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1Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 RESOLUÇÃO DAS ATIVIDADES ADICIONAIS Brasil: Regime Militar (1964-1985) 1. a No primeiro texto, o autor deixa clara sua posição ao afirmar que “a intervenção fora im- prescindível para a manutenção da democracia”. Em um contexto marcado pelas propos- tas reformistas de João Goulart, muitas vezes interpretadas como medidas socializantes, muitos setores da sociedade apoiaram a intervenção militar como uma razão de Estado, no sentido de barrar as supostas forças comunistas e proteger a democracia. Já no segun- do texto, o autor enfatiza que nada justifica a perda das liberdades individuais, evocando o princípio da soberania popular. 2. c De maneira geral, governos autoritários tendem a exercer forte controle dos meios de co- municação em benefício próprio. A charge de Ziraldo vale-se de ironia para dar a entender que o regime militar no Brasil (1964-1985) não teria fugido dessa característica. 3. b O golpe de 31 de março de 1964 foi dado com a justificativa de se evitar o avanço comu- nista, preservando-se, assim, os interesses dos latifundiários, dos empresários e do capital externo, entre outros. 4. c A imagem publicada no jornal Correio da Manhã estabelece uma relação irônica entre o Dia de Finados e a decretação do Ato Institucional nº 2 durante o regime militar (1964- 1985). O AI-2 extinguiu o pluripartidarismo, substituindo-o por um sistema político bipar- tidário formado por um partido situacionista, a Arena (Aliança Renovadora Nacional), e um partido de oposição consentida, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). A ironia da charge pode ser interpretada como uma crítica à, então crescente, limitação das liberda- des democráticas. 5. a De acordo com os termos do Ato Institucional nº 2 (27.10.1965), baixado pelo presidente Castelo Branco, ficavam extintos os partidos políticos existentes e instaurava-se o biparti- darismo com a criação do MDB (oposição) e da Arena (situação). 6. c A partir de 28 de outubro de 1966, partidários do Golpe Militar – tais como Carlos Lacer- da –, ao lado de antigos desafetos políticos – como Juscelino Kubitschek e João Goulart –, frustrados com os rumos do novo regime, articularam uma frente de oposição que ficou conhecida como Frente Ampla, cujo objetivo era lutar pela “restauração do regime demo- crático” no Brasil. O manifesto, assinado apenas por Lacerda e publicado no jornal carioca Tribuna da Imprensa, defendia eleições livres e diretas, a reforma partidária e institucional, a retomada do desenvolvimento econômico e a adoção de uma política externa soberana. Todavia, o Ministério da Justiça proibiu todas as atividades da Frente Ampla em 5 de abril de 1968. 7. d Considera-se a Música Popular Brasileira um importante veículo de contestação ao regime militar (1964-1985). Muitos artistas incorporaram temas sociais às suas composições, como pode ser lido nos versos de Zé Keti (nome artístico de José Flores de Jesus, 1921-1999). 2Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 8. e O Ato Institucional nº 5 (13.12.1968) concentrou poderes excepcionais nas mãos do presi- dente da República, que, além do Poder Executivo, assumiu funções legislativas e judiciá- rias, estabelecendo um modelo político ditatorial no país, então sob o regime militar. 9. d O Ato Institucional nº 5 (13.12.1968) concedeu poderes excepcionais ao presidente da República. 10. e A contestação ao regime militar envolveu parcelas significativas do movimento estudantil e de políticos do partido de oposição (MDB). As greves operárias de Contagem e Osasco vieram a aumentar o clima de tensão política e, em face desse quadro, o regime militar baixou o AI-5 (13.12.1968), que dava poderes excepcionais ao presidente da República, configurando um regime ditatorial no país. 11. b O AI-5 (13.12.1968) conferia poderes excepcionais ao presidente da República, instauran- do um regime ditatorial no país. 12. b Com o Ato Institucional nº 5 (13.12.1968), o presidente da República assumiu poderes ex- cepcionais, caracterizando um regime político ditatorial, pois as medidas decorrentes des- se ato não seriam passíveis de apreciação judicial. 13. c No contexto do regime militar brasileiro, o Ato Institucional nº 5 (13.12.1968), também conhecido como AI-5, deu poderes excepcionais ao presidente da República. Considera-se que o AI-5 instituiu uma ditadura no regime militar implantado em 1964. 14. d O Ato Institucional nº 5 (13.12.1968) concedeu poderes excepcionais ao presidente da Re- pública: decretar o recesso parlamentar, fechar o Legislativo temporariamente, suspender e cassar mandatos parlamentares sem apreciação judicial e restringir o direito ao habeas corpus nos casos de delitos considerados atentatórios à segurança nacional. O Executivo, durante o recesso parlamentar, acumulava o poder de legislar e facilitava a intervenção federal em estados e municípios. 