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EBOOK AZIMUTE 1ATUALIDADES E GEOGRAFIA

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George Wilton 
Professor 
ATUALIDADES 2019 
georgewilton2 /azimute geo georgewilton.cordeiro 
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2 
Índice 
 
Introdução 03 
A morte de George H.W. Bush e a geopolitica global 04 
Os coletes amarelos e a França 15 
Programa Mais Médico 20 
Agora é com você 28 
Gabarito 32 
 
Azimute Atualidades 2019 
3 
Introdução 
 
Na área de Ciências Humanas, o contato diário com jornais, revistas, filmes, 
videoaulas, podcasts, entre outros, são excelentes fontes de pesquisa. 
 
Atualmente a prova do Enem e os demais vestibulares do país têm cobrado 
dos candidatos um correto conhecimento nas vinculações históricas dos 
fatos cotidianos. 
 
Falar de MERCOSUL é saber relacionar o início da formação do bloco e 
vinculá-lo aos fatos geopolíticos, sociais e históricos da época. Vivemos hoje 
numa sociedade em que as transformações e a circulação de informações 
ocorrem de maneira muito rápida. Por isso, o constante acompanhamento 
do cotidiano aliado ao estudo histórico pode ajudar muito o candidato na 
hora da prova. 
 
O ideal é que o candidato direcione seus estudos analisando o contexto atual 
da sociedade brasileira nos aspectos políticos, econômicos e sociais, ligando-
os ao contexto internacional e aos principais fatos ocorridos nos períodos 
históricos do Brasil. 
 Tradicionalmente, as provas que trazem contextualização valorizam o 
candidato que, além das disciplinas escolares, sabe relacionar as matérias 
com a vida cotidiana. O jornal Azimute pretende levar a você as informações 
contextualizadas. 
 
Azimute Atualidades 2019 
A morte de George H.W. 
Bush e a geopolítica 
global 
Capítulo 1 
5 
O início de Uma Nova Ordem 
 
A morte do ex-presidente americano George H.W. Bush traz 
uma conotação geopolítica marcante. Escrito por um 
governo que liderou a primeira guerra contra o Iraque e 
inaugurou o período que didaticamente ficou conhecido 
como a nova ordem mundial. O seu governo encerrava a 
década de 80 e iniciava a de 90, período em que ocorria o fim 
da Guerra Fria e início da investida contra o Iraque, liderado, 
nesse período, por Saddam Hussein. A política externa do 
seu governo americano ganhou espaço devido às 
consequências da queda da URSS. A invasão ao Kuwait feita 
pelo Iraque deu espaço para que a política externa dos 
Estados Unidos passasse a ser uma das bandeiras do governo 
Bush. 
 
Azimute Atualidades 2019 
Antiga e nova ordem 
 
A antiga ordem mundial tem como 
período os anos de 1945 a 1991, tendo 
como marco histórico o final da 
segunda guerra mundial e as mudanças 
ocorridas no Leste. Essa antiga ordem 
ficou conhecida como ordem Bipolar 
ou ordem da Guerra Fria, de um lado a 
visão capitalista liderada pelos Estados 
Unidos e do outro a visão Socialista 
liderada pela URSS. A nova ordem 
mundial tem inicio em 1991 e marca a 
multipolaridade e a divisão do mundo 
em Norte e Sul, protagonizada 
economicamente pelos Estados 
Unidos, Alemanha, Japão e de maneira 
mais recente pela China. A formação de 
blocos econômicos e a globalização são 
práticas marcantes nessa nova ordem. 
6 Azimute Atualidades 2019 
George Herbert W. Bush 
 
NOME COMPLETO: George Herbert Walker Bush 
 
NASCIMENTO: 12 de junho de 1924 em Milton, 
Massachusetts, EUA 
 
MORTE: 30 de novembro de 2018, Houston, Texas, EUA 
 
MANDATO DE VICE- PRESIDENTE: 43º Vice-Presidente dos 
Estados Unidos, entre 1981-1989. (Ronald Reagan era o 
presidente) 
 
MANDATO DE PRESIDENTE: 41º Presidente dos Estados 
Unidos, entre 1989-1993. 
 
PARTIDO: Partido Republicano 
 
George Herbert Walker Bush 
7 
A Guerra do Golfo 
Pérsico 
 
A Guerra do Golfo Pérsico foi a mensagem 
para o mundo que daquele momento em 
diante o globo teria uma nova ordem bélica 
liderada pelos Estados Unidos com o intuito 
de segurança coletiva e cooperação 
internacional para substituir o modelo e os 
princípios da Guerra Fria. O objetivo 
colocado por George H.W. Bush era expulsar 
as tropas de Saddam Hussein do vizinho 
Kuwait e eliminar o potencial nuclear, 
químico e artilharia pesada do Iraque. Mais 
tarde, seu filho George W. Bush (Presidente 
entre 2001-2009), daria sequência ao conflito 
no Oriente Médio, aumentando a influência 
norte-americana e ampliando a sua extensa 
rede militar em todo o golfo. 
Azimute Atualidades 2019 
A Guerra do Golfo Pérsico ocorreu 
entre 1990 e 1991 entre o Iraque e 
o Kuwait. Os Estados Unidos 
lideraram uma força de coalizão 
respaldada pelo conselho de 
Segurança da ONU. Como 
justificativa para invadir o Kuwait, 
Saddam Hussein alegou que o país 
vizinho explorava jazidas 
pertencentes ao seu país e 
adotava uma política de redução 
do preço do barril de petróleo 
 
8 Azimute Atualidades 2019 
George Walker Bush 
 
NOME COMPLETO: George Walker Bush 
 
NASCIMENTO: 06 de julho de 1946 em New Haven, 
Connectcut, EUA 
 
MANDATO DE PRESIDENTE: 43º Presidente dos Estados 
Unidos, entre 2001-2009. 
 
