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História do Cinema

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C I N E M A
Grupo 4 
Julia Saraiva
Juliana Lage
Sebastião Junior 
Pedro Bernardo
Vanessa Sebastião
COMO SURGIU O CINEMA
No dia 28 de dezembro de 1895, os irmãos franceses Auguste e Louis Lumiére, realizaram a primeira exibição pública cinematográfica.
No entanto, a criação do cinema foi resultado do esforço de vários inventores que trabalhavam para conseguir registrar imagens em movimento. 
Conseguir imagens em movimento foi algo perseguido desde a Antiguidade. As sombras sempre exerceram fascínio nos seres humanos, o que rendeu inclusive a criação do teatro de sombras. 
Com o advento da fotografia foi possível fixar a imagem numa superfície, seja ela papel, placa de metal ou vidro. Desta maneira, não podemos entender a história do cinema sem compreender a história da fotografia. 
A própria etimologia da palavra cinema explica isso. Afinal, "cinema" é a abreviação de cinematógrafo. "Cine", vem do grego e significa movimento e o sufixo "ágrafo", aqui significa, gravar. Assim, temos o movimento gravado. 
Por isso, diversos inventores, de países como França e Estados Unidos, desenvolviam aparelhos para captar e projetar imagens em movimento. Vejamos algumas dessas máquinas: 
LANTERNA MÁGICA
Inventada no século XVII, tratava-se de uma câmara escura que projetava, através de lentes e luz, desenhos pintados à mão em vidros.
 Um narrador se encarregava de contar a estória e algumas vezes havia acompanhamento musical. 
A lanterna mágica se tornou uma grande atração em feiras urbanas, mas também foi usada no ambiente acadêmico.
PRAXINOSCÓPIO 
Construído em 1877 pelo francês Charles Émile Reynaud (1844-1918), o praxinoscópio consistia num aparelho de formato circular no qual as imagens iam se sucedendo e davam a sensação que estavam se movendo.
Inicialmente restrito ao ambiente doméstico, Reynaud conseguiria em 1888 aumentar o tamanho de sua máquina. Isto permitiu projetar os desenhos para plateias maiores e estas performances ficaram conhecidas como "teatro ótico".
Estas projeções alcançaram um enorme sucesso no final do século XIX. De fato, o praxinoscópio só foi superado pelo cinematógrafo do irmãos Lumière.
CINETOSCÓPIO 
Lançado, em 1894, na fábrica comandada por Thomas Edison (1847-1931) nos Estados Unidos, o cinetoscópio era uma máquina individual onde se assistia filmes de curta duração 
O invento só foi possível porque Edison criou uma película de celuloide capaz de guardar as imagens e assim, projetá-las através das lentes. 
CINEMATÓGRAFO
Os irmãos Auguste Lumière (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948), apaixonados por inventos e fotografia, desenvolveram o cinematógrafo. Ao contrário dos outros aparelhos, este permitia gravar e projetar as imagens tornando a atividade mais prática.
Ambos estavam a par das descobertas de Thomas Edison e fizeram pequenas alterações nos fotogramas para evitar problemas legais. 
Desta maneira, o invento dos irmãos franceses superou os concorrentes e transformou-se no aparelho preferido daqueles que desejavam registrar imagens em movimento. 
Primeira Exibição Cinematográfica
Os irmãos Lumière eram filhos de um fabricante de materiais fotográficos, cuja fábrica estava localizada na cidade Lyon, França.
Pesquisaram e aperfeiçoaram as primeiras câmaras fotográficas contribuindo para o surgimento da fotografia colorida. Através do cinematógrafo, começaram a realizar seus primeiros filmes que consistiam em captar imagens com o aparelho parado.
Primeira fase do cinema
A primeira fase do cinema começa quando os Irmãos Lumiére exibem seu filme em um cinematógrafo ao público em 1985, no Grand Café em Paris e chamou Georges Mélies um grande ilusionista para ver a exibição.
O filme não tinham uma grande produção e nem roteiro eram apenas imagens da chegada de um trem em um cotidiano, não havia um lugar certo, como uma sala de cinema, pois os irmãos lumiére não viam o possível crescimento.
Irmãos Lumiére
Criaram o cinematógrafo onde deu início a toda história do cinema. O cinematógrafo era projetor de imagem sequenciais, com isso dando a ideia de movimento. 
Quando Georges Mélies viu, ficou encantado e propôs a compra do cinematógrafo, mas só conseguiu um protótipo e assim começou a investir e criar… Enquanto os irmãos lumiére não acreditava no crescimento do cinema e sim na ciência.
Georges Mélies
Mélies viu um grande potencial na evolução do cinema e com esse entusiasmo começou a criar, até que um defeito na câmera fez com que ele criasse o primeiro efeito especial e com isso começou a produção de filmes com cenários, pessoas atuando e tons de cor, até chegar a Primeira Guerra mundial.
-O cinema no Brasil começa em 1896, logo após a exibição do cinema pelos irmãos Lumiére. 
-Já em 1897 criasse a primeira sala de cinema aberto na capital carioca, por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso Segreto e com isso foram os pioneiros do cinema no Brasil e também os primeiros cineasta por terem gravado a baía de Guanabara.