15. a Entre 1964 e 1968, os militares adotaram medidas que impunham um autoritarismo po- lítico e que acabaram se tornando mais intensas após 1968, com a decretação do Ato Institucional nº 5. 16. c O Ato Institucional nº 5, editado em 13 de dezembro de 1968, limitava o direito de habeas corpus nos casos de delitos considerados atentatórios à segurança nacional e impedia que os atingidos pelo ato recorressem à Justiça. 17. b O Tropicalismo, movimento musical que também atingiu outras esferas culturais (artes plásticas, cinema, teatro), surgiu no Brasil no final da década de 1960. Teve grande influên- cia da cultura pop brasileira e internacional e de correntes de vanguarda como, por exem- plo, o Concretismo. Também conhecido como Tropicália, foi inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas, como a Pop Art. As letras das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando temas do co- tidiano de forma inovadora e criativa. 18. a) No dia 13 de dezembro de 1968, o governo militar baixou o Ato Institucional nº 5, conce- dendo poderes excepcionais ao presidente da República e impondo uma ditadura. O jornal, de maneira metafórica, protestou por meio da previsão do tempo e da fotografia. 3Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 b) Com a imposição do AI-5 e o início efetivo da ditadura, somados à truculência do regime mi- litar, segundo o jornal, iniciava-se um “tempo negro”, em que a força bruta (representada pelo lutador) se imporia ao cidadão (representado pelo garoto) com uma “força hercúlea”. 19. Com a edição do Ato Institucional nº 5 (13.12.1968), instaurou-se um regime ditatorial que concentrava poderes excepcionais nas mãos do presidente da República. Acima de tudo e de todos pairavam as punições decorrentes do referido ato. Para os setores de oposição ao regime militar, perdia sentido engrossar as fileiras da oposição consentida (MDB) e, em função desse fechamento de alternativas políticas para a oposição, alguns desses setores consideraram que a única forma de extinguir o regime militar seria pela via da luta armada. Assim, formaram-se grupos políticos armados que, na clandestinidade e por meio de roubos a bancos e empresas, obtiveram recursos para financiar as ações contra o regime. Os sequestros de personalidades também foram utilizados como forma de manifestar perante a população a oposição armada ao regime. Em 4 de setembro de 1969, ocorreu o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, e exigiu-se para a sua libertação a soltura de presos políticos e a divulgação de um manifesto. O regime militar atendeu às exigências, porém recrudesceu a repressão aos movimentos armados de contestação, lançando mão de métodos como a tor- tura para se obter informações sobre os grupos ligados à luta armada, as detenções sem culpa formada e a execução de alguns líderes. 20. b Entre os grupos que promoveramações de guerrilha no Brasil, citam-se o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). 21. c Durante o governo Médici (1969-1974), a economia brasileira cresceu a uma taxa anual média de 10%, favorecida por uma conjuntura internacional de grandes investimentos no Brasil. A esse crescimento deu-se o nome de “milagre econômico” brasileiro ou, simples- mente, “milagre brasileiro”. 22. c O Brasil sob o governo militar de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) parecia aos deten- tores de capitais estrangeiros uma “área segura” para investimentos. Nesses termos, houve uma maciça entrada de capital estrangeiro no país, sendo parte significativa dele investida em grandes obras públicas (como a rodovia Transamazônica, a rodovia Perimetral Norte e a ponte Rio-Niterói), o que gerou um razoável aumento no número de empregos. A curto prazo, o “milagre” provocou um estímulo na economia; entretanto, a médio e longo pra- zos levou o Brasil a uma das maiores dívidas externas do mundo e, internamente, a uma concentração regional e social da renda. O governo Médici também se notabilizou por seu caráter fortemente autoritário e repressivo. 23. a Além de conferir popularidade ao presidente Emílio Garrastazu Médici, a vitória do Brasil na Copa do Mundo de 1970 foi utilizada para dar certa legitimidade ao regime militar. 24. a As informações da tabela mostram uma expressiva concentração social da renda no período considerado. Em 1960, os 5% mais ricos da população remunerada detinham 27,69% da renda e, em 1976, passaram a deter 39% da renda. Para as mesmas referências, a renda dos 50% mais pobres caiu de 17,71% para 11,80% do total. 4Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 25. e O governo do general Médici (1969-1974) foi marcado, entre outros aspectos, pelo chama- do “milagre econômico”, caracterizado por um crescimento econômico médio de 10% ao ano, entrada maciça de capital externo e grandes obras públicas. 