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Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Topografia Professor: Samir Trabalho Data: Nov/2020 1. A curva de nível é definida geometricamente como a intersecção de um plano horizontal com a superfície do relevo. Considerando essa definição geométrica, podemos afirmar. I. A curva de nível reúne um conjunto de pontos do relevo com a mesma altitude. II. Por ter traçado irregular, a curva de nível reúne pontos de diferentes altitudes do relevo. III. A curva de nível indica sempre as inclinações mais suaves do relevo. IV. A inclinação da curva de nível varia com cada região do relevo. V. Para representar o relevo, a curva de nível acompanha suas diferentes declividades. É correto o que se afirma em: a) I b) II c) I, II e III d) IV e V e) I e V 2. Em uma carta planialtimétrica é possível verificar a cota vertical de qualquer ponto do relevo que está ali representado. Considere as afirmativas abaixo, para responder como isso pode ser feito. I. A carta planialtimétrica só permite verificar a distância horizontal entre dois pontos quaisquer, já que ela é uma representação plana. II. A carta planialtimétrica permite verificar a cota vertical apenas dos pontos situados sobre as curvas de nível. III. A carta planialtimétrica permite verificar a cota vertical só dos pontos fora das curvas de nível, pois estas são horizontais. IV. A carta planialtimétrica permite verificar a cota vertical de qualquer ponto situado sobre o relevo, pois as curvas de nível indicam pontos de mesma cota vertical. V. A carta planialtimétrica permite verificar a cota vertical de qualquer ponto fora da curva de nível, por um processo de interpolação. É correto o que se afirma em: a) I b) II c) II e III d) III e IV e) IV e V 3. Em um terreno com dimensões iguais à 12,00m x 30,00m, ou seja, frente igual à 12,00m e 30,00m de comprimento; constatou-se que a diferença de nível entre a frente e os fundos, no sentido longitudinal é igual a 6 m, portanto sua declividade é igual a: a) 5% b) 0,5% c) 2% d) 40% e) 20% 4. No planejamento territorial urbano, é comum a definição de diretrizes viárias para atender a determinadas regiões do município, onde estejam ocorrendo novos empreendimentos imobiliários residenciais ou comerciais. A compatibilização das componentes verticais dos diversos projetos de engenharia e arquitetura envolvidos nos empreendimentos, permite bons resultados nos projetos geométricos do sistema viário, bem como na posterior implantação da obra. A definição da porcentagem de rampa, é fator importante do projeto geométrico viário, pois possibilita a elaboração do perfil longitudinal, coerente com o terreno natural, evitando aclives e declives acentuados. Saber interpretar o terreno natural é fundamental na elaboração dos projetos. Desta forma, podemos afirmar: a) Cotas tem como referência, o nível médio dos mares não perturbado, tendo como origem oficial no Brasil, o Marégrafo de Imbituba, SC. b) Curvas de nível, são linhas no desenho que indicam a mesma altitude em qualquer ponto desta linha, independentemente de seu comprimento. c) Podemos afirmar que as curvas de nível podem se cruzar, por representarem diferentes altitudes, possibilitando a representação do terreno natural. d) Para compatibilizar os projetos de arquitetura, é necessário o uso em conjunto de cotas e altitudes, garantindo assim a integridade dos projetos. e) Podemos concluir, que para elaborar um perfil longitudinal de um terreno, sempre é necessário conhecer a direção do Norte Magnético, definindo seu eixo através do azimute. 5. CARTA HIPSOMÉTRICA é uma carta temática na qual se enfatizam as diferenças de altitudes do relevo, mediante o uso de cores. Uma das alternativas para elaborar essa carta é associar as cores frias (azuis e verdes) às altitudes mais baixas e as cores quentes (amarelo, laranja, vermelho e marrom) às altitudes mais elevadas. Explique como se elabora uma carta hipsométrica sobre uma carta planialtimétrica que contenha curvas de nível que vão da cota 732 à cota 743, dispondo-se das seguintes cores: verde escuro, verde claro, amarelo, laranja, vermelho e marrom. É correto o que se afirma em: a) Divide-se a carta aleatoriamente e pinta-se com a cor que se desejar, pois o importante é deixar a carta colorida e atraente. b) Atribuem-se as cores frias às cotas mais baixas e as cores quentes às cotas mais altas. c) Intercalam-se as cores frias e as quentes para dar maior destaque às curvas de nível. d) Pintam-se apenas as curvas de nível, justamente para destacá-las, e não os intervalos entre elas. e) Pinta-se tudo com o mínimo de cor possível para simplificar a leitura. 