PARTIDO: Partido Republicano 
 
George W. Bush 
9 Azimute Atualidades 2019 
O terrorismo e a Doutrina Bush 
 
O ano de 2001 ficou marcado pelos atentados 
contra o World Trace Center e o Pentágono nos 
Estados Unidos. O 11 de setembro abriu o caminho 
para a geopolítica do século XXI e trouxe em prática 
a “Doutrina Bush”. A “Guerra ao terror” teve inicio 
com os Estados Unidos enfrentando o Talibã no 
Afeganistão, país que abrigou a rede terrorista da 
Al-Qaeda, que foi considerada a responsável pelo 
ataque de 11 de setembro. A rede Al-Qaeda e seu 
líder Osama Bin Laden travavam uma série de 
inusitadas disputas e ataques desde a Guerra do 
Golfo Pérsico. 
 
A estratégia usada pelo governo norte-americano 
era a Segurança Nacional e para isso era necessário 
à prevenção. A sequência de ações contra o 
terrorismo, colocando em prática pelos Estados 
Unidos levou a uma nova investida no oriente 
Médio. Dessa vez o alvo foi novamente Saddam 
Hussein. Os Estados Unidos invadiu o Iraque 
passando por cima das Nações Unidas. 
“Eu sei que os americanos 
fazem a pergunta: tal sacrifício 
vale a pena? Vale, e é vital para a 
futura segurança de nosso país.” 
BUSH,W George 
10 
O petróleo 
 
Bush pai ficou conhecido nos Estados Unidos 
mesmo antes de ser presidente. Os negócios 
que comandava renderam milhões de 
dólares no setor petrolífero no Texas as suas 
empresas. No âmbito econômico recebeu 
muitas criticas pela presença no Oriente 
Médio, muitas delas sendo direcionadas para 
o interesse particular de seus negócios. O 
certo é que a liderança do bloco de 
coalização garantiu ao seu governo uma 
presença marcante na política externa dos 
Estados unidos no período que se iniciava da 
nova ordem mundial. 
 
A região do Oriente Médio é conhecida 
devido as grandes reservas de petróleo que 
possui. Os conflitos nessa região se 
intensificaram a medida que o cenário global 
ganhava a necessidade de maior uso desse 
recurso natural. 
 
 
Azimute Atualidades 2019 
Fonte: http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-
petroleo/20180124114138010029.html 
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.htmlhttp://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
http://www.institutodeestrategia.com/articulo/oriente-medio/arabia-saudi-dice-adios-petroleo/20180124114138010029.html
11 Azimute Atualidades 2019 
Fonte: https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html 
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
https://www.geografiaopinativa.com.br/2017/01/conflito-ira-iraque-guerras-do-golfo.html
12 Azimute Atualidades 2019 
O NAFTA e Donald Trump 
 
Na necessidade de inserir o modelo norte-
americano no cenário da globalização, George H.W. 
Bush enfrentou as negociações de formação do 
NAFTA – Acordo de Livre comércio da América do 
Norte. O NAFTA foi abalado no ano de 2018 quando 
o atual presidente dos estados Unidos Donald 
Trump anunciou que as relações comerciais dos 
países da América do Norte teriam uma renovação. 
Agora o T-mec (Tratado entre México, Estados 
Unidos e Canadá em espanhol), ou Acordo de Livre 
Comércio entre estados Unidos, México e Canadá 
(USMCA - United States–Mexico–Canada 
Agreement, na sigla em inglês) sairia de proposta 
de campanha e passava a ser realidade. 
 
O NAFTA é um bloco econômico que foi formado 
entre os Estados Unidos, Canadá, México, tem o 
Chile como associado. A base do tratado é a 
redução de barreiras comerciais, respeitando as leis 
de cada país favorecendo o livre comércio. Iniciado 
no final dos anos 80 entre o Canadá e os Estados 
Unidos com a assinatura de um acordo de 
liberalização econômica, no ano de 1992, recebeu o 
México como parceiro. O acordo foi confirmado em 
1993 e entrou em vigor no ano de 1994. 
 
O Nafta é uma “catástrofe para 
o país” e informou estar muito 
preocupado com o tema. 
“Precisamos tornar o Nafta mais 
justo”. 
TRUMP, Donald. 
13 Azimute Atualidades 2019 
APROVEITE A LINHA DO TEMPO E CRIE O SEU 
MAPA MENTAL: 
 
 
14 
Saiu na imprensa 
 
Em vitória para Trump, acordo entre Canadá e EUA salva Nafta como pacto 
trilateral 
 
Zona de livre comércio, que inclui México, movimenta US$ 1,2 trilhão 
 
Os Estados Unidos e o Canadá fecharam um acordo de último minuto, no domingo, para salvar o Nafta como um pacto 
trilateral com o México, resgatando uma zona de livre comércio entre três países de US$ 1,2 trilhão que estava prestes a entrar 
em colapso após quase 25 anos. 
 
O novo acordo pode entrar em vigor a partir do segundo semestre de 2019, disse nesta segunda-feira o ministro da Economia 
do México, Ildefonso Guajardo à rádio mexicana. 
 
Em uma grande vitória para a sua agenda de reorganizar uma era de livre comércio global que muitos associam à assinatura do 
Nafta em 1994, o presidente americano, Donald Trump, obrigou o Canadá e o México a aceitarem um comércio mais restritivo 
com seu principal parceiro de exportação. 
 
O principal objetivo de Trump ao retrabalhar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) era reduzir os déficits 
comerciais dos EUA, meta que ele também busca com a China, impondo centenas de bilhões de dólares em tarifas sobre 
produtos importados do gigante asiático. 
 