26. b A charge do cartunista Ziraldo chama a atenção para a política econômica predominante durante o regime militar brasileiro (1964-1985): a utilização de empréstimos externos para o financiamento do desenvolvimento econômico. 27. a Nos primeiros anos da década de 1970, o Brasil viveu o chamado período do “milagre eco- nômico”, caracterizado por elevados índices de crescimento econômico, baseados, contu- do, no aumento da dívida externa e da concentração social e regional da renda. 28. d A propaganda política referida no enunciado associa-se ao regime militar e, particular- mente, ao governo Médici (1969-1974), caracterizado, entre outros aspectos, pela forte repressão aos setores de oposição, pela imposição da censura aos meios de comunicação e pelo “milagre econômico”. O regime estava empenhado em fixar uma imagem do país, nos planos interno e externo, que não correspondia aos problemas efetivos pelos quais passava o Brasil. 29. a) O Brasil vivia sob o impacto do chamado “milagre econômico”, ou seja, no período entre 1970-1974 observaram-se altas taxas de crescimento econômico no país. Na verdade, havia uma conjuntura econômica internacional de créditos disponíveis que buscavam áreas de in- vestimento consideradas “seguras” e, de alguma forma, os investidores internacionais enten- diam essa segurança associada ao fato de os militares serem os detentores do poder político no país. Com tais créditos disponíveis ocorreu, de fato, uma dinamização no mercado financei- ro, especulou-se no mercado de valores mobiliários e o governo tomou a iniciativa de realizar grandes obras (por exemplo, a rodovia Transamazônica e a ponte Rio-Niterói), o que, por sua vez, deu alento às grandes empreiteiras e impulsionou o mercado de trabalho, bens e serviços como um todo. Todavia, a euforia e o crescimento no setor econômico não tinham contrapar- tida no plano político. Desde 13 de dezembro de 1968, com a implantação do AI-5, vivia-se sob um regime político autoritário, centralizador, obscurantista, que não deixava espaço para que aqueles que discordassem dos rumos políticos do país pudessem se manifestar. Nesse contex- to, vários setores da oposição política passaram a empreender a luta armada contra o regime militar. O governo reagiu com rigor, valendo-se da tortura, de prisões arbitrárias e da censura aos meios de comunicação de massa. b) Para neutralizar as ações da oposição, o regime militar passou a realizar uma intensa campa- nha publicitária, na qual se veiculavam mensagens de apelo patriótico, tais como “Brasil: ame- -o ou deixe-o”. Segundo essa mensagem, aqueles que se opunham ao regime “não amavam o Brasil” e, por isso, deveriam “deixá-lo”. Tudo se passava como se o Brasil não fosse de todos os brasileiros, mas só daqueles que exerciam o poder. 30. e A composição de Chico Buarque (“Milagre brasileiro”) faz referência ao período de grande crescimento econômico ocorrido durante o governo Médici (1969-1974), também marca- do por forte ufanismo, ou seja, um patriotismo exagerado, expresso em frases como “Nin- guém segura este país” e “Brasil: ame-o ou deixe-o”. Todavia, em paralelo, houve o aumen- to da dívida externa e da concentração social e regional da renda (“Cadê o meu? / Cadê o meu, ó meu? / (...) / Quanto mais trabalho / Menos vejo dinheiro / (...) Tu tá no bem bom / Mas eu vivo sem nenhum”). 5Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 31. b Tanto a construção de Brasília quanto a abertura da rodovia Transamazônica, ocorridas em momentos diferentes, possuíam em sua concepção a necessidade de desenvolver, econô- mica e socialmente, regiões mais carentes do Brasil, além de, pela grandeza das obras, re- presentarem uma imagem de desenvolvimento e progresso que os respectivos governos pretendiam mostrar. 32. b Um dos projetos do regime militar (1964-1985) foi a ocupação da Amazônia, realizada, entre outros aspectos, pela construção da rodovia Transamazônica e pela implantação de agrovilas ao longo da rodovia. Esse projeto fazia parte, ao lado de outros, da elaboração da ideia de um novo Brasil que estava em crescimento. 33. a) O “milagre econômico”, caracterizado por altas taxas de crescimento da economia, provo- cou, entre outros aspectos, um processo de grande concentração social e regional da renda, que ocasionou o aumento das disparidades econômicas e sociais. b) O governo Médici (1969-1974) coincidiu com o período de vigência da Emenda nº 1 à Cons- tituição de 1967 (17.10.1969), que incorporou ao seu texto o AI-5, bem como a Lei de Seguran- ça Nacional, instrumentos que conferiam poderes excepcionais ao presidente da República. As manifestações de oposição ao regime eram cerceadas e uma censura aos meios de comunica- ção fazia veicular somente aquilo que interessava ao regime militar. Os movimentos armados de contestação ao regime foram duramente reprimidos e, nessa época, tornou-se comum a utilização de torturas para a obtenção de confissões de presos políticos. Portanto, o período esteve longe da prática das normas democráticas, caracterizando-se pela centralização políti- co-administrativa e pelo autoritarismo. 