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Psicologia Cognitiva e Cognição Social- Aula 3

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A psicologia cognitiva estuda a cognição, os processos mentais que estão por detrás do comportamento. É uma das disciplinas da ciência cognitiva.
Cognição social- considera- se que a cognição social abrange mais do que a percepção e as inferências sobre outras pessoas, envolvendo a compreensão das relações entre os próprios sentimentos, pensamentos e ações, tanto quanto as relações entre esses fatores pessoais e os fatores correspondentes nas outras pessoas. Isso implica que, da perspectiva da cognição social, nossa compreensão da interação social depende da nossa organização dos conceitos sociais e da habilidade de integrar e coordenar perspectivas (RAMIRES, 2003, p. 404)
Cognição social
A cognição social corresponde, então, às habilidades de identificação, manipulação e adequação do comportamento, tendo como parâmetros a seleção de informações socialmente relevantes, desde que detectadas e processadas a partir do ambiente, conforme o contexto em que o indivíduo se encontra.
A cognição social pode ser observada em animais e seres humanos, sendo que é ―a cognição social é o processo que orienta condutas frente a outros indivíduos da mesma espécie‖ (BUTMAN; ALLEGRI, 2001, p. 275), permitindo, segundo estes mesmos autores, que ―tanto humanos como animais possam5 interpretar adequadamente os signos sociais e, consequentemente, responder de maneira apropriada. 
Cognição Social
Segundo Adolphs (1999), a cognição social é referida ao processo cognitivo — mais especificamente aos processos cognitivos superiores — que elabora a conduta adequada em resposta a outros indivíduos da mesma espécie. Os processos cognitivos superiores, por sua vez, são aqueles que sustentam as mais variadas condutas sociais, bem como sua flexibilidade, tendo em vista a complexidade das interpretações abstraídas dos signos sociais. Para Haase et al. (2009) e Lieberman (2007), na medida em que vivemos em um mundo de constante interação social, é inegável a importância da compreensão dos processos fundamentais que guiam tal interação. ―As interações recíprocas, portanto, é que possibilitam o processo de diferenciação do self (RAMIRES, 2003, p. 405)
Cognição social
O desenvolvimento cognitivo, portanto, permite que a criança assuma um papel diferente nas suas interações sociais e relacionamentos: uma troca para um papel de participante mais ativo e intencionalmente dirigido. Os próprios relacionamentos se tornam mais maduros em virtude da nova habilidade do bebê de constituir laços discriminados e duradouros.
Cognição Social
Os estudos da cognição social são como um conjunto de abordagens direcionadas não apenas para o modo de investigar, mas também em conceber o desenvolvimento psicológico do ser humano, o que nos leva a pensá-la como um processo que não é estritamente neurobiológico, mas também psíquico, assim como podemos ler: Lamb e Sherrod (1981) já salientaram que a cognição social situa-se na intersecção de várias áreas – perceptiva, cognitiva, social, emocional, e desenvolvimento da personalidade. Conseqüentemente, mais do que qualquer outro tópico, esta área demanda que os teóricos e pesquisadores reconheçam as influências mútuas e interrelações entre desenvolvimentos em áreas muito diversas. Além disso, como a cognição social procura integrar diversas áreas da psicologia do desenvolvimento, seu estudo facilita abordagens mais abrangentes, as quais facilmente ficam comprometidas quando o foco é muito estreito (RAMIRES, 2003, p. 403)

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