6. O estudo dos perfis de um determinado terreno deve ser feito com o intuito de: a) Reconhecer, de maneira clara, as características físicas desse terreno para fins de projeto arquitetônico. b) Reconhecer o relevo desse terreno, após a realização do projeto arquitetônico. c) Reconhecer pontos que definem esse relevo, para melhorar a vegetação existente. d) Definir o relevo em questão, independentemente de seu uso. e) Definir os pontos que caracterizam esse terreno, para qualquer uso posterior. 7. O “caminho das águas”, em uma carta de drenagem, é definido pelo termo: a) Talvegue. b) Culmeada. c) Talvergue. d) Cumeada. e) Vertente. 8. O “divisor das águas”, em uma carta de drenagem, é definido pelo termo: a) Vertente. b) Talvergue. c) Culmeada. d) Cumeada. e) Talvegue. 9. O relevo apresenta diversos compartimentos (topos de morros, encostas e fundos de vale) que têm diferenciada adequação à urbanização. O fundo de vale, configurado como várzea, é considerado: a) O local mais adequado à urbanização, devido às baixas declividades, o que possibilita menores custos de implantação das redes de infraestrutura e dos edifícios. b) É indiferente, pois o uso de tecnologia construtiva adequada a cada caso, minimiza as diferenças que o relevo possa apresentar. c) Um dos mais adequados, pois estando no fundo do vale, fica protegido de ventos fortes e tempestades. d) O menos adequado, pois é sujeito a enchentes, o que pode sujeitar o ambiente urbano a inundações periódicas. e) É o local mais adequado à intensa urbanização, pois sendo local de terras férteis, favorece a implantação de ambiente urbano rico em parques e jardins, ao mesmo tempo que possibilita implantação de avenidas largas, retas e planas. 10. Um bom projeto de loteamento ou de implantação de um edifício será aquele que estude cuidadosamente a constituição do relevo e sua hidrografia, avalie responsavelmente as alterações a serem propostas e reduza os trabalhos de terraplenagem, minimizando as alterações sobre o relevo e sua hidrografia, e assim seu o impacto ambiental. Considere as afirmações abaixo para avaliar um bom projeto de terraplenagem. I. As alterações do relevo devem atender exclusivamente às necessidades do projeto. II. As alterações do relevo e sua hidrografia são proibidas por lei. III. Toda alteração do relevo e sua hidrografia representa um impacto sobre a natureza. IV. Deve-se sempre avaliar e minimizar o impacto de uma obra de terraplenagem sobre a natureza. É correto o que se afirma em: a) I e II b) I e IV c) I e III d) II e III e) III e IV 11. Para se efetuar a investigação da cota vertical mais adequada para buscar o equilíbrio entre o volume de corte e aterro é necessário efetuar um perfil transversal do patamar, por umas das estacas mais centrais, mostrando o perfil do terreno natural e a posição horizontal do patamar. Tradicionalmente os perfis transversais “olham” em direção à estaca zero. Em seguida são lançados os taludes de corte e aterro e então se verifica visualmente, nessa fase preliminar, o equilíbriode corte e aterro, mediante a comparação das áreas dos triângulos que os representam no perfil. Considere as afirmativas abaixo, para responder essa pergunta. I. Um bom projeto de terraplenagem busca sempre o equilíbrio entre o volume de corte e o volume de aterro. II. Os volumes de corte e aterro devem ser desequilibrados, para garantir sobra de terra, sempre necessária. III. Não se deve perder tempo com a questão de equilíbrio, pois a terra é barata e tempo é dinheiro. IV. O equilíbrio entre corte e aterro é algo impreciso, portanto, secundário e desnecessário. É correto o que se afirma em: a) I b) II c) III d) IV e) I, II, III e IV 12. Tendo sido estabelecida a cota vertical do patamar, ou cota de arrasamento, é possível projetá-lo e representá-lo em duas modalidades de planta: primeiramente planta em curvas de nível e em seguida planta de off-set. A representação do patamar em curvas de nível tem por finalidade investigar o assentamento dos taludes de corte e aterro no terreno natural. Essa fase do estudo demanda três plantas A, B, e C, explicadas a seguir, e que devem ser desenhadas em papel transparente (papel manteiga), para facilitar o desenvolvimento dos trabalhos; pela mesma razão recomendamos que sejam feitas em cores diferentes: A Planta A é a planta de locação horizontal do patamar no terreno e apresentas as curvas nível não alteradas. A Planta B é