34. c A conquista do tricampeonato mundial de futebol, em 1970, foi utilizada como elemento de propaganda do regime militar. O sucesso no futebol era comparado ao sucesso do cha- mado “milagre econômico” brasileiro. 35. d De acordo com o texto, os governos autoritários do Brasil e da Argentina teriam procurado associar a vitória nos esportes às suas realizações. 36. a Durante o regime militar brasileiro (1964-1985), especialmente no seu início, a propagan- da do governo procurava mostrar os benefícios do golpe com uma linguagem ufanista, que exaltava as ações dos detentores do poder. 37. Sim. A imagem 1 reúne uma conhecida representação de um bandeirante associada a lemas ufanistas produzidos pelo governo durante o regime militar (1964-1985). Tratava-sede uma propaganda oficial divulgando a ideia do Brasil como o “país do futuro”, a importância da in- tegração nacional e a adesão popular a um regime que prometia desenvolvimento e ordem política e social. A imagem 2 é uma charge de Ziraldo, cartunista que participou do Pasquim, periódico de opo- sição ao regime militar, ironizando a mensagem de amor e lealdade ao país, associando ao go- verno práticas violentas que resultavam em exílios e clandestinidade de grupos e indivíduos críticos à situação. Dessa forma, constatam-se duas abordagens diferentes nas imagens, confrontando a propa- ganda oficial e a crítica ao governo. 6Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 38. d No contexto do regime militar brasileiro (1964-1985), o teatro, o cinema e a música – entre outras manifestações artísticas – criaram e veicularam, a despeito da censura, diferentes formas de contestação à situação política do país. 39. b Durante o governo militar, muitos artistas produziram canções, filmes e outras obras artís- ticas com um caráter ufanista (patriotismo exagerado). 40. a O chamado “pragmatismo responsável” significou, entre outros aspectos, o não alinha- mento automático com os Estados Unidos em matéria de política externa. Nesse período se estabeleceu um acordo de cooperação tecnológica nuclear com a Alemanha, e o Brasil incluiu-se entre os primeiros países que reconheceram a independência das ex-colônias portuguesas na África. 41. a Durante o governo Geisel (1974-1979), o Brasil adotou uma orientação de política externa conhecida como “pragmatismo responsável”. 42. d Nas eleições de novembro de 1974 houve uma expressiva vitória do partido de oposição (MDB). Para garantir a maioria ao partido do governo (Arena) nas eleições de 1978 e asse- gurar a vitória de um candidato seu à Presidência da República, o governo militar promo- veu algumas alterações na lei eleitoral, entre as quais a Lei Falcão, que proibia o debate no horário eleitoral obrigatório de rádio e televisão, e o Pacote de Abril (1977), que criava, entre outras coisas, a figura do senador biônico (provimento por intermédio de eleições indiretas). 43. e A significativa vitória da oposição (MDB) nas eleições legislativas de novembro de 1974, obtendo o maior número de cadeiras, expressava, entre outros aspectos, o clima de des- contentamento do eleitorado em relação aos rumos do regime militar. 44. e O chamado “Pacote de Abril” correspondeu a um conjunto de medidas de caráter político que tinha por finalidade evitar uma vitória eleitoral da oposição. Nesse mesmo contexto, a chamada “Lei Falcão” restringia de forma significativa a propaganda eleitoral. 45. a O chamado “Pacote de Abril” teve como uma de suas principais finalidades alterar as regras eleitorais para impedir uma possível vitória da oposição nas urnas. 46. b Com o processo de abertura “lenta, gradual e segura” imposto pelo regime militar a partir do governo Geisel, houve a preparação, no plano institucional, de regras que, de uma for- ma controlada, garantiriam a transição do poder das mãos dos militares para as dos civis. 47. c O resultado das eleições legislativas de 1974, com uma significativa vitória da oposição, assinalava a dificuldade de manutenção do esquema de poder estabelecido pelos milita- res. Deve-se a Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva o início do processo de abertura política que, todavia, contava com uma séria oposição em setores do regime militar. Os episódios que envolveram as mortes do jornalista Vladimir Herzog (1975) e do operário Manoel Fiel Filho (1976) ilustram, entre outros aspectos, a oposição de setores militares ao processo de abertura política. 