Embora o novo Acordo Estados Unidos-México-Canada (USMCA, na sigla em inglês) evite tarifas, ele dificultará que 
montadoras globais construam carros a preço reduzido no México e tem o objetivo de criar mais empregos nos Estados Unidos. 
Azimute Atualidades 2019 
Fonte:https://oglobo.globo.com/economia/em-vitoria-para-trump-acordo-entre-canada-eua-salva-nafta-como-pacto-trilateral-23115050, 01 de outubro de 2018. 
Os coletes amarelos e a 
França 
Capítulo 2 
16 
Encarado como movimento 
popular e populista os “Coletes 
Amarelos” paralisaram a 
França 
 
A elite política da França sofreu, ao final do ano de 2018, um forte movimento 
popular que impulsionou os trabalhadores de classe baixa e média baixa contra a 
elite francesa que domina a política no País. Os “coletes amarelos” representam 
um anseio de parte da população que comunga com a ideia que ganha força na 
Europa do processo de antiglobalização visto na geopolítica mundial em algumas 
ações como as práticas no governo norte-americano de Donald Trump e na 
postura exclusa do Reino Unido em sair do bloco Europeu, o Brexit. 
 
O que está em jogo é o processo de desestabilização do bloco econômico 
europeu, que, no caso francês, recebe apoio da família Le Pen e da frente 
Nacional de extrema direita. O movimento dos “coletes amarelos” tem nos 
discursos de seus representantes a expressão de não alinhamento com as 
correntes de direita e tampouco de esquerda. A postura antissistema é colocada 
nas mensagens aos participantes do movimento como forma de atrair 
simpatizantes para o crescimento do movimento que pretende disputar cargos 
políticos nas eleições do País. A marcha para o interior e para as periferias é o 
plano de viabilizar os projetos políticos com a adesão de lideres e simpatizantes 
para o discurso pregado. 
 
 
 Azimute Atualidades 2019 
Brexit 
 
Brexit é o acrônimo das palavras 
“Exit”, que significa saída e “Britain” 
de Bretanha. A junção das duas 
palavras deu origem a essa expressão. 
Simboliza a saída do Reino Unido da 
União Europeia. O referendo ocorrido 
em 2016 deu início ao processo de 
saída do bloco, tendo previsão para 
finalizar em 2019. 
 
17 Azimute Atualidades 2019 
A família Le Pen 
 
A família Le Pen possui um histórico complexo na política 
francesa. Membros da Frente Nacional (FN), o partido é 
considerado de extrema-direita, populista e “antissemita”. O 
partido tem Jean Marie Le Pen como um dos fundadores nos anos 
70, desde esse período já disputou diversas eleições presidenciais. 
 
As declarações feitas por Jean Marie Le Pen já renderam dezenas 
de processos com acusações de racismo, antissemitismo, incitação 
à violência, etc. 
 
Em seu casamento com Pierrette Lalane, Jean Marie Le Pen teve 
três filhas, Marine Le Pen, Marie-caroline e Yann. A neta Marion 
Maréchal-Le Pen, filha de Yann é a mais jovem deputada da 
história politica da França, tendo sido eleita aos 22 anos de idade. 
 
Nos últimos anos Marine Le Pen vem buscando despoluir a 
imagem do partido de possuir em seu teor político a visão racista, 
xenófoba e antissemita criada desde a época dos discursos do 
patriarca politico dos Le Pen. 
 
 
 
Jean Marie Le Pen 
Marine Le Pen 
A expressão antissemita traduz a ideologia que prega a aversão cultural, social e étnica aos judeus.Usada desde o 
século XIX, essa expressão possui controvérsias quanto ao pregar ódio aos judeus, tendo em vista que os árabes 
são semitas, descendentes de Sem, filho de Nóe. 
18 Azimute Atualidades 2019 
Antiglobalização: Trump, Brexit e os coletes. 
 
A luta de classes está travada e serve de base para entendermos os movimentos que surgem em repulsa ao processo de expansão 
financeira do capitalismo. Esse movimento pode se juntar ao que hoje é encarado como movimento antiglobalização, como o 
governo de Trump e o Brexit dos britânicos. 
 
Coletes, meio ambiente e o estopim do movimento. 
 
Na França, um dos equipamentos obrigatórios para os motoristas usarem em caso de acidentes de transito e panes nos veículos é o 
colete amarelo. Por isso a facilidade vista em muitas pessoas estarem usando tal equipamento. A base usada para o atual 
movimento dos coletes amarelos é a politica fiscal sobre os combustíveis. O aumento do preço dos combustíveis, tendo somo 
justificativa a transição energética, prevê um programa de aumento progressivo dos impostos sobre combustíveis fósseis, 
consequentemente os consumidores possam optar por combustíveis que promovam a redução da emissão de gases de efeito 
estufa. Desde o ano de 2017, vem ocorrendo aumentos sucessivos e, de acordo com a lei orçamentária, o ano de 2019 iniciaria com 
o preço do diesel a mais 6,5 centavos de euro. 
 
A “derrubada” de Macron 
 
O presidente da França, Macron , recebe uma situação estampada de insatisfação das camadas interioranas e que o acusam de 
fazer governo para os ricos. Com discurso agressivo, ódio ao sistema político e frases de impacto, os manifestantes tentam 
empurrar o governo de Macron para uma situação política insustentável. Expressões como “derrubar Macron”, “ ele vai ter que se 
curvar”, “Hoje o que queremos é a dissolução da Assembleia Nacional ou nada”, são expressões que mostram a falta de pauta para 
as negociações. 
 
Emmanuel Jean-Michel Frederic Macron é o atual presidente da França. Politico e banqueiro, Macron já ocupou cargo público no 
governo de François Hollande e logo passou a ser ministro da economia, onde apoiou reformas ligadas a classe empresarial. Eleito 
em 2017 pelo partido Em Marcha, Macron já foi membro do Partido Socialista. Em sua campanha aplicou discursos de apoio as 
reformas liberais que dinamizassem a economia do país e ao mesmo tempo a manutenção do Estado de bem-estar social. Na 
eleição presidencial de 2017, Emmanuel Macron derrotou Marine Le Pen candidata do partido FN, considerada de extrema-direita. 
 
