quede água? Quede água? 
 
Lenine e Carlos Rennó 
Carbono. Universal Music, 2015. 
 
As discussões sobre o problema da seca vêm se ampliando nos dias atuais. Várias regiões do 
planeta que antes não eram atingidas por esse fenômeno já sentem seus efeitos, como 
destaca a letra da canção. 
 
Aponte uma consequência da seca para as atividades humanas e uma para a dinâmica 
natural da Terra. 
 
 
 
 
 
 
 
4. (Uerj 2016) 
 
Biodiversidade? Conheço de algum lugar... 
 
Ter ouvido falar em biodiversidade é uma coisa. Saber definir o termo, outra – pelo menos 
segundo uma pesquisa global realizada pela União para o BioComércio Ético (UEBT), 
associação sem fins lucrativos que busca promover o uso respeitoso da biodiversidade. Foram 
ouvidas mil pessoas em cada um dos dezesseis países participantes, incluindo o Brasil. Por 
aqui, embora 92% dos entrevistados já tenham ouvido falar no assunto, apenas 44% deles 
conseguem dar uma definição satisfatória do termo – um número alto se comparado à média 
mundial, de 28%. Ainda segundo os resultados da pesquisa, a televisão e o rádio são as 
maiores fontes de informação que os brasileiros têm sobre biodiversidade, seguidas pela 
escola e por artigos em jornais e revistas. 
 
Adaptado de cienciahoje.uol.com.br, 30/07/2015. 
 
De acordo com a Convenção sobre a Diversidade Biológica de 1992, biodiversidade é a 
variedade de organismos vivos existentes no planeta ou em uma determinada região do globo, 
incluindo ecossistemas terrestres e marinhos. 
 
Aponte dois fatores que provocam a perda da biodiversidade de uma região. 
 
 
5. (Ufes 2015) 
 
COMO A CRISE SURGIU? 
 
A crise em São Paulo é, em parte, consequência da falta de água nas cabeceiras de rios que 
abastecem o Sistema Cantareira. Trata-se de um conjunto de represas responsável por 
abastecer 9 milhões de habitantes na Grande São Paulo. Todo esse sistema depende das 
chuvas do verão. Em anos normais, nos meses secos e frios, de junho a agosto, a precipitação 
é de menos de 150 milímetros. Isso é, normalmente, compensado no primeiro trimestre, que 
soma cerca de 600 milímetros. Desde o ano passado, as chuvas não vêm no volume esperado. 
“A maioria dos meses de 2013 já havia registrado níveis de pluviosidade abaixo da média dos 
últimos 30 anos”, diz o meteorologista Marcelo Shneider, do Instituto Nacional de Meteorologia 
(Inmet). “A situação ficou pior a partir de outubro e novembro. Foi um clima anômalo em todo o 
Sudeste, não apenas na Cantareira.”. Nos três primeiros meses de 2014, em vez dos 
esperados 600 milímetros, caíram menos de 300 milímetros. 
(Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/06/crise-
da-agua-em-sao-p ulo-quanto-falta-para-bo-desastreb.html>. Acesso em: 28 ago. 2014). 
 
 
 
 
O texto acima menciona a condição de desabastecimento de água na Região Metropolitana de 
São Paulo. 
 
Explique dois fenômenos, um natural e um social, que concorrem para o 
desabastecimento de água nos grandes centros urbanos. 
6. (Unesp 2020) A imagem ilustra uma estrutura que atende às diretrizes do Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo (MDL), criado durante a Conferência de Kyoto, em 1997. 
 
 
 
a) Identifique a estrutura esquematizada e cite um dos gases liberados pelo percolado. 
b) Apresente a principal meta do MDL e cite outra medida, além da esquematizada, para 
alcançá-la. 
 
7. (Uerj 2019) 
 
 
 
Com base na figura, aponte duas atividades humanas que contribuem para o 
desmatamento na Amazônia. Cite, ainda, um dano ambiental decorrente desse processo, 
explicando sua causa. 
 
 
 
 
 
 
8. (Uel 2019) Leia a tirinha a seguir. 
 
 
 
Cite e explique três consequências da problemática ambiental revelada no diálogo entre 
as personagens da tirinha. 
 