48. b O encaminhamento do processo de abertura política – conduzido pelo presidente Geisel e pelo general Golbery do Couto e Silva (ministro-chefe da Casa Civil) – gerou uma cisão no meio militar, criando um grupo que considerava tal processo uma “traição aos ideais da 7Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 revolução de 31 de março”. Os integrantes desse grupo – conhecido como a “linha dura” do regime – envolveram-se, direta ou indiretamente, em episódios de tortura, desapareci- mento e execução de presos políticos, entre os quais destacaram-se os casos das mortes do jornalista Vladimir Herzog e do operário Manoel Fiel Filho. 49. e O documento da questão pede a investigação sobre as causas da morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. As condições em que seu corpo foi encontrado colocaram sob suspeita a tese oficial de suicídio. Mais recentemente, a Comissão Nacional da Verdade instituída pelo governo federal anulou o atestado de óbi- to oficial que garantia a versão do suicídio, assumindo-se a tese de que a morte de Herzog fora causada por graves lesões corporais infligidas por agentes governamentais. 50. c O final do governo Geisel (1974-1979) e o início do governo Figueiredo (1979-1985) mar- cam uma fase de esgotamento e crise das estratégias econômicas adotadas até então pelo regime militar brasileiro. Tais políticas, que se pautavam na abertura ao capital estrangeiro, aliadas a um regime de arrocho salarial, acabaram por aprofundar as disparidades sociais e regionais da riqueza nacional, ao mesmo tempo em que os investimentos externos de- clinavam em razão da crise econômica mundial desencadeada pelos choques do petróleo, após 1973. Por fim, esse quadro obrigou o governo a reavaliar seu papel no planejamento econômico, ao mesmo tempo em que começou a preparar a abertura política e a sucessão civil. 51. b Com a aplicação do II Plano Nacional de Desenvolvimento, observa-se no gráfico um aumen- to substancial da dívida externa brasileira entre 1974 e 1979, período do governo Geisel. 52. A chamada “abertura política” consistiu, principalmente, em um conjunto de reformas realiza- das a partir do governo Geisel (1974-1979) com o propósito de restabelecer o regime demo- crático no país e retirar os militares do comando do governo. A fim de impedir a disseminação da ideia de que os militares estavam abandonando o poder por terem sido derrotados pela oposição e de que as forças contrárias ao regime se aproveitariam das reformas para se for- talecerem politicamente, o governo Geisel elaborou o que foi chamado de abertura “lenta, gradual e segura”. Dessa forma, ao mesmo tempo em que desfazia medidas autoritárias (como os atos institucionais e o sistema bipartidário), tomava outras para controlar a propaganda e o processo eleitoral (como a Lei Falcão e o Pacote de Abril). Entre as ocorrências relacionadas à abertura, podemos citar os atos de desobediência ou abu- so das autoridades ligadas ao regime, resultando em casos de grande repercussão, como a morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do DOI-Codi (1975), ou os atentados terroristas de grupos militares da chamada “linha dura”, contrários à abertura, como foi o caso do Riocentro (1981). 53. b Os novos movimentos sociais mencionados, que ganharam força a partir do fim da década de 1970 (em um momento em que a abertura política já havia se iniciado), foram importan- tes não só na organização do novo regime (auxiliando no surgimento de novos partidos, por exemplo), mas principalmente na criação e no fortalecimento de uma cultura política democrática, que não se manifestasse somente nos momentos eleitorais, mas envolvesse comprometimento contínuo e participação efetiva nos processos de decisão do país. 8Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 54. e O processo de abertura política foi marcado pelo confronto entre os grupos de militares que não apoiavam o processo, de militares que defendiam a transição conservadora (que imprimia a fórmula “lenta, gradual e segura”) e de grupos civis que exigiam maior rapidez no processo e o fim do regime militar. 55. d De 1978 a 1980, entre os governos militares deErnesto Geisel e João Figueiredo, grandes greves eclodiram no Brasil, reunindo milhares de trabalhadores. Não obstante o início da abertura política, essas greves ainda ocorreram em um contexto político-institucional de limitação à liberdade de ação dos sindicatos e movimentos populares. 56. e Entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980, ocorreram muitas greves que passaram a ter importância crescente, especialmente nos setores de ponta da indústria metalúrgica localizada na Grande São Paulo (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Osasco). Aos poucos, essas greves se espalharam para outros setores da economia e outras regiões do país. Novas lideranças surgiram nos sindicatos que, em virtude de sua eficácia nos movimentos grevistas, tornaram-se interlocutoras nas questões que envolviam as relações entre Estado, capital e trabalho. Após longo período de marasmo desde o fechamento do regime, as novas lideranças sindicais mostraram-se eficientes e passaram a ter o crédito da massa da população. 