 
19 
Da França para o Brasil 
 
Desde 2013 o Brasil passa por uma série de mudanças políticas e culturais que 
levaram a uma forte transformação na sociedade brasileira. Em todo o país, 
vários movimentos levaram os brasileiros às ruas. Em cada canto do país, um 
motivo diferente servia de combustível para inflamar a população anestesiada 
desde o “Fora Collor” a buscar motivos para exigir direitos. 
 
O Facebook e a Internet foram protagonistas para o conhecimento dos 
movimentos e para informar a população dos fatos reais que ocorriam nas 
manifestações, servindo de contrainformação para a grande mídia que, de início, 
tentou desqualificar os protestos e não pesara o quanto que as redes e as mídias 
sociais passavam a ter papel importante daquele momento em diante. 
 
O país conhecia o MPL (Movimento Passe Livre), um grupo de jovens estudantes 
e trabalhadores que foram às ruas protestar contra o aumento das tarifas dos 
transportes coletivos de R$ 2,80 para R$ 3,00 em São Paulo e, também, exigir 
melhor qualidade no transporte coletivo. 
 
O País vivenciava notícias de gastos elevados nas obras para a Copa do Mundo 
sediada no Brasil: escândalos de desvio de verbas, má qualidade dos serviços 
públicos e a corrupção foram mostrados todos os dias à população. Essa pareceu 
ser a receita perfeita para levar a população às ruas, exigindo - além dos 0,20 
centavos - mudanças na política brasileira. 
Azimute Atualidades 2019 
Impeachment de Dilma 
 
Os movimentos levaram ao enfraquecimento 
do governo da petista Dilma Rousseff. 
 
Os protestos enfraqueceram todos os 
grandes partidos tradicionais e motivaram o 
aparecimento de novas lideranças e 
acenderam a chama para as grandes 
mobilizações que culminaram com o 
Impeachment, em 2016, de Dilma Rousseff. 
No ano de 2012 a aprovação pessoal de Dilma 
atingiu 77% e em 2013 viu a sua base aliada 
começar a ruir. Com o poder político 
enfraquecido, outros movimentos foram 
aparecendo como o MBL (Movimento Brasil 
Livre) e sua bandeira “anti-política” e pelo fim 
da corrupção, movimento Vem Pra Rua,o 
povo levantou atos e fez da internet a sua 
voz. 
 
Com uma eleição marcada por discurso de 
intolerância e conflitos, Dilma vence Aécio 
Neves e tenta se reequilibrar no segundo 
mandato. No entanto, já fragilizada frente ao 
Congresso Nacional a sua queda foi 
inevitável, o Impeachment foi oficializado em 
2016. 
 
 
 
 
 
O programa mais médicos 
Capítulo 3 
21 
O programa Mais Médicos e 
a sua vida. 
 
Governar um país de dimensões continentais e de elevada população como 
o Brasil e promover Saúde pública, universal e gratuita para mais de 200 
milhões de brasileiros é um grande desafio. Garantido por lei, o Brasil 
acabou criando um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ao 
completar no ano de 2018 os 30 anos da constituição de 1988, o Brasil 
encontrou um dilema a ser resolvido com a saída dos médicos cubanos que 
participavam do programa Mais Médico. 
 
O atendimento básico, na Estratégia da Saúde de Família, é o que mais 
possui proximidade com a população e também a de maior necessidade de 
integração entre os entes federados para o bom desenvolvimento do 
sistema de saúde. Dados mostram que cerca de 80% dos problemas de 
saúde da população são solucionados nesse atendimento. Com base nesses 
dados, o grande desafio é atender a demanda nas Unidades Básicas de 
Saúde – UBS com a participação de unidades prontas ao atendimento a 
população com médico. 
 
 
Azimute Atualidades 2019 
Art.196 
De acordo com a constituição brasileira em 
seu Art. 196. A saúde é direito de todos e 
dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à 
redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário 
às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação. 
Saúde da família 
A estratégia da saúde de Família de acordo 
com o Ministério da Saúde é entendida 
como uma estratégia de reorientação do 
modelo assistencial, operacionalizada 
mediante a implantação de equipes 
multiprofissionais em unidades básicas de 
saúde. Estas equipes são responsáveis pelo 
acompanhamento de um número definido 
de famílias, localizadas em uma área 
geográfica delimitada com ações de 
promoção da saúde, prevenção, 
recuperação, reabilitação de doenças e 
agravos mais frequentes e na manutenção 
da saúde desta comunidade. 
As Unidade Básica de Saúde (UBS) é o contato preferencial dos usuários, a 
principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de 
Atenção á Saúde. É instalada perto de onde as pessoas moram, trabalham, 
estudam e vivem e, com isso, desempenha um papel central na garantia 
de acesso á população a uma atenção á saúde de qualidade. 
 
Fonte: www.pac.gov.br 
22 Azimute Atualidades 2019 
O Mais Médicos 
 
O governo brasileiro criou o Programa Mais Médicos – PMM em parceria com os Estados e municípios, para melhoria do atendimento aos usuários do 
Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos objetivos é levar médicos para as regiões com escassez ou ausência desses profissionais, levando 
investimento para a construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) sendo seguida de novas vagas de graduação e residência 
médica como forma de ampliar e capacitar esses profissionais. 
 