o lançamento dos taludes de corte e aterro, apresentados em curva de nível. A Planta C é o cruzamento das duas anteriores, onde se verifica a interação das curvas de nível projetadas para os taludes e as curvas naturais que não forem alteradas. Essa carta, denominada patamar representado em curvas de nível, mostra o assentamento do patamar e de seus taludes de corte e aterro no terreno natural. Considere as afirmativas abaixo, para responder essa pergunta. I. Essa fase do projeto é apenas uma fase de representação, portanto secundária. II. Essa fase de projeto não é definitiva, podendo ser dispensada. III. Essa fase de projeto investiga o assentamento dos taludes projetados no terreno natural. IV. Essa fase de projeto investiga o volume de corte e aterro. É correto o que se afirma em: a) I b) II c) I e II d) III e) I, II e IV 13. Tendo sido estabelecida a cota vertical do patamar, ou cota de arrasamento, é possível projetá-lo e representá-lo em duas modalidades de planta: primeiramente planta em curvas de nível e em seguida planta de off-set. A representação do patamar em curvas de nível tem por finalidade investigar o assentamento dos taludes de corte e aterro no terreno natural. Essa fase do estudo demanda três plantas A, B, e C, explicadas a seguir mostradas a seguir, e que devem ser desenhadas em papel transparente (papel manteiga), para facilitar o desenvolvimento dos trabalhos; pela mesma razão recomendamos q sejam feitas em cores diferentes: A Planta A é a planta de locação horizontal do patamar no terreno e apresentas as curvas nível não alteradas. A Planta B é o lançamento dos taludes de corte e aterro, apresentados em curva de nível. A Planta C é o cruzamento das duas anteriores, onde se verifica a interação das curvas de nível projetadas para os taludes e as curvas naturais que não forem alteradas. Essa carta, denominada patamar em curvas de nível, mostra o assentamento do patamar e de seus taludes de corte e aterro no terreno natural. Considere as afirmativas abaixo, para responder essa pergunta. I. O talude de corte tem declividade 1:1. II. O talude de aterro tem declividade 1:2. III. O talude de corte tem declividade 1:2. IV. O talude de aterro tem declividade 1:1 É correto o que se afirma em: a) I e IV b) I e II c) I e III d) IV e) II, III e IV 14. A carta planialtimétrica é uma representação plana do relevo, que é tridimensional. O recurso utilizado para representar as diferenças de altitudes do relevo são as curvas de nível. Cada curva reúne os pontos do relevo que então em um mesmo nível. Conceitualmente, a carta planialtimétrica é a projeção plana da intersecção de um feixe de planos paralelos equidistantes com o relevo, o que resulta em um conjunto de curvas de nível. Assim, quando se mede em uma planta planialtimétrica uma distância entre dois pontos, mede-se a distância horizontal entre eles e não a distância de superfície. Para se obter a distância de superfície é necessário traçar um perfil do relevo, que passe pelos dois pontos. Um arquiteto projetou, sobre uma planta planialtimétrica, um passeio de pedestres com 2,50 m de largura, unindo dois edifícios que se encontram no terreno. Para calcular a área de piso necessário para revestir o passeio, ele mediu em planta, com um escalímetro, a extensão do passeio, multiplicou pela largura e obteve um valor da área do passeio. Considere as afirmativas abaixo, para responder essa pergunta. I. O procedimento do arquiteto foi correto, pois, a área de piso é obtida multiplicando- se a extensão do passeio por sua largura. II. O procedimento foi incorreto, pois a fórmula adotada para medir-se a área do passeio não foi correta. III. O procedimento foi correto, pois ele mediu a extensão com um escalímetro. IV. O procedimento foi incorreto, pois ele mediu a extensão plana do passeio e não sua extensão de superfície. V. O procedimento foi incorreto, pois ele deveria ter traçado um perfil longitudinal do passeio para medir sua extensão de superfície. É correto o que se afirma em: a) I e II b) III c) III e IV d) IV e V e) I, II, III, IV e V 15. O relevo pode ser dividido em diversos compartimentos, destacando-se os topos de morros, as encostas e os fundos de vale. Esses compartimentos apresentam diferenciada adequação à urbanização. O fundo de vale, que frequentemente apresenta a configuração de várzea, caracteriza-se por terrenos de baixa declividade, tanto no sentido longitudinal, ao longo do rio ou córrego, quanto no sentido transversal ao curso d’água. A várzea é considerada muito inadequada à urbanização, por