57. a A restauração do pluripartidarismo, durante o governo João Figueiredo (1979-1985), ge- rou a divisão da oposição (MDB) em vários partidos (PMDB, PT, PP), ao passo que a situação (Arena) reuniu-se em um único partido (PDS). 58. d Em 27 de agosto de 1980, uma carta-bomba explodiu na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Rio de Janeiro, matando uma funcionária da entidade. Na noite de 30 de abril de 1981, durante as festividades do Dia do Trabalhador, uma bomba explodiu dentro de um automóvel estacionado no Riocentro (RJ), no colo de um sargento do Exér- cito. Esses episódios deixaram claro que havia setores contrários ao processo de abertura em curso. Acredita-se que, por intermédio desses atentados, buscava-se criar um clima de tensão que justificasse medidas que interrompessem a redemocratização. 59. e No chamado processo de “abertura política” foi aprovada a Lei da Anistia, que beneficiou tanto os opositores quanto os algozes do regime militar. 60. d O texto critica a Lei da Anistia aprovada pelo Congresso brasileiro como insuficiente para a defesa das “instituições democráticas contra novos golpistas militares e civis.” 61. d Em agosto de 1979, o presidente João Figueiredo assinou a Lei da Anistia, que permitiu, entre outros aspectos, o retorno ao Brasil daqueles que estavam exilados sob a acusação de cometerem crimes políticos. 62. a A Lei da Anistia no Brasil, aprovada durante o último governo do período militar (governo Figueiredo, 1979-1985), na época classificada como “ampla, geral e irrestrita”, perdoou os crimes cometidos por ambos os lados: opositores e defensores do regime. Dessa forma, segundo os críticos do regime militar, ela teria beneficiado os torturadores. Segundo o texto, apesar das imperfeições da lei, ela impediu confrontos entre os rivais. 9Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 63. c A crítica dos empresários à forte presença do Estado na economia, a oposição da classe média que viu a crise econômica atingir seu padrão de vida e o aumento do arrocho sa- larial e do desemprego configuraram um quadro de aprofundamento da crise do regime militar. 64. a O fim do bipartidarismo e o estabelecimento do pluripartidarismo associam-se ao proces- so de “abertura política” estabelecido pelo regime militar sob a liderança de Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. Resultou, entre outros aspectos, no fracionamento da oposição em vários partidos. 65. e A presidência de João Baptista de Oliveira Figueiredo correspondeu a um período de de- clínio do regime militar, marcado pela conclusão da abertura política (iniciada no governo Geisel), por um quadro de crise econômica nacional e internacional e pelo aumento de movimentos de oposição na sociedade civil. 66. e No contexto do processo sucessório da chamada “abertura política”, ao final do regime militar (1964-1985), formou-se a Aliança Democrática, tendo como candidatos Tancredo Neves (presidente) pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e José Sarney (vice-presidente) pela Frente Liberal (dissidência do PDS), em oposição à candidatura apoiada pelos militares, liderada por Paulo Maluf (presidente) e Flávio Marcílio (vice-presi- dente) pelo PDS (Partido Democrático Social). 67. c Tancredo Neves, candidato de oposição eleito por via indireta, era um hábil político com trânsito livre entre setores situacionistas e de oposição, constituindo-se, dessa maneira, em uma garantia de transição sem rupturas do regime militar para um regime democrático. 68. c A Emenda Dante de Oliveira foi derrotada no Congresso Nacional em 25 de abril de 1984. Diante deste resultado, iniciaram-se negociações políticas que culminaram na eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, por via indireta. A doença e o posterior falecimento do candidato eleito levaram à posse o vice-presidente José Sarney, fato que se associa ao término do regime militar no país (1964-1985). 69. c Apresentada em abril de 1983, a Emenda Dante de Oliveira propunha eleições diretas para a Presidência e vice-Presidência da República em 15 de novembro de 1984. Apesar da in- tensa mobilização popular, a emenda foi rejeitada no Congresso em 25 de abril de 1984. 70. d A campanha das Diretas Já (1983-1984) tentava restabelecer as eleições diretas para a Pre- sidência da República no Brasil. No entanto, a Emenda Dante de Oliveira, que fazia essa proposta, não foi aprovada. 71. e No dia 25 de abril de 1984 foi derrotado no Legislativo o projeto de Emenda Constitucional (Dante de Oliveira) que propunha a realização de eleições diretas para a Presidência da República. 72. a) Com a implantação do regime militar no Brasil, estabeleceram-se eleições indiretas para a Presidência da República. Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito por um Colégio Eleitoral composto pelos membros da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e de delega- dos das Assembleias Legislativas Estaduais. 10Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 b) Na Convenção Nacional do PDS, a chapa Paulo Maluf-Flávio Marcílio foi escolhida para con- correr à Presidência e vice-Presidência da República. Formou-se a Frente Liberal (cisão do PDS contrária a Paulo Maluf ), articulada, entre outros, por José Sarney. A Frente Liberal, por sua vez, aliou-se ao PMDB, dando origem à Aliança Democrática, pela qual saíram como candidatos Tancredo Neves (presidência) e José Sarney (vice-presidência). Reunido o Colégio Eleitoral, a chapa Tancredo-Sarney foi eleita, por via indireta, em 15 de janeiro de 1985. 73. a O processo de redemocratização brasileiro contou com importante participação de seto- res civis, entre os quais pode-se destacar o movimento Diretas Já. 74. d No contexto da Guerra Fria, o temor do comunismo, associado à aproximação do presiden- te João Goulart a grupos de esquerda, mobilizou amplos setores da sociedade civil a favor do golpe de Estado desferido pelos militares. 75. e O texto destaca, entre outros aspectos, o aumento das desigualdades sociais resultante do fim do “milagre econômico”, o avanço da cultura de massas associado ao início da expan- são dos meios de comunicação no Brasil e o autoritarismo político da ditadura militar. 76. a O modelo econômico imposto pelo regime militar (1964-1985) provocou, entre outros as- pectos, o aumento do processo inflacionário e das disparidades econômico-sociais e re- gionais no país. O regime militar terminou formalmente com a eleição de Tancredo Neves, candidato da oposição, para a Presidência da República. 77. d A falta de credibilidade do regime militar constituiu, entre outros aspectos, um dos fatores importantes que provocaram a retirada dos militares do centro da cena política brasileira, sendo que a chamada “abertura política” foi conduzida da maneira prevista por eles pró- prios, sem grandes rupturas, de forma“lenta e gradual”. 78. b A charge evidencia, entre outros aspectos, a intensa mobilização popular em favor das elei- ções diretas para a Presidência da República a serem realizadas em novembro de 1984. No entanto, apesar do clima generalizado de descontentamento com o regime militar, a Emen- da Dante de Oliveira não foi aprovada e as eleições presidenciais ocorreram por via indireta. 79. d A campanha das Diretas Já (1983-1984) tentou restabelecer as eleições diretas para presi- dente da República no Brasil. No entanto, a Emenda Dante de Oliveira, que fazia essa pro- posta, não foi aprovada e as eleições presidenciais de 1985 ocorreram de maneira indireta no Congresso Nacional (15.01.1985). 80. b A transição para a democracia no Brasil foi conduzida pelos militares. Em Convenção Na- cional, o PDS aprovou Paulo Salim Maluf como candidato à Presidência da República. To- davia, parte significativa do PDS rompeu com essa candidatura e formou a Frente Liberal, que, por sua vez, uniu-se ao PMDB e formou a Aliança Democrática, lançando como candi- datos Tancredo Neves para presidente (PMDB) e José Sarney para vice-presidente (Frente Liberal). Em 15 de janeiro de 1985, nas eleições indiretas realizadas no Congresso Nacional, elegeu-se a chapa da Aliança Democrática. 81. d O período militar brasileiro caracterizou-se, entre outros aspectos, pela centralização do poder, a partir, sobretudo, da decretação do AI-5 (13.12.1968), que conferiu poderes ex- cepcionais ao presidente da República, e pela intervenção do Estado na economia, princi- palmente nos governos Médici (“milagre econômico”) e Geisel. 11Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 82. a) No plano político, desde abril de 1964 o Brasil estava sob um regime militar. Em um contexto mais amplo, tratava-se de uma época de contestação de valores até então consagrados, incluídos os estereótipos atribuídos às mulheres. Nesse sentido, a referida reportagem veiculava alguns elementos da “revolução dos costumes” em marcha, o que chocava aqueles que se consideravam guardiões da ordem estabelecida. b) Porque as reportagens explicitavam, de maneira geral, as diferentes faces da condição fe- minina que fugia dos padrões até então estabelecidos, como aquelas que eram consideradas expressão da destruição dos valores atribuídos à família: “mãe solteira”, “desquitada”, etc. Brasil: Nova República (1985-atualidade) 83. c Dentre as continuidades entre o regime civil-militar e a Nova República, destaca-se a pre- sença na chamada “Nova República” de políticos que tiveram ativa participação na ditadu- ra civil-militar. 84. b O governo Sarney padeceu, entre outros aspectos, de problemas de autoridade, de legiti- midade e de tentativas frustradas de interromper o processo inflacionário. 85. e Para a convocação da Assembleia Nacional Constituinte em 1986, fez-se uma emenda à Constituição de 1967 que permitiu o direito de voto aos analfabetos durante o governo Sarney. A Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988 – atualmente em vigor – estabeleceu definitivamente o direito de voto para os analfabetos. Esse fato propiciou o aumento do número de eleitores em relação aos períodos anteriores. 