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o Diferenças ópticas entre os minerais: 1) Plagioclásio e Microclina Uma das principais diferenças entre os dois minerais é a geminação e o ângulo 2V. O plagioclásio pode ter geminação Carlsbad ou polissintética, pode possuir antipertita e clivagem marcante com linhas bem definidas, enquanto a microclina tem geminação Tartan. 2) Plagioclásio e Ortoclásio As diferenças mais marcantes destes minerais é a presença de antipertita em plagioclásio e pertita em ortoclásio, outra diferença é a presença da linha de Back. 3) Microclina e Ortoclásio Uma boa diferença é a presença da geminação Carlsbad em ortoclásio e a presença de pertita, já a microclina possui geminação Tartan. 4) Quartzo e Nefelina O sinal óptico é uma das características mais marcantes na diferenciação desses dois minerais, enquanto o quartzo tem sinal óptico positivo, a nefelina tem sinal óptico negativo. 5) Cordierita e Plagioclásio Uma das características que diferenciam esses dois minerais é que a cordierita possuí ranhuras espessas enquanto no plagioclásio essas ranhuras são finas, a cordierita pode gerar alos amarelos em volta do zircão e ser porfiroblástico, já o plagioclásio possui antipertita e geminação Carlsbad. 6) Zircão e Apatita A maior diferença destes dois minerais é a distinção dos relevos. Com o zircão tendo um relevo alto, quanto a apatita tem um relevo moderado. Um outro modo de diferenciação é a cor de interferência. 7) OPX e CPX Os opx possuem extinção reta e cores de interferência altas, são minerais do sistema ortorrômbico. Enquanto que os cpx são minerais do sistema monoclínico, possuem extinção obliqua, cores de interferências de 2ª ordem e os minerais geralmente não são pleocróicos. 8) Piroxênio e Anfibólio Os planos de clivagem é a forma mais eficaz de diferenciação destes dois tipos de minerais. Piroxênios possuindo clivagem 90º, enquanto os anfibólios possuem uma clivagem de 120 graus. 9) Muscovita e Biotita As cores da muscovita (mica branca), irão variar entre a 3ª ordem , com relevos baixos, é incolor, não possui pleocroísmo, e nunca irá desenvolver uma cor de interferência anômola. Enquanto o relevo da biotita é moderado, possui pleocroísmo, suas cores de interferências são acima da 3º ordem, possuindo também cor de interferência anômola (marrom) 10) Muscovita e Silimanita O melhor método de diferenciar estes dois minerais são as cores de interferência, com a silimanita possuindo cores que variam entre a 2ª ordem enquanto a muscovita possue cores de 3º ordem. 11) Silimanita e Cianita A silimanita possui relevo moderadamente alto, hábito prismático, acicular ou fibroso, clivagem diagonal nas seções basais, cores de interferência variando do meio da 1ª ordem até o início da 2º, extinção paralela. Já a cianita, em porfiroblastos possui um relevo muito alto, e é quase sempre incolor, de hábito tabular, e cores de interferência altas alaranjadas de 1ª ordem. 12) Cianita e OPX Os ortopiroxênios possuem um relevo alto, incolor (enstatita) ou com típico pleocroísmo em tonalidades de rosa a verde claro (hiperstênio), possuem também uma clivagem prismática típica dos piroxênios com duas direções que se interceptam a aproximadamente 90º nas seções basais, extinção paralela, e suas cores de interferência são relativamente baixas de 1ª ordem. Sendo que a cianita possui clivagem muito melhor, extinção oblíqua e cores de interferência altas de 1º ordem 13) Cianita e CPX Os clinopiroxênios possuem hábito prismático ou acicular, relevo alto, cor verde ou verde acastanhada com intenso pleocroísmo, elevadas cores de interferência que podem ficar mascaradas pela forte cor de absorção. E em comparação a cianita possui hábito tabular, é quase sempre incolor e possui cor de interferência alaranjada de 1ª ordem. 14) Clorita e Cloritóide A clorita varia em tons esverdeados ou pode ser incolor, com cores de interferência baixas (cloritas de Mg: cinza a branco) e geralmente anômalas (cloritas de Fe e Mg: acastanhadas, cloritas ricas em Fe: azuladas ou arroxeadas). Já os cloritóides possuem pleocroísmo em matizes de azul-acinzentado, verde acinzentado a amarelado, e uma birrefringência baixa. 15) Biotita e Flogopita A biotita possui pleocroísmo intenso, exceto na flogopita, que é quase incolor, clivagem basal excelente, estrutura olho-de-pássaro, caráter óptico biaxial negativo com pequeno ângulo 2V. Já a Flogopita possui clivagem perfeita em (001), e coloração variando entre marrom amarelado, vermelho amarronzado e verde. 16) Olivina e Piroxênio Uma das maiores diferenças entre esses minerais é a cor de interferência, os Piroxênios possuem cor de interferência de primeira a segunda ordem, cores variando de amarelo e cinza, enquanto as olivinas possuem cor de interferência variando de azulada para esverdeada, a olivina possuí fraturas, relevo alto e extinção paralela, já o piroxênio extinção oblíqua ou reta, podendo ser ou não pleocróica. 17) Serpentina e Talco A serpentina possuí um hábito mais fibroso, em LPP é incolor e em LP tem tons mais acinzentados, já o Talco é mais disseminado, em LPP também é incolor, porém em LP é colorido, outro método de distinção são as cores de interferência de cada um. 18) MgFe Clorita e FeMg Clorita Uma das maiores diferenças entre os dois minerais são suas cores em luz polarizada, enquanto a MgFe Clorita possuí cores anômalas e acastanhadas, a FeMg Clorita tem cor anomala, cinza azulada, violeta e anil, cores muito mais fortes devido a maior presença de Mg. 19) Epidoto e Olivina Ambos minerais possuem relevo alto, porém em LPP p epitodo tem cores mais esverdeadas/amarelada ou ate mesmo incolor, e em LP possuí cores extremamente fortes, já a Olivina em LPP é incolor e em LP possuí tons de laranja e amarelo e cor de interferência mais azulada e esverdeada. 20) Granada e Espinélio A granada possuí inclusão de minerais opacos, ela é ausente de clivagem e em sua grande parte seus minerais são euédricos de hábito dodecaédrico e em LP fica extinta. Já o Espinélio em LPP fica verde bem característico e em LP também fica extinto.
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