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A NOVA ORDEM MUNDIAL_ O DEPOIS DA GUERRA FRIA

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MATÉRIA: ​GEOGRAFIA 
EDUCADOR(A):​MICHAEL DOUGLAS 
 
A NOVA ORDEM MUNDIAL: O DEPOIS DA GUERRA 
FRIA 
 
A dissolução da União Soviética em 1991 gerou impactos profundos na 
modernidade, o fim da Guerra Fria fez com que as correlações de forças 
internacionais se alterassem e o fez surgiu um novo tipo de relações internacionais, 
a multipolaridade. Diferentemente do esperado, o Estados Unidos não emerge como 
uma força unipolar que hegomizasse as relações políticas, econômicas e culturais, 
pois outras potências emergem nessa nova dinâmica do capitalismo e tornam-se 
capazes de dar as cartas na Nova Ordem Mundial. Diferente do período da Guerra 
Fria em que o poderio militar era o principal instrumento para exercer influência 
mundial, no mundo multipolar o desenvolvimento econômico, a concentração de 
capitais, elevada produtividade, competitividade, bons índices de desenvolvimento 
humano (IDH) e domínio técnico-militar são as principais características que uma 
potência mundial deve possuir, nesse contexto os Estados Unidos, Japão e 
Alemanha principalmente surge como grandes forças do tabuleiro mundial. 
A nova ordem ela apresenta basicamente duas faces: e geopolítica e a 
econômica. No campo da geopolítica, com o fim da bipolaridade entre EUA e URSS, 
abriu novos espaços para outras potências serem atores internacionais que impõe o 
seu poder econômico em detrimento do poder bélico. No econômia, após a guerra 
houve um aprofundamento na globalização e a formação de blocos econômicos e 
supranacionaias. 
 
 
É possível observar no mapa a área de influência das principais potências 
mundiais (EUA, Japão, Alemanha/União Europeia), é preciso destacar que o EUA 
tem a capacidade de influenciar toda o globo. 
 
Vitória do Capetalismo? 
 
Para muitos a dissolução da União Soviética e a hegemonia do capitalismo 
pós-anos 90 representou a vitória do capitalismo em relação ao socialismo. A 
defesa dessa tese é que o capitalismo como um sistema mais dinâmico e produtivo 
não deu e não dá sinais de desgaste a médio e longo prazo, porém não se pode 
esquecer que os países subdesenvolvidos onde vive quatro quintos da população 
mundial são capitalista. Existe nesses países uma série de problemas como falta de 
acesso à saúde, educação, desigualdades sociais, violência extrema e 
concentração de renda que são criados pelo próprio sistema capitalista e que no 
lugar de serem solucionados são aprofundados pelo sistema. 
O principal problema enfrentado na atualidade é a desigualdade social, a 
grande concentração de renda faz com que o faço entre ricos e pobres seja cada 
vez maior, seja entre indivíduos, regiões ou países. É cada vez maior o fosso que 
separa os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, esse conflito é chamado de 
Norte x Sul, que é essencialmente econômico e se difere do antigo conflito Leste x 
Oeste que era geopolítico. 
 
Divisão Norte e Sul 
 
Os aspectos socioeconômicos são os utilizados para a regionalização do 
globo, apesar de ser uma maneira genérica e simplificada. Para essa divisão usa-se 
o Norte para definir os países desenvolvidos e Sul para países subdesenvolvidos. 
Nas Américas a Linha divisória é a fronteira entre o Estados Unidos e o México, na 
Europa é o Mar Mediterrâneo que divide a Europa e a África e na Ásia, o Japão é o 
país mais desenvolvido enquanto os tigres asiáticos são emergentes e na Oceania a 
Nova Zelândia e a Austrália estão no clubinho dos ricos,ou seja, no Norte. É 
importante frisar que esse divisão Norte e Sul não leva em conta a localização 
geográfica dos países (ou seja, a linha do Equador não deve ser usada como ponto 
de referência). 
 
Países centrais, periféricos e semiperiféricos 
 
Após o fim da Guerra Fria a divisão do mundo em 1°, 2° e 3° mundo 
tornou-se defasada, pois já não era mais capaz de representar a nova geopolítica 
mundial e as diferenças econômicos entre as nações. Com a hegemonia capitalista 
 
era preciso criar então uma nova divisão que desse conta de representar dentro 
dessa nova geopolítica econômica esse modelo divide os países capitalistas: 
centrais, semiperiféricos e periférico: 
Países Centrais: 
 
É o centro do capitalismo atual, são compostos por países que detém o maior 
desenvolvimento econômico e é sede das grandes transnacionais. A grande 
concentração de renda nesses países acabam beneficiando a população local, 
pagando salário mais altos, proporcionando aos trabalhadores melhores condições 
de vida e geralmente por causa da grande arrecadação de impostos ofertam saúde 
e educação de qualidade. Esses países geralmente foram os primeiros a se 
industrializar e foram potências imperialistas e colonizadores, construindo suas 
riquezas com a super exploração de colônias na África e na Ásia. Exemplo desse 
grupo são países como EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão. 
 
Países Periféricos: 
 
São países subdesenvolvidos, estão na periferia do capitalismo mundial, são 
economias agroexportadoras baseada nos latifúndios, mão-de-obra barata e 
grande concentração de renda. A maior parte dos problemas desses países surgem 
em dois processos: 
Colonização: ​A maior parte dos países na periferia do capitalismo estão na 
África e na Ásia, são regiões que foram colonizadas pelas potências europeias que 
extraiam de forma exacerbada os bens naturais de suas colônias sem investimento 
na construção de um aparatos estatal capaz de ofertar saúde, educação e qualidade 
de vida para esses países. Após a 2​º Guerra Mundial esses países passaram por 
processo de descolonização (muitos foram praticamente abandonados pelos colonizadores​) 
e entraram em guerras civis o que deteriorou mais ainda a qualidade de vida da 
população. 
Intervenção das potências da Guerra Fria: ​Apesar de não ter acontecido 
durante a Guerra Fria declarações de guerras mútuas entre a União Soviética e 
EUA, esses dois países entraram em teatro de guerra em territórios de outros 
países. o que contribuiu para deteriorar a qualidade de vida da população. 
 
Exemplo de países na periféricos é Serra Leoa, Síria entre outros países da África, 
Ásia e América Latina. 
 
Países Semiperiféricos: 
 
Dentro dessa classificação tem ainda os países semiperiféricos ou 
intermediários. São os semiperiféricos, a exemplo dos periféricos têm grande 
desvantagem aos centrais nos campos das trocas comerciais, distribuição mundial 
 
dos investimento financeiro e na distribuição de renda. Porém consegue ter um nível 
intermediário de riqueza e de bem-estar da população, ou seja, não estão num 
estágio de miserabilidade generalizada como nos países periféricos. São países 
também que passaram por processos de industrialização tardia, principalmente 
após a segunda metade do século XX e não são economias unicamente 
agroexportadora(apesar que em muitos países semiperiféricos como o Brasil a 
agroexportação ocupa um espaço importante nas exportações). Nesses países a 
industrialização surge principalmente num processo de instalação de plantas 
industriais de empresas transnacionais em busca de mão-de-obra barata e 
condições econômicas favoráveis(como desonerações fiscais). É fatoesses países 
têm uma pequena vantagem sobre os países periféricos, chegando inclusive a 
exportar produtos industrializados e tem um peso maior na geopolítica mundial.

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