Cinema no Brasil
Só no século XX, que foi criada a primeira sala do cinema, chamada Bijol Theatre.
Um dos problemas iniciais da produção do cinema no país era a falta de eletricidade, que somente foi resolvida em 1907 com a implantação da Usina Ribeirão de Lages, no Rio de Janeiro. Com a usina na cidade do Rio de janeiro foi possível criar 20 salas de exibição.
A primeira fase do cinema acaba na década de 1910, sendo único e independente, já com algumas casas de exibição, porém sem ser reconhecido como arte. 
Em 1908, o cineasta luso-brasileiro António Leal apresenta sua película Os Estranguladores, considerado o primeiro filme de ficção brasileiro, com duração de 40 minutos.
Evoluindo…
A partir de 1910 a 1919 se inicia a indústria cinematográfica tendo o famoso Cinema Mudo como exemplo que chegou para que as pessoas tomassem gosto de ir ao cinema e assistir filmes onde havia uma junção de imagem e música onde cada cena possui um efeito de sonorização para causar um efeito. 
 E por volta de 1913 e 1915, a produção de comédia se intensificou nos EUA e nomes como Max Linder, Stan Laurel e Oliver Hardy (dupla Gordo e o Magro) e o de maior destaque Charles Chaplin que foi uma das personalidades mais marcantes e criativas do cinema mudo, onde dirigiu, atuou, dirigiu, escreveu e até compor trilhas para seus próprios filmes. E com o Nascimento de Nação de D. W. Grifth muda a forma de contar as histórias com divisões de atos com começo, meio e fim.
Entre 1920/1929 haverá grandes mudanças no mundo cinematográfico, especificamente em 1927 com a chegada do som ao cinema tendo a primeira exibição de “O Cantor de Jazz”, em NY. O filme foi produzido pelos irmão Warner e foi o primeiro a ter trechos falados e cantados pela protagonista e assim se torna o primeiro filme falado do cinema. 
1928, Mickey Mouse aparece nas telas pela primeira vez, com a voz de seu criador, Walt Disney. E em 1929 foi realizado a primeira cerimônia do Oscar, pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas. 
Já na década de 30 o cinema vinha ainda se acostumando com a interação do som no modo de contar as histórias. Alguns cineastas e teóricos de cinema, como Eisenstein e Chaplin, consideravam desnecessária a presença do som nos filmes. Em 1935 é criado o The Hollywood, primeiro jornal diário dedicado à indústria cinematográfica. No ano de 1935, é lançado o primeiro longa-metragem colorido feito, pelo estúdio Fox, e a obra em questão foi Vaidade e Beleza, de Rouben Mamoulian. E em 1937 é lançado o primeiro longa-metragem de animação, de Walt Disney 
E a década de 40 é marcada pela II Guerra Mundial, e são produzidos filmes para estimular a moral e vender ideologias. Com o fim da guerra, o cinema na Europa luta para se reerguer e enfrentar o domínio do cinema norte-americano. 1941 A fantasia, de Walt Disney, utiliza pela primeira vez um sistema de som com vários canais, o que possibilitou aexecução simultânea de música, efeitos sonoros e diálogos. Chega também a inovação de técnicas como a câmera subjetiva em elaborados movimentos; diferentes ângulos de enquadramento, flashbacks e vários pontos de vista para contar a história.
O CINEMA NOVO 
Na década de 1950 a indústria cultural e cinematográfica brasileira sofria com falta de recursos, o que dificultava a produções cinematográficas de qualidade. Nesse período artistas e intelectuais, passaram a discutir sobre a tomada de novos rumos para o cinema nacional, com o intuito de mudança. 
Em 1952 o Congresso Paulista de Cinema Brasileiro, organizou-se para discutir as demandas cinematográficas do país, e também, apresentar alternativas cabíveis dentro desse cenário. Os participantes do Congresso, mostraram-se interessados em retirar a produção áudio visual, produzida no Brasil dos padrões norte-americanos. À partir dali, era “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.
 Com o intuito de fazer uma crítica a artificialidade e a alienação do Cinema Novo tinham um tom realista, usando os temas relacionados as problemáticas nas quais defendiam. As narrativas ocorriam em cenários realistas e simples, como campos, favelas, trabalhadores rurais, etc. Os diálogos eram longos e imagens com pouco movimento. A maioria dos filmes eram produzidos em preto e branco. O principal objetivo das produções era a indução à reflexão, colocando nas telas o contexto de um Brasil mais próximo do cotidiano social. 
O cinema Novo possui três fases, com diferentes temas, estilos e assuntos entre si. 
A primeira fase ocorreu de 1960 a 1964, sua temática se voltava para os problemas enfrentados no sertão nordestino, abordando temas como a fome, a exploração e alienação religiosa ou a desigualdade social. Destacam-se nessa fase diretores como Cacá Diegues, Ruy Guerra, Paulo César Saraceni, Leon Hirszman, David Neves, Joaquim Pedro de Andrade, Luiz Carlos Barreto, Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos. Entre as produções é possível salientar “Vidas Secas” (1963), “Os Fuzis” (1963) e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964).