9. (Unesp 2018) Analise a representação cartográfica do estado de São Paulo. 
 
 
 
a) Caracterize dois fatores naturais do Oeste Paulista que condicionam o seu grau de 
suscetibilidade à erosão. 
b) Os processos erosivos podem ser minimizados ou controlados com a aplicação de práticas 
conservacionistas. Dentre as práticas, cite uma de caráter edáfico e outra de caráter 
mecânico. 
 
10. (Ufjf-pism 1 2017) “No dia 05 de novembro de 2015, o rompimento da Barragem do 
Fundão, no complexo de Germano, município de Mariana, MG, visto por muitos como uma 
“tragédia”, teve como consequência um conjunto quase infindável de impactos ambientais e 
sociais na região de Bento Rodrigues e ao longo do Rio Doce, com profundas modificações na 
paisagem.” 
Roberto Vervloet, ENG, 2016. 
 
 
 
a) Comente três impactos da “tragédia do Fundão” sobre a população que habita a bacia 
hidrográfica do Rio Doce. 
 
 
 
b) Cite dois impactos geomorfológicos da “tragédia do Fundão” sobre a bacia 
hidrográfica do Rio Doce. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. a) As enchentes são provocadas pela impermeabilização urbana que reduz a infiltração de 
água no solo e aumenta o escoamentosuperficial, a vazão dos rios e seu transbordamento. 
Uma ação do poder público para reduzir as enchentes pode ser a implantação de áreas verdes 
nas planícies de rios para facilitar a infiltração de água no subsolo e a absorção pela 
vegetação. Uma ação individual ou familiar importante é descartar lixo e forma adequada, ou 
seja, não jogar nas ruas e calçadas, uma vez que o lixo pode obstruir galerias e intensificar as 
enchentes. 
b) Doenças de vinculação hídrica podem ser estimuladas por enchentes como diarreia e a 
leptospirose, enfermidade grave causada por bactéria cuja origem é a urina de roedores. 
 
2. a) Entre os territórios produtivos: urbano, florestal, agrícola, pastagens e das águas. 
b) O Brasil é um dos países do mundo com maior cobertura vegetal natural, solo e recursos 
hídricos. O desmatamento e o aumento do consumo geram perda de biodiversidade e 
aumentam a pegada ecológica do país, uma vez que se reduz a capacidade do meio ambiente 
em absorver os impactos e renovar os recursos naturais. 
 
3. Dentre as consequências da seca para as atividades humanas pode-se destacar: 
dificuldades para o abastecimento humano, perda ou decréscimo de produção alimentícia, 
queda no nível das hidroelétricas comprometendo a produção energética, comprometimento da 
produção econômica. 
Dentre as consequências da seca para a dinâmica natural da Terra pode-se destacar: alteração 
do ciclo hidrológico resultando na redução do nível dos rios, umidade do ar e pluviosidade; 
alteração das características das massas de ar e dos biomas; perda de umidade do solo 
alterando a formação fitogeográfica e a produção agropecuária; concentração de poluentes na 
atmosfera. 
 
4. Dentre os fatores que provocam a perda da biodiversidade de uma região, pode-se citar: a 
retirada da vegetação natural, a introdução de espécies exóticas em um bioma, a ampliação 
das fronteiras agrícolas, as mudanças climáticas, a destruição de espécies da flora e fauna, 
poluição e contaminação dos biomas. 
 
5. Dentre os fenômenos que concorrem para o desabastecimento de água nos centros 
metropolitanos, pode-se citar como fator natural a forte oscilação no regime pluviométrico 
contribuindo para a redução do nível de água das represas; como fator social pode-se indicar o 
aumento da demanda pela pressão demográfica e econômica, a impermeabilização do solo e a 
redução das áreas verdes que afeta o ciclo hidrológico ao reduzir a umidade do ar e a 
infiltração da água no solo. 
 
