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PROVA D ADMINISTRATIVO P2 PRONTA

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UCAM – FACULDADE DE DIREITO
DIREITO ADMINISTRATIVO I – 2ª PROVA
PROF. JANIS MARIA SAFE SILVEIRA
 
1)    JULGUE OS ITENS ABAIXO:
I – poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado; CORRETO
II – o poder de polícia é abrangente, e não se distingue polícia administrativa de polícia judiciária; FALSO
III – a polícia administrativa é inerente e se difunde por toda a Administração Pública, enquanto as demais são privativas de determinados órgãos ou corporações; CORRETO
IV – o poder de polícia é um poder político do Estado, exercido no desempenho de suas funções constitucionais; FALSO
 
Estão certos os itens:
(A)  I e II;
(B)  II e IV;
(C)  II e III;
(D)  I e III. CORRETA
(VALOR: 0,5 (MEIO) PONTO)
 
2. NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, A LEI REGULA DETERMINADAS SITUAÇÕES DE MANEIRA TAL QUE NÃO RESTA PARA O ADMINISTRADOR QUALQUER MARGEM DE LIBERDADE NA ESCOLHA DO CONTEÚDO DO ATO ADMINISTRATIVO A SER PRATICADO. AO CONTRÁRIO, EM OUTRAS SITUAÇÕES, O ADMINISTRADOR GOZA DE CERTA LIBERDADE NA ESCOLHA DO CONTEÚDO, DA CONVENIENCIA E DA OPORTUNIDADE DO ATO QUE PODERÁ SER PRATICADO. ACERCA DESTE IMPORTANTE TEMA PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO – DISCRICIONARIEDADE OU VINCULAÇÃO ADMINISTRATIVA E POSSIBILIDADE DE INVALIDAÇÃO OU REVOGAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO -, JULGUE OS SEGUINTES ITENS, INDICANDO SE VERDADEIRO OU FALSO:
A. ( V ) O ATO DISCRICIONÁRIO NÃO ESCAPA DO CONTROLE EFETUADO PELO PODER JUDICIÁRIO.
B. ( F ) A DISCRICIONARIEDADE ADMINISTRATIVA DECORRE DA AUSÊNCIA DE LEGISLAÇÃO QUE DISCIPLINE O ATO. ASSIM, NÃO EXISTINDO PROIBIÇÃO LEGAL, PODERÁ O ADMINISTRADOR PRATICAR O ATO DISCRICIONÁRIO.
C. (  V  ) UM ATO DISCRICIONÁRIO DEVERÁ SER ANULADO QUANDO PRATICADO POR AGENTE INCOMPETENTE.
D.  (   F ) AO PODER JUDICIÁRIO SOMENTE É DADO REVOGAR O ATO VINCULADO.
E. (  V ) O DESVIO DE PODER OU DESVIO DE FINALIDADE OCORRE QUANDO O AGENTE PRATICA O ATO VISANDO A FIM DIVERSO DAQUELE PREVISTO, EXPLÍCITA OU IMPLICITAMENTE, NA REGRA DE COMPETÊNCIA.
F. (  V ) O ATO REVOCATÓRIO DESCONSTITUI O ATO REVOGADO COM EFICÁCIA EX NUNC.
 
 (VALOR: 0,5 (MEIO) PONTO A CADA ACERTO)
 
 
3. A RESPEITO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E DE SEUS ATRIBUTOS, JULGUE OS ITENS A SEGUIR, INDICANDO SE VERDADEIRO OU FALSO:
 ( V ) I – O ato administrativo cujo motivo tenha sido reduzido a termo pela autoridade administrativa tem a sua validade vinculada à existência dele. V
( F ) II – Licença é ato administrativo vinculado, pelo qual a Administração, verificando a satisfação dos requisitos legais, defere a alguém certa situação jurídica do interesse deste. F
(  F) III – O ato administrativo no exercício do poder discricionário está imune ao controle judicial.F
 ( F ) IV – A presunção de legitimidade tem como efeito a inversão do ônus da prova. F
( V ) V – A auto-executoriedade permite compelir materialmente o administrado, inclusive legitimando a apreensão e a destruição de bens de sua propriedade. V
 
(VALOR: 0,5 (MEIO) PONTO A CADA ACERTO)
 