86. b Na transição do regime militar para a chamada “Nova República” foram eleitos presidente e vice-presidente, respectivamente, Tancredo Neves e José Sarney. A doença e falecimento do titular levaram ao governo José Sarney, que procurou, entre outros aspectos, dar conti- nuidade ao processo de abertura política e à aprovação de uma nova Constituição para o país (1988). 87. a No plano econômico, o governo Sarney enfrentou um alto índice inflacionário que afetava negativamente a economia do país. Para combater esse problema, foram elaborados pla- nos econômicos, dentre os quais o Plano Cruzado. 88. d Um dos problemas graves que abalou o Plano Cruzado foi ter criado condições para que muito dinheiro fosse colocado em circulação no mercado. Houve retirada de saldos ban- cários de cadernetas de poupança, acelerando a demanda. Os estoques esgotavam-se ra- pidamente, fazendo com que os preços subissem, apesar das medidas de congelamento. 89. Em 1989 foi eleito presidente do Brasil Fernando Collor de Mello. Com imagem de político jo- vem e dado às práticas esportivas, Collor prometera, na campanha presidencial, acabar com os chamados “marajás”. Quando empossado, baixou o chamado “Plano Collor”, que previa, entre outros aspectos, o confisco momentâneo das poupanças, tendo em vista o combate à inflação. Embora tenha tido um certo sucesso no início, tal plano revelou-se um fracasso na medida em que a inflação voltou a atingir altos índices. Em tal contexto já se observava uma queda de sua popularidade. Essa queda foi acentuada por uma vasta rede de denúncias que o envolviam num esquema de corrupção. Destaca-se, nesse momento, a articulação de setores da socie- dade que pediam a sua saída, como, por exemplo, os chamados “caras-pintadas”. Aberto um 12Ciências Humanas e suas Tecnologias – História – 2ª Série – Módulo 7 – Resolução 211 processo de impeachment pelo Congresso Nacional, Collor, apesar de renunciar no dia 29 de dezembro de 1992, no dia seguinte, por 76 votos a favor e 3 contra, foi condenado, perdendo o mandato e seus direitos políticos por oito anos. 90. e O presidente Fernando Collor de Mello, que assumiu a presidência em 1990, iniciou um processo de abertura da economia nacional ao mercado internacional que foi levado adiante, de certa forma, pelo presidente seguinte, Fernando Henrique Cardoso – que assu- miu a presidência em 1995. 91. b Principal veículo de massa da grande imprensa, a TV foi estratégica nas articulações da so- ciedade civil na redemocratização pós-1985 contra denúncias de corrupção. Um exemplo foi o processo que levou ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor em 1992. 92. e Em 1992, ante às denúncias de corrupção do governo Collor – que redundaram no proces- so de impeachment e na sua renúncia –, houve grande mobilização da sociedade civil, com destaque para o movimento estudantil (os chamados “caras-pintadas”). 93. c O crônico problema da inflação, que atravessou os anos 1980, foi solucionado pelo Plano Real, posto em prática pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, duran- te o governo Itamar Franco. 94. e O plano de estabilização econômica do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso contribuiu bastante para o lançamento de sua candidatura e vitória nas eleições presidenciais. 95. d No decorrer do primeiro mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso, foi apro- vada uma emenda à Constituição de 1988 que autorizava a reeleição do presidente da República para um novo mandato consecutivo. 96. b O governo Fernando Henrique Cardoso colocou em prática uma política de privatizações e de quebra de monopólios estatais em diversas áreas que incluíam: o petróleo, a telefonia, as rodovias, entre outras. 97. e Conforme o texto do enunciado, a Comissão Nacional da Verdade fez um trabalho exaus- tivo, distribuído entre análise de documentos e entrevistas, com a finalidade de esclarecer as circunstâncias associadas à violação de direitos humanos durante o período do regime militar (1964-1985). 98. e Segundo o texto, há uma notável evolução da política externa brasileira no sentido de sua autodeterminação, apesar das pressões externas e independentemente da variação de regimes políticos no país. 99. b Segundo o texto, o Brasil é o “país do futuro”. 100. e A lei mencionada visa criar condições para incluir, no repertório dos indivíduos, referências aos aspectos culturais, históricos, políticos e artísticos afro-brasileiros que não apareciam de forma sistemática no estudo da formação brasileira. A medida procura colocar as con- tribuições das diversas culturas em um mesmo patamar, alinhada à perspectiva da diversi- dade.
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