Além de estender o acesso, o programa promove humanização e melhor qualidade no atendimento devido aos vínculoscriados com a comunidade. 
Os eixos pilares do programa estão baseados em: a estratégia de contratação emergencial de médicos, a expansão do número de vagas para os cursos 
de Medicina e residência médica em várias regiões do país, e a implantação de um novo currículo com uma formação voltada para o atendimento mais 
humanizado, com foco na valorização da Atenção Básica, além de ações voltadas à infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde. A meta do Governo 
Federal no início do projeto era criar 11,5 mil novas vagas de graduação e 12,4 mil vagas de residência até 2017. Destas, já foram autorizadas mais de 5 
mil vagas de graduação e quase 5 mil de residência. 
 
Criado inicialmente como Medida Provisória (nº621) e publicada em 8 de julho de 2013, foi regulamentada pela Lei n° 12.871, após amplo debate 
público junto à sociedade e no Congresso Nacional tendo nova Medida Provisória em 2016. 
 
Resultados para o país 
 
O governo brasileiro divulgou oficialmente que o Programa Mais Médicos já garantiu mias de 18 mil médicos em mais de 4 mil municípios do país, 
atendendo a cerca de 73% dos municípios brasileiros até o ano de 2016. É válido ressaltar que boa parte desses profissionais atendeu e atende as áreas 
interioranas, periféricas, quilombolas, indígenas e assentamentos e atendendo aproximadamente 65 milhões de brasileiros que não possuíam 
atendimento médico nas unidades de saúde. 
 
O Tribunal de Contas da União (órgão fiscalizador dos gastos públicos) e a Rede Observatório do Programa Mais Médico (formado por mais de 14 
universidades e instituições de pesquisa) divulgaram a avaliação feita com a chegada de médicos em 1.837 municípios e detectaram que na atenção 
básica as consultas aumentaram em 33% e o número de visitas domiciliares de médicos foi elevado em 32% em comparação ao período anterior à 
chegada dos médicos. 
 
Estudos e pesquisas realizadas por universidades brasileiras mostram um elevado índice de satisfação dos usuários. Esses índices estão relacionados 
ao grau de satisfação, atenção dos médicos, humanização e resolução dos problemas de saúde. 
 
23 
A insuficiência de médicos e a infraestrutura 
 
Uma equação a ser resolvida pelo governo brasileiro era a diferença entre a criação de postos de trabalho para médicos e o número 
real desses profissionais que se formam no Brasil. Estudos do Ministério da Saúde apontam que o aparecimento de vagas para o 
primeiro emprego para médicos é maior do que o número de formandos em todas as escolas do Brasil. 
 
Verificou-se a necessidade de abrir mais vagas de graduação nas universidades públicas e privadas do país em todas as regiões com 
o intuito de equilibrar a oferta, a demanda e a necessidade regional. A expansão e a descentralização dos cursos de medicina, a 
melhoria do ensino nos cursos de graduação e na residência médica passou a ser tema importante de debate acadêmico. A meta do 
programa é ampliar e universalizar as vagas de residência médica em todo o país. 
 
Ainda em seu eixo de elaboração, o programa orienta a qualificação de infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde com reforma, 
ampliação e construção de novas estruturas. As pesquisas realizadas pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
mostrava um anseio do povo pela melhoria do SUS com a elevação do número de médicos nos atendimentos. A relação médicos 
por 1.000 habitantes é insuficiente, o país fica com 1,8, enquanto que na Argentina essa proporção é de 3,9 e no Uruguai 
de 3,7. Em todo o país essa proporção é baixa, e o problema fica mais grave nas regiões Norte e Nordeste, onde o indicador fica 
abaixo de 1 médico por 1.000 habitantes em 5 unidades da federação. 
 
Para atender a crescente demanda de atendimento e bem-estar no atendimento, o Mais Médicos possui meta de melhorar a 
infraestrutura da Atenção Básica no país, a construção de novas unidades básicas de saúde, reforma e ampliação é uma meta que 
está sendo desenvolvida Brasil a fora. 
 
De acordo com o relatório de demografia médica do Brasil, o país contava, em janeiro de 2018, com 452.801 médicos, o que 
corresponde à razão de 2,18 médicos por mil habitantes. Na mesma data, o número de registros de médicos nos Conselhos 
Regionais de Medicina chegava a 491.468. A diferença de 38.667 entre o número de médicos e o de registros refere-se às inscrições 
secundárias de profissionais registrados em mais de um estado da federação. Em 2017, eram 414.831 médicos e 451.777 registros 
de médicos. 
 
 
 
Azimute Atualidades 2019 
24 Azimute Atualidades 2019 
Figura 01. Distribuição de médicos e população, 
segundo grandes regiões – Brasil, 2018. 
 
 
 
 
Nota: nesta análise foi usado o número de registros de médicos. Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 
2018. 
De acordo com a figura 01 percebe-se que a razão médico/1.000 habitantes é bem heterogênea nas regiões do Brasil o que demonstra a 
necessidade de equilíbrio dessa distorção. As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam as menores taxas, respectivamente 1,16 e 1,41 
cada, enquanto que as regiões Sudeste, Centro-oeste e sul são as de maiores médias, com 2,81 no Sudeste, 2,36 no Centro-Oeste e 2,31 no Sul. 
 
25 Azimute Atualidades 2019 
Figura 02. Distribuição de médicos por mil habitantes 
entre capitais e interior, segundo grandes regiões – Brasil, 
2018. 
 
 
 
 
Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018. 
Quando separamos a distribuição dos médicos entre as capitais e o interior e agrupamos os municípios por estratos populacionais, as diferenças 
são mais gritantes. Na figura 02 o numero de médicos entre capitais e interior, segundo as grandes regiões, as capitais das 27 unidades 
federativas reúnem 23,8% e 55,1% dos médicos. Ou seja, mais da metade dos registros de médicos em atividade se concentra nas capitais onde 
mora menos de 1/4 da população do País. A razão do conjunto das capitais é de 5,07 médicos por mil habitantes. No interior, a razão 
corresponde a 1,28. Considerando as regiões Norte e Nordeste, apenas o estado do Tocantins tem mais médicos no interior que na capital (56,8% 
contra 43,2%). 
 