diversos fatores, entre os quais se destacam o fato de a várzea ser o compartimento do relevo que sofre enchentes periodicamente e ter solo aluvional, que é frágil e muito úmido, oferecendo pouca resistência para a implantação de edifícios ou vias. Além disso, o fundo de vale é considerado um compartimento do relevo com natural vocação para a preservação, pois é o local mais adequado para a reprodução da flora e da fauna, devido à presença da água e ao solo rico e fértil, que gera uma cobertura vegetal mais exuberante. As encostas e topos de morro são considerados os compartimentos mais adequados para fins urbanos, pois estão livres das enchentes e apresentam em geral solo mais resistente, podendo oferecer base sólida para fundações de edifícios e para a rede viária. Além disso, são naturalmente melhor ventilados do que o fundo de vale e oferecem visuais mais longas sobre a paisagem circundante. Entretanto, alguns cuidados também devem ser tomados nesses compartimentos. Devem-se evitar as os trechos de encostas de alta declividade e que apresentem perigo de deslizamento do solo; devem-se evitar também os trechos de encostas que abriguem talvegues, que são os canais naturais de drenagem das águas superficiais em direção ao fundo do vale. No hemisfério sul deve-se estar atento às encostas voltadas para o sul, especialmente em locais de elevada altitude, pois podem estar sujeitas a ventos frios e úmidos e também por apresentarem condições de insolação menos favoráveis, dependendo de sua declividade. Tendo em vista o texto acima, considere as seguintes afirmações para responder esta questão: I. A várzea é o local mais adequado à urbanização, devido às baixas declividades, o que possibilita menores custos de implantação das redes de infraestrutura e dos edifícios. II. É indiferente construir em qualquer compartimento do relevo, pois o uso da tecnologia construtivaadequada a cada caso minimiza as diferenças que o relevo possa apresentar. III. A várzea é um dos compartimentos do relevo mais adequados aos fins urbanos, pois estando no fundo do vale, fica protegida de ventos fortes e tempestades. IV. A várzea é o compartimento o menos adequado, pois é sujeito a enchentes, o que pode submeter o ambiente urbano a inundações periódicas. V. A várzea é o local mais adequado à intensa urbanização, pois sendo local de terras férteis, favorece a implantação de ambiente urbano rico em parques e jardins, ao mesmo tempo em que possibilita implantação de avenidas largas, retas e planas. É correto o que se afirma em: a) I e V b) I, II, III e V c) Somente em II d) Somente em V e) Somente em IV 16. Você é responsável por uma obra e precisa locar no terreno quatro marcos que servirá de referência. • Marco 01 azimute = 55°25’ • Marco 02 azimute = 138°20’ • Marco 03 azimute = 245°15’ • Marco 04 azimute = 315°30’ O equipamento que você possui apresenta apenas a orientação na forma de rumo para tanto você deve transformar os azimutes em rumo. Os valores em rumo dos marcos 1, 2, 3 e 4 valem respectivamente: a) 55°25’, 41°40’, 65°15’ e 44°30’ b) 124°35’, 138°20’, 114°45’ e 45°30’ c) N55°25’E, S41°40’E, S65°15’W e N44°30’W d) N55°25’W, S41°40’E, N65°15’E e N44°30’E e) 55°25’NE, 138°20’SE, 245°15’SW e 315°30’NW 17. O ângulo zenital correspondente ao ângulo vertical de 5°34’48” ascendente corresponde a: a) Z=84°25’12” b) Z=83°33’48” c) Z=84°65’52” d) Z=83°65’52” e) Z=95°34’48” 18. Num levantamento planialtimétrico, obteve-se os seguintes dados: • Distância AB= 90,24m • ângulo horizontal CAB: 66°10’ • ângulo horizontal CBA: 41°42’ • Cota de A: 115,65m • Altura do aparelho em A: 1,45m • Ângulo vertical do aparelho para C: 18°35’ A distância horizontal AC e a cota do ponto C, valem respectivamente: a) 64,07m e 139,30m b) 63,07m e 138,02m c) 61,78m e 140,08m d) 63,07m e 138,20m e) 61,78m e 139,30m 19. Sabendo que a distância horizontal de uma curva de nível a outra é de 25 metros e que os valores das curvas são 425 e 445, a declividade e o ângulo de inclinação valem respectivamente: a) 125% e 51,3402° b) 125% e 38,6598° c) 80% e 51,3402° d) 80% e 3,4855° e) 80% e 38,6598° 20. Uma pessoa na margem de um rio vê o topo de uma torre na outra margem segundo um ângulo de 35º00’00”. A mesma pessoa atravessando uma pista de rolamento de uma estrada que tem 40,00m de largura, vê o topo da mesma torre segundo um ângulo de 12º00’00”. Pode-se afirmar que a largura do rio mede aproximadamente: a) 18,44m b) 17,44m c) 17,80m d) 18,80m e) 19,20m 12°00’00”
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