4. QUANTO AOS PODERES INSTRUMENTAIS DO ADMINISTRADOR PÚBLICO, ASSINALE A OPÇÃO INCORRETA:
   a) O PODER REGULAMENTAR OU NORMATIVO CONFERIDO AO CHEFE DO PODER EXECUTIVO PERMITE QUE ESTE CRIE DIREITOS E OBRIGAÇÕES PARA OS ADMINISTRADOS; V
    b) A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NO USO DO PODER DISCIPLINAR, APURA INFRAÇÕES E APLICA PENALIDADES AOS SERVIDORES PÚBLICOS; V
    c) A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE, AO FAZER USO DO PODER DE POLÍCIA, LIMITAR OU DISCIPLINAR DIREITO, INTERESSE OU LIBERDADE, EM RAZÃO DE INTERESSE PÚBLICO CONCERNENTE À SEGURANÇA, À ORDEM E AOS COSTUMES; F
    d) A REGRA QUANTO À AVOCAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DETERMINA A SUA POSSIBILIDADE, DESDE QUE A COMPETÊNCIA A SER AVOCADA NÃO SEJA PRIVATIVA DO ÓRGÃO SUBORDINADO.V 
 
(VALOR: 0,5 (MEIO) PONTO)
 
5 – O ato administrativo que contenha vício insanável de legalidade,
a) deve  ser revogado,  com efeito retroativo;
b) deve  ser revogado, respeitado o direito adquirido;
c) deve  ser anulado, com efeito retroativo; CORRETA
d) deve ser anulado, com efeito ex nunc;
e) pode ser revogado, com efeito retroativo.
 
(VALOR: 05, (MEIO) PONTO)
 
6. DISCORRA SOBRE A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES E SEUS EFEITOS QUANTO AO CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS, TANTO OS VINCULADOS, QUANTO OS DISCRICIONÁRIOS.
A teoria dos motivos determinantes consiste em deixar explicito que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial relativo à existência e à pertinência ou adequação dos motivos que ela declarou como causa determinante da prática de um ato. Aplica-se aos atos vinculados e discricionários, tem aplicação mesmo que a motivação do ato não fosse obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela administração.
Nos atos vinculados, todos os requisitos administrativos já estão predefinidos em lei, de forma que cabe ao administrador apenas verificar a presença ou a ausência de tais requisitos para a prática de atos. Diferentemente, não obstante também encontre limites legais, nos discricionários, o administrador público, objetivando adotar a solução adequada à multifacetada realidade dos fatos, vale-se de critérios de oportunidade e conveniência para levar a cabo seus atos.
(VALOR: 1 (UM)  PONTO)
 
7. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO: ESTABELEÇA A DISTINÇÃO ENTRE REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO, APRECIANDO EM SUA RESPOSTA A NATUREZA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS, OS  AGENTES E ÓRGÃOS QUE OS EMANAM, ASSIM COMO OS SEUS EFEITOS. (VALOR: 2 PONTOS)
Os atos administrativos estão sujeito ao regime de Direito Público, por serem praticados no exercício de atribuições públicas; são elas manifestações ou declarações lavradas sempre nesse âmbito.O ato administrativo permanecerá no mundo jurídico até que “algo” altere a sua vigência. Uma vez publicada, embora esteja contaminada de vícios, terá vigor e deverá ser cumprido, em respeito ao Princípio da Presunção de Legitimidade até que ocorra formalmente o seu desfazimento.
A revogação é um ato administrativo editado por um agente público, que objetiva a extinção de ato administrativo existente e válido, eficaz ou não, por razões de conveniência e oportunidade, decorrentes de fatos supervenientes a sua edição, que a revogação é um ato praticado no exercício da função administrativa e no âmbito da competência discricionária do agente público, distinguindo-se da invalidação, que tem por objeto a retirada de um ato administrativo inválido do ordenamento jurídico.
Ocorre a anulaçã0 quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Ou melhor, esse mérito não é passível de controle de legalidade; isso é a mesma coisa que dizer que um ato nunca será anulado por ser considerado inconveniente.  anulação retira do mundo jurídico atos com defeitos, retroagindo seus efeitos ao momento da pratica ato (ex tunc), desse modo, os efeitos produzidos serão desconstituídos. Vale ressaltar que esses efeitos devem ser resguardados ao terceiro de boa-fé, ou seja, os eventuais efeitos já produzidos antes da anulação do ato não serão desfeitos; o que não significa que o ato nulo venha gerar direito adquirido.
O desfazimento do ato pode ser feito tanto pela administração (autotutela), de ofício ou provocação, ou pelo Poder Judiciário.
Embora a anulação seja um poder-dever da administração pública, a doutrina traz a hipótese de que anulação de um ato venha afetar interesse do administrador, modificando sua situação jurídica. Contudo, nessa situação, deve ser instaurado um procedimento em que se dê a oportunidade de apresentar suas alegações do porque de não ser feito a anulação do determinado ato.

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