26 Azimute Atualidades 2019 
Tabela 01 
Evolução no número de registros de médicos e da 
população entre 1920 e 2017 – Brasil, 2018 
 
 
 
 
Nota: nesta tabela foi usado o número de registros de médicos. A fonte para a população é o Censo Demográfico do 
IBGE. Fonte: Scheffer M. et al., Demografia Médica no Brasil 2018. 
27 
Quem pode participar? 
 
De acordo com o programa Mais Médico existe uma lista de prioridades 
em lei para participar. Os médicos com registro no país são prioridade 
para as vagas solicitadas pelos municípios e liberadas pelo Ministério da 
Saúde. Em seguida a oferta segue para os médicos estrangeiros 
formados no Brasil e estrangeiros ou brasileiros formados em outro país 
com o processo que revalida. 
 
Após a primeira chamada com as vagas não preenchidas, oferta-se a um 
segundo grupo, que possam ser médicos brasileiros formados no 
exterior e, se ainda assim sobrarem vagas, o terceiro grupo constituído 
de médicos estrangeiros formados no exterior. Após esse processo, se as 
vagas não forem preenchidas nos três grupos, a Lei autoriza o governo 
brasileiro a utilizar acordo internacional que foi celebrado com a 
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que traz os médicos 
cubanos, funcionários do Ministério da Saúde Pública de Cuba, para 
atuar nas vagas remanescentes. 
 
De acordo com a pesquisa de demografia médica do Brasil de 2018, 
quando comparamos a distribuição das vagas em instituições públicas e 
privadas, o número de vagas públicas diante do total de vagas para cada 
região e estado, verificamos que no Sudeste, que concentra quase 
metade de todas as vagas do Brasil, apenas um quarto delas – 25,8% – 
está em instituições públicas. No País inteiro, as vagas públicas 
representam 35% do total. No Sul, representam 33,1%, no Nordeste, 
42,5%; no Norte, 48,4%. No Centro-Oeste, maisda metade das vagas 
autorizadas (53,4%) são públicas. 
 
 Azimute Atualidades 2019 
Cuba e o Mais médicos 
 
Ao final do ano de 2018, o programa Mais Médico 
recebeu forte atenção da mídia e da sociedade com a 
notícia sobre a saída dos médicos cubanos do Brasil. 
Dentre as diversas polêmicas apontadas no 
programa, está a questão da remuneração dos 
médicos cubanos. Os médicos cubanos recebem 
parte do valor da bolsa paga pelo Mais Médicos. O 
acordo que permite a vinda de médicos de Cuba para 
o Brasil foi firmado com a Opas (Organização Pan-
Americana de Saúde) e não com o médico de 
maneira individual, tendo em vista que os médicos 
de Cuba são funcionários do Ministério da Saúde 
pública de Cuba. O governo brasileiro paga o valor 
integral da bolsa a Opas, e este repassa a quantia ao 
governo cubano e aproximadamente ¼ do valor é 
repassado aos médicos cubanos, ficando o restante 
com o governo de Havana. 
 
Os médicos de Cuba preencheram a lista de 
prioridade de alocação de vagas como o terceiro 
grupo ficando com as vagas que não foram 
preenchidas por brasileiros e por estrangeiros de 
outras nacionalidades, indo para os locais que os 
outros profissionais não quiseram ir como as 
periferias urbanas, pequenos municípios e regiões 
indígenas. 
 
28 Azimute Atualidades 2019 
Agora é com você. 
 
01-Após o ataque às torres gêmeas do World Trade 
Center, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos 
iniciaram a invasão ao Iraque, consolidando as bases da 
Doutrina Bush e sua guerra contra o terrorismo. Em 
2003, George W. Bush incluiu, além do Iraque, outros 
países como integrantes do “eixo do mal”. Um deles 
alinhava-se com a antiga URSS, durante o período da 
Guerra Fria. Trata-se da: 
 
a) Coreia do Norte, país de regime fechado que possui 
capacidade de produzir e exportar armas nucleares. 
 
b) Colômbia, que tem grande parte de seu território 
controlado por traficantes de drogas associados à 
guerrilha. 
 
c) Índia, por não respeitar acordos internacionais como 
os da Organização Mundial do Comércio (OMC) e violar 
as normas da ONU para os direitos humanos. 
 
d) Arábia Saudita, por seu apoio financeiro a 
organizações terroristas internacionais, como o Hamas e 
a Al Qaeda. 
 
e) Rússia, que tem graves conflitos separatistas internos 
e é detentora do segundo maior arsenal bélico mundial. 
02- 
TEXTO 01 
Em 1 de Janeiro de 1994, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte 
(NAFTA) entrou em vigor. O NAFTA criou uma das maiores zonas de 
comércio livre do mundo, que agora liga 450 milhões de pessoas que 
produzem 17 trilhões de dólares em bens e serviços. O comércio entre os 
países do NAFTA vem crescendo desde que o acordo entrou em vigor. 
Disponível em: http://www.ustr.gov. Acesso em: 08/12/2013. 
 
TEXTO 02 
Canadá e EUA chegam a acordo para substituir o Nafta a 
poucas horas do prazo limite. 
 
