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Av1 - Fundamentos de Estatística e Epidemiologia - Prof

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Av1 - Fundamentos de Estatística e Epidemiologia - Prof. Alexandro - Estácio 
 
1 - Você, futuro profissional da saúde, já deve ter refletivo sobre o motivo pelo qual alguns grupos da população são mais saudáveis que outros. Na verdade, as diferenças ou desigualdades na situação de saúde entre os indivíduos ou entre grupos da população não são novidade. Todos conhecemos e aceitamos essas diferenças e as consideramos naturais. O que não tem nada de natural são aquelas diferenças na situação de saúde relacionadas ao que chamamos Determinantes Sociais da Saúde (DSS). Em Epidemiologia, através do estudo dos Determinantes Sociais da Saúde evidenciamos as desigualdades decorrentes das condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Além disso, observa-se que a percepção de pertencer a grupos sociais excluídos da maioria dos benefícios da sociedade gera sofrimento e sentimentos de inferioridade e discriminação, e isso contribui na determinação dos padrões de saúde dos indivíduos. Dentro desse contexto, vale a pena destacar as contribuições de John Cassel (1974 e 1976) e Sidney Cobb (1976), na origem dos estudos sobre a influência dos relacionamentos sociais para a saúde. A partir da década de 70 e 80, diversos estudos apontaram, de maneira consistente, o aumento do risco da mortalidade entre os indivíduos socialmente mais isolados (Berkman & Syme, 1979; Orth-Gomér & Unden, 1987).
Dentro desse contexto, comente o esquema proposto pelos pesquisadores Dahlgren e Whitehead que permite visualizar as relações hierárquicas entre os diversos determinantes da saúde.
O esquema faz uma relação entre as classes sociais e diz claramente a divisão de qualidade de vida tendo em vista que um aspecto leva o outro, a população mais pobre não tem emprego e por isso não vai ter educação e alimentos de qualidade. A população mais rica não precisa se preocupar com serviços sociais de saúde nem com o saneamento básico, isso traz um quadro do quanto a desigualdade continua conosco. 
2 - Em um município do interior da Bahia, ao analisar a série histórica de ocorrência de determinada doença entre os anos de 1990 e 2015, o Secretário de Saúde observou que a prevalência desta doença diminuiu ao longo do tempo, embora a incidência tenha se mantido constante.
O que tal fato indica? Justifique sua resposta.
Prevalência: casos totais (casos novos e casos acontecidos)
Incidência: casos novos.
Logo se diminuiu a prevalência ,mas manteve se constante a incidência, ou seja, os doentes foram curados, no entanto a doença continua a ocorrer.
Tal fato indica cura mais rápida por avanços terapêuticos (porque os casos ainda irão ocorrer, mas não permaneceram por muito tempo, devido a curar-se). 
3 - O raciocínio epidemiológico consiste na sequência de várias operações intelectuais, que se complementam na análise de um problema. Um dos momentos do raciocínio epidemiológico voltado para a explicação de um problema é o levantamento de hipóteses. Uma hipótese epidemiológica compreende uma explicação para algum fenômeno, como por exemplo, a distribuição ou determinação do surgimento de doenças e/ou indivíduos doentes em populações através de relações estabelecidas entre as variáveis que representam risco, fatores de risco e vulnerabilidade às doenças. É importante destacar que uma hipótese epidemiológica deve levar em consideração os aspectos da doença na população e as variações nos componentes ambientais (físicos, químicos, biológicos, sociais) associados à exposição aos fatores de risco.
Dentro desse contexto, que hipóteses podem ser levantadas tendo como exemplo a obesidade e o consumo de alimentos ultra-processados? (Alimentos ultra-processados são produtos não perecíveis, que demandam mínima, ou nenhuma, preparação culinária, possuem alto valor calórico e de sódio, alto teor de gorduras saturadas e baixo valor nutricional, devido à perda de micronutrientes, fibras e água).
As hipóteses que podem ser levantadas estão relacionadas ao fato de que o aumento no consumo desses alimentos está influenciando o aumento na incidência e prevalência da obesidade no mundo inteiro.
4 - Os dados fundamentais para a Vigilância Epidemiológica são aqueles que permitem a identificação imediata do problema e seu enfrentamento.
Dentro desse contexto, cite 3 doenças/agravos de notificação compulsória no Brasil e explique a importância da notificação oportuna dos casos suspeitos.
Cólera, coqueluche e difteria. 
O principal motivo da notificação é fornecer para os órgãos competentes informações de doenças/agravos/eventos, que são transmissíveis, apresentam letalidade ou outro tipo de impacto na saúde. A partir disso, poderão ser tomadas medidas de promoção, proteção e controle. 
5 - A estimativa da mortalidade infantil no Brasil para 2001 foi de 28,6 óbitos em menores de 1 ano para 1.000 nascidos vivos no mesmo período. Em 1986, estimou-se a mortalidade infantil no Brasil em 85,6 por 1.000 nascidos vivos.
A principal contribuição para a queda desse coeficiente deve ser atribuída a que componente etário da mortalidade infantil? Cite 3 ações que podem ter contribuído para esta queda ao longo dos anos.
Pós-neonatal.
Níveis de crescimento econômico, de renda e de trabalho e do aumento da taxa de desemprego.

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