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AVA 2-Direito Aplicado à Gestão

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Centro Universitário Jorge Amado
 Graduação em Administração
	
 Feira de Santana
		 2019
	
 Centro Universitário Jorge Amado
 Graduação em Administração
.
	
 Feira de Santana
		2019
As consequências jurídicas do término do contrato de trabalho.
Demissão por justa causa é uma modalidade de rescisão do contrato de trabalho punitiva, onde o trabalhador perde praticamente todos os seus direitos trabalhistas onde se há requisitos formais para sua validação. São atos ilícitos realizados no âmbito do contrato de trabalho que configuram esse tipo de despedida. “A justa causa é uma circunstância peculiar ao pacto laboral. Consiste na prática de ato doloso ou culposamente grave por uma das partes e pode ser determinante para a resolução do contrato.” (Barros, Alice Monteiro de, p. 702). As razões mais comuns para ocorrência da despedida por justa causa são: abandono de emprego e a negligência ou desleixo no desempenho das funções. Ainda segundo a autora, “Configura-se renúncia ou perdão tácito quando o empregador toma ciência do comportamento faltoso do empregado e mesmo assim permite que ele trabalhe por um lapso de tempo relativamente longo, não comprovando estivesse neste período aguardando investigação contínua, cautelosa e criteriosa, a fim de, depois, romper o ajuste.” (Barros, Alice Monteiro de, p. 703). A regulamentação da condição jurídica da demissão por justa causa denota discrepâncias doutrinárias. A apresentação deste fato é apontado quando analisamos pontos de vista de autores como, (Luis José de Mesquita , 1991) (Barros, Alice Monteiro de, 2011)...salvaguardam a valência do poder de maneira disciplinar, do empregador em relação ao empregado, de forma que a desconstrução do contrato em virtude de uma justa causa, acarretada através do empregado implicaria o efeito deste direito. Neste aspecto, concerne de punição disciplinar, tendo em vista, essa, a mais dura delas. Em contrapartida, encontram-se doutrinadores que afirmam a não existência desta autoridade por parte do empregador. Consentindo a este modo está Alice Monteiro de Barros. Em sua ótica, a característica legítima da justa causa não é de condenação, mas sim, uma “forma autorizada de rescisão contratual” (Barros, Alice Monteiro de, p. 720)
Dentre os fatores que acarretam o processo de demissão do funcionário, está a desídia; para que essa justa causa seja válida, é importante salientar que essas condutas devem ser repetidas. A desídia por si só, em um acontecimento puro, isolado, não pode caracterizar uma justa causa. A justa causa pretende de um ato grave que justifique a perda dos direitos. Por isso, para que essa modalidade seja válida, é muito importante que o funcionário tenha um histórico negativo para a validade deste ato. É necessário que a empresa comprove que o funcionário vem cometendo esses atos ao longo do contrato. Um ato por si só simples de desídia não pode ser caracterizado como justa causa. A desídia tem que vir pressuposta de um histórico negativo, pois, caso contrário, não estaremos diante de uma justa causa.
Para pensarmos os efeitos na saúde mental do desempregado, é importante discutirmos a função do trabalho em nossa sociedade. Na maioria das sociedades o trabalho tem uma função importante e no contexto social. O trabalho está ligado a uma questão de identidade e de reconhecimento social, ou seja: Quem eu sou e como o outro me vê. Por exemplo, quando alguém nos pergunta: “Quem é você?”. Associamos o nosso ser a uma função, ex: -“ eu sou João, o padeiro”. E se porventura deixarmos de fazer aquilo que aparentemente nos constitui, podemos cair em uma crise existencial e não saber ao certo quem somos. Outro aspecto está ligado à forma a qual o trabalho tem no modelo organizador da nossa vida. Alguns autores e pensadores no campo do Trabalho das Organizações, dizem que tudo órbita em relação ao trabalho.
 Por exemplo: “Que horas você vai ao médico?” 
-“eu vou depois do trabalho”.
A extinção dos laços trabalhistas podem ser as causas de muitos conflitos. É uma mudança brusca no cotidiano do trabalhador, pois muitas vezes o trabalho funciona como provedor do sentido da vida da pessoa.
Como representante da empresa nas questões de rescisão contratual, procuraria analisar com cuidado os motivos que levaram a tal situação, e diante do que foi apurado a respeito, aplicaria as medidas cabíveis a qual as leis que regem a companhia e as leis que subjugam os direitos do empregado determinam. 
Referência:
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 7º ed. São Paulo: LTr, 2011
MESQUITA, Luiz José. Direito Disciplinar do Trabalho. São Paulo: LTr, 1991

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