Novo tratado receberá o nome Acordo Estados Unidos-México-Canadá 
(USMCA, na sigla em inglês) e representa uma vitória para Trump, que 
classificou acordo como 'histórico'. 
A incerteza chegou ao fim no domingo à noite (30), a poucas horas do fim 
do prazo limite, quando negociadores canadenses e americanos 
alcançaram um acordo para substituir o Tratado de Livre Comércio da 
América do Norte (Nafta), resgatando uma zona de livre comércio entre 
três países de 1,2 trilhão de dólares que estava prestes a entrar em colapso 
após quase 25 anos. 
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/10/01/canada-e-eua-chegam-a-
acordo-para-substituir-o-nafta-a-poucas-horas-do-prazo-limite.ghtmlPor G1. 01/10/2018 
07h14 Atualizado há 5 meses 
 
A era Trump vem provocando algumas mudanças no cenário da 
globalização. Dentre elas destaca-se a postura frente ao comércio global 
com seus vizinhos, a exemplo do que ocorreu com o NAFTA. O NAFTA se 
tornou um dos mais importantes blocos econômicos do mundo, apesar de 
fazer parte dele apenas 
a) EUA, Canadá, Venezuela e Brasil. 
b) EUA, Canadá e Inglaterra. 
c) EUA, Canadá, Brasil e Argentina. 
d) EUA, Canadá e México. 
e) EUA, Canadá, México e Brasil. 
 
29 Azimute Atualidades 2019 
03- Crise econômica entre Estados Unidos e China 
 
O estopim da tensão foi quando os EUA impuseram tarifas de 
25% sobre a importação de aço e 10% sobre o alumínio de 
diversos países. Geralmente, são denominados guerras 
comerciais os conflitos iniciados quando um país impõe tarifas 
comerciais à importação de uma nação, que corresponde 
sobretaxando os produtos de seu concorrente. 
 
Sobre a crise econômica envolvendo os Estados Unidos e a 
China assinale a opção correta: 
 
a) as disputas comerciais entre países são frequentes e quem define 
as regras do comércio internacional e eventuais soluções de conflito 
é a ONU-Organização das Nações Unidas. 
 
b) Nesse caso, como os envolvidos são as duas maiores potências 
mundiais, os lances do conflito tendem a afetar a economia de 
outros países em nível mundial. Isto porque as cadeias de produção 
e consumo estão interligadas. 
 
c) Na história recente da economia mundial, a tendência tem sido o 
isolamento comercial dos países, incluindo a entrada da própria 
China na OMC, apesar de o país asiático ainda ser uma economia 
considerada “socialista”. 
 
d) Uma eventual guerra comercial, com medidas protecionistas 
adotadas pelas principais nações globais, seria um passo positivo 
importante nesse movimento e poderia levar o mundo à um forte 
crescimento econômico. 
 
e) a politica adotada pelo atual governo dos Estados Unidos busca 
intensificar as relações comerciais com todos os países do globo, 
promovendo maior interação entre as nações e solidificando o 
dinâmico processo de globalização. 
. 
04-Os Estados Unidos e o eixo do mal Desde 11 de setembro 
de 2001, os Estados Unidos aplicam o que é conhecido como 
doutrina Bush. Trata-se de um conjunto de procedimentos 
estratégicos visando aniquilar os regimes que, segundo os 
norte-americanos, representam ameaça bélica à supremacia 
dos Estados Unidos. Nesse contexto, o presidente dos Estados 
Unidos, George W. Bush, anunciou a célebre frase ―Quem não 
estiver conosco estará contra nós. 
 
Segundo os Estados Unidos, no contexto histórico 
mencionado no enunciado, fazem parte do “eixo do mal” 
 
(a) Irã, Coreia do Norte, Iraque, Cuba, Líbia e Síria. 
(b) Coreia do Norte, Paquistão, índia, China, Egito e Líbia. 
(c) Irã, Cuba, Síria, México, Venezuela e Marrocos. 
(d) Venezuela, Cuba, Rússia, China, Coreia do Sul e Israel. 
(e) Afeganistão, Índia, Rússia, Timor Leste, Indonésia e 
Marrocos. 
 
05- A imigração de muçulmanos para diferentes países do mundo 
tem gerado um fenômeno conhecido por islamofobia, ou seja, 
sentimento de aversão aos fiéis ao islamismo. Esse sentimento de 
aversão é legitimado 
 
a) pelas resoluções da ONU, que oneram os países responsáveis pela 
ajuda humanitária. 
b) pela velha ordem mundial, cuja origem se relaciona à Guerra Fria. 
c) pela guerra ao terror, cuja origem remete à Doutrina Bush. 
d) pelas leis trabalhistas arcaicas, que impedem o imigrante de 
trabalhar legalmente. 
e) pelas cotas de imigração, cuja origem remonta ao Tratado de 
Roma. 
 
30 Azimute Atualidades 2019 
06- A economia global sustenta-se a partir de uma grande rede 
composta por fluxos e pontos diferentes, integrando os 
mercados em escala mundial. No atual cenário a postura do 
governo norte-americano coloca em evidência uma sensação de 
incerteza. Algumas pesquisas mostram que o pessimismo de 
investidores sobre a economia global é o maior em uma década. 
Diante do exposto assinale a opção que indica corretamente o 
atual cenário econômico global na relação entre as nações do 
globo. 
 
a) o Brexit, que é a junção das palavras inglesas Britain 
(Bretanha) e Exit (saída) é a expressão usada para caracterizar o 
processo de saída do Reino unido da União Europeia, que teve 
inicio em uma consulta popular em junho de 2016 e finalizado 
em junho de 2018 com êxito. 
 
b) achegada de Donald Trump ao poder promoveu um 
fortalecimento do Tratado Transpacífico (TTP) e intensificou as 
negociações do pacto similar com a União Europeia (conhecido 
como TTIP), além de corrigir a disputa comercial com a China 
eliminando o protecionismo ente as duas nações. 
 
c) a crise que balou o mercado turco em 2018 além de fatores 
econômicos teve o fator político presente. Os Estados Unidos 
anunciaram a elevação das taxas sobre a importação de aço e 
alumínio turcos, usando a taxa de câmbio entre os dois países 
como justificativa e elevou a tensão diplomática entre os dois 
países. 
 
d) a crise hipotecária no ano de 2008 nos Estados unidos gerou 
uma forte crise econômica. Ao longo desses anos a economia 
não conseguiu se recuperar da bolha imobiliária que atingiu os 
outros setores da economia e promoveu uma maior abertura do 
mercado norte americano para a economia global. 
 