A segunda fase ocorreu de 1964 a 1968, tratou da ditadura militar, durante esse período surgem filmes como “O Desafio” (1965), “Terra em Transe” (1967) e “O Bravo Guerreiro” (1968). Ainda durante este período, o Cinema Novo se aproximou da proposta do Tropicalismo.
A terceira fase ocorreu de 1968 a aproximadamente 1972, sofreu as consequências da repressão e censura, teve um volume menor de produções, aproximando-se cada vez mais do Tropicalismo destacando em suas produções elementos típicos do território nacional como os indígenas, bananas e araras. Durante esse período surgiram filmes como “Macunaíma” baseado na obra de homônima de Mario de Andrade.
A ditadura militar acabou desgastando o movimento, entretanto o Cinema novo pode abrir caminho para o Cinema Marginal, que deu continuidade aos questionamentos e as insatisfações defendidos pelo movimento anterior. 
O cinema para muitos é visto como entretenimento, mas o cinema é uma “arma” que se for usada de modo certo, pode mudar e afetar diretamente a sociedade. O cinema tem o poder de gerar os maiores sentimentos. Emoção, tristeza, felicidade, medo, etc. 
Nunca saímos de uma sala de cinema como entramos. Sempre encontramos uma parte de nós dentro de uma cena.
O cinema para a Sociedade
O gênero cinematográfico instrumentaliza a reprodução dos comportamentos culturais dentro de um conjunto de valores socioculturais e linguísticos, atuando como um artefato cultural de ordem simbólica que contribui para a consolidação do imaginário contemporâneo.
Em suma, a multiplicação do cinema, através da reprodução técnica, o transforma em mercadoria, favorecendo, por conseguinte, o desenvolvimento do dispositivo de massificação ideológica, que tanto serviu aos regimes fascistas na reprodução do seu poder de controle e alienação por parte do Estado-nação. No período dos nacionalismos, a reprodutibilidade do cinema era mantenedora de uma conformação do imaginário político e de manutenção do status quo das classes sociais.
o cinema foi um instrumento utilizado por governos nacionalistas para produzir um sentido ideológico da história e como propaganda institucional. As formas de representações instrumentalizadas na linguagem cinematográfica facilitam o processo de alienação social, por contribuir para a formação do imaginário coletivo através dos processos de representações sociais presentes no discurso fílmico. Nos dias atuais, essa reprodutibilidade técnica, facilitada pelos meios digitais, contribui para o processo de consumo de valores simbólicos, que se reproduzem e se modificam como produtos culturais de visualidade do status quo dos indivíduos na sociedade global
A facilidade com a qual o cinema atinge o imaginário social demonstra sua efetiva potencialidade no contexto da aprendizagem. Não queremos com isso afirmar que o cinema representa a realidade ou pode substituir a história, mas que, para o senso comum, a linguagem cinematográfica produz um sentido narrativo de representações que mescla realidade e ficção, sem muito distanciamento.
Segundo Moscovici (1988), o senso comum é um tipo de pensamento em que as pessoas comuns procurariam articular o conhecimento à sua vida sem pretensão de transcendência e sem necessitar de regras e convenções para pensar. Seria um pensamento livre, embora fortemente influenciado pela tradição e pelos estereótipos de linguagem
O cinema nos EUA
A história da indústria cinematográfica dos Estados Unidos se iniciou na costa leste do país. Entre os anos 1910 e 1920, a cidade de Fort Lee, em Nova Jersey, era a mais importante em termos de produção. As cidades que se situavam às margens do Rio Hudson tinham muitas terras disponíveis e o custo de produção era mais barato do que em Nova York, o que resultou em um período de crescimento para aquela região.
O primeiro Studio foi Maria Black
O primeiro estúdio de cinema de Hollywood foi a Nestor Motion Picture Company, inaugurada em 1911. Naquela época, a maior parte das patentes dos equipamentos e processos cinematográficos pertencia à Motion Picture Patents Company, de Nova Jersey, empresa comandada por Thomas Edison. Para não serem processados ou terem suas câmeras apreendidas por Edison, muitos cineastas acabaram se deslocando para a costa oeste do país, onde poderiam burlar mais facilmente as leis referentes à patente.
O cinema nos EUA - Hollywood
Até início da Primeira Guerra Mundial, a França e a Itália dominavam a produção cinematográfica mundial, mas após a Segunda Guerra, a Europa ficou devastada e o EUA assumiu o papel principal.
Na Costa Oeste do país havia um povoado chamado Hollywoodland e diretores e produtores foram para lá em busca de melhores condições para filmar! Nesta época que nasceram grandes estúdios como Fox, Universal, Paramount e Metro-Goldwyn-Mayer
Hollywood virou uma indústria. Criou um Star Sistem para lançar grandes atores (Marlon Brando, Katharine Hepburn, etc). E dominou o mercado. Nos anos 70 passou por uma grande crise que permitiu a ascens±ao de Nouvelle Vague francês , mas se recuperou com a genialidade de Steve Spielberg (tubarão). O cinema Hollywood está em todo canto do mundo!

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