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Resumo Territórios e fronteiras IV - O mundo com fronteiras do trabalho: as migrações

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Resumo Territórios e fronteiras VI - O mundo com fronteiras do 
trabalho: as migrações internacionais 
 
Ao contrário da quebra de fronteiras no mercado financeiro mundial que permite a livre 
circulação do capital, os fluxos migratórios populacionais são repletos de barreiras. 
 
A maior parte das migrações ocorre por questões econômicas, e a pobreza é um dos 
principais fatores que levam uma pessoa ou um grupo a se deslocar de um país para 
outro. Em geral, os países que atraem migrantes tem economia mais desenvolvida e 
oferecem mais oportunidades de emprego e melhores condições de trabalho. 
 
As populações também tendem a se afastar dos locais de crise, como os países em 
guerra, dos locais afetados por desastres naturais ou onde ocorrem perseguição a 
determinados grupos étnicos, religiosos ou sociais. 
 
Alguns países, como os Estados Unidos e vários países europeus, criaram leis e barreiras 
para evitar a entrada de imigrantes porque se tornaram destino de grandes movimentos 
migratórios. Muitos deles utilizam sistemas de vigilância, empregam forte aparato policial 
e constroem muros e cercas em suas fronteiras. 
 
Na fronteira entre o México e os Estados Unidos, há um grande muro que divide os dois 
países. Existem projetos que visam aumentá-lo e controlar de maneira mais eficaz a 
entrada de imigrantes ilegais. 
 
Na Europa, a região do estreito de Gibraltar e o litoral dos países banhados pelo mar 
Mediterrâneo são as áreas de maior fluxo de pessoas. Nelas, os países utilizam um forte 
aparato policial para evitar a entrada de imigrantes ilegais. 
 
O governo grego, por exemplo, instalou cercas de arame farpado na fronteira com a 
Turquia, além de câmeras de segurança, para coibir a entrada de imigrantes ilegais 
vindos do Oriente Médio e da África. 
 
A Húngria construiu cercas na fronteira com Sérvia com o mesmo objetivo de impedir o 
afluxo de imigrantes ilegais, especialmente aqueles originários do conflito na Síria que, 
entre 2011 e 2015, fez milhares de vítimas e milhões de refugiados. 
 
A partir da crise mundial deflagrada em 2008, muitos migrantes retornaram ao país de 
origem. Em outros casos, países emergentes, como Brasil, China e Índia, tornaram-se 
destino de imigração. No Brasil, a vinda de imigrantes haitianos e bolivianos ilegais tem 
sido uma preocupação para as autoridades, pois essas pessoas, em muitos casos, são 
empregadas na economia local em condições precárias, muitas vezes análogas à 
escravidão. 
 
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