 
 
e) o governo de Donald Trump anunciou no ano de 2018 que irá 
cumprir com o acordo nuclear assinado em 2015 entre Irã e as grandes 
potências para evitar que a República islâmica desenvolva a arma 
atômica e decida o retirar as sanções contra o país e as empresas com 
vínculos ao Irã. 
 
07- Leia o excerto para responder à questão. 
 
Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão 
coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem 
rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a 
OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente 
russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios 
vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o 
livre-comércio. Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma 
pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os 
Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a 
ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore 
Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick? Curiosamente, a 
morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram 
imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de 
liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras 
nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e 
nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os 
custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os 
americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas 
consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas 
que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas 
nossas mãos. 
(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big 
stick’?”.www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.) 
 
31 Azimute Atualidades 2019 
Um dos principais lemas da campanha presidencial de 
Donald Trump foi “Make America Great Again”. Tal lema 
pode ser associado à seguinte frase do texto: 
 
a) “Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma 
pergunta que, provavelmente, deveria ter sido 
levantada há 25 anos”. 
b) “O Presidente eleito Donald Trump articulou uma 
visão coerente dos assuntos externos”. 
c) “Na década de 1990, manter um papel de liderança 
global para os Estados Unidos parecia barato”. 
d) “ O novo governo vai assumir uma postura de maior 
interação com o mercado global”. 
e) “Os Estados Unidos devem ser uma potência global, 
que mantenha a ordem mundial”. 
 
08- “A poucos dias de retornar a seu país contra sua vontade, a 
cubana A. conseguiu na Justiça o direito de permanecer no Brasil e 
continuar trabalhando no Mais Médicos. A 20ª Vara Federal do 
Distrito Federal, em decisão inédita, determinou que o Ministério 
da Saúde renove diretamente o contrato com a profissional nas 
mesmas condições em que foi admitida, dispensando, assim, a 
intermediação do convênio com a Organização Pan-Americana de 
Saúde.” 
 
(Disponível em: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-
na-justicapermanencia-no-brasil.htm.) 
 
Sobre o Programa “Mais Médicos”, analise as afirmativas a 
seguir. 
 
I. Foi outorgado no governo de Lula, mas só entrou em 
funcionamento no governo de Dilma Rousseff. 
 
II. Muitos profissionais cubanos do “Mais Médicos”, por decisão 
do governo de Cuba, devem agora voltar para o país de origem. 
 
III. Toda essa movimentação se deve à saída de Dilma Rousseff da 
Presidência da República, cancelando o que foi acordado com o 
governo cubano. 
 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
 
 
a) I 
b) II 
c) I e II 
d) II e II 
 
09- As políticas públicas podem ser consideradas como o 
conjunto de programas, ações, planos e atividades desenvolvidas 
pelo Estado, com a participação de entes públicos ou privados, 
que visa assegurar determinado direito de cidadania e alcançar o 
bem-estar da sociedade e o interesse público. Nesse sentido, em 
relação ao debate contemporâneo sobre as políticas públicas no 
Brasil e, em especial, aos programas e planos desenvolvidos em 
escala nacional, considere as seguintes afirmativas: 
 
 
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/10/27/cubana-do-mais-medicos-consegue-na-justicapermanencia-no-brasil.htm
32 Azimute Atualidades 2019 
1. As políticas voltadas para a educação têm como base o 
Plano Nacional de Educação (PNE), documento que 
apresenta uma série de diretrizes para um período de dez 
anos. Dentre os debates que ocorreram para a aprovação 
do novo PNE, destacaram-se os relativos à ampliação dos 
investimentos na educação pública, a qual passará a 
recebero equivalente a 12% do PIB a partir de 2015. 
 
2. Nos últimos anos, houve a ampliação de ações e 
programas voltados à população em situação de pobreza 
ou extrema pobreza. Nessa perspectiva, o Programa Bolsa-
Família foi criado com o objetivo de unificar os 
procedimentos de gestão e execução das ações de 
transferência de renda já existentes até então no âmbito 
do Governo Federal. 
 
3. Na perspectiva de melhorar o atendimento aos usuários 
do Sistema Único de Saúde (SUS), foi criado o Programa 
Mais Médicos. Esse programa visa melhorar a 
infraestrutura de hospitais e unidades de saúde e levar 
médicos para as áreas com escassez destes profissionais. O 
programa prevê apenas a contratação de médicos 
estrangeiros, dentre os quais têm se destacado os de 
nacionalidade cubana. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira 
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
d) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
10- Milhares de pessoas foram às ruas para manifestarem- -se 
contra o aumento de combustíveis. São chamados de “coletes 
amarelos”. 
 
 
As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e usaram um 
canhão de água para conter o avanço dos manifestantes que 
tentavam ultrapassar o perímetro de segurança determinado 
pela polícia. Os manifestantes gritam palavras de ordem e 
carregam cartazes pedindo a renúncia do presidente. 
Para as autoridades, facções de extrema-direita podem ter se 
infiltrado entre os manifestantes para radicalizar o movimento. 
Os protestos mantêm os bloqueios de centros logísticos e 
estradas iniciados há uma semana, mas com menos intensidade 
que no sábado passado, quando eram estimados quase 300 mil 
manifestantes. 
(http://agenciabrasil.ebc.com.br, 24.11.2018. Adaptado) 
 
 
A notícia refere-se a acontecimento 
a) na Hungria. 
b) no Peru. 
c) na Índia. 
d) Na França 
e) No México 
 
 
 
 
 
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