6. a) Trata-se de um aterro sanitário para a disposição de lixo onde se diminui o impacto 
ambiental. Um dos gases liberados é o metano 4(CH ) proveniente da decomposição do lixo. 
b) O Protocolo de Kyoto (1997) foi um acordo internacional para o combate ao aquecimento 
global através da redução das emissões de poluentes, sendo obrigatório para os países 
desenvolvidos. O Protocolo apresenta o MDL (Mecanismo do Desenvolvimento Limpo), ou 
seja, caso um país não consiga reduzir suas emissões é obrigado a financiar (crédito carbono) 
empreendimentos sustentáveis em outros países, principalmente subdesenvolvidos e 
emergentes. Estes empreendimentos devem reduzir as emissões de GEEs (gases de efeito 
estufa). Termelétricas que utilizam metano de aterros sanitários foram beneficiadas com o 
MDL. Outra medida que pode ser tomada para combater o aquecimento global é o 
reflorestamento devido ao sequestro de carbono. 
 
7. Entre as atividades humanas que mais contribuem para o desmatamento na Amazônia está 
a implantação de rodovias na região que facilitam a ocupação através de fluxos migratórios e 
implantação de atividades econômicas. O setor econômico que mais devasta a floresta nos 
últimos anos é a pecuária bovina de corte, seguida da agricultura (comercial como a soja e de 
subsistência), da mineração (realizada por garimpos rudimentares e por grandes mineradoras), 
a exploração ilegal de madeira e o estabelecimento de novas hidrelétricas como Belo Monte 
(rio Xingu, Altamira, PA). 
Entre os danos ambientais, a perda de biodiversidade, poluição do ar por queimadas, 
empobrecimento do solo, aumento da erosão, da lixiviação e da laterização, assoreamento dos 
rios, diminuição da evapotranspiração, umidade e das chuvas, aumento dos períodos de seca e 
elevação da emissão de gases de efeito estufa que agravam o Aquecimento Global. 
 
8. A problemática ambiental representada na charge apresenta agentes naturais e antrópicos. 
Os desmatamentos são promovidos pelas atividades socioeconômicas. O desflorestamento 
apresenta como consequências, a perda de biodiversidade, as alterações climáticas 
(diminuição da evapotranspiração, umidade e chuvas), agravamento do aquecimento global, 
aumento da erosão e assoreamento dos rios. Outra consequência é a maior ocorrência de 
enchentes, uma vez que rios assoreados tem sua capacidade de vazão reduzida e podem 
transbordar após chuvas intensas. 
No diálogo também são mencionados também fenômenos naturais como terremotos, tsunamis 
e ciclones (tropicais e extratropicais) que provocam perda de vidas humanas, destruição de 
moradias e comprometimento das infraestruturas (transportes, energia e telecomunicações). 
 
9. a) O Oeste Paulista se insere nos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Entre os 
fatores naturais que explicam a alta vulnerabilidade à erosão é a alta pluviosidade (erosão 
pluvial) associada ao clima tropical (principalmente no verão) e a presença da bacia 
hidrográfica do Paraná (erosão fluvial). Entre outros fatores, a ocorrência de alguns solos com 
textura arenosa, mais susceptíveis à erosão. 
b) Para minimizar a erosão, uma medida de caráter edáfico (ou pedológico: relativo às 
características do solo) pode se o reflorestamento com o objetivo de estimular o 
desenvolvimento dos horizontes O e A com matéria orgânica. Outras possibilidades são o 
plantio direto (realizado com manutenção dos restos orgânicos da safra anterior: reduz a 
erosão e eleva a fertilidade do solo) e a rotação de culturas. Uma medida de natureza 
mecânica seria realizar o cultivo em curvas de nível ou terraceamento no intuito de diminuir a 
velocidade de escoamento superficial da água, reduzir erosão e aumentar a infiltração de água 
no solo. 
 
10. a) O desastre ambiental de Mariana trouxe vários impactos sociais, a perda de vidas 
humanas, a destruição de moradias e desemprego associado aos prejuízos econômicos 
(agropecuária, mineração, turismo, comércio e serviços). 
b) Entre os impactos geomorfológicos (formas de relevo) podemos mencionar o soterramento 
de grandes áreas como fundos de vale por rejeitos de mineração (argila, areia e resíduos 
tóxicos). Outro impacto grave é o assoreamento do leito do rio Doce e alguns de seus 
afluentes, que pode reduzir a capacidade de vazão fluvial e acentuar as enchentes no período 
chuvoso.

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